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Análise das porções e medidas caseiras em rótulos de alimentos industrializados ultraprocessados

Kliemann, Nathalie January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição / Made available in DSpace on 2013-06-25T23:16:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 305079.pdf: 1569220 bytes, checksum: b61158ea59bf2f9f4791da74e27aa579 (MD5) / No Brasil, a rotulagem nutricional por porção e medida caseira em alimentos industrializados é considerada uma estratégia de promoção da alimentação saudável, em que a porção é apresentada como uma recomendação de consumo para a população. Ela deve fornecer informações padronizadas, precisas e compreensíveis, permitindo a comparabilidade entre alimentos similares e auxiliando a determinação do consumo. O presente estudo objetivou analisar como as porções e as medidas caseiras estão sendo definidas e declaradas na informação nutricional de rótulos de alimentos industrializados ultraprocessados comercializados no Brasil. Realizou-se um estudo transversal do tipo descritivo e analítico, no qual foram analisados todos os alimentos industrializados ultraprocessados à venda em um supermercado de Florianópolis (SC). Foram avaliados tanto os valores de referência quanto os valores declarados nos rótulos sobre porção, medida caseira, valor energético por porção e densidade energética. Além disso, foram analisadas a relação da porção com o valor energético e o peso total declarado nas embalagens, bem como a relação do fracionamento da medida caseira com o tamanho da porção e o tipo de medida caseira. Seguindo a legislação brasileira, os alimentos foram classificados em seis grupos e 34 subgrupos, sendo as variáveis categorizadas. Análises descritivas e analíticas foram conduzidas utilizando-se o programa estatístico Stata, versão 11.0. Foram analisados 2.072 alimentos industrializados, sendo encontrada variabilidade na declaração do tamanho da porção, com amplitude mínima de 21-30g, entre biscoitos salgados, e máxima de 55-420g, entre pratos preparados prontos e semiprontos. Os alimentos com porções menores e inadequadas em relação às porções recomendadas pela legislação apresentaram a menor densidade energética, o menor valor energético por porção e o maior peso total (p<0.001). Os alimentos adequados à legislação com a porção menor que a recomendada apresentaram maior densidade energética, porém menor valor energético por porção que aqueles que seguiam o valor recomendado (p<0.001). Observou-se que a densidade energética estimada pela legislação e utilizada para definição das porções era menor que a densidade energética dos alimentos analisados. Além disso, houve baixa concordância do valor energético declarado por porção com os valores recomendados pela legislação e pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, contabilizando apenas três subgrupos adequados para ambas as referências. Destaca-se, relativamente à medida caseira, o uso de termos pouco específicos, como "colher" sem especificação do tipo. Na análise do fracionamento da medida caseira, observou-se que o uso da fração foi mais frequente entre alimentos com porção adequada à legislação. Portanto, nesta pesquisa foi evidenciado que a variabilidade permitida pela legislação para a declaração da porção ou mesmo a declaração de porções pequenas e inadequadas podem estar sendo utilizadas com o intuito de demonstrar características favoráveis dos alimentos, como o menor valor energético por porção, o que pode induzir o consumidor a equívocos. Além disso, a falta de padronização das porções entre alimentos similares e a apresentação de medidas caseiras pouco específicas e fracionadas podem comprometer a comparabilidade dos alimentos industrializados, o entendimento das informações e por consequência as escolhas alimentares. Esta pesquisa também demonstrou a necessidade de revisão dos critérios utilizados pela legislação brasileira na definição das porções e medidas caseiras. Dessa forma, considerando a rotulagem como uma política de apoio para a difusão de informações nutricionais e a promoção de escolhas alimentares saudáveis, torna-se indispensável a revisão da legislação brasileira, assim como maior fiscalização da indústria para declaração de porções e medidas caseiras mais exequíveis. / In Brazil, nutrition labels in industrialized food use household portion sizes and measurements as a strategy to promote healthy eating. As the portion size is presented as a recommendation for the population, It must provide standard, accurate and comprehensible information, allowing a comparison among similar foods and assisting the consumer choice. The intention of this study is to analyze how the domestic measurements and portions are being defined and used on nutritional information labels in industrialized ultra-processed foods marketed in Brazil. A cross-sectional study of analytical and descriptive types was conducted to review all the industrialized ultra-processed foods for sale in a supermarket in Florianópolis (SC). They evaluated both the reference values and the declared values concerning serving size, household measurements, energy value per serving and energy density. In addition, the relationship between the portion size with its energy value and the total weight declared in the packaging was analyzed, as well as the relationship of the fractioning of the household measurement with the size of the portion and the type of domestic measurement used. According to Brazilian legislation, the food was classified into 6 groups and 34 subgroups, where the variables were categorized. Descriptive and analytical analyses were conducted using the statistic program Stata version 11.0. 2072 industrialized foods were analyzed, and it was found that the portions sizes adopted varied with a minimum range of 21-30g among savoury biscuits and a maximum range of 55- 430g in ready meals and pre-cooked food. The food with smaller and inadequate portions in respect of the recommended serving size by Brazilian legislation, presented lower energy density, lower energy value per serving and the largest total weight (p<0.001). On the other hand, the foods that was adequate to the legislation with smaller than the recommended portions, presented higher energy density, but lower energy value per serving in relation to those who followed the recommended value (p<0.001). It was noted that the energy density estimated by the legislation and used for defining the portions was less than the energy density of foods analyzed. In addition, there was a low correlation of stated energy value per serving and the values recommended by legislation and by the Food Guide for the Brazilian population. This accounted for only three subgroups suitable for both references, what stands out in relation to the household measurements are unspecific terms, such as "spoon" without specifying the type of spoon. Many of these terms are suggested by the Brazilian legislation. In the analysis of the fractioning of the household measurement it was observed that the use of the fraction was more frequent among foods that can be divided in portions, according to the legislation. Therefore, this research reveals that the variability allowed by the legislation in regard to the statement of a serving, or even the statement of small and inadequate servings, can be used as an appealing characteristic, such as lower energy value per serving, which can induce the consumer to misconceptions. In addition, the lack of standardization of the servings between similar foods and the use of non specific fractioned household measurements, could compromise the comparability of industrialized foods, the understanding of information and consequently compromise the food choice. This research also demonstrated the need for revision of the criteria used by the Brazilian legislation on the definition of portions and household measurements. In this way, considering the labeling as a policy of support for the dissemination of nutritional information and the promotion of healthy dietary choices, it therefore becomes necessary to revise the Brazilian legislation, as well as provide greater supervision of the food industry regarding the statement of adequate serving sizes and the clear use of household measurements.
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Informação nutricional de sal/sódio em rótulos de alimentos industrializados para lanches consumidos por crianças e adolescentes

Kraemer, Mariana Vieira dos Santos January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:52:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320785.pdf: 1279699 bytes, checksum: 1253f805e2cec56dad413bd985695f4d (MD5) Previous issue date: 2013 / Objetivo: Analisar o teor de sal/sódio declarado no rótulo dos alimentos industrializados comercializados no Brasil, usualmente consumidos em lanches por crianças e adolescentes. Método: Foi realizado um estudo observacional transversal, com coleta de dados tipo censo. As informações coletadas foram sobre o produto alimentício (produto, nome comercial, sabor, marca, fabricante, país de origem, preço e peso total) e a informação nutricional de sódio nos rótulos (presença do item sódio na informação nutricional, peso da porção em gramas ou mililitros, quantidade de sódio em miligramas por porção, alegações nutricionais de sódio, citação e ordem de citação do sal na lista de ingredientes e citação de aditivos alimentares a base de sódio na lista de ingredientes) em todos os alimentos industrializados disponíveis à venda em um supermercado do sul do Brasil, nos meses de outubro e novembro de 2011. Analisou-se o conteúdo de sódio e a declaração do tamanho da porção dos alimentos usualmente consumidos como lanches por crianças e adolescentes, selecionados com base na literatura científica. Os alimentos selecionados para a pesquisa foram categorizados em grupo e subgrupos de acordo com a divisão estabelecida pela legislação brasileira de rotulagem nutricional. Além disso, verificou-se o percentual de adequação do conteúdo de sódio por porção, com as recomendações diárias de ingestão de sódio para a faixa etária. Resultados: Foram analisados 2945 alimentos industrializados. Encontrou-se que a maioria deles (86%) cumpriram o preconizado pela legislação brasileira quanto ao tamanho da porção. Quanto ao conteúdo de sódio, 21% dos alimentos industrializados apresentavam altos teores de sódio e 35% médios teores. Destacaram-se os grupos 5 (Carnes e ovos), 6 (Óleos, gorduras e sementes oleaginosas) e 8 (Molhos, temperos prontos, caldos, sopas e pratos preparados), por apresentarem os maiores percentuais de alimentos com alto teor de sódio. Verificou-se que houve, em alguns alimentos, grande variação entre os conteúdos mínimos e máximos de sódio, chegando esta diferença a até 2857mg no subgrupo dos embutidos. Destacaram-se os embutidos, os hambúrgueres, as linguiças e salsichas e os pratos prontos por conterem os maiores conteúdos de sódio por porção e por fornecerem, em alguns casos, mais de 100% da necessidade diária de sódio para crianças. Conclusão: A maioria dos alimentos industrializados apresenta conteúdo médio ou alto de sódio e, portanto, o consumo diário deste micronutriente pode estar acima do recomendado para a faixa etária. Verificou-se a necessidade de estabelecer uma porção padrão para a rotulagem de todos os alimentos industrializados, tendo em vista que as porções determinadas pela legislação brasileira para cada subgrupo de alimento, bem como as variabilidades permitidas, podem dificultar o entendimento das informações nutricionais. Assim, destaca-se a importância da reformulação da legislação brasileira de rotulagem nutricional em dois aspectos: a padronização da porção de referência em que os alimentos devem ser rotulados, analisando a possibilidade de não permitir a variabilidade e a diminuição do valor de 2400mg utilizado como base para o cálculo do percentual de valor diário (%VD), já que esse valor representa mais de 50% da necessidade diária de sódio para crianças e adolescentes. Finalmente, sugere-se o desenvolvimento de outros métodos de classificação do teor de sódio em alimentos industrializados, tendo em vista que os parâmetros utilizados pela Traffic Light Labelling são elevados para crianças e adolescentes. <br> / Abstract : Objective: To analyze the information of salt / sodium declared on food labels of processed foods sold in Brazil, usually consumed as snacks by children and adolescents. Method: was conducted an observational and cross-sectional study using census data collection. The information collected relates to the food product (product, trademark, flavor, brand, manufacturer, country of origin, price and total weight) and nutrition information of sodium on labels (presence of sodium in the nutrition information item, weight of the portion in grams or milliliters, the amount of sodium in milligrams per serving, sodium nutrition claims, mentioning and order of salt in the list of ingredients, and the acknowledging of sodium-base food additives in the ingredients list) in all foods available for sale at a supermarket in southern Brazil, between October and November of 2011. We analyzed the sodium amount statement, and the size of the food portions commonly eaten as snacks by children and adolescents, based on a selection from the scientific literature in the field. Foods selected for the survey were categorized into groups and subgroups according to the distinctions prescribed by Brazilian legislation for food labeling. Furthermore, was verified the percentage of adequacy of sodium amount per serving, with the daily recommendations of sodium intake for the age group. Results: Were analyzed 2945 processed foods. It was found that most of them (86%) fulfilled the criteria of the Brazilian legislation regarding portion size. As for the amount of sodium, 21% of processed foods had high levels of sodium and 35% average levels. Highlights were groups 5 (meats and eggs), 6 (oils, fats and oilseeds) and 8 (sauces, seasonings, broths, soups, and cooked meals), for presenting the highest percentages of foods with high sodium amount. It was found that there was, in some foods, great variation between the minimum and maximum content of sodium, this difference reaching up to 2857mg in the subgroup of sausages. The highlights were the sausages, the burgers, the hot dogs, the sausages, and ready meals for containing the highest amount of sodium and for providing, in some cases, over 100% of the daily requirement of sodium for children. Conclusion: These results revealed an alarming situation regarding the sodium amount contained in foods for children and adolescents. Most foods contain medium or high sodium levels, and, therefore, the daily consumption of this micronutrient may be above the recommended for the age. This high sodium intake can lead to the development of various diseases, such as systemic hypertension in adulthood or even in childhood and adolescence.
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Teor de sódio declarado em rótulos de alimentos industrializados comercializados no Brasil em suas versões convencionais e com alegações de isenção ou redução de nutrientes

Nishida, Waleska January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:13:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 321417.pdf: 1764396 bytes, checksum: fb6259839987352d96b7fbb285aac4cf (MD5) Previous issue date: 2013 / Este estudo objetivou comparar o teor de sódio declarado em rótulos de alimentos industrializados comercializados no Brasil em suas versões convencionais e com alegações de isenção ou redução de nutrientes (IR). Método: Foi realizado um estudo transversal do tipo censo, pesquisando-se rótulos de alimentos industrializados disponíveis à venda em um supermercado do sul do Brasil. Foram coletadas informações sobre o produto alimentício, as citações de sal e de aditivos contendo sódio, bem como o teor de sódio declarado. A coleta ocorreu entre outubro e dezembro de 2011. Selecionaram-se somente os alimentos encontrados nas versões de isenção ou redução de nutrientes e convencional. Os alimentos IR incluíram aqueles com alegações diet, light ou de redução de açúcares e gorduras. Os alimentos selecionados para a pesquisa foram categorizados em grupos e subgrupos de acordo com a legislação brasileira vigente de rotulagem alimentar. Comparouse o conteúdo de sódio de alimentos IR e convencionais utilizando-se o teste estatístico de Mann-Whitney. As frequências de citação do número de aditivos alimentares contendo sódio e da posição da primeira citação do sal na lista de ingredientes foram analisadas por meio do teste de Qui-quadrado. Resultados: Foram analisados 3.449 alimentos. A mediana do teor de sódio de alimentos IR foi 43% maior do que a de alimentos convencionais (p=0,007). Entre os oito grupos de alimentos analisados, dois apresentaram teor de sódio superior na versão IR e um apresentou teor de sódio inferior na versão IR. Os grupos de alimentos IR com teor de sódio superior foram o grupo constituído por leites e derivados, que incluem sobremesas lácteas, iogurtes e leites fermentados e em pó (+7%, p=0,030); e o grupo de óleos, gorduras e sementes oleaginosas, incluindo molhos para saladas, amendoim, coco ralado, creme vegetal/margarina, creme de leite e maionese (+132%, p=0,001). O grupo que inclui linguiças, salsichas, hambúrgueres bovinos, embutidos e carnes apresentou teor de sódio inferior na versão IR (- 29%, p<0,001). Em quinze subgrupos de alimentos, o teor de sódio foi maior na versão IR e, em sete subgrupos, o teor de sódio foi menor na 12 versão IR. Entre os alimentos que citaram o sal como primeiro ingrediente (2%, n=57), os alimentos IR apresentaram mediana de teor de sódio 5% maior que a dos convencionais (p=0,091). No que se refere ao uso de aditivos alimentares contendo sódio, os mais frequentemente usados foram o bicarbonato de sódio (29%; n=555), o glutamato monossódico (24%; n=463) e o citrato de sódio (19%; n=375). Observou-se que 56% dos alimentos citavam pelo menos um aditivo e a frequência de citação de quatro aditivos ou mais foi maior em alimentos convencionais (14%) do que em IR (8%) (p<0,001). Já na presença de até três aditivos alimentares, o teor de sódio de alimentos IR foi 6% maior do que o dos convencionais (p=0,266) e, quando citados quatro aditivos ou mais, o teor de sódio de alimentos IR foi 65% menor (p<0,001). A amplitude do teor de sódio foi maior que o dobro em 77% dos subgrupos de alimentos IR e em 94% dos subgrupos de alimentos convencionais. Conclusão: De modo geral, os alimentos IR analisados apresentaram teores de sódio mais elevados que os de alimentos convencionais. Já com relação ao uso de aditivos alimentares contendo sódio, na presença de menor variedade de aditivos (1 a 3), os alimentos IR apresentam maior teor de sódio do que os convencionais, o que pode indicar que, nesses casos, os alimentos IR utilizem quantidade maior de aditivos contendo sódio. Esses dados são preocupantes considerando que os alimentos industrializados convencionais já apresentam teores de sódio elevados, e o consumo excessivo desse mineral está associado a prejuízos à saúde humana. A amplitude dos teores de sódio em alimentos de um mesmo subgrupo foi alta demonstrando a possibilidade de comercialização de alimentos com teores de sódio mínimos. Assim, destaca-se a necessidade de revisão da formulação dos alimentos com alegações diet, light, de isenção ou de redução de gorduras e/ou açúcares visando à redução da oferta de sódio. Ademais, considerando os resultados encontrados, recomenda-se cautela na prescrição do consumo de alimentos IR que, muitas vezes, podem ser percebidos como alimentos mais saudáveis. Esse cuidado é especialmente importante em indivíduos com hipertensão, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares, pela possibilidade de agravamento da condição de saúde pelo consumo de sódio <br> / This study aimed to compare the sodium content declared on labels of processed foods sold in Brazil in their regular versions and with nutrient exemption or reduction claims (IR). In addition, the mention of salt and sodium-containing additives in the ingredient lists was characterized. Method: This is an observational cross-sectional census. Data were collected about the food product, the mention of salt and sodiumcontaining additives and the sodium content declared on labels of all processed foods available for sale in a supermarket in southern Brazil. The data were collected from October to December 2011. Only the processed foods found in both versions (IR and regular) were selected. The IR processed foods included those with diet, light, fat and/or sugar exemption or reduction claims. Foods selected for the survey were categorized into groups and subgroups according to the Brazilian legislation on food labeling. The Mann-Whitney test was used to analyze the sodium content of IR and regular processed foods. The mention frequencies of the number of sodium-containing additives and of the first mention of salt in the ingredient lists were analyzed using the chi-square test. Results: We analyzed 3,449 food products. The median of sodium content in the IR group was 43% higher than regular version (p = 0.007). Among the eight food groups analyzed, two showed higher sodium content in the IR version and one had lower sodium content in the IR version. Food groups with IR were sodium higher content were the group comprising milk and dairy products, including dairy desserts, yoghurts and fermented milks and dried milks (+7%, P = 0.030), and the group of oils, fats and oilseeds, including salad dressings, peanut, coconut, vegetable cream / margarine, sour cream and mayonnaise (+132%, p = 0.001). The group comprising sausages, hamburguers and meats, presented lower sodium content in the IR group (-29%, p <0.001). In 15 subgroups of food products, the sodium content was higher in the IR version and in seven subgroups, the sodium content was lower in the IR version. Among the processed foods that mentioned salt as the first ingredient (2%, n=57), IR group showed median of sodium 14 5% higher than that regular (p = 0.091). With respect to the use of food sodium-containing additives, the most frequently used were sodium bicarbonate (29%, n = 555), monosodium glutamate (24%, n = 463) and sodium citrate (19%, n = 375). It was observed that 56% of the analyzed processed foods cited at least one additive and the citation frequency of 4 or more additives in regular food was higher (14%) than IR (8%) (p <0.001). Further analysis allowed us to observe that in the presence of 1 to 3 food additives, the sodium content of the IR group was 6% higher than the regular products (p=0.266). When mentioned 4 additives or more, the sodium content was 65% lower than the regular processed foods (p<0,001).We observed variations of sodium minimum and maximum contents between at least two times in the similar processed foods in 77% IR subgroups and 94% of the regular subgroups. Conclusion: In general, the IR processed food analyzed showed higher sodium levels than the regular processed foods. With respect to the use of food containing-sodium additives, when using smaller variety of additives (1 to 3), the IR processed foods have higher sodium content than the regular processed foods. It could indicate that, in these particular cases, the IR processed foods can use greater amount of sodium-containing additives. These results are worrying considering that regular foods already have high levels of sodium and excessive consumption of this mineral is associated with damages to the consumers health. The wide variation in levels between the minimum and maximum sodium in processed foods demonstrates that there are conditions for reducing the sodium higher content, since products with lower levels are already available on the market. Thus, this data emphasize the need to review the formulation of foods with diet, light, exemption or reduction nutrient claims in order to reduce the supply of sodium. Moreover, considering the findings, caution is advised when these processed foods are prescribed because it can often be perceived as more healthy, especially for individuals with hypertension, obesity, diabetes and cardiovascular disease, among other illnesses.
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Avaliação visual de rótulos de embalagens

Silveira Neto, Walter Dutra da January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-18T08:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 176203.pdf: 3136003 bytes, checksum: 185e49979accffd6144f0dd5d89be9af (MD5) / Devido ao grande aumento de produtos embalados no mercado, fazendo com que a concorrência entre os produtos se acirre, é inadmissível que os fabricantes não se preocupem com o visual de seus rótulos, já que estes são meios de comunicação entre produto e consumidor e podem servir de estratégia mercadológica para diferenciação dos produtos, em se tratando de atrair o consumidor. O presente trabalho trata das características atrativas dos rótulos de embalagens, levantando dados que podem ser considerados de grande importância para que um rótulo seja mais atrativo que outro e buscando entender como é influenciado a percepção humana e como a computação gráfica pode contribuir nos rótulos e condicionantes visuais dos dispositivos de informação das embalagens. Propõe-se, então, um roteiro para a avaliação dos rótulos de embalagens, ou para criação de novos rótulos, orientando quais os pontos principais que se deve trabalhar para que seja possível criar rótulos atrativos.
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Design de embalagem: a legibilidade pelo usuário idoso

Andrade Neto, Mariano Lopes de [UNESP] 16 September 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-09-16Bitstream added on 2014-06-13T20:51:38Z : No. of bitstreams: 1 andradeneto_ml_me_bauru.pdf: 5763271 bytes, checksum: e7b081c261f7b0a599b03eb5667f57c6 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente aumento substancial da parcela idosa da população brasileira gera a demanda por projetos inclusivos, orientados pelo conhecimento do processo de envelhecimento e de como levá-lo com qualidade de vida. No caso de projetos gráficos de embalagens há de se observar que essse grupo etário apresenta uma série de especificidades, principalmente quanto à capacidade visual. Considerando-se que na embalagem enfocam-se as informações de identificação e instruções, de acordo com as regulamentações governamentais; a oferta e apresentação destes produtos devem garantir o direito do usuário de ter acesso a todos as informações necessárias de maneira eficiente, inclusive sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança do mesmo. O objetivo dessa investigação é verificar se o usuário idoso encontra dificuldades na leitura das embalagens. Para tanto, realizou-se uma pesquisa nas seguintes etapas: Pesquisa bibliográfica, orientada a três principais temas - embalagens, projeto gráfico de embalagens e idosos; Pesquisa Exploratória de modalidade mista, sendo a quantitativa realizada para delimitar o grupo de embalagens a ser estudado; e a segunda, qualitativa, a investigação com um grupo de discussão de indivíduos idosos. Os resultados da estapa exploratóra revelaram que há dificuldades de legibilidade e compreensão das informações das embalagens. E sua análise possibilitou verificar que algumas medidas gerais poderiam melhorar a legibilidade para os usuários idosos / Click electronic access below
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Analise de rotulos de alimentos embalados importados comercializados no varejo da cidade de Campinas - SP

Villela, Sylvia Helena de Mendonça 03 August 2018 (has links)
Orientador: Elisabete Salay / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Villela_SylviaHelenadeMendonca_M.pdf: 18518419 bytes, checksum: 11c3e85ffeca56805eebd969afa1ce8f (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: A abertura dos mercados possibilitou aumento na importação de alimentos embalados ou pré-embalados pelos países. O Brasil participa desse processo mundial, porém a legislação vigente no País, bem como a fiscalização desses produtos importados, ainda não se adequou ao crescente processo de importação. O rótulo dos alimentos embalados é o principal veículo de informação sobre o produto que o consumidor possui, quando o adquire, e nele há estratégias de marketing e atributos de qualidade que influenciam o consumidor ao comprá-Io. Esta pesquisa teve como objetivo principal verificar a adequação da rotulagem, rótulos ou etiquetas coladas, de alimentos embalados importados, comercializados no varejo da cidade de Campinas-SP, em relação à legislação vigente no período de março a novembro de 2000. Foram selecionados dois estabelecimentos, um hipermercado e uma loja especializada em produtos alimentícios importados. Posteriormente, foram identificados os produtos mais comercializados, que foram adquiridos nas lojas selecionadas. Identificou-se que 97,6% dos alimentos embalados importados apresentavam a declaração das informações obrigatórias na rotulagem dos produtos e 56,8% utilizaram-se de etiquetas coladas e/ou rótulos e etiquetas na embalagem como forma de rotulagem, revelando que a colagem de etiquetas nos rótulos é um modo prático e muito utilizado pelos importadores. Porém, 52,1% dessas etiquetas estavam coladas sobre outras informações obrigatórias ou outros textos do rótulo, prejudicando sua leitura e compreensão. Em relação aos atributos das informações obrigatórias, constatou-se que 100% delas estavam adequadas em relação ao "tamanho de letra", 97,6% adequadas em relação ao "realce" e 98,4% adequadas em relação ao "contraste". Todavia, encontraram-se 555 inadequações na rotulagem dos alimentos embalados importados, sobretudo a ausência do endereço do importador, o que pode gerar dificuldades para o consumidor se houver alguma dúvida ou problema com o produto. Produtos que utilizam etiquetas coladas/aderidas à embalagem destacaram-se pelo grande número de inadequações, como informações obrigatórias incompletas e erros de Português. Entre os alimentos embalados importados sob análise, apenas 20% necessitavam declarar informações nutricionais e, entre esses, 72% apresentaram inadequações na declaração dos nutrientes que os compõem, podendo gerar dúvidas no consumidor. A legislação brasileira determina a impressão de advertência em rótulos e embalagens de alimentos industrializados que contenham glúten, porém detectou-se em nosso estudo que apenas 52,2% apresentavam essa declaração. Dos produtos que utilizavam como veículo de informação o rótulo da própria embalagem, 90,9% descreviam a declaração de glúten, enquanto 81,5% que utilizavam como veículo de informação ao consumidor etiqueta coladaladerida não declaravam o componente glúten quando presente. Os resultados desta pesquisa sugerem que, para a oferta de um alimento seguro, as leis precisam ser claras, a indústria e importadores, orientados e fiscalizados, assim como o consumidor deve ter nível educacional compatível com as informações presentes nos rótulos dos produtos alimentícios. / Abstract: The opening of intemational markets got possible the raise at importation of packed or prepacked foods by the countries. Brazil participates of this worldwide process, but the legislation in effect, at the country, as well as the inspection of these imported products, still didn't adapt itself to the growing process of importation. The label of packed foods is the main means of information about the product that the consumer has, when he acquires it, and that in/it there are marketing strategies and attributes of quality that have influence at the consumer at buying it. This research had as main goal to verify the adequacy of labeling glued labels or tags of packed imported products, commercialized at retail trading in Campinas - SP (Brazil), in relation to the to legislation in effect at the period of March to November 2000. It was selected two establishments, one hypermarket and a specialized imported foods store. Later on, it got identified the most commercia1izedproducts, and they were acquired at selected stores. It was identified that 97,6% of imported packed foods presented the declaration of required information at the labeling of products and 56,8% used glued tags and/or labels and tags at the package as form of labeling, revealing that the gluing of tags at the labels is a practical way and very used by importers. But, 52,1% of these tags were glued at other required information or other texts of label, damaging the reading and comprehension of them. In relation to the attributes of required information, it was verified that 100% of them were adequate in re1ation to the "size of letter", 97,6% adequate in relation to the "enhancement" and 98,4% adequate in relation to the "contrast". But it were found 555 inadequacies at the labeling of imported packed foods, mainly lack of importer's address, which can cause difficulties for the consumer if there is some doubt or problem with the product. Products that use glued/adhered tags to the package excelled by the large number of inadequacies like uncompleted required information land Portuguese mistakes. Among the packed imported food under analyze just 20% needed to declare nutritional information and, among these, 72% showed inadequacies at the declaration of nutrients that compose them, it's being possible to cause doubts for the consumer. Brazilian's legislation establishes the waming print in labels and packages of industrialized foods that have gluten, but it was verified in our study that only 52,2% showed this declaration. Among the products that used as means of information the label of own package, 90,9% described the declaration of gluten, while 81,5% that used as means of information to the consumer gluedladhered tag didn't declare the component gluten when it was present. The results of this research suggest that for the offer of a safe food, the laws must be clear, the industry and importers must be oriented and controlled, as well as, the consumer must have compatible educationallevel with present information in the labels of foods. / Mestrado / Mestre em Alimentos e Nutrição
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Avaliação da eficácia de programas de rotulagem ambiental: uma aplicação no segmento de eletrodomésticos da linha branca

Neves, Carla Arcoverde de Aguiar January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-11-10T03:10:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335976.pdf: 5665544 bytes, checksum: 5481acee613074e9724fa17495a60dba (MD5) Previous issue date: 2015 / Dentro de uma realidade diferenciada de sociedade, na qual se buscam práticas e ações menos impactantes ao meio ambiente, crê-se na validade e na significância do estudo dos meios que viabilizam a busca por este equilíbrio entre as esferas social, econômica e ambiental. Sobre isso, percebeu-se falhas de eficácia e dificuldade com relação ao cumprimento das funções básicas de comunicação dos rótulos ambientais para os consumidores. Estes instrumentos apresentam deficiências que comprometem sua credibilidade, relevância, precisão, aceitação e compreensão. Portanto, o trabalho aqui apresentado se propõe a investigar este importante instrumento que é a rotulagem ambiental. Sendo assim, esta pesquisa procura identificar fatores de eficácia dos programas de rotulagem ambiental diante da percepção do consumidor, para posterior aplicação em análise comparativa entre selos ambientais destinados ao segmento de eletrodomésticos da Linha Branca. Para isso, estabeleceu-se um paralelo entre o que a norma NBR ISO 14020:2002 indica no que tange aos preceitos de confiabilidade, valor das informações, precisão, aceitação e compreensão; e o que a literatura acerca de rotulagem ambiental orienta para o atendimento de tais preceitos. Os fatores identificados foram validados perante especialistas da área de Gestão Ambiental e principalmente, junto a uma parcela de possíveis consumidores na região da Grande Florianópolis (SC), buscando-se diagnosticar quais fatores definiam-se como os mais significativos. Os resultados demonstraram uma necessidade emergente de aplicação de alegações ambientais verídicas e objetivas, porém com apontamento de informações adicionais sobre o real impacto ambiental dos produtos rotulados, o que exige o uso de outros substratos como mídias alternativas ao próprio rótulo. Além disso, a intervenção do Estado em um contexto nacional, não foi priorizada, possivelmente em função de uma realidade de falta de confiança nestas instituições e também o vínculo com marcas tidas como sustentáveis, deve permitir o alcance da verdade sobre as colocações realizadas, evitando-se alegações infundadas. Por fim, fez-se a comparação entre os selos de eletrodomésticos da Linha Branca, a qual demonstrou fragilidade em todos os analisados, mas aquele que se evidenciou como mais distante das prioridades definidas pelos consumidores foi o ABNT Qualidade Ambiental.<br> / Abstract : Within a differentiated reality in a society in which less environmental impact is sought in both practices and actions, the validity and significance can be believed in studying the means that enable this search for social, economic, and environmental balance. On that matter, efficacy flaws have been perceived, as well as difficulties in accomplishing the most basic functions of communication between environmental labels and consumers. These tools present deficiencies which compromise their credibility, relevance, precision, acceptance, and understanding. The paper thus presented aims at investigating environmental labeling as an instrument of importance. Therefore, this study seeks to identify efficacy factors in environmental labeling programs face consumer perceptions, for later application in a comparative analysis among environmental labels for the segment of major home appliances. To this end, a parallel between what is recommended by the norm NBR ISO 14020:2002 in relation to reliability, information value, precision, acceptance, and understanding and what the specialized literature on environmental labeling guides in meeting these precepts. The identified factors have been validates by Environmental Management specialists and more importantly by a sample of potential consumers in the Florianopolis (Brazil) region, in order to diagnose which factors were defined as the most significant. Results demonstrate an emerging need to apply true and objective environmental claims, pointing out additional information on the actual environmental impact of labeled products, which demands the use of other media as well as the label itself. In addition, Federal intervention was not prioritized, possible due to a certain mistrust of the institutions, as well as with the connection with brands known as sustainable, allowing for the truth on the statements to be verifiable and thus avoiding wrongful claims. Lastly, a comparison among major home appliance labels has been performed, which demonstrates frail connection with the analyzed factors. However, the label that was most distant from consumer priorities was the ABNT Environmental Quality label.
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Informação alimentar e nutricional de sódio em rótulos de alimentos ultraprocessados prontos e semiprontos para o consumo comercializados no Brasil

Martins, Carla Adriano January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Nutrição / Made available in DSpace on 2013-06-25T20:04:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310844.pdf: 1081587 bytes, checksum: bdaefcd2f9791c33c5e986a6af0defd0 (MD5) / Objetivo: Analisar a informação alimentar e nutricional de sódio em rótulos de alimentos industrializados ultraprocessados prontos e semiprontos para o consumo, comercializados no Brasil e utilizados em refeições de almoço e jantar. Método: Estudo transversal. A pesquisa é parte de um amplo estudo que realizou um censo sobre a informação alimentar e nutricional de sódio nos rótulos dos alimentos industrializados para o qual a legislação brasileira vigente de rotulagem nutricional é aplicável, e que apresentavam ingrediente com adição de sódio na composição. Na presente pesquisa, foram incluídos todos os alimentos classificados como ultraprocessados, prontos e semiprontos para o consumo, utilizados em refeições de almoço e jantar e sem redução de sódio. A coleta de dados ocorreu de outubro a dezembro de 2011, em um grande supermercado de Florianópolis, SC, escolhido intencionalmente. O instrumento de coleta de dados foi concebido e pré-testado. Os coletores de dados participaram de treinamento teórico-prático e teste piloto. Após a coleta de dados, foi realizado o controle de qualidade das informações coletadas. O banco de dados foi duplamente digitado e validado. Foram coletadas variáveis sobre a identificação dos alimentos industrializados, a informação nutricional e a informação alimentar. O conteúdo de sódio em mg por porção foi transformado para 100 g ou 100 ml de alimento. Analisaram-se as frequências, medianas, percentis (2 e 98) e a relação entre percentis de oferta de sódio. Os teores de sódio foram classificados conforme tabela das Traffic Light Labels da Food Standards Agency, do Reino Unido, como alto, médio ou baixo. Comparou-se o cumprimento das metas de redução de sódio estabelecidas pelo Governo brasileiro em parceria com os representantes da indústria alimentícia. Verificou-se a associação entre o teor de sódio ofertado e a ordem de citação do primeiro alimento com adição de sódio na lista de ingredientes por meio do qui quadrado. Foi utilizado o programa estatístico Stata versão 11.0 para análises descritivas e analíticas. Resultados: Os 1.368 alimentos industrializados ultraprocessados foram divididos, conforme legislação brasileira, em sete grupos e 41 subgrupos. Cinco alimentos não apresentavam informação nutricional de sódio e 67 não apresentavam alimento e/ou aditivo alimentar com adição de sódio na lista de ingredientes, mas foram incluídos nas análises considerando-se que em alimentos similares constava inclusão de sódio. Com base na informação nutricional, verificou-se que 59,6 % dos alimentos (IC95 % 56,9; 62,2) continha alto teor de sódio (> 600 mg/100 g), com ampla variação na oferta de sódio entre alimentos do mesmo subgrupo. Em 78% dos subgrupos observou-se variação de pelo menos 2 vezes na oferta de sódio entre alimentos similares, e no subgrupo do ketchup e mostarda (grupo VIII), esta diferença chegou a ser de 595 vezes, quando comparados os alimentos com maior e menor teor de sódio. Dos dois subgrupos de análise que tinham metas de redução da oferta de sódio estabelecidas pelo Governo brasileiro (maionese e massa instantânea com e sem tempero), apenas um a cumpria. Verificou-se alta frequência de citação de alimentos e aditivos alimentares com adição de sódio na lista de ingredientes e 52,3% dos alimentos (IC95% 49,6; 54,9) apresentou pelo menos um aditivo alimentar com sódio em sua composição. Concomitantemente, também se observou descrição incorreta e incompleta dos ingredientes da lista. Não houve relação entre a ordem da primeira citação do sal na lista de ingredientes (1ª a 3ª ordem) e o teor de sódio do produto (alto, médio ou baixo) (p = 0,183). Conclusão: Dos alimentos analisados, a maioria ofertava alto teor de sódio, com grande variação entre alimentos similares. Alguns rótulos apresentavam não conformidades, como ausência de informação nutricional de sódio e descrição incorreta e incompleta de ingredientes com adição de sódio. As análises do teor de sódio só foram possíveis pela conversão do valor por porção para 100 g ou 100 ml de alimento. A ordem de citação dos alimentos adicionados de sódio da lista de ingredientes não permitiu fácil identificação de alimentos ricos em sódio. Os dados são preocupantes porque o excesso de sódio está relacionado ao desenvolvimento de doenças. Assim, destaca-se a urgência de redução do teor de sódio ofertado por tais alimentos. Além disso, configura-se como necessidade o aperfeiçoamento da forma de apresentação do sódio na rotulagem brasileira, em virtude da dificuldade de identificação e de comparação de alimentos ricos em sódio, além da grande quantidade desse tipo de alimento encontrado nesta pesquisa e comercializados no Brasil.
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Procedimentos legais, de projeto e de processo da embalagem e rótulo de alimentos

Barbato, Andréa Maria January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Administração / Made available in DSpace on 2012-10-21T19:26:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 207994.pdf: 502250 bytes, checksum: b2f2cf6c2f41a9cf3ca481b3e9cb940d (MD5) / Esta dissertação tem como objetivo geral efetuar estudo para conhecer, sob uma visão ambiental, os procedimentos legais, de projeto e de processo da embalagem e rótulos de alimentos. Os seus objetivos específicos são: identificar e relatar as normas de alimentos quanto à embalagem e rótulo; descrever estratégias de ecodesign para o projeto de embalagem e analisar a adoção de programas para diminuição de impactos ambientais ocasionados no processo de produção da embalagem. A pesquisa teve abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, desenvolvida através de uma revisão bibliográfica e os dados foram interpretados e explicados. Os resultados obtidos demonstraram a necessidade da indústria de alimentos em conhecer a legislação para estabelecer técnicas de ecodesign. Demonstraram também que é importante adotar programas para redução de impactos ambientais ocasionados no processo de produção da embalagem e, finalizando, torna-se imprescindível ter o envolvimento dos três aspectos (legislação, projeto e processo) para que a embalagem crie e amplie a consciência da esgotabilidade dos recursos e da necessidade de preservá-los.
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O funcionamento textual-discursivo dos rotulos em artigos de opinião / The functioning of labels in opinative texts

Carvalho, Maria Angelica Freire de 15 December 2005 (has links)
Orientador: Ingedore Grunfeld Villaça Koch / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-05T13:03:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carvalho_MariaAngelicaFreirede_D.pdf: 1018685 bytes, checksum: 6c7e008519bc833dd909093e24238279 (MD5) Previous issue date: 2005 / Résumé: Cette thèse a pour sujet le phénomène d¿étiquetage discursive dans des textes d¿opinion. Sous une perspective socio-cognitive et textuelle-interactive, on procède à l¿ observation des etiquettes dans son fonctionnement discursif, comme ressources d¿agencement et d¿organisation de contenus précédents ou subséquents, propres à doter le texte d¿une orientation argumentative. La recherche démontre qu¿il s¿agit d¿une importante stratégie pas seulement de référentiaton mais aussi d¿enchaînement, dans la mesure où elle met en évidence le fonctionnement des étiquettes comme: opérateurs d¿argumentation et d¿organisation textuelle; ressources d¿ordre textuelle-discursive pour orienter le lecteur dans le procès de construction d¿un sens; opérateurs qui rendrent explicite les sens (caractère méta). Le corpus de la recherche est constitué de matières d¿opinion publiées dans le magasine « Caros Amigos » (Chers Amis), et sélectionnées dans les numéros publiés entre 1998 et 2005. Après le détachement des étiquettes présentes en chaque texte, on vérifie leur nombre d¿occurrences, si plus ou moins fréquentes, dans le corpus en analyse, et on fait sa classification suivant des critères préétablis, pour proceder, ensuite à la discussion des résultats obtenus. Pour concluire, on constate l¿importance du phénomène étudié pour l¿organisation du texte et pour l¿acheminement du sens à être construit par le lecteur / Resumo: Esta tese toma como tema o fenômeno da rotulação discursiva em textos opinativos. À luz de uma perspectiva sociocognitiva e textual-interativa, procede-se à observação dos rótulos em seu funcionamento discursivo, como recurso sumarizador (encapsulador) e organizador de conteúdos precedentes ou subseqüentes, apto a dotar o texto de uma orientação argumentativa. A pesquisa realizada demonstra que se trata de importante estratégia não só de referenciação, como também de encadeamento, na medida em que evidencia o funcionamento dos rótulos como: operadores de argumentação e de organização textual; recursos de ordem textual-discursiva orientadores do leitor na construção do sentido; operadores de explicitude de sentidos (caráter meta). Constituem corpus da pesquisa matérias opinativas da revista Caros Amigos, selecionadas em números publicados entre os anos de 1998 e 2005. Após o levantamento dos rótulos presentes em cada texto, verifica-se sua maior ou menor freqüência no corpus em análise e procede-se à sua classificação, de acordo com critérios previamente estabelecidos, passando-se, então, à discussão dos resultados obtidos. Conclui-se pela relevância do fenômeno estudado para a organização do texto e para o encaminhamento do sentido a ser construído pelo leitor / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística

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