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Juventudes e políticas em debate : representando a violência

Orlando Carneiro Campello Rabelo, José 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo740_1.pdf: 9892009 bytes, checksum: ad3beb104053a8f19c036e41ca45ae7c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esta pesquisa objetivou investigar as concepções e posicionamentos dos jovens sobre violência, articulando-os ao texto consultivo da Política Nacional de Juveiitude. Através de cinquenta e seis entrevistas semi-estruturadas, buscou-se identificar o campo comum das representações sociais de violência, as inserções grupais dos participantes, articulando-as as propostas do Estado. A discussão se pauta em um passado recente demarcado pela primeira gestão do governo Lula (2003 a 2006). O material analisado, que data de 2004, é oriundo do banco de dados do Laboratório de Interação Humana da TJFPE (LABINT). A amostra é composta por participantes jovens, do sexo masciilino, com idade entre 15 e 19 anos, dos quais 28 (vinte e oito) alunos de escola privada e 28 (vinte e oito) da escola da rede pública de ensino. Separados os grupos, as entrevistas foram analisadas com a ajuda do sofiware Analyse Lexicale par Contexte d'un Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE), que gerou dois dendrogramas, assim distribuídos: o grupo 1 - escola particular, apresentou como resultado a constituição de quatro categorias que sistematizam os elementos relacionados pelos jovens ao tema da violência; no grupo 2 - escola píiblica, obteve-se cinco classes. O material foi dividido em eixos e, posteriormente, foram nomeadas as classes, contextualizando-as a partir dos trechos do discurso em que aparecem. As classes foram ordenadas por proximidade de conteúdo. A análise apontou que a violência é representada pelos jovens prioritariamente por suas causas, sem associá-las a práticas relacionais, articulando elementos de um amplo discurso social que delimita o fenômeno aos conceitos de pobreza e desigualdade social. O campo comum destas representações configura um sistema causal no qual as "desigualdades sociais" aparecem como responsáveis pelas dificuldades em acessar bens e serviços, exemplificadas pelos termos "desemprego", "pobreza" e "miséria". Tal situação atua, de um lado, na base de crimes "para matar a fome"; de outro, como barreira para obtenção de "boa edricação", associada a aquisição de valores de civilidade e constituição da estrutura pessoal, que impediriam a violência. Neste sentido, verificou-se que o documento referência do Conselho Nacional de Juventude baseia-se em urn amplo discurso social, também compartilhado por jovens de diferentes segmentos, embora não destaque alguns elementos considerados centrais pelos jovens como a violência, a família, a garantia de espaços públicos de convívio, participação e controle social efetivo sem intermediação de entidades e, finalmente, a ampliação do debate sobre as desigualdades, pautado nas diversidades e orientando para a construção de equidade e justiça social, sem esquecer as inúmeras condições sociais de exclusão
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Um assunto puxa o outro : a representação da coerencia textual na formação do alfabetizador

Santos, Cosme Batista dos 02 October 2005 (has links)
Orientador: Angela Kleiman / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:33:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_CosmeBatistados_D.pdf: 626671 bytes, checksum: 801913e925f286ab218cee620b5e437f (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Esta tese investiga a representação das definições teóricas da lingüística na formação do professor alfabetizador. Em termos mais específicos, esta tese estuda os mecanismos lingüísticos, enunciativos e sócio-cognitivos mobilizados por um grupo de alfabetizadoras em formação para representar a definição de coerência textual divulgada em textos escritos formadores extraídos da obra Redação e textualidade (Costa Val, 1999). Referenciada teoricamente pelos conceitos de letramento como prática social retextualização e representação social, esta tese destaca que a retextualização da definição de coerência textual dos textos escritos científicos formadores para os textos orais das alfabetizadoras em formação é substancialmente ancorada por meio de categorias pertencentes ao senso comum. Nesse sentido, a retextualização é também uma atividade que implica em representação social desse objeto por essas alfabetizadoras. Dessa forma, considerando que a retextualização gera uma representação social do grupo sobre o conceito lingüístico em exame, a coerência, podemos afirmar que o impacto das noções da Lingüística Textual na formação não resulta em uma incorporação imediata dos léxicos da ciência no conhecimento dos alfabetizadores em formação. Pelo contrário, as categorias mobilizadas em suas manifestações configuram uma maneira diferenciada de aprendizagem desse objeto, basicamente apoiada nas cognições locais do grupo. A pesquisa é pertinente para o campo da formação do professor, porque considera como objeto de investigação, as ¿maneiras¿ heterogêneas que as alfabetizadoras utilizam para significar as noções teóricas advindas da escrita e da formação. Assim, a formação do professor não é investigada apenas visando às situações em que os termos da ciência são incorporados ao repertório de saberes do professor, mas também, nas situações em que esses termos são ressignificados a partir de categorias locais, porém de forma organizada e relevante para a formação do alfabetizador / Abstract: This thesis examines teachers¿ ways of comprehending and learning linguistic categories taught in teacher on-service education courses in remote regions of Brazilian Northeast. Specifically, it analyses the linguistic, discursive, and social-cognitive mechanisms mobilized by a group of student-teachers in order to represent the definition of text coherence publicized in primary written texts from the textbook ¿Redação e textualidade¿ (Costa Val 1999). This research, based on the concepts of Literacy as a social practice, Retextualization and Social Representation, highlights that retextualization of the definition of coherence of primary scientific written texts into the oral texts of the student-teachers is essentially grounded in commonsensical categories. Therefore, the retextualization is also an activity that implies the social representation of such object by the teachers. The re-textualization process produces a social representation of linguistic concepts, such as the concept of textual coherence, under scrutiny in this work. This leads to the conclusion that the impact of the notions from the area of Text Linguistics on teacher education and training does not result on the immediate incorporation of the scientific lexicon. On the contrary, the categories undergo a special process of metaphorization, , based on the group's previous knowledge. This analysis os the heterogeneous ways that literacy teachers use in order to resignify theoretical notions from the written scientific tradition is important for the field of teacher education and training. The teacher¿s education process is investigated not only to in formal learning situations but also on those everyday situations where scientific terms are reinterpreted based on local knowledge.The research shows that teacher education programs should take in account local knowledge in oder to build bridges between scientific and non-scientific knowledge / Doutorado / Ensino-Aprendizagem de Lingua Materna / Linguistica Aplicada
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A prática profissional no campo da adoção : um estudo sobre família

Maria da Silva, Edineide January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2549_1.pdf: 1384550 bytes, checksum: a4be07a502b8bab773bfb045dcb34051 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho objetivou estudar a prática profissional no contexto da adoção, a fim de identificar o modo como os profissionais lidam com o tema família no cadastramento de pretendentes à adoção, em função dos novos arranjos familiares que se apresentam na sociedade e das formalizações legais na definição de família e das novas discussões teóricas O estudo teve como aporte teórico a Teoria das Representações Sociais e foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa, foram entrevistados 09 técnicos que atuam na área da infância e juventude da região metropolitana do Recife. As entrevistas foram analisadas a partir da análise de conteúdo. Na segunda etapa, foram analisados, 87 pareceres emitidos no cadastramento de pretendentes à adoção. Os pareceres foram analisados através do software de análise quantitativa de dados textuais, o ALCESTE. Os resultados obtidos apontaram para representações sociais de família, cujo modelo é identificado ao nuclear, no qual as figuras do homem e da mulher são necessárias à formação e desenvolvimentos dos filhos. A família foi representada como um ambiente de proteção e refúgio. Os pareceres emitidos confirmam o superior interesse da criança e do adolescente, previsto em lei e o modelo de família idealizado, que se caracteriza como um espaço de harmonia e de afetos. As figuras do idoso e os arranjos homossexuais são identificados como as últimas opções para a colocação de família substituta, confirmando ainda que a ação profissional no contexto de adoção encontra-se entrelaçada a outras representações sociais, a exemplo do idoso e da homossexualidade. Por fim, destacamos a importância do trabalho interdisciplinar para um fenômeno complexo como a família, em especial no Judiciário, a fim de possibilitar a reflexão sobre o conceito hegemônico e tradicional de família e lidar com os novos arranjos e possibilidades familiares como uma realidade que se apresenta no campo da adoção, esta uma medida de proteção à infância e adolescência abandonadas
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A prática profissional no campo da adoção : um estudo sobre família

Maria da Silva, Edineide January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo291_1.pdf: 1384550 bytes, checksum: a4be07a502b8bab773bfb045dcb34051 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho objetivou estudar a prática profissional no contexto da adoção, a fim de identificar o modo como os profissionais lidam com o tema família no cadastramento de pretendentes à adoção, em função dos novos arranjos familiares que se apresentam na sociedade e das formalizações legais na definição de família e das novas discussões teóricas O estudo teve como aporte teórico a Teoria das Representações Sociais e foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa, foram entrevistados 09 técnicos que atuam na área da infância e juventude da região metropolitana do Recife. As entrevistas foram analisadas a partir da análise de conteúdo. Na segunda etapa, foram analisados, 87 pareceres emitidos no cadastramento de pretendentes à adoção. Os pareceres foram analisados através do software de análise quantitativa de dados textuais, o ALCESTE. Os resultados obtidos apontaram para representações sociais de família, cujo modelo é identificado ao nuclear, no qual as figuras do homem e da mulher são necessárias à formação e desenvolvimentos dos filhos. A família foi representada como um ambiente de proteção e refúgio. Os pareceres emitidos confirmam o superior interesse da criança e do adolescente, previsto em lei e o modelo de família idealizado, que se caracteriza como um espaço de harmonia e de afetos. As figuras do idoso e os arranjos homossexuais são identificados como as últimas opções para a colocação de família substituta, confirmando ainda que a ação profissional no contexto de adoção encontra-se entrelaçada a outras representações sociais, a exemplo do idoso e da homossexualidade. Por fim, destacamos a importância do trabalho interdisciplinar para um fenômeno complexo como a família, em especial no Judiciário, a fim de possibilitar a reflexão sobre o conceito hegemônico e tradicional de família e lidar com os novos arranjos e possibilidades familiares como uma realidade que se apresenta no campo da adoção, esta uma medida de proteção à infância e adolescência abandonadas
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Os Assistentes Sociais e a questão da subalternidade profissional: reflexões acerca das representações sociais do ser mulher e do Serviço Social

de Lourdes de Lima, Rita January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9016_1.pdf: 4978143 bytes, checksum: d813eaaf01d3722112bfa27d9e37b7b0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / O estudo parte do pressuposto de que há uma Representação Social tradicional das Mulheres na Sociedade, que lhes atribui como características inatas o serviço, a docilidade, a abnegação, entre outras. O Serviço Social surgiu e se construiu historicamente como uma Profissão destinada a mulheres , com forte ligação com os Valores Cristãos e carregando em si Valores Humanitários. O objetivo a que nos propusemos neste trabalho foi analisar a Representação Social do Serviço Social e do Ser Mulher , tentando construir inferências acerca da chamada subalternidade profissional, tendo como elo de ligação do raciocínio o perfil predominantemente feminino da Profissão. Partimos dos(as) Assistentes Sociais inscritos(as) no CRESS/RN e fizemos um sorteio aleatório, trabalhando com 171 Assistentes Sociais (167 mulheres e com 4 homens). O Percurso Metodológico foi dividido em momentos e, na coleta de dados, trabalhamos com Associação de Palavras, Check-list e Entrevista Semi-estruturada. A análise dos dados se deu com a ajuda dos softwares Excel, Evoc, Statística e através da Análise Temática. Os resultados apontam para um perfil dos(as) Assistentes Sociais predominantemente feminino(97,66%). Os(as) profissionais, em sua maioria, são casados(as), católicos(as), natalenses, graduados(as), ganhando em média de 6 a 10 salários mínimos. Os resultados apontam ainda para uma Representação Social da Profissão associada à defesa da Cidadania e dos Direitos Sociais e para uma Representação Social da Mulher como associada à luta, força e conquistas. Neste sentido, os resultados parecem indicar: um rompimento com a Representação Social Tradicional da Profissão, uma transformação na Representação Social acerca da Mulher, bem como uma modificação crescente na questão da subalternidade profissional no Serviço Social
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O eu a partir do outro: a concepção de desigualdade social elaborada por adolescentes da classe popular de Recife a partir da série "Cidade dos Homens"

Valéria Silva de Melo, Taciana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:15:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9290_1.pdf: 1785003 bytes, checksum: 4d9d9ca64a79967620cfe29dc2dee186 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O interesse pelo presente estudo é resultante de uma vida acadêmica rodeada por inúmeras discussões sobre desigualdade social , e de minha participação como bolsista na pesquisa financiada pelo CNPq/PIBIC intitulada O Personalismo na Reprodução da Desigualdade Social: o tema da imigração n as telenovelas , coordenado pela Professora Lília Junqueira, e, justifica-se para a Sociologia no sentido de permitir pensar questões cruciais para a melhor compreensão da vida em sociedade, pois visa analisar como se dão às representações da classe popular de Recife acerca da desigualdade social brasileira, e, principalmente, através das representações, observar como se dá o acesso aos serviços básicos de educação e saúde, cidadania, eqüidade e, sobretudo, dignidade e reconhecimento social. Para cumprir a este fim, investigou-se 20 adolescentes das classes baixa e média de Recife, estudantes do Centro Interescolar Santos Dumont, situado em Boa Viagem, a partir das técnicas de pareamento de palavras e entrevistas semidirigidas. A partir dos resultados, concluiu-se que a compreensão da desigualdade social brasileira não se apóia simplesmente na divisão da sociedade em ricos e pobres, mas na classificação dos sujeitos em brancos e negros, o que reforça a idéia de abismo social e racial. Essa visão contesta, mais uma vez, a existência de uma democracia racial no país, e evidencia a crescente separação social que grita no Brasil, reforçando a já existente concepção da existência de dois brasis
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Representações sociais da gravidez na adolescência para mães adolescentes

AMORIM, Isabelle Tavares 28 February 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-03T13:50:01Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Isabelle Tavares Amorim.pdf: 1569881 bytes, checksum: 436b452f6bb04fd8f4b7c016b3919668 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Isabelle Tavares Amorim.pdf: 1569881 bytes, checksum: 436b452f6bb04fd8f4b7c016b3919668 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco ; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado “Gravidez na Adolescência: Percepções de diferentes atores sociais” financiada por: FACEPE (em conjunto com a Secretaria da Mulher) e CNPq. A gravidez na adolescência tornou-se foco de interesse de áreas como a política, saúde, e educação, sendo atualmente considerada como um problema social e de saúde pública. No entanto, há controvérsias no que se refere a essa atribuição negativa dada à gravidez nesse período da vida, visto que os significados e expectativas referentes à gravidez diferem em função de variáveis sociais, culturais e subjetivas. Este estudo teve como objetivo investigar as Representações Sociais sobre a gravidez na adolescência para mães adolescentes. A amostra foi constituída por adolescentes do sexo feminino da região metropolitana do Recife e cidades da Zona da Mata Pernambucana, na faixa etária de 14 a 19 anos, que estavam passando ou já tivessem passado pela experiência de gravidez. Para a obtenção dos dados foram utilizados um questionário sociodemográfico, um questionário de vivência da sexualidade, práticas preventivas e de características da gravidez, e entrevistas semiestruturadas. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva (frequência, média, desvio padrão). As entrevistas foram analisadas com base em categorias determinadas a partir dos temas suscitados e processado em uma série de etapas, de acordo com a proposta de Bardin (2002). A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Pernambuco. Como resultado, observou-se que a vivência da gravidez para este grupo, ocorreu em sua maioria dentro de uma relação com parceiro fixo, em uma realidade financeiramente desfavorecida, e com grande taxa de evasão escolar. De acordo com os dados qualitativos, observaram-se representações sociais ancoradas em dimensões atitudinais positivas ou negativas, através das diversas subcategorias que emergiram. A gravidez na adolescência foi representada enquanto um fenômeno que pode trazer diversas consequências psicossociais, profissionais, familiares e orgânicas. De uma maneira geral, a maternidade foi ancorada no ideal de natureza feminina, na qual a mulher é colocada no lugar de responsável pelo cuidado e desenvolvimento das crianças. Constatou-se que mesmo sendo compreendida como um período de crises e constantes conflitos, a gravidez na adolescência não é necessariamente percebida como acidental, pois algumas adolescentes afirmaram desejar a gravidez atual. Ainda que o objetivo desse estudo não seja o de generalizar os resultados para toda a população adolescente, a partir de semelhanças e contradições identificadas, é possível verificar indícios que podem facilitar a elaboração de estratégias voltadas para esse público. É importante que estejam disponíveis intervenções em nível individual, coletivo e de políticas públicas, visando uma maior difusão de conhecimento sobre reprodução sexual, garantindo que os adolescentes tenham condições de escolher se devem ou não experienciar uma gravidez.
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Representações sociais da maternidade por mulheres adolescentes

ARAÚJO, Elisângela Lima 29 May 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T12:58:22Z No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO Elisângela Lima Araújo.pdf: 1297362 bytes, checksum: 8739ae5d2f531dbd1f5eaa1cd7ff27d9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T12:58:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTACAO Elisângela Lima Araújo.pdf: 1297362 bytes, checksum: 8739ae5d2f531dbd1f5eaa1cd7ff27d9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-05-29 / A maternidade na adolescência vem sendo historicamente concebida como problema. Contudo, essa não é a única forma de conceber a maternidade na adolescência, pois alguns estudos sinalizam que as adolescentes enquanto mães se sentem mais valorizadas pela sociedade e família. Assim, parece que a maternidade não está sendo representada de forma hegemônica pelas mulheres contemporâneas ainda que inseridas no mesmo contexto social e é preciso abordar o tema de maneira cuidadosa, independente da fase de desenvolvimento que a mulher esteja. Diante desse panorama, este estudo teve como objetivo apreender as representações sociais da maternidade por mulheres adolescentes com e sem a experiência vivida da maternidade. A amostra foi constituída por 24 adolescentes do sexo feminino da região metropolitana do Recife na faixa etária de 15 a 20 anos, que estavam ou não vivenciando a experiência da maternidade. Para a obtenção dos dados foi utilizado questionário sociodemográfico; debate e entrevista semiestruturada. Como resultado, observou-se que a maioria das adolescentes mães está vivenciando a maternidade em companhia do pai genitor da criança e todas as adolescentes não mães estão solteiras; a maioria das adolescentes mães apresentou evasão escolar, enquanto apenas uma das adolescentes não mães apresentou a evasão; todas se encontram em condição socioeconômica baixa. De acordo com os dados qualitativos, observamos que as adolescentes com a experiência vivida da maternidade, ancoradas em suas experiências vividas têm: concepções claras das características da fase da adolescência; intensificam as consequências da maternidade na adolescência; entendem que a falta de diálogo entre elas e suas mães foi uma das causas da gravidez não planejada; relatam que a relação do casal adolescente passa por mudanças e apresenta aspectos positivos e negativos; obtiveram apoio de suas mães e companheiro não genitor da criança e sugerem prevenção da gravidez na adolescência. De forma diferente, as adolescentes sem a experiência vivida da maternidade não apresentaram claras concepções das características da fase da adolescência; entendem que as adolescentes são culpadas pela gravidez não planejada e não suas mães, mas de forma semelhante também intensificaram as consequências da maternidade na adolescência; trouxeram que a relação do casal adolescente passa por mudanças e apresenta aspectos positivos e negativos; destacam o apoio das mães das adolescentes e além de sugerirem prevenção da gravidez na adolescência, sugerem cuidados para com as crianças. Conclui-se que para ambos os grupos a maternidade na adolescência está objetivada como um erro; a mulher é representada como a responsável pelos cuidados maternos e a mãe da adolescente objetivada como figura responsável pela orientação sexual da filha. Com esta pesquisa, notamos que o fato das adolescentes terem a experiência vivida da maternidade influenciou em suas representações, contudo essas representações não foram diferentes das representações do grupo das adolescentes sem a experiência vivida da maternidade. Entendemos que as representações sociais dos dois grupos estiveram ancoradas em histórias diferentes, mas objetivaram-se da mesma forma. Reforçamos a necessidade de serem desenvolvidos programas de apoio à maternidade e paternidade, de forma que pai e mãe adolescente tenham conhecimento das delimitações de seus papéis e responsabilidade.
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O cuidado à saúde mental na infância: entre práticas e representações sociais

FÉLIX, Lívia Botelho 24 February 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T13:07:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Lívia Botelho Félix .pdf: 2250328 bytes, checksum: fe4a9c1d0f957a4a94f33c3d7e4d453a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:07:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Lívia Botelho Félix .pdf: 2250328 bytes, checksum: fe4a9c1d0f957a4a94f33c3d7e4d453a (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação teve a finalidade de investigar as práticas de cuidado à saúde mental na infância à luz da Teoria das Representações Sociais, segundo a perspectiva dos familiares de crianças usuárias de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), localizado em Recife – PE. A coleta dos dados se caracterizou pela realização de observações na recepção do serviço e entrevistas com19 cuidadores (15 mães, 3 avós e 1 pai), orientadas por roteiro semiestruturado, gravadas em meio digital, e textualmente transcritas. Realizou-se Análise Temática de Conteúdo das informações obtidas. A análise dos resultados foi organizada em tópicos derivados das categorias de análise, evidenciando “Quem cuida?”; “Quem é cuidado?”; “Por que é cuidado?”; e “Como cuidam?”. Concomitantemente, foram realçados os objetos e processos psicossociais subjacentes às práticas de cuidado. Observou-se o predomínio da figura feminina, seja mãe ou avó, no papel de cuidadora principal e responsável pela assistência às necessidades da criança. O endereçamento da criança a um serviço de saúde mental aparece ancorado numa representação social de infância “normal”, isto é, de uma noção de curva normal de desenvolvimento que é socialmente compartilhada, cuja variação de alguma ordem desperta preocupação por parte dos cuidadores, e que servirá como guia para as condutas. Refletiu-se sobre o lugar social do diagnóstico psiquiátrico, que não implica apenas no direito ao benefício assistencial, mas também na apropriação de um saber sobre a criança que direciona práticas de cuidado parentais, assim como justifica os comportamentos da criança perante o meio social. Enquanto um serviço de referência no tratamento do autismo, a maioria dos familiares entrevistados afirmou que a criança da qual era responsável apresentava a suspeita e/ou confirmação desse diagnóstico. Por isso, averiguou-se que os cuidadores se apropriam do conhecimento científico sobre o autismo por diversas fontes e constroem teorias que sirvam como orientadoras e justificadoras das condutas de cuidado, integrando, de modo fragmentado e sincrético, elementos dos universos reificado e consensual. Foram descritas as principais práticas de cuidado à saúde mental destinadas às crianças, englobando desde as ações efetuadas no âmbito familiar (como a busca por informações, a adesão às orientações dos especialistas e a educação informal) ao âmbito público (como, por exemplo, o acompanhamento aos serviços de saúde e a inserção escolar). Destacaram-se as implicações do sofrimento psíquico infantil sobre os cuidados parentais e a dinâmica familiar, como as dificuldades de aceitar e lidar com a criança, e inseri-la socialmente. Retomaram-se os paradoxos em torno da representação social de maternidade, visto que frequentemente as queixas em torno dos sacrifícios embutidos no “cuidado dobrado” são contrabalanceados pelo sentimento de realização em “ser mãe de uma criança especial”. À guisa de conclusões, identificaram-se representações sociais de diferentes objetos sociais, como maternidade, autismo e infância, que se interligam compondo um sistema subjacente às práticas de cuidado, ratificando o caráter interdependente dessa relação. Ressaltam-se as barreiras no acesso à saúde, educação e assistência, bem como na formação de redes sociais, que repercutem, principalmente, na necessidade de dedicação integral das mulheres à maternagem e na privação de direitos às crianças.
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O acolhimento institucional de jovens e as representações sociais de abrigo

Lacerda, Thiago Silva 27 February 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T13:45:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Thiago Silva Lacerda.pdf: 1761713 bytes, checksum: 79c99c461f3d01e30d8a82b480a22e4d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:45:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Thiago Silva Lacerda.pdf: 1761713 bytes, checksum: 79c99c461f3d01e30d8a82b480a22e4d (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Este estudo investigou Representações Sociais de abrigo e as suas relações com o acolhimento institucional de jovens usuários das Casas de Acolhida Temporária na cidade de Recife. Os estudos acerca das juventudes pobres em situação de vulnerabilidade social e vínculos familiares fragilizados contribuem para uma melhor compreensão do fenômeno da institucionalização de crianças e jovens, inscrito na sociedade brasileira desde o período colonial, e que, atualmente passa por mudanças substanciais em seus paradigmas de atuação. Pesquisamos as incidências da judicialização do acolhimento institucional nas representações e práticas de jovens acolhidos devido à situação de rua e vulnerabilidade social, utilizando como eixos teóricos a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2012), e sua abordagem culturalista (JODELET, 2009), a noção de Espaços de Fronteira (SANTOS, 2002) e o conceito tridimensional de Vulnerabilidade Social (AYRES et al, 2006). A pesquisa foi delineada em três etapas: 1) Observação direta dos jovens nas unidades de acolhimento institucional. 2) Análise de conteúdo de textos jornalísticos da imprensa pernambucana no perído pós-judicialização. 3) Entrevistas qualitativas com os jovens em situação de acolhimento. Identificamos que o contexto da judicialização tem contribuído para a mudança das Representações Sociais de abrigo e de acolhimento, ao reorientar algumas de suas práticas. Tem conduzido também muitos jovens a tensionarem os limites impostos pelas instituições a partir das informações que aqueles obtêm das leis, constituindo práticas sociais e estratégias de enfrentamento às situações de vulnerabilidade a que estão sujeitos. Encontramos representações de acolhimento institucional relacionadas ao abrigo como um andaime psicossocial, enfatizando o caráter de apoio para elaboração de novos modos de vida pelos seus usuários.

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