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O processo de transformação da comunicação entre terapeuta e paciente

Silva, Ana Cláudia Alves da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T17:23:56Z No. of bitstreams: 2 TESE COLAÇAO GRAU.pdf: 765891 bytes, checksum: cf8c003bb59c36b961f33c5148f6f517 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T17:23:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE COLAÇAO GRAU.pdf: 765891 bytes, checksum: cf8c003bb59c36b961f33c5148f6f517 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / Neste estudo partimos da compreensão de que as trocas executadas entre terapeuta e cliente em processo psicoterapico podem ser compreendidas como um sistema de comunicação(Fogel, 1993; Fogel & Lyra, 1997). Baseando esta concepção, tomamos como paradigma teórico a ideia de que relações interpessoais podem ser metaforicamente entendidas como sistemas de comunicação em processo de desenvolvimento. Estes sistemas geram significados para seus participantes e transformam tanto a relação estabelecida entre eles, como os indivíduos participantes, em si (Lyra & Fogel, 1997). Uma segunda premissa neste estudo é que trocas de comunicação podem ser descritas como sendo organizadas, ao longo do tempo, em padrões de organização que emergem como estados atratores ao longo de diversos processos de comunicação, dentre eles as trocas entre terapeuta e cliente (Fogel, 1993; Lyra, 2006a,b). A compreensão destes padrões é importante para entender como os processos de mudança fluem em diferentes contextos de relação. Entendendo esta premissa, buscamos por padrões de organização num processo psicoterápico de um casal, num formato breve de 10 seções psicoterápicas videografadas. Aplicamos o método microgenetico (Lavelli & cols., 2005), oriundo dos estudos do desenvolvimento da comunicação no inicio da vida. Como resultado, encontramos três padrões de organização da comunicação: estabelecimento de temática, exploração de temática e co-construção de significado. Estes padrões revelam um processo em que terapeuta e clientes mudam, estabelecendo um processo criativo que permite a emergência de novos significados.
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Compreensão de sentido em psicoterapia: o acontecimento no encontro / Understanding the sense in psychotherapy. The meeting as an event

Morganti, Andrea Cristina 15 June 2016 (has links)
A compreensão do cliente, considerando o cenário da psicoterapia, se dá não somente pelo que é enunciado em linguagem verbal, mas sim, por sua presença como um todo. Há uma atitude de cuidado que se dá especificamente na relação cliente-terapeuta que favorece essa compreensão. Defende-se que a compreensão sempre parte de uma compreensão prévia para interpretar o que se mostra articuladamente no discurso do cliente. Por isso, a teoria ou referencial clínico do terapeuta; a sua visão de homem e de mundo; e sua experiência são decisivos para tal compreensão. O objetivo é refletir e entender como se dá a compreensão do sentido do cliente por parte do terapeuta, admitindo que o terapeuta sempre parte de uma compreensão prévia. O desenvolvimento deste trabalho ocorreu com relatos de situações clínicas da pesquisadora, alinhavando o conhecimento aprendido pela experiência e, buscando em autores e principalmente em Heidegger, contribuições para ampliar a reflexão acerca do que se dá no acontecimento do encontro cliente-terapeuta. É trazido o conceito de téchne em oposição à técnica para apresentar o procedimento da psicoterapia. Noções básicas da fenomenologia existencial são apresentadas para situar o leitor de onde partem os pensamentos da autora e sua visão de homem e mundo. A apresentação dos existenciais de Heidegger disposição (Befindlichkeit), compreensão (Verstehen) e linguagem (Rede) fazem-se pertinente como abertura de mundo que oferecem a experiência na relação, fazendo assim, oposição à ideia de que o acesso ao conhecimento ao outro, e ao mundo, se dá via teórica. Dessa forma a linguagem verbal e não verbal como o corpo, o gesto, o tom de voz e tudo o que se apresenta são elementos fundamentais / The comprehension about the client, considering the psychotherapys scenario, is given not only by what is stated in verbal language but by his whole presence. There is a caring attitude that is given specifically in the client-therapist relationship that promotes such comprehension. It is argued that comprehension always came from a previous understanding to interpret what is present, articulately, on client\'s speech. For this reason, the theory or clinical therapist reference, their vision of men and world and their experience are crucial to this understanding. The purpose is to meditate and understand how occurs the comprehension of the client\'s meaning by the therapist, admitting that the therapist always comes from a previous comprehension. The development of this research took place with reports of clinical experiences lived by the researcher, adding knowledge learned by the experience and seeking to authors and particularly in Heidegger, contributions to increase the reflection about what happens in the event of the client-therapist encounter. I introduce the concept of téchne as opposed to the technique to present the psychotherapy procedure. Basic concepts of existential phenomenology are presented in order to situate the reader about from where my thoughts and ideas about men and world came from. The presentation of existential concepts as disposition (Befindlichkeit), comprehension (Verstehen) and language (Rede) are relevant as world\'s opening and offer the experience inside the relationship, thus, opposed to the idea that the access to the knowledge about the other and about the world is given theoretically. Therefore, the verbal and non-verbal language and body gesture, tone of voice and everything that is presented are crucial elements
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DEPRESSÃO PÓS-PARTO: GRAVIDADE DOS SINTOMAS E ALIANÇA TERAPÊUTICA / Postpartum Depression: Severity of symptom and Therapeutic Alliance

Osório, Camila Moreira 11 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:27:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camila.pdf: 315174 bytes, checksum: 7f3cebe0af3e1a677f9c659d6402963b (MD5) Previous issue date: 2006-07-11 / Objective: to assess the impact of symptom severity on the development of the therapeutic alliance in women with postpartum depression undergoing brief cognitive psychotherapy. Method: this study is part of a randomised controlled trial that investigated the effectiveness of psychotherapy in the treatment of postpartum depression. Women were between 30 and 60 days postpartum and had a positive screen for mild to moderate depression. To assess depressive symptom severity, the Beck Depression Inventory was employed at the beginning and at the completion of treatment. The client and therapist forms of the Working Alliance Inventory (WAI) were used to evaluate the therapeutic alliance after the session 1, 4, 7. Data was analyzed with correlations and chi-square tests. Results: correlation analysis pointed to associations of the total WAI score (r = -0,35) and subscale task (r = -0,31) and bond (r = -0,57). Chi-squares tests were significant in the fourth session for the total WAI score (p ≤ 0,050) and the bond subscale (p. ≤ 0,037). Conclusion: the association of the investigated variables during the intermediary phase of the treatment was insufficient to indicate that depressive symptom severity had influence on the development of the therapeutic alliance. / Puerpério, Características do paciente, Relação terapêutica. 21 ABSTRACT Objective: to assess the impact of symptom severity on the development of the therapeutic alliance in women with postpartum depression undergoing brief cognitive psychotherapy. Method: this study is part of a randomised controlled trial that investigated the effectiveness of psychotherapy in the treatment of postpartum depression. Women were between 30 and 60 days postpartum and had a positive screen for mild to moderate depression. To assess depressive symptom severity, the Beck Depression Inventory was employed at the beginning and at the completion of treatment. The client and therapist forms of the Working Alliance Inventory (WAI) were used to evaluate the therapeutic alliance after the session 1, 4, 7. Data was analyzed with correlations and chi-square tests. Results: correlation analysis pointed to associations of the total WAI score (r = -0,35) and subscale task (r = -0,31) and bond (r = -0,57). Chi-squares tests were significant in the fourth session for the total WAI score (p ≤ 0,050) and the bond subscale (p. ≤ 0,037). Conclusion: the association of the investigated variables during the intermediary phase of the treatment was insufficient to indicate that depressive symptom severity had influence on the development of the therapeutic alliance.
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Empatia: uma (des) construção teórica e clínica

Pereira, Nathalia Carballeira 29 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nathalia Carballeira Pereira.pdf: 516636 bytes, checksum: 4c4f81b81be770eb6d06d8c94adede9a (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / This paper aims to reflect on the importance of empathy in the therapeutic relationship, seeking to verify their facilitative role in establishing the therapeutic relationship and consequent success in the analytic encounter. Text of the complete works of Carl Gustav Jung and articles over the past decade that addressed directly the issue within the field of analytical psychology were used. The discussion was conducted from possible congruencies and contradictions between the definition of empathy described by contemporary philosophy, by C G. Jung and post Jungian authors with a focus on clinical practice. The work has broadened the understanding of empathy as means of opening space for images into consciousness from both the patient and the therapist (when open to) when it comes to a relationship of alterity conducted by Eros / O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da empatia na relação terapêutica, buscando verificar sua atuação facilitadora no estabelecimento do vínculo terapêutico e consequente êxito no encontro analítico. Foram utilizados textos das obras completas de Carl Gustav Jung e artigos nos últimos dez anos que tratassem diretamente do tema dentro do campo da psicologia analítica. A discussão foi conduzida a partir das possíveis congruências e contradições entre a definição de empatia descrita pela filosofia contemporânea, por C G. Jung e por autores pós junguianos com um enfoque na prática clínica. O trabalho ampliou a compreensão da empatia como mais um meio de abertura de espaço para que as imagens do inconsciente possam se apresentar à consciência (tanto do paciente quanto do terapeuta quando abertos a), em se tratando de uma relação de alteridade regida por Eros
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Relação terapêutica: uma análise dos comportamentos de terapeuta e cliente em sessões iniciais de terapia / Therapeutic relation: an analysis of behavior of therapist and client in initial sessions of therapy

Fernandes, Fabiana Aparecida Dutra 17 September 2012 (has links)
Tendo, em vista, a importância da relação terapeuta-cliente na psicoterapia, o presente trabalho se propôs a identificar, empiricamente, a ocorrência de comportamentos de uma terapeuta e da sua cliente em sessões iniciais de psicoterapia, filmadas em vídeo e analisar os possíveis efeitos desses comportamentos no estabelecimento da relação terapêutica. Foram categorizados os comportamentos verbais vocais e verbais não vocais da terapeuta e da cliente em cinco sessões iniciais de terapia através do método observacional de gravações audiovisuais. Essas gravações foram realizadas no Laboratório de Terapia Comportamental do Instituto de Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo. Os comportamentos da terapeuta e da cliente foram categorizados de acordo com o Sistema Multidimensional para a Categorização de Comportamentos na interação terapeuta-cliente (SMCCIT). Além desse instrumento, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a relação terapêutica e, também, sobre os relatos de pesquisas de categorização de sessões de terapia com a finalidade de auxiliar na identificação de comportamentos da terapeuta, favorecedores da relação terapêutica. Os resultados das categorizações indicam que as categorias mais frequentes do comportamento verbal vocal da terapeuta são: Facilitação (FAC: 31,2%), Empatia (EMP: 24,1%) e Solicitação de Relato (SRE: 18,4%). Já, no que se refere às categorias do comportamento verbal vocal da cliente, houve uma prevalência das categorias Relato (REL: 61,1 %), Concordância (COM: 21,9%) e Relações (CER: 8,1%). Em relação às categorias dos comportamentos verbais não vocais, houve uma prevalência de Concordância para ambos. Porém, para a terapeuta, essa categoria teve uma ocorrência maior. Essa categorização dos comportamentos da terapeuta e da cliente é uma contribuição para a evolução de pesquisas empíricas no contexto terapêutico e para uma melhor compreensão das consequências desses comportamentos para a eficácia da terapia. Portanto, de maneira geral, houve congruência entre os padrões encontrados da relação terapêutica nas cinco sessões e as descrições da literatura da área sobre o assunto. Porém, foi possível perceber, através da observação das sessões, que existem outros comportamentos da terapeuta e da cliente, apontados pela literatura como favoráveis para o estabelecimento da relação terapêutica além daqueles possíveis de identificação pelo SMCCIT. Esses comportamentos estão relacionados as características da terapeuta e da cliente. Por fim, sugere-se a criação de novas categorias que possibilitem investigações relacionadas a esses aspectos dos comportamentos da terapeuta e da cliente, envolvidos com o estabelecimento da relação terapêutica / Having in view the importance of client-therapist relationship in psychotherapy, this study proposes to identify, empirically, the occurrence of a behavior therapist and his client in early sessions of psychotherapy, videotaped and analyze the possible effects of these behaviors in the establishment of the therapeutic relationship. The patients verbal behaviors vocal and vocal non-verbal have been categorized in the initial five sessions of therapy via the observational method of audio-visual. These recordings have been performed at the Institute for Behavior Therapy Clinical Psychology laboratory, in the University of Sao Paulo. The behavior of the therapist and the client were categorized according to the System for Multidimensional Categorization Behaviors in the therapist-client interaction (SMCCIT). Beside this instrument, we performed a bibliographic review on the therapeutic relationship, and also on the research reports of categorization of therapy sessions in order to assist in identifying therapist behaviors, favoring the therapeutic relationship.The results indicate that the categorization of the most frequent categories of vocal verbal behavior of the therapist are: Facilitation (FAC: 31.2%), Empathy (EMP: 24.1%) and Request for Report (SER: 18.4%). Now, with regard to the categories of vocal verbal behavior of the client, there was a prevalence of reporting categories (REL: 61.1%), Agreement (COM: 21.9%) and Relations (CER: 8.1%). In relation to the categories of non-vocal verbal behavior, there was a prevalence of agreement for both. However, for the therapist, this category had a higher frequency. This categorization of the behaviors of the therapist and the client is a contribution to the evolution of empirical research in the therapeutic context and for a better understanding of the consequences of these behaviors for effective therapy. Therefore, in general, there was congruence between the patterns found in the therapeutic relationship in the five sessions and descriptions of the literature on the subject area. However, it was possible to note, by observing the sessions, that there are other behaviors of the therapist and client, appointed by the literature as favorable for the establishment of the therapeutic relationship beyond those possible identified by SMCCIT. These behaviors are related to the characteristics of the therapist and client. Finally, the creation of new categories that allow investigations related to these aspects of the behavior of the therapist and the client involved with the establishment of the therapeutic relationship is suggested
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Relação terapêutica: uma análise dos comportamentos de terapeuta e cliente em sessões iniciais de terapia / Therapeutic relation: an analysis of behavior of therapist and client in initial sessions of therapy

Fabiana Aparecida Dutra Fernandes 17 September 2012 (has links)
Tendo, em vista, a importância da relação terapeuta-cliente na psicoterapia, o presente trabalho se propôs a identificar, empiricamente, a ocorrência de comportamentos de uma terapeuta e da sua cliente em sessões iniciais de psicoterapia, filmadas em vídeo e analisar os possíveis efeitos desses comportamentos no estabelecimento da relação terapêutica. Foram categorizados os comportamentos verbais vocais e verbais não vocais da terapeuta e da cliente em cinco sessões iniciais de terapia através do método observacional de gravações audiovisuais. Essas gravações foram realizadas no Laboratório de Terapia Comportamental do Instituto de Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo. Os comportamentos da terapeuta e da cliente foram categorizados de acordo com o Sistema Multidimensional para a Categorização de Comportamentos na interação terapeuta-cliente (SMCCIT). Além desse instrumento, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a relação terapêutica e, também, sobre os relatos de pesquisas de categorização de sessões de terapia com a finalidade de auxiliar na identificação de comportamentos da terapeuta, favorecedores da relação terapêutica. Os resultados das categorizações indicam que as categorias mais frequentes do comportamento verbal vocal da terapeuta são: Facilitação (FAC: 31,2%), Empatia (EMP: 24,1%) e Solicitação de Relato (SRE: 18,4%). Já, no que se refere às categorias do comportamento verbal vocal da cliente, houve uma prevalência das categorias Relato (REL: 61,1 %), Concordância (COM: 21,9%) e Relações (CER: 8,1%). Em relação às categorias dos comportamentos verbais não vocais, houve uma prevalência de Concordância para ambos. Porém, para a terapeuta, essa categoria teve uma ocorrência maior. Essa categorização dos comportamentos da terapeuta e da cliente é uma contribuição para a evolução de pesquisas empíricas no contexto terapêutico e para uma melhor compreensão das consequências desses comportamentos para a eficácia da terapia. Portanto, de maneira geral, houve congruência entre os padrões encontrados da relação terapêutica nas cinco sessões e as descrições da literatura da área sobre o assunto. Porém, foi possível perceber, através da observação das sessões, que existem outros comportamentos da terapeuta e da cliente, apontados pela literatura como favoráveis para o estabelecimento da relação terapêutica além daqueles possíveis de identificação pelo SMCCIT. Esses comportamentos estão relacionados as características da terapeuta e da cliente. Por fim, sugere-se a criação de novas categorias que possibilitem investigações relacionadas a esses aspectos dos comportamentos da terapeuta e da cliente, envolvidos com o estabelecimento da relação terapêutica / Having in view the importance of client-therapist relationship in psychotherapy, this study proposes to identify, empirically, the occurrence of a behavior therapist and his client in early sessions of psychotherapy, videotaped and analyze the possible effects of these behaviors in the establishment of the therapeutic relationship. The patients verbal behaviors vocal and vocal non-verbal have been categorized in the initial five sessions of therapy via the observational method of audio-visual. These recordings have been performed at the Institute for Behavior Therapy Clinical Psychology laboratory, in the University of Sao Paulo. The behavior of the therapist and the client were categorized according to the System for Multidimensional Categorization Behaviors in the therapist-client interaction (SMCCIT). Beside this instrument, we performed a bibliographic review on the therapeutic relationship, and also on the research reports of categorization of therapy sessions in order to assist in identifying therapist behaviors, favoring the therapeutic relationship.The results indicate that the categorization of the most frequent categories of vocal verbal behavior of the therapist are: Facilitation (FAC: 31.2%), Empathy (EMP: 24.1%) and Request for Report (SER: 18.4%). Now, with regard to the categories of vocal verbal behavior of the client, there was a prevalence of reporting categories (REL: 61.1%), Agreement (COM: 21.9%) and Relations (CER: 8.1%). In relation to the categories of non-vocal verbal behavior, there was a prevalence of agreement for both. However, for the therapist, this category had a higher frequency. This categorization of the behaviors of the therapist and the client is a contribution to the evolution of empirical research in the therapeutic context and for a better understanding of the consequences of these behaviors for effective therapy. Therefore, in general, there was congruence between the patterns found in the therapeutic relationship in the five sessions and descriptions of the literature on the subject area. However, it was possible to note, by observing the sessions, that there are other behaviors of the therapist and client, appointed by the literature as favorable for the establishment of the therapeutic relationship beyond those possible identified by SMCCIT. These behaviors are related to the characteristics of the therapist and client. Finally, the creation of new categories that allow investigations related to these aspects of the behavior of the therapist and the client involved with the establishment of the therapeutic relationship is suggested
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Compreensão de sentido em psicoterapia: o acontecimento no encontro / Understanding the sense in psychotherapy. The meeting as an event

Andrea Cristina Morganti 15 June 2016 (has links)
A compreensão do cliente, considerando o cenário da psicoterapia, se dá não somente pelo que é enunciado em linguagem verbal, mas sim, por sua presença como um todo. Há uma atitude de cuidado que se dá especificamente na relação cliente-terapeuta que favorece essa compreensão. Defende-se que a compreensão sempre parte de uma compreensão prévia para interpretar o que se mostra articuladamente no discurso do cliente. Por isso, a teoria ou referencial clínico do terapeuta; a sua visão de homem e de mundo; e sua experiência são decisivos para tal compreensão. O objetivo é refletir e entender como se dá a compreensão do sentido do cliente por parte do terapeuta, admitindo que o terapeuta sempre parte de uma compreensão prévia. O desenvolvimento deste trabalho ocorreu com relatos de situações clínicas da pesquisadora, alinhavando o conhecimento aprendido pela experiência e, buscando em autores e principalmente em Heidegger, contribuições para ampliar a reflexão acerca do que se dá no acontecimento do encontro cliente-terapeuta. É trazido o conceito de téchne em oposição à técnica para apresentar o procedimento da psicoterapia. Noções básicas da fenomenologia existencial são apresentadas para situar o leitor de onde partem os pensamentos da autora e sua visão de homem e mundo. A apresentação dos existenciais de Heidegger disposição (Befindlichkeit), compreensão (Verstehen) e linguagem (Rede) fazem-se pertinente como abertura de mundo que oferecem a experiência na relação, fazendo assim, oposição à ideia de que o acesso ao conhecimento ao outro, e ao mundo, se dá via teórica. Dessa forma a linguagem verbal e não verbal como o corpo, o gesto, o tom de voz e tudo o que se apresenta são elementos fundamentais / The comprehension about the client, considering the psychotherapys scenario, is given not only by what is stated in verbal language but by his whole presence. There is a caring attitude that is given specifically in the client-therapist relationship that promotes such comprehension. It is argued that comprehension always came from a previous understanding to interpret what is present, articulately, on client\'s speech. For this reason, the theory or clinical therapist reference, their vision of men and world and their experience are crucial to this understanding. The purpose is to meditate and understand how occurs the comprehension of the client\'s meaning by the therapist, admitting that the therapist always comes from a previous comprehension. The development of this research took place with reports of clinical experiences lived by the researcher, adding knowledge learned by the experience and seeking to authors and particularly in Heidegger, contributions to increase the reflection about what happens in the event of the client-therapist encounter. I introduce the concept of téchne as opposed to the technique to present the psychotherapy procedure. Basic concepts of existential phenomenology are presented in order to situate the reader about from where my thoughts and ideas about men and world came from. The presentation of existential concepts as disposition (Befindlichkeit), comprehension (Verstehen) and language (Rede) are relevant as world\'s opening and offer the experience inside the relationship, thus, opposed to the idea that the access to the knowledge about the other and about the world is given theoretically. Therefore, the verbal and non-verbal language and body gesture, tone of voice and everything that is presented are crucial elements
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OS EFEITOS DE EPISÓDIOS AVERSIVOS SOBRE A PESSOA DO TERAPEUTA: UMA EXPLORAÇÃO DA RELAÇÃO TERAPÊUTICA

Oliveira, Jocineyla Alves de 17 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:20:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jocineyla Alves de Oliveira.pdf: 221216 bytes, checksum: daa0c6159cbe6395d64282fbdd392070 (MD5) Previous issue date: 2006-02-17 / The therapist client relationship has been a focus of attention in psychotherapy research. The present study explores an aspect of the therapist s experience of this relationship. It focuses the effect of aversive interpersonal occurrences on the person of the therapist: how these occurrences influence the therapist s interventions, how he or she copes with them, and what are his or her perceptions of the effects of coping. Another aim of the study was to increase the therapist s awareness of the impact the therapeutic encounter has on him or her as a person and of how he or she deals with it. Four female psychotherapists participated in this study. Each granted four individual interviews concerning sessions in which they felt punished by clients. The interviews were taped and transcribed, before being submitted to a qualitative, inductive analysis, based on the principles of Grounded Theory, within a contextualistic view. The results suggests that aversive interpersonal episodes in the therapeutic relationship have an important impact on the feelings of the therapist, and on her interventions following the aversive experience. Aversive events facilitate the identification of clinically relevant problem behavior. Elements that would turnout to be important for the therapy process came to the foreground as a result of these events. However, the events negatively influenced the behavior of some of the therapists, promoting, for instance, passive attitudes and escape/avoidance patterns in the therapist and the client. The aversive experiences generally led the therapists to greater awareness of their in-session behavior. Speaking about these moments (during the interviews) changed the therapist s perception of them. / Considerando a importância dada à relação terapeuta-cliente no estudo da psicoterapia, o presente trabalho se propôs a explorar um aspecto da vivência desta relação pelo terapeuta. Ele aborda o efeito dos momentos interpessoais aversivos sobre a pessoa do terapeuta: como esses momentos influenciam o terapeuta na sua atuação, como esse profissional lida com esses momentos (coping) e os efeitos decorrentes deles (efeitos de coping). Um outro objetivo foi de aumentar a consciência do terapeuta em relação ao impacto que os clientes têm sobre sua pessoa e como ele lida com isso. O estudo contou com a participação de quatro psicoterapeutas, do sexo feminino. Foram realizadas quatro entrevistas individuais com cada participante, envolvendo relatos de sessões em que as participantes se perceberam punidas por um cliente. Utilizou-se gravador e fitas cassetes nas entrevistas com as terapeutas. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, dentro de uma abordagem contextualista, sob o método indutivo, fundamentada na Grounded Theory. Os dados obtidos com as entrevistas apontaram que os momentos interpessoais aversivos na relação terapêutica têm um grande impacto nos sentimentos do terapeuta e na atuação com o cliente após a experiência aversiva. Eventos aversivos favoreceram a identificação de comportamentos-problema do cliente. Aspectos relevantes para o processo emergiram a partir desses eventos. Eles influenciaram negativamente a atuação de algumas terapeutas, como por exemplo, passividade terapêutica e comportamento de fuga/esquiva do terapeuta e do cliente. Além disso, estas vivências propiciaram a consciência da atuação profissional. Falar sobre esses momentos (durante as entrevistas) leva o terapeuta a percebê-los de maneira diferente.
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O IMPACTO SOBRE A PESSOA DO TERAPEUTA DO ATENDIMENTO AO CLIENTE BORDERLINE

Sousa, Ana Carolina Aquino de 03 December 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina Aquino de Sousa.pdf: 859405 bytes, checksum: 012e102cd1c0ae09167374dd9968980d (MD5) Previous issue date: 2004-12-03 / This research is an effort to explore, from a functional analytic perspective, the feelings that dealing with borderline clients causes in therapists. First, the therapeutic relationship is described as an instrument that can promote changes in the client s repertoires. This approach considers that if an individual behaves in relation to a therapist in the same way as he behaves in his daily life in relation to other people, these settings are functionally identical. So, changes in one context, will affect the others. Besides, the client s behaviors cause feelings in the therapist (a phenomenon known in psychotherapy literature as counter-transference) that can be used as cues about how other people feel in the client s daily life. So, the therapeutic relationship would be a context that makes in-vivo learning possible for the client, since the behavior can be immediately reinforced or weakened after its occurrence. Four behavioral therapists, who worked with borderline clients, took part in this research. The sessions were conducted weekly and lasted one hour each. Reports by the therapists concerning their feelings were recorded during semistructured interviews and during monthly supervisions with each therapist separately. All recordings were transcribed and explored according the methods of grounded theory. The results indicate that the therapists noted the occurrence of clinically relevant behaviors and countertransference in the therapeutic relationship. During supervision it was tried to lead the participants to use their own feelings (about the client) as cues to promote changes in clients behaviors. They reported that their clients punished many of their new behaviors they were coerced to continue reacting in ways that were complementary to the client s behaviors. The therapists what went back to behave in a way that was safe for them reinforced the problem behaviors of their clients. This counter-therapeutic behavior seems related to experiential avoidance. The results suggest that particular attention to interpersonal interactions during the session is important. It could avoid that the therapeutic relationship maintains the client s problems and can make it possible to take better advantage of the therapist s private responses. / O presente trabalho é um esforço em explorar sentimentos que o atendimento ao cliente borderline provoca em terapeutas, a partir de uma visão analítico-funcional. Primeiro, a relação terapêutica é descrita como um instrumento de mudança que pode promover mudanças no repertório do cliente. Esta abordagem parte do pressuposto de que se o indivíduo se comporta em relação ao terapeuta da mesma maneira que o faz no seu dia a dia com outras pessoas, esses ambientes são funcionalmente idênticos, e que, portanto, se um deles for mudado, esta alteração afetará os demais. Além disso, os sentimentos que os comportamentos do cliente provocam no terapeuta (fenômeno conhecido na literatura psicoterápica como contra-transferência) podem servir como dicas sobre o que outras pessoas do seu cotidiano sentem. Desta forma, a relação terapêutica seria um contexto que possibilita o aprendizado ao vivo para o indivíduo, já que o comportamento pode ser reforçado ou enfraquecido imediatamente após a sua ocorrência. Participaram deste trabalho, quatro terapeutas comportamentais que atendiam clientes borderlines. Elas realizavam os atendimentos semanalmente com sessões de uma hora de duração. Relatos de sentimentos dos terapeutas foram gravados durante entrevistas semiestruturadas e durante supervisões mensais com cada terapeuta separadamente. Todas as gravações foram transcritas e exploradas de acordo com os métodos da teoria fundamentada nos dados. Os resultados apontaram que os terapeutas percebem a ocorrência de comportamentos clinicamente relevantes e de contra-transferência na relação terapêutica. Tentou-se, nas supervisões, levar as participantes a utilizar dos seus próprios sentimentos em relação ao cliente, como dicas para atuar de modo a promover mudanças no repertório do cliente. Elas relataram que muitos dos novos comportamentos adotados por elas, foram punidos pelos seus clientes sendo isto coerção para continuar reagir de forma complementar aos seus comportamentos. As terapeutas, que voltavam a se comportar de modo mais seguro para si reforçaram os comportamentos problemáticos dos clientes. Tal comportamento contra-terapêutico parece relacionado com a esquiva experiencial. Os resultados sugerem que atenção particular para os padrões interpessoais durante a sessão poderia evitar que a relação terapêutica chegasse a manter os problemas do cliente e que um melhor proveito das respostas encobertas do terapeuta para este fim é possível.
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CONVERSAS SOBRE SENTIMENTOS SEXUAIS NA RELAÇÃO TERAPÊUTICA / CONVERSATIONS WITH BEHAVIORAL AND COGNITIVE BEHAVIORAL THERAPISTS ABOUT SEXUAL FEELINGS IN THE THERAPEUTIC RELATIONSHIP

Pitanga, Artur Vandré 25 August 2016 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-04-24T19:44:51Z No. of bitstreams: 1 ARTUR VANDRÉ PITANGA.pdf: 1155422 bytes, checksum: d38ede4d87eb51abb30a4007b224dafd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-24T19:44:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ARTUR VANDRÉ PITANGA.pdf: 1155422 bytes, checksum: d38ede4d87eb51abb30a4007b224dafd (MD5) Previous issue date: 2016-08-25 / Behavioral and cognitive behavioral psychotherapy have, in recent decades, evolved in the way they speak, understand and manage the therapist – client relationship. Three waves of behavioral psychotherapy mark this development, adding to clinical psychologys, interest in subjective and experiential aspects of the therapist – client relationship. The psychotherapeutic relationship can provide significant and change experiences both the patient and the therapist. Various feelings can arise during a session, including sexual feelings or romantic attraction to the patient by his psychotherapist. Psychotherapies describe how therapists should understand, use and manage feelings in the relationship with the patient. Contemporary behavioral psychotherapies invite psychotherapists to use their own person and their feelings as a therapeutic tool. This makes it is necessary to know how this requirement works for the professional person in daily office reality. This thesis seeks to clarify specifically what involves the sexual feelings of the patient in the therapeutic relationship and how therapists handle these feelings of the patient. The main objective is to clarify the impact and implications of sexual feelings of the patient, the therapeutic relationship in behavioral analytic and cognitive behavioral psychotherapy. The research is qualitative in nature, exploratory and interpretive, according to a contextual approach and inductive method, framed on grounded theory analyses. 28 therapists (27 female and 1 male) with at least two years of professional experience, were intervened about situations experienced in the clinical environment related to attempted sexual involvement and romantic approach by patients. The semistructured interviews were transcribed and subjected to analytical coding with the intention of allowing categories that describe the dynamics of sexual feelings of the patient in view of the therapist who is the object thereof. Patients try to break boundaries by commenting on the therapist physical characteristics, idealize and praise the therapist, report sexual fantasies in relation to the therapist, ask the therapist personal questions, ask the therapist out and try to obtain prolonged physical contact and intensity breaching the conventional patterns. The impact on the feelings of therapists are embarrassment, discomfort, guilt, discomfort and helplessness, bewilderment and shock, shame and feeling disrespected and void. Behavioral therapists try to manage alliance ruptures by making the relationships blocking patient problem behavior, seeking external support, or taking advantage of the sentiments expressed by the patient for the therapeutic process. As a result the some patients quit therapy, and others remain in treatment and experience benefits in term behavioral change. / As psicoterapias comportamentais e cognitivo comportamentais apresentam desenvolvimento nas ultimas décadas na maneira de intervir, compreender e manejar a relação entre psicoterapeuta e paciente. Três gerações de psicoterapia comportamental marcam esse desenvolvimento, conferindo ao trabalho de psicologia clínica interesse sobre aspectos subjetivos e vivenciais da relação entre psicoterapeuta e paciente. A relação psicoterapêutica pode proporcionar transformações e vivências significativas tanto para o paciente, quando para o terapeuta. Vários sentimentos podem surgir durante uma sessão, entre eles os sentimentos sexuais ou aproximação romântica do paciente por seu psicoterapeuta. As psicoterapias descrevem como os terapeutas devem entende, usar e manejar sentimentos na relação com o paciente. As psicoterapias comportamentais contemporâneas convidam o psicoterapeuta a usar sua própria pessoa e seus sentimentos como ferramenta terapêutica, faz-se necessário saber como essa exigência funciona para a pessoa do profissional na realidade do consultório. A presente tese procura esclarecer, especificamente, o que envolvem os sentimentos sexuais do paciente na relação psicoterapêutica e como os terapeutas manejam esses sentimentos do paciente. O objetivo principal é esclarecer sobre o impacto e as implicações dos sentimentos sexuais do paciente, no relacionamento terapêutico na psicoterapia analítico comportamental e cognitivo comportamental. A pesquisa tem cunho qualitativo, exploratória e interpretativa, de acordo com uma abordagem contextualista e método indutivo, tendo como base a teoria fundamentada nos dados (grounded theory). Foram entrevistados 28 terapeutas, (27 do sexo feminino e 1 do sexo masculino) com no mínimo dois anos de atuação profissional, convidados a relatar situações vivenciadas em ambiente clínico relacionadas à tentativa de pacientes de envolvimento sexual e aproximação romântica. As entrevistas semiestruturadas realizadas foram transcritas e submetidas a codificação analítica com a intenção de permitir a emergência de categorias que descrevem as dinâmicas dos sentimentos sexuais do paciente na perspectiva do terapeuta que é objeto destes. Pacientes tentam romper limites na relação ao comentar características físicas que a terapeuta possui, idealizar e elogiar a terapeuta de forma sedutora, relatar fantasias sexuais em relação à terapeuta, fazer perguntas pessoais à terapeuta, convidar a terapeuta para sair e tentar obter o contato físico prolongado e com intensidade fora do padrão convencional. O impacto sobre os sentimentos dos terapeutas: constrangimento, desconforto, culpa, incomodo e impotência, espanto e susto, vergonha e sentir-se desrespeitado e invalidado. Terapeutas comportamentais tentam manejar as rupturas do quadro clínico tentando tornar a relação mais profissional, bloqueando comportamento do paciente, buscam apoio externo, ou aproveitam os sentimentos expressos pelo paciente para o processo terapêutico. Como consequência do manejo dos terapeutas alguns pacientes desistem, sendo que outros permanecem na terapia e experimentam benefícios em termo de mudança comportamental.

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