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Avaliação da fase lútea e da secreção de prolactina e do hormônio do crescimento após testes de estímuilo com o hormônio liberador da tireotropina (TRH) e metoclopramida em pacientes inférteis com endometriose mínima e leveCunha Filho, João Sabino Lahorgue da January 2000 (has links)
Mulheres férteis com endometriose apresentaram níveis séricos do hormônio do crescimento superiores se comparados com mulheres férteis sem endometriose 15 minutos após infusão de TRH. Estes resultados indicam uma alteração na secreção de prolactina e estrógenos em mulheres com infertilidade e endometriose, provavelmente repercutindo em uma alteração na fase lútea comprovada por biópsia endometrial e progesterona sérica. Estas alterações hormonais relacionam-se e podem explicar a causa da infertilidade neste grupo de mulheres sem dano tubário.
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Efeito da gonadectomia pós-parto sobre os comportamentos maternal, agressivo maternal e de ansiedade/medo e sobre a prolactina de ratas lactantesSousa, Fabiana Leopoldo de January 2007 (has links)
No final da gestação e nos primeiros dias da lactação, as fêmeas passam por importantes mudanças hormonais e comportamentais que induzem e permitem a nutrição e cuidado da prole. O início da responsividade maternal aos filhotes depende da elevação das concentrações de progesterona (P4), estradiol (E2), e prolactina (PRL) durante a gestação, seguida pela queda da P4 no parto. Em ratos, o comportamento maternal pode ser observado com alta freqüência durante as duas primeiras semanas após o parto. Além de apresentarem comportamento maternal, ratas lactantes são altamente agressivas neste mesmo período e apresentam uma significativa redução da ansiedade. O objetivo deste estudo foi avaliar o papel dos hormônios gonadais na modulação dos comportamentos maternal, agressivo maternal e de ansiedade/medo de ratas lactantes. Para isso, as mesmas foram ovariectomizadas (OVX) ou sham OVX (SHAM) no 1º dia pós-parto e foram realizados registros do comportamento maternal, agressivo maternal além dos testes de labirinto em cruz elevado e campo aberto.Além disso, foram verificadas as concentrações plasmáticas de P4 e PRL das ratas lactantes e o peso das ninhadas visando o controle nutricional dos filhotes. A gonadectomia reduziu a freqüência dos comportamentos maternal e agressivo maternal, mas eles continuaram presentes e os filhotes ganharam peso normalmente. A redução significativa dos hormônios gonadais provocou um moderado aumento da ansiedade de fêmeas lactantes, e aumentou a secreção de PRL. Estes resultados indicam que os hormônios gonadais não são essenciais para o aumento de atividades maternais dirigidas aos filhotes, aumento da agressividade materna contra intrusos que se aproximam da área do ninho e redução da ansiedade observados em fêmeas lactantes, ou que estes hormônios atuam antes do parto. A primeira hipótese é improvável, considerando os estudos bem documentados que mostram que os hormônios gonadais exercem um importante efeito sobre estes comportamentos. Assim, nós podemos concluir que os hormônios das gônadas provocam alterações sobre os comportamentos de ratas lactantes atuando durante a gestação e o no parto. Além disso, durante a lactação, os hormônios gonadais parecem exercer um efeito inibitório sobre a secreção de PRL.
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Maturação da resposta secretoria de insulina, em ilhotas de ratos recem-nascidos, mantidas em cultura : efeito temporal da prolactina.Alves, Silvia Cristina Crepaldi 07 November 1996 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Boschero / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T19:08:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre os mecanismos celulares envolvidos na maturação do acoplamento estímulo-secreção de insulina na fase de vida perinatal; e da função do lactogênio PRL neste processo. Para tanto, ilhotas de ratos neonatais foram mantidas em cultura durante períodos de tempo diferentes, recebendo ou não tratamento hormonal diário. À seguir, analisamos a expressão dos transportadores de glicose, a permeabilidade ao cálcio e a secreção de insulina estimulada por substâncias diferentes. Os dados obtidos nos indicam que em ilhotas neonatais o tratamento crônico com PRL e a concentração de glicose no meio de cultura, modulam o aumento na expressão do GLUT2. A expressão do GLUTl não é alterada pela PRL ou pela glicose. A permeabilidade ao 45Ca²+ é modificada após o tratamento prolongado com PRL, aproximando-se ao padrão do adulto. A PRL induz aumento no conteúdo de insulina e maturação da resposta secretória estimulada por glicose e aminoácidos. A maturação da resposta secretória estimulada por glicose é potencializada pelo tempo de tratamento hormonal. O tratamento com PRL parece não atuar nos mecanismos envolvidos na modulação muscarínica embora induza maturação no sistema PKC. O tempo de cultura "per se" induz uma maturação parcial da resposta secretória de insulina. A cultura por período de tempo prolongado torna as células B mais sensíveis à estimulação por Leu ou Arg. Finalmente, a comparação dos dados obtidos após cultura durante 7 ou 19 dias, indica que o tratamento prolongado com PRL atua em etapas importantes do mecanismo de secreção de insulina, favorecendo o acoplamento entre o metabolismo do nutriente, a despolarização da membrana da célula B, a elevação na concentração citosólica de Ca²+ e a resposta secretória. Portanto, ilhotas neonatais cultivadas em presença de PRL durante 19 dias, adquirem uma resposta secretória de insulina mais próxima ao padrão do adulto. Estes dados reforçam a importância da PRL no processo de maturação da resposta secretória de insulina, das células B-pancreáticas, na fase perinatal e sugerem um efeito tempo-dependente na ação do hormônio / Abstract: Maturation of the glucose sensing mechanism in mammals occurs during the perinatal life period. In rats, the poor secretory response to glucose obselVed during fetal period is rapidly converted to an adult response in few days after birth. This poor secretory response is ascribed to an uncoupling between glucose stimulation and membrane depolarization resulting in the opening of an insufficient number of voltage-sensitive Ca2+ -channels, and an impaired increase in cytosolic Ca²+ concentration. The obselVed uncoupling in fetal and neonatal islets seems to be also consequence of a reduced A TP generation by B cells. Growth and differentiation of the endocrine pancreas are controlled by many factors including the somatolactogenic hormones, especially prolactin (pRL). The present work aimed at investigating the cellular mechanisms envolved in the maturation of stimulus-response coupling of insulin secretion in the perinatal life phase and the functions of PRL in this processo For this purpose, islets trom neonatal rats were kept in culture during differents periods of time receiving or not daily hormonal treatment. Glucose transporter expression (GLUTI and GLUT2), Ca²+ membrane permeability and insulin secretion were analysed in these cultured neonatal islets. The PRL treatment and the glucose concentration in the culture medium affect GLUT2 expression. GLUTI expression is not modified by PRL or glucose. After prolonged PRL treatment 45Ca permeability in the neonatal islets are cio ser to that obselVed in adult islets. PRL induces increase in the insulin total content and accelerates the maturation of secretory response stimulated by glucose and aminoacids in a time-dependent fashion. The maturation of secretory response stimulated by glucose is accelerated by time of PRL treatment. The PRL treatment does not affect mechanisms controled by muscarinic receptors in B-cells. The PRL treatment induces maturation in the PKC system. The culture time "per se" induces partial maturation of insulin secretion response. B cells submited to prolonged period of culture become more sensitive to Leu or Arg stimulation. Finally, data obtained after culture during 7 or 19 days, show that a prolonged PRL treatment influence important steps of the insulin secretion mechanisms, favouring the coupling among nutrient metabolism, membrane B cell despolarization, increase in the [Ca²+]i and increase secretory response. Therefore, neonatal islets cultured in the presence of PRL during 19 days acquire an insulin response to the nutrients elo ser to the adult pattem. These data reinforce the importance of PRL in the maturation process of insulin secretion response by pancreatic B cells during the perinatal life period and suggest an effect time-dependent in the hormonal action / Doutorado / Fisiologia e Biofisica / Doutor em Ciências Biológicas
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Papel da prolactina durante desenvolvimento prostático em ratos avaliação da morfogênese glandular, proliferação e diferenciação das células epiteliais /Camargo, Ana Carolina Lima January 2017 (has links)
Orientador: Luis Antonio Justulin Junior / Resumo: A próstata é uma glândula acessória do sistema genital masculino e, além da dependência androgênica para o seu desenvolvimento e homeostasia, é influenciada por hormônios não esteróides, entre eles a prolactina (PRL). Estudos em modelos animais demonstraram que a PRL pode atuar com efeito anabólico sobre a glândula prostática. Assim, nosso objetivo foi investigar os efeitos da modulação de PRL sobre o desenvolvimento e maturação da próstata ventral (PV) de ratos. Foram utilizados ratos machos Sprague Dawley (DPN 90) divididos em 6 grupos (n=6): Grupo controle (CT): receberam solução salina; Prolactina (PRL): Prolactina (0,3mg/kg); Bromocriptiona (BR): inibidor de PRL (0,4mg/kg). Todos os animais foram submetidos diariamente (via subcutânea) do dia pós-natal 12 (DPN12) até os DPN 21 ou 35. Os animais foram anestesiados, pesados e posteriormente foram eutanasiados. O sangue e os lobos da PV foram coletados, pesados e processados para análises morfológicas, de western blot (WB) e RT qPCR. O tratamento com PRL induziu aumento de peso corpóreo dos animais no DPN35 comparado aos outros grupos. Histologicamente houve maior acumulo de screção no lúmen e diminuição do compartimento epitelial nos grupos PRL e BR comparados ao CT no DPN35. A reação imunohistoquímica para Ki67 demonstrou aumento de células proliferativas nos grupos tratados com PRL. A quantificação de PCNA confirmou estes dados, com aumento significante no grupo PRL35. A intensidade de reação imunohistoquímica para AR fo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Síntese e caracterização de prolactina de camundongo (mPRL) e deu seu análogo (S177D-mPRL) / Synthesis and characterization of mouse prolactin (mPRL) and of its analog (S177D-mPRL)Suzuki, Miriam Fussae 27 January 2011 (has links)
A prolactina é um neurohormônio que faz parte da superfamília das citocinas e está envolvida em inúmeros processos biológicos. Devido à sua ação endócrina, autócrina e parácrina, a prolactina está muitas vezes relacionada ao desenvolvimento de patogenias humanas como carcinomas e doenças autoimunes. Considerando-se que: a) diferença de 41% encontrada na sequência de aminoácidos da prolactina de camundongo em relação à humana, b) diferenças na glicosilação, fosforilação, e ligação ao receptor e, c) o fato que os modelos animais utilizados em ensaios in vivo com prolactina humana são geralmente ratos ou camundongos (modelos heterólogos), fica evidente que esses fatores podem interferir na interpretação dos resultados. Portanto, experimentos em sistemas homólogos seriam desejáveis. Esse trabalho descreve a obtenção pela primeira vez da mPRL no espaço periplásmico bacteriano, portanto na sua forma autêntica, ou seja, sem a metionina inicial, com expressão de 0,1 ± 13,2% g/mL/A600. Para isso um vetor de expressão baseado no promotor lPL foi construído e utilizado como promotor constitutivo, com ativação a 37° C. Um processo de fermentação em biorreator, com rendimentos de expressão de até 2,5 g/mL, e um processo de purificação com três etapas: concentração e purificação por hidrofobicidade (Phenyl Sepharose CL-4B) seguida por HPLC de fase reversa e HPSEC, foram também desenvolvidos. A mPRL purificada foi caracterizada por técnicas físico-químicas e biológicas em comparação com o padrão de referência da mPRL recombinante do Instituto Nacional de Saúde (NIH, EUA). A atividade biológica foi analisada e sua potência calculada foi de 33,9 ± 1,4 UI/mg. O mesmo vetor foi utilizado para a expressão do antagonista S177DmPRL, mas o baixo nível de expressão obtido inviabilizou a sua produção no espaço periplásmico de bactérias. Como alternativa, optamos por produzir essa proteína em células CHO e clones com expressão da ordem de 1 g/mL/dia foram obtidos. Com a expressão tanto da mPRL autêntica, como do S177D-mPRL, está aberto o caminho para o desenvolvimento dos estudos que envolvam modelos animais onde a mPRL e seu antagonista sejam fatores relevantes a serem considerados. / Prolactin is a neurohormone included in cytokine superfamily and involved in innumerous biological processes. Due to its endocrine, autocrine and paracrine action, it is, frequently, related to development of human pathologies, such as carcinomas and autoimmune diseases. Considering some factors: a) the difference of 41% between the amino acid sequence of mouse prolactin in relation to the human one, b) glycosylation, phosphorylation and receptor ligation differences, and c) the fact that the animal model used for in vivo assays with human prolactin are generally rats or mice (heterologous), it is evident that these factors might interfere in the interpretation of results. Therefore, experiments with homologous systems are desirable. This work describes, for the first time, the expression of mouse prolactin in the periplasmic space of bacteria, in its authentic form, i. e., without initial metionine, showing expression levels of 0.1 ± 13.2% g/mL/A600. For this purpose, an expression vector based on PL promoter was constructed and used as a constitutive form, with activation at 37° C. A fermentation process in bioreactor, with expression yields up to 2.5 g/mL, and purification process with three steps: concentration and purification by hydrophobicity (Phenyl Sepharose CL-4B) followed by reverse phase HPLC and HPSEC, were also developed. The mPRL was purified and characterized by chemo physical and biological techniques compared to the recombinant standard reference from the National Institute of Health (NIH, USA). Its biological activity was analyzed and the calculated potency was 33.9 ± 1.4 UI/mg. The same vector was used for the expression of S177D-mPRL antagonist, but the low expression level obtained makes it impracticable to produce this protein in the periplasmic space of bacteria. As an alternative, the S177D-mPRL was produced in CHO cells and clones with expression level of about 1 g/mL/day were obtained. The expression of both proteins, the authentic mPRL and the S177D-mPRL, opens the door for developing studies with animal models if mPRL and its antagonist might be considered relevant factors.
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Adaptação de células CHO secretoras de prolactina humana e seus antagonistas para o crescimento em suspensão / Adaptation of CHO cells secreting human prolactin and their antagonists to growth in suspensionArthuso, Fernanda dos Santos 11 February 2011 (has links)
O Grupo de Hormônios do Centro de Biotecnologia do IPEN desenvolveu várias linhagens de células de ovário de hamster chinês (CHO) modificadas geneticamente e comprovadamente eficientes na expressão de proteínas heterólogas, dentre elas a prolactina humana (hPRL) e os análogos antagonistas de prolactina (S179D-hPRL e G129R-hPRL). No entanto, todas as linhagens para expressão são cultivadas em monocamadas e dependentes da presença de soro fetal bovino (SFB) no meio de cultivo para um crescimento eficiente. As células em suspensão apresentam um grande interesse industrial-farmacêutico, tanto pela facilidade de cultivo e ampliação de escala, como pela produtividade volumétrica. Desenvolvemos um protocolo para adaptação de células CHO para o crescimento em suspensão e também processos de produção em frascos spinners. Nesse trabalho foi realizada a adaptação das linhagens produtoras de hPRL; S179D-hPRL e G129R-hPRL para o crescimento em suspensão e em meio livre de SFB. Realizamos também a produção em escala laboratorial com as três linhagens adaptadas, assim como a correspondente purificação e caracterização de quatro proteínas heterólogas, incluindo a prolactina humana glicosilada (G-hPRL). / The Hormone Group of the Biotechnology Center of IPEN has developed different cells lines of genetically modified chinese hamster ovary cells (CHO) for the expression of heterologus protein like human prolactin (hPRL) and its analogs/antagonists (S179D-hPRL and G129R-hPRL). All cell lines for expression are however cultured in monolayer culture dish and depend on fetal bovine serum (FBS) in the medium for an efficient growth. Cells in suspension show a great industrial-pharmaceutical interest, especially for the cultivation facility and scale enlargement as well as for volumetric productivity. We developed a protocol for adapting CHO cells to suspension growth, in spinner flasks. The adaption of our cell lines producing hPRL; S179D-hPRL and G129R-hPRL to suspension growth and in serum-free medium was obtained. We also carried out laboratory scale production with the three suspension-adapted culture line cells and the corresponding purification and characterization of four heterologous proteins, including glycosylated human prolactin (G-hPRL).
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Síntese e caracterização de prolactina de camundongo (mPRL) e deu seu análogo (S177D-mPRL) / Synthesis and characterization of mouse prolactin (mPRL) and of its analog (S177D-mPRL)Miriam Fussae Suzuki 27 January 2011 (has links)
A prolactina é um neurohormônio que faz parte da superfamília das citocinas e está envolvida em inúmeros processos biológicos. Devido à sua ação endócrina, autócrina e parácrina, a prolactina está muitas vezes relacionada ao desenvolvimento de patogenias humanas como carcinomas e doenças autoimunes. Considerando-se que: a) diferença de 41% encontrada na sequência de aminoácidos da prolactina de camundongo em relação à humana, b) diferenças na glicosilação, fosforilação, e ligação ao receptor e, c) o fato que os modelos animais utilizados em ensaios in vivo com prolactina humana são geralmente ratos ou camundongos (modelos heterólogos), fica evidente que esses fatores podem interferir na interpretação dos resultados. Portanto, experimentos em sistemas homólogos seriam desejáveis. Esse trabalho descreve a obtenção pela primeira vez da mPRL no espaço periplásmico bacteriano, portanto na sua forma autêntica, ou seja, sem a metionina inicial, com expressão de 0,1 ± 13,2% g/mL/A600. Para isso um vetor de expressão baseado no promotor lPL foi construído e utilizado como promotor constitutivo, com ativação a 37° C. Um processo de fermentação em biorreator, com rendimentos de expressão de até 2,5 g/mL, e um processo de purificação com três etapas: concentração e purificação por hidrofobicidade (Phenyl Sepharose CL-4B) seguida por HPLC de fase reversa e HPSEC, foram também desenvolvidos. A mPRL purificada foi caracterizada por técnicas físico-químicas e biológicas em comparação com o padrão de referência da mPRL recombinante do Instituto Nacional de Saúde (NIH, EUA). A atividade biológica foi analisada e sua potência calculada foi de 33,9 ± 1,4 UI/mg. O mesmo vetor foi utilizado para a expressão do antagonista S177DmPRL, mas o baixo nível de expressão obtido inviabilizou a sua produção no espaço periplásmico de bactérias. Como alternativa, optamos por produzir essa proteína em células CHO e clones com expressão da ordem de 1 g/mL/dia foram obtidos. Com a expressão tanto da mPRL autêntica, como do S177D-mPRL, está aberto o caminho para o desenvolvimento dos estudos que envolvam modelos animais onde a mPRL e seu antagonista sejam fatores relevantes a serem considerados. / Prolactin is a neurohormone included in cytokine superfamily and involved in innumerous biological processes. Due to its endocrine, autocrine and paracrine action, it is, frequently, related to development of human pathologies, such as carcinomas and autoimmune diseases. Considering some factors: a) the difference of 41% between the amino acid sequence of mouse prolactin in relation to the human one, b) glycosylation, phosphorylation and receptor ligation differences, and c) the fact that the animal model used for in vivo assays with human prolactin are generally rats or mice (heterologous), it is evident that these factors might interfere in the interpretation of results. Therefore, experiments with homologous systems are desirable. This work describes, for the first time, the expression of mouse prolactin in the periplasmic space of bacteria, in its authentic form, i. e., without initial metionine, showing expression levels of 0.1 ± 13.2% g/mL/A600. For this purpose, an expression vector based on PL promoter was constructed and used as a constitutive form, with activation at 37° C. A fermentation process in bioreactor, with expression yields up to 2.5 g/mL, and purification process with three steps: concentration and purification by hydrophobicity (Phenyl Sepharose CL-4B) followed by reverse phase HPLC and HPSEC, were also developed. The mPRL was purified and characterized by chemo physical and biological techniques compared to the recombinant standard reference from the National Institute of Health (NIH, USA). Its biological activity was analyzed and the calculated potency was 33.9 ± 1.4 UI/mg. The same vector was used for the expression of S177D-mPRL antagonist, but the low expression level obtained makes it impracticable to produce this protein in the periplasmic space of bacteria. As an alternative, the S177D-mPRL was produced in CHO cells and clones with expression level of about 1 g/mL/day were obtained. The expression of both proteins, the authentic mPRL and the S177D-mPRL, opens the door for developing studies with animal models if mPRL and its antagonist might be considered relevant factors.
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Endocanabinóides modulam os efeitos inibitórios dos glicocorticóides sobre as respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a lactaçãoVILELA, Fabiana Cardoso 04 November 2011 (has links)
Tem sido demonstrado que os glicocorticóides podem modular a secreção de prolactina e
ocitocina, mas a influência dos glicocorticóides sobre as respostas neuroendócrinas e
comportamentais em ratas lactantes era pouco conhecida. Portanto, nós avaliamos a influência
da dexametasona (glicocorticóide exógeno) e da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
pela administração de LPS nas respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a
lactação. Além disso, nós verificamos se os efeitos produzidos pelos glicocorticóides são
mediados pelos endocanabinóides. Para isto, nós utilizamos um antagonista de receptor CB1
(AM251) após a administração da dexametasona. Para confirmar a possível participação do
sistema canabinóide nas respostas neuroendócrinas e comportamentais durante a lactação, nós
utilizamos um agonista de receptor CB1 (WIN 55,212-22). O tratamento com a dexametasona
atenuou as respostas neuroendócrinas e comportamentais em ratas lactantes, pois reduziu a
secreção de ocitocina e prolactina, diminuiu o comportamento materno, assim como o
agressivo, reduziu o ganho de peso da ninhada, reverteu a ansiólise materna, diminuiu a
expressão de c-Fos na BST, MnPOv e MnPOd e, reduziu o número de duplas marcações para
c-Fos/ocitocina em neurônios do PVN e SON. O tratamento com AM251 reverteu a maioria
desses efeitos, sugerindo assim o envolvimento dos endocanabinóides nessas alterações. A
redução nas respostas endócrinas e comportamentais durante a lactação produzidas pela
administração do LPS é mediada por glicocorticóides, pois a metirapona (inibidor de síntese
de glicocorticóides) reverteu parte dos efeitos produzidos pelo LPS. O tratamento com WIN
55,212-2 reduziu as respostas neuroendócrinas e comportamentais em ratas lactantes,
confirmando assim nossa hipótese de que os efeitos dos glicocorticóides são mediados pelos
endocanabinóides. Em conjunto, nossos resultados sugerem que o tratamento com a
dexametasona em ratas lactantes diminuiu a secreção de prolactina e ocitocina, seguida pela
redução das respostas comportamentais e estes efeitos são mediados pelos endocanabinóides. / It has been shown that glucocorticoids can modulate prolactin and oxytocin secretion, but
the influence of glucocorticoids on the neuroendocrine and behavioral responses during
lactation was not well known. Therefore, we evaluated the influence of dexamethasone
(exogenous glucocorticoid) and hypothalamic-pituitary-adrenal axis activation by
administration of LPS on the neuroendocrine and behavioral responses during lactation. In
addition, we verified if the effects produced by glucocorticoids are mediated by
endocannabinoids. For this purpose, we used a CB1 receptor antagonist (AM251) following
the administration of dexamethasone. To confirm the possible involvement of the cannabinoid
system on the neuroendocrine and behavioral responses during lactation, we used a CB1
receptor agonist (WIN 55,212-2). The dexamethasone treatment disrupted neuroendocrine and
behavioral responses during lactation, because reduced oxytocin and prolactin, decreased
maternal behavior as well as aggressive behavior, reduced litter weight gain, reverted the
maternal anxiolysis and decreased the number of c-Fos positive neurons in the BST, MnPOv
and MnPOd, and reduced the number of c-Fos/OT double labeled neurons in PVN and SON.
The AM251 treatment reverted most of the effects produced by dexamethasone, suggesting
the involvement of endocannabinoids in these effects. The changes in the endocrine and
behavioral responses during lactation produced by administration of LPS are mediated by
glucocorticoids, since metyrapone (glucocorticoids synthesis inhibitor) reverted some effects
produced by LPS. The treatment with WIN 55,212-2 reduced the neuroendocrine and
behavioral responses in lactating female rats, confirming our hypothesis that the effects of
glucocorticoids are mediated by endocannabinoids. Taken together, our results suggest that
dexamethasone treatment in lactating rats disrupts prolactin and oxytocin secretion, and this is
followed by an attenuation of behavior responses and these effects are mediated by
endocannabinoids. / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG
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Efeitos da hiperprolactinemia sobre a inflamação alérgica pulmonar em ratos Wistar / Effects of hyperprolactinemia and pulmonary allergic inflammation in ratsAmaya, Julieta Esperanza Ochoa 26 January 2016 (has links)
Objetivo: Foi investigada a hipótese da hiperprolactinemia modular a resposta inflamatória alérgica pulmonar em ratos machos e em fêmas lactantes sem tratamento de domperidona. Métodos: Em ratos machos, a hiperprolactinemia foi de curta duração (5 dias) induzida pela domperidona (5,1 mg.kg-1 por dia, i.p). A resposta alérgica foi gerada por sensibilização e desafios inalatórios com ovoalbumina. Foi feita contagem de leucócitos totais e diferenciados do lavado bronco alveolar (BAL), lavado medular femoral (BFL) e sangue; a percentagem de produção de muco e colageno no pulmão, níveis de corticosterona e prolactina e citocinas TNF-α, IL-4, IL-6, IL-10, em explantes de pulmão e IFNg no BAL, foram medidos. Pela citometria foram avaliadaos os receptores de prolactina; Resultados: Hiperprolactinemia de curta duração feita antes do desafio inalatório disminuiu a resposta alérgica pulmonar na contagem de leucócitos no lavado broncoalveolar. Esse tratamento reduziu a celularidade no BFL e a percentagem de muco e aumentou a expressão de citocinas IL-4, IL-6, IL-10, TNFα e da expressão do IFNg. Níveis altos de prolactina diminuiram o número de eosinófilos ao pulmão no BAL. Pela citometria revelou-se que além de ter menor número de granulócitos migrados ao pulmão, estes apresentaram maior expressão do número de receptores por granulócito para prolactina no grupo tratado com domperidona. Alterações similares foram reveladas em fêmeas lactantes como foi a diminuição nos leucócitos do BAL, e no número de células do BFL. O tratamento profilático diminuiu a resposta alérgica tanto no grupo hiperprolactinêmico como no grupo veículo. O tratamento feito após o desafio inalatório não evidenciou alterações relevantes nas variáveis medidas. Conclusões: A hiperprolactinemia de curta duração, feita após a sensibilização e antes da inalação diminui a resposta inflamatória no pulmão em ratos. Os resultados deste estudo demonstram que a hiperprolactinemia induzida antes do desafio antigênico diminue a inflamação alérgica pulmonar. Assim, é provável que a prolactina endógena tenha um papel relevante como um imunomodulador da asma. Este estudo aponta a possibilidade futura do uso da domperidona para pacientes asmáticos. Durante a primavera muitas espécies de mamíferos têm seus filhotes e ocorre abundância de fatores alergenos no ar. Logo, um fator endógeno que favoreça a proteção de fêmeas durante a lactação, tal como a hiperprolactinemia, tem elevado valor adaptativo / Objective: It was investigated if hyperprolactinemia has modulatory actions on lung allergic inflammatory response in male rats. Lactating female rats were tested for pulmonary allergy as well. Methods: In male rats, short-term (5 days) hyperprolactinemia was induced by domperidone (5.1 mg.kg-1 per day, ip). Allergic response was generated by sensitization and inhalation challenge with ovalbumin. Total and differential leukocytes bronchoalveolar lavage (BAL), femoral medullary lavage (BFL) and blood; the percentage of collagen and mucus production in the lungs, plasma levels of corticosterone and prolactin cytokines and TNF-α, IL-4, IL-6, IL-10, IFNg explants lung and BAL, were measured. Flow cytometry was used to evaluate prolactin receptor; Results: Short-term hyperprolactinemia made before the inhaled challenge reduced the pulmonary allergic response in white blood cell counts in BAL. This treatment reduced the cellularity in BFL and the percentage of mucus and increased expression of cytokines IL-4, IL-6, IL-10, TNFa and IFNg expression. High prolactin levels decreased the number of eosinophils to the lung in BAL. There were fewer granulocytes migrated to the lung. These granulocytes showed higher expression prolactin receptors in hyperprolactinemia animals. Similar changes were revealed in lactating females. In these animals, there was a reduction in BAL leukocyte, and the number of cells BFL. Prophylactic treatment decreased the allergic response in both hyperprolactinemic and vehicle groups. The treatment made after inhalational challenge did not induce significant changes in the variables measured in this study. Conclusions: Short-term hyperprolactinemia, made after sensitization and before inhalation, decreases the inflammatory response in the lung of rats. The results of this study demonstrate that hyperprolactinemia, induced before antigen challenge, decreases pulmonary allergic inflammation. Thus, it is probable that the endogenous prolactin has an important role as an immunomodulator of asthma. This study points out the prospect of a future use of domperidone for asthmatic patients. For various mammalian species, parturition occurs during springtime. Pollen in the air might be an abundant allergic factor during springtime. Thus, protecting lactating females against this type allergy might have high adaptive value
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Efeitos da hiperprolactinemia sobre a inflamação alérgica pulmonar em ratos Wistar / Effects of hyperprolactinemia and pulmonary allergic inflammation in ratsJulieta Esperanza Ochoa Amaya 26 January 2016 (has links)
Objetivo: Foi investigada a hipótese da hiperprolactinemia modular a resposta inflamatória alérgica pulmonar em ratos machos e em fêmas lactantes sem tratamento de domperidona. Métodos: Em ratos machos, a hiperprolactinemia foi de curta duração (5 dias) induzida pela domperidona (5,1 mg.kg-1 por dia, i.p). A resposta alérgica foi gerada por sensibilização e desafios inalatórios com ovoalbumina. Foi feita contagem de leucócitos totais e diferenciados do lavado bronco alveolar (BAL), lavado medular femoral (BFL) e sangue; a percentagem de produção de muco e colageno no pulmão, níveis de corticosterona e prolactina e citocinas TNF-α, IL-4, IL-6, IL-10, em explantes de pulmão e IFNg no BAL, foram medidos. Pela citometria foram avaliadaos os receptores de prolactina; Resultados: Hiperprolactinemia de curta duração feita antes do desafio inalatório disminuiu a resposta alérgica pulmonar na contagem de leucócitos no lavado broncoalveolar. Esse tratamento reduziu a celularidade no BFL e a percentagem de muco e aumentou a expressão de citocinas IL-4, IL-6, IL-10, TNFα e da expressão do IFNg. Níveis altos de prolactina diminuiram o número de eosinófilos ao pulmão no BAL. Pela citometria revelou-se que além de ter menor número de granulócitos migrados ao pulmão, estes apresentaram maior expressão do número de receptores por granulócito para prolactina no grupo tratado com domperidona. Alterações similares foram reveladas em fêmeas lactantes como foi a diminuição nos leucócitos do BAL, e no número de células do BFL. O tratamento profilático diminuiu a resposta alérgica tanto no grupo hiperprolactinêmico como no grupo veículo. O tratamento feito após o desafio inalatório não evidenciou alterações relevantes nas variáveis medidas. Conclusões: A hiperprolactinemia de curta duração, feita após a sensibilização e antes da inalação diminui a resposta inflamatória no pulmão em ratos. Os resultados deste estudo demonstram que a hiperprolactinemia induzida antes do desafio antigênico diminue a inflamação alérgica pulmonar. Assim, é provável que a prolactina endógena tenha um papel relevante como um imunomodulador da asma. Este estudo aponta a possibilidade futura do uso da domperidona para pacientes asmáticos. Durante a primavera muitas espécies de mamíferos têm seus filhotes e ocorre abundância de fatores alergenos no ar. Logo, um fator endógeno que favoreça a proteção de fêmeas durante a lactação, tal como a hiperprolactinemia, tem elevado valor adaptativo / Objective: It was investigated if hyperprolactinemia has modulatory actions on lung allergic inflammatory response in male rats. Lactating female rats were tested for pulmonary allergy as well. Methods: In male rats, short-term (5 days) hyperprolactinemia was induced by domperidone (5.1 mg.kg-1 per day, ip). Allergic response was generated by sensitization and inhalation challenge with ovalbumin. Total and differential leukocytes bronchoalveolar lavage (BAL), femoral medullary lavage (BFL) and blood; the percentage of collagen and mucus production in the lungs, plasma levels of corticosterone and prolactin cytokines and TNF-α, IL-4, IL-6, IL-10, IFNg explants lung and BAL, were measured. Flow cytometry was used to evaluate prolactin receptor; Results: Short-term hyperprolactinemia made before the inhaled challenge reduced the pulmonary allergic response in white blood cell counts in BAL. This treatment reduced the cellularity in BFL and the percentage of mucus and increased expression of cytokines IL-4, IL-6, IL-10, TNFa and IFNg expression. High prolactin levels decreased the number of eosinophils to the lung in BAL. There were fewer granulocytes migrated to the lung. These granulocytes showed higher expression prolactin receptors in hyperprolactinemia animals. Similar changes were revealed in lactating females. In these animals, there was a reduction in BAL leukocyte, and the number of cells BFL. Prophylactic treatment decreased the allergic response in both hyperprolactinemic and vehicle groups. The treatment made after inhalational challenge did not induce significant changes in the variables measured in this study. Conclusions: Short-term hyperprolactinemia, made after sensitization and before inhalation, decreases the inflammatory response in the lung of rats. The results of this study demonstrate that hyperprolactinemia, induced before antigen challenge, decreases pulmonary allergic inflammation. Thus, it is probable that the endogenous prolactin has an important role as an immunomodulator of asthma. This study points out the prospect of a future use of domperidone for asthmatic patients. For various mammalian species, parturition occurs during springtime. Pollen in the air might be an abundant allergic factor during springtime. Thus, protecting lactating females against this type allergy might have high adaptive value
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