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Índices de resistência à insulina, IGF-1 e componentes da síndrome metabólica na pré-eclâmpsia grave

Valério, Edimárlei Gonsales January 2008 (has links)
Introdução: Há controvérsia sobre a relação entre resistência à insulina e componentes desta síndrome e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Métodos: Realizado estudo caso-controle pareado por IMC e idade gestacional, foram incluídas 16 pacientes com pré-eclâmpsia grave (PEG) e 16 controles normotensas. A resistência à insulina foi avaliada através dos índices HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) e QUICKI-IS (Quantitative Insulin Sensitivity Check Index), os componentes da síndrome de resistência à insulina dosados foram colesterol-HDL e triglicerídeos e também foi dosado IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1). No sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos foram dosados glicemia e insulinemia para cálculo dos índices HOMA-IR e QUICK-IS, assim como a proteína C reativa (PCR). Também foram verificados peso, razão perímetro cefálico/ circunferência abdominal (PC/CA) e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto aos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e colesterol- HDL. Os níveis de triglicerídeos no grupo com PEG foram maiores do que no grupo controle (330,9 mg/dl e 225,1 mg/dl, respectivamente [p = 0,02]) enquanto que os níveis de IGF-1 foram maiores no grupo controle do que no grupo com PEG (277,8 ng/ml e 164,6 ng/ml, respectivamente [p < 0,01]). A maioria das pacientes apresentava sobrepeso ou obesidade (75 %) Os recém-nascidos do grupo com préeclâmpsia apresentaram menor peso e idade gestacional assim como maior razão PC/CA (p < 0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e os níveis de PCR foram normais nos dois grupos. Conclusões: Quando as gestantes com PEG foram pareadas com gestantes normotensas segundo seu IMC e idade gestacional, não houve diferença nos índices de resistência à insulina entre os dois grupos, porém as primeiras apresentaram níveis significativamente menores de IGF-1 e maiores de triglicerídeos.
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Tratamento da hipertensão arterial na pré-eclampsia : comparação entre hidralazina e nifedipina

Costa, Sergio Hofmeister de Almeida Martins January 1992 (has links)
Resumo não disponível
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Resposta hemodinâmica materno-fetal com a nitroglicerina transdérmica, em gestantes com pré-eclampsia grave, insuficiência placentária e prematuridade importante

Trapani Júnior, Alberto 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:21:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Avaliar o efeito da nitroglicerina transdérmica em pacientes com pré-eclampsia grave, associada a insuficiência placentária e prematuridade importante, através da dopplervelocimetria das artérias uterinas, umbilical e cerebral média. Em 30 gestantes, entre 24 e 31 semanas, com pré-eclampsia grave e alteração basal ao Doppler uterino e feto-placentário, avaliou-se o Índice de pulsatividade (IP) e o índice de resistência (IR) das artérias uterinas, umbilical e cerebral média, antes e durante três dias de uso da nitroglicerina transdérmica, com adesivos de liberação média de 0,4 mg por hora. Avaliou-se também a variação da pressão arterial média, com e sem o adesivo. RESULTADOS: A nitroglicerina transdérmica determinou uma diminuição significativa no IP e IR das artérias uterinas (25,3% +/- 4,9% e 21,2% +/- 6,2%, respectivamente) e da artéria umbilical (23,1 +/- 6,9% e 19,7 +/- 6,1%, respectivamente), comparando o primeiro dia, sem a medicação e o terceiro dia de adesivo. Não verificou-se alterações nos índices estudados na artéria cerebral média. A pressão arterial média diminuiu de 119,5 +/- 4,5 para 114,8 +/- 4,4 mmHg (P<0,05). CONCLUSÃO: A administração da nitroglicerina transdérmica, em gestantes com pré-eclampsia grave, está associada à diminuição da resistência ao fluxo sanguíneo nas artérias uterinas e do cordão umbilical, além de uma queda na pressão arterial materna, sem alteração na dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal.
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Marcadores de estresse oxidativo e anti-oxidastes em prematuros de mães com pré-eclampsia relação com prognóstico neonatal a curto prazo /

Jasper, Adriana Saito January 2016 (has links)
Orientador: Lígia Maria Suppo Souza Rugolo / Resumo: Introdução: Estresse oxidativo está envolvido na fisiopatologia da pré-eclampsia e de várias complicações neonatais, porém, a relação entre pré-eclampsia, estresse oxidativo e doenças neonatais não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar em prematuros os níveis de marcadores de estresse oxidativo e de anti-oxidantes, ao nascimento e nos primeiros dias de vida, e sua relação com a pré-eclampsia e com o prognóstico neonatal. Método: Estudo prospectivo observacional com 60 prematuros menores que 34 semanas de gestação, nascidos na Maternidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-Unesp sem malformações/infecções congênitas. Foram constituídos dois grupos: 30 prematuros de mães com pré-eclampsia e 30 de mães normotensas, pareados pela idade gestacional. Foram determinadas por espectrofotometria as concentrações de: malondialdeído (TBARS), glutationa, glutationa peroxidase e glutationa redutase, em amostras de placenta, do sangue de veia umbilical, da urina do 1.o e 4.o dia de vida e sangue no 4.o dia de vida. Os prematuros foram avaliados quanto à presença de: síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, persistência do canal arterial, hemorragia periintraventricular, enterocolite necrosante e óbito durante a internação. As associações entre grupos foram testadas pelo teste t de Student ou Mann-Whitney, Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher e por modelos lineares com distribuição gama. Resultados: A idade gestacional média foi de 30 sem... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Oxidative stress is implicated in the pathophysiology of preeclampsia and many diseases of the neonatal period. However, the relationship between preeclampsia, oxidative stress and neonatal disease is not well established. Objective: To evaluate the levels of oxidative stress markers and anti-oxidants, at birth and in the first days o life, in preterm neonates born to preeclamptic and normotensive women and to investigate their relationship with preeclampsia and neonatal outcome. Method: a prospective observational study with 60 preterm infants less than 34 weeks gestation, born at the Maternity of Botucatu School of Medicine-Unesp, without congenital malformation/infection. Two groups were studied: 30 preterm of mothers with pre-eclampsia and 30 of normotensive mothers, matched by gestational age. Samples from the placental tissue, venous cord blood and the newborns’ blood at day 4 and urine at days 1 and 4 were assayed for Malondialdehyde (TBARS), glutathione, glutathione peroxidase and glutathione reductase concentrations, by spectrophotometry. Premature infants were evaluated for the presence of: respiratory distress syndrome, bronchopulmonary dysplasia, patent ductus arteriosus, peri - intraventricular hemorrhage, necrotizing enterocolitis and death during hospitalization. The associations between groups were tested by Student's t test or Mann-Whitney, chi-square or Fisher's exact test and generalized linear models were fitted to compare biomarkers levels a... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Rastreamento da insuficiência placentária através do Doppler das artérias uterinas por via transvaginal entre 22 e 24 semanas de gestação

Dias, Ricardo dos Santos Palma January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da ativação leucocitária em recém- nascidos prematuros de mães com pré-eclampsia

Faulhaber, Fabrízia Rennó Sodero January 2011 (has links)
A neutropenia é um achado freqüente em recém-nascidos de mães com pré-eclampsia. Estudos avaliando a ativação leucocitária nestes recém-nascidos são escassos. No entanto, as principais citocinas pró-inflamatórias envolvidas são a IL-8 e o GRO-α. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis plasmáticos de IL-8 e GRO-α em recémnascidos prematuros de mães com pré-eclampsia. Metodologia: Foram incluídos recém-nascidos com idade gestacional menor de 36 semanas e peso de nascimento inferior a 2000 gramas, sendo divididos em dois grupos de acordo com a presença ou ausência de pré-eclampsia materna. Os critérios de exclusão foram: malformações congênitas, erro inato de metabolismo ou anormalidades cromossômicas, infecções do grupo STORCH, óbito na sala de parto e recém-nascidos nos quais as mães possuíam hipertensão crônica sem a presença de pré-eclampsia. Nas primeiras 48 horas de vida, no momento de coleta assistencial, uma pequena amostra adicional de sangue foi obtida para dosagem de IL-8 e GRO-α pelo método de enzimoimunoensaio. Foram usados os testes qui-quadrado, T student, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e regressão logística múltipla. Resultados: 119 recém-prematuros (64 sem pré-eclampsia e 55 com pré-eclampsia). Os grupos foram similares quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, escore de Apgar no 5’minuto, sepse, doença de membrana hialina , ventilação mecânica, nutrição parenteral total, enterocolite necrosante, hemorragia periventricular. O grupo com préeclampsia apresentou mais neutropenia, foi mais PIG, parto cesariano e menos bolsa rota superior a 18 horas. Os níveis de IL-8 foram maiores no grupo sem pré-eclampsia materna [157.1 pg/ml (86.4-261.3) e 26.54 pg/ml (3.6-87.2) p<0.001 para não préeclampticos e pré-eclampticos, respectivamente]. Após análise por regressão múltipla apenas a ausência de pré-eclampsia foi associada com níveis elevados de IL-8. Conclusão: O prematuro de mãe com pré-eclampsia apresenta níveis reduzidos de IL-8, sugerindo que a ativação leucocitária possa estar prejudicada nestes recém-nascidos. / Neutropenia is frequent in newborn infants of preeclamptic mothers.Information on leukocyte activation in those newborns is scarce, but IL-8 and GRO- are the main proinflammatory cytokines involved. The aim was to study IL-8 and GRO- plasma levels in preterm newborn infants of preeclamptic mothers. Methods: Newborn infants with gestational age < 36 weeks and birth weight < 2000 grams were included and divided: non-preeclamptic and preeclamptic groups. Exclusion criteria: major congenital malformations, inborn errors of metabolism or chromosomal anomalies,STORCH infections, inborn preterm that died in the delivery room, and those whose mothers had chronic hypertension without preeclampsia. During the regular blood sample collection in the first 48 hours, a small amount was used for IL-8 and GRO- measurement by enzyme immunoassay. Chi-square, Student s t test, Mann Whitney test, Kruskal-Wallis and multiple logistic regression model were employed. Results: 119 preterm infants (64 non-preeclamptic and 55 preeclamptic). They were similar in birth weight, gestational age, Apgar scores at 5 minutes, sepsis, SDR, mechanical ventilation, TPN, NEC, intraventricular hemorrhage and death. The preeclamptic group had more neutropenia, SGA, C Section, and less rupture of membranes for > 18 hours. IL-8 was higher in the non-preeclamptic [157.1 pg/ml (86.4-261.3) e 26.54 pg/ml (3.6-87.2) p<0.001 non-preeclamptic and preeclamptic groups, respectively]. GRO-α was similar [229.5 pg/ml (116.6-321.3) and 185.5 pg/ml (63.9-306.7) p=0.236 in non-preeclamptic and preeclamptic groups, respectively]. After multiple regression analysis only absence of preeclampsia was associated with high IL-8 levels. Conclusions: Preterm newborn infants of preeclamptic mothers have a decreased plasma level of IL-8, suggesting that the leukocyte activation may be impaired in infants of preeclamptic mothers.
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O hábito de fumar e o risco de desenvolver diabetes e hipertensão durante a gestação

Wendland, Eliana Marcia da Ros January 2007 (has links)
Diabete gestacional e preeclampsia são importante causa da morbidade e mortalidade materna e perinatal. Ambas são associadas a uma série de fatores de risco comuns como idade e obesidade. Nos últimos anos, a descoberta de uma série de fatores inflamatórios e marcadores endoteliais associadas a estas doenças têm levado a formulação de novas hipóteses quanto a sua etiopatologia. O fumo é reconhecidamente um fator associado à inflamação crônica a alterações endoteliais e tem sido associado à doença cardiovascular. Fumar durante a gestação está associado a um aumento de complicações na gestação, e perinatais, especialmente baixo peso fetal. Intrigantemente, o fumo é considerado um fator protetor ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia. A associação entre diabetes gestacional e fumo tem sido bastante contraditória. Vários estudos têm associado o hábito de fumar a um risco aumentado de diabetes e síndrome metabólica. No entanto, estes resultados não são consenso e uma falta de associação ou até mesmo um efeito protetor sobre o risco de diabetes gestacional também tem sido relatado. Mais recentemente, uma associação inversa entre níveis pressóricos e fumo têm sido descritos, assim como uma diminuição da incidência de síndrome metabólica em fumantes. A investigação desta associação durante a gestação tem sido muito pouco estudada. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre fumo, hipertensão e diabetes na gestação. Para isso, foram usados dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional: uma coorte de gestantes de 20 a 48 anos, realizado em seis capitais brasileiras entre 1991 e 1994. Foram obtidas medidas padronizadas, tanto para a investigação da exposição quanto para o diagnóstico, que nos permitiram avaliar esta associação. Paralelamente, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com posterior metanálise. A revisão sistemática nos levou a confirmação da impressão inicial de que existem poucos estudos nesta área. Quando os dados foram sumarizados e uma medida sumária foi calculada, não foi observada associação entre fumo e diabetes gestacional (razão de chances = 1,03; 95% IC 0,8-1,32). No entanto, estes achados 4 não são conclusivos e devem ser analisados com cuidado, devido ao pequeno número de estudos encontrados (4) e a importantes diferenças nos seus delineamentos. Mulheres com diabete gestacional e pré-eclâmpsia partilham fatores de risco habituais como idade e obesidade. O efeito paradoxal de uma diminuição de risco de pré-eclâmpsia em mulheres fumantes, já descrito na literatura, pode ser confirmado nesta população (razão de chances = 0,34; 95% IC 0,12-0,89). Intrigantemente, mulheres fumantes apresentam o mesmo efeito com relação ao diabetes gestacional: uma associação inversa entre risco de diabetes e fumo na gestação (razão de chances = 0,31; 95% IC 0,13-0,75). Estes achados nos permitem levantar a hipótese de que estas doenças, na verdade, são manifestações de alguma alteração subclínica sistêmica preexistente que, somado aos processos fisiológicos da gestação, acabam por culminar no aparecimento de complicações. Quando analisamos os dados do estudo de coorte, encontramos uma associação inversa entre os níveis de glicose plasmática após o teste de tolerância a glicose com 75g e fumo. Existe uma redução dos níveis plasmáticos médios da glicemia 2 horas após teste de tolerância a glicose (100,4 ±26,4 mg/dl) em fumantes quando comparadas a nãofumantes (104,9 ± 27,1 mg/dl; p<0,05). Também encontramos uma diminuição significativa de desenvolver diabete gestacional em mulheres fumantes durante a primeira gestação (razão de chances = 0,41; 95% IC 0,41-0,85). Os achados encontrados nos levam a hipótese de que a nicotina possa estar agindo como um fator antiinflamatório, reduzindo a liberação de citoquinas inflamatórias implicadas no desenvolvimento destas doenças. Um melhor entendimento da fisiopatologia destas doenças pode impulsionar estudo e desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento destas doenças, até então intratáveis, durante a gestação.
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Ultrassom 3D power doppler no diagnóstico precoce de pré-eclâmpsia

Moreira Neto, Raul January 2015 (has links)
Objetivo - Comparar índices 3D Power Doppler (PD3D) da circulação úteroplacentária (UPC) no primeiro e segundo trimestre em pacientes que desenvolveram pré-eclâmpsia (PE) e aquelas que não fizeram e testar a hipótese de que os parâmetros da vascularização e intensidade de fluxo da placenta, tal como determinado por PD3D, são diferentes em gestações normais em comparação com pré-eclâmpsia. Método - Foi realizado um estudo observacional prospectivo usando PD3D para avaliar a perfusão da placenta em 96 gestantes que fizeram o exame ecográfico de rotina entre 11 e 14 semanas. O índice vascular (VI), o índice de fluxo (FI) e o índice de fluxo vascular (VFI) por histograma Doppler tridimensional foram calculados. Todas pacientes repetiram o exame entre 16 e 20 semanas. Após o nascimento as pacientes foram classificadas como normais ou com pré-eclâmpsia. Resultados - Os índices vasculares placentários incluindo VI, FI e VFI foram significativamente menores em placentas com PE em comparação com os controles no exame realizado no segundo trimestre (p <0,001). Não houve diferença estatística nas pacientes examinadas no primeiro trimestre. Conclusão - Nossos resultados sugerem que a avaliação de índices vasculares placentários com Power Doppler 3D no segundo trimestre tem o potencial para detectar as mulheres em risco para o desenvolvimento posterior de PE. / Objective - To compare 3D power Doppler indices (3DPD) of utero-placental circulation (UPC) in the first and second quarter in patients who developed preeclampsia and those who did not and to test the hypothesis that the parameters of vascularization and placenta flow intensity, as determined by three-dimensional ultrasound (3D) are different in normal pregnancies compared with preeclampsia. Methods - A prospective observational study using 3D power Doppler was performed to evaluate the placental perfusion in 96 pregnant women who came to do the ultrasound routine between 11 and 14 weeks. The placental vascular index (VI), flow index (FI), blood vessels and blood flow index (VFI) by three-dimensional Doppler histogram were calculated. All patients repeated the exam between 16 and 20 weeks. The outcome was scored as normal or preeclamptic. Results - The placental vascular indices including VI, FI and VFI were significantly lower in preeclamptic placentas compared with controls in the study performed in the second trimester (p <0.001). There was no statistical difference in the patients examined in the first trimester. Conclusion - Our findings suggest that 3D-Power Doppler assessment of placental vascular indices in the second trimester has the potential to detect women at risk for subsequent development of PE.
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Índices de resistência à insulina, IGF-1 e componentes da síndrome metabólica na pré-eclâmpsia grave

Valério, Edimárlei Gonsales January 2008 (has links)
Introdução: Há controvérsia sobre a relação entre resistência à insulina e componentes desta síndrome e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Métodos: Realizado estudo caso-controle pareado por IMC e idade gestacional, foram incluídas 16 pacientes com pré-eclâmpsia grave (PEG) e 16 controles normotensas. A resistência à insulina foi avaliada através dos índices HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) e QUICKI-IS (Quantitative Insulin Sensitivity Check Index), os componentes da síndrome de resistência à insulina dosados foram colesterol-HDL e triglicerídeos e também foi dosado IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1). No sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos foram dosados glicemia e insulinemia para cálculo dos índices HOMA-IR e QUICK-IS, assim como a proteína C reativa (PCR). Também foram verificados peso, razão perímetro cefálico/ circunferência abdominal (PC/CA) e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto aos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e colesterol- HDL. Os níveis de triglicerídeos no grupo com PEG foram maiores do que no grupo controle (330,9 mg/dl e 225,1 mg/dl, respectivamente [p = 0,02]) enquanto que os níveis de IGF-1 foram maiores no grupo controle do que no grupo com PEG (277,8 ng/ml e 164,6 ng/ml, respectivamente [p < 0,01]). A maioria das pacientes apresentava sobrepeso ou obesidade (75 %) Os recém-nascidos do grupo com préeclâmpsia apresentaram menor peso e idade gestacional assim como maior razão PC/CA (p < 0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e os níveis de PCR foram normais nos dois grupos. Conclusões: Quando as gestantes com PEG foram pareadas com gestantes normotensas segundo seu IMC e idade gestacional, não houve diferença nos índices de resistência à insulina entre os dois grupos, porém as primeiras apresentaram níveis significativamente menores de IGF-1 e maiores de triglicerídeos.
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Comparação dos níveis séricos de selênio entre gestantes com doença hipertensiva e gestantes normotensas

Silva, Alíssia Cardoso da January 2015 (has links)
Introdução: As doenças hipertensivas da gestação (DHG) são a principal causa de morte materna em todo o mundo. A pré-eclâmpsia ocorre em 3-5% das gestações, acrescentando maior morbimortalidade. Apesar da importância em saúde pública dessa patologia, sua patogênese não está totalmente esclarecida. Acredita-se que uma disfunção na placentação ocasione um estado de estresse oxidativo, contribuindo para manifestação clínica da doença. O selênio é um antioxidante presente no organismo cujas concentrações séricas tendem a diminuir na gestação normal, e a sua deficiência vem sendo relacionada às DHG. Entretanto, estudos prévios mostram resultados conflitantes. O objetivo deste estudo é correlacionar os níveis séricos de selênio com DHG na nossa população, considerando um possível fator de proteção deste mineral. Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle, incluindo 32 gestantes normotensas, 20 hipertensas (hipertensão crônica e gestacional) e 38 pacientes com pré-eclâmpsia. Todas pacientes foram oriundas do pré-natal ou admissão obstétrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O selênio sérico foi dosado no momento da inclusão do estudo. As pacientes foram acompanhadas até o momento da alta após o parto. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 18. Resultados: As pacientes não diferiram quanto à idade materna, etnicidade, anos de estudo, paridade e prevalência de tabagismo. Pacientes normotensas apresentaram menor índice de massa corporal e foram incluídas no estudo mais precocemente. Além disso, estas pacientes apresentaram maior prevalência de outras comorbidades, excluindo hipertensão. Pacientes com pré-eclâmpsia tiveram níveis de pressão arterial sistólica mais altos no momento da admissão. Uso contínuo de medicações e história de DHG em gestações anteriores foi mais comum no grupo de pacientes com pré-eclâmpsia. Os níveis séricos de selênio não apresentaram diferença significativa entre os grupos, sendo uma média de 56,4±15,3μg/L no grupo controle, 53,2±15,2μg/L no grupo hipertensão e 53,3±16,8μg/L no grupo com pré-eclâmpsia (P=0,67). Das pacientes com préeclâmpsia, 52,6% apresentaram pré-eclâmpsia grave. Os níveis séricos de selênio destas pacientes também não diferiram significativamente do grupo controle (P=0,77). Pré-eclâmpsia foi associada a interrupção mais precoce da gestação e menor peso de nascimento (P<0,05), entretanto não houve diferença significativa entre os outros desfechos estudados. Conclusão: Não houve diferença significativa na concentração de selênio sérico entre gestantes normotensas e gestantes com doenças hipertensivas da gestação, não sendo possível estabelecer um fator de proteção. / Introduction: The hypertensive disorders of pregnancy (HDP) are the leading cause of maternal death in the world. Preeclampsia occurs in 3-5% of pregnancies, adding greater morbidity and mortality. Despite the importance of this disease in public health, its pathogenesis is not fully understood. It is believed that a dysfunction in the placentation process leads to oxidative stress, contributing to the clinical manifestation of the disease. Selenium is an antioxidant present in the body, which serum concentrations tend to decrease in normal pregnancy. Its deficiency has been related to HDP. However, previous studies have shown conflicting results. The aim of this study is to correlate serum selenium levels with HDP in our population, considering a possible protective factor of this mineral. Methods: We conducted a case-control study, including 32 normotensive pregnant women, 20 with hypertension (chronic and gestational hypertension) and 38 patients with preeclampsia. All patients were derived from antenatal or obstetric admission of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serum selenium was measured at the time of inclusion in the study. Patients were followed until hospital discharge after delivery. The significance level was 5% (p≤0.05) and analyzes were performed using SPSS version 18. Results: The patients did not differ with regard to maternal age, ethnicity, years of education, parity, and smoking prevalence. Normotensive patients had lower body mass index and were included in the study earlier. In addition, these patients had a higher prevalence of other comorbidities excluding hypertension. Patients with preeclampsia had higher levels of systolic blood pressure on admission. Continuous use of medication and HDP history in previous pregnancies were more common in patients with preeclampsia. Serum selenium levels were not significantly different between groups, with an average of 56.4 ± 15,3 μg/L in the control group, 53.2 ± 15,2 μg/L in the hypertension group and 53.3 ± 16,8 μg/L in the group with preeclampsia (P=0.67). Of patients with preeclampsia, 52.6% had severe preeclampsia. Serum selenium levels of these patients did not differ significantly from the control group (P=0.77). Preeclampsia was associated with earlier interruption of pregnancy and lower birth weight (P<0.05). There was no significant difference between other outcomes studied. Conclusion: There was no significant difference in the concentration of serum selenium between normotensive pregnant women and pregnant women with hypertensive disorders of pregnancy, thus not being possible to establish selenium as a protective factor.

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