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O cuidado à saúde mental na infância: entre práticas e representações sociais

FÉLIX, Lívia Botelho 24 February 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T13:07:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Lívia Botelho Félix .pdf: 2250328 bytes, checksum: fe4a9c1d0f957a4a94f33c3d7e4d453a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T13:07:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Lívia Botelho Félix .pdf: 2250328 bytes, checksum: fe4a9c1d0f957a4a94f33c3d7e4d453a (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação teve a finalidade de investigar as práticas de cuidado à saúde mental na infância à luz da Teoria das Representações Sociais, segundo a perspectiva dos familiares de crianças usuárias de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), localizado em Recife – PE. A coleta dos dados se caracterizou pela realização de observações na recepção do serviço e entrevistas com19 cuidadores (15 mães, 3 avós e 1 pai), orientadas por roteiro semiestruturado, gravadas em meio digital, e textualmente transcritas. Realizou-se Análise Temática de Conteúdo das informações obtidas. A análise dos resultados foi organizada em tópicos derivados das categorias de análise, evidenciando “Quem cuida?”; “Quem é cuidado?”; “Por que é cuidado?”; e “Como cuidam?”. Concomitantemente, foram realçados os objetos e processos psicossociais subjacentes às práticas de cuidado. Observou-se o predomínio da figura feminina, seja mãe ou avó, no papel de cuidadora principal e responsável pela assistência às necessidades da criança. O endereçamento da criança a um serviço de saúde mental aparece ancorado numa representação social de infância “normal”, isto é, de uma noção de curva normal de desenvolvimento que é socialmente compartilhada, cuja variação de alguma ordem desperta preocupação por parte dos cuidadores, e que servirá como guia para as condutas. Refletiu-se sobre o lugar social do diagnóstico psiquiátrico, que não implica apenas no direito ao benefício assistencial, mas também na apropriação de um saber sobre a criança que direciona práticas de cuidado parentais, assim como justifica os comportamentos da criança perante o meio social. Enquanto um serviço de referência no tratamento do autismo, a maioria dos familiares entrevistados afirmou que a criança da qual era responsável apresentava a suspeita e/ou confirmação desse diagnóstico. Por isso, averiguou-se que os cuidadores se apropriam do conhecimento científico sobre o autismo por diversas fontes e constroem teorias que sirvam como orientadoras e justificadoras das condutas de cuidado, integrando, de modo fragmentado e sincrético, elementos dos universos reificado e consensual. Foram descritas as principais práticas de cuidado à saúde mental destinadas às crianças, englobando desde as ações efetuadas no âmbito familiar (como a busca por informações, a adesão às orientações dos especialistas e a educação informal) ao âmbito público (como, por exemplo, o acompanhamento aos serviços de saúde e a inserção escolar). Destacaram-se as implicações do sofrimento psíquico infantil sobre os cuidados parentais e a dinâmica familiar, como as dificuldades de aceitar e lidar com a criança, e inseri-la socialmente. Retomaram-se os paradoxos em torno da representação social de maternidade, visto que frequentemente as queixas em torno dos sacrifícios embutidos no “cuidado dobrado” são contrabalanceados pelo sentimento de realização em “ser mãe de uma criança especial”. À guisa de conclusões, identificaram-se representações sociais de diferentes objetos sociais, como maternidade, autismo e infância, que se interligam compondo um sistema subjacente às práticas de cuidado, ratificando o caráter interdependente dessa relação. Ressaltam-se as barreiras no acesso à saúde, educação e assistência, bem como na formação de redes sociais, que repercutem, principalmente, na necessidade de dedicação integral das mulheres à maternagem e na privação de direitos às crianças.
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ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE CUIDADO INTEGRAL DIRIGIDAS ÀS PESSOAS COM SOFRIMENTO MENTAL: TRILHANDO UM NOVO CAMINHAR

SILVA, G. 26 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6426_2011_Gilza da Silva.pdf: 2294706 bytes, checksum: fcf0a115ecaaee5b3af0731261e5c5ba (MD5) Previous issue date: 2013-04-26 / As Unidades de Saúde da Família (USF) constituem um espaço privilegiado para o cuidado integral em saúde, entendido como produto das relações entre pessoas, uma ação com efeitos e repercussões de interações positivas entre usuários, profissionais e instituições, que são traduzidas em atitudes como tratamento digno e respeitoso, acolhimento e vínculo. O cuidado em saúde não é apenas um nível de atenção do sistema de saúde ou um procedimento técnico, mas uma ação integral que tem significados e sentidos voltados para compreensão da saúde como direito de ser. Com esse entendimento, realizamos esta pesquisa com o objetivo de analisar as práticas de cuidado integral em saúde, efetivadas nas USF da Região de Maruípe, no município de Vitória ES. Demos ênfase às ações voltadas às pessoas com sofrimento mental. Utilizamos aqui o termo sofrimento mental para abarcar o conjunto de males que acometem as pessoas, incluindo as angústias, os lutos, os efeitos da violência cotidiana, as ansiedades e o sofrimento social, além da esquizofrenia e a depressão. Esta pesquisa possui cunho exploratório, descritivo e é de abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada em três etapas. Foram realizadas seis sessões de grupo focal com objetivo de investigar a presença ou não de práticas de cuidado integral em saúde, voltadas às pessoas com sofrimento mental. Duas ações sistemáticas foram localizadas e observadas durante dois meses. Concomitante à observação, realizaram-se as entrevistas semiestruturadas com os profissionais responsáveis por essas práticas e, a partir da análise dos dados, ressaltamos os limites para o seu desenvolvimento. Um desses é a desvalorização dessas práticas por parte dos profissionais. Enfatizamos a importância da rede de atenção à saúde mental para a construção do cuidado integral, através dos dispositivos do acolhimento, da escuta e da responsabilização.
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A produção de cuidados no cotidiano de um serviço de atenção à saúde do homem

Quirino, Túlio Romério Lopes 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-06T17:09:17Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO (Túlio Romério Lopes Quirino).pdf: 1927649 bytes, checksum: a21081a14bfaf14b6ece92c23dab5ab9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T17:09:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO (Túlio Romério Lopes Quirino).pdf: 1927649 bytes, checksum: a21081a14bfaf14b6ece92c23dab5ab9 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Esta pesquisa se insere no campo de debates sobre gênero e produção de cuidados à saúde dos homens, alinhando-se às discussões que vem orientando estudos em psicologia social sobre práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano (SPINK, 2004), a partir de uma perspectiva construcionista. Dialogando com usuários de um serviço de saúde voltado para os homens e com trabalhadores/as deste serviço, buscou-se compreender como se constrói a produção de cuidados em saúde neste contexto de implantação de uma política recente. O campo de investigação escolhido compreendeu uma unidade básica de saúde que desenvolve ações de cuidado à Saúde do Homem, em um distrito sanitário da região metropolitana de Recife-PE. As informações produzidas neste trabalho resultam de entrevistas realizadas com doze homens, seis profissionais e cinco agentes comunitários de saúde que interatuavam no serviço pesquisado. Tais entrevistas foram audiogravadas e transcritas para análise. O trabalho analítico desenvolveu-se a partir de questões-eixo que contemplavam os modos como usuários do serviço e trabalhadores/as operavam a saúde do homem em seu dia-a-dia. Em linhas gerais, as análises produzidas indicam que o cuidado à saúde do homem é permeado por uma complexa rede de relações que, inegavelmente, produz-se em regimes de verdade e jogos de poder. As falas dos/as trabalhadores/as acabam (de)marcando os corpos dos homens e limitando suas possibilidades de existir ou de desenvolver práticas de cuidado. Algumas falas indicam como as questões de gênero se implicam nos modos de cuidar e nas relações dos sujeitos com os seus corpos. Observaram-se práticas discursivas marcadas pela negação: homem não se cuida, não acessa o serviço de saúde, não é como a mulher, não participa etc. Os/as interlocutores/as citam uma série de argumentos desfavoráveis à disponibilização de ações voltadas à população masculina no serviço e, em consequência, algumas justificativas para a menor presença dos homens se mantém, tais como a associação do hábito de cuidar ao âmbito feminino e as diferenças de horário entre trabalho e funcionamento dos serviços. Além disso, há uma noção de saúde marcada pela prevenção de agravos, medicalização e normatização das práticas de cuidado. Entre os homens e trabalhadores/as esta produção discursiva parece se alinhar, os quais apresentam uma noção de cuidado que algumas vezes extrapola o processo saúde-doença, mas que acabam reproduzindo práticas orientadas por um amplo tecnicismo médico centrado. Compreende-se que as atividades desenvolvidas no serviço pesquisado têm efeitos positivos nas ações de cuidado dos homens, no entanto, estas ainda apresentam tensões. Iniciativas têm sido feitas, embora elas ainda careçam de reflexões e amadurecimento para tornarem-se mais efetivas e abrangentes, pois, desafios continuam a surgir. Por fim, acredita-se que é necessário relativizar os modos como o cuidado à saúde do homem se produz, bem como os saberes e as práticas que o norteiam. Ao mesmo tempo, é necessária reflexão crítica sobre um dos princípios que sustentam a Política Nacional de Atenção Integral aos Homens na Saúde, a saber, o pressuposto de que a demanda de serviços de saúde por parte dos homens seria necessariamente um indicador de cuidado.
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Práticas de cuidado na interação de crianças em contexto de acolhimento institucional / Care practices in babies interactions in institutional care environment

Carvalho, Cíntia 31 May 2019 (has links)
Os conhecimentos produzidos acerca das interações de bebês em contextos coletivos têm priorizado suas interações com os adultos. Em contextos de acolhimento institucional de crianças em situação de vulnerabilidade, isso se repete, o estudo de bebês nesse contexto estando imerso em invisibilidade. Entendendo que o ser humano é relação, tal característica estando presente mesmo no bebê, hipótese do trabalho é de que suas interações ali poderiam ser mais efetivadas com outras crianças acolhidas já que, nesse contexto, funcionárias são orientadas a não se apegar aos bebês e/ou dispensam pouca presença pela sobrecarga de trabalho. Assim, o objetivo foi investigar as ocorrências de práticas de cuidado na interação de crianças e bebês em situação de acolhimento institucional. A pesquisa teve fundamentação na perspectiva da Rede de Significações, de referencial histórico-cultural. O estudo foi realizado em instituição de acolhimento do interior do Mato Grosso do Sul, de onde se selecionou dois bebês focais Caio e Ana (de sete e dez meses) -, sem parentesco entre eles. Além deles, foram participantes as crianças também acolhidas naquele período e a própria pesquisadora. Foram realizadas 47 videogravações, de trinta minutos cada, por seis meses, sendo três meses com cada bebê focal. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com funcionários da instituição e, ainda, construiu-se diário de campo. A noção de cuidado foi baseada nos conceitos de Heidegger - Cuidado por Ocupação (baseado em tarefas) e Cuidado por Preocupação (baseado no Ser Com). O cuidado por preocupação teve tonalidades diversas: Atenção, como ir em direção ao bebê, quando o percebia sozinho; Solicitude, como ir em direção ao bebê, em decorrência de expressividades diversas; e, Preocupação/tensão, ir em direção ao bebê, para protegê-lo/ socorrê-lo em situações de perigo. À análise, verificou-se muitas interações das crianças, a maioria concentrada em brincadeiras. Com relação às práticas de cuidado, verificou-se grande ocorrência nas interações das crianças com os bebês e mesmo na interação de bebês, envolvendo as três tonalidades acima. Os cuidados eram, em grande parte, de interações recíprocas, diádicas e comumente viabilizadas por crianças mais velhas (multietárias). Os parceiros que ofertaram cuidados diferenciados eram os mais afetivos e buscados pelos bebês. Embora os cuidados fossem mais ofertados por meninas, este estudo demonstrou que meninos também cuidaram dos bebês. No caso de Ana, as interações não envolviam crianças com grau de parentesco, diferentemente do caso de Caio, que foi bastante cuidado pela irmã. Discute-se a importância do estabelecimento de relações naquele contexto, particularmente nos grupos de irmãos, de forma que possam preservar identidade familiar e manutenção dos vínculos afetivos. As interações permeadas por trocas afetivas foram vistas, como tendo indícios de empatia pelas crianças, mesmo as bem novas, sendo uma questão conceitual a ser explorada em futuros estudos. Pontua-se que tais interações e práticas de cuidados não devem substituir os cuidados dos adultos. A mediação pelo adulto é fundamental e deve ser implementada, inclusive considerando a questão da organização das crianças e sua localização dentro do ambiente de acolhimento / Interactions of babies with adults in collective contexts have been prioritized by most research literature. In institutional care of vulnerable babies, researches are immersed in invisibility. The relationship that features the human being is present even in the baby. Our work hypothesis is that babies interactions could be great effective when occur with children. In that context, employees are oriented not to attach to the babies and pay little attention due to work overload. The objective was to investigate the occurrences of care actions within the interaction of children and babies in an institutional host situation. The research was based on the Network of Meanings, historical, and cultural perspectives. The study was carried out in a care institution in the interior of Mato Grosso do Sul, from which two focal babies - Caio and Ana (seven and ten months old) - were selected, without any relationship between them. In addition, children who were also welcomed in the care institution and the researcher herself participated. For six months, thirty minutes of each 47 video were recorded, three months with each of two focal babies. Also, semi-structured interviews were conducted with employees of the institution, and a kind of logbook was also written to better understanding institutional dynamics. The notion of care was based on the Heidegger concepts - Care for Occupation (based on tasks) and Care for Concern (based on Being With). Care for worry had several tones: Attention, Solicitude, Worry, that is how heading towards the baby, when it was alone or crying, and protect or help it in dangerous situations. At the analysis, many interactions of the children were verified, most concentrated in jokes. With regard to the care practices, there was a great occurrence in the interactions of the children with the babies and even in the babies interaction involving the three shades above. Care was largely of reciprocal interactions, dyadic and commonly made feasible by older children (multistage). Partners who offered differentiated care were the most affectionate and sought after by baby. Although the care was more offered by girls, this study showed that boys also care. In Ana\'s case, interactions did not involve children with a degree of kinship, unlike the case of Caio, who was taken care of by her sister. It is discussed the importance of establishing relationships in that context, particularly in sibling groups, so that they can preserve family identity and maintain affective bonds. Interactions permeated by affective exchanges were seen as having signs of empathy for children, even the new ones, being a conceptual issue to be explored in future studies. It is pointed out that such interactions and caring practices should not replace the care of adults. Mediation by the adult is fundamental and should be implemented, including considering the issue of the organization of children and their location within the care environment
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Contextos de nascimento: experiências, sentidos e práticas de cuidado / Contexts of Childbirth: experiences, senses and practices of care

Salim, Natália Rejane 18 February 2014 (has links)
O parto é um evento que envolve múltiplos aspectos. Natureza e cultura estão em constante inter-relação no processo de dar à luz. Os contextos em que a experiência do nascimento ocorre são capazes de gerar diferentes sentidos, percepções, práticas e encontros durante este processo. Este estudo teve como objetivo compreender os sentidos do parto e as práticas de cuidado em três diferentes contextos da assistência obstétrica através das vozes de mulheres e profissionais. Conceitos da Antropologia do Nascimento foram utilizados como referencial teórico. Trata-se de um estudo de metodologia qualitativa na abordagem etnográfica. O estudo foi realizado nos contextos de Centro Obstétrico; Centro de Parto Humanizado e Casa de Parto, situados em uma área carente da zona sul de São Paulo. Os dados foram coletados através de entrevista semiaberta e observação participante, com anotações em diário de campo. Foram entrevistadas dezoito mulheres que vivenciaram o parto nestes contextos e quinze profissionais da assistência obstétrica que atuam nestes locais, sendo eles gestores, enfermeiras obstétricas e médicos obstetras. A análise dos dados foi organizada de acordo com cada contexto através de dois eixos: 1. As vozes dos gestores e profissionais; 2. As vozes das mulheres. Apoiados em tais eixos, seis temas foram desenvolvidos: Características do contexto e a forma de organização dos serviços; Práticas de cuidado e assistência ao parto; Sentidos da Humanização; As experiências durante o processo de nascimento; Os discursos sobre os contextos; Os sentidos do Parto. Os resultados mostraram os diferentes valores, sentidos do parto e das práticas de cuidado na assistência obstétrica em cada um dos contextos estudados, elementos esses traduzidos nas experiências das mulheres. O processo do parto vivido pelas mulheres é permeado por uma rede de interações entre os atores participantes da cena do parto, teorias, valores, artefatos e práticas. Esta dinâmica rede revelou os sentidos que envolvem a assistência ao parto e a posição que a mulher ocupa na cena do nascimento. / Childbirth is an event that involves multiple aspects. Nature and culture are in continuous interrelation in giving birth process. The contexts in which the birth experience happens can bring forth different meanings, perceptions, practices and encounters along this process. This investigation intended to analyze the meanings of childbirth and care practices in three different contexts of obstetric care by the voices of women and professionals. Based on anthropological birth concepts, this study uses a qualitative methodology in an ethnographic approach. The investigation was developed at the Obstetric Center, Center for Humanized Birth and Birth Center, all in a poor area in southern of São Paulo. All the data was picked up by means of semi-open interviews and participant observation, with notes in a diary. Eighteen women who experienced childbirth in these contexts and fifteen obstetrical care professionals who work in these places (managers, midwives and obstetricians) were interviewed. Data analysis was organized according to each context through two central lines: 1. The managers voices and professionals. 2. Womens voices: experiences during the birth process. Based on such lines, six themes were developed: Characteristics of the context and service organization; Care practices and delivery care; Meanings of humanization; Discourses on contexts; Meanings of Childbirth. The results showed different values, meanings and practices of childbirth care in each context, which were translated into the experiences of women. The process of childbirth experienced by women is surrounded by a network of interactions between the actors involved in the birth scene, theories, values, artifacts and practices. This network dynamics showed the senses that underlie birth care and womens place in the birth scene.
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Uma etnografia sobre as práticas de saúde dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo / An ethnography about the Bolivian immigrants health practice in São Paulo.

Tayane Santos Weinert 16 October 2015 (has links)
A imigração boliviana para São Paulo remonta ao início do ano 1950, quando Brasil e Bolívia estabeleceram um programa de intercâmbio cultural. Os bolivianos migram para o Brasil em busca de melhores condições de vida e, quando chegam, geralmente, vão trabalhar em indústrias de confecções têxteis, em condições de trabalho muito precárias, quase sob o regime de escravidão. Não se sabe ao certo a quantidade de bolivianos imigrantes, contudo as pesquisas chegam a um consenso que, atualmente, São Paulo é o destino mais procurado e que a maioria dos imigrantes que tem chegado ao Brasil são bolivianos. Os imigrantes bolivianos muitas vezes são marginalizados e excluídos do campo social, no sentido de não ter garantia dos direitos universais, e o seu acesso aos serviços de saúde muitas vezes ser dificultado pelas questões culturais. Nota-se que a estrutura social é extremamente importante na relação com o sofrimento social, entendido como a humilhação, vergonha e falta de reconhecimento, este não tem visibilidade visto que é inscrito no interior das subjetividades e não há um compartilhamento coletivo. Esta forma de sofrimento é mais comum na contemporaneidade, já que há uma veneração excessiva ao individualismo, um crescimento de um ideal pseudo meritocrático, onde há a ilusão de que todos têm oportunidades para ter êxito social - exceder sua classe social, ter uma liberdade econômica para suprir seu consumo - quando o sistema social não suporta que todos tenham essa ascensão. Propõe-se compreender sobre as práticas de cuidado à saúde dos imigrantes bolivianos relacionando isto ao acesso ao serviço de saúde, a partir do que eles entendem por saúde e o que, para eles, está relacionado a ela: medicação, bem estar, processo saúde-doença, equipamentos e profissionais de saúde. Trata-se de uma etnografia realizada com os usuários bolivianos da Unidade Básica de Saúde Jd. Japão, localizada na Vila Maria, município de São Paulo. Um estudo qualitativo que lançou mão da observação participante e de entrevistas semiestruturadas para ser concretizado. Constatou que o trabalho na vida do imigrante boliviano sustenta e baliza todos os outros eventos da vida é o eixo central. Durante a maior parte do tempo estão trabalhando e isso é um empecilho para se divertir ou para cuidar da própria saúde. Eles entendem que saúde é estar bem para poder trabalhar é poder resistir ao que pode te destruir. Sentem-se respeitados pelos profissionais de saúde, mas não cuidados. Quando estavam na Bolívia não iam ao médico ou a serviços de saúde, o cuidado era feito com ervas, folhas, medicamentos alopáticos. Suas práticas de cuidado à saúde não são muitas, são principalmente relacionadas à alimentação. Evidenciou-se forte a questão de gênero nas relações familiares e violência contra mulher por parceiro íntimo sugerindo como possibilidade, estas questões, serem mais aprofundadas em novos estudos. Bem como às condições das crianças nascidas no Brasil e filhos de bolivianos. / The Bolivian immigration to São Paulo started in the beginning of 1950s, when Brazil and Bolivia placed a cultural interchange program. Bolivians migrate to Brazil looking for better conditions of life and, when arriving, they usually end up working in textile manufacturing companies under considerably precarious work conditions, almost under slavery regime. It is not known the exact amount of Bolivian immigrants, however researches agree that, currently, São Paulo is the most common destiny and that the majority of the immigrants that has been arriving in Brazil are Bolivians. Bolivian immigrants are, many times, made apart of the society and excluded of social life, in terms of having no guarantee of universal rights, and their access to health services are frequently more difficult due to cultural issues. It is remarkable that the social structure is extremely important on the relation with the social suffering - understood as humiliation, shame and lack of recognition -, which has no visibility once it is inscribed inside the subjectivity and there is no collective sharing. Such kind of suffering is more frequent on the contemporaneity, once there is an excessive veneration to the individualism, an increase of a pseudo meritocratic ideal, where there is the illusion that everyone has opportunities to succeed in the society to overcome their social level, to have an economical freedom to fulfill their consumption - while the social system do not stand that everyone ascend like this. The proposal is to understand about the Bolivian immigrants health care practices relating with the access to health service, starting on their understanding on health and what, for them, is related to it: medication, welfare, process health-sickness, equipments and health care professionals. The present study is an ethnography developed with Bolivian users of Health Primary Unit Jd. Japão, in Vila Maria, São Paulo district. A qualitative study that drew on participant observation and semi-structured interviews to be developed. Found out that the work on Bolivian immigrants life sustains and marks all other events in life, it is the central axle. During the most part of the time, they are working and it is an obstacle to have fun or take care of their own health. They understand that health is being fine to be able to work, it is being able to resist to what could destroy them. They feel respected by the health professionals, but not taken care. When in Bolivia they did not go to the doctor or to health services, the care was taken with herbs, leaves, allopathic medicines. They do not have too many health care practices, just some related to food. It became strongly evident the matter of gender in familiar relationships and the violence towards woman by intimate partner, suggesting as possibility in future studies to get deeper in this matters. As well the conditions of Bolivians Brazilian born children.
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Uma etnografia sobre as práticas de saúde dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo / An ethnography about the Bolivian immigrants health practice in São Paulo.

Weinert, Tayane Santos 16 October 2015 (has links)
A imigração boliviana para São Paulo remonta ao início do ano 1950, quando Brasil e Bolívia estabeleceram um programa de intercâmbio cultural. Os bolivianos migram para o Brasil em busca de melhores condições de vida e, quando chegam, geralmente, vão trabalhar em indústrias de confecções têxteis, em condições de trabalho muito precárias, quase sob o regime de escravidão. Não se sabe ao certo a quantidade de bolivianos imigrantes, contudo as pesquisas chegam a um consenso que, atualmente, São Paulo é o destino mais procurado e que a maioria dos imigrantes que tem chegado ao Brasil são bolivianos. Os imigrantes bolivianos muitas vezes são marginalizados e excluídos do campo social, no sentido de não ter garantia dos direitos universais, e o seu acesso aos serviços de saúde muitas vezes ser dificultado pelas questões culturais. Nota-se que a estrutura social é extremamente importante na relação com o sofrimento social, entendido como a humilhação, vergonha e falta de reconhecimento, este não tem visibilidade visto que é inscrito no interior das subjetividades e não há um compartilhamento coletivo. Esta forma de sofrimento é mais comum na contemporaneidade, já que há uma veneração excessiva ao individualismo, um crescimento de um ideal pseudo meritocrático, onde há a ilusão de que todos têm oportunidades para ter êxito social - exceder sua classe social, ter uma liberdade econômica para suprir seu consumo - quando o sistema social não suporta que todos tenham essa ascensão. Propõe-se compreender sobre as práticas de cuidado à saúde dos imigrantes bolivianos relacionando isto ao acesso ao serviço de saúde, a partir do que eles entendem por saúde e o que, para eles, está relacionado a ela: medicação, bem estar, processo saúde-doença, equipamentos e profissionais de saúde. Trata-se de uma etnografia realizada com os usuários bolivianos da Unidade Básica de Saúde Jd. Japão, localizada na Vila Maria, município de São Paulo. Um estudo qualitativo que lançou mão da observação participante e de entrevistas semiestruturadas para ser concretizado. Constatou que o trabalho na vida do imigrante boliviano sustenta e baliza todos os outros eventos da vida é o eixo central. Durante a maior parte do tempo estão trabalhando e isso é um empecilho para se divertir ou para cuidar da própria saúde. Eles entendem que saúde é estar bem para poder trabalhar é poder resistir ao que pode te destruir. Sentem-se respeitados pelos profissionais de saúde, mas não cuidados. Quando estavam na Bolívia não iam ao médico ou a serviços de saúde, o cuidado era feito com ervas, folhas, medicamentos alopáticos. Suas práticas de cuidado à saúde não são muitas, são principalmente relacionadas à alimentação. Evidenciou-se forte a questão de gênero nas relações familiares e violência contra mulher por parceiro íntimo sugerindo como possibilidade, estas questões, serem mais aprofundadas em novos estudos. Bem como às condições das crianças nascidas no Brasil e filhos de bolivianos. / The Bolivian immigration to São Paulo started in the beginning of 1950s, when Brazil and Bolivia placed a cultural interchange program. Bolivians migrate to Brazil looking for better conditions of life and, when arriving, they usually end up working in textile manufacturing companies under considerably precarious work conditions, almost under slavery regime. It is not known the exact amount of Bolivian immigrants, however researches agree that, currently, São Paulo is the most common destiny and that the majority of the immigrants that has been arriving in Brazil are Bolivians. Bolivian immigrants are, many times, made apart of the society and excluded of social life, in terms of having no guarantee of universal rights, and their access to health services are frequently more difficult due to cultural issues. It is remarkable that the social structure is extremely important on the relation with the social suffering - understood as humiliation, shame and lack of recognition -, which has no visibility once it is inscribed inside the subjectivity and there is no collective sharing. Such kind of suffering is more frequent on the contemporaneity, once there is an excessive veneration to the individualism, an increase of a pseudo meritocratic ideal, where there is the illusion that everyone has opportunities to succeed in the society to overcome their social level, to have an economical freedom to fulfill their consumption - while the social system do not stand that everyone ascend like this. The proposal is to understand about the Bolivian immigrants health care practices relating with the access to health service, starting on their understanding on health and what, for them, is related to it: medication, welfare, process health-sickness, equipments and health care professionals. The present study is an ethnography developed with Bolivian users of Health Primary Unit Jd. Japão, in Vila Maria, São Paulo district. A qualitative study that drew on participant observation and semi-structured interviews to be developed. Found out that the work on Bolivian immigrants life sustains and marks all other events in life, it is the central axle. During the most part of the time, they are working and it is an obstacle to have fun or take care of their own health. They understand that health is being fine to be able to work, it is being able to resist to what could destroy them. They feel respected by the health professionals, but not taken care. When in Bolivia they did not go to the doctor or to health services, the care was taken with herbs, leaves, allopathic medicines. They do not have too many health care practices, just some related to food. It became strongly evident the matter of gender in familiar relationships and the violence towards woman by intimate partner, suggesting as possibility in future studies to get deeper in this matters. As well the conditions of Bolivians Brazilian born children.
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Projetos de cuidado em Fisioterapia / Healthcare projects in physiotherapy

Larissa de Siqueira Fernandes 29 April 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As práticas de cuidado em fisioterapia, em muitas situações, resgatam a função do fisioterapeuta de executor de técnicas que lhe era atribuída nos primórdios da profissão. Ao exercer essa função meramente técnica, muitas vezes deixando-se substituir pelo equipamento nas suas ações, o profissional compromete o estabelecimento do vínculo terapeuta-paciente, contribuindo para o esvaziamento do encontro em saúde. Nessas situações, predomina o êxito técnico (a eficiência na realização do procedimento) sobre o sucesso prático (os benefícios trazidos para vida das pessoas). Para que o sucesso prático seja atingido, é fundamental que haja o questionamento sobre o que sonham as pessoas, profissionais e pacientes, para as suas vidas e para a saúde, quais são suas perspectivas e projetos de vida, seus projetos de felicidade. Nesse sentido, é imprescindível considerar, também, os projetos de felicidade dos profissionais da saúde enquanto sujeitos desse encontro. Afinal, é a partir deles que o profissional elabora o seu projeto de cuidado para cada paciente. Assim, esse trabalho buscou compreender os elementos que configuram a construção de projetos de cuidado em fisioterapia a partir da reflexão dos próprios fisioterapeutas. Para tanto, utilizou-se a metodologia qualitativa de pesquisa por meio de entrevistas semi-estruturadas para que fossem produzidas narrativas da história de vida do trabalho. Os discursos foram analisados integralmente e a categorização foi feita em três sub-temas: exercício profissional, relação com os pacientes e reflexões. Foi possível perceber que muitos dos arranjos de trabalho estabelecidos visam coibir o vínculo profissional-paciente, transformando-o em valor de troca e mercantilizando a relação terapêutica. Expropriada do vínculo, a prática se resume à realização de procedimentos independentes de sua finalidade, minando as possibilidades de sucesso prático. Nesse caso, não é a tecnologia que gera o afastamento e a mecanização, mas são as estratégias de mercantilização do cuidado fisioterápico. Essa situação só pode ocorrer por um processo de subordinação do profissional e seu saber, o que está fortemente associado a condições de trabalho exploratórias. Podemos dizer que a mercantilização do cuidado facilita a restrição sobre as condições de trabalho e também é fruto dela. O problema é que essa restrição é vista pelos profissionais como não definitiva, mas como um caminho para se alcançar reconhecimento na busca pelo exercício liberal da fisioterapia. A intenção desse estudo não foi traçar um plano normativo de conduta para a profissão, mas imaginamos que o equacionamento dessas questões passa necessariamente pelo reconhecimento, pelas inquietações e indignações com o problema. O que se espera, portanto, é facilitar esse processo de desconforto por meio da proximidade dessas questões trazidas pelas narrativas. / Despite the historical fight to prove themselves as health professionals, in many situations physiotherapy care practices bring to surface the physiotherapist‟s function of a mere executor of practical techniques, which used to be attributed to them at the very beginning of their profession. However, when the practice resumes to a set of techniques and the treatment consist of a routine of mechanical acts, the physiotherapist compromises the relationship therapist-patient, leading to a tangent out of healthcare principles. The described situation favor the technical success, measured by the efficiency in the execution, with detriment to the overall success of the practical success, measured by the benefits the treatment brings to the health of patients. To achieve practical success, it is fundamental to question what people (both professionals and patients) dream for their lives, health and what are their life and success projects. In that regard, it is mandatory that healthcare professionals consider their objectives and goals, since they are the starting point for therapeutic plans and each individuals care project. This works investigates deeply the elements that compose the construction of physiotherapy care plans, starting with the reflection of the physiotherapists themselves. A qualitative methodology based semi-structured interviews gathered evidence of life and work of professionals. The answers were analyzed as a whole and three categories were identified: professional practices, relationship patient doctor and reflections. The answers pointed that the current practices aims to eliminate the relationship professional-patient, transforming the professional in a mere service provider instead of a care provider. Deprived from the relationship, the practice resumes to a collection of independent procedures and undermining any possibility of practical success. In that case, it is not the technique that originates the mechanization, but the economics underlying the physiotherapeutic care. This situation can only happen through a process of subordination of the professional and his domain of knowledge, which are strongly correlated to exploratory and predatory working conditions. The monetary policy underlying the care which facilitates the restriction over the work conditions it is also a result of those working conditions, in a vicious cycle. The problem is that this restriction is viewed by professionals not as permanent, but as a stepping stone to reach recognition in the pursuit of the independent practice of physiotherapy. The intention of this study is not to create a norm of professional conduct, but to provide an outline of possible answers to the raised questions to: recognition, anxieties and concerns. This study aims to facilitate the process of assessment that pushes professionals out of their comfort zone.
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Do encontro ao sentido: o cuidado aos sujeitos adoecidos de câncer / From the muting to the meaning: care to the subjects with cancer

Fernanda Azevedo de Souza 29 April 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa objetivou compreender como se dão as práticas de cuidado dirigidas ao sujeito adoecido de câncer no cotidiano dos serviços de saúde. Para tanto, partimos do entendimento que o processo de adoecer traz repercussões nos modos de andar a vida dos sujeitos, especialmente no que diz respeito ao câncer, patologia que traz consigo metáforas ligadas à morte, sofrimento e dor. Ao dar início à busca pelos serviços de saúde, os sujeitos se deparam com uma série de entraves que podem não proporcionar alívio, não suprindo as necessidades que essa nova condição impõe. Encontramos, em muitos momentos, práticas que negam o caráter subjetivo da experiência da doença, não valorizando a narrativa dos sujeitos. Como trajetória metodológica, escolhemos desenvolver um estudo de natureza qualitativa, utilizando como instrumento privilegiado a entrevista semi aberta. Iniciamos as entrevistas com a consigna: conte como se deu o tratamento de sua doença desde a descoberta até o momento em que se encontra. Os dados coletados a partir do encontro com os sujeitos adoecidos foram complementados por informações contidas nos prontuários médicos, bem como por observações obtidas no momento da interação. O local de realização da pesquisa foi um hospital estadual de grande porte localizado na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. As entrevistas foram realizadas no serviço de oncologia clínica do referido hospital. Ao todo foram entrevistados doze sujeitos que estavam em tratamento ambulatorial no serviço. Dos doze sujeitos, cinco eram mulheres e sete eram homens. As idades variaram de 29 a 65 anos. A análise dos dados se deu após imersão no material empírico, posteriormente materializado nas transcrições das entrevistas. Procuramos deixar que os sentidos aflorassem, confrontando com o material que já tínhamos disponível, surgindo daí as categorias empíricas. Dividimos as categorias em duas dimensões, a do sujeito e a da rede de serviços de saúde. Ao final da análise, constatamos alguns pontos que consideramos importantes no sentido de se tornarem dispositivos de mudança. Foi possível confirmar que os sujeitos sabem de si, e realizam um processo de construção do sentido sobre sua doença e das práticas terapêuticas. A doença produz mudanças no sujeito, e os força a ressignificarem sua rotina e hábitos de vida. Foi possível observar que o encontro com os serviços de saúde tem se dado de forma truncada. A luta pelo direito a saúde é árdua: pela demora na confirmação do diagnóstico, pela demora em conseguir marcar exames e receber seus resultados, pela falta de especialistas que saibam o que estão fazendo. Os sujeitos têm descoberto a doença quando esta se encontra avançada. A importância do diálogo, da escuta, da percepção do que o outro necessita é importante, por isso, valorizar os relatos dos sujeitos adoecidos de câncer se faz urgente. / This research aimed to understand how to give care practices directed at the subject ill with cancer in everyday health services. To this end we start from the understanding on how the process of disease acts changing the subjects ways of living. Especially regarding to cancer, a pathology that brings metaphors related to death, suffering and pain. By starting the search for health services, individuals are faced with a series of obstacles that can not provide relief, not supplying the needs that this new condition requires. We found many times practices that deny the subjective experience of illness, not valuing the narrative of the subjects. As methodology chosen to develop a qualitative study, using as a privileged instrument to semi open. We began the interviews with the slogan: "Tell how was the treatment of their disease from discovery to the time that is." Data collected from the encounter with the sick subjects were supplemented by information contained in medical records and the observations obtained at the time of interaction. The venue for the research was a large state hospital in the city of Fortaleza, Ceara state. The interviews were conducted in the oncology department of the hospital clinic. In all twelve subjects were interviewed who were in outpatient treatment service. Five subjects were women and seven were men. The ages ranged from 29 to 65 years. Data analysis was carried out after immersion in the empirical material, later embodied in the interview transcript. We tried to let the senses to flourish, struggling with the material we had available, there came the empirical categories. We divide the categories into two dimensions, the subject and the network of health services. After the analysis some important points were found to consider in order to make devices change. It was confirmed that the individuals know themselves, and perform a process of constructing meaning about their illness and medical treatment. The disease produces changes in the subjects that forced them to rethink their routine and lifestyle. It seems that the encounter with the health service has been given in a truncated form. The fight for the right to health is difficult: the delay in confirming the diagnosis, the delay in getting dial and receive their exam results, lack of specialists who know what they are doing. The subjects have discovered the disease when it is advanced. The importance of dialogue, listening, perception of what the other needs is important, so to give real value at the reports of sick subjects of cancer is urgent. .
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Representações sociais de pessoas em situação de rua sobre cuidados para Infecções Sexualmente Transmissíveis

Santos, Milena Vaz Sampaio 31 March 2017 (has links)
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