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Pontos de corte ótimos para a circunferência da cintura e relação cintura-quadril na definição da síndrome metabólica no Brasil - estudo longitudinal de saúde do adulto (ELSA-Brasil)

Cardinal, Thiane Ristow January 2015 (has links)
A síndrome metabólica (SM) é um conjunto inter-relacionado de fatores de risco de origem metabólica e vascular que podem levar ao desenvolvimento de doença cardiovascular e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, disglicemia, dislipidemia e hipertensão. No entanto, persistem inconsistências quanto a sua definição, especialmente, quanto aos pontos de corte para obesidade abdominal a serem utilizados em distintas populações. Na prática clínica e em estudos epidemiológicos as medidas da circunferência da cintura (CC) e a relação cinturaquadril (RCQ) são utilizadas para definir gordura abdominal. O objetivo desta tese foi identificar os pontos de corte da CC e da RCQ com melhores propriedades diagnósticas para classificação da SM. Além disso, procurou-se verificar a adequação desses pontos de corte para diferentes grupos etários e de cor da pele/raça presentes na amostra. Foram utilizados os dados basais dos 15.105 participantes do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), uma coorte multicêntrica de funcionários públicos (35 a 74 anos de idade) em seis instituições de ensino e pesquisa brasileiras. A SM foi definida pelo critério do Joint Interim Statement (JIS). A relação entre CC e SM foi avaliada graficamente utilizando-se regressão spline cúbica restrita. Curvas ROC (Receiver Operator Characteristic Curve) foram usadas para estimar área sob a curva, sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos e negativos. Pontos de corte ótimos para a CC e da RCQ que maximizam ambas, sensibilidade e especificidade, foram identificados nas curvas ROC. Os pontos de corte diferiram entre homens e mulheres, mas foram semelhantes entre grupos de idade e cor da pele/raça. Duas exceções foram observadas para a RCQ em homens: aqueles com mais de 60 anos e os de cor branca apresentaram pontos de corte superiores que os demais de referência. Os pontos de corte da CC que apresentaram melhores propriedades diagnósticas para a classificação da SM situaram-se entre 92 a 94 cm para homens, permitindo identificar indivíduos com probabilidades de apresentar a SM 50 a 78% maiores que os situados abaixo desses limiares. Para mulheres, os pontos de corte com melhores propriedades situaram-se entre 85 e 89 cm, permitindo identificar aquelas com probabilidades de apresentar SM de 77 a 147% maiores que as abaixo desses limiares. Se pontos de corte para a CC nessa faixa fossem empregados na definição da SM, a prevalência da SM ficaria entre 51,5 a 48,6% para homens e entre 36,6 a 32,6% para as mulheres, respectivamente. CCs de 92 cm para homens e de 86 cm para mulheres mostraram sensibilidades de 71,2 e 70,8 e de especificidade 61,2 e 65,1, respectivamente, representando um limiar que maximiza as duas propriedades diagnósticas, simultaneamente. Para a RCQ os pontos de corte com melhores propriedades situaramse entre 0,92 a 0,95 para homens e entre 0,84 a 0,86 para mulheres. Se pontos de corte para a RCQ nessa faixa fossem empregados na definição da SM, a prevalência da SM ficaria entre 54,6 a 47,7% para homens e entre 36,1 a 33,1% para as mulheres, respectivamente. Para homens e mulheres, uma RCQ de 0,93 e 0,85 mostrou sensibilidade de 73,7 e 69,7 e especificidade de 60,4 e 68,5, respectivamente, representando um limiar que maximiza esses dois parâmetros simultaneamente. Concluindo, pontos de corte da CC para a população brasileira poderiam ser de 92 cm para homens e de 86 cm para mulheres; da RCQ, de 0,93 para homens e de 0,85 para mulheres. Esses pontos de corte diferem dos atualmente recomendados para a população brasileira. / Metabolic Syndrome (MetS) is a constellation of interrelated risk factors of metabolic and vascular origin that may lead to the development of cardiovascular disease and diabetes mellitus. These risk factors include abdominal obesity, disglycemia, dyslipidemia and hypertension. However, inconsistencies persist with regard to its definition, especially the cutoff points for abdominal obesity to be used in different populations. In clinical practice and epidemiological studies, the measures of waist circumference (WC) and waist-to-hip ratio (WHR) have been used to define abdominal obesity. The aim of this thesis was to identify the cutoff points of WC and WHR that have the best diagnostic properties to classify the MetS. In addition, we aimed to verify the adequacy of these cutoff points for different age and skin color / race groups in the sample. We used baseline data from 15,105 participants of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), a multicenter cohort study of civil servants (aged 35 - 74 years) from six Brazilian educational institutions. MetS was defined by the Joint Interim Statement (JIS) criteria. The relationship between CC and MetS was assessed graphically using restricted cubic spline regression. ROC (Receiver Operator Characteristic Curve) used to estimate the area under the curve, sensitivity, specificity, and positive and negative predictive values. Optimal cutoff points for WC and WHR that maximize both sensitivity and specificity were identified from the ROC curves. We found that cutoff points differ between men and women but are generally similar between age categories and skin color/race. Two exceptions were observed for WHR among men: those being over 60 years and those being whites had higher cut-offs. The cutoff points of WC that showed the best diagnostic properties for the classification of the MetS were between 92 to 94 cm for men, allowing the identification of 50 to 78% higher rates of MetS than those below such thresholds. For women, the cutoff points with the best properties were between 85 and 89 cm, allowing the identification of 77 to 147% higher MetS rates than those below these thresholds. If cutoff points of WC within this range were used to define the MetS, the prevalence of MetS would be between 51.5 to 48.6% for men and between 36.6 and 32.6% for women, respectively. WC of 92 cm for men and 86 cm para mulheres showed sensitivities of 71.2 and 70.8 and specificities of 61.2 and 65.1%, respectively, a threshold that maximizes both properties simultaneoulsly. For WHR cutoff points with the best properties ranged from to 0.92 to 0.95 for men and from to 0.84 to 0.86 for women. If cutoff points for WHR within this range were used for MetS definition, the prevalence of MetS would be between 54.6 to 47.7% for men and 36.1 to 33.1% for women respectively. For men and women, a WHR of 0.93 and 0.85 showed sensitivities of 73.7 and 69.7% and specificities of 60.4 and 68.5%, respectively, representing thresholds that maximize both diagnostic properties simultaneously. In conclusion, possible cutoff points for WC to be applied to the Brazilian population are 92 cm for men and 86 cm for women; for WHR, 0.93 for men and 0.85 for women. These cutoff points differ from those currently recommended for the Brazilian population.
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Prevalência e fatores de risco para síndrome metabólica e lipodistrofia em pacientes com HIV/AIDS

Alencastro, Paulo Ricardo de January 2010 (has links)
Estima-se que até dezembro de 2008, havia 33,4 milhões de pessoas infectadas pelo HIV no mundo, sendo 2,7 milhões de casos novos de infecção e 2,0 milhões o número de mortes por AIDS naquele ano. O Brasil é um dos países do mundo com maior número de casos de AIDS notificados. O inicio da terapia antirretroviral altamente potente (TARV) em pacientes infectados pelo HIV/AIDS aumentou consideravelmente a duração e a qualidade de vida, porém a redução da morbidade e mortalidade se acompanharam de aumento na prevalência de doenças crônicas. Síndrome metabólica e lipodistrofia, por exemplo, são prevalentes em pessoas infectadas pelo HIV e se acompanham de alterações metabólicas complexas e redistribuição de gordura corporal, ambas associadas com aumento de risco cardiovascular e prevalência de diabetes mellitus tipo 2. As diferenças nas taxas de prevalência da SM e no risco atribuível aos seus componentes são atribuídas às alterações nos pontos de corte dos seus componentes. Esses têm sido amplamente investigados, mas raramente na população infectada pelo HIV ou comparadas com a população geral. Além disso, alguns componentes da SM são particularmente vulneráveis aos efeitos da terapia antirretroviral altamente ativa (TARV). Da mesma forma, a prevalência de lipodistrofia varia de 2 a 84% e tal amplitude decorre de diferenças entre populações e da ausência de critérios diagnósticos padronizados. Estudo transversal foi realizado em pacientes infectados pelo HIV, de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, que buscavam confirmação diagnóstica ou tratamento no serviço de referência para HIV/AIDS, da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, no período de Junho de 2006 a Dezembro de 2008. Foram excluídos pacientes com retardo mental, em regime de restrição de liberdade e gestantes. O projeto foi aprovado pelos Comitês de Ética das instituições e todos os pacientes assinaram consentimento informado. Esta tese é apresentada no formato de quatro artigos. Nos dois primeiros, avaliamos a prevalência de síndrome metabólica, o risco atribuível a cada componente e fatores de risco para SM. No terceiro artigo, avaliaram-se critérios diagnósticos para lipodistrofia, lipohipertrofia e lipoatrofia, bem como suas prevalências, e no quarto artigo, os fatores de risco para lipodistrofia. O artigo número 1 dessa tese verificou a prevalência de síndrome metabólica de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (NCEP-ATPIII), International Diabetes Federation (IDF) e da American Heart Association/National Heart, Lung and Blood Institute (AHA/NHL) e investigou o impacto de seus componentes sobre as taxas de prevalência entre adultos infectados pelo HIV. Também foram estimadas as populações infectadas pelo HIV com síndrome metabólica de acordo com as regiões brasileiras. O critério da AHA/NHLBI representou a maior prevalência de síndrome metabólica do que as observadas pelo NCEP-ATPIII e IDF. Entre os homens, destaca-se o risco atribuível na população para circunferência da cintura, que explicou 80% da prevalência de SM pelo critério da AHA/NHLBI, enquanto os triglicerídeos representaram o maior impacto sobre a prevalência de síndrome metabólica de acordo com todos os critérios, independentemente da idade, cor da pele e uso de TARV. Para as mulheres, a circunferência da cintura explicou, pelo menos 80% de prevalência de síndrome metabólica de acordo com o NCEP-ATPIII e AHA/NHLBI, enquanto que para a definição da IDF impactos semelhantes foram detectados para os componentes HDL-colesterol, triglicerídeos, pressão arterial. As regiões sul e sudeste apresentaram a maior população de indivíduos infectados pelo HIV com SM. No artigo número 2, identificaram-se características associadas à prevalência de síndrome metabólica, separadamente para homens e mulheres. Em ambos os casos, idade e índice de massa corporal associaram-se direta e independentemente com SM em pacientes infectados pelo HIV. O efeito do uso de TARV sobre a prevalência de SM pode ser confirmado para os homens, mas não para as mulheres, mas após o controle de confundidores tornou evidente o aumento na prevalência de SM com o uso de IP. Nesse estudo homens com maior escolaridade apresentaram maior risco de desenvolver SM, assim como aqueles que não praticavam atividade física, condições associadas à obesidade e aumento da resistência à insulina. Na prática clínica, o diagnóstico de lipodistrofia baseia-se em alterações na distribuição de gordura corporal com ou sem confirmação médica, medidas objetivas de circunferências e pregas, ou na quantificação de adiposidade através de métodos de imagem. Poucos estudos avaliaram essas alterações em pessoas sem infecção pelo HIV, tentando discriminar o aumento na gordura corporal associado ao envelhecimento, assim como aquele decorrente de melhora clínica após início da TARV, e há poucos estudos no Brasil que avaliaram prevalência e fatores de risco associados à lipodistrofia em portadores de HIV. O terceiro artigo avaliou critérios diagnósticos de lipodistrofia, comparando autorrelato de sinais com medidas objetivas e estimando diferenças entre homens e mulheres infectados pelo HIV, através de prevalências, médias ou percentis. Identificaram-se prevalências elevadas de sinais autorreferidos, ao quais se associaram significativamente com medidas objetivas. Caracterizando-se lipoatrofia e lipohipertrofia pela presença de pelo menos dois sinais autorreferidos ou medidas objetivas anormais, e lipodistrofia pela presença de hipertrofia ou atrofia, lipoatrofia foi mais prevalente entre os homens e lipohipertrofia entre as mulheres. No quarto artigo, de um modo geral, confirmou-se que os pacientes que fazem uso de TARV são diferentes dos que ainda não utilizaram antirretrovirais. Nos pacientes em uso de TARV, lipohipertrofia associou-se com sexo feminino, IMC e tempo de diagnóstico da infecção pelo HIV, enquanto nos sem tratamento associou-se com o IMC e inversamente com os níveis de CD4 abaixo de 350. Alterações no IMC associadas à lipohipertrofia podem ser resultantes da melhora do quadro de imunossupressão e o retorno do apetite à normalidade. A lipoatrofia esteve associada com cor da pele não branca, e maior tempo de diagnóstico da infecção pelo HIV. O IMC atuou como um fator de proteção em relação à lipoatrofia. Supõe-se que indivíduos com IMC elevado teriam maiores depósitos de gordura o que retardaria ou tornaria menos pronunciada a diminuição de gordura corporal. Embora a lipodistrofia pareça mais comum nos indivíduos que fazem uso de TARV, neste estudo também foram acometidos pacientes não expostos à TARV, fato já descrito por outros autores, sendo que a cor da pele não branca, o tabagismo, os níveis mais baixos de células CD4 e o IMC estiveram associados a alguma alteração de lipodistrofia em pacientes sem uso de TARV. Concluindo, esses quatro artigos apresentam o perfil metabólico de risco, sua prevalência, e os componentes da síndrome metabólica que podem ter impacto marcante na prevalência de doenças crônicas. O perfil de risco deve ter maior impacto nas regiões sul e sudeste, as quais apresentaram maior população de indivíduos infectados pelo HIV com SM. Níveis mais elevados de alterações metabólicas, principalmente em pacientes em uso de TARV estão associados ao aumento de doenças cardiovasculares. Faz-se necessária a padronização de critérios diagnósticos de lipodistrofia para que resultados em diferentes centros e estados possam ser comparados. Na presença de lipodistrofia, lipohipertrofia ou lipoatrofia, o acompanhamento laboratorial freqüente torna-se necessário, uma vez que uso de TARV é indispensável para aumentar expectativa de vida e diminuir a morbimortalidade desses pacientes. Apesar da fisiopatogenia da síndrome metabólica e da lipodistrofia não estarem plenamente estabelecidas para pacientes infectados pelo HIV, a antecipação do risco e o diagnóstico precoce devem fazer parte do acompanhamento clínico, visando à instituição de medidas que possam retardar sua instalação e reduzir as repercussões sobre o desenvolvimento de doença cardiovascular.
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Efeitos de dieta e exercício sobre a função endotelial e risco cardiovascular em pacientes com síndrome metabólica : ensaio clínico randomizado

Seligman, Beatriz Graeff Santos January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência de resistência insulínica e síndrome metabólica em pacientes com hepatite c crônica, não diabéticos, não cirróticos, não obesos : avaliação do índice HOMA-AD

Michalczuk, Matheus Truccolo January 2010 (has links)
A associação entre o vírus da hepatite C, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) tem sido demonstrada em diversos estudos. Porém, a presença de diabetes melito (T2DM), obesidade, cirrose e consumo regular de álcool são fatores que influenciam esta relação. Também o papel da adiponectina nesse cenário ainda é motivo de discussão. Objetivos: Avaliar a presença de RI e SM em uma amostra bem selecionada de pacientes portadores de HCV e comparar a indivíduos não expostos ao vírus. Aferir os níveis séricos de adiponectina e calcular o índice HOMA-AD nessa amostra. Correlacionar HOMA-AD e HOMA–IR e avaliar a influência do genótipo, carga viral e fibrose na RI. População e Métodos: Foram avaliados pacientes com HCV, idade < 60 anos, não diabéticos, não obesos, não cirróticos, com consumo de álcool <40 g/dia e comparados a indivíduos recrutados em banco de sangue. Portadores de outras hepatopatias, doença cardiovascular grave, neoplasias, imunossuprimidos, pacientes com insuficiência renal crônica, uso de drogas hipolipemiantes e grávidas foram excluídos. SM foi definida pelos critérios da ATP III e IDF e RI foi estimada por HOMA-IR e HOMA-AD. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos, 81 com HCV e 20 não HCV. Os dois grupos foram similares em relação a gênero, raça, IMC, circunferência abdominal, glicemia de jejum e triglicerídeos. Os pacientes com HCV apresentavam média de idade mais elevada (p=0,02). A mediana do HOMA-IR foi significativamente maior no grupo HCV - 1,93 (1,50-3,09) x 1,37 (0,92-2,25) com p=0,005, bem como a presença de RI, definida como HOMA-IR>2,71, com prevalência de 33% no grupo HCV x 5% nos não expostos (p=0,024). Não foi encontrada diferença na prevalência de SM entre os grupos. Os níveis de adiponectina foram maiores no grupo HCV (p=0,009). Não foi encontrada diferença no HOMA-AD entre os grupos (p=0,393), e houve correlação entre o HOMA-IR e HOMA-AD – coeficiente de Spearman 0,632, p=0,002. Quanto às comparações dentro do grupo HCV, pacientes com carga viral (CV) elevada apresentaram índice HOMA-IR maiores (p=0,022), enquanto os com fibrose leve x moderada ou com genótipo 3 x não 3 não demonstraram diferença com relação a RI. Conclusão: Mesmo quando excluídos fatores de risco com potencial influência na RI e SM, a prevalência de RI é significativamente superior em pacientes portadores de HCV. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores em indivíduos HCV, enquanto que o índice HOMA-AD foi similar em ambos os grupos. Houve forte correlação HOMA-IR e HOMA-AD. Novos estudos são necessários antes que se possa recomendar o uso de HOMA-AD nesta população. / The association between hepatitis C virus, metabolic syndrome (MS) and insulin resistance (IR) has been demonstrated in several studies. However, the presence of diabetes mellitus (T2DM), obesity, cirrhosis, and regular alcohol consumption are factors that influence this relationship. Also the role of adiponectin in this scenario is still controversial. Objectives: To evaluate the presence of IR and MS in a carefully selected sample of patients with HCV and to compare them to subjects not exposed to the virus. Measure serum levels of adiponectin and calculate the HOMA-AD index in this sample. Correlate HOMA-AD vs HOMA-IR and evaluate the influence of genotype, viral load and fibrosis in RI. Population and Methods: We evaluated patients with HCV, aged <60 years, non-diabetic, non-obese, non cirrhotic, with alcohol consumption <40 g / day and compared them with individuals recruited from the blood bank. Patients with other liver diseases, severe cardiovascular disease, cancer, immunosuppressed, chronic renal failure, use of lipid-lowering drugs and pregnant women were excluded. MS was defined by the criteria the ATP III and IDF and IR was estimated by HOMA-IR and HOMA-AD. Results: We included 101 subjects, 81 with HCV and 20 non-HCV. The two groups were similar regarding gender, race, BMI, waist circumference, fasting glucose and triglycerides. Patients with HCV had a higher mean age (p = 0.02). Median HOMA-IR was significantly higher in HCV group - 1,93 (1,50-3,09) vs 1,37 (0,92-2,25) with p value = 0,005. As the presence of RI, defined as HOMA-IR> 2.71, with a prevalence of 33% x 5% (p =0,024). The prevalence of MS was similar within the groups. Adiponectin levels were higher in HCV (p = 0.009). No difference was found in HOMA-AD between the groups (p = 0.393), and there were correlation between the HOMA-IR and HOMA-AD - Spearman coefficient 0.632, p = 0.002. In the comparisons within the group HCV, patients with high viral load (CV) showed higher HOMA-IR (p = 0.022), while those with moderate vs mild fibrosis or with genotype 3 vs non 3 found no difference within the HOMA-IR index. Conclusion: Even when excluding risk factors with potential influence on the IR and MS, the prevalence of IR was significantly higher in patients with HCV. Serum levels of adiponectin were higher in HCV patients, whereas HOMA-AD was similar in both groups. There was a strong correlation between HOMA-IR and HOMA-AD. Further studies are needed before we can recommend the use of HOMA-AD in this population.
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Excesso de peso e síndrome metabólica em adolescentes: prevalência e fatores associados

PONTES, Luciano Meireles de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T19:41:22Z No. of bitstreams: 2 Tese_Luciano_Meireles_ppgsca.pdf: 2463863 bytes, checksum: 2d79542ca4107f8153a991d0aca020fd (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T19:41:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_Luciano_Meireles_ppgsca.pdf: 2463863 bytes, checksum: 2d79542ca4107f8153a991d0aca020fd (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-01-31 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O conhecimento sobre a prevalência do excesso de peso e seu impacto nos componentes da síndrome metabólica durante a adolescência, vem sendo explorado em estudos com o intuito de contribuir para medidas de promoção à saúde nas doenças cardiovasculares e metabólicas. Neste sentido, os objetivos desta tese foram: determinar a prevalência de má nutrição e analisar os fatores associados ao excesso de peso e a presença de componentes da síndrome metabólica em adolescentes. Numa primeira etapa foi realizado um estudo transversal de base populacional escolar formado por 734 adolescentes de 11 a 19 anos, de ambos os sexos, de 10 escolas da rede pública estadual de João Pessoa, Paraíba. O estado nutricional foi equacionado por meio do IMC/idade e expresso em escore z, conforme a World Health Organization. Os fatores de risco investigados foram: renda familiar, escolaridade e estado nutricional dos pais, número de moradores no domicílio, história familiar positiva de doenças cardiovasculares (HFPDC), e sexo, faixa etária, cor da pele, estado nutricional, atividade física, consumo de fast food, frutas/verduras, refrigerantes, uso de álcool e tabagismo dos adolescentes. Para o estudo das variáveis associadas ao excesso de peso realizou-se análise de regressão logística multivariada hierarquizada. O excesso de peso foi observado em 20,8% dos adolescentes, com distribuição semelhante entre os sexos, e o déficit ponderal de 1,6%. O excesso de peso materno (OR=2,3; IC:1,6-3,5), a HFPDC (OR=1,8; IC:1,2-2,7), a inatividade física (OR=1,8; IC:1,2-2,9) e o baixo consumo de frutas/verduras (OR=1,9; IC:1,2-3,1) estiveram associados ao excesso de peso. Na segunda etapa, a partir dos dados do estudo transversal foi realizado um estudo caso-controle que incluiu 301 adolescentes. Os adolescentes que apresentaram pelo menos um dos componentes da síndrome metabólica foram denominados casos e os controles, aqueles não expostos aos componentes. A síndrome metabólica foi definida pelo critério pediátrico da International Diabetes Federation. Os fatores de risco investigados foram: renda familiar, escolaridade e estado nutricional dos pais, número de moradores no domicílio, história familiar positiva de doenças cardiovasculares (HFPDC), e sexo, faixa etária, cor da pele, estado nutricional, atividade física, consumo de fast food, frutas/verduras, refrigerantes, uso de álcool e tabagismo dos adolescentes. Para análise das variáveis associadas realizou-se regressão logística multivariada hierarquizada. A frequência de síndrome metabólica foi 4,7%, sendo maior nos adolescentes com excesso de peso comparados aos eutróficos (10,2% vs 2,3%). Entre os componentes observou-se: 21,3% de obesidade abdominal, 12% baixo HDL-c, 10% hipertrigliceridemia, elevação de pressão arterial em 8,3% e da glicemia de jejum em 3,7%. O modelo de regressão logística indicou que o excesso de peso dos adolescentes (OR=6,6; IC:3,5-12,3), a HFPDC (OR=1,7; IC:1,02-2,9) e o excesso de peso materno (OR=1,6; IC:1,01-2,8) permaneceram associados. Conclui-se que, a prevalência de excesso de peso entre adolescentes da rede pública estadual de João Pessoa, PB, é elevada, se apresenta generalizada segundo sexo, estando associada a fatores biológicos e do estilo de vida. A presença de componentes da síndrome metabólica nos adolescentes se apresentou associada ao excesso de peso, a HFPDC e ao excesso de peso materno.
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Papel da síndrome metabólica no desenvolvimento do câncer de mama em mulheres no climatério

Mattos, Viviane Ferreira Esteves de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-22T13:16:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Viviane_Mattos_iff_dou_2013.pdf: 2452540 bytes, checksum: f878315b979ccf6d606322b38567d1c8 (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O câncer de mama tem sido motivo de constante e crescente preocupação, visto que, no mundo, é o segundo tipo de câncer mais frequente e o primeiro entre as mulheres. A síndrome metabólica é definida por vários distúrbios, dentre eles a resistência insulínica, a dislipidemia e a hipertensão arterial. Recentemente, estudos apontaram para uma associação entre essa síndrome e o aumento de risco para desenvolver câncer de mama. O objetivo geral deste estudo foi identificar a relação entre a síndrome metabólica e o câncer de mama e seus objetivos específicos foram pesquisar o papel da síndrome metabólica na gênese do câncer de mama, pesquisar o papel da história familiar, história reprodutiva, tabagismo, alcoolismo, exposições profissionais e outros fatores de risco do câncer de mama e identificar entre os diferentes marcadores de risco da síndrome metabólica aqueles associados ao risco de desenvolver câncer de mama, que podem ser alvo de políticas de prevenção primária. Para tal, foi realizado um estudo epidemiológico do tipo caso-controle de base hospitalar, com casos incidentes de câncer de mama, em mulheres atendidas nos ambulatórios de mastologia e ginecologia do Instituto Fernandes Figueira (IFF/FIOCRUZ), no Rio de Janeiro, no período de abril de 2011 a fevereiro de 2013. Participaram do estudo 218 pacientes, entre 45 e 69 anos, 68 casos e 150 controles. A diferença entre as proporções da distribuição de frequências das variáveis de interesse em casos e controles foi calculada utilizando o teste de qui-quadrado e teste exato de Fisher (two-sided). Odds Ratio (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foi a medida utilizada para avaliar a magnitude de associação. A Síndrome metabólica pode estar associada ao aumento do risco câncer de mama, porém não houve significância estatística, enquanto que a atividade física se apresentou como fator de proteção. Com relação aos componentes da síndrome metabólica, os níveis pressóricos e o aumento da glicemia se apresentaram como fatores de risco para o desenvolvimento de câncer. A resistência à insulina mostrou-se um fator de risco importante e a leptina um fator protetor. Vida saudável, juntamente com a oferta da prevenção secundária do câncer de mama, evitaria muitos adoecimentos e mortes decorrentes de diagnóstico tardio do câncer de mama. / Breast cancer has been the subject of constant and growing concern because is the most common cancer in women in the world and is the second most common type of cancer. The metabolic syndrome is characterized by abdominal obesity, high blood glucose levels, impaired glucose tolerance, dyslipidemia, and hypertension. Recently, several studies have examined the association of the metabolic syndrome with breast cancer. The aim of this study was to identify the relationship between metabolic syndrome and breast cancer, study the role of metabolic syndrome in the genesis of breast cancer, examine the role of family history, reproductive history, smoking, alcohol and other risk factors for breast cancer and to research association of the individual components of the metabolic syndrome with breast cancer, which may be the focus for primary prevention. A case-control study of postmenopausal women was conducted in women of gynecology and mastology sectors in Fernandes Figueira Institute (IFF / FIOCRUZ) from april 2011 to February 2013. The study included 218 patients between 45 and 69 years, 68 breast cancer cases and 150 controls. To compare case and control groups, according to frequency distribution was used chi-square test or Fisher's exact test (two-sided). Odds Ratio (OR) with a confidence interval of 95% (95% CI) was used to assess the magnitude of association. The metabolic syndrome may be associated with increased risk of breast cancer, but there was no statistical significance, while physical activity is presented as a protective factor. With respect to the individual components of the metabolic syndrome, increased blood pressure and high levels of blood glucose were presented as risk factors for the development of cancer. Insulin resistance proved to be an important risk factor and leptin a protective factor. Healthy living, along with the supply of secondary prevention of breast cancer, prevent many illnesses and deaths caused by late diagnosis of breast cancer.
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Análise de sintomas depressivos e ansiosos nas variáveis clínicas da síndrome metabólica / Analysis of depressive and anxiety symptoms in clinical variables of metabolic syndrome

Sharovsky, Lilian Lopes 20 May 2010 (has links)
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) representa uma complexa interação entre aspectos genéticos e ambientais associados à adiposidade central, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e dislipidemia, contribuindo para o aumento da morbimortalidade por eventos cardiovasculares e elevando concomitantemente os custos com os problemas de saúde que provocam. Os sintomas depressivos e ansiosos tem sido associados à SM. Uma das explicações possíveis para isso se dá através da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA). Objetivos O objetivo do presente estudo é explorar a associação da intensidade dos sintomas depressivos e ansiosos com as variáveis clínicas da SM e com o cortisol salivar. Métodos: Estudo de corte transversal com seleção consecutiva de 136 pacientes ambulatoriais (idade=55,37±7,62), sendo 69 mulheres, realizado em hospital especializado em Cardiologia. Todos os pacientes possuíam diagnóstico médico de SM, de acordo com o National Cholesterol Education Program Revised (NCEP-ATPIII-R). Numa primeira visita, responderam a um questionário sociodemográfico e os sintomas depressivos foram acessados pelo Inventário de Depressão de BECK (BDI) enquanto os sintomas ansiosos pelo Hamilton Anxiety Rating Scale (HARS). Na segunda visita, uma semana depois, foram colhidas amostras de saliva para dosagem de cortisol, às 07:00h da manhã. Resultados: Verificou-se positiva e significante correlação entre BDI, glicemia e gênero (p<0,001). O mesmo foi observado entre HARS, glicemia e gênero (p<0,001). A correlação entre BDI e HARS também foi positiva. Observou-se uma correlação negativa entre HARS e idade: os de idade inferior a 50 anos apresentaram valores maiores que aqueles acima de 60 anos. Não verificou-se correlação entre BDI e cortisol salivar (p=0,56), entre HARS e cortisol salivar (p=0,39) Conclusão: A intensidade dos sintomas depressivos e ansiosos esteve associada à glicemia e ao gênero feminino, em pacientes portadores de SM. O cortisol salivar não se associou, de maneira significante, aos sintomas depressivos e nem aos ansiosos / Objective: Metabolic Syndrome (MetS) has been associated to depression sintomatology by means of the hypothalamus-pituitary-adrenal axle activation and consequent alterations of the cortisol levels. The objective of this study is to explore the association of depressive and anxiety symptoms severity with MetS clinical variables and salivary cortisol. Methods: We studied 136 consecutive ambulatory patients (aged= 55,37±7,62), n= 69 women, who presented MetS criteria according to the National Cholesterol Education Program Revised (NCEP-ATPIII-R). At the first visit they all completed a social-demographic questionnaire.Then, we assessed depressive symptoms by Beck Depression Inventory (BDI) and anxiety symptoms by Hamilton Anxiety Rating Scale (HARS). Salivary cortisol was assessed at 7:00h A.M. Results: We observed that the higher the intensity of the depressive symptoms by the BDI, the higher the glycemia value (p=0,01) in the female group (p 0,001). The same correlation was observed between HARS and glycemia (p=0,001) and HARS and genre (p=0,02). No correlation between depressive and anxiety symptoms with the other MetS clinical variable was found. The correlation was also positive between HARS and BDI. No correlation between depressive and anxiety symptoms with salivary cortisol was found. Furthermore, there was no association between cortisol and MS clinical variables. Conclusions: In the studied population, a presence of a higher intensity of depressive and anxiety symptoms was verified in the female group. We observed that, in this group, both the BDI and HARS value was explained by an increased fasting glucose. There was neither a correlation between depressive and anxiety symptoms and salivary cortisol
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Síndrome metabólica e stress em usuários de Unidades Básicas de Saúde da zona sul de São Paulo / Metabolic syndrome and stress in users of the Basic Health Units of the southern zone of São Paulo City

Leitão, Maria Paula Carvalho 04 September 2009 (has links)
Introdução: Entre os principais fatores que contribuem para o surgimento da Síndrome metabólica (SM) estão a predisposição genética, inatividade física, distúrbios da homeostase da glicose, hipertensão arterial, obesidade centralizada e dislipidemias. Por outro lado, o stress tem sido apontado como fator de risco para a obesidade centralizada e para a hipertensão arterial. A SM e o stress tem sido pouco avaliados em estudos populacionais. Objetivo: Verificar a prevalência de síndrome metabólica e do stress e a relação de ambos com o nível socioeconômico, hábitos comportamentais, condições de saúde e áreas de residência em usuários de Unidades Básicas de Saúde da zona sul de São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, cuja amostra aleatória foi constituída por usuários, maiores de 20 anos, de Unidades Básicas de Saúde, situadas no Jardim Germânia, 187 usuários (com predominância de classe média) e no Jardim Comercial, 265 usuários (com predominância de classe pobre), totalizando 452 usuários. Os indivíduos que concordaram em participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para detectar a presença de stress foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Para o diagnóstico da SM utilizou-se o critério proposto pela International Diabetes Federation (circunferência da cintura com valores étnicos especificados, sendo para os sul americanos, cintura abdominal 80 cm para mulheres e 90 cm para homens), mais dois quaisquer dos quatro seguintes critérios: glicemia de jejum 100 mg/dL; triglicerídeos 150 mg/dL; colesterol HDL <40 mg/dL em homens e <50 mg/dL em mulheres; pressão arterial com valores de corte considerando 130/85 mmHg ou tratamento de hipertensão previamente diagnosticada. Para efeitos comparativos utilizou-se também, o critério do NCEP ATP III que define como SM a presença de 3 a 5 fatores de risco metabólicos em um único paciente. Os componentes e os valores seriam os mesmos recomendados pelo IDF, exceto para a circunferência da cintura, respectivamente para homens > 102 cm e para mulheres > 88 cm e glicemia de jejum 110 mg/dL. A avaliação laboratorial e clínica constou dos seguintes exames: glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e mensuração da pressão arterial. Na avaliação antropométrica foram aferidas medidas de peso, estatura, circunferências abdominal e do quadril. Foi utilizado questionário geral para obtenção de dados sociodemográficos, socioeconômicos, antecedentes familiares e pessoais de morbidades, hábitos comportamentais como tabagismo, etilismo e atividade física. Para avaliação da atividade física foram utilizados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão longa modificada junto com o Questionário do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) e o método preconizado pela OMS 1985. Análise Estatística: Foi realizada análise exploratória dos dados visando o conhecimento da amostra. Efetuou-se cálculo da prevalência bruta da SM e stress por sexo e por local de residência. Neste trabalho, o nível de significância adotado foi de 5 por cento. Foi estabelecida associação entre as variáveis explicativas de interesse e SM e stress, empregando-se a regressão logística multivariada. Na regressão logística, a verificação do ajuste dos modelos foi realizada por meio do teste do quiquadrado e teste de Hosmer Lemeshow. A presença ou não de multicolinearidade (alta correlação entre as variáveis independentes) foi testada em cada modelo, empregando-se critérios para diagnóstico de multicolinearidade. Resultados: A maioria dos participantes do estudo era do sexo feminino, UBS Jardim Comercial 59,2 por cento e UBS Jardim Germânia 67,4 por cento, a faixa etária com maior representatividade foi 40 49 anos para ambos os sexos nas duas UBS, respectivamente 26,4 por cento e 21,4 por cento. No Jardim Germânia, os percentuais de SM para os homens foram 18 por cento e 11,5 por cento, pelos critérios do IDF e do NCEP ATP III, respectivamente; para as mulheres, por esses critérios, foram de 25.4 por cento e 19 por cento. No Jardim Comercial, os percentuais para os homens foram 27,8 por cento (IDF) e 20,4 por cento (NCEP ATP III). Para as mulheres, 24,2 por cento (IDF) e 19,7 por cento (NCEP ATP III). No Jardim Germânia, o percentual de stress para os homens foi de 60,7 por cento e para as mulheres 84,1 por cento. No Jardim Comercial, o percentual para os homens foi de 43,5 por cento e para as mulheres de 69,4 por cento. A maioria dos participantes do estudo que apresentaram stress, se encontravam na fase de resistência. A fase de quase-exaustão foi encontrada principalmente entre as mulheres: 13,4 por cento no Jardim Comercial e 26,2 por cento no Jardim Germânia. Quanto à associação entre Stress e variáveis nas duas UBS, o sexo feminino apresentou 3 vezes mais chance (OR=3,275; p<0,001) de ter stress do que o sexo masculino. A escolaridade foi analisada como variável contínua, mostrando relação direta com o stress. Não houve relação significativa entre o tabagismo e o stress e o etilista tem o triplo de chance (OR=3,007; p<0,001), comparado ao não-etilista. O sobrepeso teve relação direta com o stress (OR=1,596; p<0,001) e a obesidade (OR=1,478; p<0,001) também. O bairro de Jardim Comercial apresentou relação inversa com o stress. Os níveis de atividade física sedentário e leve, comparados aos níveis de atividade moderada e intensa, aumentam a chance de ter stress. Em relação à associação entre SM segundo critérios do IDF e variáveis em ambas as UBS as mulheres têm o dobro de chance de SM (OR=2,055; p< 0,001) do que os homens. A escolaridade apresentou relação inversa com a SM. Com relação aos hábitos comportamentais, o tabagismo foi positivamente associado a SM, apresentando o dobro de chance(OR=2,553; p< 0,001) comparado ao não tabagismo. O etilismo não apresentou relação significativa. Indivíduos que residem no bairro Jardim Comercial tem mais que o dobro de chance de ter SM (OR=2,399; p< 0,001). Os sedentários (OR=2,407; p< 0,001) e os que tem um nível de atividade física leve (OR=2,076; p< 0,001) têm mais que o dobro de chance de ter SM em relação aos ativos e com nível moderado de atividade física. O stress apresentou uma relação altamente significativa com a SM, (OR=1,690; p< 0,001). Antecedentes familiares de Hipertensão, Diabetes e Doenças Cardíacas foram significativamente relacionados com a chance de SM. Sobre a associação entre SM segundo critério do NCEP ATP III e variáveis nas duas UBS, o sexo feminino apresentou 1,8 vezes mais chance de SM comparado ao masculino. A escolaridade apresentou relação inversa. Quanto aos hábitos comportamentais, os fumantes apresentaram quase 4 vezes mais chance de SM comparados aos nãofumantes. Os etilistas apresentaram mais chance (OR=1,459; p< 0,001; ) que os nãoetilistas. Residir no bairro Jardim Comercial significa ter 2,3 vezes chance de SM. Possuir antecedentes familiares de hipertensão e diabetes foram significativos para ter SM na população de estudo. O sedentarismo e baixo nível de atividade física aumentam significativamente a chance de a população ter SM comparados aos níveis de atividade física moderada e intensa. Conclusões: Os diversos resultados sugerem que as morbidades que compõem a SM são associadas ao stress, e apontam o stress como um grave problema de Saúde Pública nessa população. Medidas preventivas e educativas devem ser consideradas para contribuir com uma melhor qualidade de vida para esta população; bem como a definição de políticas públicas para a promoção da saúde, principalmente na área de saúde mental. / Introduction: Among the principal factors which contribute to the appearance of the Metabolic syndrome (MS) are genetic disposition, physical sedentarism, glucose homeostasis, arterial hypertension, centralized obesity and dyslipidemias. On the other hand, stress has been indicated as a risk factor for centralized obesity and arterial hypertension. MS and stress have rarely been assessed in population studies. Objective: To ascertain the prevalence of metabolic syndrome and of stress and the relation of both to socioeconomic level, behavioral habits, health status and area of residence of users of Basic Health Units in the southern zone of São Paulo City. Methods: This is a crosssectional study the random sample for which was constituted of users of more than 20 years of age of the Basic Health Units situated in Jardim Germânia, 187 users (predominantly middle class) and Jardim Comercial, 265 users (predominantly lower class), totaling up 452 users. The individuals who agreed to participate in the study signed the term of Free and Enlightened Consent. Lipp´s Inventory of Stress Symptoms for Adults (LISS) was used to detect the presence of stress. The criterion proposed by the International Diabetes Federation (waist circumference with specified ethnic values, those for South Americans being; abdominal circumference 80 cm for women and 90 cm for men) was used to diagnose MS, plus any two others of the following four criteria: glycemia in fasting 100 mg/dL; triglycerides 150 mg/dL; cholesterol HDL <40 mg/dL in men and <50 mg/dL in women, arterial pressure with cut-off values considered being 130/85 mmHg or treatment of previously diagnosed hypertension. For purposes of comparison the NCEP ATP III criterion, which defines as MS the presence of from 3 to 5 metabolic risk factors in any one patient, was also used. The components and the values would be the same as those recommended by the IDF, except for waist circumference, respectively > 102 cm for men and > 88 cm for women and glycemia in fasting 110 mg/dL. The laboratory and clinical assessment consisted of the following exams: glycemia in fasting, total cholesterol and fractions, triglycerides and the measurement of arterial pressure. In the anthropometric assessment the following were also measured: weight, height, abdominal circumference and that of the thigh. A questionnaire was used to obtain sociodemographic and socioeconomic data, family and personal morbidity antecedents, and behavioral habits such as smoking, consumption of alcohol, and physical activity. For the assessment of physical activity the long, modified version of the International Questionnaire of Physical Activity (IQPA) together with the Surveillance System Questionnaire for Risk Factors for and Protection against Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) and the method foreseen by WHO 1985, were used. Statistical Analysis: An exploratory analysis of the data for the purpose of getting to know the sample population was undertaken. The calculation of the gross prevalence of MS and stress by sex and place of residence was made. The significance level adopted in this study was of 5 per cent. An association was established between the explanatory variables of interest and MS and stress using multivariate logistic regression, the verification of the adequacy of the models was undertaken by means of the chi-squared test and that of Hosmer Lemeshow. The presence or otherwise of multicolinearity (high degree of correlation among independent variables) was tested for each model, employing criteria for the diagnosis of multicolinearity. Results: The majority of those who participated in the study were women, BHU Jardim Comercial 59.2 per cent and BHU Jardim Germânia 67.4 per cent, the most numerous age group being that of 40 49 years for both the sexes at both the BHUs, 26.4 per cent and 21.4 per cent, respectively. In Jardim Germânia the percentages of MS for men were 18 per cent and 11,5 per cent, respectively, by the IDF and NCEP ATP III criteria; for the women, by the same criteria, they were 25,4 per cent and 19 per cent. In Jardim Comercial the percentages for the men were 27,8 per cent (IDF) and 20,4 per cent (NCEP ATP III). For the women they were 24,2 per cent (IDF) and 19,7 per cent (NCEP ATP III). In Jardim Germânia the percentage of stress, for the men, was 60.7 per cent and for the women 84.1 per cent. In Jardim Comercial, the percentage for the men was 43.5 per centand for the women 69.4 per cent. The majority of those who participated in the study who presented stress were in the resistance phase. The phase of almost total exhaustion was found mainly among the women: 13.4 per cent in Jardim Comercial and 26.2 per cent in Jardim Germânia. As for the association between stress and the variables at the two BHUs, the feminine sex presented a three times greater possibility (OR=3.275; p<0.001) of suffering from stress than did the masculine sex. Schooling was analyzed as a continuous variable, and showed a direct relation to stress. There was no significant relationship between smoking and stress but the consumption of alcohol led to a three times greater possibility of such a relationship (OR=3.007; p<0.001) than did abstention. Overweight was directly related to stress (OR=1.596; p<0.001) and to obesity also (OR=1.478; p<0.001). The suburb of Jardim Comercial presented an inverse relationship to stress. The sedentary and light levels of physical activity, as compared with the moderate and intense levels, increased the possibility of stress. As regards the association between MS according to the IDF criteria and the variables of both the BHUs, the women had twice the possibility of having MS (OR=2.055; p<0.001) than the men. Schooling presented an inverse relationship to MS. Concerning behavioral habits, smoking had a positive association with MS, presenting double the possibility of suffering from MS (OR=2.553; p<0.001) than that of non-smokers. The consumption of alcohol did not present any significant relationship. Individuals who live in the suburb of Jardim Comercial have more than double the chance of having MS (OR=2.399; p<0.001). The sedentary (OR=2.407; p<0.001) and those who engage in light physical activity (OR=2.076; p<0.001) have more than double the chance of having MS than do those of intense or moderate level of physical activity. Stress presented a highly significant relationship with MS (OR=1.690; p<0.001). Family antecedents of hypertension, diabetes and heart diseases were significantly related to the chance of suffering from MS. As to the relationship between MS according to the NCEP ATP III criterion and variables of the two BHUs, the feminine sex presented 1.8 times more chance of MS than the masculine. Schooling presented an inverse relationship. As for behavioral habits, smokers presented almost 4 times more probability the MS than nonsmokers. Those who consumed alcohol presented a greater probability (OR=1.459; p<0.001) than those who did not. Living in the Jardim Comercial suburb meant a 2.3 times greater chance of MS. Having family antecedents of hypertension and diabetes were significant for MS in the population studied. Sedentarism and low level of physical activity increased the chance of having MS as compared with the moderate and intense levels of activity. Conclusions: The various results suggest that the morbidities that compose the MS are associated with stress and indicate stress as a serious Public Health problem for the population studied. Preventive and educational measures should be considered as a contribution to the better quality of life for this population; as also the definition of public policies for health promotion, especially in the field of mental health.
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Efeito do tratamento periodontal nos parâmetros metabólicos e pressão arterial de pacientes portadores de síndrome metabólica : análise parcial de um ensaio clínico randomizado

Greggianin, Bruna Frizon January 2016 (has links)
A Síndrome Metabólica (SM) é uma condição de prevalência crescente no mundo e existe pouca informação sobre o efeito do tratamento periodontal nos parâmetros metabólicos em pacientes com SM. O objetivo desta tese é comparar o efeito do tratamento periodontal nos níveis de hemoglobina glicada, glicose em jejum, triglicerídeos, colesterol HDL, colesterol total, insulina, resistência à insulina, função de células beta, proteína C reativa (PCR) e pressão arterial (PA) em pacientes com periodontite e SM em um período de 6 meses. Metodologia/ Desenho: Esta tese compreende uma análise parcial de um ensaio clínico randomizado com indivíduos com diagnóstico concomitante de periodontite _ ≥ 2 sítios interproximais com perda de inserção (PI) ≥4 mm ou ≥2 sítios interproximal com profundidade de sondagem (PS) ≥ 5mm em dentes não-adjacentes e não no mesmo dente e SM (Federação Internacional do Diabetes-2009). Setenta e dois indivíduos foram randomizados para grupo teste (tratamento periodontal imediato) ou controle (tratamento periodontal tardio-após 6 meses). Os pacientes receberam avaliação odontológica e realizaram exames sanguíneos nos tempos inicial, 3 e 6 meses, além de tratamento médico para hiperglicemia, dislipidemia e hipertensão quando necessário. O desfecho primário foi alteração na hemoglobina glicada e os desfechos secundários foram alterações na glicose, triglicerídeos, colesterol total e HDL, insulina, resistência à insulina, função de células beta, PCR e PA. A análise estatística foi realizada utilizando o modelo de Equações de Estimações Generalizadas (GEE: Generalized Estimating Equations). Resultados: Não houveram diferenças significativas nos parâmetros periodontais e metabólicos em ambos os grupos no exame inicial. Houve redução significativa de placa, sangramento marginal, fatores retentivos de placa, sangramento subgengival, média de PS e de PI no grupo teste. Não houve diferença significativa nos parâmetros metabólicos e na pressão arterial aos 3 e 6 meses comparando-se indivíduos que receberam tratamento periodontal ou não. Na análise intra-grupo, indivíduos do grupo controle reduziram os níveis de insulina e resistência à insulina e aumentaram colesterol HDL aos 3 e 6 meses. Na análise do percentil 75º de hemoglobina glicada e de sangramento subgengival, a comparação intra-grupo mostrou redução significativa de hemoglobina glicada no grupo teste dos 3 para os 6 meses, além de melhora no grupo controle de insulina, resistência à insulina e HDL. Conclusão: A despeito da melhora nos parâmetros periodontais no grupo teste, não houve efeito do tratamento periodontal nos parâmetros metabólicos e na PA. / Metabolic syndrome (MS) is a condition of increasing prevalence in the world and there is a little information on the effect of periodontal treatment on levels of metabolic parameters in patients with MS. The objective of this thesis is to compare the effect of periodontal treatment on levels of glycated hemoglobin, fasting glucose, triglycerides, HDL cholesterol, total cholesterol, insulin, insulin resistance, beta cell function, C-reactive protein (CRP) and blood pressure (BP) in patients with periodontitis and MS in a period of 6 months. Methods / Design: This thesis comprises a partial analysis of a randomized clinical trial with patients with concomitant diagnosis of periodontitis _ ≥ 2 interproximal sites with clinical attachment loss (CAL) ≥4 mm or ≥2 interproximal sites with probing depth (PD) ≥ 5mm in non-adjacent teeth and SM (International Diabetes Federation, 2009). Seventy-two subjects were randomly assigned to the test group (immediate periodontal treatment) or control (periodontal treatment after 6 months). Patients received dental evaluation and performed blood tests in baseline, 3 and 6 months, and medical treatment for hyperglycemia, dyslipidemia and hypertension when needed. The primary outcome was change in glycated hemoglobin and secondary outcomes were changes in glucose, triglycerides, total and HDL cholesterol, insulin, insulin resistance, beta cell function, CRP and BP. Statistical analysis was performed using Generalized Estimated Equations (GEE). Results: There is no significant differences in periodontal and metabolic parameters in both groups at baseline. There was a significant reduction of plaque, marginal bleeding, plaque retentive factors, subgingival bleeding, mean PS and PI in the test group. There is no significant difference in metabolic parameters and blood pressure at 3 and 6 months compared to subjects who received periodontal treatment or not. In the intra-group analysis, control subjects improved insulin levels, insulin resistance and HDL cholesterol at 3 and 6 months. In the analysis of 75 percentile of glycated hemoglobin and subgingival bleeding, intra-group comparison showed significant reduction of glycated hemoglobin in the test group of 3 to 6 months, and reduction in control group of insulin, insulin resistance and improvement of HDL. Conclusion: Despite the improvement in periodontal parameters in the test group, there was no effect of periodontal treatment on metabolic parameters and BP.
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Gordura epicárdica mensurada por ecocardiografia : distribuição e associação com síndrome metabólica, diabetes mellitus e hipertensão

Bertol, Daniela January 2012 (has links)
Introdução: Gordura epicárdica (GE) é um depósito de gordura visceral, cuja medida obtida por ecocardiografia vem sendo proposta como um exame para identificar indivíduos de alto risco de desenvolver doença cardiometabólica. Vários estudos, em geral em amostras com critérios de seleção e tamanho restritos, relataram associações, frequentemente grandes, de GE com diversos fatores de risco cardiovasculares. Objetivo: Descrever a distribuição de GE determinada por ecocardiografia e caracterizar sua associação com desfechos cardiometabólicos. Método: Estudo transversal em 991 participantes selecionados aleatoriamente do estudo ELSA-Brasil, uma coorte brasileira de servidores públicos, com idade entre 35 e 74 anos. Medimos espessura da GE (expressa como média das mensurações nas janelas paraesternal longitudinal e transversal), no final da sístole e da diástole; e determinamos síndrome metabólica (SM), hipertensão e diabetes mellitus a partir de dados e exames clínicos e laboratoriais. Resultados: A mediana (intervalo interquartílico) da espessura da GE foi 1,35(0- 2,33)mm e 0(0-0)mm respectivamente, na sístole e na diástole. GE foi mais frequentemente presente em mulheres, menos comum para cor de pele preta e aumentou com a idade e a obesidade (p<0,01). Idade apresentou a maior correlação com GE sistólica (r=0,38; p<0,001) e diastólica (r=0,33; p<0,001). Gordura epicárdica no quartil superior (2,63mm na sístole e > 0mm na GE diástole) demonstrou associações com SM (RP=1,28; IC95%: 1,01-1,63 para a medida diastólica) e com hipertensão (RP=1,28; IC95%: 1,08-1,51; e RP=1,34; IC95%: 1,14-1,57, para medidas sistólica e diastólica, respectivamente) ajustando para idade, sexo e cor de pele. Não houve associação com diabetes. 11 Conclusão: A presença de GE foi menor e menos frequente nesta amostra de uma coorte ocupacional do que geralmente relatado na literatura. Suas associações com hipertensão e síndrome metabólica, também foram menores do que as descritas em estudos com amostras restritas a indivíduos com maior risco cardiometabólico. Nossos dados sugerem que a medida da GE por ecocardiografia é de utilidade incerta para estratificação de risco cardiovascular em pacientes em geral. / Background: Epicardial fat (EF) is a visceral fat depot for which measurements obtained by echocardiography have been proposed to identify individuals at high risk to develop cardiometabolic disease. Several studies, in general in samples with restricted selection criteria and size, report associations, often large, between EF and diverse cardiovascular risk factors. Objective: To describe the distribution of echocardiographically determined EF and its association with cardiometabolic outcomes. Methods: Cross-sectional study in 991 randomly selected participants of the ELSABrasil study, a cohort of public sector employees aged between 35 and 74 years. We measured epicardial fat thickness (expressed as the average of parasternal long- and short-axis view determinations) during end systole and end diastole, and ascertained the presence of the metabolic syndrome (MS), hypertension and diabetes mellitus based on clinical and laboratory examinations. Median (interquartile range) GE thickness was 1.35(0-2.33)mm and 0(0-0)mm for systolic and diastolic measures, respectively. Detectable EF thickness in was more prevalent in women, less common in black skin color and increased with age and obesity (all with P<0.01). Age had the highest correlation with systolic (ρ=0.38; p<0.001) and diastolic (ρ=0.33; p<0.001) EF. Upper quartile (2,63mm in systole and >0mm in diastole) epicardial fat showed small associations with the metabolic syndrome (PR=1.28; 95%CI 1.01-1.63 for the diastolic measure) and with hypertension (PR=1.28; 95%CI: 1.08-1.51; and PR=1.34; 95%CI: 1.14-1.57, for systolic and diastolic measures, respectively) adjusting for age, sex and skin color. There was no association with diabetes. Conclusion: EF was much less frequent and, when present, in much smaller quantity than reported in previous accounts based on selected samples. Its associations with hypertension and the metabolic syndrome, were also smaller than those described in samples restricted to those with greater cardiometabolic risk. Our data suggest that GE measured by echocardiography is unclear utility in the stratification of cardiovascular risk of general patient.

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