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A condução de si e dos outros através de uma acontecimentalização da história em Michel Foucault

Jaquet, Gabriela Menezes January 2016 (has links)
L‟objectif de ce mémoire est de comprendre la possibilité et les développements de ce dont nous percevons comme une forme différente d‟aborder l‟histoire, celle qui privilégie la catégorie d‟événement dans sa composition. Pour soutenir cette idée, nous avons choisi de vérifier son opérabilité à travers l‟oeuvre de Michel Foucault en partant d‟une lecture qui rend explicites les relations entre les domaines du discursif et du non-discursif pour faire état des modifications acquises par son « événementialisation » de l‟histoire. Nous prétendons donc analyser une spécificité qui résulte de cette construction théorique qui vise à réaliser une histoire du présent : la configuration du pouvoir pastoral à partir de la problématique de sa conduction et sa relation avec le diagnostic foucaldien de l‟insurrection iranienne de 1979. / O objetivo deste trabalho é compreender a possibilidade e os desdobramentos do que percebemos como uma forma diferente de abordagem da história, que privilegia a categoria de acontecimento em sua composição. Para tal, escolhemos verificar sua operacionalidade através da obra de Michel Foucault partindo de uma leitura que explicita as relações entre os domínios do discursivo e do não-discursivo para dar conta das modificações trazidas por sua acontecimentalização da história. Pretendemos, desta maneira, analisar uma especificidade decorrente desta construção teórica que visa realizar uma história do presente: a configuração do poder pastoral a partir da problemática da condução e sua relação com o diagnóstico foucaultiano da Insurreição Iraniana de 1979. / The aim of this thesis is to understand the possibility and developments of what we perceive as a differentway of approaching history, one that gives privilege to the category of event in its composition. To achieve this, we have chosen to check its operational plausibility in the work of Michel Foucault based on a reading that makes explicit the relations between the domains of the discursive and the non-discursive. Our objective is to give an account of the modifications brought out by his eventalization of history. We thus aim to analyse a specific result stemming from the theoretical construction whose purpose is to accomplish a history of the present: the configuration of pastoral power as based on the problematic of its conduction and its relation to the Foucauldian diagnosis of the Iranian Insurrection of 1979.
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A condução de si e dos outros através de uma acontecimentalização da história em Michel Foucault

Jaquet, Gabriela Menezes January 2016 (has links)
L‟objectif de ce mémoire est de comprendre la possibilité et les développements de ce dont nous percevons comme une forme différente d‟aborder l‟histoire, celle qui privilégie la catégorie d‟événement dans sa composition. Pour soutenir cette idée, nous avons choisi de vérifier son opérabilité à travers l‟oeuvre de Michel Foucault en partant d‟une lecture qui rend explicites les relations entre les domaines du discursif et du non-discursif pour faire état des modifications acquises par son « événementialisation » de l‟histoire. Nous prétendons donc analyser une spécificité qui résulte de cette construction théorique qui vise à réaliser une histoire du présent : la configuration du pouvoir pastoral à partir de la problématique de sa conduction et sa relation avec le diagnostic foucaldien de l‟insurrection iranienne de 1979. / O objetivo deste trabalho é compreender a possibilidade e os desdobramentos do que percebemos como uma forma diferente de abordagem da história, que privilegia a categoria de acontecimento em sua composição. Para tal, escolhemos verificar sua operacionalidade através da obra de Michel Foucault partindo de uma leitura que explicita as relações entre os domínios do discursivo e do não-discursivo para dar conta das modificações trazidas por sua acontecimentalização da história. Pretendemos, desta maneira, analisar uma especificidade decorrente desta construção teórica que visa realizar uma história do presente: a configuração do poder pastoral a partir da problemática da condução e sua relação com o diagnóstico foucaultiano da Insurreição Iraniana de 1979. / The aim of this thesis is to understand the possibility and developments of what we perceive as a differentway of approaching history, one that gives privilege to the category of event in its composition. To achieve this, we have chosen to check its operational plausibility in the work of Michel Foucault based on a reading that makes explicit the relations between the domains of the discursive and the non-discursive. Our objective is to give an account of the modifications brought out by his eventalization of history. We thus aim to analyse a specific result stemming from the theoretical construction whose purpose is to accomplish a history of the present: the configuration of pastoral power as based on the problematic of its conduction and its relation to the Foucauldian diagnosis of the Iranian Insurrection of 1979.
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Biopolítica, comunicação e o poder pastoral / Biopolitics, Communications and the Pastoral Power

Guilherme Ranoya Seixas Lins 12 March 2009 (has links)
Este trabalho explora novas maneiras de se pensar os Meios de Comunicação de Massa, suas relações de poder e sua relevância social. Através da filosofia de Michel Foucault, Gilles Deleuze e muitos outros pensadores que seguiram suas reflexões, adotando conceitos como Biopoder, Biopolíticas, Poder Pastoral, Sociedade Disciplinar e Sociedade de Controle, podemos obter novas perspectivas de como eles, os Meios de Comunicação, se inserem nas relações sociais, como operam, e como estão relacionados com a formação de um novo tipo de sujeito: o sujeito mediático. Estes estudos são um passo importante para se constituir uma abordagem pósestruturalista das ciências da comunicação, mas não se destinam a aproximar as teorias da comunicação da analítica pós-estrutural; o objetivo presente é de oferecer caminhos e ferramentas alternativas para se entender e/ou lidar com as relações produzidas através dos Meios de Comunicação. Infelizmente, todo o conhecimento das Ciências da Comunicação foi produzido sob o prisma estruturalista, e portanto, estabelecer uma nova abordagem neste campo é uma tarefa delicada já que todas as referências disponíveis não são adequadas a esta outra epistemologia. Neste contexto, a presente pesquisa se resume a um estudo introdutório sobre como abordar a comunicação mediática de forma pós-estrutural. / This work explore a new way of thinking about the mass media, its power and social relevance. Throught the philosophy of Michel Foucault, Gilles Deleuze and their followers, using concepts as Biopower, Biopolitics, Pastoral Power, Disciplinary Society and Society of Control, we can get a different perspective about what mass communication means to the society, how it works, and how deep mass media is related to the formation of a new kind of self: the mediatic self. These studies are an important step to reach a post-structuralistic approach of communication sciences, and are not intended to build bridges between communication theories and post-structural analytics, but to offer alternative paths and tools to understand, and to deal with the relationships and effects produced in conjunction with the mass media. Unofortunately, all the knowledge about communication sciences are in the estructuralistic form. Estabilishing a new approach to it is a very delicate task once all the reference avaliable is not exactly suitable. This, in fact, is only an introductory work in this issue.
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Uma análise da trajetória das artes de governar no pensamento de Michel Foucault / Analysis of the arts of governing at the thought of Michel Foucault

MENEZES, Leandro Alves Martins de 27 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:17:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Leandro Alves Martins de Menezes.pdf: 987147 bytes, checksum: eecf02a3136e98f859ea81f58bd75661 (MD5) Previous issue date: 2011-05-27 / This study aims to analyze the problems of life of the governments at the thought of Michel Foucault, between the years 1974 and 1979, especially around the invention, development and mapping of concepts and biopolitics anatomopolitics. For this, the development of our research starts from a careful analysis of the origins of life of the governments in association with the pastoral power with the birth and development of political economy. It is assumed in this sense, the attempt to introduce the reader to the historian Foucault. A philosopher historian who prepared his knowledge as a producer of motion, as inexhaustible, therefore, not feasible formulas of the past. / O presente estudo tem como propósito analisar os problemas dos governos da vida no pensamento de Michel Foucault, entre os anos de 1974 e 1979, sobretudo, em torno da invenção, desenvolvimento e mapeamento dos conceitos biopolítica e anatomopolítica. Para isso, a elaboração de nossa pesquisa se dá a partir de uma análise atenta às origens dos governos da vida em associação com o poder pastoral, com o nascimento e com o desenvolvimento da economia política. Assume-se, nesse sentido, a tentativa de apresentar ao leitor o Foucault historiador. Um filósofo historiador que elaborou seu conhecimento como produtor de movimento, como inesgotável, portanto, sem fórmulas factíveis do passado.
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Entre cegos e perdidos: apropriações e hibridizações na “Via Sacra” de Konstantin Christoff / Between the blind and lost: hybridity and appropriations the " Via Sacra " the Konstantin Christoff (1923-2011)

Dumont, Heloisa de Lourdes Veloso 13 August 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-03-26T17:35:46Z No. of bitstreams: 3 Dissertação - Heloisa de Lourdes Veloso Dumont - 2014 - Parte 01.pdf: 19181897 bytes, checksum: 6c77e176a8c77d1204bba723fa76f172 (MD5) Dissertação - Heloisa de Lourdes Veloso Dumont - 2014 - Parte 02.pdf: 10186318 bytes, checksum: 3eff505e5e1c1fe71eb5a6c16eacc53b (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-03-26T19:21:40Z (GMT) No. of bitstreams: 3 Dissertação - Heloisa de Lourdes Veloso Dumont - 2014 - Parte 01.pdf: 19181897 bytes, checksum: 6c77e176a8c77d1204bba723fa76f172 (MD5) Dissertação - Heloisa de Lourdes Veloso Dumont - 2014 - Parte 02.pdf: 10186318 bytes, checksum: 3eff505e5e1c1fe71eb5a6c16eacc53b (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-26T19:21:40Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Dissertação - Heloisa de Lourdes Veloso Dumont - 2014 - Parte 01.pdf: 19181897 bytes, checksum: 6c77e176a8c77d1204bba723fa76f172 (MD5) Dissertação - Heloisa de Lourdes Veloso Dumont - 2014 - Parte 02.pdf: 10186318 bytes, checksum: 3eff505e5e1c1fe71eb5a6c16eacc53b (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-08-13 / The aim of this dissertation is to discuss the visual construction of the social through the artistic practices of Konstantin Christoff (1923-2011), as a postmodern artist, that created by the serie Via Sacra. It is an strategy to operate in his art, a vision about meaningful cultural expression in the city of Montes Claros. The Via Crucis of Christoff is a singular work and stands out from the others both in quantity and content of the paintings. Through this study, we will try to expand our analysis and reflections, because the upgrade of his Via Sacra reveals us the reading that the artist has of the world around him, by the mobilization and transformation of the senses. In the first chapter, we will approach relevant questions about the subject “Via Sacra”, in order to investigate how some senses were operated, updated and transformed through the representation of the Path of Christ’s Passion, by a completely new and singular Via Sacra, where the artist theatricalizes the history of humanity. In the second chapter, we’ll seek to understand how Konstantin Christoff appropriated, hybridized and transformed the senses, through the metaphorical appropriation of consecrated paintings, as “The Parable of the Blind” by Pieter Brueguel, and the use of characters such as the blindfolded soldier, to operate, mobilize and transform the meanings, revealing the spiritual blindness and the power relations in today’s society. In the third chapter, we think about the society seen through the Via Sacra of Christoff, and how the artist made a severe critique of pastoral, military and media power, as quell as the socioeconomic power relations and issues of class, even that the artist had involuntarily sustained himself on the sacred scriptures. / A proposta desta dissertação é abordar a construção visual do social, através da prática artística de Konstantin Christoff (1923-2011), como um artista pós-moderno, que urdiu por meio da série "Via Sacra" uma estratégia para operar em sua arte uma visão sobre expressões culturais significativas na cidade de Montes Claros. A "Via Crucis" de Christoff é uma obra singular e se destaca das demais tanto em quantidade como em conteúdo das pinturas. Por meio deste estudo, buscaremos expandir nossas análises e reflexões, pois a atualização dessa série pictórica nos revela a leitura que o artista faz do mundo a sua volta, mediante a mobilização e transformação dos sentidos. No primeiro capítulo, abordaremos questões relevantes a respeito do tema “Via Sacra”, a fim de investigarmos como alguns sentidos foram operados, atualizados e transformados pelo viés da representação do Caminho da Paixão de Cristo, através de uma Via Sacra completamente nova e singular, na qual o artista teatraliza a história da humanidade. No segundo capítulo, buscaremos compreender como Konstantin Christoff se apropriou, hibridizou e transformou os sentidos, através da apropriação metafórica de pinturas consagradas, tal qual a “A Parábola dos Cegos” de Pieter Brueghel, além da utilização de personagens, como o soldado vendado, para operar, mobilizar e transformar os significados, revelando a cegueira espiritual e as relações de poder na sociedade hodierna. No terceiro capítulo, pensamos a sociedade vista pela ótica da Via Sacra de Christoff, revelando como o artista fez uma crítica severa aos poderes pastoral, militar e midiático, assim como às relações de poder sócioeconômico e às questões de classe, mesmo que, involuntariamente, o artista tenha se sustentado nas Sagradas Escrituras.
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Uma relação sempre atual: a liberdade recalcitrante de Michel Foucault / An always current relationship: Michel Foucault\'s recalcitrant liberty

Ibarra, Andres Alfredo Rodriguez 09 May 2008 (has links)
A presente tese parte da afirmação reiterada e desconcertante desse filósofo francês de que ele não seria, de modo algum, um \"teórico do poder\", para mostrar que, para além das discussões em torno de se o primeiro Foucault (da arqueologia dos saberes), o segundo (da genealogia do poder), ou o terceiro (da ética e das condutas individuas), seria o mais importante, o \"melhor\", é possível falar numa unidade no que diz respeito à trajetória do seu pensamento e que essa unidade se dá em torno das relações políticas entre os homens, o que faz com que ele seja, eminentemente, um pensador da política, ou melhor, do político. Só que a política tal qual ele a entende não tem nada a ver com a aquela dos teóricos da política ou do poder e, sim, com a relação que ele passou a perseguir em um determinado momento dessa trajetória: a relação entre governantes e governados. Essa relação, cuja percepção se tornou possível por meio do conceito de governamentalidade, gestado no ano de 1978, constitui-se numa nova \"grade de leitura\" para a política, que permite: 1) dar um basta à idéia de que haja, nesse âmbito, modelos universais que possam dar respostas a todos os tipos de questões--modelos esses que legitimam a existência de \"intelectuais universais\", incumbidos de conceber esses modelos e apresentá-los aos \"explorados\" e \"ignorantes\", prometendo-lhes a sua libertação, bem como da \"vida política\" nas atuais democracias representativas--; 2) conceber uma noção de liberdade--enquanto uma relação entre governantes e governados que não possui limites a priori--que escapa à da tradição liberal que, gestada nos séculos XVII-XVIII, se tornou hegemônica no Ocidente a partir do século XIX, não só no plano discursivo, mas enquanto realidade sócio-econômica global. Onde quer que existam essas relações--e elas sempre existirão, para Foucault, do micro ao macro--é necessário que seja possível, sempre, pô-las sob questão; o que só acontece quando o pensamento é deixado solto para ser capaz de levantar o maior número de conflitos possível--e não de consensos--; para, crítico, apontar o maior número de problemas a serem resolvidos dentro do âmbito dessas. Algumas dessas relações irão, então, se sustentar, conseguir se justificar; outras, não, terão que ser revistas, num interminável trabalho de extensão dos limites da liberdade humana. Essa nova noção de liberdade, por sua vez, traz consigo a possibilidade de interrogação do fenômeno da subjetividade, na medida em que são sujeitos, sempre, os que participam dessas relações entre governantes e governados. Por isso, o presente trabalho se esforça em mostrar percursos intelectuais que, tendo sido percebidos e diretamente abordados por Foucault (caso de Kant e de Platão) ou não (segunda clínica lacaniana e perspectivismo ameríndio), mantêm, na ênfase que dão ao sujeito, uma visada em comum com a empreitada foucaultiana. / This thesis initiates itself by the reiterated and astonishing declaration by this French philosopher that he would not be, under any circumstance, a \"power theoretician\", in order to show that, beyond the debates on whether it would be the first Foucault (the archeology of knowledge one), the second (genealogy of power one), or the third (the ethics and the individual conduct one), the most important one, the \"best\", it is possible to talk about a unity in what concerns the trajectory of his thought and that such unity concerns the political relations between men, which results in that he is, eminently, a thinker of politics, or rather, of the political. Except that politics as he understands it has nothing to do with that of the theorists of politics or of power but with a relationship that he began to pursue somewhere along such a trajectory: the relationship that exists between the governing and the governed. Such a relationship, whose perception became possible by means of the concept of governmentality, conceived in the year of 1978, constitutes itself as a \"grid of understanding\" for politics, which allows to: 1) declare that we\'ve had enough of the idea that there shall exist, in such domain, universal models that may answer all kinds of questions--models which legitimate the existence of \"universal intellectuals\", held responsible for conceiving such models and for presenting them to the \"exploited\" and \"ignorant\", promising their liberation, as well as of \"political life\" in current representative democracies--; 2) to conceive a notion of liberty--as a relationship between the governing and the governed which has no a priori limits--that escapes from the liberal tradition one which, created along the XVII/XVIIIth century, became hegemonic in the West since the XIXth century, not only on the discursive level, but as socio-economic global reality. Wherever such relations exist--and they will always do, for Foucault, from micro to macro--it is necessary that it be possible, always, to put them open to question; that which only occurs when thought is left free to be able to raise the highest number possible of conflicts--and not consensuses--, in order to, critic as it is, point out the highest number of problems to be solved in such domain. Some of those relationships will be able, then, to sustain themselves, to justify themselves; others, won\'t, they will have to be modified, in an interminable labor of extending the limits of human liberty. This new notion of liberty, by its turn, carries along with itself the possibility of the inquiry of the phenomenon of subjectivity, as it is that it is always subjects that participate in such relations between the governing and the governed. For this reason, this thesis makes an effort to present intellectual paths which, having been noticed and approached by Foucault (the case of Kant and Plato) or not (second Lacanian clinic and Amerindian perspectivism), maintain, in the emphasis they give to the subject, a common viewpoint with the Foucauldian enterprise.
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Uma relação sempre atual: a liberdade recalcitrante de Michel Foucault / An always current relationship: Michel Foucault\'s recalcitrant liberty

Andres Alfredo Rodriguez Ibarra 09 May 2008 (has links)
A presente tese parte da afirmação reiterada e desconcertante desse filósofo francês de que ele não seria, de modo algum, um \"teórico do poder\", para mostrar que, para além das discussões em torno de se o primeiro Foucault (da arqueologia dos saberes), o segundo (da genealogia do poder), ou o terceiro (da ética e das condutas individuas), seria o mais importante, o \"melhor\", é possível falar numa unidade no que diz respeito à trajetória do seu pensamento e que essa unidade se dá em torno das relações políticas entre os homens, o que faz com que ele seja, eminentemente, um pensador da política, ou melhor, do político. Só que a política tal qual ele a entende não tem nada a ver com a aquela dos teóricos da política ou do poder e, sim, com a relação que ele passou a perseguir em um determinado momento dessa trajetória: a relação entre governantes e governados. Essa relação, cuja percepção se tornou possível por meio do conceito de governamentalidade, gestado no ano de 1978, constitui-se numa nova \"grade de leitura\" para a política, que permite: 1) dar um basta à idéia de que haja, nesse âmbito, modelos universais que possam dar respostas a todos os tipos de questões--modelos esses que legitimam a existência de \"intelectuais universais\", incumbidos de conceber esses modelos e apresentá-los aos \"explorados\" e \"ignorantes\", prometendo-lhes a sua libertação, bem como da \"vida política\" nas atuais democracias representativas--; 2) conceber uma noção de liberdade--enquanto uma relação entre governantes e governados que não possui limites a priori--que escapa à da tradição liberal que, gestada nos séculos XVII-XVIII, se tornou hegemônica no Ocidente a partir do século XIX, não só no plano discursivo, mas enquanto realidade sócio-econômica global. Onde quer que existam essas relações--e elas sempre existirão, para Foucault, do micro ao macro--é necessário que seja possível, sempre, pô-las sob questão; o que só acontece quando o pensamento é deixado solto para ser capaz de levantar o maior número de conflitos possível--e não de consensos--; para, crítico, apontar o maior número de problemas a serem resolvidos dentro do âmbito dessas. Algumas dessas relações irão, então, se sustentar, conseguir se justificar; outras, não, terão que ser revistas, num interminável trabalho de extensão dos limites da liberdade humana. Essa nova noção de liberdade, por sua vez, traz consigo a possibilidade de interrogação do fenômeno da subjetividade, na medida em que são sujeitos, sempre, os que participam dessas relações entre governantes e governados. Por isso, o presente trabalho se esforça em mostrar percursos intelectuais que, tendo sido percebidos e diretamente abordados por Foucault (caso de Kant e de Platão) ou não (segunda clínica lacaniana e perspectivismo ameríndio), mantêm, na ênfase que dão ao sujeito, uma visada em comum com a empreitada foucaultiana. / This thesis initiates itself by the reiterated and astonishing declaration by this French philosopher that he would not be, under any circumstance, a \"power theoretician\", in order to show that, beyond the debates on whether it would be the first Foucault (the archeology of knowledge one), the second (genealogy of power one), or the third (the ethics and the individual conduct one), the most important one, the \"best\", it is possible to talk about a unity in what concerns the trajectory of his thought and that such unity concerns the political relations between men, which results in that he is, eminently, a thinker of politics, or rather, of the political. Except that politics as he understands it has nothing to do with that of the theorists of politics or of power but with a relationship that he began to pursue somewhere along such a trajectory: the relationship that exists between the governing and the governed. Such a relationship, whose perception became possible by means of the concept of governmentality, conceived in the year of 1978, constitutes itself as a \"grid of understanding\" for politics, which allows to: 1) declare that we\'ve had enough of the idea that there shall exist, in such domain, universal models that may answer all kinds of questions--models which legitimate the existence of \"universal intellectuals\", held responsible for conceiving such models and for presenting them to the \"exploited\" and \"ignorant\", promising their liberation, as well as of \"political life\" in current representative democracies--; 2) to conceive a notion of liberty--as a relationship between the governing and the governed which has no a priori limits--that escapes from the liberal tradition one which, created along the XVII/XVIIIth century, became hegemonic in the West since the XIXth century, not only on the discursive level, but as socio-economic global reality. Wherever such relations exist--and they will always do, for Foucault, from micro to macro--it is necessary that it be possible, always, to put them open to question; that which only occurs when thought is left free to be able to raise the highest number possible of conflicts--and not consensuses--, in order to, critic as it is, point out the highest number of problems to be solved in such domain. Some of those relationships will be able, then, to sustain themselves, to justify themselves; others, won\'t, they will have to be modified, in an interminable labor of extending the limits of human liberty. This new notion of liberty, by its turn, carries along with itself the possibility of the inquiry of the phenomenon of subjectivity, as it is that it is always subjects that participate in such relations between the governing and the governed. For this reason, this thesis makes an effort to present intellectual paths which, having been noticed and approached by Foucault (the case of Kant and Plato) or not (second Lacanian clinic and Amerindian perspectivism), maintain, in the emphasis they give to the subject, a common viewpoint with the Foucauldian enterprise.

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