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Associação entre apneia obstrutiva do sono e lesão miocárdica em pacientes com angina refratária / Obstructive sleep apnea is associated with overnight myocardial injury in patients with refractory angina

Geovanini, Glaucylara Reis 03 June 2015 (has links)
Introdução: A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa de mortalidade nos países industrializados e representa cerca de 10% de todos os óbitos no Brasil.1 Num espectro de maior gravidade dos pacientes com DAC crônica, encontram-se aqueles classificados como angina refratária, uma vez que apresentam sintomas aos esforços habituais e mesmo ao repouso, a despeito de otimização da terapêutica clínica e do controle de fatores de risco. No conhecimento e combate aos fatores de risco da DAC, a apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum nesta população,2 no entanto, ainda sub diagnosticada e seus potenciais efeitos deletérios no sistema cardiovascular precisam ser esclarecidos. A AOS é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial (hipopneias) ou total (apneias) das vias aéreas superiores durante o sono. Estes eventos recorrentes geram hipoxemia intermitente e aumento da estimulação simpática, com consequente aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio durante o sono. No entanto, o papel da AOS em pacientes com angina refratária é desconhecido. Objetivos: Estudo 1: comparar a prevalência de AOS em duas populações de DAC crônica, a de angina refratária, com sintomas limitantes e recorrentes, com a de pacientes com DAC estável. Estudo 2: avaliar a associação entre lesão miocárdica e AOS em pacientes com angina refratária. Material e Métodos: Estudo 1: pacientes consecutivos, com diagnóstico estabelecido de angina refratária, que faziam parte do NEPAR (Núcleo de Ensino e Pesquisa em Angina Refratária) do InCor, foram avaliados para presença de AOS, através do exame de polissonografia (PSG) noturna, que é padrão-ouro para diagnóstico de AOS. Eles foram comparados ao grupo de pacientes com DAC estável (pacientes com DAC crônica, em pré-operatório para cirurgia de revascularização miocárdica (RM), que faziam parte do ambulatório de DAC crônica do InCor), sendo que a frequência de AOS nestes pacientes com DAC estável já foi descrita previamente.3 Todos os pacientes foram avaliados quanto a condições clínicas preexistentes, uso de medicamentos, medidas antropométricas, aferição de pressão arterial (PA) e Resumo frequência cardíaca (FC) ao repouso e responderam questionários para avaliação da qualidade do sono. Estudo 2: os pacientes com diagnóstico de angina refratária, do NEPAR, foram encaminhados ao laboratório do sono do InCor e submetidos a: avaliação clínica detalhada, medidas antropométricas, questionários de qualidade do sono e exame de PSG noturna. Eles também foram avaliados quanto a presença de isquemia miocárdica por exames de imagem: ressonância magnética cardíaca (RMC) e/ou cintilografia de perfusão miocárdica (CPM). A dosagem da troponina T ultra-sensível (TnT-us) também foi realizada, sendo que a determinação deste biomarcador foi feita em três coletas (às 14, 22 e 07h). Sendo as duas primeiras coletas (14 e 22h) pré exame de PSG noturna e a coleta das 07h foi realizada na manhã seguinte após exame de PSG. Resultados Estudo 1: foram avaliados 79 pacientes com angina refratária, no entanto, 9 foram excluídos por não preencheram os critérios de inclusão. Portanto, 70 pacientes com angina refratária foram comparados a 70 pacientes com DAC estável. Os pacientes com angina refratária eram em média mais velhos que os com DAC estável (61 ±10 x 57±7 anos, p=0,013, respectivamente), no entanto, semelhantes quanto a porcentagem de sexo masculino (61,5% x 75,5%, p=0,07, respectivamente) e índice de massa corpórea (IMC) (29,5 ±4 x 28,5± 4 kg/m2, p= 0,06, respectivamente). O grupo de angina refratária era mais depressivo, com maior escore no inventário de depressão de Beck (19 ±8 x 10±8, p< 0001, respectivamente). A AOS foi mais frequente no grupo com angina refratária em relação ao de DAC estável (73% x 54%, p=0,022, respectivamente) e também a AOS grave (48% x 27%, p=0,009, respectivamente). A AOS e depressão permaneceram independentemente associadas a angina refratária, na análise multivariada, após ajuste para fatores de confusão como sexo masculino, idade e IMC (AOS com OR:7,91; p=0,017 e Depressão com OR:15,71; p< 0,001). Estudo já publicado4 e se encontra anexado a esta tese. Estudo 2: foram avaliados 89 pacientes com diagnóstico de angina refratária, mas 9 foram excluídos, portanto amostra final de 80 pacientes. 66% eram do sexo masculino, no geral esta população não era obesa (IMC: 29,5±4 kg/m2) e idade média de (62 ±10 anos). 75% tinham AOS e 50% apresentaram AOS grave. Diante da elevada frequência de AOS Resumo nesta população, nós dividimos a população através de quartis de AOS e assumimos o 1° quartil como sem AOS (IAH <=15 eventos/h). Assim, o 2° quartil (IAH: 16 a 30 eventos/h), 3°quartil (IAH: 31 a 50 eventos/h) e 4°quartil (>= 51 eventos/h). No geral, os participantes estavam bem medicados, com controle da PA e da FC ao repouso, além do controle laboratorial adequado e cessação do tabagismo. A grande maioria (94%) já havia apresentado pelo menos uma intervenção de revascularização como RM ou intervenção coronária percutânea (ICP) e a avaliação de isquemia, pelos métodos de imagem (RMC e/ou CPM) foi presente em 92% dos pacientes. No entanto, os pacientes com AOS mais grave, quanto aos quartis, apresentavam maior proporção de isquemia naqueles dos últimos quartis, com diferença estatística significativa (p=0,005). Quanto a TnT-us coletada na manhã seguinte ao exame de PSG (às 07h), 88% apresentaram valores detectáveis e 36% com valores acima do percentil 99 do ensaio utilizado. Os pacientes do 4° quartil de AOS apresentaram valores de TnT-us cerca de 2 vezes maiores do que os pacientes dos outros três quartis. Além disso, os pacientes do 4°quartil de AOS apresentaram uma variação circadiana dos valores de TnT-us, com pico matinal e este comportamento não foi demonstrado na população dos outros três quartis de AOS. Conclusões: A AOS é extremamente frequente na população de DAC, sendo mais frequente nos pacientes com angina refratária do que naqueles com DAC estável e encontra-se independentemente associada a angina refratária, mesmo após ajuste para fatores de confusão clássicos como idade, sexo masculino e IMC. No estudo 2 observamos que existe associação da gravidade da AOS com lesão miocárdica demonstrada por: elevados valores detectáveis de troponina na manhã seguinte ao exame de PSG, mais de um terço apresentou valores de TnT-us acima do percentil 99 e pela ocorrência de variação circadiana da TnT-us nos pacientes do 4°quartil de AOS / Background (Paper 1): Refractory angina is a severe form of coronary artery disease (CAD) characterized by persistent angina despite optimal medical therapy. Obstructive sleep apnea (OSA) and depression are common in patients with stable CAD and may contribute to a poor prognosis. Objectives: We hypothesized that OSA and depression are more common and more severe in patients with refractory angina than in patients with stable CAD. Methods: We used standardized questionnaires and full polysomnography to compare consecutive patients with well-established refractory angina versus consecutive patients with stable CAD evaluated for coronary artery bypass graft surgery. Results: Patients with refractory angina (n=70) compared with patients with stable CAD (n=70) were similar in respect to sex distribution (male: 61.5% vs 75.5%; p=0.07), body mass index (29.5+- 4 kg/m2 vs 28.5 +- 4 kg/m2; p=0.06) and were older (61 +- 10 yr vs 57 +- 7 yr; p=0.013), respectively. Patients with refractory angina had significantly more symptoms of daytime sleepiness (Epworth: 12±6 vs 8±5; p<0.001), had higher depression symptom scores (Beck: 19 +- 8 vs 10 +- 8; p < 0.001) despite greater use of antidepressants, had higher apnea-hypopnea index (AHI: 37±30 events/h vs 23±20 events/h, p=0.001), higher proportion of oxygen saturation <90% during sleep (8%±13 vs 4%±9, p=0.04) and a higher proportion of severe OSA (AHI >=30 events/h: 48% vs 27%; p=0.009) than patients with stable CAD. OSA (p=0.017), depression (p < 0.001), higher Epworth (p=0.007) and lower sleep efficiency (p=0.016) were independently associated with refractory angina in multivariate analysis. Conclusions: OSA and depression are independently associated with refractory angina and may contribute to poor cardiovascular outcome. Background (Paper 2): Obstructive Sleep Apnea (OSA) is common and may contribute to poor cardiovascular outcomes. OSA is extremely common among patients with refractory angina. Objectives: Investigate the association between severe OSA with markers of overnight myocardial injury in patients with refractory angina. Methods: All patients were characterized clinically, underwent ischemia imaging stress tests as single-photon emission computed tomography (SPECT) and/or cardiac magnetic resonance imaging (MRI), and submitted to sleep evaluation by full polysomnography (PSG).The patients were admitted to the hospital, remained under resting conditions for blood determination of high-sensitivity cardiac troponin T (hs-cTnT) at 2 P.M., 10 P.M., and on the following morning after PSG at 7 A.M. Results: We studied 80 consecutive patients (age: 62±10ys; male: 66%; body mass index (BMI): 29.5±4 kg/m2) with a well-established diagnosis of refractory angina. The mean apnea-hypopnea index (AHI) was 37±29 events/h and OSA (AHI > 15 events/h) was present in 75% of the population. Morning detectable hs-cTnT and above 99th percentile was present in 88% and 36%, respectively. Patients in the first to third quartiles of OSA severity did not have circadian variation of hs-cTnT. In contrast, patients in the fourth quartile had a circadian variation of hs-cTnT with a morning peak of hs-cTnT that was two times higher than that in the remaining population (p=.02). The highest quartile of OSA severity remained associated with the highest quartile of hscTnT (p=.028) in multivariate analysis. Conclusions: Severe OSA is common and independently associated with overnight myocardial injury in patients with refracto
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Estudo comparativo entre os tratamentos: médico, angioplastia ou cirurgia em portadores de doença coronária multiarterial: estudo randomizado (MASS II) / Comparative study among three treatments: medicine, angioplasty, or surgery in patients with multivessel coronary artery disease: a randomized study (MASS II)

Rocha, Antonio Sérgio Cordeiro da 01 December 2009 (has links)
Não há evidência conclusiva da vantagem da revascularização cirúrgica do miocárdio (RCM) ou angioplastia percutânea coronária (APC) sobre o tratamento clínico (TC) em pacientes sintomáticos, com doença arterial coronária (DAC) multiarterial e função ventricular esquerda (FVE) preservada. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados em longo prazo da RCM ou APC com o TC em pacientes portadores de DAC em múltiplos vasos e FVE preservada. Os desfechos primários do estudo foram a combinação de morte por qualquer origem, infarto do miocárdio não fatal (IAM) e angina refratária com necessidade de intervenção mecânica. O desfecho secundário foi o estado anginoso ao final do estudo. Todos os eventos foram analisados de acordo com o princípio de intenção de tratar. De 2.077 pacientes elegíveis para randomização dentre 20.769 pacientes avaliados para participar do estudo, 611 foram efetivamente randomizados para se submeterem à RCM (n=203), APC (n=205) ou TC (n=203). Em 10 anos de seguimento desfechos primários ocorreram em 37,9% dos pacientes submetidos à RCM em comparação a 56,1% dos submetidos à APC e 69% dos que receberam TC (p<0,0001). Não foi encontrada nenhuma diferença com relação à morte por qualquer origem entre RCM (25,1%), APC (23,9%) e TC (31%) (p=0,230). Intervenção mecânica por causa de angina refratária foi necessária em 38,9% dos que receberam TC, comparada a 40% dos submetidos à APC e 7,4% dos que se submeteram à RCM (p<0,0001). Em adição, 20,7% dos pacientes que receberam TC tiveram IAM, em comparação a 13,2% dos submetidos à APC e 9,9% dos submetidos à RCM (p=0,008). Pacientes submetidos à TC tiveram maior incidência de morte por origem cardíaca (20,7%) do que os submetidos à APC (14,1%) e RCM (10,8%) (p=0,021), no entanto, essa diferença só foi significativa entre RCM e TC (p=0,009). Nenhuma diferença significativa foi encontrada na incidência de AVE entre os três grupos de tratamento (p=0,303). Ao final do seguimento, angina estava presente em 14,8% dos pacientes alocados para TC em comparação a 9,3% dos submetidos à APC e 6,4% dos submetidos à RCM (p=0,022). A RCM reduziu de modo significativo e independente a incidência de eventos combinados em comparação ao TC (HR=0,449; IC95%=0,346 - 0,583) e à APC (HR=0,560; IC95%=0,431 0,726), sobretudo à custa de redução da intervenção mecânica em comparação ao TC (HR=0,162; IC95%=0,113-0,232) e à APC (HR=0,150;IC95%=0,111-0,228). A RCM também reduziu significativamente a incidência de IAM e o estado anginoso em comparação ao TC (HR=0,467; IC95%=0,280 0,780; p=0,013 e HR=0,397; IC95=0,200 0,785; p=0,009, respectivamente). O estudo revelou que os três tipos de tratamento alcançaram índices elevados e semelhantes de sobrevivência em 10 anos de seguimento. Todavia, a cirurgia foi superior ao tratamento clínico na prevenção do infarto do miocárdio não fatal, na diminuição da incidência de angina e na prevenção da intervenção mecânica guiada por angina refratária. A angioplastia e o tratamento clínico mostraram resultados semelhantes em relação ao alívio dos sintomas anginosos e na prevenção dos eventos combinados definidos como morte por qualquer origem, infarto do miocárdio não fatal e a necessidade de intervenção mecânica / There was no conclusive evidence that coronary artery bypass graft surgery (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI) is superior to medical therapy (MT) alone in symptomatic patients with multivessel coronary artery disease (CAD), and preserved left ventricular function. The objective of this study is to compare the long-term results of CABG or PCI versus MT in patients with multivessel CAD and preserved left ventricular function. The primary end-points were the combination (MACE) of overall mortality, non fatal acute myocardial infarction (AMI), and refractory angina requiring revascularization. Secondary end-point was the angina status at the end of follow-up. All events were analyzed according to the intention to treat principle. From 2.077 eligible patients for randomization among 20.769 patients screened for the trial, 611 could be randomized to CABG (n=203), PCI (n=205), and MT (n=203). At 10-year follow-up, MACE occurred in 69% of patients who underwent MT, compared to 56% treated with PCI, and 37.9% receiving CABG (p<0.0001). There were no statistical differences in overall mortality among the three groups (31% in MT, 23.9% in PCI, and 25.1% in CABG; p=0.230). Mechanical intervention driven by refractory angina were necessary in 38.9% of patients in the MT, compared to 40% in the PCI, and 7.4% in the CABG group (p<0.0001). In addition, non-fatal acute myocardial infarction (AMI) were experienced by 20.7% of patients receiving MT, in comparison to 13.2% of patients submitted to PCI and 9.9% of those submitted to CABG (p=0.008). Patients who underwent MT had higher cardiac mortality (20.7%), than patients receiving PCI (14.1%) or CABG (10.8%) (p=0.021), however this difference was significant only between CABG and MT (p=0,009). No statistical differences were observed in the incidence of stroke among the three groups of treatment (p=0.303). At the end of follow-up angina was present in 14.8% of MT patients, compared to 9.3% of PCI patients, and 6.4% of CABG patients (p=0.022). CABG independently reduced the incidence of MACE in comparison to MT (HR=0.449; CI95%=0.346 0.583) and PCI (HR=0.560; CI95%=0.431 0.726). This reduction is mainly driven by reduction in the rate of mechanical intervention in comparison to MT (HR=0.162; CI95%=0.113-0.232), and PCI (HZ=0.150; CI95%=0.111-0.228). CABG also reduced the incidence of AMI and angina status in comparison to MT (HR=0.150; IC95%=0.280 0.780; p=0.013; HR=0.397; IC95%=0.200 0.785; p=0.009, respectively). Our study has shown that the three treatment options yielded comparable and elevated rates of survival in 10-year follow-up. However, CABG was superior to MT in the prevention of AMI, in the reduction of the angina incidence, and in the prevention of mechanical intervention. Angioplasty and MT have shown similar results in relation to angina alleviation and prevention from MACE defined as the combination of all cause mortality, AMI, and the need of mechanical intervention
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Aumento da IL-1beta no processo de arterialização de enxertos venosos utilizando modelos ex vivo, in vitro e in vivo / Increased IL-1beta during vein grafts arterialization: study of ex vivo, in vitro and in vivo models

Borin, Thaiz Ferraz 24 January 2008 (has links)
A revascularização cardíaca utilizando a ponte de safena é um procedimento bastante comum usado para restabelecer o fluxo coronariano. O sucesso do implante depende da adaptação do vaso que estava em um regime hemodinâmico venoso, e passa subitamente para um regime arterial. Durante este processo adaptativo, ocorrem diversas alterações moleculares cujo conhecimento pode fornecer alternativas de melhoramento da patência dos enxertos venosos em leito arterial. Neste trabalho está sendo investigada a regulação da IL-1beta tanto em veia safena humana como em modelo animal de arterialização venosa. A IL-1beta mostrou-se aumentada em veia safena humana arterializada tanto in vivo como ex vivo. Interessantemente, este aumento observado nos dias iniciais (1-5 dias) parece diminuir em tempos mais tardios (1-4 anos). Em modelo de arterialização de rato foi observado aumento de 12 vezes na expressão da IL-1beta após o primeiro dia de arterialização com diminuição posterior, mantendo-se em torno de 2 vezes maior em comparação a veia jugular normal. Além da regulação temporal da IL-1beta, foram também acompanhadas as alterações morfológicas que ocorrem durante o processo de arterialização venosa. Observou-se uma redução gradual de células musculares lisas (SMC) que quase desaparecem 3 dias após a cirurgia. Esta perda celular pode estar relacionada ao pico de apoptose observado já no primeiro dia de arterialização. Após 7 dias as SMC reaparecem, porém, de maneira ainda desorganizada. Concomitante com o reaparecimento das SMC observou-se progressivo espessamento da camada média, assim como surgimento de uma camada neoíntima. A IL-1beta, devido ao seu padrão de regulação assim como sua localização durante o processo de arterialização, pode estar relacionada com as alterações estruturais verificadas na arterialização do enxerto. Estratégias de intervenção modulando a atividade da IL-1beta poderão fornecer indicativos da sua participação no remodelamento do enxerto venoso. Em conjunto, demonstramos que o modelo de arterialização de segmento venoso em rato reproduz várias das alterações morfológicas descritas na doença do enxerto venoso em humanos e por isso será útil na caracterização de genes candidatos que participam deste processo. A IL-1beta tem sua expressão aumentada em segmento venoso arterializado in vivo e ex vivo, podendo representar um interessante alvo para aplicação de metodologias de intervenção visando influenciar a adaptação de enxertos venosos com finalidade terapêutica / The vein graft is subjected to increased tensile stress and the complex adaptive vein response to the arterial hemodynamic condition may predispose to bypass failure in some individuals. The understanding of molecular changes underlying this process may be useful for the development of novel therapeutical interventions to increase the vein graft patency. In this work, we investigated the early effect of arterialization on the expression of IL-1beta gene in human saphenous vein and the time-course regulation in rat arterialization model. IL-1beta is upregulated in early stage of human saphenous vein arterialization in vivo and ex vivo. This increase is also observed in arterialized rat jugular vein which showed IL-1beta expression 12 times higher on day 1 compared to normal jugular vein. Later, the IL-1beta levels decreases and maintain the level about twice above normal jugular vein. Moreover, it is observed gradual reduction of smooth muscle cells (SMC), which almost disappeared on the 3rd day after surgery. Apoptosis, which is markedly increased on the 1st day, appears to be an important event during this process. At the 7th day, cellular density and SMC proliferation gradually increased till the 90th day. There was a gradual thickening of the medial layer and formation of neointima with deposition of SMC in the subendotelial layer from day 7 on. Initially the medial layer appeared disorganized, day 7 to 14, then by day 28 it became more organized and the presence of an intimal layer with SMCs was evident. The neointimal layer increased gradually from day 7 on. These results provide evidence that the modulation of IL-1beta activity may be an interesting target to be explored I the future to increase the vein graft patency. Altogether, we demonstrate that the model of arterialization of venous segment in rat reproduces several of the morphological changes described in the venous graft disease in humans and thus will be useful in characterization of candidate genes involved in this process and testing them as a potential therapeutic targets. The IL-1beta expression is increased after 1 day of arterialization of vein segment in vivo and ex vivo and shall be an interesting target to be tested to influence the adaptation of venous grafts for therapeutic purpose
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Avaliação da expressão gênica e de polimorfismos da interleucina 6, do canal de potássio voltagem-dependente subfamília E subunidade 5 e angiotensinogênio na incidência da fibrilação atrial pós-operatória em revascularização cirúrgica do miocárdio / Evaluation of gene expression and polymorphisms of interleukin 6, the potassium channel voltage-dependent subunit subfamily E 5 and angiotensinogen in the incidence of atrial fibrillation post-surgical myocardial revascularization

Pastorelli, Carla Prisinzano 13 November 2009 (has links)
Estima-se que mais de 800.000 cirurgias cardíacas de revascularização do miocárdio por ano são realizadas no mundo. Nesta intervenção terapêutica uma das complicações mais comuns é a fibrilação atrial, que esta intimamente relacionada com aumento de risco de morbidade e mortalidade pós-operatória. Os fatores determinantes desta manifestação podem ser pré, intra e pós-operatórios que possivelmente se relaciona com as proteínas pró-inflamatórias, canais iônicos e sistema renina-angiotensina. Portanto, os polimorfismos nos genes que codificam essas proteínas podem ter importante papel no desenvolvimento da FAPo. O objetivo deste trabalho foi de avaliar a associação entre os polimorfismos dos genes IL6 (G-174C), KCNE5 (C97T) e AGT (A-217G) e a incidência da FAPo e seus efeitos na expressão de RNAm, em apêndice atrial direito e em sangue periférico. Para o estudo foram selecionados 76 indivíduos portadores de insuficiência coronariana obstrutiva com indicação de intervenção cirúrgica de revascularização do miocárdio. Desses, 16 com FAPo, 52 sem FAPo e 8 pacientes foram excluídos por motivo de óbito. Amostras de sangue periférico foram obtidas para análise de parâmetros bioquímicos e para extração de DNA genômico e RNA total, antes e 48 horas após a cirurgia cardíaca. Os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) dos genes da IL-6, KCNE5 e do AGT foram detectados pela PCR-RFLP e confirmados por sequenciamento de DNA. A expressão de RNAm em leucócitos totais de sangue periférico e de tecido foi analisada pela PCR em tempo real, utilizando o gene GAPDH como referência endógena. A freqüência do alelo -174G foi de 75 % no GFA e 69,2% no GC e não foi associada ao desenvolvimento de FAPo. A freqüência do alelo 97T foi de 0% no GFA e 10,8% no GC e não foi associada a menor incidência de FAPo. A freqüência do alelo -217A foi de 12,5% no GFA e 15,9% no GC e também não foi associado ao desenvolvimento de FAPo. A expressão de RNAm da IL-6 em LTSP foi reduzida do pré para o pós-operatório de cirurgia de RM em ambos os grupos e não houve correlação entre a expressão de RNAm da IL-6 em LTSP e apêndice auricular direito. A expressão de RNAm do KCNE5 em LTSP foi reduzida do pré para o pós-operatório de cirurgia de RM, exceto em indivíduos do gênero masculino do GC, sugerindo a influência do gênero na expressão desse gene. Não houve correlação entre a expressão de RNAm do KCNE5 em LTSP e apêndice auricular direito. Não se detectou expressão de RNAm do AGT em LTSP e sua expressão em apêndice auricular direito foi extremamente baixa, portanto não está associada ao desenvolvimento de FAPo. / It is estimated that more than 800,000 heart surgery coronary artery bypass grafting are performed annually in the world. This therapeutic intervention of the most common complication was atrial fibrillation, which is closely related to increased risk of morbidity and postoperative mortality. The determining factors of this event can be pre, intra and postoperative possibly relates to the pro-inflammatory proteins, ion channels and renin-angiotensin system. Therefore, polymorphisms in the genes encoding these proteins may play an important role in the development of PoAF. The objective of this study was to evaluate the association between polymorphisms of IL6 gene (G-174C), KCNE5 (C97T) and AGT (A-217G) and the incidence of PoAF and its effects on mRNA expression in right atrial appendage and peripheral blood. For the study we selected 76 individuals with obstructive coronary artery disease with indication for surgical myocardial revascularization. Of these, 16 with PoAF, 52 without PoAF and 8 patients were excluded because of death. Blood samples were obtained for biochemical analysis and extraction of genomic DNA and total RNA before and 48 hours after cardiac surgery. The single nucleotide polymorphisms (SNPs) of IL-6, KCNE5 and AGT were detected by PCR-RFLP and confirmed by DNA sequencing. mRNA expression in total leukocytes in peripheral blood and tissue were analyzed by real-time PCR, using GAPDH gene as endogenous reference. The frequency of-174G allele was 75% in the GFA and 69.2% in GC and was not associated with the development of FAPO. The 97T allele frequency was 0% in GFA and 10.8% in GC and was not associated with a lower incidence of PoAF. The frequency of allele-217A was 12.5% in the GFA and 15.9% in GC and was not associated with the development of PoAF. The mRNA expression of IL-6 on LTSP was reduced from preoperative to the postoperative period of CABG in both groups and no correlation between mRNA expression of IL-6 on LTSP and right atrial appendage. The mRNA expression of KCNE5 LTSP was reduced in the pre and postoperative CABG, except among males in the CG, suggesting the influence of gender on expression of this gene. There was no correlation between the expression of mRNA KCNE5 in LTSP and right auricular appendage. There was no mRNA expression of AGT in LTSP and its expression in right atrial appendage was extremely low, so it is associated with the development of PoFA.
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Análise da influência da intervenção coronária percutânea prévia na mortalidade e eventos cardiovasculares e cerebrovasculares até cinco anos de seguimento após cirurgia de revascularização / Analysis of influence of previous percutanea coronary intervention on mortality and cardiovascular and cerebral events in 5 years after coronary artery bypass graft surgery

Miguel, Gade Satuala Vasco 07 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Os inúmeros avanços tecnológicos no tratamento percutâneo da doença coronariana aterosclerótica propiciaram que um crescente número de pacientes tratados previamente por angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP) seja referenciado à Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM). Resultados de estudos a curto, médio e longo prazo confirmaram ou contestaram os efeitos negativos da angioplastia prévia com \"stent\" na mortalidade e morbidade da CRM. OBJETIVO: Avaliar a influência da intervenção coronária prévia com \"stent\", na mortalidade e ocorrência de eventos cardiovasculares e cerebrais maiores em pacientes com insuficiência coronária, submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica, até cinco anos de seguimento. MÉTODO: Foi feito um levantamento retrospectivo a partir do banco de dados REVASC (Registro de reVAScularização mioCárdica) do Hospital Beneficência de São Paulo, dos pacientes consecutivos submetidos à CRM entre junho de 2009 a julho de 2010 e com seguimento em três fases: aos 30 dias, um ano e cinco anos. As características dos pacientes e os fatores de risco foram analisados, de acordo com as definições dadas às variáveis pelo EuroSCORE (\"The European System for Cardiac Operative Risk Evaluation\"). Para controlar eventual viés de seleção foi realizada análise agrupada com \"propensity score matching\". Todos os testes foram realizados considerando hipóteses bilaterais e assumindo um nível de significância alfa = 5%. RESULTADOS: Os pacientes foram divididos em dois grupos: CRM primária e com ACTP prévia. 261 (8,7%) de pacientes tiveram ACTP prévia. Na coorte original, no grupo com ACTP os pacientes são mais velhos (p=0,032) e têm mais doença arterial periférica (p < 0.001) e mais dislipidêmicos (p < 0,001) porem com o risco operatório EUROSCORE menor (p=0,031) e mais cirurgias não eletivas (=0,008). Após cinco anos, a mortalidade por causas cardiovasculares foi de 134 (5,6%) no grupo com ACTP prévia versus 13 (5,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,946); a taxa de reinternação por causas cardiovasculares foi de 359 (15,0%) no grupo com ACTP prévia vs 47 (19,8%) no grupo de CRM primária; (p=0,048) e a taxa eventos combinados óbito/reinternação por causas cardiovasculares foi de 399 (16,7%) no grupo com ACTP prévia vs 51 (21,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,057). Em seguida,foi realizada comparação na coorte pareada e em cinco anos a mortalidade por causas cardiovasculares foi de 17 (7,8%) no grupo com ACTP prévia vs 13 (5,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,321); a taxa reinternação por causas cardiovasculares foi de 31 (14,2%) no grupo com ACTP prévia vs 47 (19,8%) no grupo de CRM primária; (p=0,113) e a taxa eventos combinados óbito/reinternação por causas cardiovasculares foi de 40 (18,4%) no grupo com ACTP prévia vs 51 (21,5%) grupo de CRM primária; (p=0,398). CONCLUSÃO: Em cinco anos de seguimento não houve diferença na mortalidade nos dois grupos, mas houve maior taxa readmissão por causas cardiovasculares no grupo com ACTP prévia. Essa diferença não foi confirmada na coorte pareada / BACKGROUND: several technological advances in percutaneous treatment of atherosclerotic coronary disease have led to an increasing number of patients treated with previous percutaneous intervention (PCI) referred to coronary artery bypass graft (CABG). Results of short-term initial studies showed negative effects of PCI on CABG outcomes .. Neverthless, further studies with immediate and long term follow-up confirmed or contested the negative influence on mortality and morbidity of CABG. OBJECTIVE: To evaluate the influence of previous coronary intervention with stent in the mortality and occurrence of major cardiovascular and cerebrovascular events in patients with coronary artery disease undergoing myocardial revascularization surgery, up to 5 years of follow-up. METHODS: A retrospective review was performed in the REVASC (Registro de rEVAScularização mioCárdica) database of patients undergoing coronary artery bypass grafting at the Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, operated between June 2009 and July 2010, and followed in three periods: at 30 days, 1 year and 5 years. Patient characteristics and risk factors were analyzed according to the definitions given to the variables by EuroSCORE (The European System for Cardiac Operative Risk Evaluation). In order to control eventual selection bias, a simultaneous analysis with propensity score matching was performed. All tests were performed considering bilateral hypothesis and assuming a significance level ? = 5%. RESULTS: Patients were divided into two groups: primary CABG , 2746 patients and previous PCI. 261 (8.7%) of patients had previous PCI. In the original cohort, in the PCI group, patients were older (p = 0.032) and had more peripheral arterial disease (p < 0.001) and more dyslipidemic (p < 0.001) but with lower EUROSCORE operative risk (p = 0.031) and more non-elective surgeries (= 0.008). After five years, the mortality due to cardiovascular causes was 134 (5.6%) in the previous PCI group versus 13 (5.5%) in the primary CABG group; (p = 0.946); the rate of rehospitalization for cardiovascular causes was 359 (15.0%) in the group with previous PCI vs 47 (19.8%) in the primary CABG group; (p = 0.048) and the combined death / rehospitalization event due to cardiovascular causes was 399 (16.7%) in the group with previous PCI vs 51 (21.5%) in the primary CABG group; (p = 0.057). Then, we performed a paired cohort and in 5 years the mortality from cardiovascular causes was 17 (7.8%) in the group with previous PCI vs 13 (5.5%) in the primary CABG group; (p = 0.321); the rehospitalization rate for cardiovascular causes was 31 (14.2%) in the group with previous PCI vs 47 (19.8%) in the primary CABG group; (p = 0.113) and the combined death / rehospitalization event due to cardiovascular causes was 40 (18.4%) in the previous PCI group vs 51 (21.5%) primary CABG group; (p = 0.398). CONCLUSION: There is no statistically demonstrable difference in mortality over five years in both groups, but there was more readmission for cardiovascular causes and combined outcomes in the previous PCI group. In the matched cohort we cannot find any diferences
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Características da fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio / Characteristics of fatigue in the pre- and postoperative periods of coronary artery bypass grafting

Muller, Amanda Gabriela 14 July 2017 (has links)
Introdução: Fadiga é um fenômeno complexo e multifatorial que foi aceito como um diagnóstico de enfermagem pela NANDA-Internacional em 1988. Pouco se conhece acerca das características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio(RM). Futuramente, esse conhecimento poderá contribuir para guiar o enfermeiro no delineamento e na implementação de intervenções, com vistas ao alcance de resultados positivos na saúde dessas pessoas. Objetivo: Analisar as características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e no pós-operatórios de cirurgia de RM. Método: Estudo longitudinal, prospectivo e analítico realizado em hospital de referência em cardiologia em São Paulo, entre maio e dezembro de 2016. Foram incluídos inicialmente 159 pacientes e excluídos 22, na avaliação pré-operatória. Em relação à avaliação pós-operatória foram excluídos dois pacientes e houve perda de seguimento de 15. A coleta de dados foi realizada no pré-operatório e pós-operatório. A fadiga foi avaliada pela Dutch Fatigue Scale (DUFS) e a fadiga ao esforço pela Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). Para verificar a prevalência/incidência de fadiga e de fadiga ao esforço, utilizou-se teste diagnóstico e o ponto de corte daquelas escalas foi estabelecido por meio da curva Receiver Operator Characteristics (ROC). Depressão, dor, dispneia e qualidade e eficiência do sono foram avaliadas por instrumentos validados. A consistência interna dos instrumentos foi verificada por meio do coeficiente alfa de Cronbach. Para verificar a associação da fadiga e da fadiga ao esforço com as variáveis pré e pós-operatórias foram utilizados os testes t de student, análise de variância (ANOVA), coeficiente de correlação de Pearson e coeficiente de correlação tau de Kendall e o modelo de regressão linear. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram incluídos 137 participantes em pré-operatório de cirurgia de RM (75,9%, sexo masculino; 62,4 ± 8,3 anos). Os pontos de corte estabelecidos para a fadiga e fadiga ao esforço foram, respectivamente, 18,5 (DUFS) e 17,5 (DEFS). A prevalência de fadiga e fadiga ao esforço no pré-operatório foi de 67,2% e a incidência de fadiga no pós-operatório foi de 21,7%. O escore médio da DUFS foi 23,3 ± 8,4 no pré-operatório e 23,0 ± 8,4 no pós- operatório; e da DEFS foi 23,8 ± 9,8 no pré-operatório. A análise de regressão linear mostrou que os fatores preditivos de fadiga (DUFS) avaliada no pré-operatório foram depressão e qualidade do sono; para a fadiga ao esforço (DEFS) foram depressão, qualidade do sono e sedentarismo. O fator pré-operatório preditivo de fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foi a depressão. Os fatores pós-operatórios, que permaneceram no modelo de regressão, associados à fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foram dor e dispneia. Conclusão: Pacientes com DAC apresentam relevante fadiga e fadiga ao esforço no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Depressão é um fator preditivo de fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Qualidade do sono e sedentarismo são fatores preditivos de fadiga ao esforço no pré-operatório. Por sua vez, dor e dispneia se associaram com a intensidade de fadiga no pós-operatório. / Introduction: Fatigue is a complex, multifactorial phenomenon that it was accepted as a diagnosis by NANDA-International in 1988. Little is known about the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre and postoperative periods of coronary artery bypass grafting (CABG). In the future, this knowledge may contribute to guide the nurse in the design and implementation of interventions, in order to achieve positive results in the health of these people. Aim: To analyze the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre- and postoperative periods of CABG. Methods: A longitudinal, prospective and analytical study performed at a Cardiology hospital in São Paulo, from May to December 2016. Initially, 159 patients were included and 22 were excluded in the preoperative evaluation. Regarding the postoperative evaluation, two patients were excluded and there was a loss of follow-up of 15. Data collection was performed preoperatively and postoperatively. Fatigue was assessed by the Dutch Fatigue Scale (DUFS) and exertion fatigue, by the Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). In order to evaluate the prevalence/incidence of fatigue and exertion fatigue, a diagnostic test was used and the cutoff point of those scales was established using the Receiver Operator Characteristics (ROC) curve. Depression, pain, dyspnea, and sleep quality and efficiency were evaluated by validated instruments. The internal consistency of the instruments was evaluated using the Cronbach\'s alpha coefficient. In order to evaluate the association of fatigue and fatigue with pre- and post-operative variables, Student\'s t tests, analysis of variance ANOVA, Pearson\'s correlation coefficient, Kendall\'s tau correlation coefficient and linear regression model were used. The level of significance was 5%. Results: 137 preoperative CABG participants were included (75.9% male, 62.4 ± 8.3 years). The established cutoff point for fatigue and exertion fatigue was 18.5 (DUFS) and 17.5 (DEFS), respectively. The preoperative prevalence of fatigue and exertion fatigue was 67.2% and the incidence of fatigue in the postoperative period was 21.7%. The mean DUFS score was 23.3 ± 8.4 in the preoperative period and 23.0 ± 8.4 in the postoperative period; the mean DEFS was 23.8 ± 9.8 preoperatively. The linear regression analysis showed that the predictive preoperative factors of fatigue (DUFS) were depression and sleep quality. The predictive preoperative factors of exertion fatigue (DEFS) were depression, sleep quality, and sedentary lifestyle. The only predictive preoperative factor of postoperative fatigue (DUFS) was depression. The postoperative factors that remained in the regression model associated with postoperative fatigue (DUFS) were pain and dyspnea. Conclusion: Patients with CAD have clinically relevant fatigue and exertion fatigue in the pre- and postoperative periods of CABG. Depression is a predictive factor of fatigue in the pre- and postoperative period of CABG. Sleep quality and sedentary lifestyle are predictive factors of preoperative exertion fatigue. In turn, pain and dyspnea were associated with the postoperative fatigue.
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Efeitos da filtragem de leucócitos sobre a resposta inflamatória e a função pulmonar de pacientes submetidos à revascularização miocárdica com circulação extracorpórea / Effects of leukocyte filtering on the inflammatory response and pulmonary function in patients undergoing coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass

Amorim, Celio Gomes de 09 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A Circulação extracorpórea (CEC) é associada a ativação leucocitária, resposta inflamatória e disfunção pulmonar. Objetivou-se avaliar os efeitos da filtragem leucocitária sobre a resposta inflamatória e a função pulmonar em indivíduos submetidos à revascularização do miocárdio (RM) com CEC. MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética Institucional e obtenção do consentimento informado dos indivíduos, foi realizado estudo prospectivo randomizado, para comparar indivíduos adultos submetidos à RM com CEC, utilizando-se filtragem leucocitária (n=09) ou filtro standard (n=11) durante a CEC. Tomografia computadorizada (CT) de tórax, espirometria, análise da oxigenação e hemograma foram realizados antes da cirurgia. A anestesia foi induzida por via venosa com etomidato (0,3 mg.kg-1), sufentanil (0,3 ug.kg-1), pancurônio (0,08 mg.kg-1) e mantida com isoflurano (0,5 - 1,0 CAM) e sufentanil (0,5 ug.kg-1.h-1). A ventilação mecânica utilizou volume corrente de 8 mL.kg-1, com FiO2 de 0,6 e PEEP de 5 cm H2O, exceto durante a CEC. No grupo Filtragem, durante a CEC, foi inserido um filtro de leucócitos na linha arterial do circuito (LG-6, Pall Biomedical Products) e, no grupo Controle, foi utilizado o filtro Standard. Contagem leucocitária foi realizada após a indução, aos 5, 25 e 50 min de CEC, ao final da cirurgia, com 12 e 24 h PO. Dados hemodinâmicos, PaO2/FiO2, fração de Shunt, interleucinas, elastase e mieloperoxidase foram colhidos antes e após a CEC, no final da cirurgia, com 6,12 e 24 h PO. Trinta minutos depois da indução, e trinta após a CEC, três amostras sequenciais de ar exalado foram colhidas para análise de óxido nítrico (NO), por quimiluminescência. Espirometria e CT de tórax foram realizadas no primeiro dia pós-operatório. Os dados foram analisados por meio de ANOVA de duplo fator para medidas repetidas. RESULTADOS: O tempo de CEC foi similar entre os grupos controle e filtragem (86,78 ± 19,58 versus 104,64 ± 27,76 min, p=0,161). O grupo Filtragem mostrou menor contagem leucocitária que o grupo Controle até 50 min de CEC (3384 ± 2025 versus 6478 ± 3582 U.mm-3 U.mm-3, p=0,036), menor fração de shunt até 6 h PO (10 ± 2% versus 16 ± 5%, p=0,040) e menores níveis de IL-10 até o final da cirurgia (1571 ± 1137 pg.mL-1 versus 3108 ± 1694 pg.mL-1, p=0,031). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao restante dos parâmetros avaliados (p > 0,05). CONCLUSÕES: A filtragem leucocitária durante a CEC, quando comparada à utilização de filtro convencional, promove diminuição da contagem de neutrófilos até 50 minutos de CEC, menor liberação de IL-10 até o final da cirurgia e menor alteração da fração de shunt intrapulmonar até 6 h PO, protegendo os pulmões apenas temporariamente contra a injúria aguda relacionada / BACKGROUND AND OBJECTIVE: The Cardiopulmonary bypass (CPB) is related to leukocyte activation, inflammatory response and lung dysfunction. The aim of this study was to evaluate the effects of CPB-leukocyte filtration on the inflammatory response and lung function after coronary artery bypass grafting (CABG). METHODS: After approval by the institutional ethics committee and informed consent, a prospective randomized study was performed to compare CABG-patients undergoing CPB-leukocyte filtration (n=9) or standard CPB (n=11). Espirometry, chest computed tomography (CT), oxygenation analysis and leukocyte count were performed before surgery. Anesthesia induction was performed intravenously with etomidate (0,3 mg.kg-1), sufentanil (0,3 ug.kg-1), pancuronium bromide (0,08 mg.kg-1) e sustained with isoflurano (0,5 - 1,0 CAM) and sufentanil (0,5 ug.kg-1.h-1). The tidal volume used during mechanical ventilation was 8 mL.kg-1, the FiO2 0.6 and PEEP 5 cm H2O, except during CPB. In Filtered group, during CPB, was inserted a leukocyte filter in the arterial line of CPB circuit (LG-6, Pall Biomedical Products) and, in Control group, the Standard arterial line filter was utilized. Hemodynamic data, PaO2/FiO2, shunt fraction, interleukins, elastase and myeloperoxidase were evaluated before and after CPB, at the end of surgery, and 6, 12 and 24 h PO. Thirty minutes after induction, and Thirty after CPB, three sequential exhaled air samples were collected to perform analysis of nitric oxide (NO), by chemiluminescence technique. Espirometry and chest CT were performed on first PO. Data were analyzed using two-factor ANOVA for repeated measurements. RESULTS: Length of CPB was similar in the filtered and control groups (86.78 ± 19.58 versus 104.64 ± 27.76 min, p = 0.161). The filtered group showed lower neutrophil counts than the control group up to 50 minutes of CPB (3384 ± 2025 versus 6478 ± 3582 U/mm-3, p = 0.036), lower shunt fraction up to 6 hours after surgery (10 ± 2% versus 16 ± 5%, p = 0.040), and lower levels of IL-10 at the end of surgery (1571 ± 1137 pg.ml-1 versus 3108 ± 1694 pg.ml-1, p = 0.031). There were no significant differences between the groups with respect to rest of the parameters evaluated (p >u0,05). CONCLUSIONS: The leukocyte filtration during CPB, when compared to the use of conventional filter, promotes lower neutrophil counts up to 50 minutes of CPB, lower levels of IL-10 at the end of surgery and lower shunt fraction up to 6 hours after surgery, protecting the lungs only temporarily against the acute injury related Trial registration: Clinicaltrials.gov identifier: NCT01469676
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Avaliação prognóstica em longo prazo de pacientes diabéticos portadores de insuficiência renal crônica leve a moderada e doença coronária multiarterial submetidos aos tratamentos clínico, cirúrgico ou angioplastia / Long-term outcomes of patients with coronary artery disease and type 2 diabetes mellitus with chronic kidney disease undergoing surgery, angioplasty, or medical treatment

Lima, Eduardo Gomes 05 December 2014 (has links)
Introdução: Entre pacientes portadores de doença arterial coronária (DAC), o Diabetes mellitus indica um pior prognóstico. A associação com doença renal crônica parece conferir risco cardiovascular adicional a essa população. Há poucos estudos comparando os diferentes tratamentos para DAC na população de diabéticos com insuficiência renal crônica (IRC). Objetivo: Comparar diferentes tratamentos para DAC em uma população portadora de diabetes tipo 2 estratificada por níveis de função renal. Métodos: Estudo observacional, prospectivo do tipo registro, selecionou do Registro Geral do Grupo MASS pacientes portadores de Diabetes tipo 2 com doença coronariana crônica submetidos aos tratamentos medicamentoso exclusivo (TM), cirúrgico (CRM) ou percutâneo (ICP). Todos os pacientes eram portadores de doença coronária multiarterial, função ventricular preservada, sendo a função renal estimada pelo método de Cockroft-Gault e grupada em três estratos: 1) função renal preservada (clearance de creatinina > 90 mL/min), 2) IRC discreta (60-89 mL/min) e 3) IRC moderada (30-59 mL/min). Os desfechos primários foram uma combinação de morte, infarto do miocárdio não fatal ou necessidade de intervenções adicionais. Resultados: Foram selecionados em um período entre 1995 e 2010, 763 pacientes, com seguimento médio de 5,4 anos e alocados em três estratos: estrato 1 (N=270) foi formado por 122 pacientes submetidos à CRM, 72 submetidos à ICP e 76 submetidos ao TM; estrato 2 (N=367), composto por 167 pacientes submetidos à CRM, 92 submetidos à ICP e 108 submetidos ao TM; estrato 3 (N=126), composto por 46 pacientes submetidos à CRM, 40 pacientes submetidos à ICP e 40 pacientes submetidos ao TM. As taxas de sobrevivência livres de eventos foram 80,4%, 75,7% e 67,5% para os estratos 1, 2 e 3 respectivamente (P=0,037). As taxas de sobrevivência entre os pacientes dos estratos 1, 2 e 3 foram 91,1%, 89,6% e 76,2%, respectivamente (P=0,001) (HR:0,69; 0,51-0,95; P=0,024 para estrato 1 versus 3). Comparando-se as estratégias terapêuticas dentro de cada estrato, observou-se similaridade nas taxas de morte ou infarto em todos os estratos. Por outro lado, observou-se uma menor taxa de revascularização adicional em indivíduos submetidos a CRM (P < 0,001, P < 0,001 e P=0,029 para os estratos 1, 2 e 3, respectivamente). Uma maior mortalidade foi encontrada entre os estratos 3 e 2 no grupo CRM (HR: 0,42; 0,18-0,99; P=0,04). Conclusão: Comparados com pacientes com função renal preservada, pacientes portadores de IRC evoluem com maior incidência de mortalidade independente da estratégia terapêutica. Por outro lado, o tratamento medicamentoso alcançou os mesmos índices de eventos cardiovasculares quando comparados com a intervenção cirúrgica ou percutânea. Em contrapartida, a intervenção cirúrgica conferiu menor incidência de reintervenção, independente da condição renal / Introduction: Diabetes Mellitus is a risk factor associated with worse prognosis in patients with croronary artery disease (CAD). Some studies have demonstrated that this prognosis has additional risk when associated with chronic kidney disease. There are few data available comparing different therapies for multivessel CAD among patients with diabetes and CKD in a long-term follow-up. Objective: To compare three different therapeutic strategies for CAD among diabetic patients stratified by renal function. Methods: This is a prospective, registry-based and single center study that enrolled patients from the MASS Group Registry. Type 2 diabetic patients with multivessel CAD were allocated to three different treatment strategies: coronary artery bypass graft (CABG), angioplasty (PCI), and optimized medical therapy alone (MT). Data were analyzed according to estimated glomerular filtration rate in 3 strata: normal (> 90mL/min), mild CKD (60- 89mL/min), and moderate CKD (30-59mL/min). Primary endpoint was combined of overall mortality, acute myocardial infarction (AMI) and need for additional revascularization. Multivariate Cox proportional hazard survival analysis was performed to assess whether the associations of groups with all-cause mortality and other end points considered was independent of potential confounders. Demographic and clinical variables, as well as treatment applied were included in the analysis. Results: From 1995 to 2010, patients enrolled (N=763) were followed for a mean time of 5.4 years. Among normal renal function patients (N=270), 122 underwent CABG, 72 PCI, and 76 MT; among mild CKD patients (N=367), 167 underwent CABG, 92 PCI, an d108 MT; and for moderate CKD patients (N=126), 46 underwent CABG, 40 PCI, and 40 MT. Survival free of events were 80.4%, 75.7% e 67.5% for strata 1, 2 and 3 respectively (P=0.037). Survival rates among patients with no, mild, and moderate CKD are respectively 91.1%, 89.6%, and 76.2% (P=0.001) (HR:0.69; 0.51-0.95; P=0.024 for stratum 1 versus 3). Comparing treatment strategies in patients according to the renal function strata, we found no differences regarding overall mortality or AMI irrespective of strata. On the other hand, the need of additional revascularization was different in all strata, favoring CABG group (P < 0.001, P < 0.001, and P=0.029 for no, mild, and moderate CKD respectively). Comparing different strata of renal function among treatments we found a higher risk of death among moderate CKD subjects compared to mild CKD (HR:0.42; 0.18-0.99; P=0.04) in CABG group. Conclusion: Among diabetic patients with CAD, mortality rates were higher among patients with CKD. Nevertheless, revascularization procedures groups had similar rates of cardiovascular events compared to MT alone, except for less need of additional revascularization in CABG group in all renal function strata
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Análise do grau de lesão obstrutiva coronária e sua correspondente parede miocárdica como fatores preditivos de perviedade e remodelamento da artéria radial na revascularização do miocárdio / Analysis of coronary obstruction and irrigated myocardial wall as predictive factors for patency and remodeling of radial artery grafts in coronary artery bypass surgery

Carneiro, Luciano Jannuzzi 17 February 2009 (has links)
A artéria radial (AR) constitui valiosa opção de enxerto na revascularização do miocárdio (RM), desde a retomada de seu uso, nos anos 1990. O objetivo deste estudo foi avaliar perviedade e remodelamento dos enxertos de AR e sua relação com lesão obstrutiva pré-operatória e parede miocárdica revascularizada, observando-se também os enxertos de artéria torácica interna (ATI). CASUÍSTICA E MÉTODO: Entre 1994 e 2007, 3.964 pacientes foram operados com uso da AR, no InCor/HCFMUSP. Foram selecionados os reestudos angiográficos (12 meses) de 100 pacientes, sendo 11 deles reestudados em duas épocas diferentes. Em 92 pacientes foi utilizada a ATI. Foram determinados os diâmetros médios de AR e ATI, através do software CASS-II®. RESULTADOS: O tempo médio de reestudo foi de 70,53 ±33,18 meses. Em 82 casos (82,0%), a AR revascularizou uma única coronária, mais freqüentemente (50,83%) os ramos marginal esquerdo (ME) ou ventricular posterior (VP/CX). As obstruções pré-operatórias entre 90 e 99% foram as mais prevalentes (39,0%). A perviedade observada foi de 80 casos para AR (80,0%) e 80 para ATIE (86,96%). Houve correlação entre as maiores obstruções pré-operatórias e maior perviedade da AR (p=0,024). Os diâmetros médios dos enxertos foram de 2,302mm ±0,479 (AR) e 2,262mm ±0,409 (ATI). Observaram-se AR maiores do que a média (>2,30mm) nas obstruções pré-operatórias de 100%, em comparação com as demais (p=0,017). As AR que revascularizaram a parede lateral apresentaram os maiores diâmetros, em comparação às demais (p=0,04). Nos 11 pacientes com 2 reestudos, os diâmetros médios das AR foram de: 2,482mm ±0,424 (primeiro reestudo) e 2,599mm ±0,532 (segundo reestudo)(p=n/s). Para as ATIE, observaram-se: 2,308mm ±0,459 (primeiro reestudo) e 2,326mm ±0,531 (segundo reestudo) (p=n/s). No segundo reestudo, observou-se maior número de AR com diâmetros maiores, relacionados às obstruções entre 90-100% (p=0,013). A parede miocárdica revascularizada não interferiu nos diâmetros dos enxertos. CONCLUSÕES: A obstrução pré-operatória interfere na perviedade e nos diâmetros dos enxertos de AR, especialmente nas obstruções de 90% ou mais. A parede miocárdica revascularizada não interfere na perviedade da AR, porém interfere nos diâmetros dos enxertos. Foi observado remodelamento dos enxertos de AR, estando as obstruções mais graves relacionadas aos maiores aumentos de diâmetros dos enxertos comportamento semelhante às ATI. / The radial artery (RA) is an invaluable option for coronary artery bypass grafting (CABG), since its re-introduction in the late 1990 s.The objective of this study was to assess patency and remodeling of RA grafts regarding the interference of pre-operative coronary obstruction and grafted myocardial wall, also observing the internal thoracic artery grafts (ITA). METHODS: Between 1994 and 2007, 3,964 patients were operated with RA grafts, at Heart Institute, University of São Paulo, Brazil. Post-operative coronary angiographies (12 months)of 100 patients were obtained, including 11 patients with two post-op exams, at different periods. In 92 patients the ITA was also used.The grafts medium diameters were obtained using the CASS-II® software. RESULTS: Mean time of post-op angiography was 70,53 ±33,18 months. In 82 cases (82,0%) the RA grafted a single coronary, more frequently (50,83%) the left marginal (LM) or posterior ventricular (PV) branches. Pre-op obstructions between 90 and 99% were more prevalent (39,0%). Patency was of 80 cases for the RA (80,0%) and 80 cases for the ATI grafts (86,96%). There was a correlation between more severe pre-op obstructions and greater patency of the RA grafts (p=0,024). The mean diameters were 2,302mm ±0,479 (RA) and 2,262mm ±0,409 (ITA). RA diameters were above the mean value (>2,30mm) in pre-op obstructions of 100%, compared to the rest (p=0,017). The RA grafting the lateral wall showed the larger diameters, compared to the rest (p=0,04). For the 11 patients with 2 post-op angiographies, mean diameters of RA grafts were: 2,482mm ±0,424 (first) and 2,599mm ±0,532 (second)(p=n/s). For ITA grafts, mean diameters were: 2,308mm ±0,459 (first) and 2,326mm ±0,531 (second)(p=n/s). For the second angiographies, RA grafts exhibited larger diameters, related to pre-op obstructions between 90 and 100% (p=0,013). The grafted myocardial wall showed no interference with graft diameter. CONCLUSIONS: Pre-op coronary obstruction interferes in patency and diameters of RA grafts, more evidently for obstructions of 90% or greater. The grafted myocardial wall does not interfere with RA patency, although it does interfere with graft diameter. Remodeling was observed in RA grafts, correlating greater pre-op coronary obstructions and more evident increase in graft diameter similarly to the ITA grafts.
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Associação entre os níveis séricos de proteína S100beta; e enolase específica de neurônio e a ocorrência de disfunção cognitiva após revascularização miocárdica com circulação extracorpórea / Association between serum levels of S100beta protein and neuron specific enolase and occurrence of cognitive impairment after coronary artery bypass grafting

Silva, Fernando Cássio do Prado 21 June 2013 (has links)
Introdução: A resposta inflamatória sistêmica após cirurgia cardíaca está relacionada com aumento dos marcadores de lesão cerebral e o desenvolvimento de disfunção cognitiva pós-operatória (DCPO). O objetivo deste estudo foi avaliar a potencial associação entre DCPO e os níveis séricos de proteína S100beta e enolase específica de neurônio (NSE) após cirurgia de revascularização do miocárdio (RM) com circulação extracorpórea (CEC). Métodos: Foram investigados 73 pacientes submetidos à RM com CEC. A função cognitiva foi avaliada por psicólogas no pré-operatório e nos 3º, 7º, 21º, 90º e 180º dias após a cirurgia, utilizando-se testes neurocognitivos específicos para o reconhecimento de déficits de atenção, memória, função executiva e linguagem. Os níveis séricos de proteína S100beta e NSE foram medidos no pré-operatório, após a indução da anestesia, ao final da cirurgia e seis e 24 horas após a cirurgia. Para se avaliar a associação entre DCPO e os níveis séricos de proteína S100beta e NSE, utilizou-se ANOVA e ANOVA com medidas repetidas. As diferenças encontradas foram analisadas pela comparação múltipla de Tukey. Os resultados foram significantes quando p < 0,05. Resultados: DCPO foi observada em 63,1% dos pacientes após 21 dias e em 21,7% após seis meses da cirurgia. Na primeira semana após a cirurgia, 46,6% dos pacientes apresentaram delirium pósoperatório. Os maiores níveis séricos de proteína S100beta (1,8 ng/mL) e NSE (18,2 ng/mL) foram vistos no final da cirurgia e seis horas após a cirurgia, respectivamente. No entanto, não foi observada significante associação entre DCPO e aumento dos níveis séricos dos marcadores de lesão cerebral. Conclusões: O presente estudo observou uma elevada prevalência de DCPO. Adicionalmente, detectou-se um aumento dos níveis séricos de proteína S100beta e NSE no pós-operatório. Contudo, embora RM com CEC esteja significativamente relacionada a DCPO e níveis séricos elevados de proteína S100beta e NSE, o aumento dos níveis destes marcadores de lesão cerebral não foi associado à DCPO / Background: Systemic inflammatory response after cardiac surgery is associated with increased brain injury markers and development of postoperative cognitive dysfunction (POCD). The aim of this study was to evaluate the association between POCD and serum levels S100beta protein and neuron-specific enolase (NSE) after coronary artery bypass grafting (CABG) with cardiopulmonary bypass (CPB). Methods: 73 patients undergoing CABG surgery with CPB were investigated. Cognitive function was assessed by psychologists preoperatively and at 3, 7, 21, 90 and 180 days after surgery, using neurocognitive tests for specific recognition deficits in attention, memory, executive function and language. Serum levels S100beta protein and NSE were measured preoperatively, after induction of anesthesia, in the end of surgery, and 6 and 24 hours after surgery. Association between POCD and serum levels S100beta protein and NSE was assessed with ANOVA and ANOVA with repeated measurements. Differences were analyzed by Tukey\'s multiple comparison. Results were significant at p <0.05. Results: The mean age of patients was 61.8 ± 9.1 years. POCD was observed in 63.1% of patients after 21 days and 21.7% after 6 months of surgery. Postoperative delirium was seen in 46.6% of patients in the first week after surgery. The highest serum levels of S100beta protein (1.8 ng/mL) and NSE (18.2 ng/mL) were seen at the end of surgery and 6 hours after surgery, respectively. However, this study not observed a significant association between POCD and increased serum levels brain injury markers. Conclusions: The present study observed a high prevalence of POCD. Additionally, serum levels S100beta protein and NSE increased postoperatively. However, while CABG surgery with CPB is significantly related to POCD and elevated serum levels S100beta protein and NSE, the increased levels of such brain injury markers was not associated with POCD

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