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A abertura política e os movimentos sociais em Porto Alegre : (1979-85)Soares, Vânia Fonseca January 2002 (has links)
Este trabalho tem como tema os movimentos sociais na “abertura” política (1979-85). O objetivo principal é analisar como se desenvolveram os movimentos sociais- tanto os reivindicativos como os “novos”- no processo de redemocratização, com ênfase em Porto Alegre. Esta dissertação possui, além das fontes bibliográficas, a pesquisa em jornais do período e uma fonte primária peculiar: os pronunciamentos dos vereadores da capital gaúcha (1979-85). Através do Arquivo Histórico da Câmara foi pesquisada uma vasta documentação sobre a “abertura”. Como escreve Laclau, o modelo reducionista de classe dominante e classe dominada não pode mais servir de modelo explicativo para a evolução histórica, já que o século XX apresentou profundas alterações na composição da sociedade. Os novos movimentos sociais- NMS- distinguem-se dos chamados reivindicativos pela abrangência de suas lutas já que extrapolam questões trabalhistas e de apelos setorizados, como categorias profissionais específicas. Assim, o movimento em prol dos direitos humanos e o movimento ecológico aparecem como portadores de ideais universais. Em Porto Alegre, o seqüestro dos uruguaios Lilian Celiberti e Universindo Dias é um marco do movimento em prol dos direitos humanos, assim como o surgimento da Associação Gaúcha de Proteção Ambiental (AGAPAN) o é para o movimento ecológico. Os movimentos reivindicativos estão apresentados em quatro greves: do magistério estadual, dos bancários de Porto Alegre, dos trabalhadores da construção civil e dos operários das indústrias do vestuário. Nas duas primeiras participaram importantes lideranças, que aumentaram seu poder de representação no cenário da política gaúcha ao longo dos anos. A reforma partidária foi um dos pontos de mudanças na “abertura”. Um caso interessante para análise foram as eleições de 1982 para governadores dos estados. A fragmentação partidária, estratégia do governo para dividir a oposição, teve êxito na maioria dos estados brasileiros. São Paulo e Rio de Janeiro tiveram como vitoriosos oposicionistas. No Rio Grande do Sul os situacionistas ganharam as eleições. A Campanha pelas Diretas Já envolveu multidões em todo o país, ocasionando os maiores comícios da história brasileira. Em Porto Alegre mais de 200 mil pessoas se reuniram no Largo da Prefeitura: exigiam eleições diretas para Presidente da República. Os projetos para uma nova constituição para o Brasil se desenvolveram quase que paralelamente à Campanha pelas Diretas. Vários setores da sociedade- sindicatos, ordens profissionais, juristas, setores da Igreja e intelectuais- envolveram-se na elaboração da campanha em prol da nova constituição brasileira. Em Porto Alegre, importantes instituições, como a Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio Grande do Sul (OAB-RS), contribuíram para o debate nacional.
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Integração das energias renováveis no sistema electroprodutor : uma análise críticaVaz, Jorge Filipe Portugal January 2010 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Electrotécnica e de Computadores (Energia). Universidade do Porto. Faculdade de Engenharia. 2010
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O totalitarismo em Hannah ArendtSilva, Vitor Emanuel Dias da January 2010 (has links)
Contrariamente às abordagens que haviam sido feitas na sua época e que consideravam o Totalitarismo uma outra forma autoritária de governo, Arendt aborda a questão totalitária encarando o Totalitarismo como algo sem precedentes, resultado de um processo que teve inicio após o julgamento de Sócrates e que viria a marcar a separação entre a Filosofia e a Política e consequente descredibilização da última. Este trabalho vista demonstrar o fundamento, a importância e a singularidade da reflexão arendtiana sobre o fenómeno totalitário assim como do mal que dele resulta, procurando destacar as consequências que resultaram da experiência totalitária e entender até que ponto somos ainda hoje afectados pelas mesmas. Com base nas noções arendtianas de Acção e Liberdade tentaremos também reflectir sobre a forma pela qual será possível ao ser humano o retorno a si mesmo, isto é, à sua condição de ser naturalmente político.
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Robert Nozick e Peter Vallentyne : as dificuldades de rectificação no contexto das teorias libertáriasPinto, Eliana do Carmo Rocha January 2013 (has links)
O libertarismo assume-se como uma teoria política baseada nos direitos de autopropriedade e de propriedade dos recursos externos e da sua legitimidade ao longo da história das posses num mercado livre. Na senda de John Locke, Robert Nozick e Peter Vallentyne estabelecem restrições (proviso) e princípios de justiça que impõem os critérios e limites das aquisições e transferências justas, constituindo a rectificação o mecanismo de correcção histórica das violações dos direitos de propriedade ocorridas ao longo das transacções efectuadas. A justiça intergeracional, as questões de redistribuição das posses, a importância atribuída à igualdade material, bem como o papel e funções do estado no restabelecimento da justiça surgem imediatamente como pano de fundo da rectificação. Argumenta-se neste trabalho que nenhum dos autores responde com eficácia aos problemas de rectificação. Estes acabam assim por debilitar os seus pressupostos, indicando no entanto, ao mesmo tempo, rumos e temas da reflexão incontornáveis na discussão político-filosófica actual.
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A influência discreta na vida política localRodrigues, Eduardo Vítor January 1997 (has links)
A dissertação de mestrado agora apresentada, inserida no âmbito do mestrado de Sociologia, Poder Local, Desenvolvimento e Mudança Social, resulta de uma investigação sobre os modos e as dinâmicas de (re)produção e de funcionamento do campo político local. Assim, pretende analisar as estratégias relacionais dos actores políticos locais no seu desempenho, procurando discernir os mecanismos de mediação e os modelos de gestão (mais ou menos pessoalizada e mais ou menos partidarizada) subjacentes à actuação dos eleitos locais e aos esquemas de partilha e/ou disputa de autoridade política, subtilmente encobertos pela lógica aparentemente formal e institucional dos sistemas sociais.
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A acção plural em Hannah Arendt ou o político enquanto utopia da educaçãoLeitão, Maria Paula Melo January 2003 (has links)
Este trabalho de investigação tendo como principal suporte a obra filosófica de Hannah Arendt, nomeadamente, La Condition de l'Homme Moderne, parte da formulação da acção política que a autora realiza, clarificando o seu significado antropológico e as suas implicações enquanto paradigma educativo. O Objectivo que atravessou e mobilizou o trabalho desenvolvido na dissertação foi o de estabelecer um cruzamento entre a filosofia do agir humano proposta por H. Arendt e a noção de uma pedagogia filosófica, acaba por intersectar os processos educativos aportando-lhes patamares de radicalidade crítica e, simultaneamente, contributos para projectos de realização humana. A tese defendida na convicção de que não é mais viável aceitarmos uma politização da pedagogia ou uma pedagogização da política, dado que ambas as postura representam formas de instrumentalização a repudiar. O que se salienta é a importância em reconhecer e privilegiar o cariz eminentemente político das relações humanas que, a nível pedagógico, se traduz na defesa de valores que promovam a verdadeira condição humana. Em suma, o que se postula é a tese de que o político pode e deve assumir um carácter utópico para a educação.
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Referendo : mecanismo de democracia direta no espaço EuropeuVieira, Pedro Capra, Loff, Manuel January 2009 (has links)
Este trabalho visa demonstrar o uso de referendos no espaço da União Européia, discutindo a possibilidade de este mecanismo de democracia direta ser complementar ao modelo de democracia representativa. Tal trabalho tem ainda o objetivo de explicar as mudanças ocorridas na organização e convocação de referendos e iniciativas na Itália, Suíça, Irlanda e Portugal. Sua elaboração é feita pela análise de diversos documentos disponíveis em periódicos especializados, assim como, jornais e documentos de organizações de pesquisa. É enquadrado na área de pesquisa de Relações Internacionais e tem como subárea a ciência política. A observação do fenômeno político internacional que é espaço da União Européia proporciona um caso rico para todo observador político.
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Juventudes, políticas y poder en el PerúMontoya Canchis, Luis Wilfredo January 2016 (has links)
La presente tesis indaga en las políticas dirigidas desde el Estado a las juventudes del Perú durante el siglo XX, con un énfasis en el periodo post transición a la democracia vivido a comienzos del dos mil. Centra su interés de manera particular en las políticas implementadas por los gobiernos de los presidentes Toledo y García. Analiza y reconstruye las estructuras de poder político, así como el proceso histórico presente en la definión de las mismas. Incluye a las juventudes en este análisis como un sector social diverso y heterogeneo; pero marcado también por desigualdades y jerarquías. Constata que el interés en las políticas ha ido en paralelo al abandono de la discusión sobre las relaciones que las juventudes establecen con el poder. Ha obviado este asunto, sin tomar en cuenta que las políticas dirigidas a las juventudes son parte de relaciones de poder en las cuales las juventudes se ven inmersas; o que las demandas juveniles, en diferentes momentos históricos, generaron relaciones tensas con el Estado. La tesis asume como hipótesis de trabajo que el ocultamiento o invisibilización de las relaciones de poder, en las políticas dirigidas a ellas, estuvo determinado por los particulares vínculos establecidos entre Estado y juventudes, es decir, no respondió sólo a un interés, o discurso político ideológico, desde el Estado por legitimar su dominio entre las juventudes, sino que además las juventudes no son un sector social pasivo de intervenciones sino que en determinadas coyunturas constituye un actor social y político que también disputa, resiste, se repliega o es indiferente frente a las mismas, y por lo tanto, su involucramiento o abstención constituye una variable que entra en juego. Concluye interrogando si a futuro debemos continuar proponiendo políticas desde el Estado dirigidas a las juventudes o si más bien deberíamos asumir la tarea colectiva de que las juventudes incorporen como parte de sus vidas una preocupación por lo público (léase: hacer política) desde su diversidad, heterogeneidad, la complejidad que implica y la pluralidad que supone en tiempos como los que vivimos hoy. Palabras: Juventudes, políticas, Estado, poder, Ciencias Sociales. / --- This thesis investigates in the policies directed from the state to the youth of Peru during the twentieth century, with an emphasis on the period of transition to democracy in the two thousand. Interest focuses particularly on the policies implemented by the governments of Toledo and Garcia. Analyzes and reconstructs the structures of political power, and the definión of the same historical process. Youths in this analysis are a diverse and heterogeneous social sector; but also marked by inequalities and hierarchies. The thesis points out that the interest in politics has paralleled the abandonment of the discussion on the relationships with the power. It has not been taken into account that policies aimed at youths are part of power relations in which are immersed; or the youth demands in different historical moments, generated tensions with the state. The thesis takes as a working hypothesis that the concealment or invisibility of power relations, was determined by the relation the state and youth, ie, the youths are not social sector passive of interventions of state, in certain situations is a social and political actor. Also disputed, resists, folds or is indifferent to, and therefore, their involvement or abstention constitutes a variable that comes into play. It concludes questioning whether we should continue to propose State policies aimed at youths. Or if we should rather take the collective task the incorporation, in lives of youths, of the concern for public live (read: politics). Words: Youth, political, state, power, social sciences. / Tesis
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El neoliberalismo: una utopía reñida con la democraciaDíaz Fernández, Isidora Virginia January 2008 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciada en Filosofía / Este informe tiene como objetivo examinar el neoliberalismo desde una perspectiva crítica, concentrando el análisis en tres aspectos: sus falencias como teoría, su paradojal carácter utópico y anti-utópico, y su conflictiva relación con la democracia.
Se parte desde la constatación del carácter total del neoliberalismo como teoría. Es decir, que éste no es sólo una teoría económica, sino que es una cosmovisión o metarrelato1 que da cuenta de nociones complejas y completas sobre todos aspectos de la vida humana, incluyendo político, lo social e incluso lo moral.
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Tipologìa de los sujetos presentes en la publicidad del régimen de Rafael Correa Delgado, expresidente del EcuadorSanchez Lascano, Renato 12 1900 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Comunicación Política / El presente trabajo trata de identificar y describir las posiciones de sujeto encontradas en el discurso publicitario del régimen de Rafael Correa, presidente de la República del Ecuador en el período 2006-2017. Para ello, se propone analizar cómo se caracterizan, promueven y estructuran los ideales regulativos en estos spots.
Desde esta perspectiva se organiza un diseño metodológico que permite examinar la publicidad correísta procurando identificar y describir las posiciones concretas de sujetos, que desde ella se promueven y el tipo de normatividad específica que producen. El énfasis escritural se concentra en la presentación de una tipología de sujetos con el apoyo de una fórmula analítico-descriptiva; para, finalmente, exponer las observaciones y comentarios respecto a los hallazgos.
El dispositivo comunicacional del gobierno correísta, consideró primordial el accionar publicitario, no solo en la ideología que promovió, sino también en la maquinaria política que constituyó y en su constancia en el poder. Desde sus primeras campañas y durante sus diferentes períodos de gobierno, el expresidente Correa estableció un desafío, no sólo a los partidos que tradicionalmente habían gobernado el Ecuador, sino también a la hegemonía social y cultural que los sostenía.
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