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Comparação dos níveis séricos de selênio entre gestantes com doença hipertensiva e gestantes normotensas

Silva, Alíssia Cardoso da January 2015 (has links)
Introdução: As doenças hipertensivas da gestação (DHG) são a principal causa de morte materna em todo o mundo. A pré-eclâmpsia ocorre em 3-5% das gestações, acrescentando maior morbimortalidade. Apesar da importância em saúde pública dessa patologia, sua patogênese não está totalmente esclarecida. Acredita-se que uma disfunção na placentação ocasione um estado de estresse oxidativo, contribuindo para manifestação clínica da doença. O selênio é um antioxidante presente no organismo cujas concentrações séricas tendem a diminuir na gestação normal, e a sua deficiência vem sendo relacionada às DHG. Entretanto, estudos prévios mostram resultados conflitantes. O objetivo deste estudo é correlacionar os níveis séricos de selênio com DHG na nossa população, considerando um possível fator de proteção deste mineral. Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle, incluindo 32 gestantes normotensas, 20 hipertensas (hipertensão crônica e gestacional) e 38 pacientes com pré-eclâmpsia. Todas pacientes foram oriundas do pré-natal ou admissão obstétrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O selênio sérico foi dosado no momento da inclusão do estudo. As pacientes foram acompanhadas até o momento da alta após o parto. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05) e as análises foram realizadas no programa SPSS versão 18. Resultados: As pacientes não diferiram quanto à idade materna, etnicidade, anos de estudo, paridade e prevalência de tabagismo. Pacientes normotensas apresentaram menor índice de massa corporal e foram incluídas no estudo mais precocemente. Além disso, estas pacientes apresentaram maior prevalência de outras comorbidades, excluindo hipertensão. Pacientes com pré-eclâmpsia tiveram níveis de pressão arterial sistólica mais altos no momento da admissão. Uso contínuo de medicações e história de DHG em gestações anteriores foi mais comum no grupo de pacientes com pré-eclâmpsia. Os níveis séricos de selênio não apresentaram diferença significativa entre os grupos, sendo uma média de 56,4±15,3μg/L no grupo controle, 53,2±15,2μg/L no grupo hipertensão e 53,3±16,8μg/L no grupo com pré-eclâmpsia (P=0,67). Das pacientes com préeclâmpsia, 52,6% apresentaram pré-eclâmpsia grave. Os níveis séricos de selênio destas pacientes também não diferiram significativamente do grupo controle (P=0,77). Pré-eclâmpsia foi associada a interrupção mais precoce da gestação e menor peso de nascimento (P<0,05), entretanto não houve diferença significativa entre os outros desfechos estudados. Conclusão: Não houve diferença significativa na concentração de selênio sérico entre gestantes normotensas e gestantes com doenças hipertensivas da gestação, não sendo possível estabelecer um fator de proteção. / Introduction: The hypertensive disorders of pregnancy (HDP) are the leading cause of maternal death in the world. Preeclampsia occurs in 3-5% of pregnancies, adding greater morbidity and mortality. Despite the importance of this disease in public health, its pathogenesis is not fully understood. It is believed that a dysfunction in the placentation process leads to oxidative stress, contributing to the clinical manifestation of the disease. Selenium is an antioxidant present in the body, which serum concentrations tend to decrease in normal pregnancy. Its deficiency has been related to HDP. However, previous studies have shown conflicting results. The aim of this study is to correlate serum selenium levels with HDP in our population, considering a possible protective factor of this mineral. Methods: We conducted a case-control study, including 32 normotensive pregnant women, 20 with hypertension (chronic and gestational hypertension) and 38 patients with preeclampsia. All patients were derived from antenatal or obstetric admission of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Serum selenium was measured at the time of inclusion in the study. Patients were followed until hospital discharge after delivery. The significance level was 5% (p≤0.05) and analyzes were performed using SPSS version 18. Results: The patients did not differ with regard to maternal age, ethnicity, years of education, parity, and smoking prevalence. Normotensive patients had lower body mass index and were included in the study earlier. In addition, these patients had a higher prevalence of other comorbidities excluding hypertension. Patients with preeclampsia had higher levels of systolic blood pressure on admission. Continuous use of medication and HDP history in previous pregnancies were more common in patients with preeclampsia. Serum selenium levels were not significantly different between groups, with an average of 56.4 ± 15,3 μg/L in the control group, 53.2 ± 15,2 μg/L in the hypertension group and 53.3 ± 16,8 μg/L in the group with preeclampsia (P=0.67). Of patients with preeclampsia, 52.6% had severe preeclampsia. Serum selenium levels of these patients did not differ significantly from the control group (P=0.77). Preeclampsia was associated with earlier interruption of pregnancy and lower birth weight (P<0.05). There was no significant difference between other outcomes studied. Conclusion: There was no significant difference in the concentration of serum selenium between normotensive pregnant women and pregnant women with hypertensive disorders of pregnancy, thus not being possible to establish selenium as a protective factor.
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Tratamento da hipertensão arterial na pré-eclampsia : comparação entre hidralazina e nifedipina

Costa, Sergio Hofmeister de Almeida Martins January 1992 (has links)
Resumo não disponível
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Índices de resistência à insulina, IGF-1 e componentes da síndrome metabólica na pré-eclâmpsia grave

Valério, Edimárlei Gonsales January 2008 (has links)
Introdução: Há controvérsia sobre a relação entre resistência à insulina e componentes desta síndrome e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Métodos: Realizado estudo caso-controle pareado por IMC e idade gestacional, foram incluídas 16 pacientes com pré-eclâmpsia grave (PEG) e 16 controles normotensas. A resistência à insulina foi avaliada através dos índices HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance) e QUICKI-IS (Quantitative Insulin Sensitivity Check Index), os componentes da síndrome de resistência à insulina dosados foram colesterol-HDL e triglicerídeos e também foi dosado IGF-1 (Insulin-Like Growth Factor-1). No sangue do cordão umbilical dos recém-nascidos foram dosados glicemia e insulinemia para cálculo dos índices HOMA-IR e QUICK-IS, assim como a proteína C reativa (PCR). Também foram verificados peso, razão perímetro cefálico/ circunferência abdominal (PC/CA) e idade gestacional ao nascimento. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto aos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e colesterol- HDL. Os níveis de triglicerídeos no grupo com PEG foram maiores do que no grupo controle (330,9 mg/dl e 225,1 mg/dl, respectivamente [p = 0,02]) enquanto que os níveis de IGF-1 foram maiores no grupo controle do que no grupo com PEG (277,8 ng/ml e 164,6 ng/ml, respectivamente [p < 0,01]). A maioria das pacientes apresentava sobrepeso ou obesidade (75 %) Os recém-nascidos do grupo com préeclâmpsia apresentaram menor peso e idade gestacional assim como maior razão PC/CA (p < 0,001). Não houve diferença estatisticamente significativa nos índices HOMA-IR e QUICKI-IS e os níveis de PCR foram normais nos dois grupos. Conclusões: Quando as gestantes com PEG foram pareadas com gestantes normotensas segundo seu IMC e idade gestacional, não houve diferença nos índices de resistência à insulina entre os dois grupos, porém as primeiras apresentaram níveis significativamente menores de IGF-1 e maiores de triglicerídeos.
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Alterações histopatológicas e expressão de citocinas e de fatores angiogênicos em placenta de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia /

Weel, Ingrid Cristina. January 2013 (has links)
Orientador: Maria Terezinha Serrão Peraçoli / Coorientador: José Carlos Peraçoli / Banca: Mara Sandra Hoshida / Banca: Leando Gustavo de Oliveira / Resumo: A pré-eclâmpsia (PE) é uma síndrome específica da gestação humana, caracterizada pelo aparecimento de hipertensão arterial e proteinúria após a 20ª. semana de gestação. É aceito que esta patologia tem origem na placenta, provavelmente em decorrência de fatores envolvidos na sua formação e desenvolvimento. O presente projeto teve como objetivo: 1) Avaliar comparativamente a histopatologia de lesões placentárias em gestantes portadoras de PE e gestantes normotensas; 2) Comparar a frequência de recém-nascidos com restrição de crescimento intrauterino entre os grupos de gestantes estudados. Foram avaliadas 140 gestantes, sendo 20 normotensas e 120 com PE. As gestantes com PE foram classificadas de acordo com o aparecimento das manifestações clínicas em PE precoce (< 34 semanas de gestação - n=40) e PE tardia (≥ 34 semanas de gestação - n= 80). Um fragmento de placenta foi obtido imediatamente após o parto e preparado para análise histopatológica, sendo os cortes histológicos de 4m de espessura colocados sobre lâmina histológica para coloração pelo método de Hematoxilina - Eosina (HE). O exame histológico das placentas mostrou que as patologias mais frequentemente encontradas em gestantes com PE foram aumento de vilos com nós sinciciais, infarto, aumento de depósito de fibrina e hipoplasia de vilos distais. Placentas de gestantes portadoras de PE precoce apresentaram maior percentagem de vilos com aumento de nós sinciciais para a idade gestacional em comparação a gestantes normotensas e com PE tardia. O infarto placentário e a hipoplasia de vilos distais foram mais frequentes em gestantes portadoras de PE quando comparadas às normotensas, enquanto o depósito de fibrina foi maior em gestantes com PE precoce do que nas com PE tardia. Além disso, a percentagem de recém-nascidos com restrição de crescimento intrauterino foi significativamente maior (37,8%) em gestantes com PE precose ... / Abstract: Preeclampsia (PE) is a specific syndrome of human pregnancy, characterized by the onset of hypertension and proteinuria after the 20th week of gestation. It is accepted that this disease originates in the placenta, probably due to factors involved in its formation and development. The objectives of the present study were: 1) To evaluate the histopathology of placental lesions in pregnant women with PE and in normotensive pregnant women; 2) To compare the frequency of newborns with intrauterine growth restriction among the groups of pregnant women studied. One hundred and forty pregnant women were evaluated, of whom 20 were normotensive and 120 were preeclamptic. Pregnant women with PE were classified according to the appearance of clinical manifestations in early-onset PE (<34 weeks of gestation - n = 40) and late-onset PE (≥ 34 weeks gestation - n = 80). A fragment of placenta was obtained immediately after delivery and prepared for histopathological analysis. Placental sections of 4m were placed on a slide for hematoxylin - eosin (HE) staining. Histological examination of placentas showed that the most frequently alterations found in patients with PE were increase villous with syncytial knots, infarction, increased fibrin deposits and distal villi hypoplasia. Placenta of pregnant women with early-onset PE showed higher percentage of villous with syncytial knots for gestation age compared with late-onset PE and normotensive pregnant women. Infarct and distal villi hypoplasia were more frequent in placenta of pregnant women with PE, whereas fibrin deposits were significantly increased in women with early-onset PE than in late-onset PE. Moreover, the percentage of newborns with intrauterine growth restriction was higher (37.8%) in patients with early-onset PE than in late-onset PE (14.3%). Together the results show that pregnant women with early-onset PE showed placentas with higher percentage of lesions and newborns with ... / Mestre
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Determinação do valor da heptoglobina sérica para diagnóstico de hemólise na síndrome HELLP /

Menegazzo, Ana Barbara Bordignon Rodrigues. January 2014 (has links)
Orientador: Joelcio Francisco Abbade / Banca: José Carlos Peraçoli / Banca: Francisco Lázaro Pereira de Souza / Resumo: INTRODUÇÃO: A síndrome HELLP é uma complicação severa da pré-eclâmpsia, caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e trombocitopenia. Apesar de haver padronização dos valores laboratoriais que definem a síndrome HELLP, ainda existe dificuldade para a caracterização da hemólise. OBJETIVO: Avaliar o valor de haptoglobina que determina a hemólise nas pacientes com síndrome HELLP. MÉTODOS: estudo transversal e prospectivo de gestantes e puérperas com de pré-eclâmpsia. Exame laboratorial avaliado: dosagem sérica de haptoglobina. Construção da curva ROC para determinar o valor de corte da haptoglobina para diagnóstico de hemólise na síndrome HELLP. RESULTADOS: O valor da haptoglobina para diagnóstico de hemólise em pacientes com síndrome HELLP foi de 0,26g/L. DISCUSSÃO: A melhor correlação observada foi a haptoglobina com a DHL, indicando que este é o melhor marcador de hemólise intravascular para o diagnóstico da síndrome HELLP. CONCLUSÃO: A dosagem sérica da haptoglobina nos casos de pré-eclâmpsia deve fazer parte dos exames de rotina para diagnóstico de hemólise intravascular da síndrome HELLP / Abstract: CONTEXT: HELLP syndrome is a severe complication of pre-eclampsia, caracterized by hemolysis, elevated liver enzymes and low platelet count. Although there are standardized laboratory values that define the HELLP syndrome, the difficulty still exists for the characterization of hemolysis. PURPOSE: to evaluate the haptoglobin value to diagnose the hemolysis in HELLP syndrome. METHODS: transversal and prospective study of pregnant and postdelivery women with pre-eclampsia. Laboratory tests evaluated: serum haptoglobin. ROC curve to determine the cutoff value of haptoglobin in the diagnosis of hemolysis in HELLP syndrome. RESULTS: The haptoglobin value for hemolysis diagnosis in HELLP syndrome was 0.26 g / L. DISCUSSION: The best correlation was with haptoglobin and DHL, indicating that this is the best marker of intravascular hemolysis for the diagnosis of HELLP syndrome. CONCLUSION: Serum haptoglobin in cases of pre-eclampsia should be part of routine tests for diagnosis of intravascular hemolysis in HELLP syndrome / Mestre
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Associação entre dilatação mediada por fluxo da artéria braquial e morbidade por pré-eclâmpsia

Vieira, Matias Costa January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000449039-Texto+Completo-0.pdf: 2035926 bytes, checksum: 76ba03094b12ab30e63451e8308ea5c3 (MD5) Previous issue date: 2013 / Objectives: to evaluate the association between brachial artery Flow Mediated Dilatation (FMD) and preeclampsia morbidity.Methods: Sixty-four pregnant women at the diagnosis of preeclampsia were selected. FMD and routine preeclampsia markers were assessed at enrollment and followed until delivery. Women were grouped and compared according to their outcomes (26 developed complications and 38 did not).Results: Median FMD is impaired in women with complicated preeclampsia (7. 44%; IQR 2. 20-13. 34%) compared to those without complications (11. 80%; IQR 5. 36-16. 66%) (p=0,03). The cutoff value of FMD ≤4. 5% was associated with approximately four-fold odds increment of any complication (OR 3. 79; IC95% 1. 23-11. 70), similar to the protein to creatinine ratio >2,0 (OR 4. 50; IC95% 1. 21-16. 74). Systolic and diastolic blood pressure were not associated with risk for complication and uric acid had a borderline significance (OR 3. 38; IC95% 0,98-11,72). Moreover, when major complications (eclampsia, HELLP syndrome or stillbirth) were selected as a composite outcome FMD was even lower (2. 84%; IQR 0. 00–7. 22%) and FMD ≤4. 5% was associated with a marked 15 fold increased risk for these specific events (OR 15. 55; IC95% 3. 55-68. 16). Although FMD seems to have a weak accuracy to predict any preeclampsia complications (AUC=0. 66; IC95% 0. 52-0. 79), ROC curve analysis showed that it may be a prognostic marker for major complications (AUC=0. 84; IC95% 0. 73-0. 96).Conclusion: FMD is associated with morbidity of preeclampsia, markedly in women with eclampsia, HELLP syndrome or stillbirth. FMD at preeclampsia diagnostic moment may be used as a prognostic marker of these poor outcomes. / Objetivos: avaliar a associação entre a Dilatação Mediada por Fluxo (DMF) da artéria braquial e morbidade por pré-eclâmpsia.Métodos: Foram selecionados sessenta e quatro grávidas com pré-eclâmpsia. A DMF e marcadores de pré-eclâmpsia foram avaliados no no momento do diagnóstico da doença a as pacientes foram seguidas até o parto. As mulheres foram agrupados e comparadas de acordo com os seus desfechos (26 com complicações e 38 sem complicação).Resultados: A DMF está comprometida em mulheres com pré-eclâmpsia complicada (7,44%; IQR 2,20-13,34%) comparada com aqueles sem complicações (11,80%; IQR 5,36- 16,66%) (p = 0,03). O valor de corte de DMF ≤ 4,5% foi associada com aproximadamente quatro vezes mais risco de qualquer complicação (OR 3,79 IC95% 1,23-11,70), semelhante à relação proteína/creatinina > 2,0 (OR 4,50 IC95% 1,21-16,74). Pressão arterial sistólica e diastólica não foram associados com risco de complicação e o ácido úrico teve uma significância limítrofe (OR 3,38, IC95% 0,98-11,72). Além disso, quando as principais complicações (eclâmpsia, síndrome HELLP ou morte fetal) foram selecionadas como um desfecho composto a DMF foi ainda mais baixa (2,84%; IQR 0,00-7,22%) e o valor da DMF ≤ 4,5% foi associado com um acentuado aumento de 15 vezes no risco destes eventos específico (OR 15,55; IC95% 3,55-68,16). Embora a DMF tenha pouca capacidade de predição de quaisquer complicações pela pré-eclâmpsia (AUC = 0,66, IC95% 0,52-0,79), análise da curva ROC mostrou que pode ser um bom marcador de prognóstico para complicações graves (AUC = 0,84, IC95% 0,73-0,96).Conclusão: a DMF está associada com morbidade da pré-eclâmpsia, notadamente em mulheres com eclâmpsia, síndrome HELLP ou morte fetal. DMF no momento do diagnóstico da pré-eclâmpsia pode ser usado como marcador prognóstico destes desfechos desfavoráveis.
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Níveis da quimiocina RANTES na placenta, plasma materno e plasma do cordão umbilical em gestantes normais e com síndrome de pré-eclâmpsia

Silveira, Ilson Dias da January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000443353-Texto+Completo-0.pdf: 1896369 bytes, checksum: 19ecf303e539b93de8c9bda585ba0ebd (MD5) Previous issue date: 2012 / Objective: To estimate RANTES levels at maternal plasma, umbilical cord blood plasma and placenta in preeclampsia syndrome and normal pregnancy.Methods: A cross-sectional study was conducted to estimate RANTES levels in maternal plasma, placenta and cord blood plasma in preeclampsia syndrome (n=33) compared to a control group of women with normal pregnancy (n=36) attended at São Lucas Hospital/PUCRS, Porto Alegre, RS Brazil. Concentrations of RANTES were measured using a human RANTES ELISA assay.Results: Women with preeclampsia syndrome showed significantly higher RANTES levels in plasma and placenta in comparison to women with normal pregnancy (P<0. 01). The cord blood plasma of infants born from women with preeclampsia syndrome had a significantly decreased RANTES levels compared to infants born from a normal pregnancy (P<0. 01). The concentration of placental RANTES was positively correlated with RANTES in the maternal plasma (Pearson´s correlation r= 0. 697; p<0. 001), and negatively with the cord blood plasma (r= -0. 818; p<0. 001). A strong negative correlation was also demonstrated between maternal plasma and cord blood plasma RANTES (r= -0. 751, p<0. 001).Conclusion: This study shows a distinct inflammatory response between mother and new born in preeclampsia syndrome and normal pregnancy. In preeclampsia syndrome maternal plasma and placenta displayed increased pro-inflammatory RANTES cytokine concentration, however a reduced levels were detected in the umbilical cord plasma from women with preeclampsia syndrome, suggesting a fetal antiflammatory response. / Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estimar os níveis de RANTES na placenta e nos plasmas materno e do cordão umbilical na síndrome de pré-eclâmpsia e gestação normal.Métodos: Estudo transversal e observacional estimou os níveis de RANTES na placenta e nos plasmas materno e do cordão umbilical na síndrome de pré-eclâmpsia (n=33) comparando com um grupo controle de gestantes normais (n=36) atendidas no Hospital São Lucas/PUCRS, Porto Alegre, RS, Brasil. As concentrações de RANTES foram verificadas através do método de enzima imuno ensaio (ELISA) específico para humanos.Resultados: Mulheres com síndrome de pré-eclâmpsia apresentaram níveis significativamente maiores de RANTES no plasma e placenta quando comparadas a gestantes normais (P<0,01). O plasma do cordão umbilical de recém-nascidos de gestantes com pré-eclâmpsia mostraram níveis de RANTES significativamente menores que o plasma do cordão umbilical de recém-nascidos de gestantes normais (P<0,01). A concentração de RANTES placentário correlacionou-se positivamente com a concentração de RANTES no plasma materno (r= 0,697; P<0,001) e negativamente com o plasma do cordão umbilical (r= - 0,818; P< 0,001). Forte correlação negativa na concentração de RANTES foi demonstrada entre plasma materno e plasma do cordão umbilical (r= - 0,751; P<0,001).Conclusão: Este estudo mostra uma resposta inflamatória distinta entre a mãe e o recém-nascido em ambas as condições, gestação normal e síndrome de pré-eclâmpsia. A placenta e o plasma materno demonstraram uma concentração da citocina inflamatória RANTES aumentada na síndrome de pré-eclâmpsia, entretanto, no plasma do cordão umbilical dos recém-nascidos dessas gestantes estava reduzida, sugerindo uma resposta fetal anti-inflamatória.
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Síndrome da encefalopatia reversível posterior: aspectos clínicos, imagenológicos e experimentais

Marrone, Luiz Carlos Porcello January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438181-Texto+Completo-0.pdf: 3961885 bytes, checksum: 1a2e9a9bcf3838013c6755da613f5eb7 (MD5) Previous issue date: 2011 / INTRODUCTION : Posterior Reversible Encephalopathy Syndrome (PRES) is a clinico-radiological entity that presents with headache, altered mental status, seizure and visual disturbance and is associated with a reversible probably vasogenic edema, predominantly in occipital and parietal lobes. The precise physiopathology remains unclear and there isn’t an experimental model of this disorder. OBJECTIVES : The objectives of this paper were (1) the clinical and radiological evaluation of patients with PRES in the Hospital São Lucas-PUCRS and (2) the development of a translational model based on clinical features that mimetize this syndrome in pregnants Wistar rats. METHODS : It was performed a review of clinical data, neuroimage and blood basic test of 25 patients with PRES, that were followed in Hospital São Lucas-PUCRS in the period from March 15 of 2007 to September 15 of 2011. Based on clinical features and neuroimagem findings, we developed a rat model of PRES using pregnant Wistar rats, which were submitted to a reduction of uterine pressure perfusion (RUPP), measurement of arterial blood pressure with an invasive catheter and a brain anatomo-pathologic study, after Evans’s blue venous infusion to verify the permeability of the blood-brain-barrier. RESULTS : Our clinical sample consisted of 25 patients (4 men and 21 women) with mean age of 27,84 years old (range from 2 to 74 years old). The most common causes of PRES reported in this series were associated with pregnant situations that occurred in 11 cases (44%). The symptom more commonly reported was headache in 18 patients (72%). The occipital lobe was the most common topography of the magnetic ressonance abnormality (edema) and occurred in 23 cases (92%). The highest value of the systolic blood pressure presented the mean of 176 mmHg and the highest value of the diastolic blood pressure presented the mean of 95,2 mmHg. Animals submitted to RUPP to simulate the PRES presented increase of the blood-brain-barrier permeability and elevation of blood pressure, when compared with the control animals. CONCLUSION : In our series, PRES occurred predominantly in women and the most frequent triggers were obstetric causes; headache was the most common symptom and the neuroimage findings showed a predominance of posterior alteration suggesting a vasogenic edema due a breakdown of blood brain barrier. The experimental rat model was developed based on these clinical observations, so, we used pregnant rats submitted to reduction of uterine pressure perfusion. We identified in these animals increase of blood pressure and a breakdown of blood brain barrier corroborating to establish an experimental model of PRES. We believe that an experimental model of PRES could be important for future studies allowing a better comprehension of this syndrome. / INTRODUÇÃO : A Síndrome Encefalopatia Reversível Posterior (Posterior Reversible Encephalopathy Syndrome – PRES) é uma entidade clinico-radiológica caracterizada por cefaléia, alteração do nível de consciência, crises convulsivas e alteração visual e está associado a um edema provavelmente vasogênico na substância branca encefálica, predominantemente afetando os lobos occipitais e parietais. A fisiopatogenia do PRES permanece desconhecida e não existe um modelo experimental de tal distúrbio. OBJETIVOS : O objetivo desse trabalho é avaliar apresentação clínica juntamente com os exames de neuroimagem realizados por pacientes com Síndrome da Encefalopatia Reversível Posterior no Hospital São Lucas-PUCRS e baseado nos achados clínicos desenvolver um modelo translacional que mimetize essa síndrome em ratos Wistar.MÉTODOS : Foram revisados os prontuário juntamente com os exames de neuroimagem e laboratoriais de 25 pacientes portadores da síndrome da encefalopatia reversível posterior, os quais foram atendidos no Hospital São Lucas-PUCRS no período de 15 de março de 2007 à 15 de setembro de 2011. A partir das características clínicas e de neuroimagem analisadas nesta pesquisa desenvolvemos modelo experimental de PRES com o uso de ratas Wistar gestantes, as quais foram submetidas à redução da pressão de perfusão uterina (RUPP do inglês Reduction of Uterine Pressure Perfusion), medida de pressão arterial invasiva e estudo anatomopatológico dos encéfalos dos animais, após infusão venosa de azul de Evans para avaliação da permeabilidade da barreira hemato-encefálica. RESULTADOS : Dos 25 pacientes com PRES analisados com idade média de 27,84 anos (variando de 2 anos a 74 anos), 4 eram homens e 21 mulheres. As causas e/ou desencadeadores mais comumente encontrados foram de origem obstétricas em 11 casos (44%). O sintoma mais freqüentemente referido foi cefaléia em 18 pacientes (72%). A topografia mais comumente acometida pelo edema gerado pelo PRES foi occipital em 23 pacientes (92%). O valor da pressão arterial sistólica máxima em média foi de 176 mmHg e a pressão arterial diastólica máxima em média foi de 95,2 mmHg. Os animais submetidos ao modelo experimental proposto através do procedimento RUPP para mimetizar o PRES apresentaram alterações de permeabilidade da barreira hematoencefálica e elevação da pressão arterial quando comparado aos animais controles. CONCLUSÃO : Na nossa casuística o PRES foi nitidamente predominante em mulheres, os fatores desencadeantes/causais mais frequentes foram os de origem obstétrica, predominando a cefaleia como sintoma; os exames de neuro-imagem confirmaram o predomínio posterior das alterações estruturais e sugerem serem decorrentes de edema vasogênico com quebra da barreira hematoencefálica. O modelo experimental em ratos Wistar foi desenvolvido baseado nestas observações clínicas motivo pelo qual utilizamos ratas gestante submetidas a redução da pressão de perfusão uterina. Identificamos nestes animais a quebra da barreira hematoencefálica corroborando para o estabelecimento do modelo experimental do PRES, o qual pensamos que possa ser de fundamental importância para estudos posteriores que permitam uma melhor compreensão desta síndrome.
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Revisão sistemática e metanálise de testes diagnósticos: o uso da razão proteinúria/creatininúria em amostra para avaliação de proteinúria de 24 horas na pré-eclâmpsia

Pozza, Roberta January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000391275-Texto+Completo-0.pdf: 307641 bytes, checksum: 6b9a4527df947bc03db2d338b894de67 (MD5) Previous issue date: 2007 / Não possui resumo
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Pré-eclâmpsia e risco de alterações no ultrassom de crânio de recém-nascidos prematuros /

Giacóia, Glauce Regina Fernandes. January 2015 (has links)
Orientador: Ligia Maria Suppo de Souza Rugolo / Coorientador: Saskia Maria Wiegerinck Fekete / Banca: Celeste Gomez Sardinha Oshiro / Banca: João Cesar Lyra / Resumo: Introdução: Pré-eclampsia (PE) é a complicação médica mais frequente da gestação e os dados são conflitantes quanto ao prognóstico dos filhos de mães com PE. Objetivo: Determinar a prevalência de alterações ao ultrassom de crânio (USc) e os fatores de risco associados, em prematuros de muito baixo peso (PT-MBP) de mães com PE em comparação aos de normotensas. Investigar a influência da restrição do crescimento intrauterino nos achados ultrassonográficos. Métodos: Coorte de PT-MBP nascidos no serviço e internados na UTI neonatal do HC da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP, de janeiro de 2009 a dezembro de 2013. Excluídos os que não realizaram USc. Foram constituídos 2 grupos de PT-MBP: 1- mães PE e 2- Mães normotensas, que foram comparados quanto às características, gestacionais e neonatais. Desfecho: alterações no USc (hemorragia periintraventricular graus I a IV, e leucomalácia periventricular). Por regressão logística foram avaliados os fatores de risco ou proteção para as alterações no USc. Resultados: Foram estudados 381 PTMBP, sendo 151 de mães pré-eclampticas e 230 de mães normotensas. A prevalência de alterações no USc foi de 39%, sendo menor no grupo PE (30% versus 45%; p=0,007). No grupo PE a idade gestacional foi maior, a restrição do crescimento intrauterino foi muito frequente, e a morbidade neonatal menor. Na regressão logística a PE não foi identificada como fator de risco ou proteção para alterações ultrassonográficas. Também o uso de sulfato de magnésio, a corioamnionite e a restrição do crescimento intrauterino não se associaram com os achados ultrassonográficos. A idade gestacional e o parto cesáreo foram fatores de proteção, e a administração de surfactante, uso de inotrópicos e infecção foram fatores de risco. Conclusão: A prevalência de alterações ao USc foi elevada nos PT-MBP e embora menos frequente no grupo PE, esta doença, bem como a... / Abstract: Background: Preeclampsia (PE) is the most common medical complication in pregnancy, however data on the morbidity and outcome for preterm infants of preeclamptic mothers are conflicting, and few studies address this issue. Objective: To determine the prevalence of cranial ultrasound abnormalities and to identify variables that affect the risk of these abnormalities in very low birthweight infants (VLBW) from preeclamptic and normotensive mothers. To investigate the influence of intrauterine growth restriction on the cerebral ultrasound findings. Methods: A cohort of all inborn VLBW infants admitted to NICU at University Hospital-Botucatu School of Medicine-UNESP from January 2009 to December 2013. Infants who was not assessed by cranial ultrasound screening were excluded. Two groups of infants: 1: Preeclamptic mothers (PE) and 2: Normotensive mothers were compared regarding gestational and neonatal data. Primary outcome: cranial ultrasound abnormalities (intraventricular hemorrhage grades I to IV and periventricular leukomalacia). Logist regression analyses were used to identify risk factors for ultrasound abnormalities. Results: A total of 381 VLBW infants were studied, 151 born to preeclamptic mothers and 230 from normotensives. The prevalence of abnormal ultrasound findings was 39%, with lower rate in PE group (30% vs 45%; p=0,007). In PE group the gestational age was higher, intrauterine growth restriction was very common and neonatal morbidity was lower. PE was not an independent risk or protective factor for cranial ultrasound abnormalities on logistic regression analysis. Antenatal magnesium sulphate therapy, chorioamnionitis and intrauterine growth restriction were not associated with ultrasound findings. Gestational age and cesarean delivery were protective factors, whereas surfactant administration, inotropic use within the first 72 hours of life, and neonatal infection were associated with increased risk of cranial ultrasound ... / Mestre

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