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Avaliação de diferentes sistemas de condução para a cultura da framboeseira no Planalto Sul Catarinense / Evaluation of different training systems for the culture of raspberry in Planalto Sul CatarinenseBortolini, Anderson José 28 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-28 / Capes / Considering the productive potential of the raspberry crop in Santa Catarina, incorporated into the cultivation of small fruits, as well as the interest of consumers and producers and the need for further studies for the development of culture, this study aimed to characterize yield components and evaluate the physical and chemical characteristics of fruits of raspberry, subject to different training systems. The work was carried out in the productive cycle of 2014/2015 and 2015/2016, in the city of Lages, SC. It was evaluated the raspberry an Autumn Bliss under four training systems: Paliçada em V, Espaldeira, Fios Duplos and Cruz de Lorena Invertida. The design was a randomized complete block design with three blocks and two replications per block. It was carried out phenological monitoring of farming, defined by: early budding, early flowering, early and late harvest. For the production of components were assessed: total yield (t ha-1) and production per stem (stem g-1). For vegetative growth were evaluated: stem height (cm), stem diameter (mm) and the indirect measurement of chlorophyll (SPAD). For the physicochemical characteristics of fruits were evaluated: total soluble solids (° Brix), total acidity (% citric acid), SS / TA (ratio). For the definition of costs, any material used in each training system has been added. The experimental data were analyzed by analysis of variance (ANOVA) followed by multiple comparison of means using the Tukey test at 5% probability of error by the statistical program Sisvar 5.3. The training system that promoted greater productivity for the cultivar Autumn Bliss was the Cruz de
Lorena Invertida system. The training system that has the lowest cost of implementation is the Fios Duplos system. In relation to quality, there was no difference between the evaluated systems / Considerando o potencial produtivo da cultura da framboeseira em Santa Catarina, incorporada ao cultivo das pequenas frutas, bem como o interesse de consumidores e produtores e a necessidade de maiores estudos para o desenvolvimento da cultura, o presente trabalho teve por objetivo caracterizar os componentes de rendimento e avaliar as características físico-químicas de frutos de framboeseira, submetidos a diferentes sistemas de condução. O trabalho foi realizado nos ciclos produtivos de 2014/2015 e 2015/2016, na cidade de Lages, SC. Foi avaliada a framboeseira Autumn Bliss, sob quatro sistemas de condução: Paliçada em V, Espaldeira, Fios Duplos e Cruz de Lorena Invertida. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com três blocos e duas repetições por bloco. Foi realizado acompanhamento fenológico da cultivar, definido por: início de brotação, início da floração, início e final da colheita. Para os componentes de produção foram avaliados: produtividade total (t ha-1) e produção por haste (g haste-1). Para o desenvolvimento vegetativo foram avaliados: altura de haste (cm), diâmetro de haste (mm) e a medida indireta da clorofila (SPAD). Para as características físico-químicas dos frutos foram avaliados: sólidos solúveis totais (º Brix), acidez total (% ácido cítrico), relação SS/AT (ratio). Para a definição de custos, todo o material utilizado em cada sistema de condução foi somado. Os dados experimentais foram analisados pela análise de variância (ANOVA) e subsequente comparação múltipla de médias, utilizando o teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro pelo programa estatístico Sisvar 5.3. O sistema de condução que promoveu a maior produtividade para a cultivar Autumn Bliss foi o sistema de Cruz de Lorena Invertida. O sistema de condução que teve o menor custo de implantação foi o Sistema em Fios Duplos. Em relação à qualidade de frutos, não houve diferença entre os sistemas de condução avaliados
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Caracterização dos componentes extracelulares produzidos em cultura de célula de Rubus fruticosus (amora-preta) durante resposta de hipersensibilidade / Characterization of the extracellular compounds released from Rubus fruticosus (blackberry) cell during a hypersensitive response.Roberta de Mello 08 October 2009 (has links)
A interacao planta-patogeno desencadeia uma serie de sinais que ainda nao estao completamente elucidados. Uma das respostas e a reacao de hipersensibilidade (RH), onde ocorre a morte celular programada no sitio da infeccao, impedindo a proliferacao do patogeno. Acredita que a morte celular e provocada pelo aumento do ERO, principalmente peroxido de hidrogenio (H2O2) e com o acumulo de acido salicilico (AS) que inibe a catalase, enzima responsavel pela transformacao de H2O2 em H2O e O2. Alem disso, ocorre o aumento da sintese e liberacao dos compostos fenolicos e alteracao da parede celular dos vegetais, com o aumento das atividades de diversas enzimas, capazes de degradar a parede celular da planta e do microrganismo invasor, liberando fragmentos que podem atuar como moleculas sinalizadoras, tornando as plantas mais resistentes. Nesse trabalho as celulas de Rubus fruticosus (amora-preta) foram tratadas, separadamente, com tres diferentes moleculas elicitoras, ou seja, moleculas capazes de ativar o mecanismo de defesa das plantas, o acido salicilico (AS), o metil jasmonato (MeJA) e ramnoglucuronogalactana (F-I), na concentracao de 1 Êmol/L durante 1h, para o estudo dos componentes extracelulares liberados e das modificacoes dos monossacarideos da parede celular durante resposta de hipersensibilidade. A concentracao de proteinas totais extracelulares foi aumentada com os indutores F-I e MeJA. A atividade enzimatica de -D-xilosidase nao se alterou na presenca de F-I, AS e MeJA. Entretanto, o MeJA tem a capacidade de aumentar as atividades das enzimas -D-galactosidase, -Dglucosidase, quitinase e laminarinase e inibir as atividades das enzimas galacturonase e -Lfucosidase na concentracao e tempo usado. O AS e F-I provocaram um aumento nas atividades de galacturonase e quitinase e inibiram a laminarinase. A aplicacao exogena de F-I e AS induziram a liberacao de compostos fenolicos para meio extracelular, que provavelmente, foi decorrente da tentativa das celulas de se protegerem de microrganismos invasores, com um decrescimo desses compostos no meio intracelular. O MeJA nao foi capaz de alterar a sintese de compostos fenolicos totais intracelulares e extracelulares e de acucares extracelulares, em tais condicoes. Tambem F-I e AS nao alteraram o teor de acucar redutor extracelular. O MeJA foi mais efetivo na producao de ERO durante 30 minutos de incubacao na concentracao de1 Êmol/L . F-I foi tambem ativador na liberacao de ERO, no entanto, o AS provocou inibicao. Os principais monossacarideos neutros que constitui a parede celular de suspensao de celulas de Rubus fruticosus sao as glucose (55-61%), arabinose (22-29%) e manose (13,8-15%). Ocorrendo em menor concentracoes os monossacarideos de fucose (0,65-1,2%), galactose (0,5-0,8%), xilose (0,5-0,8%) e ramnose (aproximadamente 0,5%).Os monossacarideos ramnose, fucose, xilose e galactose de parede celular tiveram um decrescimo na presenca do AS e um aumento na presenca de MeJA. Entretanto, o AS e o MeJA nao alteraram o percentual de arabinose, manose e glucose. O F-I foi capaz de aumentar o percentual dos monossacarideos ramnose e fucose e diminuir de glucose. Os resultados obtidos demonstram que a via de ativacao dos mecanismos de defesa da celula vegetal, induzida pelo MeJA, difere das vias ativadas pelo AS e F-I, pois o F-I e o AS induziram a liberacao de compostos fenolicos e o MeJA provocou aumento nas atividades enzimaticas, principalmente que atuam na parede celular da propria planta. O AS e o F-I foram mais efetivos no aumento das atividades enzimaticsa relacionadas a defesa da planta, as quais agem nas paredes de diversos fitopatogenos, sendo que as enzimas que podem atuar na parede celular da propria planta foram inibidas ou nao sofreram alteracao. / The plant-pathogen interactions trigger a series of signals that are not yet completely understood. One of the mechanisms is the hypersensitive response (HR), which is characterized by cell death in the infection site in order to prevent pathogen proliferation. Our previous studies with different elicitors demonstrated the correlation between the formation of reactive oxygen species (ROS) and cell wall degradation. Here, the cells were elicited with 1 mol/L salicylic acid (SA), methyl jasmonate (MeJA) or acid polysaccharide (rhamnoglucuronogalactan, F-I) (1mol/L) from characterization the extracellular components released and the modifications of the monosaccharide composition in cell wall during a hypersensitive response in Rubus fruticosus (blackberry-black).The extracellular proteins released to the extracellular were increased with the inducers molecules F-I and MeJA. The -D-xylosidase enzymatic activities didnt change in the presence of F-I, SA and MeJA. The time-course curves for -D-galactosidase, -D-glucosidase activities in fraction E were most effective for MeJA, while F-I and AS inhibited -Dgalactosidase. Also, the MeJA has ability to activate laminarinase and chitinase enzymatic activities and inhibit galacturonase and -L-fucosidase enzymatic activities. After 1h, the SA and F-I caused an increase galacturonase and chitinase activities and inhibited laminarinase enzymatic activity. Also, the time-course curves chitinase in the fraction increased with SA.The F-I and SA increased extracellular phenolic compounds, although they decreased them in the fraction I. MeJA was unable to change the synthesis of either intracellular or extracellular phenolic compounds. The data suggest that F-I and AS modulate the defense responses of plants through a via different that of MeJA. The extracellular reducing sugar didnt change with F-I, SA and MeJA.The MeJA was more effective in the release ROS incubation of 30 minutes at concentration of 1 mol/L. However, the presence of SA caused inhibition and F-I activated of ROS by cells.The main constituents of neutral sugars in the cell wall of Rubus fruticosus were glucose (55-61%), arabinose (22-29%) and mannose (13.8-15%). Minor constituents were fucose (0.65-1.2%), galactose (0.5- 0.8%), xylose (0.5-0.8%) and rhamnose (~0.5%). SA decreased the rhamnose and fucose concentrations; F-I both decreased the percentage of mannose and glucose and increased rhamnose and fucose. MeJA, in turn, increased the percentage of rhamnose, xylose and galactose. The data suggest that F-I and SA modulate the defense responses of plants through a mechanism unrelated to the MeJA via. Since the F-I and the SA induced the release phenolic compounds and the MeJA increased in enzymatic activities, mainly age in the own plant cell wall. The SA and F-I were more effective in the increasing defense enzyme-related activity of the plant that acts on the walls of several phytopathogens, and the enzymes that can act in the cell wall of the plant were inhibited or did not change.
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Regulação hormonal da biossíntese de antocianinas em framboesas (Rubus idaeus) no período pós-colheita / Hormonal regulation on anthocyanin biossynthesis in raspberry (Rubus idaeus) on postharvest.Moro, Laís 29 August 2013 (has links)
Nos frutos, a cor é fundamental para a aceitabilidade inicial do consumidor, especialmente para os chamados \"pequenos frutos\" como morangos e framboesas, sendo um critério tradicional para a apreciação e seleção do estado de maturação. Em framboesas (Rubus idaeus), as pesquisas têm focado a síntese de antocianinas, os pigmentos mais abundantes nesta espécie. Seus precursores provem da via de biossíntese dos fenilpropanóides, porém os fatores que regulam a atividade dessa via metabólica ainda são pouco conhecidos. Sabe-se que alguns hormônios como o etileno, o ácido indol-3-acético (AIA), o ácido abscísico (ABA) e o metil-jasmonato (MJ) estão relacionados à inibição da síntese ou aumento no acúmulo destes flavonóides. Neste contexto, o objetivo do trabalho é avaliar o efeito destes fatores hormonais sobre a biossíntese de antocianinas em framboesas da cultivar (cv.) Autumn Bliss. Foram avaliados os efeitos dos hormônios sobre as características físico-químicas e fisiológicas dos frutos (açúcares solúveis, ácidos orgânicos, respiração, síntese de etileno, cor), conteúdo de compostos fenólicos e flavonóides. Também foram quantificados os níveis de AIA livre, ABA e MJ e a expressão relativa das enzimas antocianidina sintase (ANS), dihidroflavonol redutase (DFR) e do fator de transcrição MYB10, regulador da transcrição de genes da via de biossíntese de antocianinas em framboesas. As alterações mais significativas foram observadas no tratamento com MJ, para o qual os frutos apresentaram acentuada produção de etileno (sem efeito sobre a respiração) e também na cor, mais acentuada nos frutos maduros deste grupo em comparação com os frutos do grupo controle. O MJ também induziu aumento nos níveis de expressão relativa de MYB, ANS e DFR, nos dois primeiros dias pós-colheita. Outro grupo que se destacou foi o tratado com AIA por apresentar inibição na síntese de antocianinas e compostos fenólicos, a qual foi correlacionada à inibição da transcrição do MYB e ANS. O ABA por sua vez, inibiu o acúmulo de transcritos da DFR, de forma correlata ao menor acúmulo de antocianinas. Exceto pelo ACC, que não produziu efeitos significativos em nenhum dos parâmetros avaliados, os resultados indicam que o metabolismo de antocianinas deve ser regulado por múltiplos sinais hormonais. / The color is fundamental for the fruits, for the initial acceptability of the consumers, is a factor that influence the appreciation and selection of the maturity stage, especially for berries, like strawberries and raspberries. In raspberries (Rubus idaeus), the research have focused on the anthocyanin biosynthesis, the pigments most frequent on this species. Their precursors came from the phenylpropanoid pathway but the factors that regulate this metabolic pathway remain unclear. There are evidences that some phytohormones as ethylene, indole-3-acetic acid (IAA) abscisic acid (ABA) and methyl jasmonate (MJ) are related to the inhibition or increase of these flavonoids on fruits. In this context, the aim of this study is to evaluate the effect of these phytohormones on the anthocyanin pathway in raspberries Autumn Bliss. It was evaluated the effects of these phytohormones in some physico-chemical and physiologic characteristics of these fruits (soluble sugars, organic acids, respiration, ethylene biosynthesis, color), phenolic compounds and flavonoid content. Also, it was quantified the auxin, ABA and MJ levels, and the relative transcript levels of anthocyanidin synthase (ANS), dihydroflavonol 4-reductase (DFR) and the transcriptional factor MYB10, a transcriptional regulator of the anthocyanin pathway in raspberries. The most significant alterations were observed on MJ treatment, in which the ethylene production in berries reach the highest levels (without effect on the respiration) and the most intense red color on ripe fruits in comparison with the control group. MJ also induced the increase on relative expression of MYB, ANS and DFR two days after harvest prior to the anthocyanin accumulation. Other noticeable effect was detected in the IAA group in which anthocyanin synthesis and phenolic compound content were inhibited and related to the inhibition of MYB and ANS transcription. ABA inhibited the DFR transcript accumulation, related to the delay in anthocyanins synthesis in relation to control group. Except by ACC, that did not have significant effects in any of the evaluated parameters, the results suggest that the anthocyanin metabolism might be regulate for multiple hormonal signs.
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Estudo do efeito do extrato de nim (Azadirachta indica) em cultura de células de Rubus fruticosus. / Study of the effects of neem (Azadirachta indica) extract in Rubus fruticosus cell culture.Viviane Cristina Gumiero 18 November 2008 (has links)
O nim (Azadirachta indica) é conhecido na Ásia devido a várias propriedades biológicas conhecidas desde a antigüidade. Os estudos referentes à ação inseticida dessa planta restringem-se a análise de seus mecanismos de ação sobre insetos e também de seus efeitos sobre trabalhadores rurais que fazem uso de produtos a base de nim; não havendo, na literatura pesquisada, trabalhos relativos aos impactos causados sobre o sistema vegetal. As plantas, assim como outros organismos, possuem a capacidade de se defenderem contra ataque de patógenos. Uma das respostas desencadeadas pelo reconhecimento do patógeno pelas células vegetais é a reação de hipersensibilidade (RH), que envolve a morte imediata das células do sítio primário de infecção, oferecendo resistência ao crescimento do patógeno. A RH é caracterizada pela necrose dos tecidos onde primeiro se manifestou a infecção, e este processo de morte celular programada envolve uma série de sinais que ainda não estão completamente elucidados. Neste trabalho, foram estabelecidas as condições do meio de cultura de células de Rubus fruticosus para os estudos com extrato de sementes de nim, avaliado o efeito elicitor deste sobre a cultura. Foram obtidos extratos hidroalcoólicos E1 e E2 e suas respectivas frações lioflizadas, L1 e L2. Estes extratos apresentaram maior teor de açúcares e lipídeos em sua composição e revelaram potencial antioxidante. Detectou-se a presença de AZA-A em L1 e L2, por meio de CLAE, cujos teores foram de 5,03 e 1,1 mg/mL, respectivamente, com tempo de retenção em torno de 9,5 minutos, confirmado por meio de análises via espectrometria de massas. O extrato L2 foi fracionado nas frações L2 inicial e AZA2. O extrato L2, nas concentrações de 0,1; 0,5; 1 e 5 mg/mL, e destas frações AZA2 e L2 inicial nas proporções do extrato L2 nestas concentrações, elicitaram células de Rubus fruticosus. O extrato L2, nas concentrações de 0,1; 0,5; 1 e 5 mg/mL, e suas frações AZA2 e L2 inicial nas proporções do extrato L2 nestas concentrações, elicitaram células de Rubus fruticosus. As células de Rubus fruticosus (1,8g) foram incubadas em tampão citrato de sódio contendo o extrato L2 e as frações L2 inicial e AZA2, separadamente, até a concentração de 5 mg/mL, por 1h, em temperatura ambiente. Após este período, os compostos fenólicos, proteínas e açúcares redutores foram determinados no meio extracelular e intracelular por métodos colorimétricos. O efeito destas frações e do extrato L2, na produção de EROs em células intactas de Rubus fruticosus, foi analisado usando a sonda diacetato 2,7-diclorofluoresceína (LEE et al., 1999; MURATA et al., 2001). Os resultados obtidos indicam que AZA isolada não teve efeito sobre respostas de defesa. A fração L2 inicial teve aumento de fenólicos intracelulares, de açúcares redutores extracelulares e diminuição de EROs, com o aumento da concentração do elicitor, indicando potencial antioxidante e mecanismo de defesa. O extrato L2 também demonstrou potencial antioxidante e protetor das células com o aumento da concentração do elicitor, além de possuir ação inseticida. / The neem (Azadirachta indica) is known in Asia due to their several biological properties. The studies on the insecticide action of neem extracts have only been restrict to the insect mechanisms and their effects on rural workers; studies on the impact in the vegetable system are not available. The plants, like the other organisms, have the ability to self-defend against attack of patogens. The hypersensitive response (RH), a type of programmed cell death (PCD) in plants, is triggered by plant cells when they recognize the patogen, and is characterized by necrosis of tissues in the local region surrounding the infection; the signals involved are still not completely elucidated. The present study evaluated the effects of neem extracts in Rubus fruticosus cell. The powdered seeds were submitted to two consecutive extractions with ethanol:water (1:1, v/v) at room temperature for 10 minutes, yielding E1 and E2 fractions. The solvent was evaporated and the aqueous extracts were concentrated and lyophilized, resulting in two samples, L1 and L2. They are used for analyses by high performance liquid chromatograph (HPLC) in C-18 column (4.6 x 250 mm), with acetonitrile-water (4:6 v/v) as mobile phase, flow rate 1 mL/min, monitored at 214 nm. The principal compound of this fraction was azadirachtin (5.03 and 1.1 mg/mL, respectively), the retention time was 9.5 min; it was confirmed using mass spectrophotometry. The L2 extract was partially fractionated by high performance liquid chromatograph (HPLC) in semi preparative C-18 column. The main fractions, analyzed by colorimetric methods, ESI-MS, were L2 initial and AZA2. The Rubus fruticosus cells (18-21 days; 1.8 g) were incubated in sodium citrate buffer containing L2, L2 initial ans AZA2 at concentrations up to 5 mg/mL, for 1h, at room temperature. After this period, the phenolic compounds, proteins and reducing sugar were determined in the extracellular and intracellular medium by colorimetric methods. Also, the effects of these fractions over the production of reactive oxygen species (ROS) in intact cell of Rubus fruticosus, was analyzed using 2,7-dichloro-fluorescein diacetate. AZA2 had no effect on the defense response. The initial L2 fraction increased the phenolic compounds in the intracellular medium and the reducing sugars in the extracellular medium. The same fraction showed an inhibitory effect on ROS and also increased the concentration of the elicitor. These results indicate the antioxidant potential and protector effect of the L2 initial. The L2 extract also demonstrated antioxidant and protective potential of cells with the increase of the elicitor concentration. Therefore, in parallel with its insecticide action, the neem extract contributes to the self-defense ability of the plants.
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Estudo do efeito de respostas de hipersensibilidade sobre a parede celular em cultura de células de amora-preta (Rubus fruticosus) / study of the effects of hypersensitive response on cell wall in blackberry-black cell culture (Rubus fruticosus)Souza, Fernando Aparecido Mariano de 23 February 2007 (has links)
Como os outros organismos, as plantas têm a habilidade de se defenderem através do reconhecimento de patógenos (resposta de hipersensibilidade - RH), causando a morte imediata das células no sítio primário da infecção, desta maneira oferecendo resistência ao seu crescimento. A RH é caracterizada pela necrose dos tecidos neste local, através de muitos sinais ainda não completamente elucidados, como a formação de radicais livres, incluindo o peróxido de hidrogênio (H2O2), e o reforço da parede celular. O objetivo deste estudo foi estabelecer a relação entre esses sinais em cultura de células de amora-preta (Rubus fruticosus). As condições experimentais para a análise da parede celular, das espécies reativas de oxigênio (EROs) e do H2O2 foram padronizadas. O polissacarídeo ácido (ramnoglucuronogalactana, F-I), o ácido salicílico (AS), e o metil jasmonato (MeJA), bem estabelecidos efetores da resposta da defesa, foram usados como elicitores. A produção das EROs e do H2O2 foram ativadas por F-I e pelo AS, seguidos da liberação de fragmentos de dissacarídeos da parede celular, aparentemente devido a sua degradação. Por outro lado, uma produção pequena de EROs e de H2O2 foram observadas na presença de MeJA, assim como um aumento de fragmentos de massa molecular mais elevada, que podem funcionar como sinais para o reforço da parede celular, indução de enzimas e para a produção de outra moléculas de defesa. Quando da elicitação, concomitante, com dois elicitores, AS + MeJA, houve a inibição da produção de EROs causada pelo MeJA e foi mantida a liberação de compostos extracelulares de massa molecular mais elevada. / Like the other organisms, plants have the ability to self-defend through recognition of pathogens (hypersensitive response - HR), causing immediate cell death at the primary infection site, thus offering resistance to their grown. The HR is characterized by necrosis of tissues in this site via many signals still not completely elucidated, like formation of free radicals including H2O2 and reinforcement of cell wall. The aim of this study was to establish the relationship between these signals in blackberry-black cell culture (Rubus fruticosus). The experimental conditions for analysis of cell wall, reactive oxygen species (ROS) and H2O2, were established. Acid polysaccharide (rhamnoglucuronogalactan, F-I), salicylic acid (SA), and methyl jasmonate (MeJA), well established effectors of the defense response, were used as elicitors. ROS and H2O2 production was activated by F-I and SA, followed by release of fragments like disaccharides from the cell wall, apparently due to its degradation. By contrast, a small production of ROS and H2O2 was observed in presence of MeJA, as well as an increase of high molecular weight fragments, that may function as signals for reinforcement of cell wall, enzyme induction and production of others defense molecules. Together, the two elicitors SA and MeJA inhibited the ROS production, caused by MeJA, while sustaining release of the extra cellular compounds of high molecular weight.
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Estudo do efeito do extrato de nim (Azadirachta indica) em cultura de células de Rubus fruticosus. / Study of the effects of neem (Azadirachta indica) extract in Rubus fruticosus cell culture.Gumiero, Viviane Cristina 18 November 2008 (has links)
O nim (Azadirachta indica) é conhecido na Ásia devido a várias propriedades biológicas conhecidas desde a antigüidade. Os estudos referentes à ação inseticida dessa planta restringem-se a análise de seus mecanismos de ação sobre insetos e também de seus efeitos sobre trabalhadores rurais que fazem uso de produtos a base de nim; não havendo, na literatura pesquisada, trabalhos relativos aos impactos causados sobre o sistema vegetal. As plantas, assim como outros organismos, possuem a capacidade de se defenderem contra ataque de patógenos. Uma das respostas desencadeadas pelo reconhecimento do patógeno pelas células vegetais é a reação de hipersensibilidade (RH), que envolve a morte imediata das células do sítio primário de infecção, oferecendo resistência ao crescimento do patógeno. A RH é caracterizada pela necrose dos tecidos onde primeiro se manifestou a infecção, e este processo de morte celular programada envolve uma série de sinais que ainda não estão completamente elucidados. Neste trabalho, foram estabelecidas as condições do meio de cultura de células de Rubus fruticosus para os estudos com extrato de sementes de nim, avaliado o efeito elicitor deste sobre a cultura. Foram obtidos extratos hidroalcoólicos E1 e E2 e suas respectivas frações lioflizadas, L1 e L2. Estes extratos apresentaram maior teor de açúcares e lipídeos em sua composição e revelaram potencial antioxidante. Detectou-se a presença de AZA-A em L1 e L2, por meio de CLAE, cujos teores foram de 5,03 e 1,1 mg/mL, respectivamente, com tempo de retenção em torno de 9,5 minutos, confirmado por meio de análises via espectrometria de massas. O extrato L2 foi fracionado nas frações L2 inicial e AZA2. O extrato L2, nas concentrações de 0,1; 0,5; 1 e 5 mg/mL, e destas frações AZA2 e L2 inicial nas proporções do extrato L2 nestas concentrações, elicitaram células de Rubus fruticosus. O extrato L2, nas concentrações de 0,1; 0,5; 1 e 5 mg/mL, e suas frações AZA2 e L2 inicial nas proporções do extrato L2 nestas concentrações, elicitaram células de Rubus fruticosus. As células de Rubus fruticosus (1,8g) foram incubadas em tampão citrato de sódio contendo o extrato L2 e as frações L2 inicial e AZA2, separadamente, até a concentração de 5 mg/mL, por 1h, em temperatura ambiente. Após este período, os compostos fenólicos, proteínas e açúcares redutores foram determinados no meio extracelular e intracelular por métodos colorimétricos. O efeito destas frações e do extrato L2, na produção de EROs em células intactas de Rubus fruticosus, foi analisado usando a sonda diacetato 2,7-diclorofluoresceína (LEE et al., 1999; MURATA et al., 2001). Os resultados obtidos indicam que AZA isolada não teve efeito sobre respostas de defesa. A fração L2 inicial teve aumento de fenólicos intracelulares, de açúcares redutores extracelulares e diminuição de EROs, com o aumento da concentração do elicitor, indicando potencial antioxidante e mecanismo de defesa. O extrato L2 também demonstrou potencial antioxidante e protetor das células com o aumento da concentração do elicitor, além de possuir ação inseticida. / The neem (Azadirachta indica) is known in Asia due to their several biological properties. The studies on the insecticide action of neem extracts have only been restrict to the insect mechanisms and their effects on rural workers; studies on the impact in the vegetable system are not available. The plants, like the other organisms, have the ability to self-defend against attack of patogens. The hypersensitive response (RH), a type of programmed cell death (PCD) in plants, is triggered by plant cells when they recognize the patogen, and is characterized by necrosis of tissues in the local region surrounding the infection; the signals involved are still not completely elucidated. The present study evaluated the effects of neem extracts in Rubus fruticosus cell. The powdered seeds were submitted to two consecutive extractions with ethanol:water (1:1, v/v) at room temperature for 10 minutes, yielding E1 and E2 fractions. The solvent was evaporated and the aqueous extracts were concentrated and lyophilized, resulting in two samples, L1 and L2. They are used for analyses by high performance liquid chromatograph (HPLC) in C-18 column (4.6 x 250 mm), with acetonitrile-water (4:6 v/v) as mobile phase, flow rate 1 mL/min, monitored at 214 nm. The principal compound of this fraction was azadirachtin (5.03 and 1.1 mg/mL, respectively), the retention time was 9.5 min; it was confirmed using mass spectrophotometry. The L2 extract was partially fractionated by high performance liquid chromatograph (HPLC) in semi preparative C-18 column. The main fractions, analyzed by colorimetric methods, ESI-MS, were L2 initial and AZA2. The Rubus fruticosus cells (18-21 days; 1.8 g) were incubated in sodium citrate buffer containing L2, L2 initial ans AZA2 at concentrations up to 5 mg/mL, for 1h, at room temperature. After this period, the phenolic compounds, proteins and reducing sugar were determined in the extracellular and intracellular medium by colorimetric methods. Also, the effects of these fractions over the production of reactive oxygen species (ROS) in intact cell of Rubus fruticosus, was analyzed using 2,7-dichloro-fluorescein diacetate. AZA2 had no effect on the defense response. The initial L2 fraction increased the phenolic compounds in the intracellular medium and the reducing sugars in the extracellular medium. The same fraction showed an inhibitory effect on ROS and also increased the concentration of the elicitor. These results indicate the antioxidant potential and protector effect of the L2 initial. The L2 extract also demonstrated antioxidant and protective potential of cells with the increase of the elicitor concentration. Therefore, in parallel with its insecticide action, the neem extract contributes to the self-defense ability of the plants.
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Flavonoidų ir fenolinių junginių pasiskirstymo tyrimas erškėtinių (Rosaceae Juss.) šeimos augalų: žemuogių (Fragaria vesca L.), aviečių (Rubus idaeus L.) ir gudobelių (Crataegus monogyna Jacq.) lapuose / Investigation of flavonoids and phenolic compounds distribution in Rosaceae Juss. family plants: strawberry (Fragaria vesca L.), raspberry (Rubus idaeus L.) and hawthorn (Crataegus monogyna Jacq.) leavesBajer, Julija 18 June 2014 (has links)
Tyrimo metodai: Spektrofotometrinis flavonoidų nustatymas naudojant aliuminio chloridą, fenolinių junginių nustatymas Folin-Ciocalteu metodu, antioksidacinio aktyvumo nustatymas ABTS ir DPPH metodais, chlorogeno rūgšties nustatymas efektyviąja skysčių chromatografija.
Tyrimo tikslas: palyginti flavonoidų, fenolinių junginių kiekio ir antioksidacinio aktyvumo skirtumus kelių Rosaceae Juss. šeimos rūšių lapų žaliavose.
Tyrimo uždaviniai: spektrofotometriškai nustatyti flavonoidų ir fenolinių junginių kiekį, chromatografiškai - chlorogeno rūgšties kiekį kelių Rosaceae Juss. augalų šeimos rūšių lapuose iš skirtingų Kauno apskr. augaviečių; spektrofotometriškai DPPH ir ABTS metodais nustatyti tirtų žaliavų antioksidantines savybes; palyginti kelių aviečių lapų arbatų iš vaistinės ėminių sudėtį ir antioksidacines savybes.
Išvados: kiekybiškai turtinga sudėtimi pasižymėjo žemuogių lapai, nustatyta stipri bendro flavonoidų kiekio ir antioksidacinio aktyvumo koreliacija. Vidutiniškai fenolinių junginių gudobelių lapų žaliavose nustatyta 1,18 karto daugiau, nei žemuogių lapų žaliavose ir 3,18 karto daugiau, nei aviečių lapų žaliavose. Nustatyti antioksidantinio aktyvumo skirtumai: žemuogių lapų DPPH laisvųjų radikalų surišimo geba buvo 1,81 karto didesnė nei aviečių lapų ir 1,67 karto didesnis, nei gudobelių lapų. Aviečių lapų ABTS trolokso ekvivalentas buvo 1,01 karto didesnis nei žemuogių ir gudobelių lapų. Didžiausias vidutinis chlorogeno rūgšties kiekis nustatytas gudobelių... [toliau žr. visą tekstą] / Research methods: spectrophotometric determination of flavonoids using aluminum chloride, determination of phenolic compounds using Folin - Ciocalteu method, determination of antioxidant activity using ABTS and DPPH tests, determination of chlorogenic acid using high performance liquid chromatography.
The aim: to compare flavonoids, phenolic compounds, chlorogenic acid contents and antioxidant activity in raw leaf materials of some Rosaceae Juss. family species.
Objectives of the study: to determine flavonoids, phenolic compounds and chlorogenic acid content in leaves of some Rosaceae Juss. plant species from different locations of Kaunas county; to determine antioxidant properties of tested raw leaf materials with DPPH and ABTS methods; to compare a composition and antioxidant properties of some different raspberry leaf teas from the drugstore.
Conclusions: The highest total flavonoid content average was measured in strawberry leaves, with strong correlation between total flavonoid content and antioxidant activity. The phenolic compounds content average of hawthorn leaves was 1.18 times higher than average of strawberry leaves and 3.18 times higher than average of raspberry leaves. The antioxidant activity differences depended on the method: DPPH free radical scavenging ability of strawberry leaves was 1.81 times higher than ability of raspberry leaves and 1.67 times higher than ability of hawthorn leaves. The ABTS trolox equivalent average of raspberry leaves was 1.01... [to full text]
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Análise química e avaliação das atividades biológicas e comportamentais de extratos de frutas ricas em compostos fenólicos (mirtilo e amora-preta) / Chemical analysis and evaluation of the biological and behavioral activities of extracts of fruits rich in phenolic compounds (Blueberry and blackberry)Ramirez, Maria Rosana January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivos: determinar o teor dos polifenóis: flavonóides e antocianos totais presentes nos extratos de mirtilo (Vaccinium ashei) e amora preta (Rubus sp) por espectrofotometria; desenvolver e validar uma metodologia analítica para a caracterização dos extratos por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), identificar, isolar e quantificar os principais compostos; avaliar a atividade anticolinesterásica, antioxidante frente à difenilpicrilhidrazol (DPPH) e anti-quimiotática in vitro; realizar a dosagem de aminas biogênicas no cérebro, investigar as possíveis atividades antinociceptiva, antiinflamatória, antiepiléptica, cognitiva e neuroprotetora do extrato de Vaccinium ashei, e o efeito neuroprotetor de um composto isolado a partir de Rubus: a cianidina, em vários modelos experimentais in vivo, em ratos e camundongos. Os perfis cromatográficos apresentaram compostos comuns às duas amostras; onde foram identificados 4 flavonóides, sendo hiperosídeo, quercitrina e isoquercitrina comuns a ambos extratos, e a rutina confirmada apenas em Rubus. Cinco antocianidinas foram identificadas em Vaccinium: delfinidina, cianidina, petunidina, peonidina e malvidina, e a cianidina em Rubus. Os resultados demonstraram, diferenças nas quantidades totais de polifenóis, flavonóides e antocianos. Todos os extratos, apresentaram atividade seqüestradora do radical DPPH in vitro. A atividade antiquimiotática in vitro foi comprovada para a fração flavonoídica. Os ensaios biológicos realizados in vivo demonstraram que o extrato preparado a partir de uma mistura de diferentes cultivares de Vaccinium ashei apresentou efeitos antinociceptivos nos testes da formalina sub-plantar, contorções abdominais, placa quente e tail flick. Produziu também efeito neuroprotetor, avaliado pelo ensaio cometa e pelo método de TOSC. Também causou aumento da atividade locomotora, assim como exerceu um efeito ansiolítico em roedores adultos. Facilitou a memória de curta duração e a Memória de longa duração e produziu um aumento de 5-HT no estriado e hipocampo de ratos adultos. Foi observado também que a cianidina isolada exerceu atividade neuroprotetora conforme avaliado pelo método de TOSC em ratos adultos. Não foram observadas diferenças significativas no modelo de epilepsia, entre o grupo tratado e o grupo controle, assim como não foram detectadas alterações no sistema dopaminérgico. Em síntese, os dados analisados em conjunto, permitem sugerir que o extrato de Vaccinium ashei e compostos isolados a partir de Rubus sp., como a cianidina, apresentam importante efeito neuroprotetivo, antinociceptivo e cognitivo, e nesta ação está envolvida a participação direta ou indireta dos receptores serotonérgico, acetilcolinérgicos, opióides e de citocinas pró-inflamatórias. Neste sentido, foram obtidos avanços significativos acerca dos mecanismos de ação de ambos gêneros o que torna o seu extrato e seus princípios ativos interessantes para o aproveitamento e desenvolvimento de novos alimentos funcionais e/ou nutracêuticos. / The objectives of this study were: comparing total phenolics, total anthocyanins and antioxidant capacity in appropriate berry samples from selected cultivars of the Vaccinium ashei and Rubus. A reliable HPLC procedure for determining the profile, quantifying and isolating of major compounds present in the extracts have been developed. The potential effects of the extracts were observed by chemotaxis assay, by acetilcholinesterasic inhibition, and their antioxidant properties evaluated using 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH) in vitro. Otherwise, we examined the antinociceptive, antiinflammatory, cognitive, anti-epileptic and neuroprotective effects of the extract of Vaccinium ashei in several experimental models in vivo, as well as biogenic amine concentration, in specific brain regions in rats and mice. In addition, it was tested the efficacy of oral administration of cyanidin-3-glucoside extracted from Rubus sp. in lipid peroxidation in brain rats (TOSC). An HPLC method for the analysis of anthocyanidins and flavonoids in berries extracts have been developed. The data obtained show that various compounds are common in the fruits analyzed, and four flavonoids were identified: hyperoside, quercetrin and isoquercitrin occurring in both fruits, and rutin occurring only in Rubus. Five anthocyanidins were identified in Vaccinium: delphinidin, cyanidin, peonidin, petunidin, and malvidin, and in Rubus cyanidin 3-glucoside was the major anthocyanin. We found that the flavonoids fractions significantly have inhibited migration celullar and acetilcholynestarase, and both total extract and fractions exhibited strong antioxidant activity. The extract (a mixture from the different cultivars) significantly enhanced short and long-term memory in the inhibitory avoidance task, induced an increase in the number of crossings during open field habituation, and had an anxiolytic effect in the elevated plus-maze task. These processes are accompanied by alterations in serotonin (5-HT) in the striatum, and the hippocampus. Cyanidin 3-glucoside isolated significantly reduced lipid peroxidation in hippocampal tissue in rats. In conclusion, the data from the current study show that the Vaccinum extract produce an important neuroprotective, cognitive and antinociceptive effect, which could be related with a direct or indirect interaction with the serotonergic, cholinergic, opioids receptors and pro-inflammatory cytokines. On the other hand, the extract don’t have protected the pentilenotetrazole-induced convulsions in mice, or influenced the memory retention in old rats when accessed in the step-down inhibitory avoidance, and showed no anxiolytic action in an elevated plus maze. The Vaccinium ashei extract did not alter locomotor activity, and the dopamine concentration in adult or old rats.
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VALOR NUTRICIONAL E CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE AMORA-PRETA (Rubus sp.) / NUTRITIONAL VALUE AND ANTIOXIDANT CAPACITY OF DIFFERENT GENOTYPES OF BLACKBERRY (Rubus sp.)Hirsch, Gabriela Elisa 04 February 2011 (has links)
Rio Grande do Sul is among the major blackberry (Rubus sp.) producer states from Brazil, but studies evaluating this fruit in Brazil are scarce. Thus, this study was aimed at determining the nutritional characteristics and bioactive compounds of different blackberry genotypes from Rio Grande do Sul, as well as their antioxidant capacity. The blackberry genotypes (selections 07/001, 03/001, 02/96 and 99 and cultivars Guarani, Cherokee, Tupy and Xavante) evaluated were cultivated at Embrapa Temperate Climate (Pelotas, RS, Brazil, 31o40‟47‟‟S, 52o26‟24‟‟W, 60 m). The fruits had 84.8 - 90.3% humidity, 0.09 - 0.14% protein, 5.8 - 5.5% dietary fiber and 0.27 - 0.49% ash. Selection 02/96 had the lowest ash content. TSS ranged from 7.3 to 10.2 °Brix, acidity ranged between 1.30 and 1.58% citric acid and pH between 2.8 and 3.1. Selection 03/001 had the lowest TSS value and it also had lower redness, but higher color saturation than Tupy cultivar. Selection 03/001 showed more intense and brighter color than the other genotypes. The fatty acids found at higher concentration were palmitic (22-29%), oleic (13-32%) and linoleic (15-33%) acids, with small differences among the blackberry genotypes. Four different antioxidant assays were conducted to assess the antioxidant activity of both phenolic and anthocyanic fruit extracts. Regarding the phenolic extracts, selections 02/96 and 07/001 had higher antioxidant activity than the cultivars in most assays, and this activity was partially correlated to the higher amount of total phenolics in these samples. Thus, the phenolic compounds are probably the major responsible for the antioxidant activity in the diphenyl-2-picrylhydrazyl radical scavenging assay (DPPH), ferric-reducing antioxidant power assay (FRAP) and thiobarbituric acid reactive substances assay (TBARS). Quercetin seems to be responsible for the antioxidant activity of blackberry phenolic extracts in the β-carotene bleaching assay. Concerning the anthocyanic extracts, selection 02/96 and Tupy and Cherokee cultivars from harvest 2007 had higher antioxidant activity than the other genotypes in most assays. Anthocyanins appear to be the major responsible for the antioxidant activity of anthocyanic extracts in the DPPH and FRAP assays, although ascorbic acid also contributed to the DPPH antioxidant activity. It was not possible to identify the compound responsible for the TBARS antioxidant activity of anthocyanic extracts. Our results revealed that the new blackberry selections developed by Embrapa, especially selection 02/96 appears to have higher antioxidant activity than the commercial cultivars cultivated in the southern Brazil. Thus, this selection appears to be promising for nutritional and health purposes. Furthermore, the blackberry genotypes evaluated had good nutritional value with sugar and acidity levels suitable for industrialization, and they contain fatty acids important for maintaining health. / Sendo o Rio Grande do Sul um dos principais produtores de amora-preta (Rubus sp.) do Brasil e devido a escassez de trabalhos avaliando esta fruta neste país, este trabalho teve como objetivo a caracterização nutricional e de compostos bioativos de diferentes genótipos de amora-preta do Rio Grande do Sul, bem como a avaliação da sua capacidade antioxidante. Foram avaliadas amoras-pretas de diferentes genótipos (seleções 07/001, 03/001, 02/96 e 99 e cultivares Guarani, Cherokee, Tupy e Xavante) que estão sendo cultivadas na Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS, Brasil, 31o40‟47‟‟S, 52o26‟24‟‟O, 60 m). As frutas apresentaram umidade entre 84,8 e 90,3%; proteína entre 0,09 e 0,14%, fibra alimentar entre 5,8 e 5,5% e cinzas entre 0,27 e 0,49%. A seleção 02/96 apresentou menor teor de cinzas. Os SST variaram entre 7,3 a 10,2 ºBrix, a acidez variou entre 1,30 e 1,58% em ácido cítrico e o pH entre 2,8 e 3,1. A seleção 03/001 apresentou menor valor de SST que as demais e menor tendência ao vermelho, mas maior intensidade de cor que a cultivar Tupy. Os ácidos graxos encontrados em maior concentração foram o ácido palmítico (22-29%), oléico (13-32%) e linoléico (15-33%), com pequenas diferenças nas concentrações entre os tipos de amora. Quatro diferentes ensaios foram realizados para avaliar a atividade antioxidante de tanto de extratos fenólicos quanto antociânicos obtidos das amoras-pretas. Quanto aos extratos fenólicos, as seleções 02/96 e 07/001 apresentaram maior atividade antioxidante do que as cultivares na maioria dos ensaios, e esta atividade foi parcialmente correlacionada com a maior quantidade de fenólicos totais nestas amostras. Assim, os compostos fenólicos são provavelmente os principais responsáveis pela atividade antioxidante nos ensaios de remoção do radical difenil-2-picrilhidrazila (DPPH), poder antioxidante de redução do ferro (FRAP) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). A quercetina parece ser a responsável pela atividade antioxidante dos extratos fenólicos da amora no sistema β-caroteno/ácido linoléico. Quanto aos extratos antociânicos, a seleção 02/96 e as cultivares Tupy e Cherokee da safra de 2007 apresentaram maior atividade antioxidante que os outros genótipos, na maioria dos ensaios. Antocianinas parecem ser as principais responsáveis pela atividade antioxidante dos extratos antociânicos nos ensaios de DPPH e FRAP, embora o ácido ascórbico também tenha contribuído para a atividade antioxidante dos extratos antociânicos no ensaio do DPPH. Não foi possível identificar o composto responsável pela atividade antioxidante no ensaio de TBARS. Nossos resultados revelaram que as seleções de amora desenvolvidas pela Embrapa, especialmente a seleção 02/96, parecem ter maior atividade antioxidante do que as cultivares comerciais produzidas no sul do Brasil. Assim, essa seleção parece ser promissora para fins nutricionais e de saúde. Além disso, os genótipos de amora-preta avaliados apresentaram bom valor nutricional com conteúdo de açúcar e acidez ideais para a industrialização, e contém ácidos graxos importantes para a manutenção da saúde.
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Análise química e avaliação das atividades biológicas e comportamentais de extratos de frutas ricas em compostos fenólicos (mirtilo e amora-preta) / Chemical analysis and evaluation of the biological and behavioral activities of extracts of fruits rich in phenolic compounds (Blueberry and blackberry)Ramirez, Maria Rosana January 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivos: determinar o teor dos polifenóis: flavonóides e antocianos totais presentes nos extratos de mirtilo (Vaccinium ashei) e amora preta (Rubus sp) por espectrofotometria; desenvolver e validar uma metodologia analítica para a caracterização dos extratos por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), identificar, isolar e quantificar os principais compostos; avaliar a atividade anticolinesterásica, antioxidante frente à difenilpicrilhidrazol (DPPH) e anti-quimiotática in vitro; realizar a dosagem de aminas biogênicas no cérebro, investigar as possíveis atividades antinociceptiva, antiinflamatória, antiepiléptica, cognitiva e neuroprotetora do extrato de Vaccinium ashei, e o efeito neuroprotetor de um composto isolado a partir de Rubus: a cianidina, em vários modelos experimentais in vivo, em ratos e camundongos. Os perfis cromatográficos apresentaram compostos comuns às duas amostras; onde foram identificados 4 flavonóides, sendo hiperosídeo, quercitrina e isoquercitrina comuns a ambos extratos, e a rutina confirmada apenas em Rubus. Cinco antocianidinas foram identificadas em Vaccinium: delfinidina, cianidina, petunidina, peonidina e malvidina, e a cianidina em Rubus. Os resultados demonstraram, diferenças nas quantidades totais de polifenóis, flavonóides e antocianos. Todos os extratos, apresentaram atividade seqüestradora do radical DPPH in vitro. A atividade antiquimiotática in vitro foi comprovada para a fração flavonoídica. Os ensaios biológicos realizados in vivo demonstraram que o extrato preparado a partir de uma mistura de diferentes cultivares de Vaccinium ashei apresentou efeitos antinociceptivos nos testes da formalina sub-plantar, contorções abdominais, placa quente e tail flick. Produziu também efeito neuroprotetor, avaliado pelo ensaio cometa e pelo método de TOSC. Também causou aumento da atividade locomotora, assim como exerceu um efeito ansiolítico em roedores adultos. Facilitou a memória de curta duração e a Memória de longa duração e produziu um aumento de 5-HT no estriado e hipocampo de ratos adultos. Foi observado também que a cianidina isolada exerceu atividade neuroprotetora conforme avaliado pelo método de TOSC em ratos adultos. Não foram observadas diferenças significativas no modelo de epilepsia, entre o grupo tratado e o grupo controle, assim como não foram detectadas alterações no sistema dopaminérgico. Em síntese, os dados analisados em conjunto, permitem sugerir que o extrato de Vaccinium ashei e compostos isolados a partir de Rubus sp., como a cianidina, apresentam importante efeito neuroprotetivo, antinociceptivo e cognitivo, e nesta ação está envolvida a participação direta ou indireta dos receptores serotonérgico, acetilcolinérgicos, opióides e de citocinas pró-inflamatórias. Neste sentido, foram obtidos avanços significativos acerca dos mecanismos de ação de ambos gêneros o que torna o seu extrato e seus princípios ativos interessantes para o aproveitamento e desenvolvimento de novos alimentos funcionais e/ou nutracêuticos. / The objectives of this study were: comparing total phenolics, total anthocyanins and antioxidant capacity in appropriate berry samples from selected cultivars of the Vaccinium ashei and Rubus. A reliable HPLC procedure for determining the profile, quantifying and isolating of major compounds present in the extracts have been developed. The potential effects of the extracts were observed by chemotaxis assay, by acetilcholinesterasic inhibition, and their antioxidant properties evaluated using 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH) in vitro. Otherwise, we examined the antinociceptive, antiinflammatory, cognitive, anti-epileptic and neuroprotective effects of the extract of Vaccinium ashei in several experimental models in vivo, as well as biogenic amine concentration, in specific brain regions in rats and mice. In addition, it was tested the efficacy of oral administration of cyanidin-3-glucoside extracted from Rubus sp. in lipid peroxidation in brain rats (TOSC). An HPLC method for the analysis of anthocyanidins and flavonoids in berries extracts have been developed. The data obtained show that various compounds are common in the fruits analyzed, and four flavonoids were identified: hyperoside, quercetrin and isoquercitrin occurring in both fruits, and rutin occurring only in Rubus. Five anthocyanidins were identified in Vaccinium: delphinidin, cyanidin, peonidin, petunidin, and malvidin, and in Rubus cyanidin 3-glucoside was the major anthocyanin. We found that the flavonoids fractions significantly have inhibited migration celullar and acetilcholynestarase, and both total extract and fractions exhibited strong antioxidant activity. The extract (a mixture from the different cultivars) significantly enhanced short and long-term memory in the inhibitory avoidance task, induced an increase in the number of crossings during open field habituation, and had an anxiolytic effect in the elevated plus-maze task. These processes are accompanied by alterations in serotonin (5-HT) in the striatum, and the hippocampus. Cyanidin 3-glucoside isolated significantly reduced lipid peroxidation in hippocampal tissue in rats. In conclusion, the data from the current study show that the Vaccinum extract produce an important neuroprotective, cognitive and antinociceptive effect, which could be related with a direct or indirect interaction with the serotonergic, cholinergic, opioids receptors and pro-inflammatory cytokines. On the other hand, the extract don’t have protected the pentilenotetrazole-induced convulsions in mice, or influenced the memory retention in old rats when accessed in the step-down inhibitory avoidance, and showed no anxiolytic action in an elevated plus maze. The Vaccinium ashei extract did not alter locomotor activity, and the dopamine concentration in adult or old rats.
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