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Valores de referência e confiabilidade de testes clínicos para avaliação funcional lombopélvica / Reference values and reliability for tests of lumbopelvic functional assessment

Oliveira, Isadora Orlando de 16 September 2016 (has links)
Introdução: Força, resistência e atividade muscular são uma área importante de pesquisa e avaliação contribuindo para um melhor entendimento de aspectos musculoesqueléticos de mecanismos de dor e lesão. No entanto, a utilização de testes que avaliem a região lombopélvica ainda é controversa, pois apesar de muitos testes clínicos estarem disponíveis na literatura, ainda não estão estabelecidos quais os mais confiáveis na prática clínica. Objetivos: Estabelecer valores de referência, determinar confiabilidade intra e interexaminador e as medidas de erro de um conjunto de testes clínicos que avaliam a região lombopélvica em indivíduos assintomáticos de diferentes gêneros, faixas etárias e níveis de atividade física. Materiais e Métodos: Para os valores de referência, 152 indivíduos (79 homens, 73 mulheres) estratificados por gênero, faixa etária e nível de atividade física realizaram um conjunto de nove testes clínicos: força isométrica máxima de abdutores, extensores, flexores e rotadores laterais de quadril, resistência nas posições de ponte lateral, ponte frontal, flexores e extensores lombares e atividade muscular da região lombopélvica. Para a confiabilidade, 33 indivíduos foram avaliados por dois examinadores em um intervalo de 3 a 7 dias, onde realizaram aleatoriamente o mesmo conjunto de testes. As medidas de confiabilidade foram avaliadas pelo Coeficiente de Correlação Interclasse (CCI2,1) e as medidas de erro definidas pelo Erro Padrão da Medida (EPM) e pela Mínima Mudança Detectável (MMD). Resultados: Foram observadas diferenças significativas (p<0.05) nos testes clínicos para as variáveis: gênero, faixa etária e nível de atividade física e estabelecidos valores de referência para cada grupo. Todos os testes apresentaram valores de confiabilidade excelente com CCI (IC 95%) maior que 0.8 para as confiabilidades intra e interexaminador; os valores da MMD foram superiores à média do EPM em todos os testes. Conclusão: Os resultados do presente estudo apontam valores de referência que contribuem com o estabelecimento de referências para auxiliar na tomada de decisões clínicas. Além disso, este conjunto de 10 testes apresentou confiabilidade intra e interexaminador bem como valores de EPM e MMD, confirmando a possibilidade de seu uso na prática clínica. / Background: The assessment of the lumbopelvic region is useful for many musculoskeletal dysfunctions. Several clinical tests are commonly used to assess this region, however, reference values for clinical assessments and results concerning method, reliability and error measurements of these tests have not been reported. Objectives: To establish reference values and to determine intra and interrater reliability, standard error of measurement (SEM) and minimum detectable change (MDC) of a set of clinical tests used for assessing the lumbopelvic region in asymptomatic volunteers of different gender, age groups and physical activity levels. Methods: For reference values, 152 subjects (79 men, 73 women) divided by gender, age group and physical activity levels, performed nine clinical tests: Maximum voluntary isometric strength of hip abductors, extensors, flexors and lateral rotators, transversus abdominis(TrA) muscle activity (using a Pressure Biofeedback Unit), prone and side bridges, trunk flexor and extensor endurance tests. To measure reliability, 33 individuals performed the same set of tests, in random order within a week period. Intrarater and interrater analysis were assessed using the Intraclass Correlation Coefficient (ICC) and the error measurements were defined by using the SEM and the MDC. Results: Reference values were established for each group and our results showed significant (p<0.05) differences concerning gender, age group and physical activity levels in clinical tests. In general, strength differences were related to gender and physical activity levels and endurance results could be related to interactions between gender, age group and physical activity levels. All tests presented good reliability indices with an ICC (95%CI) higher than 0.8 for the intrarater and interrater reliability; MDC values were greater than mean of SEM in all tests, confirming its usage for clinical practice assessments. Conclusion: Reference values are necessary to help clinicians in the evaluation of subjects and these results can contribute for clinical practice in providing clinical training targets. Also, this set of tests presented good intra and interrater reliability measures of strength, endurance and TrA muscle activity test as well as SEM and MDC values, confirming its use for assessing the lumbopelvic region.
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Análise do substrato e revestimento de próteses de quadril fabricadas em titânio puro e liga Ti-6Al-4V. / Substrate analysis and coating of hip prostheses made of pure titanium and Ti-6Al-4V alloy.

DONATH, Katia Shimabukuro. 16 April 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-04-16T19:14:07Z No. of bitstreams: 1 KATIA SHIMABUKURO DONATH - DISSERTAÇÃO - PPG-CEMat 2014..pdf: 2790645 bytes, checksum: b24d34b39a32402a89c30625e71e1979 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-16T19:14:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 KATIA SHIMABUKURO DONATH - DISSERTAÇÃO - PPG-CEMat 2014..pdf: 2790645 bytes, checksum: b24d34b39a32402a89c30625e71e1979 (MD5) Previous issue date: 2014-10-27 / Revestimentos porosos metálicos têm sido utilizados nas próteses ortopédicas de quadril para promover a fixação biológica da prótese ao osso. Dentre os materiais mais utilizados para fabricação da prótese e do revestimento estão o titânio comercialmente puro e a liga de titânio Ti-6Al-4V. O titânio e suas ligas apresentam alotropia, sendo suas características e propriedades influenciadas por dois fatores principais: composição química e microestrutura. As características de espessura, porosidade, tamanho de poros e interconectividade dos poros no revestimento são importantes para que haja a melhor condução do crescimento ósseo e fixação da prótese. Têm sido reportados na literatura diferentes mecanismos de falha de próteses de quadril em decorrência do revestimento depositado na prótese. Neste trabalho foram identificados 32 normas técnicas e documentos relacionadas ao material, a forjados e a pós metálicos para revestimento de Ti cp e liga de Ti-6Al-4V, além de normas de avaliação do revestimento e guias, alguns com critérios de aceitação, outros não. Na norma ABNT NBR 15628-4 foi verificada inconsistência nos requisitos microestruturais alfa case. Normas técnicas foram comparadas e relacionadas com dados da literatura, pontos críticos foram relacionados ao revestimento poroso metálico, métodos de produção, seus efeitos no substrato de Ti-6Al-4V e características do revestimento poroso. Foram avaliados 8 produtos comercializados no Brasil, considerando o Registro Anvisa, avaliação laboratorial do substrato e do revestimento. No substrato, a composição química foi determinada por Espectroscopia de emissão ótica. A microscopia Ótica (MO) foi utilizada para avaliação microestrutural do substrato e para avaliação estereológica do revestimento. Quanto à composição química do substrato, foram identificados 2 componentes fabricados em Ti cp e 6 em liga Ti-6Al-4V, sendo detectada divergência entre a informação do Registro Anvisa e o produto avaliado. Na avaliação microestrutural do substrato a maior incidência de problemas ocorreu nos produtos fabricados por sinterização, de fabricantes estrangeiros, sendo que 50% dos produtos em liga Ti-6Al-4V apresentaram microestruturas com fase alfa contínua no contorno de grão beta, prejudicial à resistência à fadiga e corrosão do produto, sendo possível a associação com processamento a temperaturas maiores que a temperatura beta transus. Na avaliação da espessura do revestimento todas as amostras de fabricantes estrangeiros tiveram maiores espessuras que a dos fabricantes nacionais, sendo que não foi verificada espessura maior que 500µm entre os nacionais. É possível concluir que as microestruturas são afetadas pelos processos térmicos e que essas precisam de um maior controle, regulamentação e fiscalização para o fornecimento de produtos mais seguros e eficazes, sugerindo a criação de um regulamento específico que reúna de forma clara e concisa as características necessárias para o produto final. / Metallic porous coatings have been used on hip orthopedic prostheses to promote ingrowth of bone into the porous coating prostheses. Among different materials used to manufacture hip prostheses and coatings are titanium materials. Mostly used and available are commercially pure titanium and Ti-6Al4V alloy. Titanium and its alloys are allotrope. Its characteristics are influenced by two principal factors: chemical composition and microstructure. Thickness, porosity, pore size e interconnectivity between pores and coating are important for the bone growth and prosthesis fixation. Different mechanism of hip prosthesis failures in result of the coating placed on the prosthesis have been reported in the literature. In this thesis various technical standards for Titanium commercially pure and Ti-6Al-4V were identified. They are related to the material, the forging and metallic powders for coatings, Furthermore, evaluation methods for coating and industry guidelines, some with acceptance criteria, some without, were found. Within the standard ABNT NBR 15628-4 inconsistencies regarding the required microstructures were found. Technical standards were compared and linked to data from the literature. Critical points related to porous metallic coating, production methods, its effects on Ti-6Al-4V substrate and characteristics of porous coatings. 8 in Brazil commercially available products were evaluated considering their registration at ANVISA and analysis of their coatings in a lab. The chemical composition of the substrate was determined by optical emission spectroscopy. Optical microscopy was used to evaluate the microstructure of the substrate and for stereological analysis of the coating. Chemical composition analyses of the substrate pointed 2 components made of Titanium commercially pure and 6 made of Ti-6Al-4V. One sample had results of substrate according Ti-6Al-4V alloy besides registration information at ANVISA described substrate made of Ti commercially pure. Regarding the microstructural analysis of the substrate, the majority of problems occurred with products made by sintering and by foreign producers. 50% of products made by Ti-6Al-4V presented microstructures with continuous alpha phase on the beta grain boundaries. Therefore it can be concluded that they were processed at temperatures higher than beta transus temperatures. Analyzing the thickness of the coating, all samples from foreign producers had a bigger thickness than any national product. No national product had a thickness bigger than 500µm. Therefore it is possible to conclude that the microstructure was affected by the thermic processes and that those need better controls, regulation and surveillance in order to supply more secure and effective products.
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Avaliação de modelo tridimensional não invasivo da articulação coxofemoral em ovinos hígidos

Agostinho, Felipe Stefan. January 2015 (has links)
Orientador: Sheila Canevese Rahal / Banca: Carlos Roberto Teixeira / Banca: Lidia Mitsuko Matsubara / Banca: Joel Mesa Hormaza / Banca: André Luis Selmi / Resumo: O trabalho teve por objetivos propor e avaliar modelo cinemático tridimensional não invasivo da articulação coxofemoral de ovinos, usando sistema de coordenada articular, bem compará-lo e correlacioná-lo a dois modelos sagitais. Para tanto, foram utilizados oito ovinos hígidos de porte semelhante, não castrados, fêmeas, com idade entre 2 e 4 anos. Para o cálculo dos ângulos foram aplicados três modelos matemáticos, um sistema de coordenada articular (SCA) e dois modelos sagitais, sendo um linear (MSL) e um segmentar (MSS). Os modelos SCA, MSL e MSS permitiram a captura dos ângulos de flexão/extensão e abdução/adução. Adicionalmente o modelo SCA permitiu a captura dos ângulos de rotação interna/externa. Os ângulos máximos, mínimos e deslocamentos angulares para cada uma das variáveis foram avaliados. Na comparação entre SCA e MSL não foram observadas diferenças significativas para flexão/extensão e abdução/adução. Já nas comparações de MSL/MSS e SCA/MSS, excetuando-se o deslocamento angular em flexão/extensão entre SCA/MSS, foram observadas diferenças significativas para flexão/extensão e abdução/adução, nas demais variáveis. Os valores dos ângulos de rotação interna/externa apresentaram alta variabilidade. Não houve correlação significativa no deslocamento angular de abdução/adução entre MSL e MSS, porém todas as demais correlações entre modelos foram significativas. Foi possível concluir que os ângulos de flexão/extensão e abdução/adução adquiridos com o sistema de coordenada articular foram similares com o modelo sagital linear, mas não com o modelo sagital segmentar. Os dados de rotação interna/externa determinados pelo sistema de coordenada articular podem não ser aplicáveis / Abstract: The aim of this study was to develop and evaluate a noninvasive three-dimensional model of the hip joint in sound sheep using a joint coordinate system, and to compare and correlate it with two sagittal models. Eight sound sheep of similar size, intact, female, aged from 2 to 4 years were used. Three models were used to angle calculations including joint coordinate system (SCA), and sagittal linear (MSL) and sagittal segmental model (MSS). The SCA, MSL and MSS models were able to capture flexion/extension and abduction/adduction angles whereas SCA model also was able to capture internal/external rotation angle. Maximum angle, minimum angle and angular displacement were calculated for all variables. Comparing SCA to MSL, significant differences were not observed. Differences were observed in all comparisons between SCA/MSS and MSL/MSS, except for flexion/extension displacement between SCA/MSS that was similar. The values of internal/external rotation angles showed high variability. The correlations were significant for both flexion/extension and abduction/adduction angles in the three models, except for abduction/adduction displacement between MSL/MSS. In conclusion, the flexion/extension and abduction/adduction angles obtained with joint coordinate system were similar to sagittal linear, but not with sagittal segmental model. The internal/external rotation angle data obtained by joint coordinate system may not be useful / Doutor
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Alterações neuromusculares de membro inferior e suas relações com a cinemática durante tarefas unipodais de decarga de peso na síndrome da dor patelofemoral

Rodrigues, Rodrigo January 2018 (has links)
A síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é o diagnóstico mais comum em populações fisicamente ativas. A SDPF está relacionada com o mau alinhamento dos membros inferiores durante tarefas de descarga de peso, causando maior estresse e dor na articulação patelofemoral. Esse mau alinhamento está relacionado com um aumento da inclinação ipsilateral do tronco, adução do quadril, abdução do joelho e maior grau de rotação interna da tíbia durante atividades dinâmicas, como agachamento unipodal, corrida, salto e subir e descer escadas. Fatores anatômicos e biomecânicos estão relacionados a alterações ao redor da articulação femoropatelar, como menor força de extensão do joelho, atraso na ativação do vasto medial em relação ao vasto lateral e atrofia do músculo quadríceps. Recentemente, alterações do quadril (fatores proximais), tornozelo e pé (fatores distais) têm sido propostas como fatores contribuintes da SDPF. No entanto, as evidências sobre ativação e alteração da morfologia muscular dos membros inferiores, principalmente nos fatores proximais e distais, são escassas. Esta tese teve como objetivo verificar as alterações neuromusculares dos membros inferiores e determinar se algum parâmetro neuromuscular explicava a cinemática durante tarefas unipodais. Após a apresentação dos motivos para realização deste estudo (Capítulo I), no Capítulo II objetivamos verificar as alterações neuromusculares (ativação muscular e morfologia muscular) relacionadas aos fatores proximais e distais na SDPF por meio de uma revisão sistemática. As buscas foram realizadas nas bases de dados Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase e ScienceDirect databases até abril de 2018 para estudos avaliando ativação muscular ou parâmetros de morfologia muscular das articulações do tronco, quadril e tornozelo/pé. Dois revisores independentes avaliaram cada trabalho para inclusão e qualidade. Dezenove estudos foram identificados (SDPF, n = 319; GC, n = 329). Três estudos investigaram os músculos ao redor das articulações do tronco e tornozelo/pé. Quinze estudos investigaram os músculos ao redor da articulação do quadril. As evidências foram inconclusivas sobre a ativação do transverso do abdome/oblíquo interno (TrA/OI) na SDPF durante atividades de alta velocidade. Os níveis de ativação, duração e atraso na ativação de Glúteo Médio (GMed), glúteo máximo (GMax), biceps femoral (BF) and semitendinoso (ST) foram inconclusivos nos estudos incluídos. Não foram observadas diferenças na ativação de gastrocnêmio lateral (GL), gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL), tibial anterior (TA) e fibular longo (FIB). Apenas um estudo incluído avaliou parâmetros da morfologia muscular, sem alterações na espessura muscular e na intensidade do eco GMed e GMax. Com base na falta de evidências sobre alterações na ativação muscular em torno das articulações do quadril, tornozelo e pé durante tarefas dinâmicas, e no fato de que um único estudo avaliou os resultados da morfologia muscular (GMed e GMax) na SDPF, propusemos um artigo original (Capítulo III) que teve como objetivo comparar os parâmetros neuromusculares dos membros inferiores e a cinemática no plano frontal durante tarefas unipodais de descarga de peso em mulheres com SDPF e determinar se algum resultado neuromuscular explicava o índice dinâmico de valgo (IVD) durante as tarefas. As buscas foram realizadas nas bases de dados Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase e ScienceDirect databases até abril de 2018 para estudos avaliando ativação muscular ou parâmetros de morfologia muscular das articulações do tronco, quadril e tornozelo/pé. Dois revisores independentes avaliaram cada trabalho para inclusão e qualidade. Dezenove estudos foram identificados (SDPF, n = 319; GC, n = 329). Três estudos investigaram os músculos ao redor das articulações do tronco e tornozelo/pé. Quinze estudos investigaram os músculos ao redor da articulação do quadril. As evidências foram inconclusivas sobre a ativação do transverso do abdome/oblíquo interno (TrA/OI) na SDPF durante atividades de alta velocidade. Os níveis de ativação, duração e atraso na ativação de Glúteo Médio (GMed), glúteo máximo (GMax), biceps femoral (BF) and semitendinoso (ST) foram inconclusivos nos estudos incluídos. Não foram observadas diferenças na ativação de gastrocnêmio lateral (GL), gastrocnêmio medial (GM), sóleo (SOL), tibial anterior (TA) e fibular longo (FIB). Apenas um estudo incluído avaliou parâmetros da morfologia muscular, sem alterações na espessura muscular e na intensidade do eco GMed e GMax. Com base na falta de evidências sobre alterações na ativação muscular em torno das articulações do quadril, tornozelo e pé durante tarefas dinâmicas, e no fato de que um único estudo avaliou os resultados da morfologia muscular (GMed e GMax) na SDPF, propusemos um artigo original (Capítulo III) que teve como objetivo comparar os parâmetros neuromusculares dos membros inferiores e a cinemática no plano frontal durante tarefas unipodais de descarga de peso em mulheres com SDPF e determinar se algum resultado neuromuscular explicava o índice dinâmico de valgo (IVD) durante as tarefas. Quinze mulheres com SDPF e quinze mulheres saudáveis pareadas por 5 idade (grupo controle - GC) foram comparadas com os seguintes testes: (1) questionário funcional; (2) espessura muscular ao redor do quadril (GMed e tensor da fáscia lata - TFL), joelho (VL e VM) e tornozelo/pé (TA e FIB); (3) IVD e ativação muscular durante agachamento e salto vertical unipodais; (4) torque isométrico máximo para abdução do quadril, extensão do joelho e eversão/ inversão do pé; e (5) ativação muscular durante testes isométricos e funcionais. Uma regressão linear múltipla (modelo Stepwise) foi usada para verificar se alguma variável neuromuscular explicava o IVD durante as tarefas unipodais. O tamanho de efeito (ES) foi usado para determiner a magnitude da diferença entre os grupos. Comparado ao GC, o grupo SDPF apresentou: (1) menor espessura do GMed (-10.02%; ES = -0.82) e maior espessura do TFL (+18.44%; ES = +0.92) e do FIB (+14.23%; ES = +0.87); (2) menor ativação do TA durante o agachamento unipodal (-59,38%; ES = -1.29); (3) menor ativação do GMed durante o salto vertical unipodal (-28.70%; ES = -1.35) e (4) maior ativação do GMed durante o teste isométrico de abdução de quadril (+34.40%; ES = +0.77). IVD durante o agachamento unipodal foi explicado pela ativação do VL durante a tarefa somente no GC, enquanto a espessura do TA no GC e o torque de eversores do pé no SDPF explicou o IVD durante o salto vertical unipodal. Com base em nossos resultados, as mulheres com SDPF apresentaram alterações neuromusculares significativas nas articulações do quadril e tornozelo/pé. No entanto, apenas fatores distais explicaram o IVD no grupo SDPF. / Patellofemoral pain syndrome (PFPS) is the most common diagnoses in physically active populations. PFPS is related with lower limbs poor alignment during weight-bearing tasks, causing higher patellofemoral joint stress and pain. This poor alignment is related with an increase of ipsilateral trunk lean, hip adduction, knee abduction and greater tibial internal rotation during dynamic activities such as single-leg squat, running, jumping, and stepping tasks. Anatomical and biomechanical factors are related with unwanted changes around the patellofemoral joint, such as lower knee extension strength, delayed onset of vastus medialis activation relative to vastus lateralis and quadriceps muscle atrophy (knee joint muscles intrinsic changes). Recently, hip (proximal), ankle and foot (distal) changes have been proposed as PFPS contributing factors. However, the evidences about lower limb muscle activation and morphology changes, mainly in proximal and distal factors, are scarce. This thesis aimed to create clinical subgroups based in lower limb neuromuscular changes and determine if some neuromuscular outcome explained kinematics during single-leg tasks. After displaying the reasons to perform this study (Chapter I), in Chapter II we aimed to verify neuromuscular changes (muscle activation and muscle morphology) related to proximal and distal factors in PFPS through a systematic review. Medline (via PubMed), Scielo, Scopus, PEDro, Cochrane Central, Embase and ScienceDirect databases were searched until April 2018 only for retrospective studies evaluating muscle activation or muscle morphology parameters of trunk, hip and ankle/foot joints. Two independent reviewers assessed each paper for inclusion and quality. Twenty retrospective studies were identified (PFPS, n=319; CG, n=329). Three studies investigated muscles around trunk and ankle/foot joints. Fifteen studies investigated muscles around the hip joint. Evidences were inconclusive about transversus abdominis/internal oblique (TrA/IO) activation in PFPS during high-speed activities. Gluteus medius (GMed), gluteus maximus (GMax), bíceps femoris (BF) and semitendinous (ST) activation level, activation duration and activation onset were inconclusive in the included studies. No differences were observed in gastrocnemius lateralis (GL), gastrocnemius medialis (GM), soleus (SOL), tibialis anterior (TA) and fibularis (FIB) muscle activation. Only one included study evaluated muscle morphology parameters, without changes in the GMed and GMax muscle thickness and echo intensity. Based in the lack of evidences about muscle activation changes in PFPS patients’ muscles around hip, ankle and foot joints during dynamic tasks, and in the fact that a single study evaluated muscle morphology outcomes (GMed), we proposed an original article (Chapter III) that aimed to compare lower limb neuromuscular parameters and frontal plane kinematics during single-leg tasks in women with PFPS, and determine if some neuromuscular outcome explained dynamic valgus index (DVI) during tasks. Fifteen PFPS women and fifteen healthy age-matched women (control group - CG) were compared with the following tests: (1) functional questionnaire; (2) hip (GMed and tensor fasciae latae - TFL), knee (VL and VM) and ankle/foot (TA and FIB) muscle thickness; (3) DVI and muscle activation during single-leg squat and vertical jump; (4) maximal isometric torque for hip abduction, knee extension and foot eversion/inversion; and (5) muscle activation during isometric and functional tests. A multiple- 7 stepwise regression analysis was used to test if neuromuscular outcomes explained DVI during single-leg tasks. Effect sizes (ES) were used to determine the magnitude of between-groups differences. Compared to the CG, PFPS showed: (1) smaller GMed (-10.02%; ES = -0.82) and greater TFL (+18.44%; ES = +0.92) and FIB muscle thickness (+14.23%; ES = +0.87); (2) lower TA muscle activation during single-leg squat (-59,38%; ES = -1.29); (3) lower GMed muscle activation during single-leg jump (-28.70%; ES = -1.35) and (4) greater GMed muscle activation during hip abduction isometric test (+34.40%; ES = +0.77). DVI during single-leg squat was explained by VL activation during this task only in CG, whereas lower TA muscle thickness in the CG and higher foot eversion torque in PFPS explained DVI during single-leg vertical jump. Based in our results, females with PFPS showed significant neuromuscular changes at the hip and ankle/foot joints. However, only distal factors explained DVI in the PFPS group.
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Planejamento e construção de mecanismo para ensaio de desgaste superficial e análise de falhas em tribossistema protético articular de quadril /

Ribeiro, Rubens January 2018 (has links)
Orientador: Aparecido Carlos Gonçalves / Resumo: Os problemas associados às falhas protéticas e cirurgias de revisão aumentaram muito desde que a substituição total da articulação passou a ser aplicada também a pacientes mais jovens e mais ativos, portanto, a necessidade de resolver ou reduzir os problemas relacionados ao desgaste é de suma importância. Partindo-se dessa premissa, decidiu-se por projetar, fabricar e validar uma máquina de ensaio de desgaste do tipo acoplamento orbital, capaz de realizar o ensaio de desgaste de Prótese Total de Quadril (PTQ), obedecendo aos parâmetros de carga e movimento (Flexão/Extensão, Adução/Abdução), estabelecidos pela Norma ABNT NBR ISO 14242-3. Após a validação, foi realizado o ensaio de uma amostra composta de uma cabeça femoral de 28 mm de diâmetro de aço inox ASTM F138 e acetábulo de polietileno convencional (UHMWPE). O ensaio teve a duração de um milhão de ciclos (aproximadamente 12 dias), equivalente a aproximadamente um ano de uso da prótese in vivo e teve duas avaliações de perda de massa e volume ao longo do ensaio. Os resultados obtidos da taxa média de perda de massa e volume por milhão de ciclos, foram compatíveis com os resultados apresentados por outros autores. A avaliação do desgaste sofrido pelo componente acetabular (análise visual e microscópica) e a análise morfológica das partículas geradas pelo desgaste via MEV, forneceram informações importantes para melhor interpretar os mecanismos de desgastes (abrasão, adesão e fadiga) ocorridos durante o ensaio tribológico. ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The problems associated with prosthetic failure and revision surgery have increased greatly since total joint replacement has also been applied to younger and more active patients, so the need to resolve or reduce wear-related problems is of paramount importance. Based on this premise, it was decided to design, manufacture and validate a wear test machine of the orbital coupling type, capable of performing the Total Hip Prosthesis (PTQ) wear test, according to load and movement parameters ( Flexion / Extension, Adduction / Abduction), established by the Standard ABNT NBR ISO 14242-3. After validation, a sample composed of a 28 mm diameter femoral head of ASTM F138 stainless steel and conventional polyethylene acetabulum (UHMWPE) was performed. The assay lasted for one million cycles (approximately 12 days), equivalent to approximately one year of use of the prosthesis in vivo and had two mass and volume loss evaluations throughout the trial. The results obtained from the average loss rate of mass and volume per million cycles were compatible with the results presented by other authors. The evaluation of the wear of the acetabular component (visual and microscopic analysis) and the morphological analysis of the particles generated by the MEV wear, provided important information to better interpret the mechanisms of wear (abrasion, adhesion and fatigue) that occurred during the tribological test. It is a fact that these wear mechanisms compromise the useful life of a hip joint ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Prevalência dos achados radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos / Pevalence of radiographic findings os femoroacetabular impingement in asymptomatic adults

Scheidt, Rodrigo Benedet January 2011 (has links)
Objetivo: determinar a prevalência dos sinais radiográficos de impacto femoroacetabular em adultos assintomáticos e correlacionar com dados do exame físico. Métodos: estudo transversal, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com 82 indivíduos, 164 quadris de pacientes entre 40 e 60 anos de idade assintomáticos. Foram submetidos à anamnese e exame clínico completo do quadril e exame radiográfico com três incidências, AP de bacia, Dunn a 45° e falso perfil de Lequesne de cada quadril, para mensuração das variáveis. Entre elas o ângulo alfa, offset anterior do colo femoral, ângulo cérvico diafisário, ângulo CE de Wiberg, índice acetabular, ângulo de Sharp, além dos sinais do cruzamento, da espinha isquiática e da parede posterior. Resultados: nossa amostra foi formada por 66% de mulheres, com média de idade de 50,4 anos. O ângulo alfa médio foi de 45.10º, DP = 8.6. 25% dos quadris apresentaram ângulo alfa maior ou igual a 50°; entre os homens esse número foi ainda maior, 34% e apenas 11% entre as mulheres. Encontramos sinais radiográficos indicativos de impacto femoroacetabular em 42,6% dos quadris, sejam eles femorais ou acetabulares. O aumento do alfa esteve relacionado com o decréscimo na rotação interna do quadril (p < 0,001). Conclusão: Os achados radiográficos de impacto femoroacetabular em pacientes assintomáticos são freqüentes e o aumento do ângulo alfa esteve relacionado com o decréscimo da rotação interna. / Objective: The objective of this research is to determine the prevalence of radiographic markers of femoroacetabular impingement in asymptomatic adults and correlate with data from physical examination. Methods: A cross-sectional study conducted at Hospital de Clinicas in Porto Alegre, with 82 individuals, 164 hips of asymptomatic individuals between 40 and 60 years old. They were subjected to a complete medical history and examination of the hip, three X-ray incidences, pelvis AP, Dunn 45° view and the Lequesne false profile of each hip, for the measurement of variables. The variables were the alpha angle, anterior femoral offset, neck shaft angle, CE angle of Wiberg, acetabular index, Sharp’s angle, in addition to crossover sign and the posterior ischial spine and the posterior wall sign. Results: the sample was made up of 66% women, average age of 50.4 years old. The average alpha angle was 45.10 º, SD = 8.6. 25% of the hips showed alpha angle greater than or equal to 50 °, among me n the figure was even higher, 34% and only 11% among women. We found radiographic signs indicative of femoroacetabular impingement in 42,6% of hips, whether femoral or acetabular. The increase in alpha angle was related to the decrease in hip internal rotation (p <0.001). Conclusion: The radiographic markers of femoroacetabular impingement were frequent in asymptomatic patients, and the increase in alpha angle was associated with decreased internal rotation of the hip.
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Incidência da diminuição de amplitude de movimento na articulação do quadril em jovens jogadores de futebol e a resposta a um programa de intervenção por alongamentos : um ensaio clínico randomizado

Castro, Jacqueline Vieira de January 2012 (has links)
Introdução: após um longo período voltado para a correção das insuficiências do LCA, a lesão de maior incidência no futebol, a comunidade ortopédica concluiu que o comportamento da biomecânica articular dos indivíduos difere muito e, portanto, começou a pesquisar fatores antropomórficos que pudessem contribuir com os eventos traumáticos do joelho, especialmente, aqueles originados por fatores intrínsecos. Entre estes, destaca-se a restrição articular rotacional do quadril, que pode ser oriunda de compensações musculoesqueléticas adquiridas com treinamento continuado do futebol desde a infância. Assim, a investigação de tais alterações deveria figurar como elemento fundamental na promoção de saúde de jovens atletas. Objetivo: o objetivo deste estudo foi verificar a restrição articular rotacional do quadril e a influência do alongamento no comportamento desta articulação, em jogadores de futebol de categorias de base do Sport Club Internacional de Porto Alegre, RS, Brasil. Materiais e Métodos: foram avaliados os graus de RI e RE do quadril de 262 jogadores do sexo masculino, com idades entre 9 e 19 anos. O grupo foi randomizado em dois subgrupos: controle e alongamento específico, e reavaliados após doze semanas. A Análise de Variância (ANOVA) one-way e two-way para medidas repetidas foi aplicada para analisar as diferenças intra e intergrupos, complementada por testes t-student, considerando p0,05 para significância estatística. Resultados: os resultados mostraram redução na ADM rotacional do quadril destes atletas, com o passar dos anos de prática frequente do futebol. Foi possível também verificar que houve melhora da ADM de rotação externa do quadril no grupo alongamento, no membro não dominante. Conclusão: constatou-se que a prática do futebol pode ser um fator desencadeante da restrição articular rotacional do quadril, e que a prática de alongamentos específicos pode amenizar a situação retrátil, nociva, do quadril nos jogadores de futebol. / Context: After years of focusing on the management of anterior cruciate ligament (ACL) injuries, the most common soccer-related injuries, the orthopedic community has concluded that soccer players have a wide range of variation in joint biomechanics and has thus started to focus research efforts on the morphological factors that might contribute to A CL trauma. One such factor is decreased hip rotation range of motion (ROM), which may be due to compensatory musculoskeletal changes occurring in response to longstanding soccer practice since childhood. Therefore, investigating these changes became a key element to the promotion of young athletes' health. Objective: This study sought to assess decreased hip rotation and the influence of stretching exercises on the behavior of the hip joint in players of the youth soccer sectors of a Brazilian soccer team. Design: Randomized clinical trial. Setting: University hospital. Patients: 262 male soccer players. Interventions: Subjects were randomly allocated into two groups – control or a stretching program. Main outcome measures: Subjects were reassessed after 12 weeks. Results: Our findings suggest that hip rotation ROM decreases over the years in soccer players. In our sample, adherence to a stretching program improved external hip rotation ROM in the non -dominant limb. Conclusion: We conclude that playing soccer can restrict rotation ROM of the hip, and that adherence to stretching can mitigate the harmful effects on the hip joint.
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Avaliação da fadiga no ciclismo por meio da análise dos momentos articulares resultantes / Fatigue evaluation by means of the analisys of resultant joint moments

Bini, Rodrigo Rico January 2008 (has links)
O processo de instalação da fadiga implica na mudança do padrão coordenativo durante a pedalada. Desta forma a análise da contribuição de cada articulação do membro inferior para o somatório absoluto dos momentos articulares se faz necessária para o melhor entendimento dos mecanismos relacionados aos efeitos do processo de instalação da fadiga sobre o padrão coordenativo no ciclismo. O objetivo deste estudo foi comparar a contribuição das articulações do quadril, joelho e tornozelo para o somatório absoluto dos momentos articulares resultantes, assim como a força resultante e a cinemática destas articulações, ao longo do tempo, nos modelos experimentais de carga constante e de carga incremental até a exaustão. Foram avaliados onze ciclistas de estrada da categoria elite, que participam de competições regionais (Texas) e nacionais (Estados Unidos) do sexo masculino (idade 31 ± 7 anos; consumo máximo de oxigênio 62,84 ± 4,86 ml.kg-1.min-1; potência máxima 407 ± 37 W). Onze ciclistas foram avaliados no primeiro dia de avaliação, este constituindo um teste de ciclismo máximo com incrementos de carga a cada dois minutos (75, 90 e 100% da PO máxima estimada, respectivamente). No segundo dia de avaliação, dez ciclistas foram avaliados em um protocolo de ciclismo com carga entre 90 e 100% da PO máxima, definida no primeiro dia. Em ambos os testes foram mensurados o consumo de oxigênio (VO2), a força aplicada no pedal direito e a cinemática do membro inferior direito dos ciclistas. Se utilizou um modelo bidimensional dos segmentos da coxa, perna e pé, a fim de calcular as forças e momentos resultantes nas articulações do quadril, joelho e tornozelo, por meio da técnica da dinâmica inversa. Foram analisados o somatório absoluto dos momentos articulares resultantes (SMA), o percentual de contribuição de cada articulação para o SMA, a força resultante e a cinemática das articulações do quadril, joelho e tornozelo nos três estágios do teste incremental (75, 90 e 100% da PO máxima) e em quatro instantes do teste de carga constante (10, 40, 70 e 90% do tempo total do teste). No primeiro dia de avaliação (estudo 1) foi observada redução significativa da cadência de pedalada no estágio com carga a 100% da POMáx, comparado aos estágios 75% e 90% da POMáx. Observou-se ainda aumento significativo da contribuição do joelho para o SMA, no estágio a 100% da POMáx, comparado aos estágios 75% e 90% da POMáx, devido ao aumento significativo do momento resultante na articulação do joelho, no estágio a 100% da POMáx, em relação aos estágios com carga a 75 e 90% da POMáx. A força resultante nas três articulações analisadas apresentou aumento significativo ao longo do teste de carga incremental. Para as variáveis cinemáticas, foi observada redução significativa no valor médio do ângulo do tornozelo, assim como aumento significativo na sua amplitude de movimento no estágio 100% da POMáx. Para a articulação do quadril, foi observado aumento no valor médio do ângulo articular, assim como redução na sua amplitude de movimento no estágio com carga a 100% da POMáx. No segundo dia de avaliação (estudo 2) foi observada redução significativa da cadência de pedalada nos instantes 70 e 90% do tempo total de teste, comparados aos instantes 10 e 40% do tempo total. Esta foi acompanhada por redução da contribuição da articulação do tornozelo para o SMA, no instante 90% do tempo total comparado aos instantes 40 e 70% do tempo total do teste, devido ao aumento significativo do momento resultante na articulação do joelho no instante 90% comparado aos instantes 40 e 70% do tempo total e do quadril no instante 90% comparado aos instantes 10, 40 e 70% do tempo total. Se observou aumento na força resultante nas três articulações analisadas, assim como alterações na cinemática das mesmas ao longo do teste (redução do ângulo médio da articulação do tornozelo, com aumento da amplitude de movimento, aumento significativo do ângulo médio das articulações do joelho e do quadril). Os resultados observados indicaram alterações no padrão coordenativo dos ciclistas devido ao processo de instalação da fadiga, estes ocorrendo de forma distinta nos dois protocolos avaliados. As estratégias de controle das articulações durante a pedalada, parecem não ser características inerentes do gesto motor, sendo estas adaptáveis às demandas aumentadas nas articulações devido às alterações na cadência de pedalada e no processo de instalação da fadiga. / Fatigue process has been proposed to change the coordinative pattern; therefore, the analysis of the contribution of each joint to the average absolute joint moment should improve the understanding of the fatigue effects on the coordinative pattern during cycling. The aim of the present study was to compare the contribution of each joint to the average absolute joint moment, as the resultant force and kinematics of the hip, knee, and ankle joints, in an incremental and in a constant workload cycling test to exhaustion. Eleven male road cyclists competing at regional (Texas) and national (United States) levels (age: 31 ± 7 years; maximal oxygen uptake 62.84 ± 4.86 ml.kg-1.min-1; maximal power output 407 ± 37 W) volunteered to participate in the study. Eleven cyclists were submitted to an incremental maximal cycling test with two minutos of workload increment (75, 90 e 100% of POMax, respectively). On the second day, ten cyclists were evaluated in a constant cycling test, in which the workload was set between 90 and 100% of POMax, as defined on the first evaluation day. During both days the oxygen uptake (VO2), right pedal forces and lower limb kinematics were acquired. A bidimensional model of the thigh, leg and foot segments allowed to calculate the resultant forces and moments at the hip, knee and ankle joints by means of inverse dynamics. The average absolute joint moment (SMA), the contribution of each joint to the SMA, the resultant force and kinematics of the hip, knee and ankle joints were analyzed on three stages of incremental cycling test (75, 90 e 100% of POMax), and on four instants of constant workload cycling test (10, 40, 70 and 90% of total time). On the first evaluation day (study 1), a significant decrease of pedaling cadence was observed at the 100% of POMax stage, compared with 75% and 90% of POMax stages. There was also a significant increase of knee joint contribution to the SMA at 100% of POMax stage, compared with 75% and 90% of POMax stages, due to a significant increase of knee joint absolute moment at 100% of POMax stage, compared with 75% and 90% of POMax stages. The resultant joint force on the three joints have significantly increased, while joint kinematics has changed with the increase of workload (reduced mean ankle angle, with increased ankle range of motion) For hip joint, there was a significant increase of mean angle, with reduced range of motion at 100% of POMax. On the second evaluation day (study 2) a significant reduction of pedaling cadence was observed at the 70% and 90% of total time, compared with 10% and 40% of total time. This result was followed by a significant reduction of the ankle joint contribution to the SMA at the 90% of total time, compared with 40% and 70% of total time, due to a significant increase of knee resultant joint moment on the 90% of total time, compared with 40% and 70% of total time, and for the hip resultant joint moment at the 90% of total time, compared with 10, 40, and 70% of total time. There was also a significant increase of the resultant joint force and a change on kinematics of the three joints throught the test (reduced mean ankle angle, with increased range of motion, and a significant increase of the mean value of knee and hip angles). The results indicated that the coordinative pattern changed with fatigue, with discrete effects in each cycling test. The strategies of joint control during cycling should not be an innate robust motor behavior, but these strategies should be adaptable to higher demands on the joints, as significant changes on pedaling cadence and fatigue.
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Capacidade de produção de força isométrica máxima e atividade muscular de pacientes oncológicos após colacação de endoprótese de quadril / Juliana Carvalho Schleder ; orientadora, Elisangela Ferretti ; co-orientador, Josuê Bruginski de Paula

Schleder, Juliana Carvalho January 2011 (has links)
Bibliografia: f. [74-85] / As neoplasias têm peculiaridades no impacto na vida do indivíduo, sejam elas de natureza física, emocional ou social, interferindo diretamente no sintoma de dor, força muscular e no processo de retorno a independência no pós- peratório (PO). Por estes mot / Cancer impacts people's lives, on physical, emotional and social aspects, affecting directly the symptoms of pain, muscle strength and the ostoperative (PO) process of returning to independence. The understanding of some biomechanical factors and their re
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Análise epidemiológica de pacientes submetidos à prótese de quadril : avaliação do banco de dados de uma operadora de saúde do Estado do Paraná /Débora Soares de Oliveira ; orientadora, Beatriz Luci Fernandes

Oliveira, Débora Soares de January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2009 / Bibliografia: f. 75-84 / Articulações artificiais substituem articulações naturais degeneradas ou afetadas por doenças e a maioria das substituições acontece no quadril, representando 42% de todos os procedimentos. Apesar da artroplastia total do quadril, ATQ, ser considerada com / Artificial joints replace natural ones degenerate or affected by diseases and the majority of replacements happens at the hip, representing 42% of all replacements. Although the total hip arthroplasty, THA, is considered a breakthrough in health science i

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