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Comparação dos valores da pressão intraocular obtidos com diferentes tonômetros e suas correlações com dados biométricos oculares no glaucoma congênito / Comparison between intraocular pressure obtained with different tonometers and their correlations with biometric parameters in congenital glaucomaMarcio Henrique Mendes 01 November 2013 (has links)
OBJETIVOS: Comparar os valores da pressão intraocular (PIO), obtidos por intermédio do tonômetro de Perkins (TPK), tonômetro de contorno dinâmico Pascal (TCD) e Tono-Pen (TNP), confrontando-os com o tonômetro de aplanação de Goldmann (TAG), e correlacionar seus valores tonométricos com parâmetros biométricos oculares em pacientes portadores de glaucoma congênito primário. MÉTODOS: Estudo prospectivo, transversal, com inclusão de 46 pacientes (46 olhos) com diagnóstico de glaucoma congênito primário, com idades entre 12 e 40 anos, após obtenção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todos os olhos estudados foram submetidos à tonometria ocular usando os tonômetros de Goldmann, de Perkins, o Tono-Pen e o tonômetro de contorno dinâmico Pascal. A ordem das tonometrias foi aleatória e o tonômetro de Goldmann foi adotado como padrão ouro. Os parâmetros biométricos estudados foram a curvatura (medida pela ceratometria), a espessura central da córnea (paquimetria), o diâmetro corneal (medido por meio de compasso cirúrgico) e o comprimento axial do olho foi obtido pela biometria ultrassônica. As distribuições dos parâmetros biométricos, assim como das tonometrias foram plotadas e analisadas conforme teste de Kolmogorov-Smirnov para aceitação de normalidade. O teste t de Student pareado para amostras independentes foi empregado para comparar as médias tonométricas de cada tonômetro com o padrão ouro. As correlações entre os parâmetros biométricos e as tonometrias foram realizadas através do coeficiente de correlação de Pearson e gráficos de regressão linear. O mesmo procedimento foi feito entre os parâmetros biométricos e as diferenças entre as três distintas tonometrias e a TAG. A concordância entre os tonômetros Perkins, Pascal e Tono-Pen e o de Goldamnn foi realizada pelo teste de concordância de correlação (CCC) e graficamente pelo método de Bland-Altman. O valor de corte de 2 mmHg foi adotado para avaliar a empregabilidade clínica desses tonômetros em pacientes semelhantes aos da amostra. RESULTADOS: O teste de Kolmogorov-Smirnov indicou aceitação da normalidade para todas as distribuições estudadas (TAG, TPK, TCD, TNP, Diâmetros corneal e axial, ceratometria média e paquimetria). Os momentos de correlação de Pearson empregados para realizar estudo das correlações entre os parâmetros biométricos e cada tonometria foram estatisticamente não significativos. As correlações entre os parâmetros biométricos e as diferenças entre tonometrias em relação ao TAG não apresentaram significância em sua maioria, sendo a única exceção a correlação moderada entre a diferença do TAG e o Tono-Pen versus a ceratometria média. No entanto, o coeficiente de determinação evidenciou influência modesta da ceratometria nessas diferenças (r² = 0,16; p = 0,004). O teste t de Student pareado demonstrou diferença significativa entre o TAG e o TP (p < 0,001). A diferença não foi significativa entre o TAG e o Pascal (p = 0.30), ou entre o TAG e o Tono-Pen (p = 0.68). Houve excelente concordância entre o TAG e o TP (CCC = 0,98; intervalo de confiança 95% (IC95%) = 0,97 - 0,99), já entre o TAG e o Pascal (CCC = 0,89; IC95% = 0,82 - 0,94) e entre o TAG e o Tono-Pen (CCC = 0,92; IC95% = 0,87 - 0,95). O gráfico tipo Bland-Altman TAG x Perkins demonstrou diferença média de 0,47 mmHg com intervalo de 95% (I95%) situado entre -0,98 e 1,92 mmHg. A dispersão das diferenças seguiu caráter aleatório. Os outros dois tonômetros também tiveram suas dispersões em caráter aleatório. TAG em relação ao tonômetro de Pascal apresentou diferença média de -0,3 mmHg (I95% = -4,2 a 3,6 mmHg). A diferença média do TAG em relação ao Tono-Pen foi de -0,1 mmHg (I95% = -3,7 a 3,5 mmHg). Em 21% dos pacientes, o tonômetro de Pascal apresentou diferenças maiores de 2 mmHg em relação ao TAG, ao passo que no Tono- Pen essa proporção foi de 17,3%, e o tonômetro de Perkins não apresentou em nenhum dos pacientes diferenças maiores que estes limites. CONCLUSÕES: A ceratometria, paquimetria e os diâmetros axial e corneal não se correlacionaram com a PIO obtida por meio do TAG, tonômetro de Perkins, Pascal ou Tono-Pen. As diferenças tonométricas entre TAG (padrão ouro) e os outros tonômetros também não se correlacionaram com esses parâmetros biométricos, com exceção da ceratometria média, que se correlacionou positiva e moderadamente com a diferença da PIO entre TAG e Tono-Pen. O tonômetro de Perkins apresentou concordância substancial com o TAG, já o Tono-Pen e o TCD apresentaram concordâncias moderadas, sendo a concordância do Tono-Pen maior que a do TCD / OBJECTIVES: To compare the values of intraocular pressure (IOP) obtained by Perkins tonometer (PKT), Pascal dynamic contour tonometer (DCT) and Tono-Pen (TP), comparing then with Goldmann applanation tonometry (GAT), analyzing their correlations with ocular biometric parameters in patients with primary congenital glaucoma. METHODS: Prospective and cross-sectional study, including 46 patients (46 eyes) diagnosed with primary congenital glaucoma, between 12 and 40 years old, after obtaining informed consent. Keratometry was performed, followed by Goldmann applanation tonometry, Perkins tonometry, DCT and TP. The order of tonometries was randomized. The Goldmann tonometer was adopted as the gold standard. Ultrasound pachymetry, ultrasound biometry and corneal diameter measurement with surgical compass were also performed. The distributions of biometric parameters, as well as the tonometries were plotted and analyzed using Kolmogorov-Smirnov for acceptance of normality. Paired Student\'s t test for independent samples was used to compare the means of each tonometry with the gold standard. The correlations between biometric parameters and tonometries were performed by Pearson\'s product moment correlation coefficient and linear regression plots. The same procedure was done between biometric parameters and the differences between the three distinct tonometries and Goldmann tonometry. The agreement between tonometers and the GAT was performed through concordance correlation coefficient (CCC) and graphically by the Bland-Altman method. End point of 2 mmHg was adopted to evaluate clinical employability of these tonometers in patients with similar conditions. RESULTS: The Kolmogorov-Smirnov indicated acceptance of normality for all distributions studied (GAT, PKT, DCT, TP, corneal diameter, axial length, keratometry and pachymetry). All the Pearson´s product moment correlation coefficients between biometric parameters and each tonometry were not significant. The correlations between the biometric parameters and the differences between tonometries compared to the gold standard were not significant in most cases. The only exception was a positive and moderate correlation between the difference of the GAT and Tono-Pen versus the keratometry. The determintation coefficient revealed a considerable, but no large influence of K on the differences between GAT and Tono-Pen (r² = 0.16; p = 0.004). Student\'s paired t test showed a significant difference between GAT and PT (p < 0.001). The difference was not significant between the GAT and Pascal (p = 0.30), or between the GAT and Tono-Pen (p = 0.68). There was excellent agreement between GAT and PT (CCC = 0.98, 95% confidence interval (95% CI) = 0.97 to 0.99), as between GAT and Pascal (CCC = 0.90, 95% CI = 0.82 to 0.94) and between GAT and Tono-Pen (CCC = 0.92, 95% CI = .87 to .95). Bland-Altman plot GAT x Perkins showed a mean difference of 0, 47 mmHg with 95% CI located between -0.98 and 1.92 mmHg. The distribution of the IOP differences was aleatory. The other two differences` distributions also had aleatory characteristics. When comparing GAT with Pascal, the mean difference was -0.3 mmHg (95% CI = -4.2% to 3.6 mmHg). Mean difference between GAT and Tono-Pen was -0.1 mmHg (95% CI = -3,7 to 3.5 mmHg). Pascal tonometer showed a difference greater than 2 mmHg comparing to GAT in 21% of the patients, while with Tono-Pen this ratio was 17.3% and the Perkins tonometer did not present in any patient differences greater than these limits. CONCLUSIONS: The keratometry, pachymetry, corneal diameter and axial length did not correlate with IOP obtained by GAT, Perkins tonometer, Tono-Pen or Pascal. The differences between GAT (gold standard) and the other tonometers also did not correlate with these biometric parameters, with the exception of corneal curvature, which was positive and moderately correlated with the difference in IOP between GAT and Tono-Pen. GAT and Perkins tonometer showed substantial agreement, although Tono-Pen and DCT showed moderate agreement with GAT. The concordance obtained with Tono-Pen was higher than the concordance obtained with DCT
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Avaliação dos efeitos da variabilidade da pressão arterial sistêmica sobre a pressão de perfusão ocular e suas repercussões sobre o estresse oxidativo em retinas de ratos normotensos e hipertensos / Assessment of the effects of the variability of blood pressure on the ocular perfusion pressure and its effects on oxidative stress in normotensive and hypertensive ratsEmerson Fernandes de Sousa e Castro 21 August 2014 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença que pode determinar lesões em diversos órgãos inclusive nos olhos. As doenças vasculares oculares constituem a grande maioria das causas de cegueira na atualidade e a HAS tem contribuição importante nesta estatística. A variabilidade da pressão arterial tem sido implicada na gênese de uma série de lesões de órgãos-alvo. Na tentativa de compreender melhor a patogênese das doenças vasculares oculares testamos a hipótese de que não apenas os efeitos da HAS, mas também a variabilidade da pressão arterial (PA) poderia determinar lesão de órgão-alvo (ocular). Materiais e Métodos: A desnervação sino-aórtica (DSA), um modelo experimental de aumento da variabilidade da pressão arterial foi utilizado nos experimentos. Foram obtidas medidas da pressão intraocular e a partir destas medidas, a pressão de perfusão ocular. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo (8-OHdG e nitrotirosina),VEGF e receptores AT1 na retina de animais normotensos e hipertensos com e sem DSA aguda (12 e 24 horas) e crônica (10 semanas). Resultados: Os animais desnervados apresentaram aumento da variabilidade da PA sem modificar a PA basal e redução da sensibilidade do barorreflexo. Houve aumento da modulação simpática vascular e da pressão de perfusão ocular (PPO), nos animais hipertensos, com aumento adicional da PPO nos hipertensos e desnervados crônicos.Observou-seestresse oxidativo retiniano nos animais desnervados agudos e noshipertensos desnervados crônicos, além do aumento da expressão de receptores AT1 da Angiotensina II nos animais hipertensos. Os níveis de VEGF retinianos dos animais desnervados crônicos, apresentaram comportamento inverso aos níveis de Caspase-3. Conclusão: Tais resultados indicam que só a HAS, mas também a variabilidade da PA podem determinar variações na pressão de perfusão ocular, assim como também podem induzir dano oxidativo às células retinianas. Além disso, pode-se sugerir efeito neuroprotetor retiniano do VEGF / Introduction: High blood pressure (HBP) is a disease that can determine lesions in many organs including the eyes. The ocular vascular diseases constitute the vast majority of causes of blindness and hypertension has important contribution in this statistic. Blood pressure variability has been implicated in the genesis of a series of end-organ damage. In an attempt to better understand the pathogenesis of ocular vascular diseases, we hypothesized that not only the effects of hypertension, but also the variability of blood pressure (BPV) could determine target end-organ damage (ocular). Materials and Methods: Sino-aortic denervation (SAD), an experimental model of increased blood pressure variability was used in the experiments. The intraocular pressure measurements were performed and from these measurements the ocular perfusion pressure was estimated. Oxidative stress markers (8-OHdG and nitrotyrosine), VEGF and AT1 receptor in rat retinas were analyzed inacute and chronic hypertensive and normotensiveSAD rats and in controls. Results: Denervated animals showed increased BP variability without altering the basal BP, while presenting reduced baroreflex sensitivity.There was an increase in sympatheticvascular modulation and in OPP,in hypertensive animals, that was additionally in chronic denervated hypertensive animals.Acute denervated and chronic hypertensive denervated animals showed retinal oxidative stress as well as hypertensive animals presented increased expression of AT1 receptors of angiotensin II. The levels of retinal VEGF of chronically denervated animals showed inverse behavior of levels of Caspase-3 Conclusion: These results suggest that, apart from the arterial hypertension, BP variability not only determines changes in ocular perfusion pressure, but also induces oxidative damage to retinal cells. Furthermore, one can suggest retinal neuroprotective effect of VEGF
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TONOMETRIA E ECOBIOMETRIA OCULAR EM TUCANO-TOCO (Ramphastos toco) E TUCANO-DE-BICO-VERDE (Ramphastos dicolorus) / OCULAR TONOMETRY AND SONOGRAPHIC BIOMETRY IN TOCO TOUCAN (Ramphastos toco) AND RED-BREASTED TOUCAN (Ramphastos dicolorus)Marchan, Pedro Rafael Apulcro Correa 18 December 2015 (has links)
The eyesight of birds is essential for their survival in a free environment; tiny alteration in this organ may cause loss of vision, consequently the difficulty or even the impossibility to hunt, move or protect themselves from predators; due to these particularities, the objective of this paper was to know the normal rate of intra-ocular pressure (IOP) and to identify the ocular anatomy through sonographic biometry in B-scan through transpalpebral way, so the ophthalmic examination can be complete and reliable. It was valued the IOP of 15 Toco Toucans (Ramphatos toco) and 15 Red-breasted Toucan (Ramphastos dicolorus) through applanation tonometry, using a Tono-Pen VET® tonometer and executed sonographic biometry ocular in 5 Toucans Toco and in 5 Red-breasted Toucan. The IOP from Toco Toucans, reliable in 95% got the media between 13,79 mmHg to17,61 mmHg, while the Red-breasted Toucan got the IOP between 12,05 mmHg and 16,81 mmHg. The ocular ultrasound eye was efficient as it could identify the previous segment, the lens, the posterior segment, positioning of the retina, Pecten and retrobulbar space. The Toco Toucans sonographic biometry obtained the bulbar average axial length of 1,66 cm, axial shaft of anterior segment 0,25 cm, shaft axial lens 0,35 cm axial shaft of posterior segment 1,05 cm, transverse shaft of the posterior segment 2,20 cm, transverse shaft of the lens 1,21 cm, and in Red-breasted Toucan the bulbar average axial length of 1,29 cm, axial shaft of anterior segment 0,10 cm, axial shaft lens 0,40 cm axial shaft of posterior segment 0,79 cm, shaft transverse of the posterior segment 1,39 cm, shaft transverse of the lens 0,99 cm. It follows that it is possible to measure IOP by tonometry with Tono-pen VET® tonometer and ocular sonographic biometry the B-scan transpalpebral, route is feasible for these species. / A visão das aves é fundamental para a sua sobrevivência em vida livre, pequenas alterações neste órgão, podem levar a perda da acuidade visual, consequentemente dificuldade ou mesmo impossibilidade em caçar, se locomover ou se defender de predadores. Devido a estas particularidades, o objetivo deste trabalho foi o de conhecer o valor normal da pressão intraocular (PIO) e identificar a anatomia ocular por meio da ecobiometria em modo B pela via transpalpebral, tornando o exame oftálmico mais completo e fidedigno. Foi avaliada a PIO de 15 Tucanos-toco (Ramphastos toco) e de 15 Tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) por meio da tonometria de aplanação, usando o tonômetro Tono-Pen VET®. Foi realizado ecobiometria ocular em 5 Tucanos-toco e 5 Tucanos-de-bico-verde. A PIO dos Tucanos-toco com 95% de confiança teve uma média entre 13,79 mmHg e 17,61 mmHg, já os Tucanos-de-bico-verde tiveram a PIO entre 12,05 mmHg e 16,81 mmHg. A ecografia ocular se mostrou eficiente pois foram identificados o segmento anterior, a lente, o segmento posterior, o posicionamento da retina, o pécten e o espaço retrobulbar. Na ecobiometria foram obtidos nos Tucanos-toco média do eixo axial bulbar de 1,66 cm, eixo axial do segmento anterior 0,25 cm, eixo axial do segmento posterior 1,05 cm, eixo transversal do segmento posterior 2,20 cm, eixo axial da lente 0,35 cm e eixo transversal da lente 1,21 cm, e nos Tucanos-de-bico-verde a média do eixo axial bulbar de 1,29 cm, eixo axial do segmento anterior 0,10 cm, eixo axial do segmento posterior 0,79 cm, eixo transversal do segmento posterior 1,39 cm, eixo axial da lente 0,40 cm e eixo transversal da lente 0,99 cm. Conclui-se que é possível mensurar a PIO por meio da tonometria de aplanação com o tonômetro Tono-pen VET® e que a ecobiometria ocular, em modo B pela via transpalpebral é viável para estas espécies.
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Uso do tonômetro de aplanação portátil Kowa HA-2 na mensuração da pressão intraocular em gatos / Use of portable applanation tonometer Kowa HA-2 in the measurement of intraocular pressure in catsRicci, Cláudia Lizandra 17 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Claudia Lizandra Ricci.pdf: 291013 bytes, checksum: b9dccb042e091da74b7d28825ae3639d (MD5)
Previous issue date: 2015-03-17 / The objective of this study was to measurement of the intraocular pressure (IOP) with Kowa HA-2 tonometer in cats analyzing the calibration, the accuracy and the validation of ambulatory clinical use. For calibration the post-mortem study was accomplished in 10 healthy eyes of 5 cats comparing the ocular manometry with the values of the IOP checked with the tonometer. For evaluation of the accuracy an in vivo study was accomplished in 20 healthy eyes of 10 anesthetized cats being compared the ocular manometry with the IOP obtained with the tonometer. For validation of the ambulatory clinical study of the IOP measurement was accomplished in 78 eyes of 39 healthy cats, in 7 eyes with clinical signs of glaucoma and in 20 eyes with clinical signs of uveitis. The correlation coefficient (r²) between the manometer and the tonometer was 0.993 and the equation of lineal regression was y=0.0915x+0.0878 in postmortem study. In the in vivo study the medium values of IOP in the manometry were 15.6±1.1 mmHg and in the tonometry were 15.5±1.2 mmHg, there was no statistics significant difference between the manometry and the tonometry. In the ambulatory clinical study with healthy cats the medium values of IOP with the tonometer were 15.0±1.5 mmHg, in the eyes with clinical signs of glaucoma were 38,4±8,1 mmHg and in the eyes with clinical signs of uveitis were of 10,4±2,0 mmHg. Therefore, there was a satisfactory correlation and accuracy between the IOP values obtained by direct ocular manometry and the tonometer in question. In the ambulatory clinical study the IOP values obtained with the tonometer were compatible for animals with healthy eyes and with clinical signs of glaucoma and uveitis. So, we can conclude that the Kowa HA-2 tonometer can be used in the routine ophthalmic examination, as it is a practical method for IOP measurement in cats. / O objetivo deste estudo foi mensurar a pressão intraocular (PIO) com o uso do tonômetro Kowa HA-2 em gatos, analisando a calibração, a acurácia e a validação do seu uso clínico ambulatorial. Para calibração foi realizado o estudo post-mortem em 10 olhos sadios de 5 gatos comparando a manometria ocular com os valores da PIO aferida com o tonômetro. Para avaliação de sua acurácia foi realizado um estudo in vivo em 20 olhos sadios de 10 gatos anestesiados comparando-se a manometria ocular com a PIO obtida com o tonômetro. Para validação do seu uso clínico ambulatorial foi realizado um estudo da mensuração da PIO em 78 olhos sadios de 39 gatos, em 7 olhos com sinais clínicos de glaucoma e em 20 olhos com sinais clínicos de uveíte. O coeficiente de correlação (r²) entre o manômetro e o tonômetro Kowa HA-2 foi de 0,993 e a equação de regressão linear foi y=0,0915x+0,0878 no estudo postmortem. No estudo in vivo, os valores médios de PIO na manometria foram de 15,6±1,1 mmHg e na tonometria foram de 15,5±1,2 mmHg não havendo diferença estatística significativa entre a manometria e a tonometria. No estudo ambulatorial com os gatos sadios, os valores médios de PIO com o tonômetro Kowa HA-2 foram 15,0±1,5 mmHg, nos olhos com sinais clínicos de glaucoma foram 38,4±8,1 mmHg e nos olhos com sinais clínicos de uveíte foram 10,4±2,0 mmHg. Houve, portanto, correlação e acurácia satisfatória entre os valores de PIO com a manometria e o tonômetro em questão. No estudo ambulatorial os valores de PIO obtidos com o tonômetro foram compatíveis para animais com olhos sadios e com sinais clínicos de glaucoma e uveíte. Desta maneira, podemos concluir que o tonômetro Kowa HA-2 pode ser empregado no exame oftálmico de rotina, pois trata-se de um método prático na aferição da PIO em gatos.
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Uso do tonômetro de aplanação portátil Kowa HA-2 na mensuração da pressão intraocular em gatos / Use of portable applanation tonometer Kowa HA-2 in the measurement of intraocular pressure in catsRicci, Cláudia Lizandra 17 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Claudia Lizandra Ricci.pdf: 291013 bytes, checksum: b9dccb042e091da74b7d28825ae3639d (MD5)
Previous issue date: 2015-03-17 / The objective of this study was to measurement of the intraocular pressure (IOP) with Kowa HA-2 tonometer in cats analyzing the calibration, the accuracy and the validation of ambulatory clinical use. For calibration the post-mortem study was accomplished in 10 healthy eyes of 5 cats comparing the ocular manometry with the values of the IOP checked with the tonometer. For evaluation of the accuracy an in vivo study was accomplished in 20 healthy eyes of 10 anesthetized cats being compared the ocular manometry with the IOP obtained with the tonometer. For validation of the ambulatory clinical study of the IOP measurement was accomplished in 78 eyes of 39 healthy cats, in 7 eyes with clinical signs of glaucoma and in 20 eyes with clinical signs of uveitis. The correlation coefficient (r²) between the manometer and the tonometer was 0.993 and the equation of lineal regression was y=0.0915x+0.0878 in postmortem study. In the in vivo study the medium values of IOP in the manometry were 15.6±1.1 mmHg and in the tonometry were 15.5±1.2 mmHg, there was no statistics significant difference between the manometry and the tonometry. In the ambulatory clinical study with healthy cats the medium values of IOP with the tonometer were 15.0±1.5 mmHg, in the eyes with clinical signs of glaucoma were 38,4±8,1 mmHg and in the eyes with clinical signs of uveitis were of 10,4±2,0 mmHg. Therefore, there was a satisfactory correlation and accuracy between the IOP values obtained by direct ocular manometry and the tonometer in question. In the ambulatory clinical study the IOP values obtained with the tonometer were compatible for animals with healthy eyes and with clinical signs of glaucoma and uveitis. So, we can conclude that the Kowa HA-2 tonometer can be used in the routine ophthalmic examination, as it is a practical method for IOP measurement in cats. / O objetivo deste estudo foi mensurar a pressão intraocular (PIO) com o uso do tonômetro Kowa HA-2 em gatos, analisando a calibração, a acurácia e a validação do seu uso clínico ambulatorial. Para calibração foi realizado o estudo post-mortem em 10 olhos sadios de 5 gatos comparando a manometria ocular com os valores da PIO aferida com o tonômetro. Para avaliação de sua acurácia foi realizado um estudo in vivo em 20 olhos sadios de 10 gatos anestesiados comparando-se a manometria ocular com a PIO obtida com o tonômetro. Para validação do seu uso clínico ambulatorial foi realizado um estudo da mensuração da PIO em 78 olhos sadios de 39 gatos, em 7 olhos com sinais clínicos de glaucoma e em 20 olhos com sinais clínicos de uveíte. O coeficiente de correlação (r²) entre o manômetro e o tonômetro Kowa HA-2 foi de 0,993 e a equação de regressão linear foi y=0,0915x+0,0878 no estudo postmortem. No estudo in vivo, os valores médios de PIO na manometria foram de 15,6±1,1 mmHg e na tonometria foram de 15,5±1,2 mmHg não havendo diferença estatística significativa entre a manometria e a tonometria. No estudo ambulatorial com os gatos sadios, os valores médios de PIO com o tonômetro Kowa HA-2 foram 15,0±1,5 mmHg, nos olhos com sinais clínicos de glaucoma foram 38,4±8,1 mmHg e nos olhos com sinais clínicos de uveíte foram 10,4±2,0 mmHg. Houve, portanto, correlação e acurácia satisfatória entre os valores de PIO com a manometria e o tonômetro em questão. No estudo ambulatorial os valores de PIO obtidos com o tonômetro foram compatíveis para animais com olhos sadios e com sinais clínicos de glaucoma e uveíte. Desta maneira, podemos concluir que o tonômetro Kowa HA-2 pode ser empregado no exame oftálmico de rotina, pois trata-se de um método prático na aferição da PIO em gatos.
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Reprodutibilidade da curva tensional diária modificada e do teste de sobrecarga hídrica / Reproducibility of the modified daily tension curve and the water drinking testHatanaka, Marcelo 16 May 2014 (has links)
OBJETIVO: avaliar a reprodutibilidade da curva tensional modificada e do teste de sobrecarga hídrica em portadores de glaucoma de ângulo aberto ou hipertensos oculares, sem uso de hipotensor ocular, em dois dias consecutivos. MÉTODOS: análise prospectiva de pacientes portadores de glaucoma de ângulo aberto ou hipertensos oculares, submetidos à curva tensional modificada (medida da pressão intraocular às 8h, 11h, 14h e 16h), seguida do teste de sobrecarga hídrica (três medidas com intervalo de 15 minutos, iniciando-se 15 minutos após a ingestão, em cinco minutos, de um litro de água em temperatura ambiente), realizados pelo mesmo examinador, em dois dias consecutivos. Foram avaliadas: a reprodutibilidade da pressão intraocular em cada horário de medida durante a curva tensional modificada; a reprodutibilidade da pressão intraocular média, flutuação e pico de pressão durante a curva tensional modificada; a reprodutibilidade da flutuação e do pico de pressão durante o teste de sobrecarga hídrica. Calculou-se o coeficiente de correlação intraclasse para cada parâmetro. RESULTADOS: oitenta e oito olhos de 88 pacientes foram estudados. Destes, 64 eram portadores de glaucoma de ângulo aberto. A média das idades dos participantes foi 68,7+10,8 (51-79) anos. 65% dos pacientes eram do sexo feminino. A curva tensional modificada apresentou coeficiente de correlação intraclasse igual a 0,80, 0,82, 0,83 e 0,86 para as medidas realizadas às 8h, 11h, 14h e 16h, respectivamente (p < 0,001). A flutuação da pressão durante a curva tensional modificada, calculada pela diferença entre as pressões máxima e mínima e pelo desvio-padrão da média das medidas diurnas de pressão, a pressão média e o pico pressórico apresentaram coeficientes 0,60, 0,62, 0,91 e 0,85, respectivamente (p < 0,001). Durante o teste de sobrecarga hídrica, a flutuação apresentou coeficiente de 0,37 e o pico pressórico, 0,79. (p < 0,001). CONCLUSÕES: neste estudo, as medidas de pressão intraocular realizadas durante a curva tensional modificada, a média e o pico apresentaram excelentes níveis de reprodutibilidade. O pico pressórico durante o teste de sobrecarga hídrica apresentou também excelente reprodutibilidade. A flutuação, tanto na curva tensional modificada, quanto no teste de sobrecarga hídrica, apresentou os menores índices de reprodutibilidade / OBJECTIVE: to evaluate the reproducibility of the modified daily tension curve and the water drinking test in patients with open-angle glaucoma or ocular hypertension, not under topical treatment, during two consecutive days. METHODS: prospective analysis of open-angle glaucoma or ocular hypertensive patients, submitted to a modified daily tension curve (intraocular pressure measurements at 8AM, 11AM, 2PM and 4PM), followed by the water drinking test (three intraocular pressure measurements with 15 minutes intervals, 15 minutes after ingestion of one liter of tap water), performed by the same examiner, within two consecutive days. The following parameters were evaluated for reproducibility: intraocular pressure obtained at each time-point during the modified daily tension curve; mean, peak and pressure fluctuation during the curve and peak and fluctuation during the water drinking test. Reproducibility was assessed using the intraclass correlation coefficient. RESULTS: eighty-eight eyes from 88 patients were studied. From these, 64 presented open-angle glaucoma. Mean age was 68.7+10.8 (51-79) years. 65% patients were female. Intraclass correlation coefficients were 0.80, 0.82, 0.83 and 0.86 for intraocular pressure measurements at 8AM, 11AM, 2PM and 4PM, respectively (p<0.001) Fluctuation calculated as the difference between maximum and minimum intraocular pressures, fluctuation calculated as the standard deviation of the four daily measurements, mean and peak pressures presented coefficients of 0.60, 0.62, 0.91 and 0.85, respectively (p<0.001). During the water drinking test, coefficient values for fluctuation and peak pressure were 0.37 and 0.79 (p<0.001). CONCLUSIONS: in this study, intraocular pressure measurements during a modified daily tension curve, mean intraocular pressure and pressure peaks presented excellent reproducibility levels; pressure peaks during the water drinking test also presented excellent reproducibility level, whereas fluctuation, both during the modified daily tension curve and during the water drinking test, was the least reproducible parameter
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Reprodutibilidade da curva tensional diária modificada e do teste de sobrecarga hídrica / Reproducibility of the modified daily tension curve and the water drinking testMarcelo Hatanaka 16 May 2014 (has links)
OBJETIVO: avaliar a reprodutibilidade da curva tensional modificada e do teste de sobrecarga hídrica em portadores de glaucoma de ângulo aberto ou hipertensos oculares, sem uso de hipotensor ocular, em dois dias consecutivos. MÉTODOS: análise prospectiva de pacientes portadores de glaucoma de ângulo aberto ou hipertensos oculares, submetidos à curva tensional modificada (medida da pressão intraocular às 8h, 11h, 14h e 16h), seguida do teste de sobrecarga hídrica (três medidas com intervalo de 15 minutos, iniciando-se 15 minutos após a ingestão, em cinco minutos, de um litro de água em temperatura ambiente), realizados pelo mesmo examinador, em dois dias consecutivos. Foram avaliadas: a reprodutibilidade da pressão intraocular em cada horário de medida durante a curva tensional modificada; a reprodutibilidade da pressão intraocular média, flutuação e pico de pressão durante a curva tensional modificada; a reprodutibilidade da flutuação e do pico de pressão durante o teste de sobrecarga hídrica. Calculou-se o coeficiente de correlação intraclasse para cada parâmetro. RESULTADOS: oitenta e oito olhos de 88 pacientes foram estudados. Destes, 64 eram portadores de glaucoma de ângulo aberto. A média das idades dos participantes foi 68,7+10,8 (51-79) anos. 65% dos pacientes eram do sexo feminino. A curva tensional modificada apresentou coeficiente de correlação intraclasse igual a 0,80, 0,82, 0,83 e 0,86 para as medidas realizadas às 8h, 11h, 14h e 16h, respectivamente (p < 0,001). A flutuação da pressão durante a curva tensional modificada, calculada pela diferença entre as pressões máxima e mínima e pelo desvio-padrão da média das medidas diurnas de pressão, a pressão média e o pico pressórico apresentaram coeficientes 0,60, 0,62, 0,91 e 0,85, respectivamente (p < 0,001). Durante o teste de sobrecarga hídrica, a flutuação apresentou coeficiente de 0,37 e o pico pressórico, 0,79. (p < 0,001). CONCLUSÕES: neste estudo, as medidas de pressão intraocular realizadas durante a curva tensional modificada, a média e o pico apresentaram excelentes níveis de reprodutibilidade. O pico pressórico durante o teste de sobrecarga hídrica apresentou também excelente reprodutibilidade. A flutuação, tanto na curva tensional modificada, quanto no teste de sobrecarga hídrica, apresentou os menores índices de reprodutibilidade / OBJECTIVE: to evaluate the reproducibility of the modified daily tension curve and the water drinking test in patients with open-angle glaucoma or ocular hypertension, not under topical treatment, during two consecutive days. METHODS: prospective analysis of open-angle glaucoma or ocular hypertensive patients, submitted to a modified daily tension curve (intraocular pressure measurements at 8AM, 11AM, 2PM and 4PM), followed by the water drinking test (three intraocular pressure measurements with 15 minutes intervals, 15 minutes after ingestion of one liter of tap water), performed by the same examiner, within two consecutive days. The following parameters were evaluated for reproducibility: intraocular pressure obtained at each time-point during the modified daily tension curve; mean, peak and pressure fluctuation during the curve and peak and fluctuation during the water drinking test. Reproducibility was assessed using the intraclass correlation coefficient. RESULTS: eighty-eight eyes from 88 patients were studied. From these, 64 presented open-angle glaucoma. Mean age was 68.7+10.8 (51-79) years. 65% patients were female. Intraclass correlation coefficients were 0.80, 0.82, 0.83 and 0.86 for intraocular pressure measurements at 8AM, 11AM, 2PM and 4PM, respectively (p<0.001) Fluctuation calculated as the difference between maximum and minimum intraocular pressures, fluctuation calculated as the standard deviation of the four daily measurements, mean and peak pressures presented coefficients of 0.60, 0.62, 0.91 and 0.85, respectively (p<0.001). During the water drinking test, coefficient values for fluctuation and peak pressure were 0.37 and 0.79 (p<0.001). CONCLUSIONS: in this study, intraocular pressure measurements during a modified daily tension curve, mean intraocular pressure and pressure peaks presented excellent reproducibility levels; pressure peaks during the water drinking test also presented excellent reproducibility level, whereas fluctuation, both during the modified daily tension curve and during the water drinking test, was the least reproducible parameter
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Avaliação ocular em indivíduos adultos com deficiência isolada e congênita do hormônio do crescimento / Ocular evaluation in adult individuals with isolated and congenital growing hormone deficiencyFaro, Augusto César Nabuco de Araujo 27 January 2017 (has links)
OBJECTIVE: Ocular function is fundamental for environmental adaptation and survival
capacity. Growth factors are necessary for a mature eyeball, needed for adequate vision.
However, the consequences of the deficiency of circulating growth hormone (GH) and its
effector insulin-like growth factor I (IGF-I) on the physical aspects of the human eye are still
debated. A model of untreated isolated GH deficiency (IGHD), with low but measurable
serum GH, may clarify this issue. The aim of this study was to assess the ocular aspects of
adult IGHD individuals who have never received GH therapy.
DESIGN: Cross sectional study.
METHODS: Setting University Hospital, Federal University of Sergipe, Brazil. Patients:
Twenty-five adult (13 males, mean age 50.1 years, range 26 to 70 years old) IGHD subjects
homozygous for a null mutation (c.57+1G>A) in the GHRH receptor gene, and 28 (15 males,
mean age 51.1 years, range 26 to 67 years old) controls were submitted to an endocrine and
ophthalmological assessment. Forty-six IGHD and 50 control eyes were studied. Main
outcome measures: Visual acuity, intraocular pressure (IOP), refraction (spherical
equivalent), ocular axial length (AL), anterior chamber depth (ACD),lens thickness (LT),
vitreous depth (VD), mean corneal curvature (CC) and central corneal thickness (CCT).
RESULTS: IGHD subjects exhibited unmeasurable serum IGF-I levels, similar visual acuity,
intraocular pressure and LT, higher values of spherical equivalent and CC, and lower
measures of AL, ACD, VD and CCT in comparison to controls, but within their respective
normal ranges. While mean stature in IGHD group was 78 % of the control group, mean head
circumference was 92 % and axial AL was 96 %.
CONCLUSIONS: These observations suggest mild ocular effects in adult subjects with
severe IGF-I deficiency due to non-treated IGHD. / OBJETIVO: A função ocular é fundamental para a adaptação ambiental e a
capacidade de sobrevivência. Fatores de crescimento são julgados necessáriospara alcançar
um globo ocular maduro, e conseqüente visão adequada. No entanto, as consequências da
deficiência isoladadohormônio de crescimento circulante (GH) edo seu efetor, o fator de
crescimento semelhante à insulina I (IGF-I) nos aspectos físicos do olho humano ainda são
debatidas. Um modelo de deficiência isolada de GH não tratada (DIGH) pode esclarecer esta
questão. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos físicos do globo ocular de indivíduos
adultos com DIGH que nunca receberam terapia com GH.
DESENHO: Estudo transversal.
MÉTODOS: Ambiente: Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe,
Brasil. Pacientes: 25 indivíduosadultos (13 homens,com média de idade de 50,1 anos, entre
26 e 70 anos), com DIGH homozigotos para uma mutação nula (c.57 + 1G> A) no gene do
receptorGHRH do grupo DIGH e 28 controles (15 homens, com média de idade de 51,1 anos,
entre 26 e 67 anos), pareados, foram submetidos à avaliação endócrina e oftalmológica.
Principais medidas: acuidade visual(AV), pressão intraocular(PIO),refração (equivalente
esférico, EE), comprimento axial ocular (CA), profundidade da câmara anterior(PCA),
medida da espessura do cristalino(EC), profundidade do vítreo(PV), curvatura corneana
média(CCM) e espessura central corneana(ECC).
RESULTADOS:Indivíduos com DIGH apresentaram IGF-I sérico não mensurável,
similarAV, PIO e EC, valores mais altos doEEe CCM, e menores valores do CA, PCA, PV e
ECC em comparação com os controles, mas dentro das respectivas faixas normais. Enquanto
a estaturamédia no grupo DIGH foi de 78% do grupo de controle, a média da circunferência
da cabeça foi de 92% e a média docomprimento axial foi de 96%.
CONCLUSÃO: Essas observações sugerem efeitos oculares discretosem indivíduos
adultos com grave deficiência de IGF-I devido à DIGH não tratada.
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Avaliação ocular em indivíduos adultos com deficiência isolada e congênita do hormônio do crescimento / Ocular evaluation in adult individuals with isolated and congenital growing hormone deficiencyFaro, Augusto César Nabuco de Araujo 27 January 2017 (has links)
OBJECTIVE: Ocular function is fundamental for environmental adaptation and survival
capacity. Growth factors are necessary for a mature eyeball, needed for adequate vision.
However, the consequences of the deficiency of circulating growth hormone (GH) and its
effector insulin-like growth factor I (IGF-I) on the physical aspects of the human eye are still
debated. A model of untreated isolated GH deficiency (IGHD), with low but measurable
serum GH, may clarify this issue. The aim of this study was to assess the ocular aspects of
adult IGHD individuals who have never received GH therapy.
DESIGN: Cross sectional study.
METHODS: Setting University Hospital, Federal University of Sergipe, Brazil. Patients:
Twenty-five adult (13 males, mean age 50.1 years, range 26 to 70 years old) IGHD subjects
homozygous for a null mutation (c.57+1G>A) in the GHRH receptor gene, and 28 (15 males,
mean age 51.1 years, range 26 to 67 years old) controls were submitted to an endocrine and
ophthalmological assessment. Forty-six IGHD and 50 control eyes were studied. Main
outcome measures: Visual acuity, intraocular pressure (IOP), refraction (spherical
equivalent), ocular axial length (AL), anterior chamber depth (ACD),lens thickness (LT),
vitreous depth (VD), mean corneal curvature (CC) and central corneal thickness (CCT).
RESULTS: IGHD subjects exhibited unmeasurable serum IGF-I levels, similar visual acuity,
intraocular pressure and LT, higher values of spherical equivalent and CC, and lower
measures of AL, ACD, VD and CCT in comparison to controls, but within their respective
normal ranges. While mean stature in IGHD group was 78 % of the control group, mean head
circumference was 92 % and axial AL was 96 %.
CONCLUSIONS: These observations suggest mild ocular effects in adult subjects with
severe IGF-I deficiency due to non-treated IGHD. / OBJETIVO: A função ocular é fundamental para a adaptação ambiental e a
capacidade de sobrevivência. Fatores de crescimento são julgados necessáriospara alcançar
um globo ocular maduro, e conseqüente visão adequada. No entanto, as consequências da
deficiência isoladadohormônio de crescimento circulante (GH) edo seu efetor, o fator de
crescimento semelhante à insulina I (IGF-I) nos aspectos físicos do olho humano ainda são
debatidas. Um modelo de deficiência isolada de GH não tratada (DIGH) pode esclarecer esta
questão. O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos físicos do globo ocular de indivíduos
adultos com DIGH que nunca receberam terapia com GH.
DESENHO: Estudo transversal.
MÉTODOS: Ambiente: Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe,
Brasil. Pacientes: 25 indivíduosadultos (13 homens,com média de idade de 50,1 anos, entre
26 e 70 anos), com DIGH homozigotos para uma mutação nula (c.57 + 1G> A) no gene do
receptorGHRH do grupo DIGH e 28 controles (15 homens, com média de idade de 51,1 anos,
entre 26 e 67 anos), pareados, foram submetidos à avaliação endócrina e oftalmológica.
Principais medidas: acuidade visual(AV), pressão intraocular(PIO),refração (equivalente
esférico, EE), comprimento axial ocular (CA), profundidade da câmara anterior(PCA),
medida da espessura do cristalino(EC), profundidade do vítreo(PV), curvatura corneana
média(CCM) e espessura central corneana(ECC).
RESULTADOS:Indivíduos com DIGH apresentaram IGF-I sérico não mensurável,
similarAV, PIO e EC, valores mais altos doEEe CCM, e menores valores do CA, PCA, PV e
ECC em comparação com os controles, mas dentro das respectivas faixas normais. Enquanto
a estaturamédia no grupo DIGH foi de 78% do grupo de controle, a média da circunferência
da cabeça foi de 92% e a média docomprimento axial foi de 96%.
CONCLUSÃO: Essas observações sugerem efeitos oculares discretosem indivíduos
adultos com grave deficiência de IGF-I devido à DIGH não tratada.
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