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Associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda precoce no transplante hepático / Associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with early acute cellular rejection in liver transplantation

Rafael Antonio Arruda Pecora 18 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As moléculas HLA são os principais alvos da rejeição nos transplantes de órgãos sólidos. A influência dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA no transplante de fígado ainda não está bem definida. A maioria dos transplantes é realizada sem a pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados e sem pareamento HLA. OBJETIVOS: Avaliar as associações dos anticorpos anti-HLA pré-formados e da compatibilidade HLA à rejeição celular aguda (RCA) em até 90 dias após o transplante. MÉTODOS: Coorte prospectiva de transplantes de fígado ABO compatíveis/idênticos realizados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013. Enxertos que sobreviveram além de 4 dias foram incluídos. A pesquisa de anticorpos anti-HLA classes I e II foram realizadas por meio de ensaios de fase sólida (LABScreen® Mixed e LABScreen® Single Antigen). MFI (Mean Fluorescence Intensity) >= 1.000 foi onsiderado omo positi o para anticorpos anti-HLA. Tipificação HLA-A, B e DR, de receptores e doadores foi feita por meio de PCR (Polymerase Chain Reaction). Conforme o número de alelos HLA incompatíveis, os transplantes foram classificados em compatíveis (0-3 incompatibilidades) e incompatíveis (4-6 incompatibilidades). Apenas episódios de RCA comprovados por biópsia, associados a alterações das provas hepáticas, foram considerados. O critério Banff foi utilizado para diagnóstico e os episódios foram estratificados em leves, moderados e graves. Modelos de regressão de Cox foram realizados e as razões de risco (RR) associadas foram determinadas. Sobrevidas livres de RCA foram obtidas por meio do estimador de Kaplan Meier e comparadas entre os grupos pelo teste log-rank. RESULTADOS: Cento e vinte e nove transplantes foram analisados. Incidência global de RCA em 90 dias foi de 14,7%. A pesquisa de anticorpos anti-HLA pré-formados foi considerada positiva em 35,6% dos transplantes. Em relação à compatibilidade HLA, 91,5% dos transplantes foram classificados como incompatíveis. A sensibilização para anticorpos anti-HLA foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=4,3; IC 95%=1,3 - 13,5; p=0,012). De acordo com a classe do anticorpo, observamos que a classe II foi associada a um risco aumentado de RCA (RR=56,4; IC 95%= 4,5 - 709,6; p=0,002). Para anticorpos classe I, foi observada associação marginalmente significante (RR=2,77; IC 95%=0,8 - 8,8; p= 0,08). Uma melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA (RR= 0,9; IC 95%=0,2-4; p=0,89). CONCLUSÕES: O presente estudo mostrou que a sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados om I >= 1.000 está asso iada a um risco aumentado de rejeição celular aguda precoce no transplante de fígado. Anticorpos classe II foram também associados a um risco aumentado de RCA e anticorpos classe I foram tendência. A melhor compatibilidade HLA não foi associada a um risco reduzido de RCA neste estudo. A presença de sensibilização para anticorpos anti-HLA pré-formados poderia servir como marcador de imunorreatividade aumentada contra os enxertos. Isso permitiria ajustes individualizados de imunossupressão / INTRODUCTION: Human leucocyte antigens (HLA) molecules are the main targets of rejection in solid organ transplantation. Significance of anti-HLA preformed antibodies and HLA compatibility remains unclear in liver transplantation. Majority of liver transplants are performed without assessment of preformed anti-HLA antibodies and HLA-matching. OBJECTIVES: Evaluate associations of preformed anti-HLA antibodies and HLA compatibility with acute cellular rejection (ACR) in the first 90 days after transplantation. METHODS: Prospective cohort of ABO-identical/compatible liver transplants between January 2012 and December 2013. Grafts that survived more than 4 days were included. Anti-HLA class I and II antibodies were determined by solid phase assays (LABScreen® Mixed and LABScreen® ingle Antigen). A mean fluores en e intensity ( I) >= 1.000 was considered as positive for anti-HLA antibodies. Recipients and donors HLA typing for HLA-A, B and DR were performed using polymerase chain reaction (PCR) assays. According to HLA mismatches (MM), transplants were divided in compatible (0-3 MM) and incompatible (4-6 MM). Only biopsy proven ACR episodes, associated with abnormal liver tests, were considered. Banff criteria was used for diagnosis of ACR and episodes were graded as mild, moderate and severe. Cox proportional hazards models were performed and associated hazard ratios (HR) were determined. Free ACR rates were estimated with Kaplan-Meier analysis and were compared between groups with the log-tank test. RESULTS: One hundred twenty nine transplants were analyzed. Overall incidence of ACR was 14.7% in 90 days. Assessment of anti-HLA pre-formed antibodies was considered positive in 35.6% of transplants. Regarding HLA compatibility, 91.5% were considered incompatible. Anti-HLA antibodies sensitization was associated with an increased risk of ACR (HR= 4.3; CI 95%=1,3 - 13,5; p=0.012). According to class of antibody, we could observe that class II was associated with an increased risk of ACR (HR=56.4; CI 95%= 4.5 - 709.6; p=0.002). Class I antibodies were considered tendency to increased risk of ACR (HR=2.7; CI 95%= 0.8 - 8.8; p=0,08). A better HLA compatibility was not associated with a lower risk of ACR (HR=0.9; CI 95%=0.2-3.8 p=0.89). CONCLUSIONS: The present study indicates that preformed anti-HLA antibodies with I >= 1.000 are associated with an increased risk of early ACR rejection in liver transplantation. Class II antibodies were also associated with an increased risk of ACR. Class I antibodies were considered tendency. HLA matching had no influence on early acute cellular rejection on this study. Anti-HLA antibodies sensitization could serve as a marker of increased immunoreactivity to the graft. It would serve for tailored immunosuppression
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Efeito protetor da N-acetilcisteína na evolução precoce de receptores de transplante renal com doador falecido / Protective effect of N-acetylcysteine on early outcomes of deceased renal transplant

Alexandre Danilovic 07 April 2010 (has links)
INTRODUÇÃO As taxas de sobrevida do enxerto em transplante renal de doador falecido são menores que aquelas de doadores vivos. Acredita-se que metabólitos de estresse oxidativo sejam importantes mediadores de varias formas de lesão renal aguda, como insuficiência renal isquêmica, nefrotoxicidade por contraste e obstrução ureteral. O objetivo deste estudo é investigar os efeitos terapêuticos do antioxidante N-acetilcisteína na evolução precoce de receptores de transplante renal de doador falecido quanto à função do enxerto e ao estresse oxidativo. MÉTODO Entre abril de 2005 e junho de 2008, 74 receptores adultos de primeiro transplante renal de doador falecido foram distribuídos aleatoriamente em grupo tratado com N-acetilcisteína (n=38) ou controle (n=36) e avaliados prospectivamente por 90 dias. O grupo tratado com N-acetilcisteína (NAC) recebeu 600 mg por via oral, em duas tomadas diárias, por 7 dias, iniciado no dia do trasplante. A rejeição aguda comprovada por biópsia foi avaliada em até 30 dias de pós-operatório (PO). A função renal foi determinada por dosagem de creatinina sérica, cálculo do clearance de creatinina pela fórmula de Cockroft-Gault no 7º, 15º, 30º, 60º e 90º PO e comparação de número de dias em diálise ao longo do tempo após o transplante através de estimativa de Kaplan-Meier. A dosagem de substâncias reativas de ácido tiobarbitúrico (TBARS), que são marcadores de peroxidação lipídica e estresse oxidativo, foi determinada do 0-7º PO. A análise estatística foi realizada com auxílio do SPSS 16.0 e Qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste t de Student, teste Mann-Whitney, ANOVA e teste log rank foram aplicados conforme indicado. RESULTADOS A rejeição aguda comprovada por biópsia foi menos freqüente, embora não significativa (p=0,203), entre os pacientes tratados com NAC (3/38 7,9% vs. 7/36 19,4%). O grupo tratado com NAC apresentou uma menor creatinina média durante o seguimento (p=0,026). A depuração de creatinina calculada foi maior para o grupo NAC (p=0,029). O número de dias em diálise de receptores ao longo do tempo após o transplante foi menor no grupo tratado com NAC (p=0,008). O estresse oxidativo foi significantemente reduzido (p<0,001) com NAC até o 7º PO. CONCLUSÃO A N-acetilcisteína melhorou a evolução precoce dos pacientes submetidos a transplante renal de doador falecido pela recuperação mais rápida e mantida da função renal, através da atenuação do estresse oxidativo / INTRODUCTION Deceased renal transplant graft survival rates are worse than those from living donors. Reactive oxygen metabolites are believed to be important mediators of various forms of acute kidney injury, such as ischaemic renal failure, radiocontrast nephrotoxicity and ureteral obstruction. The aim of this study is to investigate the therapeutic effects of the antioxidant N-acetylcysteine (NAC) on early outcomes of deceased renal transplant patients regarding graft function and oxidative stress. METHOD Between April 2005 and June 2008, 74 adult primary graft recipients of deceased renal donors were randomly assigned to treatment (NAC) (n=38) or control (n=36) group and prospectively evaluated for 90 days. Treatment group received N-acetylcysteine 600 mg bid po from 0 to 7th postoperative day (PO). Renal function was determined by serum creatinine, Cockroft-Gault estimated GFR (eGFR) at 7th, 15th, 30th, 60th and 90th PO and dialysis free Kaplan-Meier estimate curve. Serum levels of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), which are markers of lipid peroxidation and oxidative stress, were determined using the thiobarbituric acid assay from 0-7th PO. Statistical analysis was performed using SPSS 16.0 and Chi-square test, Fisher´s exact test, Student t test, Mann-Whitney test, ANOVA and log rank test were applied as indicated. RESULTS Biopsy confirmed acute rejection was less frequent, albeit not significant, with NAC (3/38 7.9% vs. 7/36 19.4%, p=0.203). NAC group presented a lower mean serum creatinine during follow-up (p=0.026). NAC group presented a higher mean eGFR (p=0.029). Kaplan-Meier estimate for dialysis free recipients presented less days of dialysis for the NAC group (p=0.008). Oxidative stress was significantly attenuated with NAC (p<0.001). CONCLUSION Our results suggest that N-acetylcysteine enhance deceased renal transplant outcomes by attenuating oxidative stress
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Status sociométrico e avaliação funcional de interações sociais em crianças do ensino fundamento I / Not informed by the author

Mayara Figueiredo Nunes 05 June 2017 (has links)
Ao ingressar no ambiente escolar, a criança se depara com novas demandas e desafios que requerem a ampliação de seu repertório comportamental, sejam esses acadêmicos ou sociais. Com isso, as habilidades e/ou déficits sociais desta irão se evidenciar neste ambiente, uma vez que os repertórios comportamentais - como cumprimento de regras, respeito ao próximo, tolerância à frustação, resolução de conflitos, entre outros - serão exigidos com maior frequência. Devido a estas peculiaridades, é comum, em alguns casos, que a interação social com os colegas apresente certas limitações, entre elas a rejeição entre pares. Essa experiência pode agravar dificuldades emocionais e comportamentais na criança, gerando prejuízos a curto, médio e longo prazo em sua vida. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo geral caracterizar a rejeição social entre crianças do Ensino Fundamental I e formular hipóteses funcionais sobre a emissão e manutenção de comportamentos relacionados ao status sociométrico de rejeição. Participaram 105 alunos de três escolas públicas do interior do Paraná, com idade média de 7,48 anos (DP= 0,52), sendo 49% do sexo feminino e 51% do sexo masculino. Para verificar o status social dos participantes, realizou-se a entrevista sociométrica por nomeação, individualmente, na qual se solicitou a indicação de três colegas da turma que a criança entrevistada escolheria para brincar (nomeações positivas) e três crianças da turma que não escolheria para brincar (nomeações negativas). Para cada nomeação, solicitaram-se os motivos para tal escolha. Uma vez identificados os alunos com status social de rejeição, foram realizadas as observações dos comportamentos desses alunos, declarados como motivos para as nomeações negativas. Dos 105 alunos participantes do estudo, 13,3% foram classificados como rejeitados pelos pares; destes, 57,1% eram do sexo masculino. As justificativas mais citadas para nomeações negativas para os alunos com status de rejeição foram agressividade e perturbação do ambiente. As hipóteses funcionais levantadas para os comportamentos agressivos e que perturbavam o ambiente em geral, eram reforçados positivamente com a atenção dispensada pela professora e/ou pelos pares, e, em outras situações, reforçados negativamente com a retirada de situação aversiva (p. ex. interação com os colegas, execução da demanda). Os resultados obtidos no presente estudo, quanto aos comportamentos indicativos de rejeição social, coadunam-se com a literatura nacional e internacional. Entretanto, destaca-se neste cenário a ausência de estudos que abordem, além das topografias comportamentais, a avaliação funcional de tais comportamentos, lacuna esta que o presente estudo procurou preencher. Avaliar funcionalmente os comportamentos que se expressam nos relacionamentos interpessoais pode contribuir para aprofundar a compreensão dessas interações e delinear intervenções preventivas com foco nas alterações do ambiente do aluno. A partir dessas considerações, sugerem-se novos estudos sobre a avaliação e análise funcional de comportamentos envolvidos nos relacionamentos entre crianças e implicados nos diferentes status sociométricos, especialmente no âmbito nacional / When the child entering the school environment they have new demands and challenges that require the expansion of their academic and social repertoire. Thus, the social skills and/or deficits of it will be evident in this environment, once behavioral repertoires such as rule compliance, respect for others, tolerance for frustration, conflict resolution, among others aspects, will be required more frequently. Due to these peculiarities it is common in some cases limitations on social interaction with colleagues, as peer rejection. This experience may exacerbate emotional and behavioral difficulties in the child, producing losses in the short, medium and long term in their life. Therefore, the present study aimed to characterize social rejection among elementary school children and formulate functional hypotheses about the emission and maintenance of behaviors related to the sociometric status of rejection. A total of 105 students from three public schools in the interior of Parana, with a mean age of 7.48 years (SD = 0.52), 49% female and 51% male. In order to verify the social status of the participants, a sociometric interview was conducted individually, in which interviewed were asked to indicate three classmates who do they would choose to play (positive nominations) and three classmates from the group who would not choose to play (negative nominations). For each appointment, the reasons for were requested. Once students rejection status were identified, observations of behaviors reported as reasons for the negative appointments were made. Of the 105 students participating in the study, 13.3% were classified as rejected by peers, of whom 57.1% were male. The most cited justifications for negative nominations for students with rejection status were aggressiveness and environmental disruption. The functional hypotheses raised for the aggressive behaviors that disturbed the environment in general were positively reinforced with the attention given by the teacher and/or the peers, and in other situations negatively reinforced with withdrawal from the aversive situation (e.g. interaction with classmates, performing tasks). The results obtained in the present study regarding behaviors indicative of social rejection are consistent with the national and international literature. However, in this scenario, we highlight the absence of studies that address, in addition to behavioral topographies, the functional evaluation of such behaviors, a gap that the present study sought to fill. The functional evaluation of the behaviors expressed in the interpersonal relations can contribute to deepen the understanding of these interactions and to delineate preventive interventions focused on changes in the student\'s environment. Based on these considerations, we suggest new studies on the evaluation and functional analysis of behaviors involved in relationships between children and those involved in different sociometric statuses, especially at the national level
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Relevância da monitorização dos anticorpos anti-HLA após o transplante renal: estudo clínico e anatomopatológico / Relevance of anti-HLA monitoring after kidney transplantation: Clinical and anatomopathological study

Patrícia Soares de Souza 29 January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente os anticorpos anti-HLA após o transplante renal e associar estes achados com episódios de rejeição aguda, marcação por C4d e sobrevida do enxerto. MÉTODOS: Foram avaliados 926 soros de 111 pacientes no primeiro ano pós-transplante ou até a perda do enxerto. Os anticorpos foram analisados por PRA-ELISA (Panel Reactive Antibodies by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). Anticorpos anti-HLA doador-específicos foram detectados por provas-cruzadas e caracterizados pelo método de microesferas marcadas com antígenos HLA. Episódios de rejeição aguda foram classificados conforme os Critérios de Banff 97, atualizados em 2003. RESULTADOS: Conforme o PRA-ELISA pós-transplante os pacientes foram classificados em 5 Grupos: Grupo A (n=80): sem evidência de anticorpos pré e pós-transplante; Grupo B (n=8): pacientes com anticorpos de novo; Grupo C (n=5): pacientes sensibilizados que permaneceram com mesmo nível de PRA-ELISA; Grupo D (n=4): pacientes sensibilizados que elevaram o nível de PRA-ELISA e Grupo E (n=14): pacientes sensibilizados que diminuíram o nível de PRA-ELISA durante o primeiro ano pós-transplante. A incidência de rejeição aguda foi de 23,4%. Pacientes dos Grupos B, C e D apresentaram mais episódios de rejeição aguda (respectivamente, 57%; 60% e 100%) que os dos Grupos A (18%) e E (7%), (p<0,001). Rejeições ocorridas no Grupo A foram histologicamente menos severas do que as dos outros Grupos (p=0,03) e com menor incidência de C4d+ (p<0,001). Entre os pacientes com rejeição aguda, 44% deles apresentaram anticorpos no momento da rejeição, sendo que em 90% dos casos esses anticorpos foram doadorespecíficos. Rejeição mediada por células, ou seja, sem anticorpos e com C4d-, ocorreu em 56% dos casos. A incidência global de rejeição mediada por anticorpos (RMA) foi de 11%. A sobrevida do enxerto censurada para óbito foi menor em pacientes com rejeição aguda (p<0,001), especialmente naqueles com anticorpos anti-HLA doador-específicos (p<0,001), com C4d+ (p=0,003) e nos casos de RMA (p<0,003). CONCLUSÃO: Nossos dados sugerem que a monitorização dos anticorpos anti-HLA após o transplante renal pode ser útil no diagnóstico das respostas mediadas por anticorpos e tem implicações em termos de sobrevida do enxerto. / INTRODUCTION: The aim was to follow prospectively anti-HLA antibodies (Abs) after kidney transplantation and to evaluate their association with acute rejection episodes, C4d staining and graft survival. METHODS: We analyzed 926 sera from 111 transplanted patients until graft lost or during 1 year posttransplant. The antibodies were analyzed using Panel Reactive Antibodies by Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (PRA-ELISA). Donor-specific antibodies (DSA) were detected by crossmatch tests and characterized by single antigen beads. Acute rejections (AR) were classified by Banff 97 criteria, updated in 2003. RESULTS: According to post-transplant PRAELISA the patients were classified in 5 groups: Group A (n=80): no evidence of Abs pre and post-transplant; Group B (n=8): patients with Abs de novo; Group C (n=5): sensitized patients who sustained the same PRA-ELISA levels; Group D (n=4): sensitized patients who increased PRA-ELISA levels and Group E (n=14): sensitized patients who decreased PRA-ELISA levels during the first year. The overall incidence of acute rejection was 23,4%. Patients from Groups B, C and D had more AR (respectively, 57%; 60% and 100%) than patients from Groups A (18%) and E (7%), (p<0.001). Patients from Group A had lower Banff scores than other groups (p=0.03) and lower rates of C4d positivity on AR biopsies (p<0.001). Among patients with AR, 44% of them had antibodies which appeared/increased during the AR episodes, and 90% were DSA. AR were pure cell-mediated (C4d-/Abs-) in 56% of the cases. The overall incidence of antibody-mediated rejection (AMR) was 11%. One-year censored graft survival was lower in patients with AR (p<0.001), specially in those with DSA (p<0.001), C4d+ (p=0.003), and AMR (p<0.003). CONCLUSION: Our data suggest that monitoring of anti- HLA antibodies post-transplantation is an useful tool for the diagnosis of antibody-mediated responses, and has prognostic implications in terms of graft survival.
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Detecção do DNA viral dos herpesvirus 5 e 6 em biopsias hepaticas de transplantados de figado / Detection of human herpesvirus 5 and 6 in liver transplant patients

Silva, Ana Carolina Guardia da, 1980- 12 August 2018 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T05:17:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AnaCarolinaGuardiada_M.pdf: 824536 bytes, checksum: dc87f957a639ab7206e1a727070c8b0e (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O Citomegalovírus (CMV) e o Herpesvírus humano 6 são vírus universais pertencentes à subfamília dos betaherpesvírus. Esses vírus permanecem latentes, podendo ser reativados por um período de imunossupressão, como acontece em pacientes submetidos a transplantes de fígado. O CMV é um importante patógeno oportunista, que influencia negativamente esses pacientes. O HHV-6 é um vírus linfotrópico, alem de infectar outras células como monócitos e células endoteliais, usando o receptor celular CD-46. A reativação do HHV-6 tem sido associada com a do CMV e rejeição do enxerto. Nos transplantados de fígado a reativação do HHV-6 tem aparecido junto com a infecção do CMV. O CMV tem sido associado como importante causa de mortalidade e morbidade nos transplantados de órgãos sólidos. Esses vírus podem causar disfunção no enxerto, supressão da medula e pré-disposição para a doença por CMV. Este estudo detectou o DNA do CMV e HHV-6 em 41 transplantados de fígado usando a Nested- PCR. Este método foi escolhido por ser mais sensível e possibilitar a genotipagem. Também analisamos a co-infecção e o impacto clínico desses vírus nos transplantados hepáticos. 145 biópsias foram analisadas (41 - biópsias de doador e 104 - biópsias pós-transplante). 23 (15.8%) das 145 foram positivas para o CMV e 53 (36.5%) positivas para o HHV-6. 19 (13%) tiveram a co-infecção na mesma amostra. 21 pacientes tiveram rejeição ao enxerto e desses 16 tiveram infecção viral. A presença desses vírus observado, nas biópsias hepáticas dos doadores e no pós- transplante, sugere que as infecções no pré-transplante são importante via de transmissão desses vírus aos receptores, causando episódios de rejeição. / Abstract: Cytomegalovirus (CMV), Human Herpesvirus-6 (HHV-6), belong to the ß-herpesvirus subfamily. These viruses can be reactivated from latency during immunosuppression. period especially after liver transplantation, CMV has been the most important opportunistc infection that negatively influences the outcome of patients. HHV-6 is a lymphotropic virus, but it may also infect other cells, such as monocytes and epithelial cells, using the CD46-molecule as a cellular receptor. HHV-6 reactivations are often seen associated with CMV infection and allograft rejection. In liver transplant patients, HHV-6 reativations are frequently found together with CMV infection. CMV has been implicated as an important causes of morbidity and mortality among solid organ transplant patients. Both have been related to graft dysfunction, bone morrow suppression, and predisposition to CMV disease. In this study, CMV and HHV-6 DNA were detected in 41 liver transplant patients, using nested polymerase chain reaction (PCR). This method was chosen because increase the sensibility and with the products we can be classified into CMV genotypes. We also evaluate the co-infection and the clinical impact between those virus in liver transplant patients. 145 biopsies were tested, (41 - liver donor biopsies and 104 - liver post- transplant), Twenty three (15,8%) of 145 liver biopsies were CMV- PCR positive and fifty three (36,5%) of 145 were positive HHV-6- PCR. Nineteen (13%) of 145 biopsies were both CMV and HHV-6 positive. 21 patients had allograft rejection and 16 had infection for this virus. With the presence of the viruses observed in the samples of the donor and post-transplant, suggests that pre-transplant HHV-6 and CMV infection may be a risk factor post-transplant. They had associated with allograft refection. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Avaliação de miRNAs como biomarcadores não invasivos de rejeição aguda em transplante renal

Di Domenico, Tuany January 2014 (has links)
Introdução: o transplante renal é o tratamento de escolha para uma significativa porção dos pacientes com perda crônica terminal da função renal. A rejeição aguda é uma importante complicação pós-transplante e entre outras disfunções agudas tem na biópsia do enxerto o padrão ouro para o seu diagnóstico. No entanto as biópsias apresentam uma série de limitações e riscos sendo necessário que se desenvolva biomarcadores não invasivos capazes de identificar disfunções do enxerto. Objetivos: analisar e quantificar a expressão dos microRNAs miR-142-3p, miR-155 e miR-210 em amostras de sangue periférico, urina e tecido renal coletadas de pacientes que submetidos à transplante renal que desenvolveram disfunção do enxerto. Métodos: estudo com delineamento transversal e executado no Laboratório de Biologia Molecular aplicado à Nefrologia (LABMAN), do Centro de Pesquisa Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As amostras são de pacientes submetidos a transplante renal que necessitaram de biópsia, por critério clínico. A expressão dos miRNAs miR-142-3p, miR-155 e miR-210 nos materiais biológicos (tecido renal, sangue periférico e células do sedimento urinário) foi avaliada através da técnica de reação em cadeia da polimerase quantitativo em tempo real. Resultados: foi encontrada, no sangue periférico uma diminuição estatisticamente significativa na expressão do miR-142-3p no grupo de pacientes com rejeição aguda (n=23) quando comparado ao grupo com outras causas de disfunção do enxerto (n=68) (P = 0,01). Não houve diferença entre os grupos na expressão do miR-155 e do miR-210, tampouco para o miR142-3p nos demais compartimentos. Conclusão: miR-142-3p mostra uma expressão diferenciada de rejeição aguda de enxertos renais, há um envolvimento deste marcador no grupo de biomarcadores moleculares em potencial para a disfunção do enxerto renal. / Background: kidney transplantation is the treatment of choice for a significant portion of patients with end-stage kidney disease. Acute rejection is a major post-transplant complication among other acute disorders and has on graft biopsy the gold standard for diagnosis. Biopsy, however it is an invasive and potentially harmful procedure so it is desirable to develop new noninvasive markers for diagnosing graft dysfunction. Objective: to analyze and quantify the expression of microRNAs miR-142-3p, miR-155 and miR-210 in the peripheral blood, urinary sediment and kidney tissue obtained from patients who developed graft dysfunction after kidney transplantation. Methods: crosssectional study performed at the Laboratory of Molecular Biology applied to Nephrology (Labman), Center of Experimental Research from Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The samples are from kidney transplant patients who undertook indication biopsies as a part of investigation of graft dysfunction. Micro-RNAs expression was evaluated by quantitative real-time polymerase chain reaction. Results: it was found that in peripheral blood, a significant decrease in the expression of miR-142-3p occurred in patients with acute rejection (n = 23) as compared to the group of patients with other causes of graft dysfunction (n = 68), (P = 0.01). No other significant differences were found in gene expression of miR-155 and miR-210, neither for miR142-3p in the other urine or kidney tissue. Conclusion: miR-142-3p presents differential expression in the peripheral blood of patients with rejecting kidney grafts. The role of miRNAs as biomarkers for kidney graft dysfunction is worth be further explored.
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Avaliação do PRA e CD30s no transplante renal intervivos. Acompanhamento no 1 ano e após 6 anos em pacientes do Hospital Federal de Bonsucesso (Rio de Janeiro, Brasil) / Evaluation of PRA and CD30s in living donor kidney transplant. Monitoring in the 1st year and after 6 years in patients of Bonsucesso Federal Hospital (Rio de Janeiro, Brazil)

Maria Izabel Neves de Holanda Barbosa 31 January 2013 (has links)
O CD30 solúvel (CD30s) é uma glicoproteína transmembrana da família do fator de necrose tumoral expressa na superfície das células T. Quando este marcador é clivado ele torna-se solúvel, sendo detectado na circulação. Atualmente, o valor de CD30s pré-transplante vem sido demonstrado como um bom preditor de rejeição aguda (RA) e perda do enxerto. Poucos estudos foram realizados para sua avaliação no pós-transplante e sua correlação com sobrevida e TFG. Avaliar a eficácia da determinação dos marcadores laboratoriais CD30 solúvel (CD30s) e anticorpos reativos contra painel HLA (PRA) em seis meses, um ano e seis anos pós-transplante renal em receptores de doadores vivos, correlacionando estes marcadores com episódios de rejeição aguda, eventos infecciosos no pós-transplante, perda do enxerto e óbito do paciente transplantado. E, avaliar a correlação destes marcadores com a sobrevida do enxerto renal nestes períodos. Os pacientes estudados foram transplantados renais com doadores vivos no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) do Rio de Janeiro no ano de 2006 e do período de agosto de 2010 a maio de 2011, sendo uma extensão de um trabalho realizado previamente. CD30s e PRA foram analisados nas amostras coletadas no pré-transplante e com 7, 14, 21 dias, 1, 3, 6, 12 meses após o transplante e nos pacientes transplantados em 2006 amostras após 6 anos de transplante. A taxa de filtração glomerular (TFG) foi estimada utilizando MDRD e CKD-epi e 6 meses, 1 ano e 6 anos após o transplante. Os pacientes foram agrupados em 5 grupos: sem eventos, com perda do enxerto, óbito, rejeição aguda e pacientes com quadros infecciosos. Estes grupos foram avaliados com relação ao CD30s, PRA I e II e comparados dois a dois. O teste qui quadrado foi utilizado. Quando necessário aplicou-se a correção de Yates, o teste de Fisher, o teste de Kruskal-wallis. Foi considerado estatisticamente significante p<0,05. As análises foram feitas pelo programa EPI-Info (versão 3.5.3). Setenta e seis pacientes com doadores vivos foram incluídos no estudo 47 pacientes não tiveram nenhum evento (grupo 1), 7 pacientes perderam o enxerto (grupo 2), 3 pacientes faleceram (grupo 3), 11 pacientes ficaram no grupo de rejeição aguda (grupo 4) e oito pacientes tiveram infecção por CMV e herpes (grupo 5). Os pacientes do grupo de RA tiveram correlação positiva com os valores tanto de CD30s Pré-transplante (p=0,01), quanto do CD30s pós-transplante (p=0,002) e PRA I e II (p<0,001), respectivamente, quando comparados com pacientes sem eventos. A TFG tanto com MDRD e CKD-Epi não mostrou correlação com CD30s pré e pós-transplante e nem PRA I e II. A TFG com as duas fórmulas foi menor no grupo com RA comparado com o grupo sem evento após 6 anos de transplante (p=0,006). CD30s é um bom preditor de RA, assim como PRAI e II. E, também mais uma ferramenta que pode ser utilizada no acompanhamento pós-transplante Renal. A RA é um preditor isolado para diminuição de TFG no transplante.
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Topografias de controle de estímulos e equivalência de estímulos : variações paramétricas do procedimento de máscaras / Stimulus control topographies and stimulus equivalence: parametric variations of the blank procedure

Arantes, Ana Karina Leme 05 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4749.pdf: 4117281 bytes, checksum: 6047b5a8a4c0428901b24875ac28c98a (MD5) Previous issue date: 2012-07-05 / Universidade Federal de Minas Gerais / Stimulus equivalence literature has shown robust data, but with some result variability between participants, with some forming classes promptly and others who do not demonstrate the expected class formation. Matching to sample (MTS) is the commonly used procedure to verify these relationships formation. However, a situation involving experimental MTS is rather complex regarding the number of potential relationships, so that the participant can form classes based on different equivalence relations that those manipulated by the experimenter. For example, responses that are counted as instances of the same relationship may include different control topographies, some responses controlled by relations of selection (when control of the participant's response is given "selecting" the correct stimulus in the presence of a particular model) while others are controlled by rejection (when there is a "rejection" of a incorrect stimulus in the presence of a particular model). One possibility to check and monitor the different control relations during the baseline training is to use special procedures to induce and identify it. One of these procedures is the blank procedure in which a black square is gradually introduced over attempts conditional discrimination baseline so as to occlude participant s sight of it. This way, separately topographies of selection and rejection can be checked, as well as differences in the formation of equivalence relations. AB, BC and CD relations trainings were programmed, each set with three different stimuli (eg: A1, A2 and A3; B1, B2 and B3, etc.). Control only for rejection or only by selection in baseline training conditional relations BC were planned in one of the trainings, and results compared with another training in which all relations were taught either by selection or by rejection. Other parametric variations (nodal distance increase and extensive pre-training role in positive equivalence results using the mask) were also investigated to advance understanding of the variables that may be related to the equivalence formation. The results indicate that learning BC relationship with only one control relation is not sufficient for the equivalence classes ready formation. These are not guaranteed even if only selecting topographies are learned. Have the whole training - ensuring that the participant learns the relations either by rejection or by selection - assures equivalence formation in much more training opportunities. The results indicated that the extensive pre-training was useful to install some prerequisites behaviors required in the task pairing. Participants who passed the pre-training before starting the experiment were partially successful in achieving the criteria for baseline conditional relations learning training, but the generalized conditional responding did not occur as readily as expected, although it seems to have occurred faster for participants who had gone through extensive pre-training. / A literatura de equivalência de estímulos tem mostrado dados robustos, porém com certa variabilidade de resultados entre participantes, com alguns formando classes prontamente e outros que não demonstram formação das classes esperadas. O emparelhamento com o modelo (MTS) é o procedimento comumente usado para verificar a formação dessas relações, no entanto uma situação experimental envolvendo MTS é bastante complexa quanto ao número de relações potenciais, de tal modo que o participante pode formar equivalências com base em relações diferentes das que são definidas pelo experimentador. Por exemplo, as respostas que são computadas como instâncias de uma mesma relação podem incluir diferentes topografias de controle, sendo algumas respostas controladas por relações de seleção (quando o controle da resposta do participante é dado pelo selecionar o estímulo correto diante de um determinado modelo) enquanto outras são controladas por rejeição (quando há a rejeição de um estímulo incorreto na presença de um determinado modelo). Uma possibilidade de verificar e controlar as diferentes relações de controle durante a linha de base é utilizar procedimentos especiais para induzir e identificar estas relações. Um desses procedimentos é o procedimento de máscaras, em que um quadrado negro é introduzido gradualmente ao longo de tentativas de discriminação condicional de linha de base, de modo a obliterar a visão do estímulo por parte do participante. Assim é possível verificar separadamente as topografias de seleção e de rejeição, bem como as diferenças nas formações de relações de equivalência. Foram programados treinos das relações AB, BC e CD, sendo que cada conjunto apresentava três estímulos diferentes (por exemplo: A1, A2 e A3; B1, B2 e B3 etc.), induzindo o controle apenas por rejeição ou apenas por seleção no treino de relações condicionais de linha de base da relação BC, em um dos treinos, e comparando-o com outro treino em que todas as relações eram ensinadas tanto por seleção quanto por rejeição. Outras variações paramétricas (aumento da distância nodal e papel do pré-treino extensivo nos resultados positivos para equivalência em treinos lineares com uso da máscara) também foram investigadas para avançar na compreensão das variáveis que podem estar relacionadas à formação de equivalência. Os resultados indicam que a aprendizagem da relação BC com apenas uma das relações de controle não é suficiente para a pronta formação de classes de equivalência, mesmo que sejam garantidas apenas relações controladas por seleção do S+. Já o treino completo - assegurando que o participante aprenda as relações tanto por rejeição quanto por seleção - garantiu a formação de equivalência em muito mais oportunidades que os outros treinos. Os resultados indicaram que o pré-treino extensivo foi útil em instalar alguns comportamentos pré-requisitos requeridos na tarefa de emparelhamento, na medida em que os participantes que passaram pelo pré treino antes de iniciar o experimento obtiveram sucesso parcial em alcançar os critérios de aprendizagem durante o treino das relações condicionais de linha de base, mas o responder condicional generalizado não ocorreu tão prontamente quanto o esperado, embora pareça ter ocorrido mais rapidamente para os participantes que haviam passado pelo pré-treino extensivo.
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Condições que favorecem ou desfavorecem a aprendizagem relacional em crianças com histórico de fracasso escolar

Arantes, Ana Karina Leme 28 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2192.pdf: 1839438 bytes, checksum: c33118a6f61ebb96b4cadfa58a00b102 (MD5) Previous issue date: 2008-02-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The stimulus equivalence concept has been used by behavior analysts as an instrument to systematic verifications of new and complex repertories, offering an operational specification of symbolic behavior and distinguishing between two kinds of relational stimulus pairs: conditional relations and equivalence relations. The most often used procedure to verify emergence of equivalence relations is the matching to sample (MTS), in which two conditional relations between stimulus pairs are taught. In this procedure the experimenter does not know the baseline stimulus control topographies and the subject answers, although could be similar to those expected, may include different control topographies, being some controlled by selection and others controlled by rejection. One alternative possibility to verify different baseline control relations is the use of special procedures to induce and identify these relations, like the blank comparison procedure. In this procedure, a black square is introduced on the baseline conditional discrimination trials to block the stimulus for the subject. The present study used the blank comparison procedure with seven normally developing children with school failure history, to separated verify the selection and rejection topographies and the differences in the emergence of equivalence relations. Different arbitrary visual stimulus sets were used in each training: conditional discriminations with both selection and rejection topographies, conditional discriminations only with rejection topographies in the BC relations, and conditional discriminations only with selection topographies in the BC relations. The blank comparison procedure was used to generate these controls on the baseline conditional discriminations. All participants met high percents of correct answers after the training with both control topographies and demonstrating equivalence, although some children needed other procedures to remediate fails in the training. After the trainings with only rejection or selection control in the BC relations, no children obtain a positive equivalence test outcome, pointing that guarantee of both rejection and selection control topographies could minor the emergent relations test outcomes variability in the matching to sample procedures. / O conceito de equivalência de estímulos tem sido usado por analistas do comportamento como instrumento para verificar sistematicamente repertórios novos e complexos, oferecendo uma especificação operacional para o comportamento simbólico, distinguindo dois tipos de relações entre pares de estímulos: relações condicionais e relações de equivalência. O procedimento mais comumente usado para verificar a geração de relações de equivalência é o emparelhamento com o modelo (matching to sample), em que são ensinadas relações condicionais entre pares de estímulos, verificando-se a emergência de relações de equivalência. Porém, neste procedimento o experimentador desconhece as topografias de controle de estímulos da linha de base, já que as respostas, embora aparentemente similares, podem ocorrer sob controle de diferentes topografias, sendo algumas delas controladas por relações de seleção enquanto outras são controladas por rejeição. Uma alternativa para verificar e controlar as diferentes relações de controle na linha de base é utilizar procedimentos especiais para induzir e identificar estas relações, como o procedimento de máscaras. Neste procedimento, um quadrado negro é introduzido nas tentativas de discriminação condicional de linha de base, de modo a obliterar a visão de um dos estímulos por parte do participante. O presente estudo utilizou o procedimento de máscaras com sete crianças com desenvolvimento típico e histórico de fracasso escolar, verificando separadamente as topografias de seleção e de rejeição, bem como as diferenças nas formações de relações de equivalência. Para isso, foram usados conjuntos diferentes de estímulos visuais arbitrários em cada treino, comparando os resultados de sondas de relações emergentes para cada participante sob diferentes condições: treinos de relações condicionais tanto por rejeição, quanto por seleção; somente por rejeição; e somente por seleção. O procedimento de máscaras foi utilizado para induzir topografias de controle de estímulo por rejeição e por seleção nas discriminações condicionais de linha de base. Todos os participantes alcançaram porcentagens altas de acertos nas relações testadas após o treino em que foram usadas ambas as topografias de controle, demonstrando equivalência, embora alguns participantes tenham necessitado de procedimentos remediativos. No entanto, depois dos treinos apenas por rejeição ou apenas por seleção, nenhuma criança demonstrou equivalência e os desempenhos nas tentativas de linha de base intercaladas com as sondas de relações emergentes tornou-se menos acurado. Garantir o controle do responder tanto por seleção do S+ quanto por rejeição do S- pode diminuir a variabilidade dos resultados obtidos nas sondas de relações emergentes em procedimentos de emparelhamento com o modelo.
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Avaliação do PRA e CD30s no transplante renal intervivos. Acompanhamento no 1 ano e após 6 anos em pacientes do Hospital Federal de Bonsucesso (Rio de Janeiro, Brasil) / Evaluation of PRA and CD30s in living donor kidney transplant. Monitoring in the 1st year and after 6 years in patients of Bonsucesso Federal Hospital (Rio de Janeiro, Brazil)

Maria Izabel Neves de Holanda Barbosa 31 January 2013 (has links)
O CD30 solúvel (CD30s) é uma glicoproteína transmembrana da família do fator de necrose tumoral expressa na superfície das células T. Quando este marcador é clivado ele torna-se solúvel, sendo detectado na circulação. Atualmente, o valor de CD30s pré-transplante vem sido demonstrado como um bom preditor de rejeição aguda (RA) e perda do enxerto. Poucos estudos foram realizados para sua avaliação no pós-transplante e sua correlação com sobrevida e TFG. Avaliar a eficácia da determinação dos marcadores laboratoriais CD30 solúvel (CD30s) e anticorpos reativos contra painel HLA (PRA) em seis meses, um ano e seis anos pós-transplante renal em receptores de doadores vivos, correlacionando estes marcadores com episódios de rejeição aguda, eventos infecciosos no pós-transplante, perda do enxerto e óbito do paciente transplantado. E, avaliar a correlação destes marcadores com a sobrevida do enxerto renal nestes períodos. Os pacientes estudados foram transplantados renais com doadores vivos no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) do Rio de Janeiro no ano de 2006 e do período de agosto de 2010 a maio de 2011, sendo uma extensão de um trabalho realizado previamente. CD30s e PRA foram analisados nas amostras coletadas no pré-transplante e com 7, 14, 21 dias, 1, 3, 6, 12 meses após o transplante e nos pacientes transplantados em 2006 amostras após 6 anos de transplante. A taxa de filtração glomerular (TFG) foi estimada utilizando MDRD e CKD-epi e 6 meses, 1 ano e 6 anos após o transplante. Os pacientes foram agrupados em 5 grupos: sem eventos, com perda do enxerto, óbito, rejeição aguda e pacientes com quadros infecciosos. Estes grupos foram avaliados com relação ao CD30s, PRA I e II e comparados dois a dois. O teste qui quadrado foi utilizado. Quando necessário aplicou-se a correção de Yates, o teste de Fisher, o teste de Kruskal-wallis. Foi considerado estatisticamente significante p<0,05. As análises foram feitas pelo programa EPI-Info (versão 3.5.3). Setenta e seis pacientes com doadores vivos foram incluídos no estudo 47 pacientes não tiveram nenhum evento (grupo 1), 7 pacientes perderam o enxerto (grupo 2), 3 pacientes faleceram (grupo 3), 11 pacientes ficaram no grupo de rejeição aguda (grupo 4) e oito pacientes tiveram infecção por CMV e herpes (grupo 5). Os pacientes do grupo de RA tiveram correlação positiva com os valores tanto de CD30s Pré-transplante (p=0,01), quanto do CD30s pós-transplante (p=0,002) e PRA I e II (p<0,001), respectivamente, quando comparados com pacientes sem eventos. A TFG tanto com MDRD e CKD-Epi não mostrou correlação com CD30s pré e pós-transplante e nem PRA I e II. A TFG com as duas fórmulas foi menor no grupo com RA comparado com o grupo sem evento após 6 anos de transplante (p=0,006). CD30s é um bom preditor de RA, assim como PRAI e II. E, também mais uma ferramenta que pode ser utilizada no acompanhamento pós-transplante Renal. A RA é um preditor isolado para diminuição de TFG no transplante.

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