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Evolução clínica e hemodinâmica no pós-operatório imediato de revascularização do miocárdio em pacientes diabéticos utilizando solução de glicose insulina e potássio (GIK) : ensaio clínico randomizado

Barcellos, Christiano da Silveira de January 2004 (has links)
Introdução: As soluções com glicose, insulina e potássio (GIK) têm sua utilidade estabelecida em pacientes diabéticos com infarto agudo do miocárdio (IAM), mas poucos estudos avaliaram o suporte metabólico com GIK em diabéticos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). O objetivo deste trabalho foi determinar se a infusão de GIK é capaz de melhorar o desempenho hemodinâmico com redução do uso de inotrópicos e, conseqüentemente, reduzir a morbidade de diabéticos submetidos à CRM. Pacientes e Métodos: Pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 referenciados à CRM foram randomizados para receber GIK (solução glicose 5% - 500ml, 80 UI de insulina e 40 mEq de potássio) ou insulina subcutânea pouco antes da indução anestésica até a 12ª hora de pós-operatório (PO). Foram avaliados por monitorização hemodinâmica e laboratorial nas primeiras 24h de PO e acompanhados por 30 dias a fim de se identificar complicações relacionadas ao procedimento. Resultados: Vinte e quatro pacientes foram randomizados e completaram a avaliação. Não houve diferença estatisticamente significativa na evolução hemodinâmica (média de índice cardíaco na 24ª hora GIK 3,49±0,94 e de controle 3,38±0,75; p=0,74). As doses médias de drogas inotrópicas e vasodilatadores foram similares entre os grupos. O grupo de intervenção apresentou glicemias significativamente menores no período de infusão (glicemia 12ª h GIK 195,6±68,25 /Controle 269,6±78,48; p=0,02), com menor ocorrência de hiperglicemias no GIK, 2 (16%) contra 8 (64%) no grupo de controle (RR 0,25; IC95% 0,07-0,94; p=0,03). O desfecho composto de complicações por infecção PO demonstrou um menor número de eventos no GIK, 3 (25%), contra 10 (80%) no grupo de controle (RR 0,30; IC95% 0,11-0,83; p=0,01). Discussão: Alguns estudos têm demonstrado que a GIK promove melhora no desempenho hemodinâmico de pacientes diabéticos submetidos à CRM, o que não foi confirmado pelo presente trabalho. No entanto, melhor controle glicêmico foi alcançado com uso de GIK, e os achados na evolução clínica sugerem um possível efeito benéfico deste na redução de complicações por infecção PO. Um estudo específico para este desfecho deve ser realizado para avaliar este resultado. Conclusões: A utilização de GIK não determinou melhor desempenho hemodinâmico, nem reduziu a necessidade de uso de inotrópicos, mas promoveu melhor controle glicêmico. O desfecho clínico secundário composto por complicações por infecção foi mais freqüente no grupo de controle.
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Ativação linfocitária durante a cirurgia de revascularização miocárdica : papel da circulação extracorpórea

Blacher, Celso January 2002 (has links)
Introdução: Sabe-se que a cirurgia de revascularização miocárdica está associada com alteração dos mediadores inflamatórios e da função imunitária, com ativação precoce dos linfócitos que poderia ser responsável pela linfopenia e diminuição da atividade dos linfócitos no pós-operatório. A elevação enzimática está diminuída na cirurgia sem circulação extracorpórea mas este achado não está associado a melhor evolução clínica. Nesta tese, testamos a hipótese de que a cirurgia de revascularização miocárdica realizada sem circulação extracorpórea pode levar a uma ativação linfocitária de menor intensidade do que a cirurgia com circulação extracorpórea. Métodos: A resposta da ativação linfocitária foi estudada durante o período trans e pósoperatório em 28 pacientes randomizados para cirurgia de coronária sem circulação extracorpórea (n=13) ou cirurgia convencional com circulação extracorpórea (n=15), utilizando citometria de fluxo para determinar a expressão de CD25, CD26, CD69 e DR em linfócitos T (CD3+) e B (CD19+), em sangue periférico. No mesmo período foram realizadas dosagens de troponina I por quimioluminescência e realizado ecocardiograma uni-bidimensional antes e após a cirurgia. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa para nenhum dos marcadores de ativação linfocitária quando comparados os grupos operados sem ou com circulação extracorpórea (ANOVA bicaudal para medidas repetidas, p>0,05). Considerando todos os pacientes estudados, houve uma elevação da expressão proporcional de CD25 e CD69 em linfócitos T (CD3+) e B (CD19+). Nos linfócitos T, o valor proporcional médio mais elevado (+ EP) de CD69 foi observado 6 horas após terem sido completadas as anastomoses (+75 + 476%) e CD25 teve uma elevação mais gradual, com o pico de seu valor médio (+48 + 24 %) ocorrendo 24 horas após a revascularização. Em linfócitos B, o pico do valor médio de CD69 (+104 + 269 %) ocorreu também após o fim das anastomoses. CD25 teve seu pico de valor médio (+150 + 773 %) 112 horas após a revascularização e seu último valor medido ainda estava elevado. A expressão de CD26 em linfócitos T teve um aparente declínio nos seus valores proporcionais médios (-42 + 32 %) 12 horas após o fim das anastomoses. Não houve diferença significativa na elevação enzimática entre os dois grupos (teste estatístico >0,05). No ecocardiograma, o grupo operado sem circulação extracorpórea apresentou diminuição do volume diastólico (p=0,001) de da fração de ejeção (P=0,012), enquanto no grupo com circulação extracorpórea, diminuíram os volumes diastólico (p=0,006) e sistólico (p=0,01). Conclusões: 1) Comparando a cirurgia de revascularização miocárdica com circulação extracorpórea, a cirurgia sem circulação extracorpórea não reduz a ativação dos linfócitos. 2) A cirurgia de revascularização miocárdica produz uma ativação precoce dos linfócitos, com aumento da expressão de CD69 e CD25 em linfócitos T (CD3+) e B (CD19+), em sangue periférico. A elevação precoce de CD69, e elevação mais tardia de CD25, pode indicar duas partes de uma seqüência de ativação linfocitária. 3) O comportamento das enzimas cardíacas e dos achados ecocardiográficos não sugere benefício da cirurgia sem circulação extracorpórea sobre o dano miocárdio. / Background: Coronary artery bypass surgery is known to be associated with alteration of inflammatory mediators and immune function, with early phase lymphocyte activation, that could be responsible for postoperative lymphopenia and lymphocyte unresponsiveness. There is lower enzymatic elevation in of-pump surgery but it is not associated with better clinical outcome. In this thesis, we test the hypothesis that off- pump coronary bypass surgery might result in less lymphocyte activation than on-pump coronary surgery. The influence of extra corporeal circulation on myocardium is evaluated by the evolution of cardiac enzymes (troponin I) and echocardiographic findings. We also study lymphocyte activation markers behavior during trans and post-operative period. Methods: We studied lymphocyte activation response during the operative and postoperative period in 28 patients randomized to off-pump coronary surgery (n = 13) or conventional on-pump coronary surgery (n = 15) using flow cytometry to determine expression of CD23, CD25, CD26, CD69 and DR on T (CD3+) and B (CD19+) lymphocytes in the peripheral blood. At the same period, blood samples where tested for troponin I by chemo luminescent method. Uni-bidimentional echocardiograms where done previously and after surgery. Results: There were no significant differences in any of the lymphocyte activation markers off-pump compared to on-pump coronary surgery (2 way ANOVA for repeated measures, P > 0.05). Considering all patients studied, there was an elevation of the proportional expression of CD69 and CD25 in T (CD3+) and B (CD19+) lymphocytes. In T lymphocytes, the higher proportional median value (+ SE) of CD69 was observed 6 hours after completion of anastomosis (+75 + 476 %), and CD25 had a more gradual elevation, with its peak median value (+48 + 24 %) occurring 24 hours after revascularization. In Blymphocytes, CD69 peak median value (+104 + 269 %) occurred also 6 hours after the end of anastomosis. CD25 had its peak median value (+150 + 773 %) 12 hours after revascularization and its last measured value was elevated. The expression of CD 26 in T lymphocytes had an apparent decrease in proportional median values (-42 + 32 %) 12 hours after end of anastomosis. There were no significant differences in enzymatic elevation between groups. By echocardiography, off-pump patients presented reduction of diastolic volume (p=0,001) and ejection fraction (p=0,012), and on-pump presented reduction of diastolic (p=0,006) and systolic (p=0,01) volumes). Conclusions: 1) Compared to on-pump cardiopulmonary bypass, off-pump surgery does not reduce lymphocyte activation. 2) Coronary bypass surgery results in early activation of lymphocytes, with increased expression of CD69 and CD25 on T (CD3+) and B (CD19+) peripheral blood cells. The early elevation of CD69, and late elevation of CD25, may indicate two parts of a sequence of lymphocyte activation. 3) Cardiac enzymes and echocardiographic measurements behavior do not suggest better results on myocardial damage with off-pump surgery.
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Efeito sobre a perfusão esternal da utilização de ambas as artérias torácicas internas na revascularização miocárdica: avaliação através da cintilografia óssea

SANTOS FILHO, Edmilson Cardoso dos January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:24:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1422_1.pdf: 1273002 bytes, checksum: 8ff477d330332373ffbee048d20b9984 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Objetivo: Avaliar o impacto na vascularização do esterno, através de cintilografia óssea, da utilização de ambas as artérias torácicas internas (ATI) preparadas por duas técnicas diferentes. Método: 35 pacientes coronarianos foram divididos em dois grupos: Grupo A 18 pacientes tiveram as duas ATI dissecadas de forma esqueletizada e Grupo B 17 pacientes tiveram as duas ATI dissecadas pela técnica pediculada. Não houve diferença nos dois grupos com relação a gênero, idade e características demográficas. Realizou-se cintilografia óssea 7 dias após a cirurgia obtendo-se imagens planas com 1.000.000 de contagens na projeção anterior do tórax contendo esterno, clavículas e região cervical baixa adquirida 3 horas após a administração venosa de 20mCi de MDP-TC 99m. As imagens cintiligráficas foram analisadas de formas qualitativa e quantitativa. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de t de Student com significância estabelecida em 95%. Resultados: No grupo A (ATI esqueletizada) o nível de captação do esterno foi de 11,5% mais alto em comparação com a média dos 17 pacientes do grupo B (ATI pediculada), mas essa diferença não estatisticamente significante (p=0,127). Entretanto, a média dos níveis de captação do esterno nos 7 pacientes diabéticos do Grupo A (ATI esqueletiza) foi 47,4% mais alta em comparação com a média dos 7 pacientes diabéticos do grupo B (ATI pediculada) e esta diferença foi estaticamente significante (p=0,004). Conclusão: A forma de dissecção das ATI, pediculada ou esqueletizada, não altera de maneira estatisticamente significativa a perfusão esternal, avaliada por cintilografia óssea, no conjunto geral da população estudada. Entretanto, no sub-grupo de pacientes diabéticos, observou-se melhor perfusão do esterno nos pacientes submetidos à dissecção esqueletizada. A possível implicação clínica destes achados indica a necessidade do estudo ser ampliado com maior número de casos
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Correlação do teste de caminhada de seis minutos e EuroSCORE com a qualidade de vida em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio / Correlation the six-minute walk test and EuroSCORE with the quality of life in patients undergoing

Baptista, Vanessa Cristina, 1982- 01 December 2012 (has links)
Orientador: Orlando Petrucci Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T17:01:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Baptista_VanessaCristina_M.pdf: 1454154 bytes, checksum: dc039f58961bfe31946dfa04724885d1 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A qualidade de vida após a revascularização do miocárdio não é frequentemente avaliada. Formas de estimar a qualidade de vida após a operação são úteis para prognóstico e discussão com o paciente sobre as opções disponíveis de tratamento. Objetivo: Avaliar a utilidade do teste de caminhada de seis minutos e do EuroSCORE como indicadores prognóstico de qualidade de vida em pacientes submetidos à revascularização do miocárdico. Material e Método: Estudo prospectivo observacional em pacientes submetidos à operação de revascularização do miocárdio. Foram avaliados as características clínicas, o índice EuroSCORE, teste de caminha de seis minutos e questionário para avaliação de qualidade de vida o questionário SF-36. No período pré-operatório os pacientes foram avaliados e divididos em dois grupos conforme a distância percorrida no teste de caminhada: grupo A (caminhou mais de 350 metros) e grupo B (caminhou menos de 350 metros). Resultados: Foram incluídos no estudo 87 pacientes, com idade média semelhante no grupo A comparado ao B (59 ± 9,5 anos vs. 61 ± 9,3 anos; P= 0,24) o mesmo foi observado para o EuroSCORE (2 ± 1 % vs. 3 ± 3%; P= 019). Os pacientes do grupo A caminharam mais no teste de 6 minutos após dois meses de operação (436 ± 78 m vs. 348 ± 87m; P<0,01) quando comparado ao grupo B. Observamos que a qualidade de vida era inferior no grupo B em relação ao grupo A no período pré-operatório nos domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade e aspectos sociais. A qualidade de vida melhorou após dois meses em ambos os grupos. Conclusões: O teste de caminhada de 6 minutos no pré-operatório tem correlação com a qualidade de vida após dois meses de operação de revascularização do miocárdio. O EuroSCORE não tem correlação com a qualidade de vida após dois meses de operação. A qualidade de vida melhorou de forma geral em todos pacientes, sendo maior a melhora da qualidade de vida naqueles que caminharam menos que 350 metros no pré-operatório / Abstract: Introduction: The quality of life after coronary artery bypass surgery (CABG) is not often assessed in the literature. Tools for quality of life assessment are useful for analysis of long-term results, and it is effective for a conference with the clinical team and family's patient. Objective: Assess the quality of life in patients undergoing myocardial revascularization using the six-minute walk test and the EuroSCORE index. Material and Method: Prospective observational study with patients who undergoing CABG. The clinical variables, the EuroSCORE index, the six-minute walk test, and the SF-36 test were recorded. The patients were assessed at preoperative time and at 2 months of postoperative period. According their six-minute walk test results, the patients were divided into two groups: group A (walked more than 350 meters) and group B (walked less than 350 meters) at the preoperative time. Results: Eight-seven patients were included. Age and EuroSCORE index was comparable in both groups (59 ± 9.5 years vs. 61 ± 9.3 years; P = 0.24) and (2 ± 1%vs. 3. ± 3%; P = 019), respectively. The group A walked distance was higher than the group B after 2 months of operation (436 ± 78 m vs. 348 ± 87 m; P <0.01). The quality of life was lower in the group B compared to the group A at the preoperative period in the following domains: functional capabilities, limitations due to physical aspects, overall health feelings, vitality, and social aspects. Quality of life improved after two months in both groups. Conclusions: The six-minute walk test at the preoperative time is associated with the quality of life after two months of CABG. The EuroSCORE has not correlation with the quality of life after two months of operation. In overall, quality of life has improved in all patients. The improvement in the quality of life was greater in those patients who walked distances lower than 350 meters at the preoperative time / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
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Indicação de Revascularização Miocárdica em Pacientes Dialíticos com Distúrbios Minerais e Ósseos

Lordsleem, Andréa Bezerra de Melo da Silveira 12 1900 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-05T17:22:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese final JUNHO sem ata.pdf: 1380720 bytes, checksum: 2d328afe6c9554c2c50e79349e56d47c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T17:22:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese final JUNHO sem ata.pdf: 1380720 bytes, checksum: 2d328afe6c9554c2c50e79349e56d47c (MD5) Previous issue date: 2013-12 / Fundamento: Pacientes com doença renal crônica apresentam sinergismo entre os fatores de risco ateroscleróticos tradicionais e os emergentes, incluindo distúrbios do metabolismo mineral e ósseo (DMO). Com o desenvolvimento das terapias substitutivas renais, aumento na faixa etária dos pacientes e às epidemias de diabetes mellitos (DM) e obesidade, é previsto o aumento nas indicações para procedimentos de revascularização miocárdica (RM). Objetivos: Avaliação de parâmetros clínicos, laboratoriais, ecoDopplercardiográficos e cineangiocoronariográficos para diagnóstico de doença arterial coronariana (DAC) e indicação de RM em dialíticos com possíveis DMO. Métodos: Estudo descritivo das características clínico - epidemiológicas, laboratoriais e ecocardiográficas em grupo de pacientes dialíticos com indicação de cineangiocoronariografia, avaliando a associação com coronariopatia e indicação de RM. Resultados: dos 298 pacientes avaliados, 94 foram elegíveis, 57,4% homens, média de idade foi 53, 9 ± 10,1 anos, 95,7% em hemodiálise com mediana do tempo de diálise de 60,0 meses. O sintoma mais frequente na amostra total foi precordialgia em 39,3% dos pacientes. No ecoDopplercardiograma a fração de ejeção média foi 61,07±12,06% (n=84), a função diastólica foi normal em 16,9%, disfunção diastólica tipo I ocorreu em 63,9%, a tipo II em 12,0% e a tipo III em 7,2% dos pacientes. Na amostra, 50% (n=47, grupo A) apresentaram DAC e 50% (n=47, grupo B) não. No grupo A, 27,7% eram triarteriais, 12,8% uniarteriais e 9,6% biarteriais. A presença de DAC prévia (17,0% vs. 2,1%; p=0,003), calcificação parietal à cineangiocoronariografia (76,6% vs. 10,6%; p < 0,001) e o uso prévio de betabloqueadores (55,3% vs. 27,7%; p = 0,007) foram mais frequentes no grupo A. Na análise de subgrupo de pacientes sem DM e de revascularizáveis (DAC com indicação de procedimento cirúrgico ou percutâneo) a calcificação parietal persistiu significativamente mais frequente no grupo com DAC. Na análise multivariada no subgrupo sem DM, aqueles com disfunção diastólica tiveram aproximadamente 4 vezes mais chance de ter coronariopatia (OR 4,26 IC 1,03-23,55; p=0,048). As variáveis de pré-paratiroidectomia, níveis de cálcio e fósforo foram significativamente mais frequentes no grupo sem coronariopatia, quando comparados aos revascularizáveis. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos doentes com DAC (61,7%) e a indicação de cirurgia cardíaca ocorreu em 51,7% dos revascularizáveis. Conclusões: DAC prévia, uso prévio de betabloqueadores e calcificação parietal à cineangiocoronariografia apresentaram frequências significativamente maiores nos coronariopatas. Indicação de RM ocorreu em alto percentual dos pacientes com DAC (61,7%). A presença de disfunção diastólica ao ecoDopplercardiograma em repouso foi o único preditor independente para DAC na análise dos pacientes sem DM.
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Progressão da aterosclerose coronária entre os grupos diabéticos e não diabéticos avaliada pela coronariografia, em portadores de doença multiarterial, submetidos ao tratamento clínico, cirúrgico ou angioplastia / Progression of coronary atherosclerosis in diabetic and non diabetic patients assessed by coronariography with multivessel coronary artery disease undergone to clinical treatment, CABG or PCI

Góis, Aécio Flávio Teixeira de 09 August 2007 (has links)
Introdução: Estudos clínicos e epidemiológicos têm revelado aumento do risco de doença coronária nos pacientes portadores de diabetes mellitus. A progressão da aterosclerose coronária documentada angiograficamente é identificada e utilizada com freqüência na prática clínica. Entretanto, o seu significado prognóstico ainda é pouco conhecido. Neste estudo, analisamos o significado dessa progressão em uma amostra de pacientes diabéticos e não diabéticos, portadores de doença arterial coronária e submetidos ao tratamento clínico, angioplastia ou cirurgia. Métodos. Foram avaliados 392 pacientes com cineangiocoronariografia inicial e após cinco anos de seguimento. A progressão foi definida como o surgimento de uma nova lesão ou o aumento em cerca de 20% de uma lesão prévia. A identificação da progressão foi realizada em pacientes submetidos previamente aos tratamentos clínico, cirúrgico e angioplastia. A progressão da doença foi analisada nos territórios correspondentes das artérias descendente anterior, circunflexa e coronária direita. A amostra englobou um grupo de 138 pacientes diabéticos e 254 pacientes não diabéticos. Dos 392 pacientes da amostra, formaram-se os seguintes grupos de intervenção: RCM (n=136) - 57 diabéticos e 79 não diabéticos; ATC (n=146) - 42 diabéticos e 104 não diabéticos; TM (n=110) - 38 diabéticos e 72 não diabéticos. Também se analisou também o percentual de progressão da doença, correlacionando-a com os fatores de risco e com a necessidade de novas intervenções. Resultados. Não se observou nenhuma diferença entre os grupos diabéticos e não diabéticos quanto à idade, sexo, HAS, tabagismo e distúrbios lipídicos. Além disso, não se demonstraram diferenças de progressão nesta amostra, quando comparados o grupo dos diabéticos e o de não diabéticos; entretanto, quando estratificados por intervenção, observou-se menor progressão da doença nos pacientes do grupo cirúrgico com diabetes mellitus (69,7%, p=0,014). Por outro lado, observou-se maior progressão no território das artérias descendente anterior (71,5%) e coronária direita (64,3%) dos pacientes diabéticos submetidos à angioplastia (p=0,024, p=0,047). Conclusão. Os resultados deste estudo permitiram concluir que, em cinco anos, o diabetes mellitus não impôs maior progressão angiográfica da doença aterosclerótica quando se compararam os grupos de pacientes diabéticos e de não diabéticos. Entretanto, a análise dos pacientes diabéticos submetidos a ATC revelou significativo aumento da progressão da doença nos territórios da coronária direita e da descendente anterior. Por outro lado, os pacientes diabéticos do grupo cirúrgico apresentaram menor progressão da doença. / Background: Epidemiologic and clinical studies have shown an increased risk of coronary artery disease (CAD) among patients with diabetes mellitus (DM). Angiographic progression of coronary atherosclerosis is frequently observed in clinical practice and is used as an end-point in clinical trials; however, its prognostic significance is unclear. In this study, we prospectively analyzed the angiographic progression in diabetic and nondiabetic patients treated by medication, angioplasty or surgery. Methods: At baseline and 5- year follow-up angiograms were obtained in 392 randomized patients. Progression was defined as an increase in diameter of stenosis by >20% of at least one coronary lesion. We tried to assess the coronary disease progression in the clinical, surgical, and angioplasty groups in the LAD, LCX, and RCA arteries in diabetic (n=138) and nondiabetic patients (n=254). A total of 392 subjects randomly assigned to CABG (n=136), 57 diabetic and 79 non diabetic, PCI (n=146),42 diabetic and 104 non diabetic or medical treatment(n=110) 38 diabetic and 72 non diabetic Also, we analyzed the relation of the rate of progression with morbidity and the need for an additional intervention. Results: No significant differences in relation to age, sex, hypertension, smoking, or lipid disorders were observed between the groups. Furthermore, no differences concerning CAD progression were shown when diabetic and nondiabetic subject were compared. However, when the type of treatment was stratified, the surgery group had less progression in the diabetic group (69.7% p =0.014). On the other hand, more progression in the PCI group was observed in RCA (64.3 %) and LAD (71.5%) territories in diabetic group (p=0.047; p=0.024). No relation was found between progression and the rate of events in both groups. Conclusion: Diabetes was not associated with greater progression of CAD in patients with stable CAD and preserved ventricular function during 5-year follow-up. However, the diabetic patients who underwent PCI had more progression of CAD compared with nondiabetic subjects in RCA and LAD territories.The surgery group shown less progression of the disease in the diabetic group.
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Avaliação de uma coorte de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: avaliação clínica dos hipertensos / Evaluation of a cohort of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery: clinical evolution of hypertensive patients

Colósimo, Flávia Cortez 12 May 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53; 1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos. Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préoperatória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia. / Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06), diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups. About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461). Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.
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Avaliação farmacocinética e farmacodinâmica do propofol em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, com ou sem utilização de circulação extracorpórea / Evaluation of pharmacokinetics and pharmacodynamics of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting, with or without cardiopulmonary bypass

Barbosa, Ricardo Antonio Guimarães 14 December 2004 (has links)
A circulação extracorpórea (CEC) pode alterar a concentração plasmática prevista para fármacos administrados durante a anestesia. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da CEC sobre a farmacocinética, farmacodinâmica e as concentrações plasmáticas do propofol em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com ou sem utilização de CEC, correlacionando-se às concentrações plasmáticas obtidas com as previstas por infusão contínua alvo-controlada. Dez pacientes submetidos à RM com CEC (Grupo CEC) e dez sem CEC (Grupo sem CEC) foram comparados em relação à concentração plasmática obtida, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência e aquela prevista por infusão alvo-controlada, em relação à farmacocinética (t1/2ß, volume de distribuição e clearance plasmático), ao grau de hipnose (índice bispectral) e aos parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), avaliados nos períodos intra-operatório e pós-operatório imediato. Os dados foram avaliados pela análise de variância para medidas repetidas, considerando-se significativo p<0,05. A concentração obtida de propofol foi maior no grupo sem CEC nos momentos 120 min (3,32±1,76 no grupo sem CEC e 2,48±1,12 no grupo CEC, p=0,005) e 240 min (3,24±2,71 no grupo sem CEC e 2,23±2,48 no grupo CEC, p=0,0212) após o início da cirurgia. A concentração medida de propofol foi maior que a prevista nos 2 grupos, com valores superiores no grupo sem CEC (p=0,02). O t1/2 ß foi maior no grupo sem CEC (3,67±1,15 grupo sem CEC e 1,82±0,5 no grupo CEC, p=0,0005) e o clearance plasmático maior no grupo CEC (28,36±11,40 no grupo CEC e 18,29±7,67 no grupo sem CEC, p=0,03). O grau de hipnose foi superior no grupo CEC. Os grupos não diferiram quanto à análise hemodinâmica. Conclui-se que a CEC promove alterações na farmacocinética e nas concentrações plasmáticas de propofol, com conseqüente diferença no grau de hipnose em relação aos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio sem utilização de CEC / Cardiopulmonary bypass (CPB) can alter predicted plasmatic concentration of drugs administered during anesthesia. The aim of this study was evaluate the effects of cardiopulmonary bypass under pharmacokinetics, pharmacodynamics and plasmatic concentration of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery (CABG) with or without CPB, comparing measured plasmatic concentration with predicted concentration administered by target-controlled infusion. Ten patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery with CPB (CPB Group, n=10) and ten without CPB (off-pump Group, n=10) were compared in relaction to measured plasmatic concentration using high performance liquid chromatography (HPLC) and predicted concentration administered by target-controlled infusion, pharmacokinetics (t1/2 ß, volume of distribution and total clearance), hypnosis degree (bispectral index) and hemodynamics parameters (mean arterial pressure and heart rate) during and after surgery. Statistical analysis was done using analysis of variance for repeated measures (*p<0,05). Measured plasmatic concentration was higher in off-pump group in the moments 120 min (3,32±1,76 in off-pump group and 2,48±1,12 in CPB group, p=0,005) and 240 min (3,24±2,71 in off-pump group and 2,23±2,48 in CPB group, p=0,0212) after the beginning of surgery. Measured plasmatic concentration was higher than predicted in two groups, with superior values in off-pump group (p=0,02). T1/2 ß was greater in off-pump group (3,67±1,15 in off-pump group and 1,82±0,5 in CPB group, p=0,0005) and total clearance was higher in CPB group (28,36±11,40 in CPB group and 18,29±7,67 in off-pump group, p=0,03). Hypnosis degree was greater in CPB group. Hemodynamics parameters did not differ between the groups. In conclusion, CPB causes alterations on pharmacokinetics and under propofol plasmatic concentration with higher hypnosis degree when compared with patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery without CPB (off-pump group)
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Avaliação da função pulmonar em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea / Evaluation of pharmacokinetics and pharmacodynamics of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting, with or without cardiopulmonary bypass

Barbosa, Ricardo Antonio Guimarães 18 January 2000 (has links)
A circulação extracorpórea (CEC) pode alterar a concentração plasmática prevista para fármacos administrados durante a anestesia. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da CEC sobre a farmacocinética, farmacodinâmica e as concentrações plasmáticas do propofol em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (RM) com ou sem utilização de CEC, correlacionando-se às concentrações plasmáticas obtidas com as previstas por infusão contínua alvo-controlada. Dez pacientes submetidos à RM com CEC (Grupo CEC) e dez sem CEC (Grupo sem CEC) foram comparados em relação à concentração plasmática obtida, utilizando-se cromatografia líquida de alta eficiência e aquela prevista por infusão alvo-controlada, em relação à farmacocinética (t1/2ß, volume de distribuição e clearance plasmático), ao grau de hipnose (índice bispectral) e aos parâmetros hemodinâmicos (pressão arterial média e freqüência cardíaca), avaliados nos períodos intra-operatório e pós-operatório imediato. Os dados foram avaliados pela análise de variância para medidas repetidas, considerando-se significativo p < 0,05. A concentração obtida de propofol foi maior no grupo sem CEC nos momentos 120 min (3,32±1,76 no grupo sem CEC e 2,48±1,12 no grupo CEC, p=0,005) e 240 min (3,24±2,71 no grupo sem CEC e 2,23±2,48 no grupo CEC, p=0,0212) após o início da cirurgia. A concentração medida de propofol foi maior que a prevista nos 2 grupos, com valores superiores no grupo sem CEC (p=0,02). O t1/2 ß foi maior no grupo sem CEC (3,67±1,15 grupo sem CEC e 1,82±0,5 no grupo CEC, p=0,0005) e o clearance plasmático maior no grupo CEC (28,36±11,40 no grupo CEC e 18,29±7,67 no grupo sem CEC, p=0,03). O grau de hipnose foi superior no grupo CEC. Os grupos não diferiram quanto à análise hemodinâmica. Conclui-se que a CEC promove alterações na farmacocinética e nas concentrações plasmáticas de propofol, com conseqüente diferença no grau de hipnose em relação aos pacientes submetidos à revascularização do miocárdio sem utilização de CEC / Cardiopulmonary bypass (CPB) can alter predicted plasmatic concentration of drugs administered during anesthesia. The aim of this study was evaluate the effects of cardiopulmonary bypass under pharmacokinetics, pharmacodynamics and plasmatic concentration of propofol in patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery (CABG) with or without CPB, comparing measured plasmatic concentration with predicted concentration administered by target-controlled infusion. Ten patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery with CPB (CPB Group, n=10) and ten without CPB (off-pump Group, n=10) were compared in relaction to measured plasmatic concentration using high performance liquid chromatography (HPLC) and predicted concentration administered by target-controlled infusion, pharmacokinetics (t1/2 ß, volume of distribution and total clearance), hypnosis degree (bispectral index) and hemodynamics parameters (mean arterial pressure and heart rate) during and after surgery. Statistical analysis was done using analysis of variance for repeated measures (*p < 0,05). Measured plasmatic concentration was higher in off-pump group in the moments 120 min (3,32±1,76 in off-pump group and 2,48±1,12 in CPB group, p=0,005) and 240 min (3,24±2,71 in off-pump group and 2,23±2,48 in CPB group, p=0,0212) after the beginning of surgery. Measured plasmatic concentration was higher than predicted in two groups, with superior values in off-pump group (p=0,02). T1/2 ß was greater in off-pump group (3,67±1,15 in off-pump group and 1,82±0,5 in CPB group, p=0,0005) and total clearance was higher in CPB group (28,36±11,40 in CPB group and 18,29±7,67 in off-pump group, p=0,03). Hypnosis degree was greater in CPB group. Hemodynamics parameters did not differ between the groups. In conclusion, CPB causes alterations on pharmacokinetics and under propofol plasmatic concentration with higher hypnosis degree when compared with patients undergoing coronary artery bypass grafting surgery without CPB (off-pump group)
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Avaliação de uma coorte de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio: avaliação clínica dos hipertensos / Evaluation of a cohort of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery: clinical evolution of hypertensive patients

Flávia Cortez Colósimo 12 May 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial tem elevada prevalência em pessoas submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio. Contudo, em nosso meio, pouco se conhece sobre sua influência no resultado pós-operatório. Objetivos: Avaliar associação da hipertensão arterial com desfechos de morbidade e mortalidade após cirurgia de revascularização miocárdica e identificar os preditores de mortalidade nos pacientes hipertensos. Método: Estudo de coorte que utilizou banco de dados institucional de um hospital da cidade de São Paulo-SP incluindo 3010 pacientes submetidos à revascularização miocárdica cirúrgica com acompanhamento dos desfechos aos 30 dias e até um ano após a cirurgia. Os grupos de hipertensos e não hipertensos foram comparados quanto às características pré-operatórias e quanto à morbidade e mortalidade pós-operatórias. Os grupos de hipertensos controlados e hipertensos não controlados foram comparados quanto às características préoperatórias e à ocorrência de morbidade e mortalidade pósoperatória. Para identificação das variáveis preditoras de mortalidade no grupo dos hipertensos procedeu-se a análise multivariada com regressão logística. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 82,8%. A média de idade dos hipertensos foi de 62,4 anos e 67,8% eram do sexo masculino. Os fatores associados, independentemente, à hipertensão foram (OR- Odds Ratio; ICIntervalo de Confiança 95%): idade (1,01; 1,00-1,02); sexo feminino (1,77; 1,39-2,25), raça parda (1,53; 1,07-2,19), obesidade (1,53;1,13- 2,06), diabetes (1,90; 1,52-2,39), dislipidemia (1,51;1,23-1,85) e creatinina>1,3mg/dL (1,37; 1,09-1,72). Não houve diferença estatisticamente significativa nos desfechos de morbidade e mortalidade entre os grupos de hipertensos e não hipertensos. Cerca da metade dos hipertensos (51,1%) apresentava pressão arterial controlada (PA<140/90 mmHg) na admissão hospitalar. O grupo de hipertensos não controlados apresentou risco significativamente maior do que hipertensos controlados de (Risco Relativo; Intervalo de Confiança 95%): acidente vascular encefálico (2,25; 1,13-4,56), insuficiência cardíaca (1,65; 1,04-2,63), parada cardíaca (1,54; 1,03- 2,31) e óbito (1,59; 1,20-2,10). Após regressão logística múltipla, as variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até 30 dias após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,039; 1,012- 1,066), creatinina sérica, variável contínua (1,245; 1,062-1,459); história familiar de doença coronariana (0,491; 0,265-0,912), dislipidemia (0,512; 0,316-0,829), procedimento de revascularização isolado (0,289; 0,176-0,476) e índice de massa corporal, variável contínua, (0,944; 0,892-0,999). As variáveis associadas ao óbito dos hipertensos em até um ano após a cirurgia foram (OR; IC 95%): idade, variável contínua (1,049; 1,028-1,071), pressão arterial não controlada (1,768; 1,245-2,508), antecedentes de doença renal crônica (2,554; 1,481-4,404), acidente vascular encefálico (2,48; 1,403-4,203), insuficiência arterial periférica (1,894; 1,087-3,300), doença carotídea (3,050; 1,367-6,806), insuficiência cardíaca (4,623; 2,455-8,703), arritmia (1,811; 1,038-3,159), creatinina sérica préoperatória, variável contínua (1,201; 1,017-1,418), glicemia capilar pós-operatória, variável contínua (1,007; 1,002-1,012), história familiar de doença coronariana (0,613; 0,401-0,939), dislipidemia (0,658; 0,463-0,936) e cirurgia de revascularização isolada (0,306; 0,203-0,461) Conclusões: A hipertensão arterial apresentou alta prevalência e se associou a fatores modificáveis e não modificáveis. Entre hipertensos, a falta de controle da pressão arterial foi preditora de mortalidade na avaliação em longo prazo após a cirurgia. / Introduction: Hypertension is highly prevalent in people undergoing coronary artery bypass graft (CABG) surgery. However, in our field, little is known about its influence on postoperative results. Objectives: To evaluate the association of hypertension with morbidity and mortality outcomes after the coronary artery bypass graft surgery and identify predictors of mortality in hypertensive patients. Method: A cohort study which used the institutional database of a hospital in the city of São Paulo (state of São Paulo) and included 3010 patients undergoing CABG surgery, with monitoring of outcomes at 30 days and one year after surgery. The groups of hypertensive and nonhypertensive patients were compared regarding the preoperative characteristics and the postoperative morbidity and mortality. The groups of controlled hypertensive and uncontrolled hypertensive patients were compared in relation to preoperative characteristics and the occurrence of postoperative morbidity and mortality. A multivariate analysis with logistic regression was used to identify the predictors of mortality in the hypertensive group. Results: The prevalence of hypertension was 82.8%. The average age of hypertensive patients was 62.4 years and 67.8% were male. The factors independently associated with hypertension were the following (OR- odds ratio; CIconfidence interval 95%): age (1.01; 1.00-1.02); female gender (1.77; 1.39-2.25), multiracial (pardo) (1.53; 1.07-2.19), obesity (1.53; 1.13- 2.06), diabetes (1.90; 1.52-2.39), dyslipidemia (1.51; 1.23-1.85) and creatinine>1.3mg/dL (1.37; 1.09-1.72). There was no statistically significant difference in the outcomes of morbidity and mortality among hypertensive and non-hypertensive groups. About half of the hypertensive patients (51.1%) had controlled blood pressure (Pa<140/90 mmHg) at hospital admission. The group of uncontrolled hypertensive patients showed significantly higher risk than the group of controlled hypertensive of the following (RR-Relative Risk; CI 95%): cerebrovascular accident (2.25; 1.13-4.56), heart failure (1.65; 1.04- 2.63), cardiac arrest (1.54; 1.03-2.31) and death (1.59; 1.20-2.10). Using multiple logistic regression, the variables associated with death of hypertensive patients within 30 days after surgery were the following (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.039; 1.012-1.066), serum creatinine, continuous variable (1.245; 1.062-1.459); family history of coronary artery disease (0.491; 0.265-0.912), dyslipidemia (0.512; 0.316-0.829), isolated revascularization procedure (0.289; 0.176- 0.476) and body mass index, continuous variable, (0.944; 0.892- 0.999). The following variables were associated to the death of hypertensive patients in up toan year after surgery (OR; CI 95%): age, continuous variable (1.049; 1.028-1.071), uncontrolled blood pressure (1.768; 1.245-2.508), history of chronic kidney disease (2.554; 1.481- 4404), stroke (2.48; 1.403-4.203), peripheral artery disease (1.894; 1.087-3.300), carotid artery disease (3.050; 1.367-6.806), cardiac failure (4.623; 2.455-8.703), arrhythmia (1,811; 1,038-3,159), preoperative serum creatinine, continuous variable (1.201; 1.017- 1.418), postoperative blood glucose, continuous variable (1.007; 1.002-1.012), family history of coronary disease (0.613; 0.401-0.939), dyslipidemia (0.658; 0.463-0.936) and isolated coronary artery bypass graft surgery (0.306; 0.203-0.461). Conclusions: Hypertension showed high prevalence and was associated to modifiable and nonmodifiable factors. Among hypertensive patients, the lack of blood pressure control was predictive of mortality in the long-term evaluation after surgery.

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