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Les femmes et leurs territoires en philosophiePelchat, Marie-Claude 07 November 2024 (has links)
Le propos de cette recherche est d’analyser le sort réservé aux femmes à l’intérieur de certains courants philosophiques. Que les femmes soient écartées de la philosophie (chez les Grecs), qu’elles soient restreintes à n’être que des éléments programmés par la Nature en vue de l’enfantement (Rousseau), ou encore qu’elles soient situées au-delà du Vrai et du Faux (Nietzsche), il n’en demeure pas moins qu’elles sont toujours dépossédées du territoire même que les penseurs leur ont imposé puisqu’on leur refuse le droit à la parole. En revanche, les apories relevées seront soumises à la critique puis reconsidérées de façon à faire place à la voix philosophique féministe qui veut participer activement à la tâche ontologique du ressurgissement de l’être.
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Fundamentação filosófica do princípio do mutualismo nos contratos de seguroRodrigues, Vera Maria de Carvalho Pinto 01 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-01 / This essay intends to analyze the principle of mutualism in light of the eighteenth century contractual theory produced by Jean-Jacques Rousseau, as a form of free association that brings benefits for all of its members, which benefits are to be reached through the gathering of forces of those members aiming the common good. It will be explored the similarities between the contractual theory of Rousseau and the principle of mutualism, since in both cases the members of a collectivity contribute to get benefits from this association. Thus, these members assure protection against occasional misfortunes and related damages arising from its occurrence. Then, we start to view the social pact as a more specific kind of association, as in the insurance agreements, and not as a political organization. We will also study the relation between the risk inherent to the social contract and to the insurance agreement, which has the principle of mutualism as cornerstone. It will be discussed the philosophical fundaments of the principle of mutualism in the insurance agreements, since the insurance agreements are based on the concepts of the common good, presented in Rousseau's contractual theory; allowing that all the members of the insured collectivity benefit from the tranquility of having their personal or material assets protected against future or uncertain misfortunes, or against damages caused at the time of the loss, that could not be borne by them individually. At last, we will analyze the principle of mutualism and the insurance agreements in the Civil Code of 2002, and on recent decision of the Appellate Courts of the State of São Paulo / O presente trabalho tem por proposta a análise do princípio do mutualismo à luz da teoria contratualista do século XVIII elaborada por Jean-Jacques Rousseau, como forma de associação livre que traz benefícios para todos os que dela participam, alcançados pela soma de esforços para o bem comum. Serão exploradas as semelhanças a teoria contratualista de Rousseau entre o princípio do mutualismo, visto que em ambos os casos os membros de determinada coletividade contribuem para se beneficiar dessa associação, garantindo, assim, a proteção contra eventuais infortúnios e danos decorrentes de sua ocorrência. Passa-se, então a considerar o pacto social sob um prisma menor de associação, como nos contratos de seguro, e não sob o ponto de vista de organização política da sociedade; assim como será abordada a relação entre o risco inerente ao contrato social e ao contrato de seguro, cujo pilar de sustentação está no princípio do mutualismo. Serão feitas considerações sobre a fundamentação filosófica do princípio do mutualismo nos contratos de seguro, na medida em que este é fundado nas concepções de bem comum, tais como apresentadas no contratualismo de Rousseau; possibilitando que todos integrantes da massa segurada desfrutem da tranqüilidade de garantir seus bens pessoais ou materiais dos infortúnios futuros e incertos, ou dos danos efetivamente causados quando da ocorrência de sinistros, o que de forma isolada não teriam condições de assumir. Por fim, serão feitas reflexões sobre o princípio do mutualismo e os contratos de seguro no Código Civil de 2002, bem como sobre recentes decisões do E. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
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Música aos corações: um tourbillon social nas óperas de Jean-Jacques RousseauCalderazzo, Angela de Campos Machado Vessoni 03 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / By the immanent analysis of the libretti, scores and recordings of the operas
La découverte du nouveau monde, Le devin du village, Daphnis et Chloé, Les muses galantes, Pygmalion, romances and motets, composed by Jean-Jacques Roussseau, our work s theme is the history of the Enlightenment society through the composer s critic to what he named tourbillon social. Such critic was built on the hypothesis of a state of nature foreseen to correct a turbulent and corrupt society. Our starting point is the idea that Rousseau s sensitivity, as an artist of the XVIII th. Century, explains a paradoxal world and expresses a contradiction which opposes the natural to the modern . It is an idealization that confronts nature with the corrupt society; that materializes, in music and text, a modern vision of world, which moved away from a state of nature idealized by the composer. A design about the bourgeois world of the XVIII th. Century, and about the way a woman behaved in that social dynamics / Pela análise imanente dos libretos, partituras e gravações das óperas La decouverte du nouveau monde, Le devin du village, Daphnis et Chloé, Les muses galantes, Pygmalion, romanzas e motetos compostos por Jean-Jacques Rousseau, nosso trabalho tematiza a história da sociedade iluminista pela crítica do compositor ao que denominou tourbillon social. Crítica construída com a hipótese de um estado de natureza previsto para corrigir uma sociedade turbulenta e corrupta. Partimos da idéia de que a sensibilidade de Rousseau, como um artista do século XVIII, explica uma paradoxalidade de mundo e expressa uma contradição que opõe o natural ao moderno. Uma idealização que confronta natureza e sociedade corrompida. Que materializa, em música e texto, uma visão de mundo moderna, que se afastou de um estado de natureza idealizado pelo compositor. Um desenho do mundo burguês do século XVIII e da forma como a mulher agia naquela dinâmica social
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A concepção de legitimidade do poder em Rousseau / Conception of legitimacy of power in RousseauRosa, Marlene de Fátima 12 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research paper has as an objective the investigation of the political power s legitimacy in the works of Jean-Jacques Rousseau. In his reflections Rousseau tries to understand the shaping of the political powers that took place in the West, recovering all of mankind s history in a hypothetical way to demonstrate how mankind s progress has contributed to put men in the condition of misery and servitude that they now live in. In his studies, the author expresses his way of interpreting the power that has been establishing and characterizing itself in the societies of his time. Rousseau shows that the construction of his thought towards the model of society was originated from many sources, from the observation of the political institutions of his time to the study of authors such as Grotius, Pufendorf, Hobbes, Montesquieu, Locke, Machiavelli and others. In his investigations, Rousseau innovates the kinds of political and social interpretation, indicating new perspectives to understand these areas. His analysis intends to show his understanding of man and society, having as a starting point, firstly, anapproach around the problem of inequality, and secondly, showing his notion towards the kinds of power that constituted themselves throughout mankind s history. Following this historical path, he presents these two characteristics and how they influenced each other.In other words, how the power constituted itself illegitimately through the existing inequalities since its constitution. Following his reflections, Rousseau describes how these illegitimate kinds of power can assume other setups and become legitimate through an administrative rule that allows the accomplishment of popular sovereignty. The comprehension of the legitimating elements of this new administrative rule is what we intend to investigate based on the arguments presented by Rousseau. / O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo investigar a legitimidade do poder político em Rousseau. Em suas reflexões, Rousseau procura compreender a formação dos poderes políticos estabelecida no ocidente, retomando toda a história da humanidade de forma hipotética para demonstrar como o progresso da humanidade contribuiu para os homens atingirem a condição de miséria e servidão em que se encontram. Nesses estudos, nosso autor traz à tona em suas publicações a sua maneira de interpretar o poder que foi se estabelecendo e caracterizando as sociedades de seu tempo. Rousseau demonstra que a construção de seu pensamento em relação ao modelo de sociedade originou-se a partir de várias fontes, desde observação de instituições políticas de sua época e leituras de autores tratadistas como: Grotius, Pufendorf, Hobbes, Montesquieu, Locke, Maquiavel e outros. Ao fazer essas investigações, Rousseau inova as formas de interpretação política e social, apontando novas perspectivas para entendimento dessas esferas. Suas análises pretendem demonstrar seu entendimento sobre o homem e sobre a sociedade, tendo como ponto de partida, em primeiro lugar, uma abordagem em torno do problema da desigualdade; em segundo lugar, mostra a sua concepção sobre a origem das formas de poder que se constituíram ao longo da história da humanidade. Ao percorrer essa trajetória histórica, ele apresenta essas duas características e como elas se influenciaram mutuamente, ou seja, como o poder foi se constituindo ilegitimamente através das desigualdades existentes desde a sua constituição. Ao prosseguir suas reflexões, Rousseau descreve como essas formas de poder ilegítimas podem assumir outras configurações e se tornarem legítimas através de uma regra de administração que permita a realização da soberania popular. Esta compreensão dos elementos legitimadores dessa nova regra de administração é o que pretendemos investigar a partir dos argumentos apresentados por Rousseau.
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Contribution à la définition de l'éducation de la philosophie des Lumières : une perspective selon Diderot, Kant et RousseauCarbonneau, Nathaniel 19 February 2024 (has links)
Titre de l'écran-titre (visionné le 8 février 2024) / Derrière l'école se cache la question des finalités éducatives. Et ces finalités, à travers les époques, témoignent immanquablement d'idéaux axiologiques propres à une aire géopolitique et culturelle donnée. L'histoire de l'éducation occidentale a été caractérisée par plusieurs éléments de continuité, mais aussi, à d'autres moments par quelques moments de rupture. Ce fut notamment le cas dans l'Europe du XVIIIᵉ siècle, où la pensée philosophique des Lumières, marquée, entre autres, par des idéaux d'égalité, d'émancipation et de raison, et par la volonté claire d'abolir l'Ancien régime, influencera grandement la pensée éducative contemporaine. Afin de mieux comprendre comment la conception éducative des penseurs des Lumières est teintée par des considérations sociopolitiques sous-jacentes, nous avons tenté de répondre à la question suivante : Quel type d'individu l'éducation doit-elle tendre à former ? Pour y répondre, nous avons analysé la pensée éducative de Diderot, de Kant et de Rousseau, telle qu'elle peut respectivement être circonscrite dans l'*Encyclopédie, Réflexions sur l'éducation* et l'*Émile*. Si leur conception éducative est teintée d'idéaux qui leur sont propres et que, par voie de conséquence, chacun envisage l'éducation selon des finalités spécifiques, ils s'entendent tous sur le fait que l'éducation devrait préparer le terrain pour la mise en place d'un nouveau contrat social, dans lequel chaque citoyen contribue à l'établissement d'une meilleure société. / Behind the school lies the question of the purposes of education. And, through the ages, these purposes automatically attest to axiological ideals of a given geopolitical and cultural area. The history of Western education has been characterized by several elements of continuity, but also by moments of disruption. This was particularly the case in 18th-century Europe, where the philosophical thought of the Enlightenment--known for its ideals of equality, emancipation and reason, as well as the clear desire to abolish the Old Regime--would greatly influence contemporary educational thought. In order to better understand how the educational design of the Enlightenment thinkers was coloured by the underlying sociopolitical considerations, we have attempted to answer the following question: What type of individual benefits from education? In response, we have analyzed the educational concepts of Diderot, Kant and Rousseau as described in l'Encyclopédie, *Lectures on pedagogy* and *Emile*, respectively. Even if their views differ due to ideals which are specific to each, they nevertheless agree on the fact that education should lead to the establishment of a new social contract, where every citizen contributes to a better society.
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Le mythe de la souveraineté: dialectique de la légitimité, du Corps au contrat socialDe Smet, François-Julien 11 May 2010 (has links)
Notion irréductible de notre univers politique, la souveraineté semble aujourd’hui dépassée, et appelée à céder sa place à d’autres modes de représentation de l’État et de la collectivité. Pourtant, les difficultés liées à son dépassement recèlent le fait que ce concept n’a rien en réalité rien d’évident :abstraite et mystérieuse, la souveraineté l’est par nécessité. Le cœur de cette abstraction, fossile théologico-politique, fonde sa légitimité. Ainsi, la souveraineté est surtout le produit d’un refoulement des sources et de la nature violente de l’autorité vers le Tiers autoritaire, notion médiane caractérisant la nécessaire conceptualisation de l’autorité légitime comme troisième terme institutionnalisé de la relation entre celui qui exerce l’autorité et celui qui la subit. <p><p>Ce Tiers, au sortir de la théologie médiévale, s’est d’abord incarné dans le concept de Corps ;le corps de l’État dérive en droite ligne du corps du Christ d’abord, de celui de l’Église ensuite, et a offert à l’autorité, alors pensée sur un registre hétéronome, divin et naturel, un écrin la liant à une légitimité et une nécessité naturelles. Le mythe du Corps, pourtant, va petit à petit devenir celui du Père au fur et à mesure de la constitution de l’État, et singulièrement de la monarchie absolue. Le Père campe alors le caractère nécessaire de l’autorité devant être exercée par le créateur sur sa chose créée, mais permet de continuer dans le même temps à faire bénéficier les structures existantes de l’empreinte théologique représentée sur terre par des mandataires héréditaire – les princes. L’institutionnalisation de l’État, et la relative stabilité qui va en découler, va toutefois fournir le cadre apte à permettre à une pensée du sujet d’émerger, faisant naître des concepts qui, tels la multitude et le peuple, posent de plus en plus directement la question de la légitimité par la prise en compte de la volonté de ceux sur lesquels elle s’exerce. C’est ainsi que naîtront les théories du pacte social, qui tentent chacune à leur manière de concevoir un moment méthodologique où l’octroi du pouvoir soit a été cédé dans le passé, soit est toujours exercé par le peuple à chaque instant. Le mythe du contrat, ainsi, est celui par lequel la légitimité de l’autorité est conciliée avec l’origine du pouvoir. Cette liaison est rendue possible par le meurtre du Père, c’est-à-dire la suppression de l’autorité naturelle et nécessaire au profit d’une autorité conventionnelle et contingente. Or, le mythe du contrat est fragile ;il nécessite, pour juguler le flux de contingence qui émerge dès lors que la question de la légitimité se pose, que la question de la nature du pouvoir soit dûment maîtrisée. Cela demande que l’autorité ne prenne pas sa source dans le repli sur le présent permanent, c’est-à-dire sur le peuple, mais sur un critère de représentativité. Cela nécessite surtout un refoulement conscient de la nature et de l’origine de l’autorité vers un sur-moi qui constituera, à l’apogée de la modernité, le cœur abstrait de la notion de souveraineté. <p><p>Or cette conception de l’autorité se fissure elle-même sous le poids d’une contingence qui, comme flux permanent, tend par nature à excéder son cadre. A terme, ainsi, l’étiolement de la souveraineté coïncide-t-il avec l’avènement du dogme des droits de l’homme, appelés sur un registre immanent à compenser la perte de sens induite par l’insuffisance de verticalité assumée par la modernité.<p> / Doctorat en Philosophie / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Zur Begründung pädagogischer Verständigungsverhältnisse in der ModerneWetzel, Konstanze 27 November 2000 (has links)
Die Arbeit leistet einen Beitrag zur Begründung einer pädagogischen Theorie der Verständigung in modernen Gesellschaften. Sie entfaltet ihre historischen und systematischen Überlegungen in zwei Teilen: Im ersten Teil wird die Erziehungskonzeption von J.-J. Rousseau analysiert. Vor dem Hintergrund seiner biografischen Entwicklung (Kapitel 1) und der Analyse des &quot;Gesellschaftsvertrages&quot; (Kapitel 2), wird in Kapitel 3 Rousseaus Erziehungstheorie dargestellt. Deren Besonderheit liegt darin, das Spannungsverhältnis von Ontogenese und Bildungsgenese zum Drehpunkt des Erziehungsvertrages gemacht zu haben. Dies ermöglichte ihm, ein Stufenkonzept der entwicklungsangemessenen Formen der Subjektförderung zu begründen; nämlich: Fürsorge und natürliche Elementarerziehung; negative Erziehung; sokratischer Dialog und Handwerkserziehung; natürliche Moralerziehung; Erziehung zur Geschlechtsidentität. Der Beitrag Rousseaus zu einer Theorie der pädagogischen Verständigung erschließt sich allerdings erst im textrekonstruktiven Verfahren mit folgenden Stufen: Explikation des Vorverständnisses der Interpretin; argumentativer Nachvollzug des Textes; Herausarbeitung immanenter Widersprüchlichkeiten, die aus der naturrechtlichen Verankerung dieser Erziehungskonzeption resultieren; Aufhebung der bleibenden konzeptionellen Momente in einer pädagogischen Verständigungstheorie. Der zweite Teil beschäftigt sich mit den aktuellen Diskussionen zur Subjektentwicklung in der &quot;zweiten Moderne&quot;. Dazu wird in Kapitel 4 die Theorieentwicklung der Kritischen Psychologie und ihre Beziehungen zur Psychoanalyse und zur Phänomenologie analysiert, zentrale systematische Widersprüche herausgearbeitet und jene Theorieelemente identifiziert, die in einem pädagogisch relevanten intersubjektiven Verständigungskonzept aufzuheben sind. Im abschließenden Kapitel 5 werden die gewonnenen begrifflichen Ergebnisse angewendet auf die Analyse der Bedingungen und Verlaufsformen der alltäglichen Lebensführung in der reflexiv gewordenen Moderne.
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Wordsworth and the French EnlightenmentRay, Mrinalkanti 19 April 2018 (has links)
Consacrée au rapport idéologique entre le romantisme anglais et les Lumières françaises (aboutissant à la Révolution de 1789), cette thèse entend combler une lacune critique sur des échanges intellectuels reconnus et méconnus. Parmi les auteurs anglais, ces liens entre les cultures lettrées anglaises et françaises se sont très clairement manifestés sous la plume de William Wordsworth (1770-1850), initié à la pensée des Lumières par le capitaine militaire français Michel Beaupuy (1755-1796). Notre recherche évalue la dette contractée par Wordsworth envers des auteurs majeurs des Lumières dans le traitement de quatre sujets clés : la démocratie, la sensibilité, la religion et le langage. Cette thèse vise également à mettre en évidence le développement original de ces thèmes dans les oeuvres poétiques de Wordsworth. Pour ce faire, nous avons choisi d'articuler notre étude autour de comparaisons et d'analyses de textes. Le premier chapitre est consacré au Contrat social (1762) de Rousseau, le second à La Nouvelle Héloïse (1761) de Rousseau, le troisième à Zadig (1747) de Voltaire, et le dernier chapitre à VEssai sur l'origine des connaissances humaines (1746) de Condillac. Bien que les sujets et les oeuvres abordés soient apparemment disparates, l'ensemble est intimement lié à l'épanouissement de l'oeuvre poétique de Wordsworth : cette contribution effective sous-tend et justifie leur traitement dans une même étude. Sur le plan théorique, l'argumentaire de cette thèse se base sur la théorie poétique de Harold Bloom, telle qu'exposée dans The Anxiety of Influence (1973). Faisant appel à la notion freudienne du complexe d'OEdipe, fondée sur la rivalité palpable entre père et fils pour l'amour de la mère, Bloom constate qu'une rivalité semblable existe entre les poètes et leurs modèles d'inspiration poétiques. Cette opposition permet à terme de se distinguer comme poète ou, pour reprendre le terme de Bloom, comme poète « fort ». L'étude intertextuelle menée ici montrera comment Wordsworth s'établit comme « poète fort », via ses sources d'inspiration.
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