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Perfil epidemiológico e antigênico da população não aderente ao tratamento em massa para filariose linfática no município de Olinda - PE / Antigenic and epidemiological profile of the population adheres to mass treatment for lymphatic filariasis in the city of Olinda-PECabral, Sílvia Natália Serafim January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A Organização Mundial de Saúde aponta a Filariose Linfática como endemia potencialmente eliminável. Para isso, foi criado o Programa Global de Eliminação da Filariose Linfática, que possui como uma de suas estratégias o tratamento em massa da população endêmica. A baixa adesão ao tratamento representa um sério obstáculo ao sucesso do programa. Assim, o objetivo deste estudo é descrever o perfil epidemiológico e antigênico e os fatores relacionados a não adesão ao tratamento em massa para filariose linfática no município de Olinda-PE. Trata-se de um estudo de corte transversal, cuja população foi constituída por pessoas que se recusaram a participar do tratamento em massa nos bairros Alto da Bondade e Alto da Conquista, nos anos de 2009 e 2010. Os dados foram coletados através da aplicação de questionários e do teste antigênico (ICT card test). Os indivíduos positivos pelo ICT card test foram avaliados através da filtração (teste parasitológico padrão-ouro). Para o processamento e a análise de dados foi utilizado o programa Epi-Info. Foram pesquisados 102 indivíduos, sendo 51 (50,00 por cento) moradores do Alto da Bondade e 51 (50,00 por cento) do Alto da Conquista. A maioria era do sexo feminino (63,73 por cento) com média de idade de 49,39 anos, e possuía o ensino médio (17,6 por cento). Sobre as características socioambientais, verificou-se que todos os domicílios visitados eram de alvenaria. Cerca de 90por cento possuía abastecimento de água ligado à rede geral e coleta de lixo por serviço de limpeza urbana, porém o esgotamento sanitário era feito através de fossas rudimentares. Do total de pesquisados, quatro (3,92 por cento) apresentaram-se antígeno-positivos para Wuchereria bancrofti através do teste ICT card test), porém não apresentaram positividade na filtração Os principais motivos encontrados para a não adesão ao tratamento em massa foram o não recebimento da medicação e relacionados às reações adversas, porém tais razões não foram completamente esclarecidas. Novas estratégias são necessárias para o aumento da adesão ao tratamento em massa, dentre as quais ações de educação em saúde e campanhas de sensibilização
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Tuberculose pulmonar e o uso de drogas ilícitas : entre a cura e o abandono / Pulmonary tuberculosis and the use of illicit drugs : between cure and abandonmentCassiano, Janete Galvão Martins January 2014 (has links)
CASSIANO, Janete Galvão Martins. Tuberculose pulmonar e o uso de drogas ilícitas : entre a cura e o abandono. 2014. 92 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-09-16T15:34:52Z
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Previous issue date: 2014 / Tuberculosis is an infectious and contagious disease caused by a bacterium, Mycobacterium tuberculosis. Treatment Refusal for pulmonary tuberculosis in patients with smear-positive favors the maintenance of the transmission chain, as well as increased resistance to first-line chemotherapy. Starting treatment, give it up, portray, leave again… situation increasingly common in the population affected by tuberculosis and uses drugs, licit or illicit. The consumption of psychoactive substances has increased since the second half of the twentieth century, becoming a mass phenomenon in recent decades and a public health problem. According to WHO, about 10% of the populations of urban centers world consume abusively psychoactive substances, regardless of age, sex, education level and purchasing power. This study aims to evaluate the influence of the abusive use of illegal drugs in the abandonment of treatment for pulmonary tuberculosis in a Unit of Primary Health Care in Fortaleza. Through a epidemiologic, observational and retrospective study, socio-demographic factors and clinical factors were analyzed in patients treated for pulmonary tuberculosis, verifying the presence of substance abuse in this population, and the influence of these in abandonment of treatment, using structured questionnaires (general questionnaire and ASSIST). Results: of the 116 TB cases investigated, 68.9% are male, with a mean age of 37.5 years, mulatto (72.4%), single (56.9%), with incomplete primary education (50%). The employment status of the majority (37%) were unemployed. As to the epidemiological profile of the case, 84.4% were new cases, 13% of return after default and 2.6% of recurrence. The cause of the closure of the case was by treatment refusal in 36% of patients. Comparing the differences between the group cure and abandonment, there was no significant difference between the mean ages of the two groups (p> 0.75). In both groups there was a predominance of males, but had a significantly greater difference in the dropout (p = 0.0001). In the group abandoned, the education level was lower than the cure group (p = 0.017). There was an association between dropout and unemployment (p <0.0001) and return after default. The ASSIST questionnaire showed that the frequency of drug use in life corresponded to 95.1% for alcohol, followed by tobacco. (51.6%). Cannabis sativa, cocaine and crack were cited by 41.9% of respondents. Inhalants like lolo and glue had already been tried by 19.3%. The use of crack needs intensive treatment in the majority of users (61.9%), demonstrating the chemical addiction to this substance. Conclusion: The abandonment of tuberculosis treatment shows a significant risk in patients using drugs, especially illicit substances with abuse use, necessitating the intervention, whether a brief intervention or more intensive treatment. / A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis. O abandono do tratamento da tuberculose pulmonar por pacientes com baciloscopia positiva favorece a manutenção da cadeia de transmissão, assim como o aumento das populações bacterianas resistentes à quimioterapia de primeira linha. Iniciar o tratamento, desistir dele, retratar, abandonar novamente... situação cada vez mais frequente na população acometida por tuberculose e usuária de drogas, lícitas ou ilícitas. O consumo de substâncias psicoativas cresceu assustadoramente a partir da segunda metade do século XX, configurando-se nas últimas décadas como um fenômeno de massa e como uma questão de saúde pública. Segundo a OMS, cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas, independentemente da idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a influência do uso abusivo de drogas ilícitas no abandono do tratamento para tuberculose pulmonar em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde no município de Fortaleza. Por meio de estudo epidemiológico observacional, retrospectivo, foram analisamos fatores socio-epidemiológicos e fatores clínicos de pacientes em tratamento para tuberculose pulmonar, verificando-se a presença do uso abusivo de drogas nesta população, e a influência destas no abandono do tratamento, utilizando para isso questionários estruturados (questionário geral e ASSIST). Resultados: dos 116 casos de tuberculose investigados, 68,9% são do sexo masculino, com média de idade de 37,5 anos, de cor parda (72,4%), solteiro (56,9%), com ensino fundamental incompleto (50%). A situação de emprego da maioria (37%) era de desemprego. Quanto ao perfil epidemiológico do caso, 84,4% eram de casos novos, 13% de reingresso após abandono e 2,6% de recidiva. O motivo que levou ao encerramento do caso mostrou-nos um dado alarmante: 36% dos pacientes abandonaram o tratamento. Comparando as diferenças entre o grupo de cura e o de abandono, não houve diferença significativa entre a média das idades dos dois grupos (p > 0,75). Em ambos os grupos houve predomínio do sexo masculino, porém observamos uma diferença significativamente maior no grupo do abandono (p = 0,0001). No grupo abandono o nível de escolaridade foi inferior ao do grupo cura/conclusão (p = 0,017). Houve associação entre abandono e desemprego (p < 0,0001) e reingresso após abandono. Pelo resultado do questionário ASSIST, a frequência do uso de drogas na vida correspondeu a 95,1% para o álcool, seguido do tabaco.(51,6%). A Cannabis sativa, a cocaína e o crack foram citados por 41,9% dos questionados. Inalantes como loló e cola de sapateiro já haviam sido provados por 19,3%. O uso de crack necessita de intervenção com indicação para tratamento intensivo na maioria dos usuários (61,9%), o que demonstra a força de dependência química que essa substância causa. Conclusão: O abandono do tratamento da tuberculose se mostra um risco significativo nos pacientes usuários de drogas, em especial as ilícitas onde observa-se um consumo abusivo, necessitando-se de intervenção, seja uma intervenção breve ou tratamento mais intensivo.
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Análise espacial dos casos de abandono do tratamento da tuberculoseCARNEIRO, Gledsângela Ribeiro 18 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-18 / O abandono do tratamento da tuberculose é um dos desafios para o controle da doença. Esta dissertação teve por objetivo analisar a distribuição espacial do abandono do tratamento da tuberculose e os correlatos espaciais ao Índice de Desenvolvimento Social. Alicerçado a esta pesquisa foi realizada uma revisão integrativa da literatura que visou analisar o modo pelo qual os estudos localizam áreas com vulnerabilidade para tuberculose propícia para intervenção em saúde por meio da análise espacial. A busca foi realizada nas bases BDENF, LILACS, SCOPUS e CINAHL com os descritores: “tuberculosis”, “spatial analysis”, “geographic information systems” e “residence characteristics”, e totalizou uma amostra de 13 artigos. Foram identificados como unidades de análises de agregação municípios, bairros e setores censitários. Subsidiou-se, assim, intervenções a grupos populacionais vulneráveis de acordo com a unidade de agregação. O artigo original tratou-se de um estudo ecológico, com área de estudo a cidade do Recife, cuja unidade de análise foram os 1854 setores censitários. A fonte de dados foi do tipo secundário obtidos dos bancos do Sistema de Informação e Agravos de Notificação de Recife do último triênio disponível 2012 a 2014. Dados socioeconômicos por setores censitários foram obtidos do Censo Demográfico 2010. Construiu-se a, partir dos dados socioeconômicos, um indicador sintético para cada setor censitário a fim de caracterizá-los e correlacionar ao abandono da tuberculose, porém não houve correlação. Foram geocodificados 4689 casos novos de tuberculose destes 641 casos com desfecho abandono, para calcular a média da proporção de abandono do triênio para cada setor censitário. Foi aplicado o teste de correlação de Spearman entre o IDS e a proporção de Abandono, verificou-se que a correlação entre estes é praticamente nula (P=0,025) e não significativa (p=0,279). Na análise espacial com valor do Índice Global de Moran 0,0313816 (p=0,03) gerados no software Terraview V4.2.2, mapas temáticos foram gerados BoxMap e MoranMap pelo QGIS 2.14.0, com a função LISA foi identificado 153 setores estatisticamente significantes, espacialmente destes 43 setores com alta prioridade para intervenção em saúde. A análise espacial auxiliou na identificação de áreas prioritárias para o controle do abandono da tuberculose, a unidade de análise escolhida refletiu de forma coerente a dinâmica espacial do agravo. / The treatment dropout of tuberculosis is one of the challenges to control the disease. This work aimed to analyze the spatial distribution of tuberculosis treatment dropout and space related to the Social Development Index. Founded this research was carried out an integrative literature review aimed to analyze how the studies located areas with favorable vulnerability to tuberculosis to health intervention through spatial analysis. The search was conducted in BDENF bases, LILACS, SCOPUS and CINAHL with writers, "tuberculosis", "spatial analysis", "geographic information systems" and "residence characteristics", totaling a sample of 13 articles. They were identified as units of aggregation municipalities analyzes, neighborhoods and census. Subsidizing interventions to vulnerable population groups according to the unit of aggregation. The original article was treated an ecological study, with study area the city of Recife, the unit of analysis was the 1854 census tracts. The data source was the secondary type obtained from the banks of the Information System and Reef Notifiable Diseases of the last three years available 2012 to 2014 socioeconomic data by census tracts were obtained from Census 2010. It was built from the socioeconomic given a synthetic indicator for each census sector to characterize them and correlate the treatment dropout of tuberculosis. But there was no correlation. Geocoded were 4689 new cases of tuberculosis these 641 cases with outcome abandonment, to calculate the average of the three years the dropout rate for each census tract. The Spearman correlation test between IDS and the rate of noncompliance was applied, it was found that the correlation between them is practically zero (P = 0.025) and not significant (p = 0.279). Spatial analysis with Global Index value Moran 0.0313816 (p = 0.03) generated in Terraview v4.2.2 software thematic maps were generated BoxMap and MoranMap the QGIS 2.14.0, with LISA function was identified 153 statistically significant sectors spatially these 43 sectors with high priority for health intervention. Spatial analysis helped to identify priority areas for the control of tuberculosis treatment dropout, the unit of analysis chosen reflected consistently the spatial dynamics of this disease.
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As dimensões material, imaginária e simbólica do abandono de tratamento de HIV/AIDS: um estudo de caso em um serviço de assistência especializada no município do Rio de Janeiro / Size material, imaginary and symbolic of the abandonment of HIV / AIDS: a case study in a help-desk specialized in Rio de JaneiroSchilkowsky, Louise Bastos January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A AIDS já é considerada uma infecção de evolução crônica, incurável, emborapassível de tratamento. Apesar dos inegáveis avanços, existem sérias questões a serem enfrentadas, entre elas, a dificuldade de adesão ao tratamento. Nesse contexto,o presente estudo tem como objetivo identificar fatores associados ao abandono do tratamento de HIV/AIDS em um Serviço de Assistência Especializada (SAE) no município do Rio de Janeiro. Um estudo de caso, cuja unidade de análise é o conjunto de pacientes do SAE do Hospital Escola São Francisco de Assis, foi desenvolvido em duas etapas, combinando as abordagens quantitativa e qualitativa. Na primeira, identificou-se o perfil dos pacientes em situação de abandono de tratamento, comparando-os aos pacientes com acompanhamento regular. Em seguida, a partir da perspectiva do paciente obtida em entrevistas semi-estruturadas,uma abordagem qualitativa visou identificar as causas do abandono no serviço estudado. A psicossociologia clínica, de base psicanalítica, orientou o desenho metodológico dessa etapa, focalizando especialmente o imaginário social sobre a AIDS. Com as análises propostas foi possível identificar elementos condicionadores do abandono de tratamento no grupo estudado, e mostrar como o sofrimento psíquico, as condições socioeconômicas e a intolerância aos anti-retroviraisdificultam a ação destes pacientes no sentido de construir um imaginário motor que permita a formulação de projetos ou o desenho de um futuro. A partir das conclusões apresentadas, acredita-se que este estudo possa colaborar para o desenvolvimento deintervenções no sentido de evitar o abandono de tratamento de HIV/AIDS no serviço estudado e em outras unidades de assistência especializada do Sistema Único de Saúde brasileiro
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Fatores associados aos desfechos desfavoráveis do tratamento leishmaniose tegumentar: uma análise de situação na região sudeste, 2002 a 2006 / Factors associated with unfavorable treatment of cutaneous leishmaniasis: an analysis of the situation in the Southeast, from 2002 to 2006Cechinel, Michella Paula January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Embora seja benigna, a leishmaniose tegumentar pode levar a quadros clínicos mais graves quando não tratada, com o acometimento das mucosas naso-buco-faríngeas e conseqüências psicológicas, sociais e econômicas sérias para esses indivíduos e suas famílias. Ressalta-se a necessidade de se buscar conhecer os fatores que levam pessoas a abandonarem o tratamento disponibilizado gratuitamente pelo Ministério da Saúde, assim como questionar sobre os possíveis fatores associados aos óbitos atribuídos a LT. Objetivo geral: analisar os fatores associados aos desfechos desfavoráveis do tratamento (abandono e óbito) por leishmaniose tegumentar na Região Sudeste, no período de 2002 a 2006. Material e método: O presente estudo é analítico de abordagem quantitativa, utilizou como fonte de dados as bases contendo os casos de leishmaniose tegumentar do Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN).Foram incluídas as variáveis com um mínimo de 70 por cento de preenchimento. O processo de análise seguiu os seguintes passos: consolidação dos dados, descrição das variáveis, análise dos fatores associados aos desfechos desfavoráveis utilizando a regressão logística múltipla e as redes neurais artificiais e por fim a comparação entre essas duas ferramentas de análise. Resultados: Utilizando a regressão logística múltipla, foram associadas ao abandono do tratamento da leishmaniose tegumentar de acordo com a forma clínica: cutânea - deslocamento, raça negra e recidiva; mucosa - deslocamento do paciente em busca de tratamento e pacientes que moram em cidades com grandes populações, tendo sido identificada uma interação entre essas duas variáveis. Quanto aos óbitos atribuídos a LT, o modelo não se apresentou bem ajustado aos dados quando a idade acima dos 50 anos foi incluída, com isso foram associados: sexo e população pequena. A idade acima de 50 anos foi a única variável relacionada aos óbitos dos pacientes com LT que apresentaram lesões mucosas, mas o modelo não se mostrou bem ajustado. O modelo final com as Redes Neurais Artificiais adicionou as seguintes variáveis ao modelo de regressão logística: 1- abandono do tratamento da LT para aforma clínica: cutânea - municípios com população grande; mucosa - superdosagem e etnia negra. Quanto aos óbitos atribuídos a LT adicionou-se: forma cutânea - idade acima de 50 anos; forma mucosa - superdosagem, etnias indígenas e negra e escolaridade. Comparando os modelos, ambos mostram bom desempenho para praticamente todos os desfechos. Discussão e considerações finais: Os fatores encontrados para o abandono do tratamento e dos óbitos mostram nitidamente a presença das questões socioeconômicas, outras variáveis que não foram incluídas por falta de preenchimento adequado (como exemplo a ocupação dos pacientes) podem corroborar essa conclusão. Os modelos finais da regressão logística e das redes neurais mostraram bom desempenho (percentual de acerto acima de 90 por cento), variando a inclusão de algumas variáveis / indicadores. Este estudo indica a confecção de um programa (software) simples que possa ser utilizado pelas vigilâncias epidemiológicas para predizer os pacientes com maiores chances de abandonar o tratamento da LT. Os modelos para os óbitos precisam ser revistos, com a inclusão de novas variáveis na ficha de investigação e a melhoria do preenchimento. / Although usually not severe, cutaneous leishmaniasis (LT) can lead to more serious
clinical pictures when it is not treated. The most common complications are mucocutaneous lesions in noses, mouth and pharynx causing serious psychological, social and economic consequences for the individuals and their families. It is necessary to study the factors that lead people to abandon the treatment, given for free Ministry of Health, as well as question about possible factors related to deaths due to LT. General Objective: analyze factors related to treatment unfavorable outcomes (abandonment
and death) by cutaneous leishmaniasis on Southeast Region, from 2002 through 2006.
Material and Method: The current study is a quantitative analytic approach, using data
bases of cutaneous leishmaniasis from SINAN (Sistema de Informação de Agravos
Notifiáveis) as data source. Cases with consistent filling of the selected variables were
included. The process of analysis followed the given steps: data consolidation, variables
description, analysis of the factors related to unfavorable outcomes using multiple logistic regression and artificial neural networks and finally comparison of both analytical tools. Results: Using multiple logistic regression, the clinical form was related to abandonment of cutaneous leishmaniasis treatment: cutaneous –
displacement, black race and recurrence; mucosal – patient displacement searching treatment and patients living in huge population cities, with interaction been indentified between these two variables. As for the deaths assigned to LT, the model did not appear well adjusted to the data when the age above 50 years was included, therefore, were associated: gender and small population. Age was the only variable related to deaths of patients with LT that showed mucosal lesions, but the model was not significant. The
final model with the Artificial Neural Networks added the following variables to the logistic regression model: 1 - abandonment of the treatment of LT for clinical forms: cutaneous - cities with large populations; mucosal - overdose and black ethnicity. As for deaths attributed to LT, added: cutaneous form - age over 50 years; mucosal form - overdose, black and indigenous ethnicity and education. Comparing the models, both show good performance for almost all outcomes. Discussion and final considerations:
The factors found for the abandonment of treatment and deaths show the presence of
socioeconomic issues. Other variables that were not included for lack adequate filling (for example the occupation of the patients) could corroborate for this conclusion. The final logistic regression models and neural networks showed good performance (percentage of accuracy above 90%), varying the inclusion of some variables / indicators. This study shows the preparation of a simple program (software) that can be used by the epidemiological surveillance to predict patients more likely to leave the
treatment of LT. The models for the deaths need to be reviewed, with the inclusion of new variables in the research form and improvement of fulfillment.
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A não adesão ao tratamento com antirretrovirais em adultos com infecção pelo HIV/AIDS, atendidos no Hospital das Clínicas da UFPE / A non adherence to antiretroviral treatmanet in adults with HIV infection/ AIDS, served in the hospital of the UFPESoares, Rita de Cassia Albuquerque January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Trata-se de um estudo de corte transversal com o objetivo de investigar a não adesão ao tratamento com antiretrovirais em adultos com HIV/aids, atendidos no ambulatório do Hospital das Clínicas da UFPE e identificar os fatores associados a não adesão à terapia ARV. Os dados foram obtidos de um questionário aplicado por meio de entrevista, realizadas em 253 pacientes no período de novembro de 2012 a março de 2013. Tomou-se como não adesão, o relato de tomada de menos de 90 por cento dos medicamentos antirretrovirais prescritos na última semana anterior a entrevista. O estudo encontrou 28,5 por cento (IC 95 por cento) de não aderentes ao tratamento ARV. Os fatores associados a não adesão que apresentaram significância foram: idade de 18 a 35 anos, tabagismo, uso de drogas ilícitas, não ter religião, não fazer atividade física, ter parceiros eventuais, não conhecer o status sorológico dos parceiros, parceiros não são HIV+, não falar para alguém da família, usar esquema terapêutico básico alternativo, especiais e de resgate, viagens, ter dificuldade de ter consulta com seu médico, médico não conversa sobre seus medicamentos ARV e não pergunta ao médico quando tem dúvidas sobre seus medicamentos ARV. Os resultados sugerem o perfil do indivíduo com maior risco de interrupção do tratamento com ARV, atendido no Hospital das Clínicas da UFPE. O que possibilita a adoção de medida que aumentem a adesão observada, que venha contribuir com o estabelecimento de informações para um sistema de vigilância por meio da atenção farmacêutica integrada às atividades de uma equipe multiprofissional
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Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hipertensão arterial em unidades de saúde da família em Blumenau, SC / Antihypertensives treatment adherence in health family services at Blumenau, SCHelena, Ernani Tiaraju de Santa 05 October 2007 (has links)
A adesão ao tratamento representa um problema de âmbito mundial por piorar os resultados terapêuticos, em especial de doenças crônicas, e aumentar os custos dos sistemas de saúde. Pouco se conhece sobre a magnitude da não-adesão ao tratamento com medicamentos antihipertensivos, em particular no contexto da atenção primária no Brasil. O objetivo desta tese é estudar a prevalência e fatores associados à não-adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas com HAS atendidas no PSF de Blumenau, SC. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, transversal, com amostra aleatória estratificada, de 595 pessoas usuárias de serviços de saúde da familia de Blumenau, SC. A não-adesão foi medida com questionário previamente validado (QAM-Q). Foram coletadas variáveis socioeconômicas, relativas aos serviços de saúde, das pessoas (características demográficas, biológicas e comportamentais) e do tratamento com medicamentos, em visita domiciliar, com instrumento padronizado e entrevistadores treinados. Procedeu-se análise descritiva com intervalo de 95% de confiança para caracterização da amostra. Na análise univariada, utilizou-se o odds ratio como medida de efeito, sendo incluídas na análise multivariada as variáveis com p<0,10. Para o ajuste para variáveis de confusão, foi utilizado um modelo de regressão logística não condicional hierarquizado por blocos de variáveis, com nível de significância de p<0,05. As características predominantes das pessoas com HAS foram: sexo feminino (70,4%) e com idade média de 60,6 anos, brancas (80,7%), casadas (63,6%), com ate 4 anos de estudo (64,3%), sem trabalhar (75,5%). 13,1% relataram ser tabagistas e 23,7% consumiam álcool. O tempo médio de uso de medicamentos foi de 127,9 meses, em média 1,9 medicamentos, sendo a monoterapia com IECA o esquema mais freqüente (19,1%) e 20,1% relataram reações adversas. As principais doenças associadas foram diabetes mellitus (44,8%) e dislipidemias (24,7%), sendo que em 44,8% detectou-se a presença de transtorno mental comum. A maioria se mostrou satisfeita com os serviços. A prevalência de não adesão foi de 53% e 69,3% tinham PA 140x90mmHg. No bloco das variáveis socioeconômicas, pessoas de classes econômicas C/D/E (OR=1,7; IC95% 1,1-2,4) , trabalhadores (OR=1,6; IC95% 1,1-2,4), em especial não qualificados (OR=3,2; IC95% 1,8-5,8) apresentam maiores risco de não adesão. Dentre as variáveis relativas aos serviços de saúde, precisar comprar seus medicamentos (OR 4,5; IC95% 1,4-14,0) e mais que 6 meses desde a última consulta (OR=1,6; IC95% 1,0-2,5) se mostraram associadas à não-adesão. Quanto às características das pessoas e do tratamento com medicamentos, interromper previamente o tratamento (OR=1,8; IC95% 1,2-2,7), fazer tratamento há menos de 3 anos (OR=1,3; IC95% 1,2-2,7) e presença de transtorno mental comum (OR=2,1 IC95% 1,4-2,9) também se mostraram fatores de risco para não-adesão aos anti-hipertensivos. O estudo dos determinantes da não-adesão, articulados num modelo hierarquizado que ordenou as variáveis em blocos, permitiu ressaltar a importância dos fatores socioeconômicos na não-adesão. Utilizar uma abordagem teórica e optar por ajustar os resultados num modelo logístico hierarquizado, permitiu uma melhor discriminação das variáveis socioeconômicas e destacou que as desigualdades sociais podem se mostrar diretamente associadas à não-adesão, ou mediadas por fatores dos serviços e das pessoas / Adherence to treatment represents a worldwide problem, due to the outcome chronic diseases, increasing in mortality and health systems costs. In Brazil, the magnitude of non-adherence to antihypertensives is not well-known. This thesis aims to find out the prevalence and risk factors associated to non-adherence to antihypertensive treatment among people with hypertension assisted by family health program in Blumenau, SC. Its a sectional epidemiological study with 595 persons provided by stratified sample procedure. Users of family health services were visited at home and a tested questionnaire (QAM-Q) was used to measure non-adherence and other variables (related to social, economical, demographics, health assistance and medicines) in an private interview. Descriptive analysis was presented with 95% confidence interval, and odds ratio was calculated to measure association. Variables with p-value <0.10 were included in mulvariated analysis. Non-conditional logistic regression model with a hierarchical approach was used to fit odds ratio for confounding, with a p-value <0.05. Most of people are females (70.4%) average age between 60.6 years, whites (80.7%), married (63.6%), studied 4 years or less (64.3%), unemployed (75.5%). 13.1% are smokers and 23.7% drink alcohol beverages. The average time of medicine use was of 127.9 months, on average 1,9 medicines. Monotherapy with IECA is the most frequent scheme (19.1%) and 20.1% told adverse reactions. Diabetes mellitus (44.8%) and lipid disorders (24.7%) were the most frequent associated disease and common mental disorders present in 44.8% of people. The majority of people seemed satisfied with the health services. The prevalence of nonadherence to antihypertensives was 53% and 69.3% have blood pressure higher than 140x90mmHg. People of C/D/E classes(OR=1.7; IC95% 1.1-2.4), employed workers (OR=1.6; IC95% 1.1-2.4), specially unqualified ones (OR=3.2; IC95% 1.8-5.8), are in conditions associated with non-adherence. Among the variables related to health services, the need to buy medicines (OR 4.5; IC95% 1.4-14.0) and more than 6 month since last appointment (OR=1.6; IC95% 1.0-2.5) are also associated to non-adherence. Previously stopping the treatment (OR=1.8; IC95% 1.2-2.7), to have treated less than 3 years (OR=1.3; IC95% 1.2-2.7) and the presence of common mental disorders (OR=2.1 IC95% 1.4-2.9) represent people and treatment characteristics associated to antihypertensives nonadherence. The study of determinants of non-adherence, articulated in an theoretic hierarchical model, which ordinate the variables in blocks, allowed to highlight the importance of socioeconomic factors to explain non-adherence. A better discrimination of socioeconomic variables was obtained using a theoretical approach and hierarchical logistic model. It shows that social inequalities can be directly associated to non-adherence or mediated through factors of services and people
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"A influência da família sobre a adesão ao tratamento do dependente químico: um estudo piloto sobre a emoção expressa" / The influence of family over treatment adherence in substance dependence: a pilot study on expressed emotionTissot, Cirilo Liberatori 09 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O sucesso do tratamento de dependentes de álcool e outras drogas numa comunidade terapêutica (CT) depende fundamentalmente da adesão ao tratamento, ou seja, o tempo de permanência na comunidade. Sabe-se que pacientes que permanecem em tratamento por um período de pelo menos três meses têm uma evolução melhor do que aqueles que abandonam o tratamento precocemente. O ambiente emocional familiar tem grande influência na adesão ao tratamento, e pode ser medido por meio da emoção expressa EE). MÉTODOS: Foram avaliados familiares de 31 dependentes de substâncias psicoativas e/ou de álcool, internados involuntariamente, por meio da versão abreviada e traduzida para o português da Entrevista Familiar de Camberwell (EFC). A partir de então, mediu-se a taxa de permanência na CT após seis, 12 e 18 meses. Foram avaliados os aspectos hostilidade, superenvolvimento e calor afetivo. A hostilidade foi abordada como ausente (pontuação igual a zero) ou presente (pontuação igual a 1, 2 ou 3). O superenvolvimento e o calor afetivo foram considerados de forma contínua (pontuação de zero a 5) e categorizada. Todos os possíveis pontos de corte foram estudados na procura de novas relações e significados dos componentes da EE para esta população específica e os achados da amostra. RESULTADOS: Foram considerados com alta EE para hostilidade 41,9% dos familiares entrevistados e 71% para superenvolvimento emocional; 25,8% destes familiares pontua ram para ambos os componentes da EE (hostilidade e superenvolvimento). Dos 31 pacientes, cinco (16,1%) desistiram do tratamento até os seis meses; dois pacientes desistiram entre o 6 o e o 12 o mês (25% de desistência em 12 meses) e quatro abandonaram o tratamento entre o 12 o e o 18 o mês (47,8% de abandono em 18 meses). Houve uma associação significativa entre a presença de hostilidade e o abandono do tratamento antes dos seis meses (p = 0,008, teste exato de Fischer). Houve diferença significativa na frequência de superenvolvimento familiar entre o grupo que permaneceu 18 meses e o grupo que abandonou o tratamento (p = 0,037, teste de Mann-Whitney). Os pacientes que permanceram em tratamento até os 18 meses tiveram uma freqüência maior de familiares com alto nível de superenvolvimento familiar (> 4) (p = 0,012; teste exato de Fisher). Não houve nenhuma associação entre o tempo de permanência e o calor afetivo. CONCLUSÕES: Alta EE tem influência significativa sobre o tempo de permanência do dependente químico ou de álcool na CT. A presença de hostilidade foi mais freqüente no grupo com o abandono prematuro do tratamento, enquanto o alto superenvolvimento do familiar foi mais freqüente no grupo de pacientes que permaneceu em tratamento até os 18 meses. Estudos com uma população maior são necessários para apoiar esses achados. / BACKGROUND: The success of treatment for alcohol and other substance dependence in a therapeutic community (TC) depends greatly on the treatment adherence, i.e., the length of stay at the TC. It is well known that subjects who stay on treatment for ate least three months have a better outcome, compared with those who early withdraw. The family emotional environment can be measured through expressed emotion (EE) and has great influence on treatment adherence. METHODS: 31 key-relatives of alcoholics and other substance dependents, who involuntarily began a treatment in a TC, were assessed through the Camberwell Family Interview (CFI) (shorter translated to Portuguese version). The proportion of subjects who remained on treatment in the TC was then measured after six, 12 and 18 months. Evaluated aspects included hostility, overinvolvement and warmth. Hostility was assessed as absent (score = 0) or present (score = 1, 2 or 3). Overinvolvement and warmth were considered as continuous and categorized values (scores 0 to 5). Every possible cutoff points were studied, in order to find new associations and meanings of EE components of this specific population and the length pf stay in a TC. RESULTS: 41.9% of the relatives were considered as having high EE for hostility and 71% for overinvolvement; among those relatives with high EE, 25.8% had presence for both hostility and overinvolvement. Among the 31 patients, five (16.1%) abandoned treatment up to 6 months; 2 patients abandoned treatment between 6th and 12th month (25% treatment abandon in 12 months) and four abandoned the treatment between 12th and 18th month (47.8% treatment abandon at 18 months). There was a significant higher frequency of presence of hostility in the group that abandoned before six months (p = 0.008, Fischer exact test). A significant difference of familiar overinvolvement was found between the group who remained in the treatment up to 18 months and the group that abandoned treatment earlier (p = 0.037, Mann-Whitney test). Families with score = 4 for overinvolvement were more frequent in the group that remained on treatment up to 18 months (p = 0.0012; Fischer exact test). No correlation was found between warmth and length of stay at TC. CONCLUSIONS: High EE has a significant influence over the length of stay of the alcoholic or other substance dependent in a TC. The presence of hostility is more frequent among families of patients who prematurely abandon treatment, while higher score of overinvolvement was more frequent in the families of the group that completed 18 months of treatment in the TC. Further studies with larger population are needed to support those findings.
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"A influência da família sobre a adesão ao tratamento do dependente químico: um estudo piloto sobre a emoção expressa" / The influence of family over treatment adherence in substance dependence: a pilot study on expressed emotionCirilo Liberatori Tissot 09 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O sucesso do tratamento de dependentes de álcool e outras drogas numa comunidade terapêutica (CT) depende fundamentalmente da adesão ao tratamento, ou seja, o tempo de permanência na comunidade. Sabe-se que pacientes que permanecem em tratamento por um período de pelo menos três meses têm uma evolução melhor do que aqueles que abandonam o tratamento precocemente. O ambiente emocional familiar tem grande influência na adesão ao tratamento, e pode ser medido por meio da emoção expressa EE). MÉTODOS: Foram avaliados familiares de 31 dependentes de substâncias psicoativas e/ou de álcool, internados involuntariamente, por meio da versão abreviada e traduzida para o português da Entrevista Familiar de Camberwell (EFC). A partir de então, mediu-se a taxa de permanência na CT após seis, 12 e 18 meses. Foram avaliados os aspectos hostilidade, superenvolvimento e calor afetivo. A hostilidade foi abordada como ausente (pontuação igual a zero) ou presente (pontuação igual a 1, 2 ou 3). O superenvolvimento e o calor afetivo foram considerados de forma contínua (pontuação de zero a 5) e categorizada. Todos os possíveis pontos de corte foram estudados na procura de novas relações e significados dos componentes da EE para esta população específica e os achados da amostra. RESULTADOS: Foram considerados com alta EE para hostilidade 41,9% dos familiares entrevistados e 71% para superenvolvimento emocional; 25,8% destes familiares pontua ram para ambos os componentes da EE (hostilidade e superenvolvimento). Dos 31 pacientes, cinco (16,1%) desistiram do tratamento até os seis meses; dois pacientes desistiram entre o 6 o e o 12 o mês (25% de desistência em 12 meses) e quatro abandonaram o tratamento entre o 12 o e o 18 o mês (47,8% de abandono em 18 meses). Houve uma associação significativa entre a presença de hostilidade e o abandono do tratamento antes dos seis meses (p = 0,008, teste exato de Fischer). Houve diferença significativa na frequência de superenvolvimento familiar entre o grupo que permaneceu 18 meses e o grupo que abandonou o tratamento (p = 0,037, teste de Mann-Whitney). Os pacientes que permanceram em tratamento até os 18 meses tiveram uma freqüência maior de familiares com alto nível de superenvolvimento familiar (> 4) (p = 0,012; teste exato de Fisher). Não houve nenhuma associação entre o tempo de permanência e o calor afetivo. CONCLUSÕES: Alta EE tem influência significativa sobre o tempo de permanência do dependente químico ou de álcool na CT. A presença de hostilidade foi mais freqüente no grupo com o abandono prematuro do tratamento, enquanto o alto superenvolvimento do familiar foi mais freqüente no grupo de pacientes que permaneceu em tratamento até os 18 meses. Estudos com uma população maior são necessários para apoiar esses achados. / BACKGROUND: The success of treatment for alcohol and other substance dependence in a therapeutic community (TC) depends greatly on the treatment adherence, i.e., the length of stay at the TC. It is well known that subjects who stay on treatment for ate least three months have a better outcome, compared with those who early withdraw. The family emotional environment can be measured through expressed emotion (EE) and has great influence on treatment adherence. METHODS: 31 key-relatives of alcoholics and other substance dependents, who involuntarily began a treatment in a TC, were assessed through the Camberwell Family Interview (CFI) (shorter translated to Portuguese version). The proportion of subjects who remained on treatment in the TC was then measured after six, 12 and 18 months. Evaluated aspects included hostility, overinvolvement and warmth. Hostility was assessed as absent (score = 0) or present (score = 1, 2 or 3). Overinvolvement and warmth were considered as continuous and categorized values (scores 0 to 5). Every possible cutoff points were studied, in order to find new associations and meanings of EE components of this specific population and the length pf stay in a TC. RESULTS: 41.9% of the relatives were considered as having high EE for hostility and 71% for overinvolvement; among those relatives with high EE, 25.8% had presence for both hostility and overinvolvement. Among the 31 patients, five (16.1%) abandoned treatment up to 6 months; 2 patients abandoned treatment between 6th and 12th month (25% treatment abandon in 12 months) and four abandoned the treatment between 12th and 18th month (47.8% treatment abandon at 18 months). There was a significant higher frequency of presence of hostility in the group that abandoned before six months (p = 0.008, Fischer exact test). A significant difference of familiar overinvolvement was found between the group who remained in the treatment up to 18 months and the group that abandoned treatment earlier (p = 0.037, Mann-Whitney test). Families with score = 4 for overinvolvement were more frequent in the group that remained on treatment up to 18 months (p = 0.0012; Fischer exact test). No correlation was found between warmth and length of stay at TC. CONCLUSIONS: High EE has a significant influence over the length of stay of the alcoholic or other substance dependent in a TC. The presence of hostility is more frequent among families of patients who prematurely abandon treatment, while higher score of overinvolvement was more frequent in the families of the group that completed 18 months of treatment in the TC. Further studies with larger population are needed to support those findings.
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Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes com hipertensão arterial em unidades de saúde da família em Blumenau, SC / Antihypertensives treatment adherence in health family services at Blumenau, SCErnani Tiaraju de Santa Helena 05 October 2007 (has links)
A adesão ao tratamento representa um problema de âmbito mundial por piorar os resultados terapêuticos, em especial de doenças crônicas, e aumentar os custos dos sistemas de saúde. Pouco se conhece sobre a magnitude da não-adesão ao tratamento com medicamentos antihipertensivos, em particular no contexto da atenção primária no Brasil. O objetivo desta tese é estudar a prevalência e fatores associados à não-adesão ao tratamento anti-hipertensivo de pessoas com HAS atendidas no PSF de Blumenau, SC. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, transversal, com amostra aleatória estratificada, de 595 pessoas usuárias de serviços de saúde da familia de Blumenau, SC. A não-adesão foi medida com questionário previamente validado (QAM-Q). Foram coletadas variáveis socioeconômicas, relativas aos serviços de saúde, das pessoas (características demográficas, biológicas e comportamentais) e do tratamento com medicamentos, em visita domiciliar, com instrumento padronizado e entrevistadores treinados. Procedeu-se análise descritiva com intervalo de 95% de confiança para caracterização da amostra. Na análise univariada, utilizou-se o odds ratio como medida de efeito, sendo incluídas na análise multivariada as variáveis com p<0,10. Para o ajuste para variáveis de confusão, foi utilizado um modelo de regressão logística não condicional hierarquizado por blocos de variáveis, com nível de significância de p<0,05. As características predominantes das pessoas com HAS foram: sexo feminino (70,4%) e com idade média de 60,6 anos, brancas (80,7%), casadas (63,6%), com ate 4 anos de estudo (64,3%), sem trabalhar (75,5%). 13,1% relataram ser tabagistas e 23,7% consumiam álcool. O tempo médio de uso de medicamentos foi de 127,9 meses, em média 1,9 medicamentos, sendo a monoterapia com IECA o esquema mais freqüente (19,1%) e 20,1% relataram reações adversas. As principais doenças associadas foram diabetes mellitus (44,8%) e dislipidemias (24,7%), sendo que em 44,8% detectou-se a presença de transtorno mental comum. A maioria se mostrou satisfeita com os serviços. A prevalência de não adesão foi de 53% e 69,3% tinham PA 140x90mmHg. No bloco das variáveis socioeconômicas, pessoas de classes econômicas C/D/E (OR=1,7; IC95% 1,1-2,4) , trabalhadores (OR=1,6; IC95% 1,1-2,4), em especial não qualificados (OR=3,2; IC95% 1,8-5,8) apresentam maiores risco de não adesão. Dentre as variáveis relativas aos serviços de saúde, precisar comprar seus medicamentos (OR 4,5; IC95% 1,4-14,0) e mais que 6 meses desde a última consulta (OR=1,6; IC95% 1,0-2,5) se mostraram associadas à não-adesão. Quanto às características das pessoas e do tratamento com medicamentos, interromper previamente o tratamento (OR=1,8; IC95% 1,2-2,7), fazer tratamento há menos de 3 anos (OR=1,3; IC95% 1,2-2,7) e presença de transtorno mental comum (OR=2,1 IC95% 1,4-2,9) também se mostraram fatores de risco para não-adesão aos anti-hipertensivos. O estudo dos determinantes da não-adesão, articulados num modelo hierarquizado que ordenou as variáveis em blocos, permitiu ressaltar a importância dos fatores socioeconômicos na não-adesão. Utilizar uma abordagem teórica e optar por ajustar os resultados num modelo logístico hierarquizado, permitiu uma melhor discriminação das variáveis socioeconômicas e destacou que as desigualdades sociais podem se mostrar diretamente associadas à não-adesão, ou mediadas por fatores dos serviços e das pessoas / Adherence to treatment represents a worldwide problem, due to the outcome chronic diseases, increasing in mortality and health systems costs. In Brazil, the magnitude of non-adherence to antihypertensives is not well-known. This thesis aims to find out the prevalence and risk factors associated to non-adherence to antihypertensive treatment among people with hypertension assisted by family health program in Blumenau, SC. Its a sectional epidemiological study with 595 persons provided by stratified sample procedure. Users of family health services were visited at home and a tested questionnaire (QAM-Q) was used to measure non-adherence and other variables (related to social, economical, demographics, health assistance and medicines) in an private interview. Descriptive analysis was presented with 95% confidence interval, and odds ratio was calculated to measure association. Variables with p-value <0.10 were included in mulvariated analysis. Non-conditional logistic regression model with a hierarchical approach was used to fit odds ratio for confounding, with a p-value <0.05. Most of people are females (70.4%) average age between 60.6 years, whites (80.7%), married (63.6%), studied 4 years or less (64.3%), unemployed (75.5%). 13.1% are smokers and 23.7% drink alcohol beverages. The average time of medicine use was of 127.9 months, on average 1,9 medicines. Monotherapy with IECA is the most frequent scheme (19.1%) and 20.1% told adverse reactions. Diabetes mellitus (44.8%) and lipid disorders (24.7%) were the most frequent associated disease and common mental disorders present in 44.8% of people. The majority of people seemed satisfied with the health services. The prevalence of nonadherence to antihypertensives was 53% and 69.3% have blood pressure higher than 140x90mmHg. People of C/D/E classes(OR=1.7; IC95% 1.1-2.4), employed workers (OR=1.6; IC95% 1.1-2.4), specially unqualified ones (OR=3.2; IC95% 1.8-5.8), are in conditions associated with non-adherence. Among the variables related to health services, the need to buy medicines (OR 4.5; IC95% 1.4-14.0) and more than 6 month since last appointment (OR=1.6; IC95% 1.0-2.5) are also associated to non-adherence. Previously stopping the treatment (OR=1.8; IC95% 1.2-2.7), to have treated less than 3 years (OR=1.3; IC95% 1.2-2.7) and the presence of common mental disorders (OR=2.1 IC95% 1.4-2.9) represent people and treatment characteristics associated to antihypertensives nonadherence. The study of determinants of non-adherence, articulated in an theoretic hierarchical model, which ordinate the variables in blocks, allowed to highlight the importance of socioeconomic factors to explain non-adherence. A better discrimination of socioeconomic variables was obtained using a theoretical approach and hierarchical logistic model. It shows that social inequalities can be directly associated to non-adherence or mediated through factors of services and people
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