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"Papel do endotélio na reatividade vascular de ratas com hipertensão espontânea ao término da gestação" / The role of endothelium on vascular reactivity of late pregnant spontaneous hypertensive rats.Ricardo Barbelli Feitosa 15 September 2006 (has links)
A gravidez normal está associada a alterações hemodinâmicas como o aumento gradual do volume sangüíneo e o decréscimo da pressão arterial. Tal fato ocorre devido à diminuição da resistência periférica pelo shunt placentário e pela diminuição da resposta vasoconstritora nos diferentes territórios vasculares. Este fenômeno é atribuído a uma modulação mediada pelo endotélio vascular. Em circunstâncias patológicas a diminuição da resistência vascular não ocorre, propiciando o aparecimento das síndromes hipertensivas gestacionais. Avaliamos as alterações da função endotelial ao término da gravidez de ratas espontaneamente hipertensas utilizando anéis de aorta na presença e ausência do endotélio vascular. A pressão arterial média no grupo das grávidas (G, 19o-20o dias de gestação) se mostrou marcantemente menor (1145 mmHg) quando comparadas à de não grávidas na fase estro do ciclo estral (NG, 1643 mmHg). As respostas constritoras a uma concentração fixa de fenilefrina (FE, 10-7 M) a diferentes tensões passivas iniciais (0,25 a 2 g) a que o anel de aorta foi submetido foram dependentes do aumento do estiramento do tecido em G e NG e mostraram comportamento semelhante. A adição de concentrações cumulativas de FE em anéis de aorta de G e NG submetidos à tensão passiva de 2,0 g não demonstrou hiporeatividade associada à gestação, diferentemente do que ocorre nas ratas normotensas. No entanto, em aorta sem endotélio, as respostas de G foram menores que as de NG. Na presença de inibidor de sintase de NO, acetilcolina induziu respostas constritoras significativamente maiores em aorta com endotélio de G que em NG, cuja diferença era abolida pela remoção do endotélio. Os resultados sugerem que em anéis de aorta de ratas espontaneamente hipertensas não há hiporeatividade à FE ao término da gestação, que só aparece após a remoção do endotélio, sugerindo a participação de fatores contráteis derivados do endotélio associado à gravidez em ratas com hipertensão espontânea. / Normal pregnancy is associated with homodynamic alterations as a gradual increase of blood volume and cardiac output and a decrease of arterial pressure due to a decrease of peripheral resistance. In normotensive rats this phenomenon is associated with decreased pressor responses and hyporeactivity of isolated arteries to vasoconstrictor agents. This change in vascular reactivity has been attributed to an increase in the production of relaxing factors by the endothelium. We examined whether pregnancy influences the vascular reactivity to phenylephrine through endothelium-dependent mechanisms in aortic rings isolated from spontaneously hypertensive rats (SHR). In the present study the role of endothelium in the vascular reactivity to phenylephrine (PE) was investigated in the isolated aorta of non-pregnant (NP, estrous day) and late-pregnant (P, 19-20º day gestation) SHR. Mean arterial pressure was significantly decreased in P (114±5 mmHg) compared of the NP group (164±3 mmHg). The contractile response to PE (10-7 M) augmented with increasing resting tension from 0.25 to 2.0 g in both P and NP group in a similar fashion in aorta with or without endothelium. Concentration-response curves induced by PE were also similar in aortic rings of P compared with those of NP at 2.0 g of resting tension. Endothelium removal potentiated the constrictor responses induced by PE in both P and NP aortas but this potentiation was more intense in the aortic rings of NP group and unmasked a refractoriness to PE-induced vasoconstriction in aorta from P. Although no difference between groups was observed in the vasodilator effect of acetylcholine in pre-constricted aortas, at basal tension and in the presence of a NO synthase inhibitor acetylcholine induced a significantly greater constrictor effect in aorta with endothelium of P compared to NP that was abolished by endothelium removing. The results suggest that aorta with endothelium isolated from late pregnant SHR does not show refractoriness to PE due to the augmented release of endothelium derived constrictor factors.
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Efeitos de complexos de rutênio com ligante nitrosilo em anéis de aorta com e sem endotélio isoladas de ratos / Effects of rutheim complexes with nitrosyl ligand in aortic rings with and without endothelium isolated from ratConceição-Vertamatti, Ana Gabriela, 1988- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Dora Maria Grassi Kassisse / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-19T22:17:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Por apresentar basicamente fórmulas, o resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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Mecanismos celulares que influenciam a sinalização por receptores 1-adrenérgicos na carótida contra-lateral à lesão por cateter balão / Cellular mechanisms influence 1-adrenoceptors signaling in contralateral carotid after balloon catheter injury.Pereira, Aline Carvalho 05 October 2009 (has links)
PEREIRA, A.C. Mecanismos celulares que influenciam a sinalização por 1-adrenoceptores na carótida contra-lateral à lesão por cateter balão. 2009. 127 f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. Em artérias carótidas de ratos, a lesão provocada pela angioplastia por cateter balão resulta em resposta neurocompensatória na carótida contra-lateral à lesão, com aumento da inervação contendo substância P e CGRP (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina), além de alteração de reatividade a agonistas vasoconstritores. O objetivo deste trabalho foi estudar os mecanismos relacionados à alteração de reatividade à fenilefrina (Phe) na carótida contra-lateral à lesão, 1, 2, 4 e 15 dias após a lesão. A análise histológica mostrou que a carótida contra-lateral à lesão é semelhante ao controle. Na artéria ipsi-lateral a camada endotelial estava ausente e, aos 15 dias após a lesão observou-se a presença da neoíntima. Curvas concentração-resposta para Phe (contração) foram realizadas em anéis isolados de carótidas contra-laterais e controles, 1, 2, 4 e 15 dias após a lesão. No quarto dia após a lesão, observou-se aumento no efeito máximo (Emax) da Phe na artéria contralateral em relação ao controle. Para avaliar se o aumento no Emax da Phe estava relacionado à mobilização de cálcio induzida por esse agonista, foi usada solução de Krebs sem cálcio, contendo ou não EGTA e curvas concentração resposta para CaCl2. Observamos que a mobilização de cálcio intracelular induzido pela Phe na contra-lateral não estava alterada em relação ao controle, mas o influxo de cálcio estava reduzido. Este resultado foi confirmado em usando anéis de carótida marcados com Fluo-3AM em microscópio confocal. Na presença de inibidores específicos, observou-se que a isoforma endotelial da enzima óxido nítrico sintase, canais para potássio dependentes de cálcio, prostanóides derivados da COX-2, ânion superóxido e junções do tipo Gap estão envolvidos na redução do influxo de cálcio na contra-lateral. No entanto, não há participação de óxido nítrico, guanilato ciclase ou da Ca-ATPase do retículo. Ânion superóxido, COX-2 e junções do tipo Gap também participam do aumento de Emax da Phe na carótida contra-lateral à lesão. Os resultados sugerem ainda que ânions superóxido promovem aumento da atividade de Rho-kinase na artéria contra-lateral em relação ao controle, conforme observado em curvas de relaxamento com Y-27632 (inibidor de Rho-quinase), após pré-contração com Phe. A potência para Phe e para CaCl2 na contra-lateral foi semelhante ao controle, assim como o relaxamento induzido pela acetilcolina e a contração desencadeada pelo KCl. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que a resposta neurocompensatória ao cateter balão resulta em alterações na sinalização celular que interferem na reatividade à Phe na carótida contra-lateral à lesão. Estas alterações são dependentes do endotélio, desencadeadas, provavelmente, por um estresse oxidativo causado por ânions superóxido e sugerem a existência de mecanismos compensatórios para manter o tônus vascular. / In rat carotid arteries, balloon catheter injury results in neurocompensatory response in contralateral carotid, leading to increased levels of substance P and CGRP (calcitonin gene-related peptide), beside alterations in reactiveness to vasoconstrictor agonists. The aim of this work was to study the mechanisms involved in alterations in phenylephrine (Phe) responsiveness in contralateral carotid, 1, 2, 4 and 15 days after injury. Histological analysis showed that contralateral carotid was similar to control. Endothelium was absent in ipsilateral arteries, but 15 days after lesion it was observed the neointima. Concentration-response curves to Phe (contraction) were performed in isolated carotid rings, control and contralateral, 1, 2, 4 and 15 days after lesion. In the fourth day after lesion, it was observed increase in maximum effect (Emax) to Phe in contralateral compared to control arteries. In order to verify if the increase in Emax to Phe was related to calcium mobilization by this agonist, it was used free-calcium Krebs solution containing or not EGTA, and concentration-response curves to CaCl2. It was observed that intracellular calcium mobilization by Phe was similar to control, but calcium influx was reduced in contralateral. Confocal microscopy, using carotid rings loaded with Fluo-3AM, was also utilized to corroborate this result. In presence of specific inhibitors, it was observed that endothelial isoform of nitric oxide synthase, calcium-activated potassium channels, prostanoids from COX-2, superoxide anions and Gap-junctions are involved on reduction of Phe-induced calcium influx. However, neither nitric oxide, guanylate cyclase nor sarcoendoplasmic reticulum Ca-ATPase participate in this response. Superoxide anions, COX-2 and Gap-junctions also play a role on increased Emax to Phe in contralateral carotid. Futhermore, superoxide anions promote increase in Rho-kinase activity in contralateral carotid compared to control, as it was observed in relaxation curves with Y-27632 (Rho-kinase inhibitor), after Phe pre-contraction. Phe and CaCl2 potency in contralateral were similar to control, like acetylcholine relaxation and KCl-induced contraction. Results obtained in this work indicate that the neurocompensatory response to balloon catheter injury leads to alterations in the signaling pathway downstream alpha1-adrenoceptor activation in contralateral carotid. These alterations are endothelium dependent and, probably, triggered by oxidative stress due to superoxide anions. Taken together, data suggest the existence of compensatory mechanisms to maintain the vascular tonus.
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Efeito da acidose metabólica crônica sobre a reatividade vascular da artéria carótida e função cardiorrespiratória de ratos / Effect of chronic metabolic acidosis on vascular reactivity of the carotid artery and cardiorespiratory function in ratsFagundes, Agnes Afrodite Sumarelli Albuquerque 31 August 2018 (has links)
Introdução: Os distúrbios ácido-base são comuns na prática médica e podem variar desde uma acidose ou alcalose simples até um distúrbio misto complexo e potencialmente fatal. Em situação de acidose ou alcalose, a permeabilidade iônica e as funções enzimáticas celulares se alteram, acarretando disfunção de diversos órgãos e sistemas. A acidose metabólica (MA), uma condição clínica comum, é causada por uma diminuição no pH do sangue e na concentração de bicarbonato. Pode ocorrer agudamente, com duração de algumas horas a um dia, ou como uma condição crônica, quando o pH normal não pode ser totalmente restaurado. Acidose, como um tipo dominante de distúrbio ácido-base, atualmente, é considerada um fator causador de disfunções cardiovasculares. Poucas pesquisas sobre o efeito da acidose metabólica crônica na função cardíaca, in vivo, estão disponíveis. Assim, é de grande interesse estudar a contratilidade cardíaca in vivo e as mudanças elétricas em resposta a acidose metabólica, além da reatividade vascular em artérias de animais acidóticos. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi demonstrar os efeitos da acidose metabólica crônica (AMC) induzida pela administração de cloreto de amônio sobre a função cardiovascular e respiratória, assim como os possíveis mecanismos envolvidos. Metodologia: A AMC foi induzida em ratos Wistar pela substituição de água por uma solução do cloreto de amônio 0,50M ad libitum acrescido de 0,02M por gavagem, durante dez dias. Após dez dias os animais foram agrupados para as demais análises. Foi avaliada a reatividade vascular, frente a diversas drogas vasoativas (Acetilcolina, Fenilefrina, Angiotensina II, Endotelina-1 e ionóforo de cálcio - A23137) utilizando a metodologia de banho de órgão isolado. Algumas curvas dose-resposta foram realizadas na presença de L-NAME. Também foi avaliada a função cardíaca, através do ecocardiograma para pequenos animais, analisando os seguintes parâmetros: débito cardíaco, frequência cardíaca, volume sistólico e encurtamento sistólico e diastólico. A função respiratória foi analisada porResumo pletismografia de corpo inteiro e os parâmetros analisados foram ventilação, volume corrente e frequência respiratória. Além das análises principais citadas acima, foram realizadas também, dosagem de óxido nítrico, análise histológica de rins e dosagens de parâmetros associados a função renal (ureia e creatinina). Resultados: A acidose metabólica crônica (1) potencializou o relaxamento induzido pelo ionóforo de cálcio de maneira dependente do óxido nítrico e não foram observadas alterações para os demais agonistas testados; (2) reduziu o débito cardíaco e volume sistólico, sem alteração na frequência cardíaca; (3) reduziu os níveis de nitrito e nitrato plasmático; (4) aumentou a ventilação e o volume corrente, sem alterações na frequência respiratória e (5) não foram observadas alterações na ureia e creatinina e morfologia dos rins. Conclusão: A acidose metabólica promoveu alterações na reatividade vascular, na função cardíaca e na ventilação pulmonar. / Introduction: Acid-base disorders are common in medical practice and can range from simple acidosis or alkalosis to a complex and potentially fatal disorder. In a situation of acidosis or alkalosis, the ionic permeability and the cellular enzymatic functions can change, leading to dysfunction of several organs and systems. Metabolic acidosis (MA), a common clinical condition, is caused by a decrease in blood pH and bicarbonate concentration. It can occur acutely, lasting from a few hours to a day, or as a chronic condition, when normal pH cannot be fully restored. Acidosis, as a dominant type of acid-base disorder, is currently considered a factor causing cardiovascular dysfunction. Few researches on the effect of chronic metabolic acidosis on cardiac function, in vivo, are available. Thus, it is of great interest to study cardiac contractility in vivo and electrical changes in response to metabolic acidosis, in addition to vascular reactivity in arteries from acidotic animals. Aim: The aim of the present study was to demonstrate the effects of chronic metabolic acidosis (CMA) induced by the administration of ammonium chloride on cardiovascular and respiratory function, as well as the possible mechanisms involved. Methods: CMA was induced in Wistar rats by replacing water by solution of ammonium chloride 0.50M ad libitum plus 0.02M per gavage, for ten days. After ten days the animals were grouped for the remaining analyzes. Vascular reactivity was evaluated for several vasoactive drugs (Acetylcholine, Phenylephrine, Angiotensin II, Endothelin-1 and calcium ionophore - A23137) using the isolated organ chamber methodology. Some dose-response curves were performed in the presence of L-NAME. Cardiac function was also evaluated through echocardiogram for small animals, analyzing the following parameters: cardiac output, heart rate, systolic volume and systolic and diastolic shortening. The respiratory function was analyzed by plethysmography of the whole body and the parameters analyzed were ventilation, tidal volume and respiratory rate. In addition to the main analyzes mentioned above, nitric oxide analysis, photomiographs of kidneys and urea and creatinine analysis for renal function evaluation, were also performed. Results:Abstract Chronic metabolic acidosis (1) potentiated calcium ionophore-induced relaxation in a nitric oxide-dependent manner and with no changes for the other agonists tested; (2) reduced cardiac output and systolic volume, with no change in heart rate; (3) reduced nitrite and plasma nitrate levels; (4) increased ventilation and tidal volume without changes in respiratory rate and (5) no changes were observed in urea and creatinine and morphology of the kidneys. Conclusion: Metabolic acidosis promoted changes in vascular reactivity, cardiac function and pulmonary ventilation.
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Análise da reatividade vascular no diabetes mellitus do tipo 2 e doença coronariana após sobrecarga lipídica / Analysis of vascular reactivity in Type 2 diabetes mellitus and coronary heart disease after fat-loadGranja, Luiz Antonio Raio 31 August 2005 (has links)
Para avaliar o efeito de uma refeição-teste rica em lipídeos, assim mimetizando o estado pós-prandial durante o dia, nos parâmetros metabólicos e na reatividade vascular, foram estudados quatro grupos de pacientes do sexo masculino, assim divididos: com diabetes mellitus Tipo 2 e sem doença arterial coronariana (DM, n = 10), com doença arterial coronariana e com diabetes mellitus Tipo 2 (DM + DAC, n = 11), com doença arterial coronariana e sem diabetes mellitus (DAC, n = 11) e Controle (n = 7). Todos os pacientes, após receberem uma dieta rica em gordura (60g) e pobre em hidratos de carbono (14g), foram avaliados em termos de perfil lipídico antes (0h) e 2h, 4h, 6h e 8h após a ingestão e realizada a avaliação da reatividade vascular nos tempos 0h, 4h e 8h. A reatividade vascular foi estudada por ultra-som de alta resolução, medindo-se a resposta vasodilatadora da artéria braquial durante hiperemia reativa (vasodilatação endotélio-dependente) e após administração de nitroglicerina (endotélio-independente). HbA1c não foi diferente entre os grupos do estudo, exceto, como seria de se esperar, nos Controles, que foi normal (média ± DP) (DAC: 6,3 ± 0,6% vs DM + DAC: 7,6 ± 1,6% vs DM: 6,8 ± 1,7% vs Controle: 5,43 ± 0,45%). Por outro lado, a glicemia e insulina de jejum foram significativamente menores dos DAC e grupo Controle, sendo similar nos dois grupos. Dos outros parâmetros metabólicos, apenas o ácido úrico foi significativamente maior no grupo DAC (p = 0,025) em comparação aos outros. Vasodilatação da artéria braquial pós-isquemia antes do teste de sobrecarga foi semelhante entre os grupos (DAC: 7,44 ± 4,30% vs 7,01 ± 4,53% no DM vs 10,34 ± 5,10% no DM+DAC vs 9,91 ± 2,97% no grupo Controle. A vasodilatação após administração de nitrato (realizada no dia anterior ao teste de sobrecarga lipídica) também se manteve dentro da normalidade nos quatro grupos, sem diferença entre eles (DAC: 19,85 ± 8,66% vs 15,68 ± 11,43% no DM vs 21,24 ± 11,82% no DM+DAC e 20,05 ± 3,73% no grupo Controle). HOMAIR (Homeostasis Model for Assessment of insulin resistance) aumentou progressivamente nos grupos DAC, DM e DM+DAC, respectivamente, sendo significativamente menor no grupo Controle. Após sobrecarga, os níveis de triglicerídeos aumentaram significativamente nos quatro grupos, com pico nos tempos 4h e 6h (p < 0,001 nos quatro grupos para 2h, 4h, 6h e 8h vs 0h). O colesterol total apresentou aumento, com p < 0,001 para 4h e 6h e p = 0,0019 para 8h, em comparação com 0h, nos quatro grupos. O LDL-colesterol (p = 0,001) e o HDL-colesterol (p < 0,001) apresentaram decréscimo em todos os tempos após o teste em relação ao basal. Não houve diferença significativa entre os quatro grupos no perfil lipídico após sobrecarga de gordura. A glicemia foi significativamente mais baixa nos grupos DAC e Controle do que nos grupos DM e DM+DAC. Nos grupos DAC e Controle, a glicemia manteve-se inalterada durante o teste. Os grupos DM e DM+DAC apresentaram um decréscimo significativo nos níveis glicêmicos nos tempos 4h, 6h e 8h. (p<0,001 para todos os grupos em relação ao tempo 0h). O comportamento da insulinemia foi semelhante entre os grupos e todos mostraram elevação nos tempos 2h (p<0,001) vs 0h, havendo progressiva queda no decorrer dos tempos, chegando aos níveis basais na oitava hora. A reatividade vascular foi semelhante entre os quatro grupos e não houve diferença nas medidas após sobrecarga. No grupo DM ocorreu uma redução limítrofe na reatividade vascular após a ingestão da sobrecarga lipídica (p = 0,0556). A vasodilatação pós-nitroglicerina também foi semelhante entre os grupos, assim como os resultados obtidos antes e após sobrecarga quando comparados entre si. Este estudo permitiu concluir que a hiperlipemia pós-sobrecarga lipídica nos grupos DAC, DM, DM+DAC e Controle resultou em hiperinsulinemia sem elevação glicêmica, mas sem efeito significativo da reatividade vascular, tanto quando avaliada pela hiperemia reativa (endotélio-dependente), quanto quando estimulada com vasodilatador (endotélio-independente) / To assess the effect of a high-fat meal to simulate to post-prandial state during the day, on the metabolic parameters and endothelial function, four groups of male patients with Coronary Heart Disease and without Diabetes Mellitus (DAC, n= 11); with known Type 2 Diabetes Mellitus and no Coronary Heart Disease (DM, n= 10); and with both Type 2 Diabetes and Coronary Heart Disease (DM+DAC, n = 11) as well as seven healthy controls (Control n = 7) were evaluated before and after receiving a high fat (60g) low carbohydrate (14g) meal test. Lipid profile (basal and 2, 4, 6 and 8 hours after the meal-test) and Vascular reactivity (2, 4 and 8h) were measured. Vascular reactivity was evaluated using high-resolution ultrasound and assessing brachial artery\'s vasodilatory responses during reactive hyperemia (endothelium-dependent vasodilatation), and after nitroglycerin administration, an endotheliumindependent vasodilator. Mean ± SD HbA1c was not significantly by different between groups (DAC: 6.3 ± 0.6% vs DM + DAC: 7.6 ± 1.6% vs DM: 6.8 ± 1,7%) except, as expected in the Control (5.43 ± 0.45%). Furthermore, fasting plasma glucose and insulin were significantly lower in the DAC and Control being however similar in both groups. DAC group had significant by higher uric acid levels than the other three groups (p = 0.025). Post-ischemia brachial artery vasodilation was similar among groups before lipid overload (DAC: 7.44 ± 4.30% vs 7.01 ± 4.53% no DM vs 10.34 ± 5.10% no DM+DAC vs 9.91 ± 2.97% in the Control). Basal change in the brachial artery diameter after sublingual nitrate, performed the day before the fat test, was also within the accepted normal range in all four groups, with no difference in between them (DAC: 19.85 ± 8.66% vs 15.68 ± 11.43 in DM vs 21.24 ± 11.82% in DM+DAC and 20.05 ± 3.73% in the Control). Homeostasis Model for Assessment of insulin sensitivity (HOMAIR) increased significantly and progressively from DAC to DM and to DM+DAC groups, however being significantly lower in the Control. After the fat overload test all four groups had a major increase in triglyceride levels peaking at 4h and 6h after the ingestion (p<0.001) for four groups for 2h, 4h, 6h and 8h vs 0h). Total cholesterol had a increase at all times of sampling (p < 0.001), while LDL-cholesterol (p < 0.001) and HDL-cholesterol (p = 0.001) decreased after the test-meal. Overall, there were no statistical differences among the four groups regarding post load-lipid profile. Glycemia was statistically lower in DAC and Control versus DM and DM+DAC groups. In DAC and Control glicemia was unchanged during testing, DM and DM+DAC groups had a considerable glycemic decrease at times 4h, 6h and 8h after fat-load (p<0.001, for both groups vs 0h). Insulin behaviors was similar among all four groups all of which showed higher levels at 2h (p<0.001 vs 0h, there being a progressive decrease during the test becoming within the basal range at the 8th hour. Vascular reactivity was similar within the four groups and there was no difference through the different measures after fat-loading. In the diabetic group without coronary hearth disease there was a borderline reduction in vascular reactivity after the fat load (p = 0.0556). Vasodilation after nitroglycerin was comparable among the groups again with no differences in the response before and after fat-loading. In conclusion this study showed than the post-load hyperlipemia in DAC,DM, DM+DAC and Control groups resulted in hyperinsulinemia without hyperglycemia and had no significant effects on vascular reactivity both endothelial dependent (hyperemia reactivity) and independent
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Reatividade vascular de artérias mesentérica e e pulmonar de ratos após isquemia/reperfusão pulmonar: efeito do treinamento físicoDelbin, Maria Andréia [UNESP] 13 March 2009 (has links) (PDF)
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delbin_ma_dr_rcla.pdf: 750379 bytes, checksum: 217de471de3341cdcc9171a5f69905f5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito do treinamento físico na reatividade vascular de artérias mesentérica e pulmonar de ratos submetidos à isquemia/reperfusão (IR) pulmonar. Ratos wistar foram utilizados nesse estudo, e divididos em cinco grupos: controle sedentário (C/SD); controle treinado (C/TR); falso operado sedentário (SHAM/SD); isquemia/reperfusão sedentário (IR/SD) e isquemia/reperfusão treinado (IR/TR). O treinamento físico consistiu em corrida em esteira, sessões de 60 min/dia, 5 vezes por semana durante 8 semanas (velocidade 1,2 km/h e 0% de inclinação). O processo de IR pulmonar foi realizado através de oclusão total da artéria pulmonar, veia pulmonar e brônquio esquerdo por 90 minutos e reperfusão de 120 minutos. Em seguida, as artérias mesentérica e pulmonar foram isoladas e curvas concentração-resposta à acetilcolina (ACh), histamina (HIST), nitroprussiato de sódio (SNP) foram obtidas na presença e na ausência de endotélio. Curvas concentração-resposta à fenilefrina (PHE) e ao análogo do tromboxano A2 (U46619) também foram obtidas na presença de endotélio. Análise do extravasamento de proteínas plasmáticas, atividade da mieloperoxidase pulmonar (MPO), nitrato e nitrito (NOx-), atividade da enzima superóxido dismutase (SOD), interleucina-6 (IL-6) plasmáticas e expressão de proteína arterial da eNOS, nNOS, Cu/Zn SOD-1, p47phox e TNF- α foram avaliados. Verificou-se aumento nos valores de NOx-, SOD, IL-6 plasmático, atividade da MPO e extravasamento de proteínas nos grupos IR/SD e IR/TR quando comparados aos demais grupos. O treinamento físico não alterou nenhum destes parâmetros. Em artéria mesentérica, houve diminuição na potência à ACh e a PHE no grupo IR/SD quando comparado aos grupos C/TR e IR/TR, sem alterações nos valores de resposta máxima. Não foram verificadas alterações na resposta ao U46619... / The aim of this work was to evaluate the effect of physical training in the responsiveness of rat mesenteric and pulmonary rings submitted to lung ischemia/reperfusion (IR). Rats were divided into five groups named: control sedentary (C/SD); control trained (C/TR); sham operated sedentary (SHAM/SD); ischemia/reperfusion sedentary (IR/SD) and ischemia/reperfusion trained (IR/TR). Run training was performed for 5 days/week, each session of 60 minutes, during 8 weeks (speed of 1.2 km/h and 0% grade). Left pulmonary IR was performed by occluding the pulmonary artery, bronchus and pulmonary vein for 90 minutes and reperfusion for 120 minutes. Concentration-response curves to acetylcholine (ACh), histamine (HIST), sodium nitroprusside (SNP) with intact and denuded endothelium were obtained. Contractile response curves were performed for phenylephrine (PHE) and tromboxane A2 analogue (U46619). The pulmonary plasma protein extravasation, lung myeloperoxidase activity (MPO), plasma levels of nitrite/nitrate (NOx-), superoxide dismutase activity (SOD), interleukin-6 (IL-6) and the protein expression for eNOS, nNOS, Cu/Zn SOD-1, p47phox and TNF-α were evaluated. The levels of NOx-, SOD, IL-6, MPO activity and pulmonary plasma protein extravasation were markedly increased in IR/SD and IR/TR compared to others groups which were not modified by exercise training. In mesenteric rings a decreased of potency to ACh and PHE in IR/SD compared to C/TR and IR/TR without changes in the maximal response were observed. No changes to U46619 were seen in all groups. The nNOS, Cu/Zn SOD-1 and p47phox protein expression were not modified. In pulmonary rings the potency to PHE was decreased in IR/SD and IR/TR without changes in the maximal response. No changes to U46619 were seen in all groups. Neither pulmonary IR nor exercise training changed the protein expression for eNOS, nNOS, Cu/Zn SOD-1 and p47phox... (Complete abstract click electronic access below)
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Disfunção mitocondrial no tecido adiposo perivascular e seu papel nas alterações vasculares em modelo experimental de obesidade / Mitochondrial dysfunction in perivascular adipose tissue and its role in obesity-associated vascular changesRafael Menezes da Costa 18 December 2015 (has links)
A obesidade desencadeia mudanças estruturais e funcionais no tecido adiposo perivascular (PVAT), levando a um desequilíbrio em favor de substâncias vasoconstritoras e pró- inflamatórias, bem como alterações em suas vias de sinalização no vaso. Um importante mecanismo proposto para explicar a perda do efeito anticontrátil do PVAT na obesidade é o estresse oxidativo. Espécies reativas de oxigênio (EROs) possuem papel importante na modulação da função vascular mediada pelo PVAT. Considerando que a mitocôndria representa fonte potencial de EROs nas células, o presente estudo testou a hipótese que a disfunção mitocondrial no PVAT está envolvida na perda do efeito anticontrátil do PVAT em modelo experimental de obesidade. Este estudo avaliou se a matriz mitocondrial nas células que compõem o tecido adiposo periaórtico representa fonte importante de EROs, e se as mesmas contribuem para as alterações na regulação, pelo PVAT, da reatividade vascular. Nosso estudo demonstrou que animais obesos apresentaram disfunção vascular e perda do efeito anticontrátil do PVAT. O estresse oxidativo está envolvido na disfunção do PVAT, com participação significativa da mitocôndria na geração de EROs, capazes de modular a reatividade vascular. A obesidade favoreceu a disfunção mitocondrial, reduzindo o consumo de oxigênio. Estes eventos favoreceram o aumento na geração de peróxido de hidrogênio mitocondrial no PVAT, o qual prejudica a ação anticontrátil deste tecido por ser ativador direto da via de contração RhoA/Rho cinase / Obesity promotes structural and functional changes in the perivascular adipose tissue (PVAT), favoring the release of vasoconstrictor and proinflammatory substances, as well as altering the vascular signaling pathways activated by PVAT-derived factors. Oxidative stress is an important mechanism proposed to explain the loss of anticontractile effects of the PVAT in obesity. Reactive oxygen species (ROS) play an important role in the modulatory effects of PVAT on vascular function. Considering that mitochondria are a potential source of ROS in the cells, the present study tested the hypothesis that mitochondrial dysfunction leads to the loss of the anticontractile effects of PVAT in obesity. We evaluated whether the mitochondrial matrix of the cells that make up the periaortic fat tissue constitute a major source of ROS, and if mROS contribute to defective regulation of vascular reactivity by the PVAT. Our study shows that obese animals exhibit vascular dysfunction and loss of anticontractile effects of PVAT. Oxidative stress is involved in PVAT dysfunction, with a significant contribution of mitochondria to ROS generation. Obesity promotes mitochondrial dysfunction, reducing oxygen consumption. These events increase the generation of mitochondrial hydrogen peroxide in the PVAT, which impairs the anticontractile effects of this tissue via direct activation of the RhoA / Rho kinase pathway
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Efeito da acidose metabólica crônica sobre a reatividade vascular da artéria carótida e função cardiorrespiratória de ratos / Effect of chronic metabolic acidosis on vascular reactivity of the carotid artery and cardiorespiratory function in ratsAgnes Afrodite Sumarelli Albuquerque Fagundes 31 August 2018 (has links)
Introdução: Os distúrbios ácido-base são comuns na prática médica e podem variar desde uma acidose ou alcalose simples até um distúrbio misto complexo e potencialmente fatal. Em situação de acidose ou alcalose, a permeabilidade iônica e as funções enzimáticas celulares se alteram, acarretando disfunção de diversos órgãos e sistemas. A acidose metabólica (MA), uma condição clínica comum, é causada por uma diminuição no pH do sangue e na concentração de bicarbonato. Pode ocorrer agudamente, com duração de algumas horas a um dia, ou como uma condição crônica, quando o pH normal não pode ser totalmente restaurado. Acidose, como um tipo dominante de distúrbio ácido-base, atualmente, é considerada um fator causador de disfunções cardiovasculares. Poucas pesquisas sobre o efeito da acidose metabólica crônica na função cardíaca, in vivo, estão disponíveis. Assim, é de grande interesse estudar a contratilidade cardíaca in vivo e as mudanças elétricas em resposta a acidose metabólica, além da reatividade vascular em artérias de animais acidóticos. Objetivos: O objetivo do presente estudo foi demonstrar os efeitos da acidose metabólica crônica (AMC) induzida pela administração de cloreto de amônio sobre a função cardiovascular e respiratória, assim como os possíveis mecanismos envolvidos. Metodologia: A AMC foi induzida em ratos Wistar pela substituição de água por uma solução do cloreto de amônio 0,50M ad libitum acrescido de 0,02M por gavagem, durante dez dias. Após dez dias os animais foram agrupados para as demais análises. Foi avaliada a reatividade vascular, frente a diversas drogas vasoativas (Acetilcolina, Fenilefrina, Angiotensina II, Endotelina-1 e ionóforo de cálcio - A23137) utilizando a metodologia de banho de órgão isolado. Algumas curvas dose-resposta foram realizadas na presença de L-NAME. Também foi avaliada a função cardíaca, através do ecocardiograma para pequenos animais, analisando os seguintes parâmetros: débito cardíaco, frequência cardíaca, volume sistólico e encurtamento sistólico e diastólico. A função respiratória foi analisada porResumo pletismografia de corpo inteiro e os parâmetros analisados foram ventilação, volume corrente e frequência respiratória. Além das análises principais citadas acima, foram realizadas também, dosagem de óxido nítrico, análise histológica de rins e dosagens de parâmetros associados a função renal (ureia e creatinina). Resultados: A acidose metabólica crônica (1) potencializou o relaxamento induzido pelo ionóforo de cálcio de maneira dependente do óxido nítrico e não foram observadas alterações para os demais agonistas testados; (2) reduziu o débito cardíaco e volume sistólico, sem alteração na frequência cardíaca; (3) reduziu os níveis de nitrito e nitrato plasmático; (4) aumentou a ventilação e o volume corrente, sem alterações na frequência respiratória e (5) não foram observadas alterações na ureia e creatinina e morfologia dos rins. Conclusão: A acidose metabólica promoveu alterações na reatividade vascular, na função cardíaca e na ventilação pulmonar. / Introduction: Acid-base disorders are common in medical practice and can range from simple acidosis or alkalosis to a complex and potentially fatal disorder. In a situation of acidosis or alkalosis, the ionic permeability and the cellular enzymatic functions can change, leading to dysfunction of several organs and systems. Metabolic acidosis (MA), a common clinical condition, is caused by a decrease in blood pH and bicarbonate concentration. It can occur acutely, lasting from a few hours to a day, or as a chronic condition, when normal pH cannot be fully restored. Acidosis, as a dominant type of acid-base disorder, is currently considered a factor causing cardiovascular dysfunction. Few researches on the effect of chronic metabolic acidosis on cardiac function, in vivo, are available. Thus, it is of great interest to study cardiac contractility in vivo and electrical changes in response to metabolic acidosis, in addition to vascular reactivity in arteries from acidotic animals. Aim: The aim of the present study was to demonstrate the effects of chronic metabolic acidosis (CMA) induced by the administration of ammonium chloride on cardiovascular and respiratory function, as well as the possible mechanisms involved. Methods: CMA was induced in Wistar rats by replacing water by solution of ammonium chloride 0.50M ad libitum plus 0.02M per gavage, for ten days. After ten days the animals were grouped for the remaining analyzes. Vascular reactivity was evaluated for several vasoactive drugs (Acetylcholine, Phenylephrine, Angiotensin II, Endothelin-1 and calcium ionophore - A23137) using the isolated organ chamber methodology. Some dose-response curves were performed in the presence of L-NAME. Cardiac function was also evaluated through echocardiogram for small animals, analyzing the following parameters: cardiac output, heart rate, systolic volume and systolic and diastolic shortening. The respiratory function was analyzed by plethysmography of the whole body and the parameters analyzed were ventilation, tidal volume and respiratory rate. In addition to the main analyzes mentioned above, nitric oxide analysis, photomiographs of kidneys and urea and creatinine analysis for renal function evaluation, were also performed. Results:Abstract Chronic metabolic acidosis (1) potentiated calcium ionophore-induced relaxation in a nitric oxide-dependent manner and with no changes for the other agonists tested; (2) reduced cardiac output and systolic volume, with no change in heart rate; (3) reduced nitrite and plasma nitrate levels; (4) increased ventilation and tidal volume without changes in respiratory rate and (5) no changes were observed in urea and creatinine and morphology of the kidneys. Conclusion: Metabolic acidosis promoted changes in vascular reactivity, cardiac function and pulmonary ventilation.
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Disfunção mitocondrial no tecido adiposo perivascular e seu papel nas alterações vasculares em modelo experimental de obesidade / Mitochondrial dysfunction in perivascular adipose tissue and its role in obesity-associated vascular changesCosta, Rafael Menezes da 18 December 2015 (has links)
A obesidade desencadeia mudanças estruturais e funcionais no tecido adiposo perivascular (PVAT), levando a um desequilíbrio em favor de substâncias vasoconstritoras e pró- inflamatórias, bem como alterações em suas vias de sinalização no vaso. Um importante mecanismo proposto para explicar a perda do efeito anticontrátil do PVAT na obesidade é o estresse oxidativo. Espécies reativas de oxigênio (EROs) possuem papel importante na modulação da função vascular mediada pelo PVAT. Considerando que a mitocôndria representa fonte potencial de EROs nas células, o presente estudo testou a hipótese que a disfunção mitocondrial no PVAT está envolvida na perda do efeito anticontrátil do PVAT em modelo experimental de obesidade. Este estudo avaliou se a matriz mitocondrial nas células que compõem o tecido adiposo periaórtico representa fonte importante de EROs, e se as mesmas contribuem para as alterações na regulação, pelo PVAT, da reatividade vascular. Nosso estudo demonstrou que animais obesos apresentaram disfunção vascular e perda do efeito anticontrátil do PVAT. O estresse oxidativo está envolvido na disfunção do PVAT, com participação significativa da mitocôndria na geração de EROs, capazes de modular a reatividade vascular. A obesidade favoreceu a disfunção mitocondrial, reduzindo o consumo de oxigênio. Estes eventos favoreceram o aumento na geração de peróxido de hidrogênio mitocondrial no PVAT, o qual prejudica a ação anticontrátil deste tecido por ser ativador direto da via de contração RhoA/Rho cinase / Obesity promotes structural and functional changes in the perivascular adipose tissue (PVAT), favoring the release of vasoconstrictor and proinflammatory substances, as well as altering the vascular signaling pathways activated by PVAT-derived factors. Oxidative stress is an important mechanism proposed to explain the loss of anticontractile effects of the PVAT in obesity. Reactive oxygen species (ROS) play an important role in the modulatory effects of PVAT on vascular function. Considering that mitochondria are a potential source of ROS in the cells, the present study tested the hypothesis that mitochondrial dysfunction leads to the loss of the anticontractile effects of PVAT in obesity. We evaluated whether the mitochondrial matrix of the cells that make up the periaortic fat tissue constitute a major source of ROS, and if mROS contribute to defective regulation of vascular reactivity by the PVAT. Our study shows that obese animals exhibit vascular dysfunction and loss of anticontractile effects of PVAT. Oxidative stress is involved in PVAT dysfunction, with a significant contribution of mitochondria to ROS generation. Obesity promotes mitochondrial dysfunction, reducing oxygen consumption. These events increase the generation of mitochondrial hydrogen peroxide in the PVAT, which impairs the anticontractile effects of this tissue via direct activation of the RhoA / Rho kinase pathway
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Tratamento crônico com losartana corrige a disfunção do tecido adiposo perivascular em camundongos obesos. / Chronic treatment with losartan corrects the dysfunction of perivascular adipose tissue in obese mice.Hashimoto, Carolina Midori 06 September 2016 (has links)
O tecido adiposo perivascular (PVAT) da aorta torácica (AT) possui ação anticontrátil (AC). O PVAT da AT e das artérias mesentéricas de resistência (AM) possuem diferentes características. Na obesidade ocorre expansão do PVAT. Nós avaliamos a modulação da contração pelo PVAT da AT e AM em camundongos controles (CT) e obesos (OB) e a participação do sistema renina-angiotensina (SRA), por meio do tratamento com antagonista do receptor AT1 (BRA). PVAT da AT e AM apresentaram ação AC. Ação AC do PVAT das AM, mas não da TA, foi abolida no grupo OB. BRA resgatou a ação AC do PVAT das AM no grupo OB, que foi abolida pelo antagonismo do receptor AT2 e pela inibição da óxido nítrico (NO) sintase (NOS). Em AM, a expressão dos receptores AT1 e AT2 não foi modificada e da NOS endotelial foi aumentada em AM e reduzida no PVAT da AM no grupo OB. BRA aumentou a expressão da eNOS no PVAT das AM nos dois grupos. Assim, concluímos que a obesidade induz disfunção do PVAT de AM e há envolvimento do SRA. BRA corrige a função do PVAT de AM por mecanismo dependente do receptor AT2 e NO. / The perivascular adipose tissue (PVAT) of thoracic aorta (TA) has an anticontractile (AC) action. TA and resistance mesenteric arteries (MA) PVAT have different characteristics. Expansion of PVAT occurs in obesity. We evaluated the modulation of contraction by PVAT of TA and MA in control (CT) and obese (OB) mice and the participation of the renin-angiotensin system (RAS), by treating mice with AT1 receptor antagonist (ARB). PVAT of both TA and MA showed an AC action. The AC action of MA PVAT, but of TA PVAT, was abolished in the OB group. ARB recovered the AC action of MA PVAT in OB group, which was abolished by both AT2 receptor antagonism and nitric oxide (NO) synthase (NOS) inhibition. In MA, the expression of AT1 and AT2 receptors was not changed and the expression of eNOS was increased in MA and reduced in MA PVAT of OB group. ARB increased the expression of eNOS in MA PVAT in both CT and OB groups. In conclusion, obesity induced MA PVAT dysfunction, in which RAS is involved. ARB recovered the MA PVAT function by mechanisms that depend on the AT2 receptor and NO.
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