• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 306
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 314
  • 116
  • 57
  • 47
  • 43
  • 41
  • 41
  • 40
  • 39
  • 38
  • 36
  • 32
  • 32
  • 27
  • 25
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
141

Fragrancias e nectar florais na determinação de padrões horarios de visitação as flores de cinco especies vegetais

Silva, Ary Gomes da 03 December 1997 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T03:16:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AryGomesda_D.pdf: 21202570 bytes, checksum: f62dd56173a0fa5476a90685ff32f6cf (MD5) Previous issue date: 1997 / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências Biológicas
142

Biossistematica de especies rupicolas de Pleurothallis (Orchidaceae) ocorrentes em campos rupestres brasileiros : aspectos reprodutivos, geneticos, fitoquimicos, morfologicos e taxonomicos

Borba, Eduardo Leite 08 March 2001 (has links)
Orientadores : João Semir, Vera Nisaka Solferini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T09:15:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Borba_EduardoLeite_D.pdf: 17949126 bytes, checksum: 3a5a0e17d41b44fa1147c17e5819ebc0 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Foi realizado um estudo biossistemático com um grupo de espécies brasileiras rupícolas de Pleurothallis (Orchidaceae) ocorrentes em campos rupestres, caracterizadas por possuirem folhas aproximadamente cilíndricas, e espécies afins. Foram estudadas no total 24 populações de 16 localidades dos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, sendo abordado taxonomia, caracterização química de alcalóides, genética de populações utilizando isozimas, biologia floral, sistemas de reprodução, análise morfométrica multivariada e análise filogenética utilizando dados macromoleculares. Foram considerados cinco taxa específicos: Pleurothallis teres Lindl., P. johannensis Barb. Rodr., P. fabiobarrosii Borba & Semir, P. adamantinensis Brade e P. ochreata Lindl. Uma nova espécie, P. fabiobarrosii, foi aqui estabelecida. Pleurothallis johannensis, considerada em trabalhos anteriores como sinônimo de P. rupestris Lindl., foi re-estabelecida, sendo esta última sinonimizada sob P. teres. Pela circunscrição das espécies por nós aqui adotada, a distribuição destas foi determinada como P. johannensis ocorrendo nos campos rupestres do sul de Minas Gerais não pertencentes à Cadeia do Espinhaço, ao longo da Bacia do Rio Grande, P. teres ocorrendo nos campos rupestres do centro e centronorte da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais, e com algumas populações disjuntas em afloramentos de granito do Rio de Janeiro e Espírito Santo, P. adamantinensis e P. fabiobarrosii com respectivamente apenas duas ou três populações conhecidas no centro-norte e norte da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais, P. ochreata com ampla distribuição na região Nordeste, especialmente na Bahia, e apenas uma população ocorrendo na região Sudeste, no norte de Minas Gerais. Resultados dos estudos de isozimas, fitoquímica, análise morfométrica multivariada e biologia floral sustentam esta delimitação das espécies. Baseado em diferenças morfológicas de caracteres vegetativos, diferenças químicas e localização geográfica, foi descrita uma nova subespécie, P. ochreata subsp. cy/indrifolia Borba & Semir, para aquela única população da espécie ocorrente em Minas Gerais. A categoria subespecífica ao invés de específica é reforçada pela ausência de diferenciação em caracteres florais, pela similaridade genética e pelos resultados de biologia reprodutiva das populações de P.ochreata. Flores e folhas de todas as espécies apresentam dois isômeros do alcalóide 1-hidróxi-metil-pirrolizidina, com populações de P. ochreata e P. teres disjuntas da área core de distribuição das espécies constituindo quimiótipos diferenciados por apresentar uma inversão na abundância relativa dos isõmeros em relação às outras populações conspecificas. As cinco espécies são polinizadas por Diptera das famílias Chloropidae e Phoridae, com todas as populações conspecíficas sendo polinizadas pelas mesmas uma ou duas espécies de moscas, apresentando uma inesperada alta especificidade. Flores de P. johannensis e P. fabiobarrosií não possuem néctar e apresentam um mecanismo de engodo do polinizador, sendo polinizadas por fêmeas de Tricimba sp. (Chloropidae) que chegam a ovipor nas flores. Flores das outras três espécies produzem néctar, sendo P. teres e P. ochreata polinizadas por Megaselia spp. (Phoridae) e P. adamantinensis por Hippelates sp. (Chloropidae). Não ocorre sobreposição na distribuição geográfica das espécies atraindo as mesmas espécies de polinizadores, sendo o isolamento reprodutivo mantido principalmente por barreiras pré-polinização, uma vez que todas as espécies são intercompatíveis e florescem em sincronia. Foi observada uma forte correlação entre as três guildas de polinizadores e morfologia floral, com os pares de espécies P. johannensis-P. fabiobarrosii e P. teres-P. ochreata apresentando uma elevada similaridade nos caracteres florais. Porém esta similaridade não é refletida nos caracteres vegetativos, onde diferentes pares de espécies com elevada similaridade são formados, P. teres-P. johannensis e P. fabiobarrosii-P. ochreata. Esta similaridade vegetativa é refletida na similaridade genética baseada em isozimas, e é sugerido que a similaridade floral nestes pares de espécies seja devido a convergência em espécies com mecanismos de polinização similares e que radiação possa ter ocorrido em espécies mais relacionadas devido a atração de diferentes espécies de polinizadores. Resultados de análise filogenética utilizando sequências de ITS de DNA ribossomal nuclear sustentam em parte estas hipóteses, porém a diferenciação entre as espécies é muito baixa para uma análise conclusiva. Estes resultados indicam que caracteres vegetatívos possam ser melhor indicadores de relações filogenéticas do que caracteres florais neste grupo, assim como tem sido observado para outros grupos de orquídeas.Todas as populações estudadas das cinco espécies apresentam uma elevada variabilidade genética baseada em isozimas, com valores próximos ao limite superior encontrado anteriormente para espécies vegetais, apesar de serem polinizadas por espécies de moscas exibindo comportamento que favorece a autopolinização. Porém, estas espécies também apresentam auto-incompatibilidade parcial, característica incomum em Orchidaceae, e elevada depressão endogâmica. ._ sugerido que esta auto-incompatibilidade, associada à depressão endogâmica e barreiras mecânicas à auto-polinização, seja responsável pela manutenção destes elevados valores de variabilidade genética nas populações. Foi observada uma relativamente reduzida diferenciação genética entre populações conspecíficas das quatro espécies de distribuição menos ampla. Estes resultados também são inesperados, levando em consideração que espécies de moscas normalmente voam distâncias curtas, favorecendo o isolamento reprodutivo e consequentemente diferenciação das populações. Apenas uma população de P. teres apresentou uma elevada diferenciação genética em relação às demais populações conspecíficas, ocorrendo disjunta da área core de distribuição da espécie, no estado do Rio de Janeiro, e tendo também se diferenciado quimicamente. Por outro lado, P. ochreata, a espécie de distribuição mais ampla, apresentou uma estruturação genética relativamente elevada. Nenhuma correlação foi observada entre variabilidade genética e variabilidade morfológica e na maneira como estas encontram-se distribuídas entre as populações conspecíficas. Também não foi observada nenhuma correlação entre variabilidade genética nas populações e percentual de frutificação em cruzamentos experimentais e entre similaridade genética e potencialidade de hibridização entre as cinco espécies / Abstract: We carried out a biosystematic study within a group of rupicolous Pleurothallis (Orchidaceae) species occurring in the Brazilian campo rupestre vegetation, characterized by having nearJy cylíndrical leaves, and related species. We studied 24 populations from 16 localities ín Minas Gerais, Bahia, Pernambuco and Rio de Janeiro states. This study comprised taxonomy, chemical characterization of alkaloids, population genetics using isozymes, floral biology, mating systems, multivariate morphometric analysis, and phylogenetic analysis using macromolecular data. We considered tive specitic taxa: P. teres Lindl., P. johannensís Barb. Rodr., P. fabíobarrosií Borba & Semir, P. adamantínensís Brade e P. ochreata Lindl. A new species, P. fabíobarrosií, was described here. P/eurothallís johannensís, a species considered formerly as synonymous with P. rupestris Lindl., was considered here as a distinct species, and the later was synonymized with P. teres. According to the species delimitation adopted, their distribution was determined as P. johannensis occurring in the south of Minas Gerais state, along the Grande river basin, in a campo rupestre vegetation that does not belong to the Espinhaço range, P. teres occurrring in the campos rupestres belonging to the Espinhaço range, in the center and center-north of Minas Gerais and with some disjunct populations in Rio de Janeiro and Espírito Santo states, P. adamantinensís and P. fabiobarrosíi, respectively, with two or three populations known in the center-north and north of Espinhaço range in Minas Gerais, P. ochreata presenting a wide distribution in Northeast region, mainly in Bahia state, and only one population known in Southeast region, in the north of Minas Gerais. The results of ísozymes, phytochemistry, morphometry and floral biology support the delimitation proposed here. Based on the morphology of vegetative traits, chemical differentiation and geographical distribution, a new subspecies was described here for the only population of P/eurothallís ochreata occurring in Minas Gerais, P. ochreata subsp. cy/índrifo/ia Borba & Semir. Absence of differentiation in floral characters, the genetic similarity, and the reproductive biology results support the argument for subspecific rather than specific status. Flowers and leaves of ali species present two diasteroisomers of the alkaloid 1-hydroxymethylpyrrolizidine. The populations of P. teres and P. ochreata occurring disjunct of the core area distribution of the species present an inversion of the most abundant isomer in relation to the other conspecific populations, constituting differentiated chemotypes. The tive species are pollinated by Dipteran belonging to the Chloropidae and Phoridae families, with ali conspecitic population being pollinated by the same one or two fly species, presenting an unexpected high speciticity. Flowers of P. johannensis and P. fabiobarrosii do not have nectar, attracting the pollinator by allurement, females of Tricimba sp. (Chloropidae) that lay their eggs in the flowers. Flowers of the other three species present nectar, P. teres and P. ochreata being pollinated by Megaselía spp. (Phoridae) and P. adamantinensís being pollinated Hippelates sp. (Chloropidae). There is no overlap in the distribution of Pleurothallis species that shared pollinators, and hybridization is prevented maínly by pre-pollination barriers as ali of them are potentially interfertile and flower in synchrony. There is strong correlation between the three pollinators guilds and floral morphology, with the pairs of species P. johannensis-P. fabiobarrosii and P. teres-P. ochreata presenting high similarity in floral traits. However, this similarity is not in agreement with vegetative traits, in which different pairs of species with high similarity are formed, P. teres-P. johannensis and P. fabiobarrosi;-P. ochreata. This vegetative similarity is in agreement with genetic similarity based on isozyme data. We suggest that floral similarity in these pairs of species is due to convergence in species presenting similar pollination mechanisms and that radiation may have occurred in closely related species attracting different pollinator species. Results of phylogenetic analysis using DNA sequencing data from IT5 support these hypotheses at some extent, however the low variation observed does not allow a conclusive analysis. These results indicate that vegetative characters may be better indicators of phylogenetic reJationships than floral characters in this group, a conclusion that has been found for other orchid species groups. Ali populations studied of the tive species have a high genetic variability baed on isozymes, presenting values near of the maximum known for plant species, in spite of being pollinated by flies which behavior enables self-pollination. However, these species present partial self-incompatibility, an uncommom trait in Orchidaceae, and high inbreeding depression. We suggest that the partial self-incompatilibility, associated to inbreeding depression and mechanical barriers to self-pollination, is responsible for the maintainance of this high genetic variability in these populations. We found a relatively Jow genetic differentiation in the conspecifíc populations of the four species with smallest geographical distribution. This result is also unexpected, taking in consideration that fIy species usuaJly fIy short distances, enabling reproductive isoJation and consequently population differentiation. Only one population of P. teres presented high genetic differentiation compared to the other conspecific populations, occurring disjunct of the core area of distribution of the species. Conversely, P. ochreata, the species with widest geographical distribution, presented a relatively high genetic structuration. We found no significant correlation between genetic and morphological variability nor in the way this variability is distributed among conspecific populations. We did also find no significant correlation between genetic variability in populations and fruit set in experimental crosses as well as between genetic similarity and crossing potential among the five species / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
143

Abelhas coletoras de óleo e suas interações com as flores de Plantaginaceae produtoras de óleo floral / Oil-collecting bees and the interaction with the flowers of oil-producing Plantaginaceae

Aline Cristina Martins 19 October 2009 (has links)
Os óleos florais são os recursos alternativos ao pólen e néctar oferecidos por onze famílias de angiospermas às abelhas coletoras de óleo. A produção deste recurso surgiu ao menos 28 vezes e a coleta destes, em cinco linhagens distintas entre as abelhas. Na região Neotropical, Malpighiaceae é a família mais diversa e melhor conhecida em termos de seu sistema de polinização e relação com abelhas coletoras de óleo. Plantaginaceae é conhecida por alguns trabalhos, focados principalmente em Angelonia e Monttea. No presente estudo, são apresentadas as relações entre abelhas coletoras de óleo e flores de Plantaginaceae (cinco espécies de Angelonia e uma de Basistemon), com especial atenção aos aspectos morfológicos de ambos, aspectos comportamentais das abelhas durante a coleta e a sobreposição geográfica entre os parceiros deste mutualismo. Este trabalho apresenta pela primeira vez dados dos visitantes de três espécies: A. eriostachys, A. goyazensis e Basistemon silvaticus; além de dados inéditos sobre espécies já estudadas: A. cornigera, A. integerrima e A. salicariifolia. Foi observado que as estruturas especializadas presentes no labelo de todas as espécies estudadas de Angelonia estão associadas à imposição da postura correta do visitante e sua fixação na flor. As flores de Basistemon são mais simples neste sentido e apresentam apenas um discreto calo mediano. Apesar da morfologia destas estruturas diferirem consideravelmente entre as espécies, é possível estabelecer relações de origem entre elas. A assembléia de visitantes das flores de Angelonia e Basistemon variou entre três a dezoito espécies. Estas espécies foram consideradas polinizadoras ou visitantes ilegítimos. As abelhas do gênero Centris foram consideradas as principais polinizadoras das plantas estudadas, porém, espécies de Tapinotaspidini, em especial o gênero Caenonomada, também detêm esse papel. As abelhas que coletam óleo também coletam pólen, com exceção dos gêneros Centris, Caenonomada e Tapinotaspis, que coletam apenas óleo. O comportamento adequado dos polinizadores de Angelonia e Basistemon, imposto pela morfologia floral, implica na coleta do óleo com as pernas anteriores e o contato com os órgãos férteis na fronte ou mesoscuto em flores com corola mais profunda. Algumas espécies estão morfologicamente adaptadas a coleta nestas flores, como exemplo, as abelhas Centris grupo hyptidis, que possuem aparatos coletores divergentes de todo o padrão apresentado pelo gênero. Quanto à distribuição destas plantas e de seus potenciais polinizadores, em alguns casos, há grande sobreposição e os potenciais polinizadores podem ou não ser especialistas nestas fontes de óleo. Os casos de baixa congruência geográfica mostram que muitos destes potenciais polinizadores não dependem das fontes de óleo de Angelonia e Basistemon. / Floral oils are alternative flower reward to pollen and nectar that are offered by eleven families of angiosperms to oil-collecting bees. The production of this resource appeared at least 28 times, and its collection has been observed in five different lineages of bees. In the Neotropical Region, Malpighiaceae is the most diverse and best known family concerning to the pollination system and the interactions with oil-collecting bees. Plantaginaceae is well known due to some studies mostly on Angelonia and Monttea. In this study, the relationship between the oil-collecting bees and the Plantaginaceae flowers (five species of Angelonia and one of Basistemon) is presented, being given special attention to the morphological aspects of both, the bees behavior during the oil collection and the geographical overlap between the partners of this mutualism. This work presents for the first time the visitors of three species (A. eriostachys, A. goyazensis and Basistemon silvaticus), as well as new data on already studied species (A. cornigera, A. integerrima and A. salicariifolia). It was recorded that the specialized structures that are found on the lip (labellum) of all the known species of Angelonia are associated to the imposition of the correct posture of the visitor and their fixation on the flower. The Basistemon flowers are, in this way, less complex and they present only a discrete median callus. Although the morphology of these structures differ considerably among species, it is possible to establish relationships between their origins. The assemblage of visitors of the flowers of Angelonia and Basistemon varied from three to eighteen species. These species were considered pollinators or illegitimate visitors of the studied species. The bees of the genus Centris were considered the main pollinators of these plants; however species of Tapinotaspidini also play this role. These bees collect oil and pollen, in most species, having as exceptions the genera Centris, Caenonomada e Tapinotaspis that collect only oil. The correct behavior of the visitors of Angelonia and Basistemon flowers, imposed by the floral morphology, results the collection of oil with the forelegs and the contact of their fertile organs with their anterior head or dorsal thorax (in flowers with deep corolla). Some species are morphologically adapted to sample in these flowers, for example, the Centris bees group hyptidis, that have collecting apparatus that diverge from the pattern found in the genera. In respect to the distribution of these plants and their potential pollinators, in some cases, there is a large overlap and the potential pollinators may or may not be specialists in these oil sources. The cases of low geographical congruency show that many of these potential pollinators do not depend only on the oil sources of Angelonia and Basistemon.
144

Ecologia da polinização de Mucuna SP. NOV. (Fabaceae) no litoral norte de São Paulo, Brasil

Agostini, Kayna, 1977- 03 August 2018 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Agostini_Kayna_M.pdf: 991577 bytes, checksum: e51aaaba12a0c925709750524b26bcda (MD5) Previous issue date: 2004 / Mestrado
145

Produção e qualidade de tomates oriundos da polinização natural e mecânica / Production and quality of tomatoes coming from natural and mechanical pollination

Osorio Gracia, Nicolás Arturo 16 August 2016 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-01-30T17:45:00Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 382121 bytes, checksum: 19aebf930d73168cc2840a57f9eb672c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-30T17:45:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 382121 bytes, checksum: 19aebf930d73168cc2840a57f9eb672c (MD5) Previous issue date: 2016-08-16 / O tomateiro é reconhecido como planta modelo para o estudo do desenvolvimento do fruto de outras espécies que possuem anteras com deiscência poricida, sendo esta uma característica que dificulta o processo de polinização. A polinização mecânica é uma prática que facilita a liberação do pólen, melhorando a produção e qualidade dos frutos. Porém, reduzidas informações acerca da eficiência deste tipo de polinização na produção de frutos restringem seu uso. Nesse sentido, o objetivo desta proposta, é estudar os efeitos da polinização mecânica na produção e qualidade de tomates de três grupos varietais comerciais destinados ao consumo in natura em duas épocas de plantio. O experimento foi conduzido em campo, na Unidade de Pesquisa e Extensão de Hortaliças do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 (épocas de plantio) x 2 (polinização natural e polinização mecânica). Os ensaios foram realizados em outono/inverno e verão/outono para cada grupo, avaliando-os separadamente. Foram avaliadas variáveis referentes a: produtividade, qualidade, massa seca de sementes e número de sementes. Observou-se aumento na produtividade com o uso da polinização mecânica em ambas épocas de plantio para os grupos varietais Salada e Italiano, enquanto no grupo Santa Cruz apenas verificou-se esse aumento na época de outono/inverno. A polinização mecânica só aumentou o número de sementes no grupo Salada. Independentemente da época de plantio para os grupos varietais Salada e Italiano, a polinização mecânica atua eficientemente aumentando a produção sem alterar a qualidade do tomate. / The tomato plant is recognized as a model to study the development of the fruit of other species that have anther dehiscence poricida with this being a characteristic which complicates the process of pollination. Mechanical pollination is a practice that facilitates the release of pollen, improving production and quality of fruit. However, reduced information about the efficiency of this type of pollination in fruit production restrict its use. In this sense, the objective of this proposal is to study the effects of mechanical pollination on yield and quality of tomatoes three commercial varieties groups intended for fresh consumption in two planting seasons. The experiment was conducted in the field, the Research Unit and Crop Science Department of Horticultural Extension of the Universidade Federal de Viçosa. The experimental design was in casualised blocks in factorial scheme 2 (planting dates) x 2 (natural pollination and mechanical pollination). The tests were carried out in autumn / winter and summer / fall for each group evaluating them separately. Variables were evaluated regarding: productivity, quality, dry seed weight and number of seeds. If you notice an increase in productivity with the use of mechanical pollination in both planting dates for groups Salada and Italiano, while in Santa Cruz group only there was this increase during the autumn/winter. Mechanical pollination only increase the number of seeds in the group Salada. Regardless of the planting season for the groups Salada and Italiano, mechanical pollination operates efficiently increasing production without changing the quality of the tomatoes.
146

Interações entre plantas e beija-flores numa comunidade de Floresta Atlantica Montana em Itatiaia, Rio de Janeiro

Canela, Maria Bernadete Ferreira 15 September 2006 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-07T09:35:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Canela_MariaBernadeteFerreira_D.pdf: 5632286 bytes, checksum: d99f0a9241a6e31f560d6297da401a26 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Associações entre plantas ornitófilas e beija-flores têm se revelado de grande valor no estudo do papel dos processos coevolutivos e das interações ecológicas na organização das comunidades. Esse estudo foi desenvolvido a fim de obter informações sobre composição florística, atributos florais, recurso e visitação por beija-flores numa comunidade ornitófila de Floresta Atlântica. Durante dois anos foram mensalmente coletados dados de hábito, estrato, fenologia, morfologia, oferta de néctar e beija-flores visitantes numa área de ca. 3 ha de Floresta Ombrófila Densa Montana no Parque Nacional do Itatiaia (PNI), RJ. Foram registradas 32 espécies ornitófilas distribuídas em 15 famílias, com destaque para Bromeliaceae (34%), Gesneriaceae (16%) e Acanthaceae (9%). Ocorreu predominância dos hábitos epífita e liana, bem como da ocorrência destas no sub-bosque. A maioria das espécies apresentou padrão anual de floração e em nível de comunidade parece ocorrer o padrão seqüencial. No período chuvoso, metade das espécies ornitófilas na área do PNI está em pico de floração, que geralmente é curto, e predominam flores de corolas médias. No período seco, a outra metade das espécies está florescendo, porém, a duração média do pico é maior e predominam flores de corola longa. Volumes de néctar em flores não ensacadas (standing crop) foram altamente variáveis e geralmente muito baixos, o que torna as espécies dessa comunidade muito semelhantes em termos de quantidade de recurso disponível e contribui para que os beija-flores visitem grande número de flores, atuando principalmente no transporte de pólen cruzado. Foram verificadas também importantes diferenças no néctar acumulado entre as espécies. A média da concentração de açúcares variou menos, e de forma geral está de acordo com outros estudos envolvendo plantas ornitófilas. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre os volumes de néctar de standing crop e produção e nem entre a oferta de néctar e o comprimento da corola. O néctar acumulado no início da antese, juntamente com a concentração de açúcares, parece ter maior influência nas escolhas de plantas pelos beija-flores, pois se refere ao período em que os beija-flores experimentam as flores e definem sua visitação diária, coincidindo com a fase de maior disponibilidade de pólen para muitas espécies de plantas. Os beija-flores predominaram nos estratos baixos da vegetação, no entanto, os Trochilinae (Clytolaema rubricauda, Leucochloris albicollis e Thalurania glaucopis) foram mais comuns no dossel do que os Phaethornithinae (Phaethornis eurynome e P. squalidus). As visitas dos Phaethornithinae predominaram durante o período seco, enquanto na estação chuvosa foram também freqüentes as visitas das espécies de Trochilinae. Além disso, ocorreram diferenças na visitação das espécies de beija-flores entre os períodos da manhã e da tarde, especialmente entre os Phaethornithinae. Esses beija-flores visitaram principalmente espécies de flores com corolas longas e médias, em rondas alimentares generalizadas ou de alto ganho, ao passo que os Trochilinae visitaram mais espécies de corolas médias e curtas, em rondas de baixo ganho, como territoriais ou parasitas de território. A maior similaridade no uso de recursos foi verificada entre as duas espécies de Phaethornis. A deposição de pólen no bico foi predominante, mas também ocorreu em outras partes do corpo, especialmente nos Phaethornithinae, os quais polinizaram a maioria das espécies estudadas. Phaethornis eurynome é residente na área de estudo e foi o principal polinizador, especialmente de Bromeliaceae. A guilda de troquilídeos do PNI parece ser influenciada por competição pelo recurso floral, uma vez que foram encontradas diferenças espaciais, temporais, morfológicas, fisiológicas e comportamentais no uso das plantas por essas aves. A sazonalidade na floração de espécies com diferentes tamanhos de corola parece ser uma resposta adaptativa às diferentes disponibilidades de beija-flores durante o ano que, por sua vez, devem estar relacionadas aos movimentos de migração dessas aves entre diferentes altitudes no PNI, dependendo da intensidade do inverno. Apesar da riqueza e composição da flora ornitófila do PNI serem semelhantes às de outras comunidades estudadas, esta localidade apresentou algumas peculiaridades, principalmente em termos da composição de espécies. As características do clima, em muito influenciadas pela altitude, parecem ter importante papel na determinação da ocorrência das plantas, dos períodos de floração e também das espécies de beija-flores que habitam certas áreas em determinadas épocas. Essas aves, por sua vez, exerceriam influências sobre os atributos florais das espécies de plantas ao longo do tempo via pressão de seleção / Abstract: Studies of plant-pollinator interactions in vegetation communities can contribute to an understanding of evolutionary and ecological questions. This study sought to relate floristic composition, floral features, resource availability and hummingbird visitation in an ornithophilous assemblage in southeastern Brazil. During two years, data on life form, habitat, flowering phenology, floral morphology and biology, and visitors hummingbirds were obtained monthly in an area of montane Rainforest in the Parque Nacional do Itatiaia, RJ. We recorded 32 species in 15 families, with dominance of Bromeliaceae (34%), Gesneriaceae (16%) and Acanthaceae (9%), and prevalence of epiphytes and vines in the understorey. The most species presented annual flowering pattern and at the community level appears to occur the sequential pattern. In rainy period, one half of species was flowering, this period was often short, and medium corollas flowers predominated. In dry period, another half of species flowered, but their flowering time was bigger, and long corolla flowers were more common. Nectar volume values (standing crop) in open flowers were very low, and there was high intra and inter specific variation. These results become every species similar in relation to available quantities of resource, and indicate that hummingbirds need to visit a lot of flowers to fill their daily energetic requirements, favoring outcrossing. Standing crop of nectar bore little relationship to nectar production in terms of volume, as well as any significance was found between nectar availability and corolla length. However, there were differences among species in nectar sugar concentration and nectar production at anthesis beginning. In this period, hummingbirds experiment the flowers to define their daily visitation pattern, and such time corresponds also to phase of higher pollen availability in the most of species. All of these aspects may influence plant choices by foraging hummingbirds. These birds were predominant in the low strata, however, Trochilinae (Clytolaema rubricauda, Leucochloris albicollis and Thalurania glaucopis) were more common in the canopy than Phaethornithinae (Phaethornis eurynome and P. squalidus). Phaethornithinae visits predominated during the dry period while Trochilinae visits were too frequent in the wet period. Besides, differences in visitation frequency between morning and afternoon periods were verified, mainly between Phaethornithinae hummingbirds. The latter visited mainly species with medium and long corollas flowers, in a trapliner fashion. On the other hand, Trochilinae visited more species with short and medium corollas flowers, mainly as territorial. The most overlapping in resource use occurred between Phaethornis species. Pollen placement on the bill was predominant, however, it too occurred in other body parts, especially in Phaethornithinae, which pollinated the majority of the species. Phaethornis eurynome is the only resident hummingbird and can be considered the main pollinator, mostly of Bromeliaceae species. Hummingirds guild in the PNI is probably influenced by competition for floral resource because spatial, temporal, morphological and behavioral differences were recorded. Seasonality of flowering in species with different flower sizes may be an adaptive response to the different availabilities of hummingbird pollinators during the year. This in turn may relate to possible hummingbird migration movements between different altitudes at Itatiaia, depending on the intensity of the winter. Although richness and composition in the PNI ornithophilous flora are similar to other assemblages, this locality presented some peculiarities. Climate features, a quite influenced by altitude, appear play an important role in determining plant occurrence, flowering periods and also hummingbird species in a given site. These birds, on the other hand, exert influence about floral attributes of plants throughout the time by selection pressure / Doutorado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
147

Polinização, fenologia e distribuição espacial de Bromeliaceae numa comunidade de Mata Atlantica, litoral sul de São Paulo

Fischer, Erich A 19 July 2018 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T01:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fischer_ErichA_M.pdf: 5061599 bytes, checksum: a0e4a7b34876745e3f17f58e670a5a38 (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: A biologia da polinização, a fenologia de floração e de frutificação, o modo de dispersão e a distribuição espacial de Bromeliaceae foram estudadas em quatro habitats na região estuarina do Rio Verde, vegetação de Floresta Atlântica, Sudeste do Brasil. Dezessete espécies de Bromeliaceae são polinizadas por beija-flores, duas são polinizadas por morcegos e uma é polinizada por abelhas. A maior parte das espécies floresce durante a estação úmida (setembro a marco), quando as florações são mais curtas que na estação seca (abril a agosto) e poucas espécies florescem. O beija-flor Ramphodon naevlus é o único vetor de pólen que visita flores de Bromeliaceae ao longo do ano todo, sendo o principal "recurso polinizador" para a comunidade estudada de bromélias. Este beija-flor possui bico longo (35 mm), o que permite exploração de flores de corola longa (>30 mm). Os beija-flores de bico curto (17 a 21 mm), Thaluranla glaucopis, Melanotrochilus fuscus e Hylocharis cyanus, visitam apenas flores de corola curta (<30 mm). A concentração média de açúcares no néctar é positivamente correlacionada (P<0,00l) com o comprimento da corola. Flores de bromélias polinizadas por beija-flores depositam cargas de pólen em diferentes partes do corpo dos vetores: bico, garganta e topo da cabeça. As Bromeliaceae que utilizam um mesmo polinizador e cujo pólen é depositado no mesmo local do corpo dos beija-flores florescem seqüencialmente. Por outro lado, as espécies ornitófilas que depositam pólen em diferentes locais do corpo dos vetores apresentam ampla sobreposição no período de floração. Apenas três espécies de bromélias que florescem na estação seca utilizam semelhantes espécies de polinizadores e depositam cargas de pólen sobre o bico. Esses resultados indicam, portanto, partilha espacial e temporal do recurso polinizador entre as Bromeliaceae. Além disso, o beija-flor de bico longo R. naevius parece usar principalmente flores de bromélias como fontes de recurso alimentar na Floresta Atlântica. O maior número de indivíduos de bromélias foi encontrada na Floresta Ripária (FR) seguida, em ordem decrescente, por Restinga (RE), Costão Rochoso (CR) e Floresta Densa (FD). As espécies de Bromelioideae dispersas por aves ocupam locais expostos a maiores alturas no dossel na FR e na FD que espécies da mesma subfamília dispersas por mamíferos. Espécies terrestres apresentam combinações semelhantes de exigência de luz e tipo de dispersores, ocorrendo na RE e no CR apenas em áreas abertas. Espécies de Bromelioideae dispersas por vetores semelhantes, que ocorrem num mesmo habitat, frutificam seqüencialmente. As espécies de Tillandsioideae são dispersas pelo vento e são esciófilas ou heliófilas; esse grupo dispersa sementes durante a estação seca. O tipo de dispersor parece estar relacionado à distribuição espacial das espécies de Bromeliaceae no estuário do Rio Verde / Abstract: The pollination biology, flowering and fruiting phenology, dispersal mode, and spatial distribution of bromeliad species was studied in four habitats at the Rio Verde estuary in the Atlantic rainforest in SE Brazil. Seventeen bromeliad species are pollinated by humming birds, two are bat-pollinated, and one is pollinated by bumblebees. Most bromeliad species fIower during the wet season (September to March), when blooming periods are shorter than during the dry season (April to August) when few species are in fIower. The hermit hummingbird Ramphodon naevius is the only pollen vector that visited flowers of Bromeliaceae throughout the year, being the main pollinator resource to the studied bromeliad community. This hummingbird features a long bill (35 mm), which allow its expIotation of long-corolla fIowers (>30 mm). The short-billed (17-21 mm) hummingbirds Thalurania glaucopis, Melanotrochilus fuscus and Hylocharis cyanus visit only short-corolla fIowers(<30 mm). The average sugar concentration in nectar is positively correlated (P<0,00l) with corolla length. Hummingbird-pollinated bromeliad fIowers place pollen Ioads on different parts of the vector¿s body: bill, throat, and crown. The Bromeliaceae species using the same pollinator species and whose pollen is placed on the same part of the hummingbird's body bloom sequentially. On the other hand, ornithophilous species which place pollen loads in different parts of the pollinator's body present wide overlap in their flowering seasons. Only three bromeliad species flowering during the dry season use the same pollinator species and all three place pollen on their bills. Therefore, these data indicate spatial and temporal partitioning of the pollinator resource among the Bromeliaceae. In addition, the long-billed hermit R. naevius appear to use mainly bromeliad flowers as food sources in the Atlantic rainforest. The highest number of bromeliad individuals was recorded in the Riparian Forest (FR) habitat followed, in decreasing order, by the Restinga Scrub (RE), Rocky Shore (CR), and Dense Canopy Forest (FD) habitats. Bird-dispersed Bromelioideae occupy exposed microsites at higher elevations in the canopy in FR and FD than their relatives dispersed by mammals. Terrestrial species exhibit similar combinations of light requirements and seed vectors, and occur only in open sites in RE and CR. The Bromelioideae species dispersed by similar vectors in same habitats fruit sequentially along the year. Species of Tillandsioideae are wind-dispersed and occur in either shade or light conditions; the entire group releases seeds during the dry season. The kind of seed vector seems to be related to spatial distribution of Bromeliaceae species at the Rio Verde estuary / Mestrado / Mestre em Ecologia
148

Estudo dos caracteres florais associados à ornitofilia e quiropterofilia em espécies de 'Passiflora' (Passifloraceae) / Study of floral traits associated with ornithophily and chiropterophily in Passiflora species (Passifloraceae)

Rocha, Diego Ismael, 1986- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Carnier Dornelas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T11:18:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rocha_DiegoIsmael_D.pdf: 4893065 bytes, checksum: 1f8621283157c9a9ebce9de36cac067a (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Em Passiflora, a grande variabilidade das estruturas florais e cores permitiu adaptação dessas espécies a diversos tipos de polinizadores. Em geral, espécies polinizadas pelo mesmo grupo de animais exibem um conjunto de caracteres que determinam esses sistemas de polinização. O presente estudo teve como objetivo caracterizar o desenvolvimento de estruturas florais peculiares de espécies do gênero (androginóforo e corona), bem como, os aspectos bioquímicos (cor, aroma e néctar) de espécies com diferentes sistemas de polinização (ornitofilia e quiropterofilia) e nos híbridos interespecíficos obtidos entre as mesmas. Nossas análises evidenciaram que a espécie ornitófila (P. coccinea - flor vermelha) e a espécie quiropterófila (P. setacea - flor branca) apresentaram caracteres morfológicos, bem como, a composição química do néctar contrastantes estando essas características florais de acordo com os seus sistemas de polinização. Nos híbridos, nem todas as características foram intermediárias, em relação às espécies parentais. O androginóforo curvo, comumente, observado em espécies do gênero polinizadas por morcegos foi atribuído como resposta à barreira física exercida pelo perianto e a redistribuição de auxina nos tecidos dessa estrutura. Com relação à cor, os híbridos apresentaram tonalidades de vermelho diferentes da coloração escarlate observada em P. coccinea. Porém, a diversidade de pigmentação caracterizada nestes genótipos de Passiflora pôde ser explicada pela combinação de moléculas específicas de antocianinas acumuladas em suas pétalas. Quanto à composição química do aroma, os híbridos apresentaram uma composição qualitativamente similar ao de P. coccinea, não sendo observados a herdabilidade de compostos característicos do aroma de P. setacea (benzenoides). Possível correlação entre cor e aroma foi sugerida. Acredita-se que esses resultados possam contribuir para a compreensão da evolução destes sistemas de polinização dentro do gênero Passiflora / Abstract: In Passiflora, the great variability of floral structures and colours allowed adaptation of these species to different types of pollinators. In general, species pollinated by the same group of animals exhibit a set of characters that determine these pollination systems. This study aimed to characterize the development of unique floral structures of the genus (androgynophore and corona), as well as the biochemical aspects (colour, scent and nectar) of species with different pollination systems (ornithophily and chiropterophily) and in interspecific hybrids obtained between of them. Our analyzes have shown that both, morphology and nectar composition from ornithophilous (P. coccinea - red flower) and chiropterophilous species (P. setacea - white flower) are contracting, and these resources according to their pollination systems. In hybrids, not all features were intermediate in relation to the parental species. The bend androgynophore, commonly observed in the Passiflora species pollinated by bats was assigned in response to the physical barrier exerted by the perianth and the redistribution of auxin in tissues of that structure. Regarding colour, the hybrids showed different shades of red staining in comparison to the scarlet red observed in P. coccinea. However, the diversity of pigmentation characterized in these Passiflora genotypes could be explained by the combination of specific molecules anthocyanins accumulated in their petals. Regarding scent composition, hybrids showed a similar composition to the P. coccinea and, it was not observed heritability of characteristic P. setacea compounds (benzenoids). Possible correlation between colour and scent has been suggested. It is believed that these results may contribute to understanding the evolution of these pollination systems within the genus Passiflora / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
149

Evolução da morfologia floral e estrutura de comunidades em um clado de Lianas Tropicais (Bignonieae, Bignoniaceae) / Evolution of floral morphology and community structure of a tropical Clade of Lianas (Bignonieae, Bignoniaceae)

Suzana de Fátima Alcantara 19 October 2010 (has links)
As angiospermas são um dos grupos mais diversos de organismos, e grande parte dessa diversidade deve-se às muitas formas florais existentes. Devido a isso, determinar os padrões de variação floral e os fatores históricos e ecológicos que levaram à evolução desta alta diversidade floral é essencial para entender os processos que dirigem a diversificação das angiospermas. A tribo Bignonieae (Bignoniaceae) representa um excelente modelo para o estudo de diversificação floral na região Neotropical, por ser o clado mais diverso de lianas neotropicais e apresentar uma altíssima diversidade floral. Nesta tese, utilizei a tribo Bignonieae para caracterizar: (i) o padrão de evolução de caracteres florais discretos e morfologias florais, assim como possíveis associações entre as morfologias florais e grupos de polinizadores, (ii) o sinal filogenético e as taxas de evolução de caracteres florais contínuos, (iii) o padrão e a magnitude de integração fenotípica entre caracteres florais contínuos ao longo da filogenia do grupo e (iv) a influência da filogenia, da morfologia floral e de fatores abióticos para a co-ocorrência de espécies e a estrutura de comunidades de Bignonieae. Os resultados indicam grande labilidade na evolução de caracteres discretos e morfologias florais, contrapondo o sinal filogenético encontrado para os 16 caracteres contínuos avaliados. O sinal filogenético, entretanto, difere entre caracteres de cálice-corola e estame-estigma. As taxas de evolução também variam entre caracteres, indicando a ação de diferentes pressões seletivas ou resposta diferencial à seleção em diferentes partes da flor. Os padrões de integração fenotípica se mantêm constantes ao longo da história evolutiva de Bignonieae, apesar da evolução homoplástica da magnitude das correlações entre caracteres. Essa aparente complexidade evolutiva, sugerida pela presença de padrões diferentes em diferentes tipos de caracteres, não se repete na estrutura ecológica das comunidades, já que nem a morfologia floral e nem a filogenia influenciam a co-ocorrência entre espécies. Por outro lado, há evidente especialização das espécies a fatores abióticos, sugerindo um papel crítico de filtro ambiental na estrutura das comunidades de Bignonieae. Esse resultado contraria a hipótese de que saturação causada por competição por polinizadores seria o fator determinante da estrutura interna de comunidades de Bignonieae. / Flowering plants represent one of the most diverse groups of organisms in the Planet. A large portion of this diversity results from the multitude of floral forms encountered nowadays. To understand the patterns of floral variation and of the historical and ecological factors that led to the evolution of such diversity in floral forms are critical for a better understanding of the processes that led to the diversification of angiosperms. The tribe Bignonieae (Bignoniaceae) is the most diverse clade of Neotropical lianas and represents an excellent model for the study of floral evolution due to the high diversity of floral forms of this group. In this Ph.D. thesis, I aimed to characterize: (i) the pattern of evolution of discrete floral traits and floral morphologies in Bignonieae, as well the potential associations between floral morphologies and pollinators; (ii) the phylogenetic signal and the rates of evolution of continuous floral traits; (iii) the pattern and the magnitude of phenotypic integration among floral traits across the phylogenetic history of the group; and, (iv) the influence of phylogeny, floral morphology and abiotic factors for the patterns of species co-occurrence and the structure of communities of Bignonieae in the Neotropics. The results indicate high lability in the evolution of discrete floral traits and floral forms, contrasting the significant phylogenetic signal encountered in all 16 continuous floral traits examined. However, the phylogenetic signal differs between traits of different floral whorls. The rates of evolution also varied among different characters, suggesting the action of different selective pressures or differential responses to selection in different floral parts. Overall, the patterns of phenotypic integration were constant during the history of Bignonieae, despite the homoplastic evolution of the magnitude of correlation among characters. This apparent evolutionary complexity, leading to different patterns in different traits, is not reflected in the ecological structure of communities, given that nor floral morphology or phylogeny influence species co-occurrence. On the other hand, species specialization to abiotic factors was encountered, suggesting that environmental filtering played a key role in the structure of communities of Bignonieae. The results reject the hypothesis that saturation caused by competition for pollinators would be the main factor determining the intra-community structure of Bignonieae.
150

Abelhas coletoras de óleo e suas interações com as flores de Plantaginaceae produtoras de óleo floral / Oil-collecting bees and the interaction with the flowers of oil-producing Plantaginaceae

Martins, Aline Cristina 19 October 2009 (has links)
Os óleos florais são os recursos alternativos ao pólen e néctar oferecidos por onze famílias de angiospermas às abelhas coletoras de óleo. A produção deste recurso surgiu ao menos 28 vezes e a coleta destes, em cinco linhagens distintas entre as abelhas. Na região Neotropical, Malpighiaceae é a família mais diversa e melhor conhecida em termos de seu sistema de polinização e relação com abelhas coletoras de óleo. Plantaginaceae é conhecida por alguns trabalhos, focados principalmente em Angelonia e Monttea. No presente estudo, são apresentadas as relações entre abelhas coletoras de óleo e flores de Plantaginaceae (cinco espécies de Angelonia e uma de Basistemon), com especial atenção aos aspectos morfológicos de ambos, aspectos comportamentais das abelhas durante a coleta e a sobreposição geográfica entre os parceiros deste mutualismo. Este trabalho apresenta pela primeira vez dados dos visitantes de três espécies: A. eriostachys, A. goyazensis e Basistemon silvaticus; além de dados inéditos sobre espécies já estudadas: A. cornigera, A. integerrima e A. salicariifolia. Foi observado que as estruturas especializadas presentes no labelo de todas as espécies estudadas de Angelonia estão associadas à imposição da postura correta do visitante e sua fixação na flor. As flores de Basistemon são mais simples neste sentido e apresentam apenas um discreto calo mediano. Apesar da morfologia destas estruturas diferirem consideravelmente entre as espécies, é possível estabelecer relações de origem entre elas. A assembléia de visitantes das flores de Angelonia e Basistemon variou entre três a dezoito espécies. Estas espécies foram consideradas polinizadoras ou visitantes ilegítimos. As abelhas do gênero Centris foram consideradas as principais polinizadoras das plantas estudadas, porém, espécies de Tapinotaspidini, em especial o gênero Caenonomada, também detêm esse papel. As abelhas que coletam óleo também coletam pólen, com exceção dos gêneros Centris, Caenonomada e Tapinotaspis, que coletam apenas óleo. O comportamento adequado dos polinizadores de Angelonia e Basistemon, imposto pela morfologia floral, implica na coleta do óleo com as pernas anteriores e o contato com os órgãos férteis na fronte ou mesoscuto em flores com corola mais profunda. Algumas espécies estão morfologicamente adaptadas a coleta nestas flores, como exemplo, as abelhas Centris grupo hyptidis, que possuem aparatos coletores divergentes de todo o padrão apresentado pelo gênero. Quanto à distribuição destas plantas e de seus potenciais polinizadores, em alguns casos, há grande sobreposição e os potenciais polinizadores podem ou não ser especialistas nestas fontes de óleo. Os casos de baixa congruência geográfica mostram que muitos destes potenciais polinizadores não dependem das fontes de óleo de Angelonia e Basistemon. / Floral oils are alternative flower reward to pollen and nectar that are offered by eleven families of angiosperms to oil-collecting bees. The production of this resource appeared at least 28 times, and its collection has been observed in five different lineages of bees. In the Neotropical Region, Malpighiaceae is the most diverse and best known family concerning to the pollination system and the interactions with oil-collecting bees. Plantaginaceae is well known due to some studies mostly on Angelonia and Monttea. In this study, the relationship between the oil-collecting bees and the Plantaginaceae flowers (five species of Angelonia and one of Basistemon) is presented, being given special attention to the morphological aspects of both, the bees behavior during the oil collection and the geographical overlap between the partners of this mutualism. This work presents for the first time the visitors of three species (A. eriostachys, A. goyazensis and Basistemon silvaticus), as well as new data on already studied species (A. cornigera, A. integerrima and A. salicariifolia). It was recorded that the specialized structures that are found on the lip (labellum) of all the known species of Angelonia are associated to the imposition of the correct posture of the visitor and their fixation on the flower. The Basistemon flowers are, in this way, less complex and they present only a discrete median callus. Although the morphology of these structures differ considerably among species, it is possible to establish relationships between their origins. The assemblage of visitors of the flowers of Angelonia and Basistemon varied from three to eighteen species. These species were considered pollinators or illegitimate visitors of the studied species. The bees of the genus Centris were considered the main pollinators of these plants; however species of Tapinotaspidini also play this role. These bees collect oil and pollen, in most species, having as exceptions the genera Centris, Caenonomada e Tapinotaspis that collect only oil. The correct behavior of the visitors of Angelonia and Basistemon flowers, imposed by the floral morphology, results the collection of oil with the forelegs and the contact of their fertile organs with their anterior head or dorsal thorax (in flowers with deep corolla). Some species are morphologically adapted to sample in these flowers, for example, the Centris bees group hyptidis, that have collecting apparatus that diverge from the pattern found in the genera. In respect to the distribution of these plants and their potential pollinators, in some cases, there is a large overlap and the potential pollinators may or may not be specialists in these oil sources. The cases of low geographical congruency show that many of these potential pollinators do not depend only on the oil sources of Angelonia and Basistemon.

Page generated in 0.1338 seconds