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Elevação da razão entre picos de velocidade no estudo doppler da artéria oftálmica de pacientes com pré-eclampsiaStein, Nina Rodrigues January 2009 (has links)
Pré-eclampsia é uma das mais importantes causas de mortalidade materna. Há muito tempo, pesquisadores tentam desenvolver um teste de detecção precoce para tentar evitar suas complicações e seguir mais próximo os casos graves. A razão entre os picos de velocidade mesodiastólica e sistólica é um parâmetro de estudo Doppler ainda não muito estudado na pré-eclampsia. O objetivo desta pesquisa é comparar a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica em pacientes com pré-eclampsia e gestantes normais. Este estudo tem delineamento caso-controle, e foram incluídos 16 pacientes em cada grupo para se obter uma diferença estatística significativa de 1,2 vezes um desvio padrão. Além da razão dos picos de velocidade e da análise das medidas dos próprios picos mesodiastólico e sistólico isolados, foram estudados outros parâmetros Doppler como índice de resistência, índice de pulsatilidade e pico de velocidade diastólica. Foi constatado que a razão entre picos de velocidade mesodiastólica e sistólica e o pico de velocidade mesodiastólica observado isoladamente, foram significativamente maiores, e o índice de resistência e índice de pulsatilidade foram menores no grupo de pacientes com pré-eclampsia. A média e desvio-padrão da razão dos picos no olho direito foi de 0,842±0,135 e no olho esquerdo 0,827±0,151 nas pacientes com pré-eclampsia, e 0,567±0,127 no olho direito e 0,581±0,097 no olho esquerdo nas gestantes normais. Não foi observada diferença significativa nas medidas realizadas no olho direito e esquerdo. Correlação positiva estatisticamente significativa só foi observada entre a razão entre picos de velocidade e a pressão arterial. A curva ROC observada na razão entre picos obtida nesta pequena amostra é promissora, apresentando área de 0,93. O ponto de corte da razão entre picos pode ser estimado em 0,72 com sensibilidade de 81% e especificidade de 93% para esta amostra de pacientes. Os dados obtidos sugerem que a razão entre picos de velocidade deverá ser testada para se estabelecer seu futuro uso no controle de complicações e seguimento dos casos de pré-eclampsia, podendo até mesmo, eventualmente, se estabelecer alguma rotina de avaliação de prognóstico. Estudos com populações de menor tempo de gestação poderão demonstrar se este teste é sensível o suficiente para detectar precocemente os casos de pré-eclampsia. O uso de medicações antihipertensivas poderia ter seu efeito no sistema nervoso central melhor elucidado caso mais estudos sobre o Doppler da artéria oftálmica fosse realizado com populações de gestantes em uso deste tipo de drogas. Além disso, este teste poderá ser explorado para se aumentar o conhecimento da fisiopatologia da pré-eclampsia, já que os resultados obtidos demonstram a ocorrência de vasodilatação no território da artéria oftálmica e, tendo em vista que este vaso é o primeiro ramo da artéria carótida interna, muito provavelmente também o é no sistema nervoso central.
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Exercício aeróbico de diferentes intensidades e respostas cardiovasculares agudas e subagudas em pacientes com hipertensão arterial resistenteSantos, Lucas Porto January 2015 (has links)
Respostas de pacientes com hipertensão arterial resistente ao exercício agudo ainda não são completamente conhecidas. OBJETIVO: descrever as respostas hemodinâmicas e de pressão arterial (PA) destes pacientes a duas intensidades de exercício. MÉTODOS: Dezoito indivíduos (54,0±5,7 anos, 30,2±4.9 kg/m2, 125±17,1/73,5±9,6 mm Hg) foram randomizados em três sessões: controle (C) (45’ repouso), intensidade leve (IL) e intensidade moderada (IM) (45’ a 50% e 75% da FCmáx, respectivamente). Respostas de PA ambulatorial (90207, Spacelabs) e hemodinâmicas (TL-400, Hokanson) foram obtidas. RESULTADOS: PAS de 5h se mostrou diferente de C em ambas as intensidades (7,7±2,5 mm Hg menor em IL e 9,1±2,9 mm Hg menor em IM). Para PAD, houve diferenças em relação a C nos períodos noturnos e totais de IL (5,7±1,0 e 4,9±0,9 mm Hg menor que C, respectivamente). CONCLUSÕES: Ambas as intensidades parecem alterar o comportamento de PA na HAR. No entanto, intensidades menores apresentam vantagens em relação a duração destes efeitos.
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Avaliação dos efeitos do diabetes gestacional induzido por estreptozotocina sobre a pressão arterial e reatividade vascular da prole adultade Paula Carneiro Porto, Neciula 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Diabetes gestacional pode ter conseqüências deletérias na função cardiovascular da prole
adulta. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos do diabetes gestacional sobre a
pressão arterial média (PAM) e a reatividade vascular. Para isto, o diabetes gestacional foi
induzido no sétimo dia de gestação com uma única dose estreptozotocina (42 mg/kg, i.p.)
dissolvida em tampão citrato (0,01M; pH 4,5). Fêmeas controle receberam apenas tampão. A
prole foi dividida em dois grupos: controle, não diabético (ND) e diabetes gestacional (DG).
O peso corporal (PC) ao nascimento foi menor no grupo DG, mantendo-se reduzido durante
toda vida. Aos 4 meses de idade nenhuma diferença foi observada na PAM (116 ± 12, ND vs.
123 ± 11 mmHg, DG) e freqüência cardíaca (381 ± 33 , DG vs. 373 ± 28 b.p.m., ND) em
ratos acordados. A relação peso do coração seco / PC não foi alterada no grupo DG. Em
preparações de aorta com endotélio íntegro oriundos do grupo DG, a resposta contrátil à
norepinefrina (NE), mas não ao cloreto de potássio (KCl), foi aumentada (453,0 ± 43,4 mg)
quando comparada ao ND (325,8 ± 35,2 mg). Adicionalmente, a resposta vasorrelaxante para
acetilcolina (Ach) foi reduzida em DG. Este efeito parece estar associado à redução da
atividade do canal KATP. Não foi observado alteração nos níveis de colesterol do grupo DG,
mas os níveis de triglicerídeos foram elevados (p < 0,001) quando comparados ao ND. Nosso
estudo mostrou que diabetes durante a gestação afeta a função vascular, mas não induz
obrigatoriamente a hipertensão
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Ratos desnutridos durante o período intrauterino ou após o desmame apresentam alterações da reatividade vascularCristina Soares de Belchior, Aucélia 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A desnutrição durante períodos críticos do desenvolvimento é uma das principais
causas de várias alterações sistêmicas, predispondo o individuo ao desenvolvimento
de diversas doenças, como a hipertensão arterial. Para avaliar os efeitos da
desnutrição sobre alguns parâmetros hemodinâmicos e a reatividade vascular, ratos
adultos machos, foram submetidos a dois tipos de dietas: padrão Labina® ( 23 % de
proteína) e Dieta Básica Regional (DBR), hipoproteica (8% de proteína). Os animais
foram divididos em 3 grupos: Controle (CT), alimentados com Labina®, em todas as
fases de desenvolvimento; grupo desnutrido intra-útero (DIU), cuja mãe recebeu DBR,
durante a gestação, nas demais fases do desenvolvimento, ela e sua prole foram
alimentadas com Labina®; grupo desnutrido após o desmame (DPD), cuja matriz
recebeu Labina®; nas fases de gestação e aleitamento e a prole, após desmame e
idade adulta, DBR. Com três meses de idade foram mensurados in vivo: pressão
artéria sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM)
e a freqüência cardíaca (FC). A reatividade vascular foi avaliada in vitro: 1- no leito
arterial caudal em resposta à fenilefrina (FE 0.001-300ug, in bolus), ao relaxamento a
acetilcolina (ACh 10-10-10-3 M) e ao nitroprussiato de sódio (NPS 10-9-10-2 M), sob précontração
com KCl (65 mM). 2- Em anéis de aorta, a reatividade à fenilefrina (FE, 10-
10- 3x10-4M) foi avaliada na presença e ausência do endotélio e para analisar os
possíveis fatores endoteliais envolvidos no efeito da desnutrição, foram realizadas
curvas de concentração-resposta à FE com: L-NAME (100 μM), Indometacina
(INDO,10 μM), Tetraetilamônio (TEA, 2 mM) e Apocinina (APO, 0,3mM); também
foram realizadas curvas concentração-resposta com ACh (10-11 10-4 M). A PAS,
PAD, PAM foram maiores no grupo DPD quando comparado aos demais grupos. Na
artéria caudal houve aumento da resposta máxima à PE e também aumento do
relaxamento a ACh no grupo DPD quando comparado ao grupo CT, no grupo DIU
essas respostas não foram modificadas. Em anéis de aorta a reatividade à FE não foi
alterada no DPD e diminuiu no DIU. A remoção do endotélio aumentou a resposta à
FE em todos os grupos sendo maior no DIU ( E+ vc E- CT: 133,9 ± 28,19 vs DPD:
387,2 ± 68,02 vs DIU: 258,39 ± 61,91, p<0,05), O aumento da reatividade à FE após
incubação com L-NAME foi maior nos grupos desnutridos (E+ vs L-NAME- CT: 91,00
7
± 14,22 vs DPD: 158,2 ± 23,93 vs DIU: 146 ± 43,58,p<0,05). A incubação com TEA
aumentou a resposta à FE no DIU (%dAAC CT: 77,79±13,18 vs DPD: 88,95±24,86 vs
DIU 156,27 ± 39,39, p<0,05). A APO reduziu a reatividade à FE em todos os grupos,
embora o efeito tenha sido maior no grupo DPD (%dAAC CT: 15,03±6,32 vs DPD:
49,04±8,78 vs DIU: 41,60 ± 13,36,p<0,05). Nossos resultados demonstram que o
aumento da pressão arterial (PA) no grupo DPD pode estar associado a um aumento
de reatividade encontrado no leito arterial caudal. Embora esse efeito não tenha sido
observado em segmentos isolados de aorta, encontrou-se um aumento de radicais
livres que pode estar associado ao aumento da PA nesses animais. O aumento da
liberação basal de NO na aorta e o aumento do relaxamento à ACh no leito caudal
parecem ser mecanismos compensatórios ao aumento da PA e ao aumento de
radicais livres. A desnutrição intra-uterina não é acompanhada de alterações da PA,
mas promove aumento da liberação basal de NO e de um fator abridor para canais de
potássio derivado do endotélio que conseqüentemente reduzem a reatividade à FE
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Estudo dos efeitoscardiovasculares do óleo essencial de Croton zehntneri e de seus principais constituintes, anetol, e estragol, em ratos normotensosJosé Bezerra de Siqueira, Rodrigo January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O óleo essencial de Croton zehntneri Pax et Hoffm. (OECZ) contém transanetol
e estragol (42 e 46% do peso do óleo essencial, respectivamente). Este estudo
investigou os efeitos cardiovasculares do OECZ e de seus principais constituintes em
ratos acordados e anestesiados assim como o papel das fibras nervosas sensoriais
sensíveis à capsaicina (CAP) na mediação desses efeitos em ratos anestesiados.
Em ratos acordados, injeções intravenosas (i.v.) de OECZ (5-20 mg/kg) e de seus
principais constituintes, anetol e estragol (ambos em 5-10 mg/kg) evocaram respostas
rápidas e dose-dependentes de hipotensão e bradicardia (fase I) que foram seguidas por
um significativo efeito pressor associado com uma bradicardia retardada (fase II). A
hipotensão e a bradicardia iniciais (fase I) induzidas pelo OECZ não foram alteradas
pelo pré-tratamento com atenolol (1,5 mg/kg, i.v.) ou com L-NAME (20 mg/kg, i.v.),
mas foram revertidas respectivamente em efeitos pressor e taquicárdico pelo prétratamento
com metil-atropina (1 mg/kg, i.v.). Os efeitos subseqüentes pressor e de
bradicardia retardada (fase II) não foram alteradas pelo pré-tratamento com atenolol,
mas foram abolidos respectivamente pelo pré-tratamento com L-NAME e metilatropina.
Em preparações de aorta de rato com endotélio intacto, a resposta
vasoconstritora da fenilefrina foi potencializadas nas concentrações menores (1-30
μg/ml) e reduzida nas concentrações maiores (300-1000 μg/ml) de OECZ. Apenas o
aumento da contração induzida pela fenilefrina foi abolido tanto pela incubação com LNAME
como pela ausência do endotélio.
Em ratos anestesiados, a injeção i.v. em bolus de OECZ (5-20 mg/kg) também evocou
respostas dose-dependentes de hipotensão e bradicardia, que foram imediatas e
transitórias. Respostas similares também foram observadas com o anetol e o estragol
ambos na dose de 10 mg/kg (i.v.). Essas duas respostas foram abolidas na dose de 10
mg/kg (i.v.) de OECZ após a vagotomia cervical bilateral ou após o tratamento
perineural de ambos os vagos com capsaicina (250 μg/ml).À semelhança da capsaicina,
a injeção intra-arterial retrógrada de OECZ (10 mg/kg) na artéria femoral, através da
artéria epigástrica superficial, induziu uma hipotensão monofásica. Essa resposta reflexa
foi bloqueada pelo pré-tratamento neonatal com capsaicina (50 mg/kg, s.c.) ou pela
injeção intratecal de antagonista da substância P (7.8 nmol de RP 67580 ao nível espinhal L5-L6), sugerindo que ela é mediada exclusivamente pela fibras aferentes
primárias que contêm substância P. As duas respostas cardiovasculares, hipotensão e
bradicardia, na dose de 10 mg/kg (i.v.) de OECZ foram significativamente reduzidas
após o pré-tratamento com o antagonista seletivo para o receptor VR1, a capsazepina (1
mg/kg, i.v.).
Tomados em conjunto, esses achados mostram, pela primeira vez, que a administração
i.v. de OECZ em ratos acordados e anestesiados evocou um reflexo bradicárdico e
depressor (fase I) semelhante ao induzido pela capsaicina, que parece ser mediado
através da ativação de receptores VR1 localizados nos nervos vagos sensoriais. A
resposta pressora subseqüente do OECZ (fase II) parece ocorrer devido a um efeito
vasoconstritor indireto desse óleo provavelmente devido à inibição da produção
endotelial de óxido nítrico. Ambos os efeitos cardiovasculares do OECZ parecem ser
atribuídos principalmente às ações dos seus principais constituintes, anetol e estragol
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Efeito de diferentes intervalos de recuperação do exercício aeróbio intervalado de alta intensidade sobre parâmetros hemodinâmicos, inflamatórios e afetivos em obesosMIRANDA, Yokiny de Araújo Silva 08 June 2017 (has links)
MIRANDA, Yokiny de Araújo Silva, também é conhecida em citações bibliográficas por: SILVA, Yokiny de Araújo. / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-30T19:13:21Z
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Previous issue date: 2017-06-08 / CAPES / O exercício intervalado de alta intensidade (EIAI) melhora de forma aguda a resposta vasodilatadora em obesos. Diferentes protocolos de exercício podem modificar o estresse de cisalhamento e resultar em efeitos distintos sobre o fluxo sanguíneo. Até o momento, nenhum estudo examinou a influência do tempo de recuperação do exercício intervalado de alta intensidade nas respostas vasodilatadora, inflamatória e afetiva em obesos. Doze indivíduos obesos, insuficientemente ativos, foram submetidos a três sessões experimentais com delineamento cruzado-randomizado: 1 sessão controle (repouso) e 2 sessões de EIAI com a mesma carga de trabalho (10 estímulos de 1 min a 92 VO2 máx), variando apenas no tempo de recuperação, sendo uma sessão de 1 min (EIAI 1) e outra com recuperação de 3 min (EIAI 3). As medições de fluxo sanguíneo muscular no antebraço (FSA) e condutância vascular (CV) foram realizadas através da técnica de pletismografia de oclusão venosa, a pressão arterial (PA) foi registrada de modo não invasivo, de forma automática, minuto a minuto, por meio de um equipamento oscilométrico DIXTAL, e a frequência cardíaca (FC) foi obtida pelo eletrocardiograma. Todas essas variáveis foram mensuradas antes e após 10, 30 e 60 min. Além disso, foram realizadas coletas sanguíneas antes e 1 h após cada sessão experimental para análise das citocinas inflamatórias. As respostas perceptivas (afeto e percepção subjetiva de esforço) foram coletadas após cada estímulo de alta intensidade. O FSA aumentou significativamente e de forma semelhante após ambas as sessões de exercício EIAI 1: Δ10 = +0,5 (-0,4 a 0,1); Δ30 = +0,9 (0,6 a 1,4); Δ60 = +0,7 (0,4 a 1); EIAI 3: Δ10 = +0,8 (0,6 a 1); Δ30 = +0,9 (0,6 a 1,1); Δ60 = +0,6 (0,3 a 0,8), a CV também aumentou significativamente EIAI 1: Δ10 = +0,8 (0,2 a 1,3); Δ30 = +1,1 (0,7 a 1,7); Δ60 = +0,7 (0,4 a 1); EIAI 3: Δ10 = +1 (0,8 a 1,3); Δ30 = +1,1 (0,8 a 1,3); Δ60 = +0,7 (0,5 a 0,9). A PAS não apresentou alterações significativas após as sessões EIAI 1: Δ10 = -0,1 (-4,7 a 4,4); Δ30 = +1,1 (-3,3 a 5,2); Δ60 = +1,9 (-4,6 a 8,4); EIAI 3: Δ10 = -4,2 (-9,4 a 0,6); Δ30 = -2,3 (-6,3 a 1,0); Δ60 = -4,5 (-10 a 1,1), diferentemente a PAD apresentou uma redução estatisticamente significativa EIAI 1: Δ10 = -3,8 (-7,3 a -0,2); Δ30 = -1,5 (-4,4 a 1,4); Δ60 = +0,9 (2,9 a 4,6); EIAI 3: Δ10=-3,5 (-6,9 a -0,3); Δ30 = -2,3 (-6,3 a 1); Δ60 = -2,3 (-6,8 a 1,8) e PAM também reduziu significativamente (EIAI 1: Δ10 = -2,3 (-6,2 a 1,3); Δ30 = -0,5 (-3,7 a 2,7); Δ60 = +1,5 (-3,1 a 6,1); EIAI 3: Δ10 = -3,7 (-7,2 a -0,7); Δ30 = -2,8 (-6,4 a 0,4);Δ60 = -3,1 (-6,9 a 0,6). Foram encontradas alterações significativas quando comparamos a resposta da FC após EIAI 1 com a sessão controle nos momentos após 10 min [Δ10 = +15 (7,9 a 22,3)] e 30 min [Δ30 = +10 (7,9 a 22,3)] o mesmo não aconteceu após 60 min [Δ60 = +3,9 (-2,7 a 10,7)] o EIAI 3 não apresentou alterações significativas [Δ10 = +5,3 (-3,7 a 13,6); Δ30 = +1,5 (-6 a 8,3); Δ60 = -8 (-23 a 3,7)]. As citocinas inflamatórias e as respostas perceptivas não apresentaram resultados estatisticamente significativos (p > 0,05). Contudo, a análise do effect size mostrou uma diferença moderada (d = 0.65) entre os protocolos para o afeto a favor da sessão EIAI 3. Os resultados sugerem que o EIAI, independentemente do tempo de recuperação, proporcionou uma melhoria na resposta vasodilatadora, a qual ocasionou uma redução na PAD e PAM em obesos; tais ajustes são importantes para reduzir o risco cardiovascular nessa população. / High intensity interval exercise (HIIE) improves acutely the vasodilatory response in obese patients. Different exercise protocols can modify shear stress and result in distinct effects on blood flow. Up to now, no study has examined the influence of recovery time of high intensity interval exercise on vasodilator, inflammatory and affective responses in obese subjects. Twelve non-active, obese individuals underwent three experimental sessions with a randomized crossover design: 1 control session (rest) and 2 HIIE sessions with the same workload (10 stimuli of 1 min at 92 VO2 max) and varying only as to the recovery time, one of them with a 1-min recovery (HIIE 1) and the other one with a 3-min recovery (HIIE 3). Measurements of forearm muscular blood flow (FBF) and vascular conductance (VC) were performed using the venous occlusion plethysmography technique, blood pressure (BP) was recorded noninvasively, automatically, minute by minute, with the aid of a DIXTAL oscillometric device, and the heart rate (HR) was obtained by the electrocardiogram. All these variables were measured before and after 10, 30 and 60 min. In addition, blood samples were collected before and 1 h after each experimental session for analysis of inflammatory cytokines. The perceptual responses (affection and subjective perception of effort) were collected after each high-intensity stimulus. FBF increased significantly and similarly after both exercise sessions HIIE 1: Δ10 = +0,5 (-0,4 a 0,1); Δ30 = +0,9 (0,6 a 1,4); Δ60 = +0,7 (0,4 a 1); EIAI 3: Δ10 = +0,8 (0,6 a 1); Δ30 = +0,9 (0,6 a 1,1); Δ60 = +0,6 (0,3 a 0,8), VC also increased significantly HIIE: Δ10 = +0,8 (0,2 a 1,3); Δ30 = +1,1 (0,7 a 1,7); Δ60 = +0,7 (0,4 a 1); EIAI 3: Δ10 = +1 (0,8 a 1,3); Δ30 = +1,1 (0,8 a 1,3); Δ60 = +0,7 (0,5 a 0,9). The SBP did not present significant alterations after the HIIE 1: Δ10 = -0,1 (-4,7 a 4,4); Δ30 = +1,1 (-3,3 a 5,2); Δ60 = +1,9 (-4,6 a 8,4); HIIE 3: Δ10 = -4,2 (-9,4 a 0,6); Δ30 = -2,3 (-6,3 a 1,0); Δ60 = -4,5 (-10 a 1,1), differently the DBP presented a statistically significant reduction HIIE 1: Δ10 = -3,8 (-7,3 a -0,2); Δ30 = -1,5 (-4,4 a 1,4); Δ60 = +0,9 (2,9 a 4,6); HIIE 3: Δ10= -3,5 (-6,9 a -0,3); Δ30 = -2,3 (-6,3 a 1); Δ60 = -2,3 (-6,8 a 1,8) and MBP also reduced significantly (HIIE 1: Δ10 = -2,3 (-6,2 a 1,3); Δ30 = -0,5 (-3,7 a 2,7); Δ60 = +1,5 (-3,1 a 6,1); HIIE 3: Δ10 = -3,7 (-7,2 a -0,7); Δ30 = -2,8 (-6,4 a 0,4);Δ60 = -3,1 (-6,9 a 0,6). Significant changes were found when we compared the HR response after HIIE 1 with the control session at moments after 10 min [Δ10 = +15 (7.9 to 22.3)] and 30 min [Δ30 = +10 (7.9 to 22.3)] did not occur after 60 min [Δ60 = +3.9 (-2.7 to 10.7)] HIIE 3 did not show significant changes [Δ10 = +5.3 (-3.7 to 13.6), Δ30 = +1.5 (-6 to 8.3) (P <0.05), but the effect size analysis showed a moderate difference (d = 0.65) between the protocols for affect in favor of the EIAI 3 session. The results suggest that HIIE, regardless of the recovery time, caused an improvement in the vasodilator response, which in turn resulted in a reduction in DBP and MBP in obese patients; such adjustments are important to reduce the cardiovascular risk in this population.
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A carência em ácidos graxos essenciais no período perinatal resulta em disfunção renal na idade adultaRIBEIRO, Valdilene da Silva 28 July 2011 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-27T19:12:34Z
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DISSERTAÇÃO Valdilene da Silva Ribeiro.pdf: 2678674 bytes, checksum: 06e90e1e8e80af0857922b626467b73e (MD5)
Previous issue date: 2011-07-28 / FACEPE / Na carência em ácidos graxos essenciais (CAGE) os níveis de ácidos graxos das famílias n-6 e n-3 estão diminuídos, estando aumentados os da família n-9. Em estudos anteriores, a CAGE do desmame a idade adulta alterou a hemodinâmica renal, incapacitou a excreção de expansão aguda de volume, aumentou a reabsorção de sódio no túbulo proximal e a altura da borda-em-escova. Embora a dieta materna possa afetar também o rim da prole, existem poucos dados renais resultantes da carência em ácidos graxos essenciais no período perinatal. Este trabalho investigou se a CAGE materna, das três semanas prévias à gravidez ao fim da lactação, altera a pressão arterial sistólica e/ou a função renal na prole adulta jovem, comparada com a prole de mães em dieta controle (CON). As duas proles receberam dieta padrão do desmame à 13ª semana. A evolução do ganho de peso corporal, desde o nascimento até as 13ª semana de vida, foi comprometida na CAGE. Nas 8ª e 13ª semanas de vida a ingestão de ração e água, o volume urinário, o balanço hídrico e a excreção de sódio durante 24h em gaiolas metabólicas não diferiram entre os animais CON e CAGE. Na 13ª semana, a pressão arterial sistólica (CON: 149±2 vs CAGE: 147±2 mm/Hg), a excreção de sódio (CON: 0,33±0,04 vs CAGE: 0,28±0,01 mmol/24h/100 g) em 24h, o clearance de creatinina (CON: 174,4±17,9 vs CAGE: 172,0±44,8 μl/min/100 g) e o índice renal (CON: 0,32±0,04 vs CAGE: 0,30±0,06 %) foram similares entre os animais CON e CAGE. Entretanto, a reabsorção fracional proximal de sódio foi menor nos animais CAGE (CON: 64,3±8,4%, vs. CAGE: 26,9±8,2 p<0,05) embora com maior clearance de lítio (CON: 56,5±7,6 vs. CAGE: 119,9±30,1 μl/min/100g). Os resultados sugerem que a CAGE perinatal retarda o desenvolvimento ponderal e imprime alterações funcionais no túbulo proximal na prole adulta jovem sem hipertensão arterial, que pode desenvolver-se em período posterior da vida. / Essential fatty acid deficiency (EFAD) is characterized by decreased levels of n-6 and n-3 fatty acid families and accumulation of n-9 family. EFAD imposed from weaning until adult leads to altered renal hemodynamics, inability to excrete an acute volume expansion, increased sodium reabsorption at proximal tubule with prominent brush border. Since maternal diet may alter offspring development and perinatal EFAD data in kidney function is scarce, this study aimed to investigate whether maternal EFAD from 3 weeks before conception until weaning, alters systolic blood pressure and/or imprints an altered pattern on renal function in the young adult offspring. All pups were fed with a standard diet from weaning until week 13th. At 8th and 13th weeks of age, dietary and water intakes, urinary flow and water balance for 24h in metabolic cages were not different between EFAD and CON groups. In young adults offspring, systolic blood pressure (CON: 149±2 vs. EFAD: 147±2 mmHg), 24h sodium excretion, creatinine clearance (CON: 174.4±17.9 vs. EFAD: 172.0±44.8 μl/min/100g) and kidney wet weight index were all similar in both groups. However, sodium fractional proximal reabsorption was lower in the EFAD than in the CON group (26.9±8.2 vs. 64.3±8.4%, respectively, p < 0.05) but lithium clearance was higher in the EFAD (119.9±30.1 vs. 56.5±7.6 μl/min/100g, respectively, p < 0.05). These results suggest that perinatally imposed EFAD imprints alterations in proximal tubule renal function in the young adult offspring without hypertension, which could disclose later in life.
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Estudo da pressão arterial e manipulação renal de sodio em ratos diabeticos induzidos pela administração de estreptozocina : implicações do sistema nitroxidergicoRossi, Cintia de Lima 21 February 2001 (has links)
Orientador: Jose Antonio Rocha Gontijo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-27T11:25:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: O diabetes mellitus é uma doença metabólica, caracterizada por uma ação insuficiente da insulina, seja pela ausência deste hormônio ou pela resistência a sua atividade. De acordo com estas características o diabetes mellitus pode ser classificado como Diabetes Mellitus Insulino Dependente ou diabetes tipo 1 e, Diabetes Mellitus Não Insulino Dependente ou tipo 2. Inúmeras alterações funcionais e histológicas são observadas em diversos órgãos como conseqüência evolutiva desta doença. Alterações glomerulares e vasculares renais são exaustivamente descritas, entretanto pouco se conhece a respeito da função tubular no diabetes mellitus clínico ou experimental. O objetivo do presente trabalho foi definir e caracterizar alguns parâmetros funcionais do néfron e modificações da pressão arterial relacionados ao desenvolvimento da neftopatia diabética e sua possível relação com a atividade do sistema nitroxidérgico. O estudo funcional renal foi estimado através do clearance de creatinina endógena e do clearance de lítio, para avaliação da filtração glomerular e do manuseio tubular de sódio, respectivamente. Todos os procedimentos foram realizados em ratos Wistar-Hannover, acordados, não-restritos em gaiolas metabólicas individuais.
Os principais resultados observados mostram que o desenvolvimento do diabetes mellitus experimental, induzido por estreptozocina, promoveu um significativo acréscimo na excreção renal de sódio, estudada seja sob a forma de carga excretada ou relacionada à filtração glomerular como ftação de excreção. A elevação na excreção urinária de sódio ocorreu já na primeira semana após a indução do diabetes-experimental. A natriurese foi acompanhada por uma significativa elevação da caliurese. O sítio de rejeição de sódio
identificado pelo estudo através do clearance de lítio ficou restrito aos segmentos mais distais do néfron (FEPPNa, fração de excreção pós-proximal), não havendo aparentemente participação dos segmentos proximais. As modificações observadas no manuseio tubular de sódio, ocorreu independentemente de modificações significativas da filtração glomerular e da pressão arterial. Não conseguimos também demonstrar uma participação efetivado sistema nitroxidérgico, através de seu bloqueio com L-NAME, sobre os fatores que precocemente, modificam a reabsorção de sódio neste modelo experimental. Assim, concluímos que modificações tubulares precoces relacionadas ao transporte tubular de sódio, podem ocorrer em animais diabéticos, tratados com estreptozocina, independentemente de modificações significativas na pressão arterial, na filtração glomerular ou na atividade da NO sintetase / Abstract: The role ofthe kidney in the control ofhydrosaline homeostasis in patients or experimental models with diabetes mellitus has been striking demonstrated by several studies. Recently, growing evidence suggesting that precocious tubular dysfunction may precede glomerular modifications and influence directly the renal function and cardiovascular homeostase. However, no data are available that examine in details the sodium and potassium tubule handling changes at time-dependent fashion in models of streptozotocin-induced diabetes mellitus (DM). AIso, we hypothesized that a possible nitroxidergic contribution may modulate the renal function and consequently changing the urinary sodium excretion. To test this hypothesis, we investigated the effects of streptozotocin-induced diabetes mellitus on tubule sodium handling of unanesthetized, unrestrained rats and their controIs, by lithium c1earance. AIso, to examine the influence of nitroxidergic system inhibition on renal function rats were assigned randomly to one of four groups: (1) control rats, (2) streptozotocin-induced (STZ) DM rats, (3) L-NAME treated rats and (4) STZ-induced DM, L-NAME treated rats. In the current studies, we demonstrated that diabetic rats treated with streptozotocin showed a substantial and time-related increase in the urinary output of sodium (Control FENa + , first week: 0.I27:t0.009 %; forth week: 0.132 :t0.02 % and STZ induced DM FENa+ , first week: 0.244 :t0.05 %; forth week:0.529:t0.009 %) and potassium (Control FEK+ , first week: 0.085 :tO.OI %; forth week: 0.118:t0.03 % and STZ induced DM FEK+ , first week: 0.118:t0.Ol %; forth week:0.276:t0.02 %), and did not confirm the hypothesis that the renal ion excretion in STZ-induced DM, L-NAME treated rats is, at least in part, related to changes in NOS activity (L-NAME FENa+ , first week: 0.459 :t0.07 %; forth week: 1.190 :t0.25 % and STZ-induced DM L-NAME- treated FENa+ , first week: 0.732:tO.20 %; forth week: 1.797:t0.22 %). In addition, we showed that renal sodium handling changes occurred by increasing post-proximal tubule sodium rejection (FEPPNa+) despite an unchanged glomerular filtration rate (CCr) in the proportion ofthe sodium load filtered and arterial blood pressure. Thus, the observed increase in renal sodium and potassium excretion may be due to the inability of renal tubules to handle the electrolytes, with a promoted disruption in glomerotubular balance. Together, these fmdings may suggest that a possible precocious misleading of post-proximal tubular segment of nephron without any change of glomerular filtration rate or hemodynamic dysfunction in STZ-induced rats. Further studies are required to investigate and understand this tubular involvement in dysfunctional diabetes-tubular kidney interaction / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Análise da pressão arterial como parâmetro de sobrecarga cardiovascular a dois diferentes protocolos de crossfit®Cleto, Fábio Santiago January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-11T18:33:28Z
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Previous issue date: 2018 / O Crossfit® é um programa de força e condicionamento cardiovascular criado pelo
treinador físico Greg Glassman em 1995. O Crossfit® provoca alterações fisiológicas
nos indivíduos, sendo a Pressão Arterial um importante parâmetro da atividade
cardíaca. Objetivo: analisar o comportamento da Pressão Arterial frente a dois
protocolos de treinamento de Crossfit®, Cindy e Diane, com predominância de
resistência e força, respectivamente. Amostra: 10 indivíduos do sexo masculino
treinados há pelo menos 6 meses com frequência semanal de 5 treinos.
Metodologia: Todos os indivíduos realizaram os dois protocolos, com intervalo de 1
semana. Foi coletada a pressão arterial sistólica e diastólica em 4 momentos: pré,
pós, 30 minutos pós e 60 minutos pós exercício. Foi utilizado aparelho automático
Hem 7200 Omrom previamente validado. Os dados coletados foram submetidos à
analises estatísticas validadas. Resultados e discussão: No protocolo Cindy, no
momento 60 min, a PAS reduziu significativamente em relação ao repouso (p =
0,003) a PAS reduziu significativamente no momento 60 min em relação ao
momento pós (p = 0,031). O protocolo Diane, a PAS reduziu significativamente em
relação ao momento pré nos momentos 30 min (p = 0,001) e 60 min (p < 0,001). Isso
se deve ao efeito hipotensivo pós exercício (HPE), que está relacionado à
vasodilatação e inibição do sistema nervoso simpático. Na análise da pressão
arterial diastólica (PAD), não houve efeito significativo entre protocolos (p = 0,721),
entre momentos (p = 0,711) e interação significativa protocolo vs. momento (p =
0,850), pois a pressão sistêmica durante a diástole tende a permanecer nos níveis
de repouso, o que facilita a perfusão miocárdica diminuindo o risco de eventos
isquêmicos . Conclusão: A realização de ambos protocolos promoveram a redução
da PAS como efeito fisiológico agudo tardio e a não alteração da PAD em todos
momentos, ou seja, alterações hemodinâmicas cardiovasculares benéficas.
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Consumo alimentar, antropometria e lipídios circulantes de indivíduos ovolactovegetarianos e onívoros: um estudo comparativoFernandes Dourado, Keila 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A relação entre alimentação e doenças em grupos específicos, como o dos vegetarianos, tem requerido atenção dos estudiosos. Se no passado o interesse era o de se evidenciar os problemas causados pela deficiência de alguns nutrientes, hoje é evidente a tendencia em se estudar os possíveis benefícios para a saúde de uma alimentação estritamente ou parcialmente de origem vegetal, como no caso da dieta ovolactovegetariana. O presente estudo avaliou comparativamente as características sócioeconômicas, do estilo de vida, estado nutricional, risco cardiovascular através de indicadores antropométricos de obesidade central, consumo dietético, perfil lipídico e os níveis de pressão arterial de ovolactovegetarianos e onívoros de ambos os sexos. Para cada ovolactovegetariano foram selecionados dois onívoros de mesmo sexo e idade semelhante, visando ao pareamento das amostras nesses critérios e ao aumento do poder dos testes estatísticos. A amostra foi composta por 87 indivíduos, sendo 29 ovolactovegetarianos e 58 onívoros, com média geral de idade de 40 + 13 anos e 58,6% do sexo masculino. Dentro das características socioeconômicas, apenas o número de moradores por domicílio diferiu; os ovolactovegetarianos apresentaram um percentual maior na categoria de 5 ou mais pessoas. Quanto ao estilo de vida, os grupos diferiram apenas no hábito do tabagismo (p=0,00), onde os onívoros apresentaram maior proporção de fumantes. Não houve diferença significativa nos valores médios entre os grupos em nenhuma das variáveis antropométricas estudadas. Com relação à pressão arterial, apenas a pressão arterial sistólica (PAS) apresentou diferença significativa entre os grupos (p=0,02); os onívoros apresentaram maior valor. Os valores médios do colesterol total e LDL foram maiores (p=0,00) nos onívoros, já nos ovolactovegetarianos o nível sérico do TG foi maior (p= 0, 04). No entanto com relação ao HDL, não houve diferença significantiva. Dentre os parâmetros de consumo avaliados, apenas o consumo de energia foi semelhante entre os grupos. Os ovolactovegetarianos consumiram menos lipídios, ácidos graxos saturados, colesterol e proteínas e mais carboidratos e fibras que os onívoros. Apenas o grupo dos onívoros obteve correlação positiva entre o consumo de lipídios e o HDL (r = 0,391) e entre o consumo de ácidos graxos saturados e o HDL (r=0,447) . O presente estudo sugere que embora o perfil de consumo alimentar entre os ovolactovegetarianos seja considerado mais saudável, pelo menor consumo de gordura total, ácidos graxos saturados e colesterol, quando o estilo de vida e o consumo calórico total são semelhantes não há diferenças significativas no estado nutricional e nos indicadores antropométricos de risco cardiovascular. Uma dieta saudável não é decorrente apenas da retirada da carne e da gordura da alimentação. É fundamental evidenciar as vantagens da alimentação diversificada e rica em vegetais, fibras e nutrientes antioxidantes para um perfil lipídico e níveis de pressão arterial desejáveis, que são importantes fatores preventivos das doenças cardiovasculares
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