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Um estudo sobre a brincadeira entre crianças em situação de rua

Cerqueira-Santos, Elder January 2004 (has links)
Este trabalho objetivou descrever brincadeiras de crianças que vivem ou trabalham pelas ruas de uma capital brasileira, relacionando esta atividade com a realidade do ser criança e a condição de estar em situação de rua. Através de inserção ecológica no contexto da rua, a equipe de pesquisa observou sistematicamente 57 episódios de atividades lúdicas de 72 crianças como parte de seu cotidiano. Além disso, 12 crianças da amostra foram sorteadas e passaram por uma entrevista semi-estruturada que continha 13 questões para o levantamento de dados demográficos e um jogo de sentenças incompletas sobre o brincar. Tal jogo contou de 25 sentenças divididas em cinco partes: o significado do brincar, preferências e desejos, grupos/companhias, contexto e trabalho. A maioria dos grupos observados era formada apenas por meninos (89%). A idade média dos participantes foi de 11 anos e três meses (DP=2,38). Os resultados apresentam uma descrição do brinquedo de crianças em situação de rua neste contexto ecológico. Aspectos relacionados à cultura da rua e os aspectos de risco e proteção ao desenvolvimento humano são apontados e discutidos. Percebe-se que brincando na rua, as crianças passam grande parte do tempo longe dos adultos /cuidadores e expostas às mais diversas situações de risco, como a violência física e emocional. Porém, as crianças criam mecanismos próprios de proteção contra estas adversidades e, assim, continuam brincando. Andam em grupos conhecidos e coesos e sempre matem a atenção no que está acontecendo a sua volta. O seu próprio corpo e os objetos deste espaço são seus brinquedos mais freqüentes, apesar de não serem os preferidos. As crianças brincam com qualquer objeto, sejam sucatas, lixo, etc., demonstrando capacidade de imaginação, criatividade e, talvez, até mesmo um distanciamento da sua realidade imediata. Tal fato pode reafirmar uma alta capacidade adaptativa para a manutenção de um desenvolvimento saudável mesmo num ambiente hostil como o contexto da rua. A rua foi o local relatado como o preferido para brincar, em detrimento da casa e da escola. Brincando na rua , estas crianças podem correr, subir em árvores, nadar, enfim, explorar uma variedade de ambientes, porém, a própria condição de ser uma criança em situação de rua impõe limites claros, como a violência. A rua não deve ser considerada como um ambiente inteiramente desfavorável, mas como um contexto de desenvolvimento.
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Modelos bayesianos para estimar risco relativo em desfechos binários e politômicos

Leotti, Vanessa Bielefeldt January 2013 (has links)
A razão de chances (RC) e o risco relativo (RR) são medidas de associação utilizadas em epidemiologia. Existem discussões sobre desvantagens da RC como medida de associação em delineamentos prospectivos, e que nestes o RR deve ser utilizado, especialmente se o desfecho for comum (>10%). No caso de desfechos binários e dados independentes, alternativas ao uso da RC estimada pela regressão logística foram propostas. Uma delas é o modelo log-binomial e outra é a regressão de Poisson com variância robusta. Tais modelos permitem identificar fatores associados ao desfecho e estimar a probabilidade do evento para cada unidade observacional. Em relação à estimação das probabilidades, a regressão de Poisson robusta tem como desvantagem a possibilidade de estimar probabilidades maiores que 1. Isto não ocorre com o modelo log-binomial, entretanto, o mesmo pode enfrentar problemas de convergência. Alguns autores recomendam que o modelo log-binomial seja a primeira escolha de análise, deixando-se o uso da regressão de Poisson robusta apenas para as situações em que o primeiro método não converge. Em 2010, o uso de metodologia bayesiana foi proposta como maneira de solucionar os problemas de convergência e simulações comparando com as abordagens anteriores foram procedidas. No entanto, tais simulações tiveram limitações: preditores categóricos não foram considerados; apenas um tamanho de amostra foi avaliado; apenas a mediana e o intervalo de credibilidade de caudas iguais foram considerados na abordagem bayesiana, quando existem outras opções; e a principal delas, as medidas comparativas foram calculadas para os coeficientes do modelo e não para o RR. Nesta tese, tais limitações foram superadas, e encontrou-se outro estimador bayesiano para o RR, a moda, com menor viés e erro quadrático médio em geral. Os modelos citados anteriormente são apropriados para análise de observações independentes, entretanto há casos em que esta suposição não é válida, como em ensaios clínicos randomizados em cluster ou modelagem multinível. Apenas cinco trabalhos foram encontrados com propostas de como estimar o RR para esses casos. Quando o interesse é a estimação do RR com desfechos politômicos, apenas dois trabalhos apresentaram sugestões. Conseguiu-se neste trabalho estender a metodologia bayesiana proposta para desfechos binários e dados independentes para lidar com essas duas situações. / The odds ratio (OR) and relative risk (RR) are measures of association used in epidemiology. There are discussions about disadvantages of the OR as an measure of association in prospective studies, and that instead of this measure, the RR should be used, especially if the outcome is common (>10%). In the case of binary outcomes and independent data, alternatives to OR estimated by logistic regression were proposed. One is the log-binomial model and other is the Poisson regression with robust variance. Such models allow to identify factors associated with outcome and to estimate the probability of the event for each observational unit. Regarding the estimation of probabilities, the robust Poisson regression has the disadvantage of possibly estimating probabilities greater than 1. This does not occur with the logbinomial model; however, the same can face convergence problems. Some authors recommend the log-binomial model as the first choice of analysis, leaving the use of robust Poisson regression just for situations where the first model does not converge. In 2010, the use of Bayesian methodology was proposed as a way to solve the convergence problems and simulations comparing with the previous approaches were proceeded. However, such simulations had limitations: categorical predictors were not considered; only one sample size was evaluated; only the median and equal tail credible interval were addressed in the Bayesian approach, when there are other options; and the main one, the comparative measures were calculated only for the model coefficients and not for the RR. In this thesis, these limitations have been overcome, and another Bayesian estimator of the RR, the mode, presented less bias and mean squared error in general. The models mentioned above are suitable for analysis of independent observations; however there are cases where this assumption is not valid, as in clustered randomized trials or multilevel modeling. Only five papers were found with proposals of how to estimate the RR in these cases. When the interest is on estimation of the RR with polytomous outcomes, only two studies presented suggestions. In this work, the Bayesian methodology proposed for binary outcomes and independent data was extended to deal with these two situations.
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Capital Asset Price Model (CAPM) : uma aplicação ao mercado brasileiro de ações

Zandavalli, Alberto January 2002 (has links)
Este trabalho tem por objetivo apresentar a fundamentação teórica e efetuar uma aplicação prática de uma das mais importantes descobertas no campo das finanças: o modelo de precificação de ativos de capital padrão, denominado de Capital Asset Price Model (CAPM). Na realização da aplicação prática, comparou-se a performance entre os retornos dos investimentos exigidos pelo referido modelo e os realmente obtidos. Foram analisadas cinco ações com a maior participação relativa na carteira teórica do Ibovespa e com retornos publicados de junho de 1998 a maio de 2001. Os dados foram obtidos da Economática da UFRGS e testados utilizando-se o Teste-t (duas amostras em par para médias) na ferramenta MS Excel. Os resultados foram tabelados e analisados, de onde se concluiu que, estatisticamente, com índice de confiança de 95%, não houve diferença de performance entre os retornos esperados e os realmente obtidos dos ativos objeto desta dissertação, no período estudado. / This paper has the objective of presenting the theoretical foundations and perform a practical application of one of the most important discoveries in the field of finances - the model for pricing standard capital assets called Capital Asset Price Model (CAPM). For the practical application, a comparison was made between the performance of the return on investments required by this model and those actually obtained. Five stocks were analyzed with a greater level of participation given to the theoretical portfolio of Ibovespa and with returns published from June 1993 to May 2001. The data was obtained from Economática of UFRGS and tested using the t- Test (two samples in pair for averages) with the tool MS Excel. The results were put onto a table and analyzed, and it was concluded that, statistically, with a reliability rate of 95%, there was no difference in performance between the expected returns and those actually obtained from the assets that were the object of this dissertation during the period studied.
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A responsabilidade civil do gerente de Banco pelo fato da inadimplência

LUZ, José Carlos Ferreira da January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5665_1.pdf: 384380 bytes, checksum: efb505d4151938f01d2d12c3c321edfe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / O presente estudo tem por escopo abordar a responsabilidade do gerente de banco pelo fato da inadimplência, buscando ressaltar os aspectos econômicos, sociais e jurídicos que envolvem a questão. Em linhas gerais, o alcance do estudo contempla a noção de crédito e a sua função social, os riscos e a atividade econômica, a intermediação financeira e seus atores: o banco, o gerente e o cliente. Sem o objetivo de exaurir o assunto, adotaram-se os passos relacionados a seguir para o desenvolvimento do tema até a proposição final. Na introdução, foram feitas as justificativas, explicitada a questão-problema associada e os desafios para imputação da responsabilidade. Em relação à gestão de riscos, relacionaram-se os tipos de riscos em geral, sendo detalhados os de crédito, legal, operacional e de empregabilidade em particular. Os aspectos gerais da responsabilidade civil delimitaram a formação de um padrão para a responsabilização do gerente. A seqüência do estudo trouxe a discussão sobre as exclusões ao dever de reparar e forneceu os parâmetros finais na identificação desse padrão. Constatando-se, ao final, que existe um padrão para responsabilização do gerente e que é constituído pela análise dos riscos intrínsecos à atividade gerencial; pelos fundamentos e pressupostos do instituto da responsabilidade civil; e pelas hipóteses que escusam o erro cometido, estabelecendo de forma objetiva os limites ao dever de reparar
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Fatores de risco associados à infecção pelo vírus da hepatite B E C em paciente com esquistossomose mansônica

ALBUQUERQUE, Érica Larissa Marinho Souto de 14 September 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-22T14:19:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Mestrado ERICA LARISSA M. S. ALBUQUERQUE.pdf: 806978 bytes, checksum: 0d88a621b76c6d40a00fa5662bbe409e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-22T14:19:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação Mestrado ERICA LARISSA M. S. ALBUQUERQUE.pdf: 806978 bytes, checksum: 0d88a621b76c6d40a00fa5662bbe409e (MD5) Previous issue date: 2016-09-14 / CAPES / A associação da esquistossomose com a hepatite B ou C (infecção mista) , em geral, está associada com a maior gravidade da doença hepática e sua descompensação. Fatores de riscos são associados à contaminação viral desses pacientes, entre os quais estão a transfusão de sangue ou derivados e procedimentos por via parenteral. Objetivo: Analisar fatores de riscos associados à contaminação dos vírus da hepatite B (VHB) e C (VHC) nos pacientes com esquistossomose mansônica acompanhados em ambulatório hospitalar. Materiais e Métodos: Estudo analítico, observacional, transversal, do tipo caso-controle, sendo caso aqueles com infecção mista e controles aqueles com esquistossomose, desenvolvido com pacientes acompanhados no ambulatório de Hepatologia e de Esquistossomose do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. Resultados: Dos 133 pacientes com esquistossomose mansônica analisados, 43,60% eram do grupo caso e 56,40% do grupo controle. No grupo caso 32,8% estavam contaminados pelo VHB, 3,45% pelos VHB e VHC e 63,75% pelo VHC. A média de idade nos casos foi 56,4 anos e no controle 55 (p=0,535). A comparação das formas clínicas da esquistossomose entre os grupos não evidenciou diferença entre eles (p=0,341). Nas análises das variáveis entre os grupos caso e controle não se observou diferença, embora a naturalidade dos casos tenha sido mais frequente da região mestropolitana e dos controles da zona da mata. O antecedente de transfusão antes de 1993 foi maior entre os casos. Quando separados pelos vírus, no grupo da hepatite B observou-se o sexo masculino mais exposto a contaminação (p=0,02), no grupo da hepatite C a naturalidade e procedência foram significantes (p=0,007 e p=0,02, respectivamente), além do ano em que a transfusão sanguínea foi realizada (p=0,007). Conclusão: O estudo sugere que a contaminação de pacientes esquistossomóticos pelos VHB e VHC, assistidos em hospitais, é mais frequente naqueles naturais da região metropolitana e nos que receberam transfusão de sangue antes de 1993. / The association of schistosomiasis with hepatitis B or C (mixed infection), in general, is associated with most severe liver disease and its decompensation. Risk factors are associated with viral contamination of patients, among which are the transfusion of blood or blood products and parenterally procedures. Objective: To analyze risk factors associated with infection of hepatitis B and C in patients with Schistosomiasis Mansoni followed in a hospital outpatient clinic. Materials and Methods: Analytical, observational, cross-sectional study, case-control, in which case are those with mixed infection and control are those with schistosomiasis, developed with patients followed in outpatient clinics hepatology and Schistosomiasis of Hospital das Clinicas, Federal University of Pernambuco. Results: Of 133 patients with schistosomiasis mansoni analyzed, 43.60% were in the case group and 56.40% in the control group. In the case group 32.8% were infected with HBV, 3.45% with HBV an d HCV and 63.75% with HCV. The average age of the cases was 56.4 years and 55 control (p=0.535). Comparison of the clinical forms of schistosomiasis between groups showed no difference between them (p=0.341). In the analysis of the variables between the case and control groups there was no difference, although the naturalness of case was more frequent in the metropolitan area and control in the non-metropolitan area (Zona da Mata). The transfusion history before 1993 was higher among cases. When separated by the virus, the hepatitis B group showed the male sex as the most exposed contamination (p=0.02) in hepatitis C group naturalness and origin were significant (p=0.007 and p=0.02, respectively), and the year in which blood transfusion was performed (p=0.007). Conclusion: The study suggests that the contamination of schistosomiasis patients with HBV and HCV, assisted in hospitals, are more frequent in those natural from metropolitan areas and who received blood transfusions before 1993.
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A inclusão do fator de risco macroeconômico para explicar os retornos das carteiras no mercado acionário brasileiro: utilização em modelos multifatoriais

PORTELA, Daniel Lucas Martins 05 December 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-11T22:07:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Daniel Lucas Martins Portela.pdf: 2256281 bytes, checksum: 8b41e86f2a59d23def176f492cf2e3a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T22:07:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Daniel Lucas Martins Portela.pdf: 2256281 bytes, checksum: 8b41e86f2a59d23def176f492cf2e3a5 (MD5) Previous issue date: 2016-12-05 / Esta dissertação teve o objetivo de analisar se a utilização de um fator de risco macroeconômico nos modelos multifatoriais de Fama e French (1993, 2015) fornece melhor explicação para os retornos dos ativos no mercado brasileiro. O modelo de Cinco Fatores é visto como uma nova alternativa para melhorar a explicação das variações dos retornos das carteiras no mercado, a partir da inclusão da rentabilidade e do investimento como novos fatores de risco, se agregando aos fatores tamanho, book-to-market e prêmio de mercado. Foi introduzido também um fator de risco macroeconômico que relaciona o crescimento da receita das empresas ao crescimento do PIB de mercado. Os dados relativos às demonstrações financeiras e retornos dos ativos foram extraídos do software Economática®, utilizando-se como intervalo o período de julho de 2008 a junho de 2015. Foram realizadas duas simulações de carteiras de investimentos, em uma delas as ações foram classificadas de acordo com dois fatores de risco em cinco grupos cada, sendo construídas 25 carteiras. Na outra, as ações foram classificadas de acordo com os seis fatores de risco e alocadas em dois grupos cada, sendo formadas 32 carteiras de investimentos. Dentre os principais resultados está a significância estatística de todos os fatores de risco na maioria das 32 carteiras, com destaque para o prêmio de mercado, tamanho e o fator de risco macroeconômico; o poder explicativo da maioria das carteiras variou de 0,400 a 0,709, indicando que ainda há parte das variações dos retornos não explicada pelo modelo. / This dissertation aimed to analyze the use of a macroeconomic risk factor in Fama and French multifactorial models (1993, 2015) to provide a better explanation for the returns of assets in the Brazilian market. The Five-Factor model is seen as a new alternative to improve the explanation of the variations of portfolio returns in the market, from the inclusion of profitability and investment as new risk factors, adding to the factors size, book-to-market and premium of marketplace. A macroeconomic risk factor has also been introduced that relates the growth of corporate income to the growth of market GDP. The data on the financial statements and returns of the assets were extracted from Economática® software, using the interval from July 2008 to June 2015. Two simulations of investment portfolios were carried out, in one of them the shares were classified as according to two risk factors in five groups each, with 25 portfolios being built. In the other, the shares were classified according to the six risk factors and allocated in two groups each, being formed 32 investment portfolios. Among the main results is the statistical significance of all the risk factors in most of the 32 portfolios, highlighting the market premium, size and the macroeconomic risk factor; the explanatory power of most portfolios varied from 0.400 to 0.709, indicating that there are still some of the returns variations not explained by the model.
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A pertinencia da consulta ginecologica nos centros de testagem anonima (CTA) do virus da imunodeficiencia humana (HIV)

Ribeiro Filho, Ayrton Daniel 26 July 2018 (has links)
Orientador: Paulo Cesar Giraldo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T13:42:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RibeiroFilho_AyrtonDaniel_D.pdf: 1177268 bytes, checksum: 8156a95ac9d56eae673aec69e62cdf01 (MD5) Previous issue date: 2000 / Doutorado
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Uma contribuição à auditoria do risco de derivativos

Luiz Nelson Guedes de Carvalho 11 October 1996 (has links)
De uma maneira geral, tem se observado empiricamente que os ecanismos de financiamento do desenvolvimento econômico foram, nos países de economias ditas \"emergentes\", fortemente concentrados, nas últimas décadas, em mecanismos de crédito como supridores de capital. Isso se observa nos modelos de financiamento da implantação dos setores de infra-estrutura industrial no Brasil, como o siderúrgico, elétrico e de telecomunicações, por exemplo; não se nega ter havido esforços de captação de recursos de capital de risco, mas é evidente terem sido os mecanismos de dívida largamente utilizados no período e nas indústrias referidas. Mais recentemente, talvez nos últimos 10 a 15 anos, há nítidas evidências da migração dos agentes para mecanismos de atração de capital de risco, em parte substituindo, em parte complementando o endividamento pelo recurso ao mercado de capitais. Esse esforço visivelmente se concentra na busca por redução do custo de capital, elemento fundamental, em Teoria de Finanças, para motivar empreendedores em busca de parceiros financeiros para a consecução de planos de implantação/expansão de projetos na economia real. A esse respeito, estatística divulgada em uma das edições de julho de 1993 pela revista \"The Economist\" demonstra que, no ano calendário de 1981, o financiamento externo às economias emergentes, totalizando nesse período US$ 156,9 bilhões, mostrou o seguinte comportamento quando comparado com os US$ 205,3 bilhões do ano calendário de 1991: fonte dos recursos (1981 - 1991), \"commercial bank loans\" (46,1% - 17,4%), \"official loans\" (26,0% - 30,8%), \"suppliers and export credits\" (11,0% - 12,5%), \"foreign direct investments\" (8,3% - 16,5%), \"grants\" (7,3% - 14,5%), \"bonds\" (1,2% - 4,6%) \"portfolio equity\" (0,1% - 3,7%). Por certo não é meramente acidental que, no período imediatamente após a aguda crise da chamada \"dívida do 3° mundo\" em 1982, os agentes econômicos oriundos dos países desenvolvidos tenham migrado, e pesadamente, do mecanismo clássico do crédito convencional para outros caminhos. Não é igualmente acidental que o maior crescimento relativo, dentre os elencados pela revista citada, seja precisamente o do mercado de capitais, por meio do crescente apelo ao mercado de valores mobiliários nesse intervalo de dez anos. Não parece, à primeira vista, um exagero imaginar que tal estatística, para o período de dez anos a se findar em 2001, mostre ser esse veículo, o mercado de capitais, uma das duas ou três principais vias de alimentação de recursos financeiros das economias carentes de capital. EMPRESA x ANÁLISE DE RISCO Mediante esse quadro de perceptível pendência para o mercado de capitais como agente financiador do desenvolvimento econômico, o estudo que aqui se oferece para exame se deteve na consideração de que, por detrás das decisões de emprestar/não emprestar, investir/não investir, existe uma análise de risco, que pode, primariamente, ser subdividida em dois públicos praticantes: a análise de risco interna, feita pelo gestor do empreendimento ou empresa, e a externa, feita pelo credor ou investidor potencial. Quando a interna tem a oportunidade de descer até o nível da transação, a externa se vale de informações com certeza menos analíticas e menos detalhadas para orientar-se. O foco deste estudo é, fundamentalmente, o usuário externo de informações sobre transações com instrumentos financeiros derivativos. No tocante a tais informações, esta Unidade de Ensino, pelo seu programa de pós-graduação, tem sido, nos últimos semestres, pródiga em oferecer à comunidade acadêmica e à classe empresarial frutos de pesquisas, sob a forma de dissertações de mestrado ou teses de doutorado concentrando-se em \"mensuração\" ou em \"divulgação\" de posições tomadas por empresas em instrumentos financeiros. Um dos principais, embora com certeza não o único meio de comunicação entre os resultados da ação empresarial e o público externo é o conjunto das demonstrações contábeis, também ditas demonstrações financeiras. São elas compulsadas com freqüência virtualmente regular por credores e investidores, existentes ou potenciais, para permitir-lhes análise de riscos e conseqüente orientação de suas decisões. Nesse exercício de análise, estão subjacentes as premissas que orientam a preparação desse material informativo: - com que acuidade e perspicácia a entidade que divulga demonstrações financeiras teria identificado os eventos econômicos capazes de influenciar a posição financeira e os resultados das operações ? - mediante que critérios, padrões ou normas teriam os eventos assim identificados sido mensurados de molde a permitir adequada representação numérica nos demonstrativos financeiros ? - que bases foram adotadas para aglutinar ou agrupar os eventos econômicos identificados e mensurados, de forma a permitir compreensão do efeito agregado das transações individuais semelhantes ocorridas no período contábil sendo relatado ? - que princípios foram esposados para revelar ou comunicar tais efeitos agregados, objetivando a mais adequada divulgação possível dos mesmos ? É demonstrável, embora escape ao objeto deste trabalho acadêmico, que os graus de identificação, mensuração, agrupamento e revelação dos eventos que impactam a posição patrimonial e os resultados de operações de entidades empresariais voltadas para o lucro tem variado segundo regiões geográficas, indústrias e estágios de maturação (vale dizer, de sofisticação), das práticas de negócios e financeiras. Variadas alternativas de comunicar tais impactos por certo influenciam também diferentemente as análises de risco que deles se fazem. A AUDITORIA DAS INFORMAÇÕES PRODUZIDAS Os credores/investidores usualmente se apoiam, em maior ou menor extensão, no concurso de especialistas externos e independentes para consolidarem sua credibilidade nas informações preparadas e divulgadas pelas empresas. Tais especialistas externos são os Auditores Independentes. Deles se espera, numa descrição leiga, que cotejem a prática adotada pela entidade que submete o relatório, a paradigmas ou padrões esperados, e que comuniquem desvios ou incertezas. No exercício de tal função, espera-se de auditores independentes que efetuem suas próprias análises de risco. Cabe então indagar como atuam os auditores independentes ? A pesquisa documentada na tese demonstra que são, didaticamente falando, três as grandes fontes de inspiração para o trabalho de tais auditores: 1)pronunciamentos mandatórios, via de regra emanados de reguladores de mercados; 2)pronunciamentos orientativos, produzidos por associações ou institutos profissionais, não governamentais, porém lastreados em reconhecida autoridade técnica; 3)deliberações de caráter interno das organizações ou firmas de auditoria independente, usualmente inspiradas por insatisfações das mesmas com os pronunciamentos públicos e de caráter geral. Tais pronunciamentos, com qualquer origem, inevitavelmente se remetem à relevância dos controles para conhecerem a exposição a riscos da entidade auditada. Tais controles, formatados à feição de cada entidade e por ela concebidos e implementados, são cunhados no jargão profissional como controles internos. Daí decorre a Hipótese de Trabalho adotada neste estudo acadêmico: \"Os procedimentos de auditoria dos controles internos, desenhados pela profissão contábil há décadas, representam métodos de trabalho do início ou meados do atual século, hoje inadequados por estarem sendo aplicados a transações extremamente sofisticadas criadas no final do século\" (provocativamente, poder-se-ia suspeitar de estarem sendo usadas técnicas de auditoria de 1950 em transações do ano 2000). A PESQUISA E AS ANÁLISES EFETUADAS Este trabalho acadêmico incursionou por conceitos de RISCO tal como explicitados na literatura existente, e não apenas no campo contábil e de auditoria como também no da economia e no da administração de empresas, particularmente a administração financeira. Um relativamente elevado grau de detalhamento foi também adotado no trabalho ao adentrar na discussão que os livros, os pronunciamentos e as empresas fazem sobre CONTROLE INTERNO. Para ensejar um entendimento consensado sobre a questão da terminologia, extensa discussão é feita sobre a questão dos INSTRUMENTOS FINANCEIROS e nestes, em particular, dos DERIVATIVOS. Diversos exemplos são relembrados sobre insucessos empresariais envolvendo-os, objetivando-se provocar a reflexão se os derivativos seriam instrumentos perversos da ação gerencial, destinados a mergulhar o patrimônio empresarial numa aventura descabida e insensata - e como tal, se assim fosse, deveriam ser proibidos pelos reguladores, ou se seriam, ao contrário, legítimas alternativas de tal ação gerencial a serem usadas no interesse do próprio patrimônio, e não contra ele. Posto não ter sido encontrada referência analítica a instrumentos financeiros e a derivativos na literatura específica oriunda da ou voltada para as áreas contábil e de auditoria, optou-se por consolidar, neste trabalho acadêmico, conhecimentos sobre os mesmos emanados de obras originárias da economia e de finanças. Pesquisa específica foi feita sobre a questão dos PRONUNCIAMENTOS profissionais, de qualquer das três naturezas, voltadas para RISCO, AUDITORIA e DERIVATIVOS, e o CONTROLE INTERNO nesse contexto. No campo dos casos tópicos, a pesquisa busca dissecar o caso BARINGS no que ele tenha a contribuir para a hipótese de trabalho, bem como as contribuições emanadas, a respeito de risco/auditoria/derivativos/controle interno, do Comitê das Organizações Patrocinadoras (COSO, dos Estados Unidos), da Federação Internacional de Contadores (IFAC), do Escritório do Controlador da Moeda (O.C.C., dos Estados Unidos), do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados (AICPA, dos Estados Unidos), do Grupo dos Trinta (especialistas que se debruçaram sobre o estudo dos riscos de derivativos), do Conselho Federal de Contabilidade (CFC, do Brasil), do Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia (BIS, sediado na Suíça), da Comissão de Valores Mobiliários e do Banco Central (CVM e BACEN, do Brasil), e por último, de firmas de auditoria de reputação e atuação internacional. COMENTÁRIOS FINAIS E PROPOSTA DE UM ROTEIRO BÁSICO PARA A AUDITORIA DO RISCO DE DERIVATIVOS Antes de se iniciar no conhecimento dos controles voltados à redução de riscos no uso de derivativos, faz-se mister delinear quais riscos estão presentes e qual método de redução de riscos é mais eficaz em cada circunstância. Há razoável consenso entre os que escreveram sobre RISCO quanto a este se dividir em quatro grandes grupos: de crédito, de mercado, operacionais e legais. Reguladores de mercado costumam adicionar as categorias de risco de liquidez, sistêmico e de reputação. Também é consenso entre autores e usuários que os riscos ditos de mercado são fundamentalmente seis: absoluto de preço ou \"delta\", convexidade ou \"gamma\", volatilidade ou \"vega\", decurso de tempo ou \"teta\", base ou correlação, e de taxa de desconto ou \"rô\". Tais riscos estão presentes em operações de \"swaps\", de \"forwards\", de \"futuros\" e de opções, tanto nas modalidades \"plain vanilla\" quanto nas exóticas como \"swaptions\", no universo de derivativos analisados. A metodologia científica em economia e finanças incursiona por formulações quantitativas quanto à \"propensão ao risco\", à \"neutralidade ao risco\" e à \"aversão ao risco\" ao generalizar sobre curvas de indiferença e seus efeitos sobre mercados de capitais e decisões de investimento. Sendo esses os termos que freqüentam as preocupações diárias de tomadores de decisões na empresa sobre RISCOS e DERIVATIVOS, a premissa passa a ser, então, a de delimitar o nível de conhecimento especializado que o auditor de derivativos deve ter para (a) familiarizar-se com os instrumentos financeiros derivativos, utilizados pela empresa auditada, (b) conhecer os riscos decorrentes, (c) pesquisar os controles existentes para esses tipos de riscos específicos, dentre os controles possíveis, (d) avaliar sua vigência e eficácia, (e) poder contribuir profissionalmente para o aumento na eficácia dos mecanismos de gestão interna de riscos das equipes gerenciais, bem como para o aumento da qualidade da revelação de riscos nas demonstrações financeiras sendo publicadas acompanhadas de sua opinião como auditor. A literatura pesquisada, as observações feitas e as correlações decorrentes não indicam qualquer interface relevante entre os conceitos de risco referidos, tal como percebidos e enfocados pelos tomadores de decisão nas empresas que operam com instrumentos financeiros derivativos e os conceitos de risco tal como estatuídos na literatura profissional voltada para auditoria. De um ponto de vista metodológico, as principais observações que nos parece cabível destacar são as de estar faltando, na bibliografia profissional e nas práticas constatadas, um enfoque sistêmico de ataque ao problema, e uma linha de atuação dedutiva, no sentido de permitir que o trabalho do auditor incursione, em cada exame de controle interno dentro de um sentido de \"curva de aprendizado\" do risco de seu cliente. Os procedimentos mínimos ou básicos que o trabalho acadêmico propõe não pretendem esgotar as alternativas, nem detalhá-las ao nível de programa padrão de trabalho. Este trabalho não pretendeu, como mera contribuição que é, oferecer o bálsamo salvador, senão apenas comprovar, com rigor metodológico, que é verdadeira a suspeita de muitos quanto ao descasamento entre interpretação de RISCO na ótica do tomador de decisão e na ótica do auditor, em circunstâncias em que não deveriam ser. A contribuição que se pretendeu foi: -introduzir na literatura contábil e de auditoria emanada da academia os conceitos e práticas de operação com instrumentos financeiros não encontráveis, ou não consolidadas, no jargão usual dos profissionais da área; -propor o desafio de se reconhecer e reduzir a dicotomia entre as interpretações de risco entre auditor e auditado; -demonstrar o descompasso entre o desafio quanto ao que os usuários esperam do auditor, e seus pronunciamentos profissionais, que pautam sua ação; -acenar para o curso de ação requerido para que as omissões, descompassos e descasamentos sejam eliminados, tanto no campo da ação profissional quanto nas técnicas e práticas de ensino e treinamento, aproximando profissionais do campo contábil aos da economia e de finanças, no que eles convivem em torno das mesmas questões: risco, credibilidade, e capacidade de tranqüilizar credores e investidores quanto à adequação das informações que estes últimos recebem para orientar suas decisões. Transparência induz à segurança, e esta à redução do custo de capital. Este, por sua vez, à oportunidade de desenvolvimento econômico.
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Risco de incidência de câncer de pulmão por exposição radiológica em cenários RDD

Costa, Karolina Pereira da Silva, Instituto de Engenharia Nuclear 02 1900 (has links)
Submitted by Almir Azevedo (barbio1313@gmail.com) on 2018-03-09T16:27:53Z No. of bitstreams: 1 Dissertação mestrado ien 2018 Karolina Pereira da Silva Costa.pdf: 1826752 bytes, checksum: 459aa6bf07427abfa6a6963858f87d3b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-09T16:27:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação mestrado ien 2018 Karolina Pereira da Silva Costa.pdf: 1826752 bytes, checksum: 459aa6bf07427abfa6a6963858f87d3b (MD5) Previous issue date: 2018-02 / Submitted by Almir Azevedo (barbio1313@gmail.com) on 2018-03-09T16:27:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertação mestrado ien 2018 Karolina Pereira da Silva Costa.pdf: 1826752 bytes, checksum: 459aa6bf07427abfa6a6963858f87d3b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-09T16:27:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação mestrado ien 2018 Karolina Pereira da Silva Costa.pdf: 1826752 bytes, checksum: 459aa6bf07427abfa6a6963858f87d3b (MD5) Previous issue date: 2018-02 / O complexo cenário envolvendo liberação de material radioativo para o meio ambiente pode levar à exposição da população e a sérios comprometimentos com seus desdobramentos. Neste contexto, uma metodologia que seja capaz de oferecer informações básicas úteis, com o mínimo de informação proveniente do cenário, para avaliação de risco imediato e futuro é de relevância. Além disso, a otimização de radioproteção na emergência também se faz necessária a fim de reduzir doses nos indivíduos e minimizar custos de detrimento na operação. Para este trabalho foi considerada a simulação de um dispositivo de dispersão radiológica (RDD) envolvendo Amerício-241, acoplando os resultados do software HotSpot às equações epidemiológicas do BEIR V (Biological Effects of Ionizing Radiation V), gerando uma avaliação de risco de incidência de câncer de pulmão. Em seguida, foi calculado o impacto no custo de detrimento e sugerido medidas de proteção os quais servirão de apoio ao processo decisório de gerenciamento do quadro de emergência a fim de otimizar proteção, custo e tempo. / The complex scenario involving the release of radioactive material into the environment can lead to exposure of the population and serious compromising with its developments. In this context, a methodology that is able to offer useful information, with the minimum of provided information of the scenario, for immediate and future risk assessment of relevance. In addition, an optimization of on-time radioprotection, in addition to a need to reduce doses, and minimize costs of destruction in operation. For this work, a simulation of a radiological dispersion device (RDD) involving Americium-241, coupling the results of the HotSpot software to the epidemiological equations of BEIR V (Biological Effects of Ionizing Radiation V), generating a risk assessment of lung cancer incidence. Then the impact on the cost of detriment was calculated and suggested protective measures which will support the decision-making process of emergency management in order to optimize protection, cost and time.
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Fatores de risco de acidentes do trabalho na indústria da construção civil: análise na fase de estruturas

VÉRAS, Juliana Claudino January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:42:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7425_1.pdf: 6184865 bytes, checksum: 93561eefeb73ef109c553b0b86eebea8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Este estudo apresenta o resultado de pesquisa realizada em 43 (quarenta e três) canteiros de obras de edificações verticais, na fase de estruturas, na Região Metropolitana do Recife. O trabalho teve como objetivo elaborar protocolo de avaliação e controle dos riscos de acidentes do trabalho. O uso deste protocolo, composto por dois instrumentos - instrumento de avaliação dos aspectos pessoais dos trabalhadores e instrumento de avaliação dos riscos de acidentes - visa garantir a integridade física e mental dos trabalhadores, redução dos custos, melhoria da imagem da empresa e da qualidade de vida. O primeiro instrumento foi aplicado nos canteiros de obras realizando-se observações sistemáticas sobre os riscos de acidentes, para isso utilizou como fundamental teórica à Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho. O segundo instrumento serviu de base para realizar entrevistas a 82 (oitenta e dois) trabalhadores entre pedreiros, carpinteiros e ferreiros. O uso do protocolo proposto permite o conhecimento das características dos trabalhadores da construção civil. Tal conhecimento possibilita o direcionamento de investimentos em programas e sistemas na área ergonomia e segurança do trabalho, impulsionando a melhoria das condições de vida do trabalhador, que levam a minimizar as condições de riscos existentes nos ambientes de trabalho

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