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O ensino-aprendizagem de Matemática para alunos com deficiência: como aprende o sujeito com síndrome de down?RODRIGUES, C. M. S. 19 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-19 / Esta pesquisa teve como objetivo ampliar a compreensão do processo de ensino e aprendizagem da Matemática para alunos com síndrome de Down inscritos nos últimos anos do Ensino Fundamental, assumindo as características de um estudo de caso colaborativo. Os sujeitos centrais foram duas alunas dos últimos anos do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Serra - ES. Alice, de 16 anos, cursava a 7ª série, e Bárbara com 13 anos o 6º ano. Cada uma delas era acompanhada por uma estagiária que cursava Pedagogia. A pesquisa procurou identificar e avaliar seus conhecimentos lógico-matemáticos, analisou o processo de ensino e aprendizagem de Matemática empregado, as limitações das alunas e suas potencialidades. Buscou estratégias para levá-las à aprendizagem desta disciplina, e estabeleceu relações para a construção de conhecimentos matemáticos que lhes permitisse compreender e transformar o seu dia a dia. A coleta de dados foi realizada através da observação participante, diário de campo, memórias analíticas, análise documental e áudio gravação. Para o embasamento teórico nos apoiamos principalmente em Vigotski e DAmbrósio. Realizamos um período exploratório em que as alunas foram observadas em suas aulas e nos demais espaços escolares. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com profissionais que trabalhavam com essas alunas, com seus responsáveis e com elas mesmas. A sondagem mostrou que as alunas não possuíam conhecimentos numéricos elementares trabalhados nas séries iniciais, não eram alfabetizadas e interagiam pouco com professores e colegas na sala de aula. Elas foram acompanhadas durante quatro meses, nas quatro aulas semanais de Matemática, quando foram exploradas atividades que visavam melhorar seu desempenho matemático, independentemente do conteúdo relativo à série cursada. Houve avanços, ainda que tímidos. O trabalho apontou para formas de realizar um ensino mais efetivo da Matemática na Educação Inclusiva, proporcionando à Escola (re)construir uma prática pedagógica que favoreça o desenvolvimento de habilidades imprescindíveis à competência do aluno com síndrome de Down.
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A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de DownMunhóz, Maria Alcione January 2003 (has links)
O presente trabalho aborda o tema “A contribuição da família para as possibilidades de inclusão das crianças com Síndrome de Down”. É uma pesquisa com característica de investigação qualitativa e enfoque metodológico de estudo de caso. O estudo inclui três famílias que têm filhos com Síndrome de Down, na faixa etária entre três e cinco anos, freqüentando classe de Educação Infantil, na rede de ensino municipal em Santa Maria - RS. O trabalho tem o propósito de analisar a contribuição da família para as possibilidades de inclusão de crianças com Síndrome de Down. A busca dos dados ocorreu por meio da construção de memória de vida das famílias. Na compreensão dos dados foi possível observar as múltiplas relações construídas nos grupos familiares, procurando aproximar as descrições, feitas pelos pais e as considerações, identificadas nos estudos dos teóricos que fundamentam o trabalho. O conteúdo descrito nas falas seguiu a seguinte seqüência, para observação e registro: relação à estrutura organizativa da família e primeiras reações no nascimento do filho com Síndrome de Down, alternativas encontradas pela família, para aceitação e superação do trauma de ter um filho com Síndrome de Down, atitudes diante da situação de ter um filho com Síndrome de Down e relação entre as atitudes dos pais e as características cognitivas dos filhos com Síndrome de Down Diante da interpretação dos dados, o entendimento é de as famílias tem suas particularidades para contribuir com a possibilidade de inclusão de crianças com Síndrome de Down. Portanto, parece importante que a escola adote medidas de acolhimento não somente para as crianças com Síndrome de Down, como também para os pais. Essas medidas contribuem para que tanto a criança como seus pais sintam-se confiantes e estimulados diante do direito de serem incluídos na escola de todos.
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Memória implícita e explícita em portadores de deficiência mental por síndrome de Down e por outras etiologiasBartz, Alessandra Steffens January 2003 (has links)
Este estudo objetivou investigar o funcionamento da memória implícita e explícita em deficientes mentais por Síndrome de Down (SD) comparados com indivíduos deficientes mentais de outras etiologias (DM) e crianças de desenvolvimento típico de mesma idade mental (DT). Foram administrados testes de procedimento viso-espacial e pré-ativação para avaliar memória implícita e testes de memória episódica explícita para material verbal e viso-espacial a 12 sujeitos SD, 12 DM e 12 DT. Considerando o sistema de múltiplas memórias, procurou-se investigar quais estariam preservadas ou falhas nos três grupos. Os resultados demonstraram diferenças nítidas entre os grupos. Percebeu-se uma defasagem significativa de memória implícita na SD, um melhor desempenho de memória implícita nos DM e de memória explícita nas crianças DT. Estes resultados revelam um grande prejuízo implícito na SD, mas também defasagem explícita, reforçando a necessidade de estimulação precoce a esta população. Implicações para o trabalho pedagógico serão discutidas.
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Perfil da fluência em tarefa de narrativa oral em indivíduos com Síndrome de Down /Seno, Marilia Piazzi. January 2012 (has links)
Orientador: Danilo Moretti-Ferreira / Banca: Suely Cecília Olivan Limongi / Banca: Adriano Dias / Resumo: A síndrome de Down - SD é uma condição que cursa com comprometimento intelectual e alterações de linguagem oral. A fluência da fala é um dos aspectos que se encontra alterado. É comum que os indivíduos com SD apresentem dificuldades para ordenar fatos e narrar acontecimentos. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil da fluência da fala em tarefa de narrativa oral, em indivíduos com SD, comparando os achados entre o próprio grupo e com dados de literatura (MARTINS; ANDRADE, 2008) referentes à fluência em indivíduos com desenvolvimento típico. Os grupos foram pareados por sexo, classe social e QI. Participaram 20 indivíduos com SD, de ambos os sexos, na faixa etária entre 8,1 e 18,9 anos de idade. Para obtenção do QI foi aplicada a Escala Wechsler de Inteligência. A amostra de narrativa oral foi coletada por meio do livro "Frog where are you?" (MAYER,1969) sendo transcrita e analisada segundo proposta do Teste de Linguagem Infantil - ABFW, Área de Fluência (ANDRADE et al., 2004). A análise estatística para comparação entre grupos utilizou o teste não-paramétrico de Mann- Whitney. Tanto as disfluências comuns como as disfluências gagas estiveram presentes na tarefa de narrativa oral de histórias, dos indivíduos com SD. A ocorrência das disfluências comuns foi mais frequente no sexo feminino; sendo que, a variável hesitação, destacou-se entre as demais. A classe social e o quociente de inteligência não interferiram na fluência de fala dos participantes. Não foi observada diferença significativa quanto à ocorrência de disfluência gaga entre o grupo amostral e os valores de normalidade descritos na literatura / Abstract: Down's syndrome - DS is a condition that leads to intellectual impairment and oral language disorders. The fluency of speech is one of the aspects that is altered. It is common for individuals with DS to have difficulties to sort facts and narrate events. This study aimed to investigate the profile of the fluency of speech in oral narrative tasks in individuals with DS, comparing findings between the group itself and the literature data (MARTINS; ANDRADE, 2008) regarding fluency in individuals with a typical development. The groups were matched by sex, social class and IQ. Participants were 20 individuals with DS, of both sexes, aged between 8.1 and 18.9 years old. The Wechsler Intelligence Scale for Children was applied to obtain the IQ. The oral narrative sample was collected through the book "Frog where are you?" (MAYER,1969) and was later transcribed and analyzed according to the proposed "Teste de Linguagem Infantil - ABFW", Fluency Area (ANDRADE et al., 2004). Statistical analysis for comparison between groups used the nonparametric Mann- Whitney test. Both non-stuttered and stuttered disfluencies were observed in the oral narrative task of individuals with SD. Non-stuttered disfluencies were more frequent in females, particularly in terms of hesitation. Social class and intelligence quotient didn't interfere in speech fluency of participants. No significant difference was observed for the ocurrence of stuttered disfluency between the sample group and the normal values reported in the literature / Mestre
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Perfil dos pacientes acompanhados no Ambulatório de Síndrome de Down do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do ParanáBermudez, Beatriz Elizabeth Bagatin Veleda January 2016 (has links)
Orientador: Profª. Drª. Neiva Isabel Rodrigues Magdalena / Co-orientadoras: Profª. Drª. Mônica Nunes de Lima Cat e Profª. Drª. Maria de Fátima Joaquim Minetto / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 22/11/2016 / Inclui referências : f.150-191 / Àrea de concentração ; Genética pediátrica / Resumo: A síndrome de Down (SD) é a alteração genética cromossômica mais comum e a mais frequente causa de deficiência intelectual. O estudo é o perfil epidemiológico retrospectivo de 1207 pacientes atendidos em um Centro de Referência de Síndrome de Down. Foram avaliadas as condições socioeconômicas educacionais da família dos pacientes com SD, as características perinatais e neonatais, características fenotípicas e cariótipo, o impacto da comunicação do diagnóstico para família, o estado nutricional e sua associação com os hábitos alimentares e atividade física, desenvolvimento neuropsicomotor, prevalência de doenças associadas, além dos principais fatores associados à melhor qualidade de vida. A distribuição quanto ao sexo foi semelhante, com primeira consulta realizada em mediana com 2 meses de idade. A idade dos pais foi em média de 32 anos (26- 40), tendo 60% deles ensino fundamental final e médio, renda mensal de 1 a 2 salários mínimos e história de SD na família em 9%. As mães eram em sua maioria multigestas, realizaram pré-natal e o tipo de parto apresentou distribuição semelhante. História de aborto foi registrada em 21% dos casos. Os pacientes foram em sua maioria RN a termo e receberam aleitamento materno em 75% dos casos. As principais características fenotípicas encontradas foram fenda palpebral oblíqua (97,5%), epicanto (79,3%), ponte nasal achatada (77,8%), aumento da distância entre o primeiro e segundo pododáctilos (66,6%) e pescoço curto (61,4%). Trissomia simples ou regular foi observada em 94,5%, translocação em 2,6% e mosaicismo em 2,3%. A comunicação do diagnóstico ocorreu ao nascimento em 85,0% dos casos, na presença da mãe em 57% das vezes e da mãe e do pai em 37%, realizada na maioria das vezes pelo Pediatra (85,0%). Causou sentimentos de choque, dúvida e tristeza em 70% dos casos com aceitação boa a regular em 90,0%. Observou-se prevalência de sobrepeso e obesidade em 30% dos casos. Verificou-se associação de aumento do índice de massa corporal, erro alimentar e diminuição da atividade física com o aumento da idade dos pacientes, além de elevada frequência de alteração do perfil lipídico. Quanto aos marcos do desenvolvimento, houve discreto atraso no desenvolvimento motor e maior atraso na fala. A estimulação global foi iniciada até o terceiro mês em 60% e em 94,1% ocorreu nas escolas especiais. A inclusão escolar ocorreu em 33,4%. As principais doenças associadas foram os problemas ortopédicos (100,0%), oftalmológicos (79,3%) e as cardiopatias congênitas que estiveram presente em 50% dos casos, sendo principalmente representada por comunicação interatrial. Do total, 24,8% foram submetidos à cirurgia cardíaca. Qualidade de vida boa a ótima estave associada ao sexo feminino, idade da primeira inferior a 4 meses, maior escolaridade parental, mãe ativa profissionalmente, acompanhamento pré-natal, ausência de uso de álcool ou transtorno psiquiátrico familiar, cariótipo de mosaicismo, ausência de autismo ou epilepsia. Para melhor qualidade de vida do paciente com SD e sua família é imprescindível um acompanhamento longitudinal iniciado desde os primeiros meses de idade para melhor entendimento e autonomia, fundamentais para a inclusão escolar e no mercado de trabalho. Um ambulatório de referência em um hospital universitário propicia formação de novas equipes, assistência, ensino e pesquisa. Palavras-chave: Síndrome de Down. Família. Deficiências do Desenvolvimento. Assistência Integral à Saúde. / Abstract: Down Syndrome (DS) is the most common cromossomic genetic syndrome and cause of intellectual disability. This study is a retrospective epidemiological profile of 1207 patients from a Brazilian Down Syndrome Reference Center. We evaluated educational socioeconomic conditions of their families; perinatal, neonatal, phenotypic and genotypic characteristics, impact of diagnosis communication to the family, nutritional status and its association with eating habits and physical activity, psychomotor development, prevalence of associated diseases and the main factors associated with better quality of life. Gender distribution was similar, with the first consultation held at 2 months of age. Parents age was an average of 32 years (26- 40), and 60% completed elementary and high school, with average monthly income of 1 to 2 Brazilian minimum wages and DS positive family history of 9%. Most mothers had several pregnancies, with prenatal care and type of delivery showing similar distribution. Abortion history was reported in 21% of cases. Patients were mostly full-term newborns and breastfed in 75% of cases. The main phenotypic features were slanted palpebral fissures (97.5%), epicanthus (79.3%), flat nasal bridge (77.8%), opening hallux (66.6%) and short neck (61.4 %). Simple or regular trisomy was observed in 94.4%, translocation in 2.6% and mosaicism in 2.3%. Early intervention was started before the third month in 60% and it occurred in special schools in 94.1%. School inclusion occurred in 33.4%. The main diseases were orthopedic (100.0%) and ophthalmic problems (79.3%). Congenital heart defects were present in 50% of cases, mainly represented by atrial septal defect. Of the total, 24.8% underwent cardiac surgery. Good quality of life was associated with female sex, age at medical first visit less than four months, higher parental education, active professionally mother, prenatal care, no use of alcohol or family psychiatric disorder, mosaicism, no autism or epilepsy. For better quality of life of DS patients and their family it is recommended a longitudinal follow-up starting from the first months of age in order to improve understanding and autonomy, essential for school inclusion and having a job. A reference outpatient clinic in a university hospital provides training for new teams, care, teaching and research, which are essential to provide good quality of life for these patients. Keywords: Down syndrome. Family. Development Disabilities. Comprehensive Health care.
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Investigaçao de doenças auto-imunes em pacientes portadores de Síndrome de Down : correlaçao clínico-laboratorialNisihara, Renato Mitsunori January 2004 (has links)
Orientadora : Iara José Taborda de Messias-Reason / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde. Curso de Pós-Graduaçao em Ciencias Farmaceuticas / Inclui bibliografia e apendice
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A atividade da dança como possibilidade de inclusão social e desenvolvimento da função psicológica superior memória em crianças com Síndrome de Down /Santos, Ariana Aparecida Nascimento dos. January 2014 (has links)
Orientador: Irineu Aliprando Tuim Viotto Filho / Banca: Sônia Mari Shima Barroco / Banca: Alberto Albuquerque Gomes / Resumo: A pesquisa aqui relatada é vinculada à Linha de Pesquisa 3 "Infância e Educação", do Programa de Pós Graduação em Educação da FCT- UNESP/Presidente Prudente, com objetivo de investigar a importância da atividade da dança no processo de desenvolvimento da função psicológica superior memória em crianças com Síndrome de Down e, simultaneamente, contribuir com as discussões acerca dos processos de inclusão escolar desses sujeitos. Toma como referencial teórico e metodológico a teoria histórico-cultural e os princípios do método materialista histórico dialético. Defendemos a necessidade de inserção social dos sujeitos com deficiência nas escolas regulares, a partir da efetivação de um trabalho educativo coletivo humanizador respaldado em processos de ensino e aprendizagem baseados na teoria histórico-cultural. Foram sujeitos da pesquisa 4 (quatro) crianças, entre elas duas com Síndrome de Down e duas sem deficiência intelectual, na faixa etária entre 8 e 12 anos. Para a efetivação do processo de intervenção foram realizados 20 encontros no interior do LAR (Laboratório de Atividades Ludo-Recreativas da FCT- Unesp/Presidente Prudente), devidamente orientados pelos membros do GEIPEE-THC (Grupo de Estudos, Intervenção e Pesquisa em Educação Escolar e Especial e teoria histórico-cultural), no sentido de oferecer possibilidades de aprendizagem e desenvolvimento da memória voluntária dos sujeitos, enfatizando a atividade da dança reconhecida como uma linguagem cultural que veicula, através dos gestos corporais, conteúdos materiais e simbólicos advindos da cultura humana e que apresentam significados sociais... / Abstract: The research reported here is linked to research line 3 "Childhood and Education", the Graduate Program in Education of FCT-UNESP / Presidente Prudente, in order to investigate the importance of dance activity in the process of development of higher psychological function memory in children with Down syndrome and simultaneously contribute to discussions about the processes of educational inclusion of these subjects. Takes as a theoretical and methodological framework to cultural-historical theory and principles of dialectical historical materialist method. The research supports the need for social inclusion of individuals with disabilities in regular schools, from the realization of a collective humanizing educational work supported in teaching and learning based on cultural-historical theory. Research subjects were four (4) children, including 2 with Down syndrome and 2 without intellectual disabilities, aged between 8 and 12 years. For implementation of the intervention process 20 meetings were held within the LAR (Laboratory of Recreational Activities Ludo-FCT-UNESP / Presidente Prudente), properly guided by members of GEIPEE-THC (Study Group, Intervention and Research in School Education and special historical and cultural) theory, in order to provide opportunities for learning and development of voluntary memory of the subject, emphasizing the activity of dance recognized as a cultural language that conveys, through bodily gestures, symbolic content and materials arising from human culture and who have social meanings... / Mestre
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O letramento na síndrome de down: o papel da família e da escolaFeistauer, Cláudia Madalena January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / In a society of literate culture, where reading is valued, not understanding the written materials to circulate socially means to live in a parallel world. So, reading and writing become the way of access to social inclusion, since they constitute fundamental learnings for individuals to be inserted in societies considered literates. Nevertheless, it is important to recognize not only the domain of the code of reading and writing, but also the competence as a reader and writer of his own text, his own story, here also including those with special educational needs such as people with Down syndrome. However, studies on literacy these individuals is scarce. Thus, this study aims to examine the impact of family and school in shaping readers relate what they read with what they see, what they feel, what they live, finally, that build social, historical and political meanings on reading the text in which they engage, becoming thus subject thinking, so that they learn to use their potential for thought in the construction and reconstruction of concepts to understand the world around them. To this end, we investigated the involvement of family and school in promoting literacy events with children with Down Syndrome. Developed a qualitative, cross-sectional study in which questionnaires to parents or guardians and educators to check promoting literacy situations were applied, and applied materials were analyzed and observed lessons in reading APAE. The research results show that three of the five mothers are semi-literate and do not read to their children, or have books at home. Two families have higher education and promote literacy events with children and adolescents with DS. Teachers conduct practices and literacy events observed in lessons and language workshop. The two students with Down syndrome whose families are literate understand, question, retell and dramatize texts; the three students whose families are not literate can understand and retell stories. In the lessons observed the teachers promote literacy events using various text genres. According to these observations, it seems possible to conclude that students with Down syndrome can achieve satisfactory levels of literacy when well guided by teachers committed to the work and even more if they have contact with materials written early with family. / Numa sociedade de cultura letrada, em que a leitura é valorizada, não compreender os materiais escritos a circular socialmente é viver em um mundo paralelo. Por isso a leitura e a escrita tornam-se via de acesso para a inclusão social, uma vez que constituem aprendizagens fundamentais para a inserção dos indivíduos nas sociedades ditas letradas. Não obstante, é relevante reconhecer não somente o domínio do código da leitura e da escrita, mas também a competência como leitor e escritor de seu próprio texto, de sua própria história, incluindo-se aqui também indivíduos com necessidades educativas especiais como é o caso das pessoas com Síndrome de Down. No entanto, os estudos sobre o letramento desses indivíduos é escasso. Sendo assim, o presente trabalho objetiva analisar, o impacto da família e da escola na formação de leitores que relacionem o que leem com o que veem, com o que sentem, com o que vivem, enfim, que construam significados sociais, históricos e políticos na leitura do texto a que se dedicam, tornando-se, dessa forma, sujeitos pensantes, de modo que aprendam a utilizar o seu potencial de pensamento na construção e reconstrução de conceitos para compreender o mundo que os cerca. Para tanto, foi verificada a participação da família e da escola na promoção de eventos de letramento com crianças com Síndrome de Down. Desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa e transversal, na qual foram aplicados questionários para os pais ou responsáveis e educadores para verificação da promoção de situações de letramento, bem como foram analisados materiais aplicados e observadas aulas de leitura na APAE. Os resultados da pesquisa revelam que três das cinco mães são semi-alfabetizados e não leem para os filhos, nem possuem livros em casa. Duas famílias possuem maior escolarização e promovem eventos de letramento com as crianças e adolescentes com SD. As professoras realizam práticas e eventos de letramento nas aulas observadas e na oficina de linguagem. Os dois alunos com SD cujas famílias são letradas compreendem, questionam, recontam e dramatizam textos; os três alunos cujas famílias não são letradas conseguem compreender e recontar histórias. Nas aulas observadas as educadoras promovem eventos de letramento utilizando variados gêneros textuais. A partir dessas verificações, pode-se concluir que os alunos com SD podem alcançar níveis satisfatórios de letramento quando bem orientados por professoras comprometidas com o trabalho e mais ainda se tiverem o contato com materiais escritos precocemente com a família.
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Consciência fonológica e habilidades de escrita em indivíduos com síndrome de Down: um estudo longitudinalPinto, Bárbara de Lavra January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Topic: Phonological awareness (PA) and writing skills in Down syndrome (DS).Aims: 1. To verify that individuals with DS present development in writing learning and PA task performance in a period of four years and six months; 2. to identify what PA skills have evolved and if some of them have remained unchanged; 3. to analyze the nature of the relationship between PA and writing learning in individuals with DS; 4. to investigate, in participants with DS, the influence of verbal short-term memory (VSTM) in PA and writing skills from two perspectives, a longitudinal and a transversal one; 5. to compare the performance of DS participants to children with typical development (TD) matched for measures of expressive vocabulary in PA, writing and VSTM tasks.Material and Method: The sample of DS participants consisted of ten subjects (mean age: 14 years and 5 months), who were evaluated for PA, VSTM and writing skills in 2008 (Time 1) and 2012 (Time 2). Eighteen children with TD (mean age: 7 years and 8 months) participated in this study (Time 2). The VSTM of DS participants was assessed by repeating words in two moments. A pseudoword repetition test was applied to the two groups only at Time 2.Results: DS participants generally showed significant improvement in writing (words and sentence) and PA skills. In spite of significant advances in general scores in the PA test, it was observed that, in some tasks, such as syllable synthesis and segmentation, rhyme production, phoneme segmentation and transposition, the development of individuals with DS remained unchanged. While tasks such as syllable synthesis and segmentation can be performed with ease regardless of contact with the formal teaching of alphabetic writing, those requiring isolation and manipulation of phonemes are complex and may involve other capabilities beyond phonological processing. In this study, it was observed that the changes in writing and PA of DS participants occurred concomitantly. It was also virified that small progresses in the VSTM of DS participants had a significant influence on the advances in PA and writing learning. In a cross-sectional analysis at Time 2, the performance of individuals with DS in a test of pseudoword sequence repetition was observed to significantly correlate with writing words and pseudowords, as with all general scores in the PA test. DS participants in this study showed a significantly lower performance than TD controls in PA and VSTM tasks, even when the matching criterion was verbal mental age (VMA). There was no difference in the writing of words and pseudowords.Final Considerations: Our results suggest that the reciprocal relationship between PA and learning of written language can also be true for individuals with DS. It is possible that VSTM influences the learning of written language indirectly, with language skills, like the acquisition of vocabulary, by serving as a mediator of the relationship between variables. It was observed that, while the writing of words could be found within the expected, considering verbal cognitive abilities, PA and VSTM skills may be less developed in individuals with DS than what could be predicted by VMA. It is noteworthy that the profile variability related to writing, PA and VSTM found in participants with DS may reduce possible restrictions imposed by sample size of our sample. / Tema: consciência fonológica (CF) e habilidades de escrita na síndrome de Down (SD).Objetivos: 1. verificar se indivíduos com SD apresentam evoluções no aprendizado da escrita e no desempenho em tarefas de CF em um período de quatro anos e seis meses; 2. identificar quais habilidades de CF evoluíram e se algumas permaneceram inalteradas; 3. analisar a natureza da relação entre a CF e o aprendizado da escrita de indivíduos com SD; 4. investigar, em participantes com SD, a influência da memória de curta duração verbal (MCDV) em habilidades de CF e escrita por meio de duas perspectivas, uma longitudinal e outra transversal; 5. comparar o desempenho dos participantes com SD ao de crianças com desenvolvimento típico (DT), pareados por medidas de vocabulário expressivo, em tarefas de CF, escrita e MCDV.Material e método: a amostra dos participantes com SD foi composta por dez indivíduos (idade média: 14a e 5m), os quais foram avaliados quanto à CF, MCDV e habilidades de escrita nos anos de 2008 (Tempo 1) e 2012 (Tempo 2). Dezoito crianças com DT (idade média: 7anos e 8 meses) participaram deste estudo (Tempo 2). A MCDV dos participantes com SD foi avaliada por meio da repetição de palavras nos dois tempos. Um teste de repetição de pseudopalavras foi aplicado nos dois grupos somente no Tempo 2.Resultados: participantes com SD apresentaram, de uma maneira geral, evoluções significativas em habilidades de escrita (palavras e frase) e de CF. Apesar dos avanços significativos nos escores gerais de CF, observou-se que, em algumas tarefas, como síntese e segmentação de sílabas, produção de rimas, segmentação e transposição de fonemas, o desempenho dos indivíduos com SD permaneceu inalterado. Enquanto tarefas como as de síntese e segmentação silábicas podem ser desempenhadas com facilidade independentemente do contato com o ensino formal da escrita alfabética, as que exigem isolamento e manipulação de fonemas são complexas e podem envolver outras capacidades além do processamento fonológico. Neste estudo, observou-se que os progressos na escrita e na CF dos participantes com SD ocorreram concomitantemente. Também foi verificado que pequenos progressos na MCDV de participantes com SD influenciaram de forma significativa avanços em habilidades de CF e no aprendizado da escrita. Em uma análise transversal realizada no Tempo 2, observou-se que o desempenho dos indivíduos com SD em um teste de repetição de sequências de pseudopalavras correlacionou-se significativamente com a escrita de palavras e pseudopalavras e com escores gerais de CF. Os participantes com SD deste estudo apresentaram desempenho significativamente inferior ao de controles com DT em tarefas de CF e MCDV, mesmo quando o critério de pareamento foi a idade mental verbal (IMV). Não houve diferença no que se refere à escrita.Considerações finais: resultados deste estudo mostraram que a relação de reciprocidade entre a escrita e a CF pode, também, ser verdadeira para indivíduos com SD. É possível que a MCDV influencie o aprendizado da língua escrita de forma indireta, com habilidades linguísticas, como a aquisição de vocabulário, servindo como um mediador da relação entre as variáveis. Verificou-se que, enquanto a escrita de palavras pode encontrar-se dentro do esperado considerando capacidades cognitivas verbais, habilidades de CF e MCDV podem ser menos desenvolvidas em indivíduos com SD do que a IMV poderia predizer. Ressalta-se que a variabilidade de perfis relacionados às habilidades de escrita, CF e MCDV encontrada nos participantes com SD poderá diminuir possíveis restrições impostas pelo tamanho da amostra desta pesquisa.
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Influência da equoterapia na força muscular respiratória e coordenação motora global em indivíduos com síndrome de down no Distrito FederalCosta, Valéria Sovat de Freitas 30 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física,
Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em
Educação Física, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-01-24T11:17:42Z
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2012_ValeriaSovatdeFreitasCosta.pdf: 7065685 bytes, checksum: bb8fd7314b67fef363ccb8cc726d1019 (MD5) / Introdução: A Síndrome de Down (SD), de todas as síndromes genéticas é a mais
comum. Os indivíduos portadores podem apresentar um atraso no desenvolvimento
motor e uma redução da força muscular respiratória principalmente devido a
hipotonia, característica comum nessa população. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de Equoterapia sobre as variáveis de coordenação motora global e
força muscular respiratória em indivíduos com SD de ambos os gêneros e comparar
indivíduos com a mesma síndrome que não praticam Equoterapia. Material e
Métodos: participaram do estudo 41 indivíduos sendo 20 que praticavam
Equoterapia (GE) e 21 que não praticavam Equoterapia (GC). Utilizou-se o teste KTK (Körperkoordinations test für Kinder) composto por quatro tarefas: Equilíbrio sobre traves, Salto monopedal, Salto lateral e Transferência sobre plataforma para análise de coordenação motora para indivíduos e a manovacuometria para aferição da força muscular respiratória. Resultados: Os indivíduos que praticam Equoterapia apresentaram melhores resultados na coordenação motora global, com diferença significativa, assim como na força muscular respiratória tanto inspiratória (PiMáx) como expiratória (PeMáx), embora para essas variáveis não tenha havido diferença significativa. No GE, 5% apresentaram coordenação motora alta, 40% coordenação motora boa e 55% coordenação motora normal, já no GC, apenas 10%
apresentaram coordenação motora boa e 90% coordenação motora normal. Conclusão: Como resultado nessa amostra observa-se que a equoterapia apresenta benefícios de melhora na coordenação motora global (significativa) e na força muscular respiratória de indivíduos com SD e as mais novas tiveram os melhores resultados. Especificamente nas tarefas como a trave de equilíbrio, salto monopedal e salto lateral, além da coordenação motora global, houve forte relação com o tempo de execução de equoterapia, quanto maior o tempo de prática melhor os resultados. Nenhum indivíduo do estudo apresentou perturbação ou insuficiência na coordenação motora global. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Down syndrome (DS) of all genetic syndromes is the most common.
Individuals may present patients with a delay in motor development and a reduction
in respiratory muscle strength mainly due to hypotonia, a common characteristic in
this population. Objective: To analyze the effects of riding therapy program on motor
coordination of global variables and respiratory muscle strength in individuals with DS of both genders and to compare individuals with the same syndrome who do not Hippotherapy. Material and Methods: 41 subjects participated in the study with 20
practicing Hippotherapy (GE) and 21 who did not practice Hippotherapy (GC). We
used the test KTK (Körperkoordinations test für Kinder) consists of four tasks:
walking backwards, moving sideways, hopping for height and jumping sideways for
analysis of motor coordination for individuals and manometer for measurement of respiratory muscle strength. Results: Individuals who practice riding therapy showed better results in the overall coordination, with a significant difference, as well as respiratory muscle strength in both inspiratory (MIP) and expiratory (MEP), although for these variables there was no significant difference. At GE, 5% had high motor
coordination, motor coordination, 40% good and 55% normal motor coordination, as
in the GC, only 10% had good motor coordination and motor skills 90% normal. Conclusion: As a result this sample shows that the benefits of equine therapy has improved overall coordination (significant) and respiratory muscle strength in individuals with DS and the youngest had the best results. Specifically on tasks such as balance beam, jump and jump monopedal side, besides the overall coordination, there was a strong relationship with the runtime of hippotherapy, the longer the better
practical results. No individual study showed disruption or failure in global
coordination.
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