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Fatores relacionados à variação da contagem de Linfócitos T- CD4+ ao longo do tempo, em uma coorte de pessoas vivendo com HIVMontarroyos, Ulisses Ramos 01 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-01 / A contagem de linfócitos CD4 é um importante preditor de risco de progressão para
a AIDS e monitorar a resposta ao tratamento antirretroviral (TARV) em Pessoas
Vivendo com HIV (PVHIV). Baixa contagem de CD4 está associada a um aumento
do risco de doenças oportunistas e de evolução para óbito. A variação do CD4 pode
estar relacionada a fatores do individuo e assistência a saúde. Com o objetivo de
identificar os fatores associados à variação do CD4 em PVHIV ao longo do tempo foi
acompanhada prospectivamente uma coorte de pacientes atendidos em dois
hospitais em Pernambuco. Para isso, foram realizados dois estudos: No primeiro
utilizou-se como desfecho a contagem de CD4 para identificação dos fatores que
interferem na variação dessas células; no segundo avaliou-se a resposta virológica e
imunológica dos pacientes no primeiro ano de TARV, para identificação dos fatores
associados às diferentes respostas ao TARV. Para o primeiro estudo, um total de
1.870 pacientes foi selecionado. Foi estimado uma média de CD4 no início da coorte
de 393 cel/mm3 e aumento médio de 1,529 cel/mm3 ao mês. Verificou-se que a
idade, o tabagismo, o uso de drogas ilícitas, o serviço no qual o paciente é
acompanhado, a condição de mudança de médico, assim como o uso de TARV,
foram fatores que interferiram na variação da contagem do CD4 ao longo do tempo.
Para o segundo estudo, foram incluídos 1.184 pacientes, dos quais 678
apresentaram resposta imunológica e virológica no primeiro ano de TARV,
correspondendo a uma freqüência de 57,3%; a não resposta imunológica e
virológica foi observada em 15% dos pacientes e 27,7% tiveram apenas uma
resposta, seja imunológica ou virológica. Os fatores associados à apenas uma
resposta foram: uso de drogas ilícitas, história de câncer, CD4 no início da TARV
acima de 350 cel/mm3, carga viral acima de 100.000 cópias e esquema de TARV
inicial com duas drogas da classe de inibidoras de transcriptase reversa nucleosidea
mais uma droga da classe de inibidoras de protease (2ITRN+IP). No modelo
explicativo da não resposta total, não saber ler e contagem de CD4 acima de 350
cel/mm3 no início da TARV foram fatores preditivos para a não resposta; o esquema
inicial com duas drogas ITRN e um IP/r foi fator de proteção para a não resposta
total. Os resultados dos dois estudos evidenciaram contagens crescentes de CD4 ao
longo do tempo e redução da carga viral nos 12 primeiros meses de TARV. Essas
variações foram influenciadas por diferentes fatores, entre os quais, são passíveis de intervenção o tabagismo e o uso de drogas ilícitas. Os fatores ligados à
assistência – diferenças entre serviços e mudança de médico – e a condições
socioeconômicas precisam ser melhores estudados e compreendidos para que se
proponham estratégias que possam contribuir para uma melhor resposta do paciente
à terapêutica. Os achados reforçam, a partir da avaliação da resposta terapêutica
em condições de rotina, as recomendações do uso de esquemas de TARV inicial
com duas drogas ITRN e uma droga ITRNN ou duas drogas ITRN associadas a um
IP/r.
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Decaimento dos autovalores de operadores integrais gerados por núcleos positivos definidos / Decay rates for eigenvalues of integral operators generated by positive definite kernelsJose Claudinei Ferreira 11 February 2008 (has links)
Inicialmente, estudamos alguns resultados clássicos da teoria dos núcleos positivos definidos e alguns resultados pertinentes. Estudamos em seguida, o Teorema de Mercer e algumas de suas generalizações e conseqüências, incluindo a caracterização da transformada de Fourier de um núcleo positivo definido com domínio Rm£Rm, m ¸ 1. O trabalho traz um enfoque especial nos núcleos cujo domínio é um subconjunto não-compacto de Rm £ Rm, uma vez que os demais casos são considerados de maneira extensiva na literatura. Aplicamos esses estudos na análise do decaimento dos autovalores de operadores integrais gerados por núcleos positivos definidos / Firstly, we study some classical results from the theory of positive definite kernels along with some related results. Secondly, we focus on generalizations of Mercer\'s theorem and some of their implications. Special attention is given to the cases where the domain of the kernel is not compact, once the other cases are considered consistently in the literature. We include a characterization for the Fourier transform of a positive definite kernel on Rm£Rm, m ¸ 1. Finally, we apply the previous study in the analysis of decay rates for eigenvalues of integral operators generated by positive definite kernels
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A unifying approach to isotropic and radial positive definite kernels / Um estudo uniforme para núcleos positivos definidos radiais e isotrópicosGuella, Jean Carlo 25 February 2019 (has links)
In this work, we generalize three famous results obtained by Schoenberg: I) the characterization of the continuous positive definite isotropic kernels defined on a real sphere; II) the characterization of the continuous positive definite radial kernels defined on an Euclidean space; III) the characterization of the continuous conditionally negative radial kernels defined on an Euclidean space. From this new approach, we reobtain several results in the literature and obtain some new ones as well. With the exception of S1 and R , we obtain necessary and sufficient conditions in order that these kernels be strictly positive definite and strictly conditionally negative definite. / Neste trabalho, nós generalizamos três resultados famosos obtidos por Schoenberg: I) a caracterização dos núcleos contínuos isotrópicos positivos definidos em esferas reais; II) a caracterização dos núcleos contínuos radiais positivos definidos em espaços Euclidianos; III) a caracterização dos núcleos contínuos radiais condicionalmente negativos definidos em espaços Euclidianos. A partir destas novas abordagens, reobtemos vários resultados da literatura assim como obtemos novos. Com a exceção de S1 e R, obtemos condições necessárias e suficientes para que estes núcleos sejam estritamente positivos definidos e estritamente condicionalmente negativos definidos.
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Avaliação do perfil de ativação de células T nas fases recente e estabelecida de infecções por subtipos C e não C do vírus HIV-1 / Evaluation of the T cell activation profile in the recent and established stages of HIV-1 virus C and non-C subtype infectionsCosta, Priscilla Ramos 23 February 2017 (has links)
A pandemia Hiv/ Aids já resultou em mais de 34 milhões de pessoas infectadas pelo vírus no mundo até o momento. Causada pelo HIV, de caráter crônico que evolui para um quadro clínico de imunodeficiência (Aids), pode tornar o indivíduo susceptível a infecções oportunistas potencialmente letais. Diferentes fatores foram identificados por ativar o sistema imune, incluindo genótipos do hospedeiro (HLAB-27, HLA-B57, CCR5delta32), co-infecções (GBV-C) e alguns fatores virais como a capacidade de replicação (fitness) e tropismo celular. O HIV-1 possui diversidade genética extensa e dinâmica. Considerando a variabilidade genética dentro do cenário da epidemia no Brasil, as clades do HIV-1 predominantes são B, F e C, além de formas recombinantes. Contudo, ainda não foi completamente estabelecido se essa diversidade genética possa influenciar o curso clínico da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de ativação celular induzido encontrado em indivíduos infectados por subtipos virais C e Não- C do HIV-1, durante o primeiro ano de infecção (analisando as fases recente e estabelecida). A análise comparativa dos dois grupos (subtipos C vs. Não-C), identificou no grupo do subtipo-C uma maior frequência de células T CD4+ totais ativadas, como também uma maior frequência e ativação nas subpopulações de células T CD4+ de memória, principalmente memória efetora e efetora terminal, na fase estabelecida. Em relação às células T CD8+, deparamos na fase estabelecida com uma maior frequência de células T CD8+ de memória efetora e ativação das mesmas no grupo do subtipo-C em relação ao grupo do subtipo Não-C. Investigamos também a presença de células T CD4+ que se diferenciaram em células T reguladoras, e foi encontrada uma frequência diminuída dessas células no grupo do subtipo C em relação ao Não- C tanto na fase recente como na fase estabelecida. Na análise comparativa das fases recente e estabelecida, o grupo do subtipo Não-C apresentou um declínio tanto na quantidade de células T CD4+ como na frequência de células T CD8+ ativadas após um ano de infecção. Com base nos resultados encontrados, os dois grupos apresentaram perfis de ativação e diferenciação celular diferentes no primeiro ano de infecção pelo HIV-1, o que aponta para diferentes histórias naturais quando comparamos infecção por clades virais distintas / The Hiv/ Aids pandemic has affected more than 34 million people worldwide, reaching men, women and children. Caused by the HIV virus, a chronic infection that develops into a clinical picture of immunodeficiency (Aids), it can make the individual susceptible to opportunistic infections and result in death. Different factors were identified by activating the immune system, including host genotypes (HLAB-27, HLA-B57, CCR5delta32), co-infections (GBV-C) and some viral factors such as fitness and cellular tropism. The HIV-1 presents an extensive and dynamic genetic diversity, favoring the production of variants with molecular differences. Considering the genetic variability within the scenario of the epidemic in Brazil, the predominant subtypes of HIV-1 are B, F and C. However, it has not yet been completely established if this genetic diversity can impact the clinical course of the disease. The objective of this study was to evaluate the induced cellular activation profile found in HIV-1 C and non-C viral subtypes groups in the first year of infection (analyzing the recent and established phases). The comparative analysis of the two groups (subtypes C vs. Non-C) identified a higher frequency of activated CD4+ T cells in the C-subtype group, as well as a higher frequency and activation in CD4+ T-cell subsets of memory, mainly effector memory and terminal effector on the established phase. About CD8+ T cells, we found in the established phase a higher frequency and activation in the effector memory subset in the C- subtype group compared to the non- C subtype group. We also investigated the presence of CD4+ T cells differentiated into regulators T cells, and a decreased frequency of these cells was found in the subtype C group over non- C in both the recent and established phases. In the recent and established phase comparative analysis evidenced that the non-C subtype group presented a decline in both the number of CD4+ T cells and the CD8+ T-cell activated frequency after 1 year of infection, however, it presented a positive correlation between the viral load and frequency of activated CD4+ and CD8+ T cells in both phases. Based on the results found, the two groups presented different activation and differentiation profiles in the first year of HIV-1 infection, which points to different natural histories when comparing infection with different viral clades
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Avaliação do perfil de ativação de células T nas fases recente e estabelecida de infecções por subtipos C e não C do vírus HIV-1 / Evaluation of the T cell activation profile in the recent and established stages of HIV-1 virus C and non-C subtype infectionsPriscilla Ramos Costa 23 February 2017 (has links)
A pandemia Hiv/ Aids já resultou em mais de 34 milhões de pessoas infectadas pelo vírus no mundo até o momento. Causada pelo HIV, de caráter crônico que evolui para um quadro clínico de imunodeficiência (Aids), pode tornar o indivíduo susceptível a infecções oportunistas potencialmente letais. Diferentes fatores foram identificados por ativar o sistema imune, incluindo genótipos do hospedeiro (HLAB-27, HLA-B57, CCR5delta32), co-infecções (GBV-C) e alguns fatores virais como a capacidade de replicação (fitness) e tropismo celular. O HIV-1 possui diversidade genética extensa e dinâmica. Considerando a variabilidade genética dentro do cenário da epidemia no Brasil, as clades do HIV-1 predominantes são B, F e C, além de formas recombinantes. Contudo, ainda não foi completamente estabelecido se essa diversidade genética possa influenciar o curso clínico da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de ativação celular induzido encontrado em indivíduos infectados por subtipos virais C e Não- C do HIV-1, durante o primeiro ano de infecção (analisando as fases recente e estabelecida). A análise comparativa dos dois grupos (subtipos C vs. Não-C), identificou no grupo do subtipo-C uma maior frequência de células T CD4+ totais ativadas, como também uma maior frequência e ativação nas subpopulações de células T CD4+ de memória, principalmente memória efetora e efetora terminal, na fase estabelecida. Em relação às células T CD8+, deparamos na fase estabelecida com uma maior frequência de células T CD8+ de memória efetora e ativação das mesmas no grupo do subtipo-C em relação ao grupo do subtipo Não-C. Investigamos também a presença de células T CD4+ que se diferenciaram em células T reguladoras, e foi encontrada uma frequência diminuída dessas células no grupo do subtipo C em relação ao Não- C tanto na fase recente como na fase estabelecida. Na análise comparativa das fases recente e estabelecida, o grupo do subtipo Não-C apresentou um declínio tanto na quantidade de células T CD4+ como na frequência de células T CD8+ ativadas após um ano de infecção. Com base nos resultados encontrados, os dois grupos apresentaram perfis de ativação e diferenciação celular diferentes no primeiro ano de infecção pelo HIV-1, o que aponta para diferentes histórias naturais quando comparamos infecção por clades virais distintas / The Hiv/ Aids pandemic has affected more than 34 million people worldwide, reaching men, women and children. Caused by the HIV virus, a chronic infection that develops into a clinical picture of immunodeficiency (Aids), it can make the individual susceptible to opportunistic infections and result in death. Different factors were identified by activating the immune system, including host genotypes (HLAB-27, HLA-B57, CCR5delta32), co-infections (GBV-C) and some viral factors such as fitness and cellular tropism. The HIV-1 presents an extensive and dynamic genetic diversity, favoring the production of variants with molecular differences. Considering the genetic variability within the scenario of the epidemic in Brazil, the predominant subtypes of HIV-1 are B, F and C. However, it has not yet been completely established if this genetic diversity can impact the clinical course of the disease. The objective of this study was to evaluate the induced cellular activation profile found in HIV-1 C and non-C viral subtypes groups in the first year of infection (analyzing the recent and established phases). The comparative analysis of the two groups (subtypes C vs. Non-C) identified a higher frequency of activated CD4+ T cells in the C-subtype group, as well as a higher frequency and activation in CD4+ T-cell subsets of memory, mainly effector memory and terminal effector on the established phase. About CD8+ T cells, we found in the established phase a higher frequency and activation in the effector memory subset in the C- subtype group compared to the non- C subtype group. We also investigated the presence of CD4+ T cells differentiated into regulators T cells, and a decreased frequency of these cells was found in the subtype C group over non- C in both the recent and established phases. In the recent and established phase comparative analysis evidenced that the non-C subtype group presented a decline in both the number of CD4+ T cells and the CD8+ T-cell activated frequency after 1 year of infection, however, it presented a positive correlation between the viral load and frequency of activated CD4+ and CD8+ T cells in both phases. Based on the results found, the two groups presented different activation and differentiation profiles in the first year of HIV-1 infection, which points to different natural histories when comparing infection with different viral clades
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Coping e Dimensões Afetivas do Bem-estar Subjetivo: Um Estudo com Trabalhadores da EducaçãoSilva, Eliete Neves da 13 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-13 / The goal of this study was the analysis of the existing relationship between two
affective dimensions of the subjective well-being, strategies of coping, and sociodemographic
factors in workers in the Municipal Department of Education, Science
and Technology (SEMECT) in Anápolis (GO). For such, the most stressful events
experienced were described in the work context, as well as the coping strategies most
often used and the prevailing affects experienced. The sample was composed of 212
government workers engaged in administrative tasks and in teaching, the average age
was that of 36,61 with (DP=8,59). The measuring instruments were: Coping
Response Inventory and the Scale of Positive and Negative Affects at Work. The
descriptive analysis of the estressores told in the scale of coping presents the
relationary problems (56.1%) with the highest predominance. The strategies most
used were: resolution of problems, logic analysis, and cognitive reevaluation. In what
concerns the positive and negative factors, there was the prevalence of positive
affects. The results of multiple regression applied to the predictive factors analysis of
the positive affects indicated that the ability of positive reevaluation showed itself
meaningful in the prediction of the positive affects and reflect the approximation of
coping to its cognitive dimension. In reference to the socio-demographic variables
(time of service, office function, and supervision) in relation to the coping strategies,
only the ability to seek social guidance/support in the time of service dimension
showed significance. / Este estudo teve como objetivo a análise das relações existentes entre as dimensões
afetivas do bem-estar subjetivo, estratégias de coping e fatores sócio-demográficos
em trabalhadores da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia
(SEMECT) de Anápolis (GO). Para tal, descreveram-se os tipos de eventos
estressantes mais vivenciados no contexto do trabalho, as estratégias de coping mais
utilizadas e identificou-se a prevalência dos afetos vivenciados. A amostra foi
composta por 212 servidores ocupando funções administrativas e de docência, a
idade média foi de 36,61 anos com (DP=8,59). Os instrumentos de medida foram:
Coping Response Inventory e Escala de Afetos Positivos e Negativos no Trabalho. A
análise descritiva dos estressores relatados na escala de coping apresenta os
problemas relacionais (56,1%) com a maior predominância. As estratégias mais
utilizadas foram: resolução de problemas, análise lógica e reavaliação cognitiva. No
que concerne aos afetos positivos e negativos, houve prevalência dos afetos
positivos. Os resultados de regressão múltipla aplicada à análise dos fatores
preditivos dos afetos positivos apontaram que a habilidade de reavaliação positiva
mostrou-se significativa na predição dos afetos positivos e reflete o coping de
aproximação cognitiva. No que se refere às variáveis sócio-demográficas (tempo de
serviço, função exercida e cargo de chefia) na relação com estratégias de coping,
apenas a habilidade busca de guia/suporte social na dimensão tempo de serviço
mostrou-se significativa.
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Perfil fenotípico de linfócitos T CD8+ na fase aguda da dengue / Phenotypic profile of CD8+ T cells in acute dengue infectionMatos, Andréia Manso de 31 October 2011 (has links)
A dengue é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus DEN do gênero Flavivirus e é transmitida pela picada de um mosquito vetor, principalmente o Aedes aegypti. Existem quatro sorotipos do vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4) e sua incidência tem aumentado dramaticamente nos últimos 50 anos, inclusive no Brasil. O objetivo deste trabalho é caracterizar subpopulações de linfócitos T, principalmente linfócitos T CD8+, provenientes de pacientes infectados quanto a sua capacidade proliferativa, seu estado de ativação e memória celular. Os pacientes foram recrutados no Hospital Ana Costa de Santos, SP, no ano de 2010, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O diagnóstico de dengue foi realizado utilizando o teste rápido Dengue Duo e os parâmetros imunológicos foram analisados no citômetro de fluxo. Foi coletado sangue periférico para criopreservação de células mononucleares e separação de soro para detecção da carga viral. Pacientes com dengue apresentaram maior proliferação de linfócitos T CD8+ quando comparados com indivíduos saudáveis. Foi ainda observado que tal proliferação celular foi evidente nos dias cinco e seis de sintomas. Quando marcadores de ativação celular foram analisados por citometria de fluxo, observou-se um aumento de linfócitos T CD8+ expressando CD38 e HLA-DR nos pacientes, quando comparados com indivíduos saudáveis. Da mesma forma, a ativação celular também aumentou com o passar dos dias de sintomas com destaque para o quinto e sexto dia. Este aumento na ativação das células juntamente com os dias de sintomas, foi igualmente observado em várias subpopulações de células T de memória Além disso, foi observada uma correlação negativa entre o número absoluto de linfócitos T CD8+ e a carga viral. Juntos, os resultados desse estudo sugerem que a infecção por DEN leva a um aumento da ativação de células T CD8+ / Dengue is an acute disease caused by DEN, a Flavivirus transmitted by a mosquito vector, primarily Aedes aegypti. There are four serotypes of dengue viruses (DEN-1, DEN-2, DEN-3 and DEN-4) and their incidences have increased dramatically over the past 50 years, including in Brazil. The goal of this study is to characterize subpopulations of T lymphocytes, mainly CD8+ T cells, from infected patients. Status of cell activation, and memory cell profiles were assessed. Patients were recruited at Hospital Ana Costa, Santos-SP, Brazil, in 2010, after having signed an informed consent form. The serologic diagnosis of dengue was carryied out using a rapid test and immunological parameters were analyzed in flow cytometer. Peripheral blood was collected for cryopreservation of mononuclear cells and separation of serum for viral load testing. Dengue patients showed higher proliferation of CD8+ T cells compared to healthy subjects. Cell proliferation was more evident in the fifth and sixth days of symptoms. We observed increased frequency of CD8+ T cells expressing activation markers CD38 and HLA-DR in patients, when compared to healthy subjects. Similarly, T cell activation also increased along with the passing days of symptoms hitting on the fifth and the sixth days. Such augment in cellular activation along with the days of symptoms was equally observed in the several memory T cell compartments. Furthermore, we observed a negative correlation between the absolute number of CD8+ T lymphocytes and viral load. Together, the results of this study suggest that dengue virus infection leads to an increased activation of CD8+ T cells
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"Funções e polinômios univalentes: algumas propriedades e aplicações" / Univalent functions and polynomials: some properties and applicationsBertoni, Vanessa 31 July 2006 (has links)
O objetivo principal deste trabalho é o estudo das funções univalentes e de suas propriedades. Este estudo é direcionado principalmente aos polinômios univalentes e à investigação de prolemas extremos envolvendo seus coeficientes, seus zeros e suas propriedades geométricas. Encontramos uma relação interessante entre os polinômios univalentes e os polinômios univalentes definida por Suffridge. Geramos várias funções univalentes estreladas e convexas através de suas propriedades geométricas e da localização de seus zeros. / The main aim of this work is the study of univalent functions and their properties. This study is focused speciall on the univalent polynomials and theinvestigation of extremal problems involving their coefficients, zeros and geometric properties. We find a very ineresting relation between univalent polynomials through a class of univalent starlike and convex functions involving their geometric properties and the location of their zeros.
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Estudo da resistência genotípica primária aos antirretrovirais nos pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) no município de Santos/SP-Brasil / Study of the Primary Antiretroviral Genotypic Resis tance in Patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV u 1) in Santos city / SP u BrazilGagliani, Luiz Henrique [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Uma das principais causas de falência terapêutica é o surgimento de
cepas resistentes aos inibidores da transcriptase reversa (IRT) e da protease (IP). O
processo de replicação do vírus HIV – 1 promove alta taxa de mutação devido aos
erros inerentes à atividade da transcriptase reversa. Portanto, é comum em
indivíduos sob tratamento e com carga viral detectável, o surgimento e seleção de
cepas resistentes. O Estado de São Paulo é considerado como um dos epicentros
da epidemia de Aids no Brasil, sendo que o município de Santos possui um dos
maiores portos da América Latina e devido às rotas de comércio internacional atua
como introdutor e difusor do HIV – 1 no sudeste brasileiro, com uma alta incidência
de infecção, alta prevalência da resistência antirretroviral primária e de alta
prevalência de vírus recombinante B/F. Tem sido também reconhecido que a
falência virológica ao tratamento antirretroviral é alta nesta cidade, entretanto, não
existem dados recentes e abrangentes a respeito da caracterização genotípica, da
freqüência dos subtipos e resistência primária do HIV – 1. O objetivo do estudo foi
avaliar os perfis virológico e imunológico e a resistência primária em pacientes
virgens de tratamento aos medicamentos antirretrovirais e os fatores relacionados à
falência virológica após 48 semanas de HAART nesta população. Foram analisados
os prontuários dos pacientes recém diagnosticados e cadastrados no ano de 2000 e
2001, num total de 594 pacientes. Destes pacientes estudados no período citado,
apenas 315 realizaram os exames de quantificação da carga viral e a contagem da
subpopulações dos linfócitos TCD4+/TCD8+ no momento do seu diagnóstico.
Posteriormente dos 315 pacientes foram selecionados 80 virgens de tratamento aos
antirretrovirais, para a realização do exame de genotipagem, no qual foram
comparados os perfis demográficos do HIV – 1 entre os indivíduos com sucesso
virológico versus falência virológica após 48 semanas de iniciação aos
antirretrovirais. Os pacientes que realizaram a genotipagem (N=80), foram divididos
em dois grupos: Grupo 1 (N=43) são os pacientes que após a introdução do
tratamento aos antirretrovirais não conseguiram atingir os níveis de quantificação de
carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é a carga viral se manteve detectável após
seis meses de tratamento. Grupo 2 (N=37) são os pacientes que conseguiram se
manter com os níveis de quantificação da carga viral, indetectáveis após seis meses
de tratamento. Todos os indivíduos estudados iniciaram HAART, sendo que foram
considerados aderentes aos antirretrovirais, de acordo com a frequência que
obtiveram as suas medicações prescritas pelo médico e a partir de uma farmácia
centralizada. O HIV - 1 foi seqüenciado na região pol a partir do plasma em amostras
armazenadas a – 80° C, coletadas imediatamente antes do início do tratamento. Ao
avaliar os pacientes (N=315) a contagem média das células TCD4+ foi de 320
células/µL. Destes pacientes 98 (31%) tinham TCD4+ menor que 200 células/µL, 69
(22%) TCD4+ entre 200 e 350 células/µL; 57 (18%) TCD4+ entre 350 e 500
células/µL e 91 (29%) com TCD4+ acima de 500 células/µL, mostrando a
importância do diagnóstico. Em relação a carga viral a média foi de 180.000
cópias/ml e o “log” médio foi de 4,28. Ainda referente a quantificação da carga viral
avaliou-se que 40,2% estavam, acima de 30.000 cópias/mL e 22% maior que
100.000 cópias/mL, indicando uma imunossupressão e mostrando a importância do
diagnóstico precoce do vírus HIV-1. A determinação da contagem das
subpopulações dos linfócitos TCD4+ e a quantificação da Carga viral do HIV – 1,
ambos exames representam a pedra angular no acompanhamento, estadiamento e a avaliação da resposta terapêutica dos antirretrovirais. Deve-se considerar também
que a determinação da contagem das subpopulações dos linfócitos TCD4+ é um
indicador do estágio evolutivo da doença, bem como o determinante fundamental na
terapêutica. Avaliar as condições imunológicas dos pacientes recém diagnosticados,
que chegam ao serviço de referência em Aids de Santos, é de grande valia, no
momento que inicia o tratamento médico, sendo justificado pelos resultados
apresentados, no qual destacamos que 53% dos pacientes tinham contagem de
TCD4+ menor que 350 células/µL do total estudado (N=315), indicando uma
imunossupressão, mostrando nitidamente a importância do diagnóstico precoce pelo
HIV-1, sabendo que, segundo os critérios do Consenso Nacional Brasileiro de
tratamento para a infecção pelo vírus HIV -1, os mesmos já deveriam estar fazendo
uso de medicações antirretrovirais. Quando analisamos a resistência primária dos
pacientes do Grupo 1 (N=43) 21 (48,8%) comparada com o Grupo 2 (N=37) 6
(16,2%), ao longo de 48 semanas concluímos que os pacientes do grupo 1 por
apresentarem maior prevalência de mutações relacionadas à resistência aos
fármacos antirretrovirais prescritos (p<0,005), eles não conseguiram atingir os níveis
de quantificação de carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é, a carga viral se
manteve detectável após seis meses de tratamento até final do estudo. Em relação
às classes dos medicamentos antirretrovirais, os pacientes do grupo 1 e 2
apresentaram resistência de 16.2% aos IRTNN; 20% aos IRTN e 2,5% aos IP.
Quanto a resistência de pelo menos duas classes de ARVs (IRTNN e IRTN) foram
5% e não foi observado nenhum paciente resistente as três classes de ARVs. Na
determinação da prevalência dos subtipos do HIV – 1 baseada nas seqüências do
gene pol, a classificação filogenética das seqüências puras foi de 80% do subtipo B
e 7,5% F. Quanto as seqüências recombinantes B/F foi de 12,5% mostrando uma
preocupação epidemiológica na cadeia de transmissão porque essas cepas
recombinantes estão infectando novos indivíduos e predominando nos pacientes
recém diagnosticados. Não foram encontradas diferenças significativas basais
observadas na carga viral e níveis de TCD4+ com relação aos antirretrovirais
utilizados ou a demografia entre os 2 grupos, pacientes portadores de vírus
resistentes e tipo selvagem. A prevalência de 33,7% de resistência primária aos
antirretrovirais entre os pacientes foi considerada extremamente elevada nesta
região, portanto, em regiões atípicas como a cidade de Santos, seria de grande valia
apoiar o conceito de realizar exames de genotipagem antes de iniciar o tratamento
antirretroviral, fato fundamental, efetivo e econômico para o serviço público, embora
alguns indivíduos com resistência primária têm conseguido uma supressão viral
empírica sob HAART, a estreita associação entre a resistência primária e falência
virológica pode sugerir que essa resistência dificulte gradativamente a atividade dos
antirretrovirais. / One of the main causes of therapeutic failure is the appearance of strains
resistant to reverse transcriptase inhibitors (NRTIs) and protease (PI). The process of
replication of HIV - 1 promotes high rate of mutation due to errors inherent in the
activity of reverse transcriptase. Therefore, it is common in individuals under
treatment and with detectable viral load, the appearance and selection of resistant
strains. The State of São Paulo is considered one of the epicenters of the AIDS
epidemic in Brazil, and the city of Santos has one of the biggest ports of Latin
America and because the routes of international trade acts as a diffuser and
introducer of HIV -1 in the Southeast Brazil, with a high incidence of infection, high
prevalence of primary antiretroviral resistance and high prevalence of recombinant
viruses B/F. It has also been recognized that virological failure to antiretroviral
treatment is high in this city, however, there are no recent and comprehensive data
on the genetic characterization of the frequency of subtypes and primary resistance
of HIV–1. The objective of the study was to evaluate the virological and
immunological profiles and primary resistance in patients naïve to antiretroviral drugs
treatment and the factors related to virological failure after 48 weeks of HAART in this
population. We analyzed the charts of newly diagnosed patients registered in 2000
and 2001, as a total of 594 patients. From these patients studied during the period
cited, only 315 were tested for quantification of viral load and counts of lymphocyte
subpopulations of CD4+T cells/+ TCD8 at the time of diagnosis. Later among the 315
patients were selected 80 naïve to antiretroviral treatment, for the test for genotyping,
in which were compared the demographic profiles of HIV-1 among individuals with
virological success versus virological failure after 48 weeks of initiation of
antiretroviral. Patients in which we performed genotyping (n = 80) were divided into
two groups: Group 1 (N=43) are the patients that after the introduction of
antiretroviral treatment failed to achieve the quantification levels of viral load below
50 copies/mL, in other words, the viral load remained detectable after six months of
treatment. Group 2 (N=37) patients who were able to remain with the quantification of
viral load on undetectable levels after six months of treatment. All studied subjects
started HAART, which were considered adherent to antiretroviral according to how
often they obtained their medications prescribed by a doctor and from a centralized
drugstore. The HIV-1 was sequenced in the pol region from plasma samples stored
at – 176ºC, collected immediately before starting treatment. When evaluating the
patients (N=315) the average cell count CD4+T cells was 320 cells/µL. 98 (31%) of
these patients had CD4+T cells below 200 cells/µL, 69 (22%) CD4+T cells between
200 and 350 cells/µL, 57 (18%) CD4+T cells between 350 and 500 cells/µL and 91
(29%) with CD4+T cells above 500 cells/µL, showing the importance of diagnosis. In
relation to the average viral load was 180,000 copies/mL and the "log" average was
4.28. Still concerning the quantification of viral load assessed that 40.2% were above
30,000 copies/mL and 22% higher than 100,000 copies/mL, indicating an
immunosuppression and showing the importance of early diagnosis of HIV-1. The determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T cells and
quantification of viral load of HIV-1, both tests represent a cornerstone in monitoring,
staging and assessment of antiretroviral therapeutic response. One should also
consider that the determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T
cells is an indicator of the stage of the disease, and the decisive role in therapy. To
evaluate the immunological conditions of patients newly diagnosed who come to the
referral service on AIDS of Santos, is of great value in the moment you start the
treatment, being justified by the results presented, in which is highlighted that 53% of
patients had counting CD4+T cells below 350 cells/ul from the total studied (N=315),
indicating a immunosuppression, showing clearly the importance of early diagnosis of
HIV-1, knowing that according to the criteria of the Brazilian Consensus for the
treatment of HIV-1 infection, they should already be using antiretroviral medications.
When we analyze the primary resistance of the patients in Group 1 (N = 43) 21
(48.8%) compared with Group 2 (N = 37) 6 (16.2%) during over 48 weeks we
conclude that group 1 patients, due to higher prevalence of mutations associated
with resistance to antiretroviral drugs prescribed (p<0.005), failed to achieve the
quantification of viral load below 50 copies/mL, in other words, viral load remained
detectable after six months of treatment by the end of the study. Concerning the
classes of antiretroviral drugs, patients in group 1 and 2 showed resistance of 16.2%
to IRTNN; 20% to IRTN and 2.5% to PI. Regarding the resistance of at least two
classes of ARVs (IRTNN and IRTN) were 5% and there was no studied patient
resistant to at least two of the three classes of ARVs. In determining the prevalence
of subtypes of HIV -1 based on the pol gene sequences, the phylogenetic
classification of pure sequences was 80% of subtype B and 7.5% F. As the
sequences recombinant B/F it was 12.5% showing a concern in the epidemiological
chain of transmission because these recombinant strains are infecting new
individuals and are predominant in newly diagnosed patients. No significant baseline
differences were observed in viral load and levels of CD4 + T cells regarding the
antiretroviral used or the demographics between the 2 groups, patients with resistant
virus and patients with the wild type. The 33.7% prevalence of primary resistance to
antiretroviral among patients was considered extremely high in this region, so as
atypical regions in the city of Santos, would be of great value to support the concept
of conducting examinations of genotyping before starting treatment antiretroviral,
indeed essential, effective and economical for the public service, although some
individuals with primary resistance have achieved an empirical viral suppression
under HAART, the close association between primary resistance and virological
failure may suggest that this resistance make the activity of antiretroviral gradually
difficult. / FAPESP: 2004/15856-9 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência e Fatores Associados à Disfunção Renal em Pacientes com HIV/AIDSSilva, Diana Marisa Barros da January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Made available in DSpace on 2016-07-05T23:52:42Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Teresina, PI, Brasil / Introdução. Com a utilização em larga escala da terapia antirretroviral combinada em pacientes com HIV/AIDS, tem se observado um aumento da frequência de doenças crônicas e degenerativas, como a insuficiência renal crônica, nesta população. Algumas drogas utilizadas, como o tenofovir, assim como lesões atribuídas à própria infecção são potencialmente nefrotóxicas. Objetivos. O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência e os fatores associados às alterações renais em pacientes portadores de HIV/AIDS atendidos em um serviço de referência em Teresina, Piauí. Materiais e Métodos. Foi realizado um estudo do tipo transversal, em pacientes com diagnóstico de HIV/AIDS atendidos no ambulatório do Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella. Calculou-se uma amostra aleatória de 109 indivíduos, considerando-se uma frequência esperada de alterações renais de 5%, erro de 4% e nível de confiança de 95%. A coleta de dados se deu de março a julho de 2015. Além de exames de rotina, foram realizados exames mais específicos e sensíveis para avaliar a função renal: microalbuminúria na urina isolada, \03B22-microglobulina na urina e fósforo sérico
Resultados. Observou-se que 9,2% dos pacientes apresentaram disfunção renal com TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e 28,4% dos pacientes tinham alterações renais, definidas por TFGe < 90 mL/min/1,73m2. A frequência de pacientes com níveis alterados de microalbuminúria na urina isolada foi de 21,1% (23/109). A presença de níveis alterados de fósforo sérico foi observada em 40,4% (44/109) e níveis anormais de \03B22-microglobulina foram observados em 24,8% dos pacientes (27/109). Alteração na concentração de \03B22-microglobulina na urina foi associada ao sexo masculino (31,8%), à idade > 60 anos (58,3%) e ao uso do tenofovir (39,4%). Os pacientes com TFGe < 60 mL/min/1,73m2 e os pacientes hipertensos e diabéticos tinham uma média de tempo maior de uso de TARV. Não observamos correlação entre a contagem de linfócitos TCD4 e a taxa de filtração glomerular. Conclusões. Marcadores como a microalbuminúria na urina isolada e a \03B22-microglobulina na urina tem relevância na identificação precoce de pacientes com disfunção renal incipiente / Abstract: Introduction. With the large-scale use of antiretroviral combination therapy in patients with HIV / AIDS, we have observed an increased frequency of chronic and degenerative diseases such as chronic renal failure in this population. Some drugs used, such as tenofovir, as well as lesions attributed to infection itself, are potentially nephrotoxic. Goals. This study aims to evaluate the prevalence and factors associated with kidney abnormalities in patients with HIV / AIDS treated at a reference service in Teresina, Piauí. Materials and methods. One cross-sectional study was conducted in patients with HIV / AIDS treated at the outpatient clinic of the Institute of Tropical Diseases Natan Portella. We calculated a random sample of 109 subjects, considering an expected frequency of kidney abnormalities of 5%, 4% error and reliability level of 95% .The data collection took place from March to July 2015. In addition to routine tests, more specific and sensitive tests were performed in order to assess the renal function: isolated microalbuminuria in urine, \03B22 microglobulin in urine and serum phosphorus
Results. We observed that 9.2% of patients had renal dysfunction with eGFR < 60mL/min/1.73m² and 28.4% of patients had mild, mild to moderate or severe kidney abnormalities defined by eGFR < 90ml/min/1.73m². The frequency of patients with altered levels of microalbuminuria isolated in urine was 21.1% (23/109). The presence of altered levels of serum phosphorus was observed in 40.4% (44/109) and abnormal levels of \03B22-microglobulin were observed in 24.8% of patients (27/109). Changes in the concentration of \03B22-microglobulin in urine was associated with male (31.8%), age> 60 years (58.3%) and the use of tenofovir (39.4%). Patients with eGFR <60 ml/min/1.73m² and hypertensive and diabetic patients had a longer usage of ART. There was no correlation between CD4 lymphocyte count and glomerular filtration rate. Conclusions. Markers as microalbuminuria isolated in urine and \03B22-microglobulin in urine are relevance to the early identification of patients with incipient renal dysfunction. Early diagnosis of renal disease in patients with HIV and identification of risk factors is critical to prevent the progression of kidney damage and to the institution of the appropriate treatment
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