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Psicanalise e educação escolar: contribuições de Melanie Klein / Psychoanalysis and school education: contributions by Melanie KleinAlmeida, Alexandre Patricio de 08 June 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-27T13:30:12Z
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Previous issue date: 2018-06-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Much is discussed about the contributions of psychoanalysis to the most diverse areas of knowledge. Freud was able to produce a science that could rethink the formation and the constitution of a subjective knowledge, focused on the essence of the subject and the affective relations that surround it. The school is a great example of this paradigm. It is in school that many children spend most of their time learning to deal with external conflicts in an attempt to mature their own inner struggles. This interiority was so well explored by Melanie Klein. Its vast theoretical framework, based on the exploration of the infantile inner world and its respective constitutive fantasies, is a great watershed for the understanding of the human being within psychoanalytic epistemology. This research will start from the experiences of the author as an educator and clinical psychoanalyst, in an attempt to articulate the kleinian concepts to the emotional situations witnessed in this professional and personal journey. It is not an instruction manual on how to put Melanie Klein s theory into practice, but rather a broad understanding of its general concepts in order to facilitate an understanding of the complex affective situations that permeate the field of school education. Given the character of this dissertation, there is no way to present closed conclusions, but rather to open the way to educational practices that follow an ethics of the subject, considering children and educators as subjective beings, consisting of emotional experiences, irremediably incomplete and with a character incredibly broad and comprehensive that can not (and should not) be simplified by a theory that sees it simplistically / Muito se discute a respeito das contribuigoes da psicanalise para as mais diversas areas do conhecimento. Freud foi capaz de produzir uma ciencia que pudesse repensar a formagao e a constituigao de um saber subjetivo, voltado a essencia do sujeito e as relagoes afetivas que o circundam. A escola e um grande exemplo desse paradigma. E na escola que muitas criangas passam a maior parte de seu tempo, aprendendo a lidar com conflitos externos, na tentativa de amadurecer seus pr6prios embates internos. lnterioridade essa que foi tao bem explorada por Melanie Klein. Seu vasto arcabougo te6rico que teve como embasamento a exploragao do mundo interno infantil e suas respectivas fantasias constituintes, e um grande divisor de aguas para a compreensao do ser humano dentro da epistemologia psicanalftica. Essa pesquisa partira das vivencias do autor como educador e psicanalista clfnico, na tentativa de articular os conceitos kleinianos as situagoes emocionais presenciadas nesse percurso profissional e pessoal. Nao se trata de um manual de instrugoes sobre como colocar em pratica a teoria de Melanie Klein, mas sim de uma compreensao ampla de seus conceitos gerais com o objetivo de facilitar o entendimento das complexas situagoes afetivas que permeiam o campo da educagao escolar. Dado o carater dessa dissertagao, nao ha como apresentar conclusoes fechadas, mas sim de abrir caminhos para praticas educacionais que sigam em diregao a uma etica do sujeito, considerando criangas e educadores como seres subjetivos, constitufdos de experiencias emocionais, irremediavelmente incompletos e com um carater incrivelmente amplo e abrangente que nao pode (nem deve) ser simplificado por uma teoria que o enxergue de maneira simplista
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Subsídios para a profilaxia do suicídio através da educaçãoGiordano, Valy 30 June 1982 (has links)
Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2017-07-03T12:03:53Z
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Previous issue date: 1982-06-30 / The dissertation has no abstract / o trabalho consiste numa tentativa de estabelecer al guns subsídios para a profilaxia do suicídio através da educa çao. A autora adota a abprdagem psicanalítica de Garma sobre o suicídio e estabelece algumas relações entre a psicanálise e a educação. Sintetiza a abordagem de Garma em tr~selementospresen tes em todo desenvolvimento, que, quando não forem devidamente e laborados, constituem-se em núcleos de personalidade com tendên cias a auto-destruição: perdas, agressão e vivências infantis prejudiciais. Procura demonstrar a importância do reconhecimento desses elementos pelos educadores e da sua atuação no sentido de prevenir ou diminuir a influência nociva de situações nas quais eles ocorrem. Procura, também, dar um aspecto prático ao seu traba lho, incluindo o relato de fatos nos quaisocorrem: 1) situações reais de perdas, agressão ou vivências infantis prejudiciais; 2) a atuação do educador, preventiva ou não, diante dessas situa çoes. Conclui pela possibilidade da abordagem de Garma fornecer subsidies para a atuação do educador no sentido deprevenir, nos educandos, o desenvolvimento de personalidades com tendência à auto-destruição e, conseqüentemente, ao suicldio.
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Formação continuada de professores do ensino médio: dispositivos de escuta e análise das práticas profissionaisDantas, Angélica Guedes 30 August 2018 (has links)
Submitted by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-11-08T11:42:20Z
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Previous issue date: 2018-08-30 / Faced with a crisis that has stricken the educational context, where the prevailing
educational landscape has prevented teachers from professionally constituting themselves
in a critical and reflective manner, impacting their actions in the classroom, leading them
to illness, this thesis aims to investigate and assess the ways in which teachers develop
prevention and intervention strategies to deal with suffering, school failure and violence
at schools. It was conducted through a psychoanalytically-oriented interventive research,
supported by listening devices and the analysis of professional practices. Eight teachers
from a Public High School in the Federal District participated in the research, where they
generated data through group conversations. The analysis was carried out through the
elaboration of axes of meaning, which could favor the apprehension of the senses and
meanings attributed by teachers to their professional practices. Those axes of meaning,
chosen for the analysis and problematization of results, were: Public Policy and School
Management; Teacher Suffering and its Implications in Pedagogical Practice. The
conclusion points to two possible paths: that of prevention, through the formulation of
educationally-oriented public policies, and that of intervention, which takes place in
practice and helps teachers cope with the daily challenges imposed by their profession.
On the one hand, different discourses have highlighted the dilemmas experienced by
subjects in their daily school lives: the anguish, the resentments (with the profession,
students, families, colleagues and superiors, even with the government and the public
policies implemented in the field of education) and the psychic suffering itself. They have
also highlighted the permanence of the group in a defensive and resisting position, where
one can spot different attempts at remaining away from subjectivity. On the other hand,
the discourses have stressed an amalgam between the development of subjectivities and
the institutional and social dynamics geared towards the formulation and implementation
of public policies in the field of education, notably in the current political moment.
Among the obstacles faced to carry out this work, one can point to the lack of time
(number of sessions undertaken, the duration of the intervention and the need to handle
the end goal more carefully); the absence of an addressed demand and the resistance of
the group (difficulty of implication), given the enjoyment experienced by remaining in a
victimizing and complaining position. The lurking possibility that psychoanalysis could
contribute to the field of education points to the urgency of a reflective perspective with
regard to educational practices. It also points to the need for those who formulate public
policies in the field of education to think about educational practices as tools to train the
subject, all while not losing sight of the subjectivity of those willing to become teachers. / En vue de la crise qui sévit le contexte éducatif, où les formations offertes ont empêché
les enseignants de se constituer professionnellement de manière critique et réflexive,
ayant une incidence sur leurs performances dans la salle de classe, où ils tombent souvent
malades, cette thèse a pour objectif d’étudier et d’évaluer les façons dans lesquelles les
enseignants développent des stratégies de prévention et d’intervention pour faire face à la
souffrance, l’échec scolaire et la violence à l’école. Elle a été menée par une rechercheintervention
d’orientation psychanalytique, appuyée par les dispositifs d’écoute clinique
et sur l’analyse des pratiques professionnelles. Huit professeurs d’une école publique du
District Fédéral ont participé à cette recherche et les données qu’ils ont produites ont été
générées par des groupes de conversation. L’analyse a été réalisée à travers l’élaboration
d’axes de signification, ce qui a pu favoriser l’appréhension des sens et des significations
attribuées par les professeurs à leurs pratiques professionelles. Les axes de signification
choisis pour l’analyse et le questionnement des résultats ont été: Politiques Publiques et
Gestion de L’école; la Souffrance de L’enseignant et ses Implications sur la Pratique
Pédagogique. La conclusion souligne deux chemins possibles: celui de la prévention par
la formulation des politiques publiques d’éducation et celui de l’intervention qui se
déroule dans la pratique, afin d’aider les professeurs à faire face aux défis quotidiens de
la profession enseignante. D’un côté, les discours ont mis en évidence les dilemmes
rencontrés par les sujets dans la vie quotidienne de l’école: l’angoisse, le ressentiment
(avec la profession, les étudiants, les familles, les collègues et supérieurs, même avec le
gouvernement et les politiques publiques mises en oeuvre pour l’éducation) et aussi la
souffrance psychique. Ils ont aussi démontré la permanence du groupe dans une position
défensive et de résistance dans laquelle les tentatives d'éviter la subjectivité étaient
fréquentes. D’un autre côté, les discours ont souligné un amalgame entre le
développement des subjectivités et les dynamiques institutionnelles et sociales pour la
formulation et la mise en oeuvre des politiques publiques pour l’éducation, notamment
dans la conjoncture politique actuelle. Parmi les obstacles rencontrés à la réalisation de
ce travail, nous pouvons mentionner le manque de temps (nombre de séances, la durée de
l’intervention et la nécessité d’une gestion plus prudente des objectifs); l’absence d’une
demande adressée et la résistance du groupe (difficulté d’implication) par le plaisir qu’ils
éprouvaient de garder une position de victime et plaignante. La possibilité que la
psychanalyse a de contribuer au domaine de l’éducation reste latente et signale l’urgence
d’une attitude réfléchissante sur la tâche éducative. Elle pointe aussi vers la nécessité que
le formulateur de politiques publiques dans le cadre de l’éducation a de réfléchir sur les
pratiques educationelles en tant que formatrice des sujets, tout en ne pas oubliant la
subjectivité de ceux qui se disposent à devenir enseignants. / Ante a crise que assola o contexto educativo, onde as formações oferecidas têm impedido
professores de se constituírem profissionalmente de forma crítica e reflexiva, impactando
na atuação deles em sala de aula, levando-os ao adoecimento, esta tese tem o objetivo de
investigar e avaliar os modos pelos quais os professores desenvolvem estratégias de
prevenção e de intervenção para o enfrentamento do sofrimento docente, do fracasso
escolar e das violências na escola. Foi conduzida através de uma pesquisa-intervenção de
orientação psicanalítica, apoiada nos dispositivos da escuta clínica e análise das práticas
profissionais, da qual participaram oito professores do Ensino Médio de uma escola da
rede pública do DF. Os dados foram gerados via grupo de conversação; a análise, por sua
vez, foi realizada por meio de núcleos de significação, o que pôde favorecer a apreensão
dos sentidos e significados atribuídos pelos professores à sua atuação profissional. Os
núcleos de significação escolhidos para problematização dos resultados foram: Política
Pública e Gestão da Escola; e Sofrimento Docente e Implicações na Prática Pedagógica.
A conclusão aponta para dois caminhos possíveis: a prevenção que se dá pela via da
formulação de políticas públicas para a educação e a intervenção que se dá na prática,
com intuito de fazer face aos desafios cotidianos que a profissão docente impõe. De um
lado, os discursos evidenciaram os dilemas vividos pelos sujeitos no cotidiano da escola:
a angústia funcional, o ressentimento (com a profissão, alunos, famílias, colegas e
superiores hierárquicos, até com o governo e as políticas públicas implementadas para
área) e o sofrimento psíquico, propriamente dito. Evidenciou-se também, a manutenção
do grupo em uma posição defensiva e de resistência em que foram frequentes as tentativas
de evasão da subjetividade. Por outro lado, salientaram uma amálgama entre o
desenvolvimento de subjetividades e as dinâmicas institucionais e sociais para
formulação e implementação de políticas públicas para a educação, notadamente no
momento político brasileiro. Entre os obstáculos enfrentados para a realização deste
trabalho estão o tempo (número de sessões realizadas, a duração da intervenção e
necessidade de manejo do fim de forma mais cuidadosa); a ausência de uma demanda
endereçada e a resistência do grupo (dificuldade de implicação) ante o gozo vivenciado
por manter-se numa posição vitimista e queixosa. Resta latente a possibilidade de a
psicanálise contribuir para o campo da educação, apontando para a urgência de uma
postura reflexiva sobre a tarefa educativa e, também, a necessidade do formulador de
políticas públicas para a educação, de pensar as práticas educativas como formativas dos
sujeitos, não perdendo de vista a subjetividade daquele que se dispõe a ser professor.
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Psicanálise e Educação: inquietações políticas - um debate a partir do encontro da psicanálise com a educação infantil no Brasil / Psychoanalysis and Education: politics concerns a debate from the encounter of psychoanalysis with child education in BrazilFonseca, Paula Fontana 30 August 2017 (has links)
O campo da Psicanálise e Educação se sustenta em um entendimento do educar como sendo da ordem de uma profissão impossível. Não há garantias dos resultados na medida em que a relação entre meios e fins não é previsível. É a partir desse pressuposto ético que a questão acerca dos efeitos de uma política do analista no campo educativo se fez ouvir. Para depreendermos um entendimento sobre o tema específico de uma política própria à psicanálise, estabelecemos um debate com autores contemporâneos que recortaram essa questão no escopo freudo-lacaniano. Ao trabalharmos com os discursos propostos por Lacan, acessamos as políticas próprias a cada um deles e empreendemos uma análise das políticas públicas em Educação Infantil tomando-os como operadores de leitura. Desse debate foram extraídos três eixos de análise políticas assistencialistas, diagnósticas e preditivas que evidenciaram que a Educação Infantil vem sendo agenciada predominantemente sob a égide do discurso universitário ou do capitalista na contemporaneidade. Demonstramos que a própria teoria psicanalítica também é apropriada em diversos momentos como mais um saber explicativo acerca dos impasses escolares e educativos, mas isso não se configura como um exemplo do agenciamento da política do analista. Apresentamos a articulação entre a ética e a política na psicanálise e fundamentamos que a política do discurso analítico visa a permitir que o sujeito se separe de uma posição alienada a um saber que lhe é extrínseco. Assim, o psicanalista que trabalha na fronteira com a educação busca possibilitar que o educador se pergunte acerca desses saberes pedagógicos hegemônicos de modo a encontrar uma resposta singular que o autorize a se lançar na prática educativa, mesmo não havendo garantias de antemão dos resultados a serem alcançados. / The field of Psychoanalysis and Education is based on an understanding of educating as being an impossible profession. There is no guarantee of results insofar as the relationship between means and ends is not predictable. The whole issue of the effects of the analyst\'s politics in the educational field was based on this ethical assumption. In order to formulate an understanding of the issue of a psychoanalysis own politic contemporary authors who managed this issue in the Freudo-Lacanian scope were examined. The specific politics of each of the discourses proposed by Lacan were used as reading operators to analyze public policies in Early Childhood Education. Three axis for analysis were adopted: assistentialist, diagnostic and predictive politics. It became evident that in contemporaneity Early Childhood Education has been predominantly organized in line with the university or the capitalist discourse. We have shown that psychoanalytic theory itself is also undertaken as yet another explanatory knowledge about school and educational difficulties, although that should not be regarded as an example of agency of the analyst politics. The articulation between ethics and politics in psychoanalysis is discussed and we argue that the politics of the analytic discourse aims to allow the subject to break away from an alienated position to a knowledge that is extrinsic to him. Thus, the psychoanalyst who works on the frontier with education seeks to enable the educator to ask about the hegemonic pedagogical knowledge in order to find a singular answer that allows him to embrace the educational practice, even though there is no guarantee of the results to be achieved.
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O declínio da transmissão na formação: notas psicanalíticas. / The decline of transmission in formation: psychoanalytic notesDouglas Emiliano Batista 28 January 2009 (has links)
A presente dissertação inscreve-se no campo das conexões entre psicanálise e educação e tem como objetivo analisar o declínio contemporâneo da transmissão na formação. Para tanto, buscamos na psicanálise e também na filosofia uma rede de conceitos capaz de circunscrever o fato de que a subjetividade de um recém-chegado ao mundo é necessariamente fecundada pelos mais velhos, pelos que já se encontravam antes no mundo, e o que demanda a transmissão não apenas de conteúdos mas de marcas inconscientes que testemunham a divisão psíquica do adulto e, portanto, a impossibilidade desse adulto tudo dizer à criança. E é em vista dessa impossibilidade do adulto tudo (se) dizer, que então se torna possível transmitir inconscientemente ao infans (que não fala) a impossibilidade de tão só ouvir (ou tudo ouvir, e o que, no limite, seria exatamente o mesmo que não ouvir absolutamente nada), ensejando assim ao pequeno que, uma vez tomado por esse conflito psíquico humanizante, chegue um dia se pronunciar como um sujeito (um sujeito portanto cindido), isto é, como alguém que tanto deseja falar quanto ouvir porque sabe que não está à altura de dar a última palavra (aquela que tanto o emudeceria cabalmente quanto a seus ouvintes). Mas, ao contrário do que supõe a pedagogia hodierna, não é porque não podemos (felizmente!) tudo dizer às crianças que não devemos nada lhes dizer, esperando assim que elas falem por si mesmas e tal como se a presença do adulto nada tivesse a ver com isso, ou como se essa fala nova não fosse função da transferência da criança aos velhos. A (psico)pedagogia contemporânea pretende que a criança seja estimulada a falar naturalmente e quando for chegada a justa hora, a hora própria do amadurecimento das capacidades interiores. Mas se fosse assim, por que então falaríamos a elas fora de hora, isto é, antes da hora, e às vezes apenas para fazer hora até que elas eventualmente respondam? E por que depois continuamos então lhes falando, e ela a nós? Por sermos naturalmente tagarelas? Ou por que isso cavouca em nós a nossa conflitante divisão psíquica que nos foi inseminada simbolicamente por alguém primordial, alguém que não se calou de todo muito embora não pudesse estar de todo certo acerca do teor mesmo de sua fala (e que, assim, acabou transmitindo um lugar para um outro se filiar e depois (se) falar como um outro)? Eis que o declínio da transmissão na formação na contemporaneidade deriva assim da psicologização generalizada da pedagogia e da educação, e graças ao que as prerrogativas simbólicas de formação e transmissão não apenas por parte dos adultos em âmbito familiar como também por parte do dispositivo escolar e, portanto, dos professores em vista de seus alunos - deram lugar a postulados que acabaram substituindo a formação cultural pelo desenvolvimento natural, e o que tanto conduziu à descaracterização da escola quanto à pauperização e à banalização do currículo escolar, criando mediante isso mais obstáculos para o estabelecimento da diferença simbólica entre as gerações. / This work belongs to the field of possible connections between psychoanalysis and education and its purpose is to analyze the contemporary decline of the transmission in the education. We searched a net of concepts inside psychoanalysis and also philosophy in order to circumscribe the fact that the subjectivity of a new comer into the world is necessarily impregnated by the older ones, those who were already in the world. Besides, the transmission also requires not only knowledge but unconscious marks that testify the psychic division of the adult and, therefore, the impossibility of this adult to say everything to the child. This same impossibility of the adult to say everything is what makes possible for him to unconsciously transmit to the infans (the one that doesnt speak) the impossibility of just listening (or listen to everything, which is the same of not listening anything at all), allowing the little one to get to speak as subject, once he is affected by this psychic humanizing conflict. That means that he is necessarily going to be a split subject, someone who desire to speak and also to hear because he knows that he is not able to say the last word (the one that would make him and his listeners speechless at all). However, differently from what the contemporary pedagogy believes, not being able to say everything to the children does not mean that we shouldnt say anything at all, does not mean that we should wait for them to speak for themselves as if the presence of the adult had nothing to do with it, as if this new speech was not the consequence of the childs transference toward the older ones. The contemporary (psycho)pedagogy intend to stimulate the child to speak naturally and at the exact time, the time of the development of the inner capacities. But if it worked like that, why we would speak to the children before this exact time, and sometimes only to spare or even to gain time waiting until they eventually answer? And why do we keep talking to them and vice-versa? Just because we enjoy talking a lot? Or because this drive causes our conflictive psychic division which was impregnated in us by a primordial adult, someone that didnt stayed quiet (and by that accomplished the transmission of a place from where another being can be part of a heritage and can be able to speak as any other)? The decline of the transmission in the contemporary education comes from the fact that, nowadays, psychology rules in the field of pedagogy and education. Also, it is a consequence of the fact that either in family education as at school, cultural formation gave place to natural development. This substitution lead to the descharacterization of school and also the reduction of the curriculum, what creates more obstacles to the establishment of the symbolic difference between generation.
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Psicanálise: uma inspira-ação para a psicologia escolar? / Psychoanalysis: an inspire-action to the school psychology?Leandro Alves Rodrigues dos Santos 30 April 2003 (has links)
Investiga a possibilidade de uma inspiração pelo referencial psicanalítico na prática do psicólogo escolar. Parte da narrativa e problematização de uma intervenção realizada entre os anos de 1996 e 1997, junto a um grupo de 10 professores de primeiro grau em uma escola pública. Em 2002, retorna a essa unidade escolar e efetua pesquisa com os professores que participaram da experiência, fazendo uso de entrevistas abertas. Por meio desses testemunhos, analisa as conseqüências desse modelo de intervenção, a viabilidade dessa inspiração pelo referencial psicanalítico e a amplitude da possibilidade da extensão dos conceitos psicanalíticos na Cultura. Conclui, com base nos dados obtidos, articulando-os com a sustentação teórica dos pesquisadores do campo da intersecção entre psicanálise e educação, que a experiência possibilitou desvelar aspectos que devem ser tomados como objeto de reflexão: a formação do psicólogo para além da repetição de técnicas; a possível relação do psicólogo com a psicanálise, as implicações da transmissão dessa teoria na graduação de psicologia e as questões subjetivas de cada psicólogo que podem estar ligadas às suas escolhas. Por fim, sugere alterações na forma de transmissão de saber que ocorre nos cursos de psicologia. / It investigates the possibility of an inspiration by the psychoanalitical reference at the practice of the school psychologist. Part of the narrative and problems involved which took place between 1996 and 1997, with a group of 10 teachers from elementary school in a public school. In 2002 there is a return to this school and a research with the teachers who took part in such experience is made, by means of interviews. Through these witnesses, there is an analysis of the consequences of this type of survey, the viability of this inspiration by the psychoanalitical reference and the amplitude of the possibility of the extension of the psychoanalitical concepts in Culture. It concludes that, based on data that we obtained by articulating them with the theorical backup of the field researchers of the intersection between psychoanalysis and education, which the experience made it possible to find out variables that must be taken as an objective of reflection: the background of the psychologist to the repetition of these techniques; the possible relationship between the psychologist and the psychoanalysis, the implications of the transmission of this theory at the graduation of psychology and the subjective issues of each psychologist that may be connected with their choices. Finally, is suggests changes in the ways of transmitting knowledge, which occurs in the courses of psychology.
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Da infância inventada à infância medicalizada: considerações psicanalíticas / From invented childhood to the medicalized childhood: psychoanalytical considerationsTácito Carderelli da Silveira 23 November 2015 (has links)
Nesta pesquisa pretendemos demonstrar que o processo de patologização e medicalização da infância não é um fenômeno isolado nem tampouco recente, mas está profundamente enredado a diversos fatores históricos e contemporâneos. Neste sentido, o esforço para compreender os fatores que o antecederam nos permitiu identificar sua filiação ao processo de medicalização do espaço social, iniciado ainda no século XIX, que estabeleceu a saúde da criança escolarizada como um de seus principais objetivos. Sua vinculação às (re)formulações conceituais produzidas pelos postulados psiquiátricos e psicopatológicos no campo da chamada saúde mental, principalmente a partir da publicação, em 1980, da terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-III). E sua forte expansão a partir da parceira estabelecida entre setores da psiquiatria e as indústrias farmacêuticas transnacionais, empenhada em massificar a produção e o consumo dos psicofármacos. Com relação à conjuntura propriamente contemporânea, concluímos que este processo também se conecta a questões que são muito características desta cultura tecnocientífica e consumista na qual estamos todos inseridos. Onde, considera-se que ao invés de investigarmos as questões familiares, escolares etc. para podermos entender o que de fato está se passando com as crianças que apresentam dificuldades em suas aprendizagens e/ou comportamentos, deveríamos admitir que estes sintomas seriam decorrentes de um transtorno (neuro)psiquiátrico, cuja resposta mais efetiva para tratá-lo seria através do consumo de psicofármacos. / In this research we intend to demonstrate that the process of pathologization and medicalization of childhood is not an isolated nor recent phenomenon, but is deeply entangled to the various historical and contemporary factors. In this sense, the effort to understand the factors that preceded it allowed us to identify their affiliation to the medicalization process of social space, already started in the nineteenth century, which established the health of school-age children as one of its main objectives. Their relation to conceptual (re)formulations produced by the psychiatric and psychopathological postulates in the field of so-called mental health, especially since the publication in 1980 of the third edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-III). And its strong expansion from the partnership established between sectors of psychiatry and the transnational pharmaceutical companies, committed to popularize the production and consumption of psychotropic drugs. With respect to proper contemporary context, we conclude that this process also connects to issues that are very characteristic of this techno-scientific and consumer culture in which we are all inserted. Where, it is considered that rather than investigating about the family, school etc. issues to understand what is going on with children in their learning and/or behavior difficulties, we should admit that these symptoms would be due to a (neuro)psychiatric disorder, whose most effective response to treat it would be through the use of psychotropic drugs.
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Da magnificência da didática a um ensino não-todo: um ensaio de psicanálise e educação / From the magnificence of didactics to a not-all teaching: a psychoanalysis and education essayBatista, Douglas Emiliano 25 March 2013 (has links)
O percurso teórico desta tese se inicia por uma reflexão de teor psicanalítico sobre a Didática Magna de Comênio, reflexão por meio da qual se pretende dar a ver as muitas \"ressonâncias\" que há entre o comeniano \"ensino de tudo a todos\" (ensino esse que, a despeito das aparências, não chega de fato a ser \"totalizante\", \"completo\", ou \"acabado\") e o \"ensino não-todo\", tal como é pensado no âmbito da Psicanálise e Educação. E ora, um ensino não-todo é precisamente o que contempla as hiâncias estruturais ao conhecimento (uma vez que este é, necessariamente, inacabável, inconcluso, não-findo etc.). Nesses termos, na medida em que um professor veicula um ensino \"inacabável e inacabado\" ou um ensino que coloca em ato o não-saber o aluno pode então encontrar espaço para se interrogar e, logo, para se implicar subjetivamente com o que lhe é ensinado (e de tal forma que se constitua para ele - muito embora em negativo ou latentemente - um saber singular a partir da transmissão de conhecimentos socialmente validados). Em outras palavras: no avesso do imprescindível ensino escolar de conhecimentos, de conteúdos, de enunciados relativos ao que é já-sabido, é crucial que tanto o professor quanto o aluno sejam invocados - a partir de diferentes posições discursivas - ao nível mesmo do desejo inconsciente que os habita, isto é, que sejam invocados em sua estrutural falta-em-saber, em suas enunciações, em sua irrepetibilidade, e sem o que a reprodução de conhecimentos manifestos - seja por parte de quem ensina ou de quem aprende - não passaria senão de massificação, de mera universalização uniformizante. Eis, assim, que um ensino não-todo demandará que o professor não se posicione como um replicador de conhecimentos públicos, já que deve ele colocar em tal ensino algo de singular, algo de seu, de sua irrepetível enunciação. Ou como diz Comênio: a erudição e os instrumentos já preparados não dispensam a viva voz do professor. E é, precisamente, essa viva voz que, em princípio, pode dar vida aos conhecimentos livrescos (os livros são nossos mestres mudos, disse Comênio), e de modo que se suscite o desejo do aluno de vir a despertar para uma nova vida tais conhecimentos públicos. Eis que nisso é que se encontra cifrada a transmissão. / The theoretical trajectory of this thesis begins with a discussion of psychoanalytic sense about Comenius´s Magna Didactics. Through this reflection we aim to demonstrate many \"resonances\" that exist between the comenian \"teach everything to everyone\" (teaching that despite appearances is not in fact \"totalizing\", \"complete\" or \"finished\") and the \"not-all teaching\", as it is thought within Psychoanalysis and Education. And so, a not-all teaching is precisely the one that contemplates the structural gaps of knowledge (since it is necessarily endless, inconclusive, non-ending, etc.). In these terms, it is as a teacher conveys an \"endless and unfinished\" teaching or a teaching that puts in act the not-knowing that the student may find chance to bring something into question and thus, imply him or herself subjectively in what is taught (and so that it constitutes to oneself - even though in \"negative\" or latently - a singular knowledge from a transmission socially validated). In other words, on the reverse of an indispensable teaching of school knowledge, the content, the statements related to what is \"already-known\", it is crucial that both teacher and student are invoked - from different discursive positions to the level of unconscious desire that dwells in them, that is to say, that they are invoked in their own structural lack of knowledge, in their utterances, in their uniqueness, and without which the reproduction of evident knowledge no matter if it is related to the one who teaches or learns would be just a massification, a mere uniforming universalization. Then, a not-all teaching will require that the teacher does not put him or herself just as a replicator of public knowledge, since he must deposit in such teaching something unique, something of his, something from its unrepeatable enunciation. Or as in Comenius: erudition and tools already prepared do not exempt the living voice of a teacher. And it is precisely this alive voice that in principle may bring life to bookish knowledge (books are our dumb masters, said Comenius), and so that can raise a students desire to awake such public knowledge to a new life. Thus, that is how transmission is cyphered.
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O declínio da transmissão na formação: notas psicanalíticas. / The decline of transmission in formation: psychoanalytic notesBatista, Douglas Emiliano 28 January 2009 (has links)
A presente dissertação inscreve-se no campo das conexões entre psicanálise e educação e tem como objetivo analisar o declínio contemporâneo da transmissão na formação. Para tanto, buscamos na psicanálise e também na filosofia uma rede de conceitos capaz de circunscrever o fato de que a subjetividade de um recém-chegado ao mundo é necessariamente fecundada pelos mais velhos, pelos que já se encontravam antes no mundo, e o que demanda a transmissão não apenas de conteúdos mas de marcas inconscientes que testemunham a divisão psíquica do adulto e, portanto, a impossibilidade desse adulto tudo dizer à criança. E é em vista dessa impossibilidade do adulto tudo (se) dizer, que então se torna possível transmitir inconscientemente ao infans (que não fala) a impossibilidade de tão só ouvir (ou tudo ouvir, e o que, no limite, seria exatamente o mesmo que não ouvir absolutamente nada), ensejando assim ao pequeno que, uma vez tomado por esse conflito psíquico humanizante, chegue um dia se pronunciar como um sujeito (um sujeito portanto cindido), isto é, como alguém que tanto deseja falar quanto ouvir porque sabe que não está à altura de dar a última palavra (aquela que tanto o emudeceria cabalmente quanto a seus ouvintes). Mas, ao contrário do que supõe a pedagogia hodierna, não é porque não podemos (felizmente!) tudo dizer às crianças que não devemos nada lhes dizer, esperando assim que elas falem por si mesmas e tal como se a presença do adulto nada tivesse a ver com isso, ou como se essa fala nova não fosse função da transferência da criança aos velhos. A (psico)pedagogia contemporânea pretende que a criança seja estimulada a falar naturalmente e quando for chegada a justa hora, a hora própria do amadurecimento das capacidades interiores. Mas se fosse assim, por que então falaríamos a elas fora de hora, isto é, antes da hora, e às vezes apenas para fazer hora até que elas eventualmente respondam? E por que depois continuamos então lhes falando, e ela a nós? Por sermos naturalmente tagarelas? Ou por que isso cavouca em nós a nossa conflitante divisão psíquica que nos foi inseminada simbolicamente por alguém primordial, alguém que não se calou de todo muito embora não pudesse estar de todo certo acerca do teor mesmo de sua fala (e que, assim, acabou transmitindo um lugar para um outro se filiar e depois (se) falar como um outro)? Eis que o declínio da transmissão na formação na contemporaneidade deriva assim da psicologização generalizada da pedagogia e da educação, e graças ao que as prerrogativas simbólicas de formação e transmissão não apenas por parte dos adultos em âmbito familiar como também por parte do dispositivo escolar e, portanto, dos professores em vista de seus alunos - deram lugar a postulados que acabaram substituindo a formação cultural pelo desenvolvimento natural, e o que tanto conduziu à descaracterização da escola quanto à pauperização e à banalização do currículo escolar, criando mediante isso mais obstáculos para o estabelecimento da diferença simbólica entre as gerações. / This work belongs to the field of possible connections between psychoanalysis and education and its purpose is to analyze the contemporary decline of the transmission in the education. We searched a net of concepts inside psychoanalysis and also philosophy in order to circumscribe the fact that the subjectivity of a new comer into the world is necessarily impregnated by the older ones, those who were already in the world. Besides, the transmission also requires not only knowledge but unconscious marks that testify the psychic division of the adult and, therefore, the impossibility of this adult to say everything to the child. This same impossibility of the adult to say everything is what makes possible for him to unconsciously transmit to the infans (the one that doesnt speak) the impossibility of just listening (or listen to everything, which is the same of not listening anything at all), allowing the little one to get to speak as subject, once he is affected by this psychic humanizing conflict. That means that he is necessarily going to be a split subject, someone who desire to speak and also to hear because he knows that he is not able to say the last word (the one that would make him and his listeners speechless at all). However, differently from what the contemporary pedagogy believes, not being able to say everything to the children does not mean that we shouldnt say anything at all, does not mean that we should wait for them to speak for themselves as if the presence of the adult had nothing to do with it, as if this new speech was not the consequence of the childs transference toward the older ones. The contemporary (psycho)pedagogy intend to stimulate the child to speak naturally and at the exact time, the time of the development of the inner capacities. But if it worked like that, why we would speak to the children before this exact time, and sometimes only to spare or even to gain time waiting until they eventually answer? And why do we keep talking to them and vice-versa? Just because we enjoy talking a lot? Or because this drive causes our conflictive psychic division which was impregnated in us by a primordial adult, someone that didnt stayed quiet (and by that accomplished the transmission of a place from where another being can be part of a heritage and can be able to speak as any other)? The decline of the transmission in the contemporary education comes from the fact that, nowadays, psychology rules in the field of pedagogy and education. Also, it is a consequence of the fact that either in family education as at school, cultural formation gave place to natural development. This substitution lead to the descharacterization of school and also the reduction of the curriculum, what creates more obstacles to the establishment of the symbolic difference between generation.
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A dinâmica das pulsões na escola: um diálogo entre psicanálise e educação / The dinamic of drives at school: a dialogue betwenn psichoanalisys and educationOliveira, Fábio Sagula de [UNESP] 04 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-04 / O presente trabalho tem por objetivo propor uma reflexão sobre o cotidiano das instituições de ensino sob a óptica da Psicanálise e da Filosofia. Os conceitos de paixão e pulsão servirão de ponto de apoio para a leitura que podemos fazer acerca dos diversos fenômenos inerentes às relações de ensino e aprendizagem, visando identificar e compreender o tipo de vinculação estabelecida entre as figuras envolvidas nos processos educativos. Lançando mão dos aspectos filosóficos presentes na obra de Freud, refletiremos acerca das formas de subjetivação presentes em nossa cultura de consumo e seus efeitos nas relações entre as pessoas, em especial entre docentes e discentes. Auxiliados pelo conceito de unidimensionalidade proposto por Marcuse, levantaremos hipóteses acerca dos motivos dos problemas de aprendizagem e dos ditos fracassos escolares, inter-relacionando a dinâmica presente na sociedade com os elementos subjetivos e afetivos constituintes do psiquismo humano. Ao final, exploraremos o significado de algumas manifestações violentas e hostis em ambiente escolar pelo viés da Psicanálise e do conceito de unidimensionalidade desenvolvido por Marcuse. Com o intuito de ilustrar as hipóteses levantadas no presente trabalho referentes à capacidade de sublimação dos sujeitos e das relações estabelecidas na escola e suas adjacências. / This paper aims to propose a reflection on the daily life of educational institutions from the perspective of psychoanalysis and philosophy. The concepts of passion and drive will serve as a foothold for reading what we can do about the various phenomena inherent in teaching and learning relations, to identify and understand the type of link established between the figures involved in the educational processes. Making use of philosophical aspects in the work of Freud, we will reflect on ways of subjectivity present in our consumer culture and its impact on relationships between people, especially between teachers and students. Aided by the concept of one-dimensionality proposed by Marcuse, will raise hypotheses about the motives of learning problems and said school failures, interrelating the dynamics present in society with the subjective and emotional elements constituents of the human psyche. At the end, we will explore the meaning of some violent and hostile demonstrations in the school environment by the bias of psychoanalysis and the concept of onedimensionality developed by Marcuse. In order to illustrate the assumptions made in this paper concerning the sublimation ability of the subjects and of relationships within the school and its surroundings.
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