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Estresse por Separação Materna: Estudo do Comportamento Alimentar em Ratos

SILVA, Matilde Cesiana da 08 March 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-11T19:05:50Z No. of bitstreams: 2 TESE_DEFINITIVA_MATILDE_CESIANA_DA_SILVA.pdf: 1193415 bytes, checksum: b7deca9ad8a8f1fd01f1f16289544855 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T19:05:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE_DEFINITIVA_MATILDE_CESIANA_DA_SILVA.pdf: 1193415 bytes, checksum: b7deca9ad8a8f1fd01f1f16289544855 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-03-08 / FACEPE / Entre os fatores que podem modificar a responsividade do organismo ao estresse, estão experiências que incidem durante o período de rápido desenvolvimento do sistema nervoso. A separação periódica entre mães e filhotes tem sido utilizada como modelo de estresse perinatal. Ratos provenientes desse modelo apresentam na vida adulta elevada responsividade ao estresse e ansiedade, déficits de aprendizado e memória e modificações na expressão de comportamentos. O presente estudo teve como objetivo investigar, em ratos machos e fêmeas, os efeitos da separação materna periódica durante a lactação em diferentes ciclos de luminosidade sobre parâmetros do controle do comportamento alimentar na vida adulta. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar provenientes do biotério do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco. A separação entre mães e filhotes foi realizada do 1° ao 14°dia de vida, por seis horas, nos períodos claro ou escuro do ciclo de luminosidade. Na vida adulta aos 180 dias, foram avaliados a Sequência Comportamental de Saciedade, a preferência a macro-nutrientes, resposta a dieta palatável e ao jejum, bem como dosagem de corticosterona sanguínea. Em relação ao consumo alimentar fêmeas separadas no claro foi maior (CF=8.2±0.2 n=10 v.s SCF= 9.9±0.3 n=10, P<0.05) quando comparado com as fêmeas controle. Quando comparamos os gêneros (machos e fêmeas) observamos que as fêmeas apresentou maior consumo alimentar (CF=23.3±0.5, n=10 v.s CM= 18.2 ±0.7, n=10, P<0.001). No teste de preferência alimentar, houve aumento no consumo de proteína (CF= 4.1±0.7, n=8 v.s SCF= 7,1±0.5, n=8, P<0,05), redução de lipídios (CF= 17.7±0.9, n=8 v.s SCF= 13±1.1, n=8, P<0,001) e nenhuma alteração de carboidrato (CF= 15.7±0.7, n=8 v.s SCF= 14.2±0.8, n=8, P>0.05) por fêmeas comparado ao seu controle. Fêmeas de separação materna apresentaram maior ingestão de alimentos palatáveis (CF=15.41±0.43 v.s SCF= 17.71±0.69 P<0.001). Para ratos machos, foi identificado aumento nos níveis de corticosterona apenas para aqueles separados durante o período escuro do ciclo (CM=128,4±13,4, n=8 v.s SEM= 173,9±12,8, n=10, P<0,05). Para fêmeas foi observado maior corticosterona devido a separação materna independente do ciclo de luminosidade (CF=74,6±8, n=8 v.s SCF=142,7±12, n=8, P<0,001; CF=50,5±9,3, n=5 v.s SEF=153,5±8,9, n=9, P<0,001).Neste estudo, observamos algumas diferenças em parâmetros do consumo alimentar entre animais separados de suas mães durante o período claro e escuro. Esses resultados indicam que diferentes fatores envolvidos na interação mãe-filho apresentam influências programadoras distintas sobre o padrão do comportamento alimentar na vida adulta.
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Separação materna e enriquecimento ambiental: envolvimento de células da glia, transportadores e receptores de glutamato no hipocampo de ratos jovens / Maternal separation and environmental enrichment: involvement of glial cells, glutamate transporters and glutamate receptors in the hippocampus of young rats

Comassio, Priscila Mendes 09 May 2017 (has links)
O desenvolvimento humano pode ser influenciado pelo ambiente. Estímulos recebidos ao longo da vida determinam seu progresso e sucesso. Estímulos positivos levam ao desenvolvimento de habilidades, melhorando funções cognitivas e da memória, enquanto estímulos negativos podem predispor a patologias como o estresse. Eventos estressantes durante a infância aumentam a predisposição para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos ao longo da vida. A separação materna, modelo animal de estresse pós-natal, promove diversas alterações comportamentais e encefálicas. Animais submetidos à separação materna apresentam comportamentos que mimetizam doenças psiquiátricas humanas. Por outro lado, diversos trabalhos sugerem que o enriquecimento ambiental pode ter efeito benéfico na reversão ou atenuação de modificações comportamentais e encefálicas promovidas por modelos animais de depressão, esquizofrenia, ansiedade e hiperatividade. Esses aspectos motivaram-nos a estudar se as alterações causadas por estresse podem ser revertidas ou atenuadas pelo enriquecimento do ambiente. Há evidências que sugerem um importante envolvimento de células gliais e de transportadores de glutamato presentes nessas células em modelos animais de transtornos psiquiátricos. Sendo assim, investigamos a expressão de mRNA e proteínas de dois transportadores de glutamato gliais e um neuronal, do receptor de glutamato AMPA, de marcadores gliais GFAP, S100?, glutamina sintase (GS) e do marcador de neurônios maduros NeuN na camada molecular e granular do giro denteado do hipocampo de ratos de 60 dias. Observamos que a separação materna diminui a expressão das proteínas GLAST, GLT-1, GS e NeuN, reduz a expressão dos genes Gria1 (AMPA) e S100?, e aumenta a expressão da proteína EAAC1 no giro denteado. Nossos dados sugerem uma reversão das alterações causadas pela separação materna em relação ao gene Gria1/AMPA e às proteínas GLAST, GLT-1 e EAAC1 após o enriquecimento ambiental. Portanto, o enriquecimento ambiental pode reverter as modificações causadas pela separação materna nas vias glutamatérgicas. Esses efeitos benéficos podem ser investigados para auxiliar no tratamento de transtornos psiquiátricos relacionados à separação materna. / Human development can be influenced by the environment. Stimuli received throughout life determine its progress and success. Positive stimuli lead to development of skills, improving cognitive and memory functions, while negative stimuli may predispose to pathologies such as stress. Stressful events during childhood increase the predisposition to psychiatric disorders throughout life. Maternal separation, an animal model of postnatal stress, promotes several behavioral and encephalic changes. Animals submitted to maternal separation stage behaviors associated with psychiatric diseases in humans. On the other hand, some researches have suggested that environmental enrichment may have some beneficial effects on the reversal or attenuation of behavioral and encephalic modifications promoted by animal models of depression, schizophrenia, anxiety and hyperactivity, which motivates us to study if these changes, stirred by this kind of stress, can be reversed or mitigated by environmental enrichment. There are evidences suggesting the involvement of glial cells and glutamate transporters existent in these cells in psychiatric disorders and animal models of these disorders. Therefore, we investigated mRNA and protein expression of two glial and one neuronal glutamate transporters, AMPA glutamate receptor, glial markers GFAP, S100?, glutamine synthase (GS), and the NeuN neuronal marker in the molecular and granular layer of the hippocampal gyrus in sixty-days-old rats. We observed that maternal separation decreases expression of GLAST, GLT-1, GS and NeuN proteins, reduces Gria1 (AMPA) and S100? gene expression, and increases EAAC1 protein expression in the dentate gyrus. After environmental enrichment, our data suggests a reversal of the maternal separation changes in the Gria1/AMPA gene and the GLAST, GLT-1 and EAAC1 proteins. Therefore, environmental enrichment may reverse the maternal separation changes in the glutamatergic pathways. These beneficial effects may be investigated to aid in the treatment of psychiatric disorders related to maternal separation.
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Efeitos da separação materna sobre o desenvolvimento de respostas sociais em ratos / Effects of maternal separation on the development of social behaviors in rats

Gehm, Tauane Paula 23 August 2017 (has links)
A separação materna é um procedimento bastante utilizado com ratos, no qual a prole é privada do contato com a mãe por algumas horas diárias no período anterior ao desmame, observando-se os efeitos sobre o desenvolvimento comportamental e biológico dos filhotes. O objetivo desta tese foi investigar o efeito da separação materna no desenvolvimento de respostas sociais em ratos de ambos os sexos mais especificamente, sobre o brincar social, entre os dias pós-natais 28 e 36; sobre o comportamento sexual, entre a puberdade e a idade adulta; e sobre o comportamento materno, na idade adulta, de fêmeas submetidas à separação materna na infância. Para tanto, os episódios de separação foram conduzidos por 3hs diárias, entre os dias pós-natais 2 e 14, tendo como controle ratos não expostos a esse procedimento. Observou-se que os animais submetidos ao procedimento de separação materna emitiram mais respostas de brincar do que os animais controle. No que se refere ao desenvolvimento sexual, machos submetidos ao procedimento na infância tiveram frequência elevada de respostas de cópula menos efetivas, em detrimento das mais efetivas. Já nas fêmeas, constatou-se um atraso no início da puberdade, além de elas terem se tornado atrativas para machos em idade mais precoce que o grupo controle. Por fim, quando as fêmeas submetidas à separação materna na infância se tornaram mães, suas proles tiveram proporção sexual alterada, com maior número de machos, e índices de mortalidade menores. Ademais, mãe e filhotes foram mais atraídos pelo cheiro do ninho em teste olfativo, em comparação ao grupo controle. Esses resultados sugerem que a separação materna tem efeitos extensos sobre o desenvolvimento de respostas sociais, indicando a necessidade da condução de mais estudos que investiguem os motivos pelos quais esse evento, na infância, leva às alterações observadas / Maternal separation is a frequently used procedure with rats in which the offspring is daily deprived of the contact with the mother during a few hours in the period previous to weaning in order to observe the effects on the behavioral and biological development of the pups. Our aim in this study is to explore the effect of maternal separation on the development of social responses in rats of both sexes, specifically on the social play, between the post-natal days 28 and 26; on the sexual behavior, between puberty and adulthood; and on maternal behavior of females in adulthood that underwent maternal separation during childhood. Therefore, the separation episodes were conducted for 3 hours daily between post-natal days 2 and 14. Rats not exposed to this procedure were used as control. We observed that animals submitted to the maternal separation procedure emitted more play responses than control animals. Regarding sexual development, males submitted to maternal separation had high frequency of less effective copula over more effective copula. The females presented a delay in puberty and became attractive to the males in a more precocious age than the control group. Lastly, when the females submitted to maternal separation became mothers their offspring had altered sexual ratio with a higher number of males and a lower mortality rate. In addition, the mother and her pups were more attracted by the nests odor than the control group in an olfactory test. These results suggest that maternal separation has extensive effects on the development of social responses, indicating the necessity of more studies that investigate why this event in childhood leads to the observed alterations
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Efeitos da separação materna sobre o desenvolvimento de respostas sociais em ratos / Effects of maternal separation on the development of social behaviors in rats

Tauane Paula Gehm 23 August 2017 (has links)
A separação materna é um procedimento bastante utilizado com ratos, no qual a prole é privada do contato com a mãe por algumas horas diárias no período anterior ao desmame, observando-se os efeitos sobre o desenvolvimento comportamental e biológico dos filhotes. O objetivo desta tese foi investigar o efeito da separação materna no desenvolvimento de respostas sociais em ratos de ambos os sexos mais especificamente, sobre o brincar social, entre os dias pós-natais 28 e 36; sobre o comportamento sexual, entre a puberdade e a idade adulta; e sobre o comportamento materno, na idade adulta, de fêmeas submetidas à separação materna na infância. Para tanto, os episódios de separação foram conduzidos por 3hs diárias, entre os dias pós-natais 2 e 14, tendo como controle ratos não expostos a esse procedimento. Observou-se que os animais submetidos ao procedimento de separação materna emitiram mais respostas de brincar do que os animais controle. No que se refere ao desenvolvimento sexual, machos submetidos ao procedimento na infância tiveram frequência elevada de respostas de cópula menos efetivas, em detrimento das mais efetivas. Já nas fêmeas, constatou-se um atraso no início da puberdade, além de elas terem se tornado atrativas para machos em idade mais precoce que o grupo controle. Por fim, quando as fêmeas submetidas à separação materna na infância se tornaram mães, suas proles tiveram proporção sexual alterada, com maior número de machos, e índices de mortalidade menores. Ademais, mãe e filhotes foram mais atraídos pelo cheiro do ninho em teste olfativo, em comparação ao grupo controle. Esses resultados sugerem que a separação materna tem efeitos extensos sobre o desenvolvimento de respostas sociais, indicando a necessidade da condução de mais estudos que investiguem os motivos pelos quais esse evento, na infância, leva às alterações observadas / Maternal separation is a frequently used procedure with rats in which the offspring is daily deprived of the contact with the mother during a few hours in the period previous to weaning in order to observe the effects on the behavioral and biological development of the pups. Our aim in this study is to explore the effect of maternal separation on the development of social responses in rats of both sexes, specifically on the social play, between the post-natal days 28 and 26; on the sexual behavior, between puberty and adulthood; and on maternal behavior of females in adulthood that underwent maternal separation during childhood. Therefore, the separation episodes were conducted for 3 hours daily between post-natal days 2 and 14. Rats not exposed to this procedure were used as control. We observed that animals submitted to the maternal separation procedure emitted more play responses than control animals. Regarding sexual development, males submitted to maternal separation had high frequency of less effective copula over more effective copula. The females presented a delay in puberty and became attractive to the males in a more precocious age than the control group. Lastly, when the females submitted to maternal separation became mothers their offspring had altered sexual ratio with a higher number of males and a lower mortality rate. In addition, the mother and her pups were more attracted by the nests odor than the control group in an olfactory test. These results suggest that maternal separation has extensive effects on the development of social responses, indicating the necessity of more studies that investigate why this event in childhood leads to the observed alterations
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Neurogênese e plasticidade sináptica no Hipocampo de ratos submetidos à separação materna e enriquecimento ambiental / Neurogenesis and synaptic plasticity in the hippocampus of rats submitted to maternal separation and environmental enrichment

Merlo, Suélen 23 October 2014 (has links)
Eventos estressantes durante a infância promovem alterações comportamentais e encefálicas persistentes, aumentando a predisposição para transtornos psiquiátricos. A separação materna tem sido utilizada como modelo de estresse pós-natal. Animais submetidos à separação materna apresentam uma resposta exacerbada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal ao estresse. Ao contrário, estudos sugerem que o ambiente enriquecido, por aumentar a neurogênese no giro denteado do hipocampo, pode ter efeitos benéficos sobre doenças de distúrbio comportamental. No presente projeto questionamos se o enriquecimento ambiental interfere com as alterações plásticas promovidas pela separação materna no hipocampo de ratos jovens. Utilizamos imunofluorescência, microscopia confocal, microscopia eletrônica e qRT- PCR de amostras coletadas por microdissecção a laser. A separação materna reduziu a neurogênese hipocampal, bem como a expressão de mRNA para os genes Nr3c1, codificador de receptores glicocorticóides, e Htr1a, codificador de receptores serotoninérgicos (5TH-1A). O enriquecimento ambiental reduziu a expressão de Htr1a. Além disso, aumentou a proporção de sinapses sobre espinhos dendríticos, sugerindo maior plasticidade sináptica. O enriquecimento ambiental, nos animais previamente submetidos à separação materna, aumentou a sobrevivência celular e a expressão de Nr3c1, mas não a diferenciação neuronal hipocampal. As alterações promovidas pela separação materna parecem ser persistentes, mas podem ser parcialmente revertidas pelo enriquecimento do ambiente. / Stressful events during childhood promote persistent behavioral and brain changes, increasing the predisposition to psychiatric disorders. The maternal separation has been used as postnatal stress model. Animals subjected to maternal separation exhibit an exaggerated response of the hypothalamus-pituitary-adrenal axis to stress. Instead, studies suggest that environmental enrichment, by increasing neurogenesis in the dentate gyrus of the hippocampus, has beneficial effects on behavioral disorders. In this project, we discuss whether the environmental enrichment interferes with plastic changes promoted by maternal separation in the hippocampus of young rats. We used immunofluorescence, confocal microscopy, electron microscopy and qRT-PCR of samples collected by a laser microdissection system. The maternal separation reduced hippocampal neurogenesis, as well as the mRNA expression for the genes Nr3c1, that codify glycocorticoid receptors, and Htr1a, that codify serotonin receptors (5HT-1A). Environmental enrichment reduced the expression of Htr1a. Furthermore, increases the proportion of synapses on dendritic spines, suggesting greater synaptic plasticity. The environment enrichment of the animals subjected to maternal separation increased cell survival and the expression of Nr3c1 mRNA, but not the neuronal differentiation in the hippocampus. The changes promoted by maternal separation are persistent, however may be partially reversed by the environmental enrichment.
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Neurogênese e plasticidade sináptica no Hipocampo de ratos submetidos à separação materna e enriquecimento ambiental / Neurogenesis and synaptic plasticity in the hippocampus of rats submitted to maternal separation and environmental enrichment

Suélen Merlo 23 October 2014 (has links)
Eventos estressantes durante a infância promovem alterações comportamentais e encefálicas persistentes, aumentando a predisposição para transtornos psiquiátricos. A separação materna tem sido utilizada como modelo de estresse pós-natal. Animais submetidos à separação materna apresentam uma resposta exacerbada do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal ao estresse. Ao contrário, estudos sugerem que o ambiente enriquecido, por aumentar a neurogênese no giro denteado do hipocampo, pode ter efeitos benéficos sobre doenças de distúrbio comportamental. No presente projeto questionamos se o enriquecimento ambiental interfere com as alterações plásticas promovidas pela separação materna no hipocampo de ratos jovens. Utilizamos imunofluorescência, microscopia confocal, microscopia eletrônica e qRT- PCR de amostras coletadas por microdissecção a laser. A separação materna reduziu a neurogênese hipocampal, bem como a expressão de mRNA para os genes Nr3c1, codificador de receptores glicocorticóides, e Htr1a, codificador de receptores serotoninérgicos (5TH-1A). O enriquecimento ambiental reduziu a expressão de Htr1a. Além disso, aumentou a proporção de sinapses sobre espinhos dendríticos, sugerindo maior plasticidade sináptica. O enriquecimento ambiental, nos animais previamente submetidos à separação materna, aumentou a sobrevivência celular e a expressão de Nr3c1, mas não a diferenciação neuronal hipocampal. As alterações promovidas pela separação materna parecem ser persistentes, mas podem ser parcialmente revertidas pelo enriquecimento do ambiente. / Stressful events during childhood promote persistent behavioral and brain changes, increasing the predisposition to psychiatric disorders. The maternal separation has been used as postnatal stress model. Animals subjected to maternal separation exhibit an exaggerated response of the hypothalamus-pituitary-adrenal axis to stress. Instead, studies suggest that environmental enrichment, by increasing neurogenesis in the dentate gyrus of the hippocampus, has beneficial effects on behavioral disorders. In this project, we discuss whether the environmental enrichment interferes with plastic changes promoted by maternal separation in the hippocampus of young rats. We used immunofluorescence, confocal microscopy, electron microscopy and qRT-PCR of samples collected by a laser microdissection system. The maternal separation reduced hippocampal neurogenesis, as well as the mRNA expression for the genes Nr3c1, that codify glycocorticoid receptors, and Htr1a, that codify serotonin receptors (5HT-1A). Environmental enrichment reduced the expression of Htr1a. Furthermore, increases the proportion of synapses on dendritic spines, suggesting greater synaptic plasticity. The environment enrichment of the animals subjected to maternal separation increased cell survival and the expression of Nr3c1 mRNA, but not the neuronal differentiation in the hippocampus. The changes promoted by maternal separation are persistent, however may be partially reversed by the environmental enrichment.
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Separação materna e enriquecimento ambiental: envolvimento de células da glia, transportadores e receptores de glutamato no hipocampo de ratos jovens / Maternal separation and environmental enrichment: involvement of glial cells, glutamate transporters and glutamate receptors in the hippocampus of young rats

Priscila Mendes Comassio 09 May 2017 (has links)
O desenvolvimento humano pode ser influenciado pelo ambiente. Estímulos recebidos ao longo da vida determinam seu progresso e sucesso. Estímulos positivos levam ao desenvolvimento de habilidades, melhorando funções cognitivas e da memória, enquanto estímulos negativos podem predispor a patologias como o estresse. Eventos estressantes durante a infância aumentam a predisposição para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos ao longo da vida. A separação materna, modelo animal de estresse pós-natal, promove diversas alterações comportamentais e encefálicas. Animais submetidos à separação materna apresentam comportamentos que mimetizam doenças psiquiátricas humanas. Por outro lado, diversos trabalhos sugerem que o enriquecimento ambiental pode ter efeito benéfico na reversão ou atenuação de modificações comportamentais e encefálicas promovidas por modelos animais de depressão, esquizofrenia, ansiedade e hiperatividade. Esses aspectos motivaram-nos a estudar se as alterações causadas por estresse podem ser revertidas ou atenuadas pelo enriquecimento do ambiente. Há evidências que sugerem um importante envolvimento de células gliais e de transportadores de glutamato presentes nessas células em modelos animais de transtornos psiquiátricos. Sendo assim, investigamos a expressão de mRNA e proteínas de dois transportadores de glutamato gliais e um neuronal, do receptor de glutamato AMPA, de marcadores gliais GFAP, S100?, glutamina sintase (GS) e do marcador de neurônios maduros NeuN na camada molecular e granular do giro denteado do hipocampo de ratos de 60 dias. Observamos que a separação materna diminui a expressão das proteínas GLAST, GLT-1, GS e NeuN, reduz a expressão dos genes Gria1 (AMPA) e S100?, e aumenta a expressão da proteína EAAC1 no giro denteado. Nossos dados sugerem uma reversão das alterações causadas pela separação materna em relação ao gene Gria1/AMPA e às proteínas GLAST, GLT-1 e EAAC1 após o enriquecimento ambiental. Portanto, o enriquecimento ambiental pode reverter as modificações causadas pela separação materna nas vias glutamatérgicas. Esses efeitos benéficos podem ser investigados para auxiliar no tratamento de transtornos psiquiátricos relacionados à separação materna. / Human development can be influenced by the environment. Stimuli received throughout life determine its progress and success. Positive stimuli lead to development of skills, improving cognitive and memory functions, while negative stimuli may predispose to pathologies such as stress. Stressful events during childhood increase the predisposition to psychiatric disorders throughout life. Maternal separation, an animal model of postnatal stress, promotes several behavioral and encephalic changes. Animals submitted to maternal separation stage behaviors associated with psychiatric diseases in humans. On the other hand, some researches have suggested that environmental enrichment may have some beneficial effects on the reversal or attenuation of behavioral and encephalic modifications promoted by animal models of depression, schizophrenia, anxiety and hyperactivity, which motivates us to study if these changes, stirred by this kind of stress, can be reversed or mitigated by environmental enrichment. There are evidences suggesting the involvement of glial cells and glutamate transporters existent in these cells in psychiatric disorders and animal models of these disorders. Therefore, we investigated mRNA and protein expression of two glial and one neuronal glutamate transporters, AMPA glutamate receptor, glial markers GFAP, S100?, glutamine synthase (GS), and the NeuN neuronal marker in the molecular and granular layer of the hippocampal gyrus in sixty-days-old rats. We observed that maternal separation decreases expression of GLAST, GLT-1, GS and NeuN proteins, reduces Gria1 (AMPA) and S100? gene expression, and increases EAAC1 protein expression in the dentate gyrus. After environmental enrichment, our data suggests a reversal of the maternal separation changes in the Gria1/AMPA gene and the GLAST, GLT-1 and EAAC1 proteins. Therefore, environmental enrichment may reverse the maternal separation changes in the glutamatergic pathways. These beneficial effects may be investigated to aid in the treatment of psychiatric disorders related to maternal separation.
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Efeitos da suplementação com ÔMEGA-3 em ratos Wistar durante o período de lactação sobre o comportamento emocional de mães e filhotes submetidos à separação materna longa / Effects of omega 3 dietary supplement during lactation on emotional behavior of rat dams and litters submitted to the long maternal separation protocol

Rocha, Janaina da Silva [UNIFESP] 28 April 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-04-28 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Muitos estudos têm mostrado que os ácidos graxos poliinsaturados, especialmente ômega-3 ou n-3, são importantes para a boa saúde e desenvolvimento normal. Tais compostos e seus metabólitos ativos são importantes para a manutenção estrutural e fisiológica do Sistema Nervoso Central durante todo o desenvolvimento, principalmente durante as fases iniciais da vida. Sendo assim, avaliamos os efeitos da suplementação com n-3 em mães e ninhadas submetidas ao procedimento de separação materna longa (SML) do dia pós-natal (dpn) 2 ao 14, por um período de 360 min/dia, que constitui um estresse para ambas as partes. Ratas Wistar prenhes com 10 semanas de idade foram distribuídas em 6 grupos: 1) Controle (CTL) + dieta regular; 2) CTL + óleo de soja 3) CTL + óleo de peixe (n-3); 4) Separação materna (SM) + dieta regular; 5) SM + óleo de soja; 6) SM + n-3. A suplementação foi realizada do nascimento até o desmame dos filhotes, que aconteceu no dpn 21. Três dias após o desmame, as mães foram submetidos ao teste de labirinto em cruz elevado (LCE), assim como os filhotes no dpn 31; e ainda três dias após o LCE estas foram avaliadas no teste do nado forçado (TNF). A partir dpn 83, os filhotes, machos e fêmeas, foram desafiados no LCE e TNF. As conseqüências comportamentais da separação foram expressivas em mães, porém com pouca influência na emocionalidade da prole tanto juvenil quanto e adulta. Surpreendentemente o n-3 produziu efeito ansiogênico nas mães, mas não produziu qualquer efeito sobre o comportamento dos filhotes, exceto por uma redução nas concentrações basais de corticosterona da prole feminina adulta e um aumento de reatividade ao estresse em machos e fêmeas adolescentes. / Several studies have shown that polyunsaturated fatty acids, specially omega-3, or n-3, are essential for good health and for normal development. Such compounds, along with their active metabolites, are also important to the structural and physiological maintenance of the central nervous system throughout development, mainly during the initial phases of life. Therefore, we studied the effects of n-3 supplementation on dams and pups submitted the long maternal separation (LMS, 360 min long), from 2 to 14 post natal day (pnd). This is a stressfull stimulus to both parts. Pregnant female Wistar rats, 10-weeks old, were separated into 6 groups: 1) Control (CTL) + regular diet; 2) CTL + soy oil; 3) CTL + fish oil (n-3); 4) LMS + regular diet; 5) LMS + soy oil; 6) LMS + n-3. The supplementation was kept from birthday to weaning, which occurred on pnd 21. Three days after weaning, dams were exposed to the Elevated Plus Maze (EPM), as did the pups, on pnd 31, and three days after the Elevated Plus Maze, dams were evaluated on the Forced Swimming Test (FTS). From PND 83, male and female pups were challenged on EPM and FST. The behavioral consequences of the separation were expressive on dams, but had little influence on the emotionality of young males and females. Surprisingly, n-3 caused an ansiogenic effect on mothers, and failed to cause any effect on pups’ behavior. However, there was a reduction of the basal concentration of corticosterone in young females and an increased reactivity to stress in both male and female adolescents. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Chronic Mild Stress (CMS): um estudo sobre a interação entre manipulação neonatal e submissão ao protocolo de estressores na vida adulta

Lacerda, Larissa Gomes 29 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Larissa Gomes Lacerda.pdf: 718140 bytes, checksum: b435ea39accd2e28173856939c3a4690 (MD5) Previous issue date: 2013-05-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Chronic Mild Stress (CMS) an experimental animal model of anhedonia induced by exposing the rats to a protocol of chronic stress for a long period of time. At the Laboratório do Programa de Pós Graduação em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, a research line about CMS and its relation with the operant behavior has been developed since 2001, as in Pereira (2009). Unlike other studies conducted in this laboratory, Pereira (2009) did not observe sucrose intake and preference reducing (anhedonia) along stressors. One pointed hypothesis was the neonatal handling was a responsible variable for that. The goal of this study was to investigate whether the neonatal handling alters the fluid intake and preference on rats that were submitted to the stressors protocol (CMS) during the adult phase. Three groups were divided among experimental conditions: 1) neonatal handling, 2) protocol and 3) neonatal handling and protocol. The used measures were: weight, ration and water intake and weekly tests over intake and fluid preference. Results found show that stressors protocol reduced weight of subjects from the manipulation group (MP) as for the ones from only stressors protocol group (P). Food and water intake also presented similar results for Groups P and MP: all subjects presented water intake enhance and ration intake reducing during protocol. For fluid intake and preference tests, both Group P and MP presented preference oscillation at no stressors period and sucrose intake enhance during protocol submission weeks, that means, they did not produced anhedonia. Results allow to assure that the group submitted to maternal manipulation with 15min mother s separation did not show any difference in comparison to the nohandling group, specially related to preference and intake tests, when submitted to CMS / Chronic Mild Stress (CMS) um modelo animal experimental de anedonia induzida através da exposição de ratos a um protocolo de estressores crônicos por um longo período de tempo. No Laboratório do Programa de Pós Graduação em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, uma linha de pesquisa sobre o CMS e a relação com o comportamento operante tem sido desenvolvida desde 2001, como em Pereira, 2009. Diferente de outros estudos realizados nesse laboratório, Pereira (2009) não observou redução da ingestão e preferência de sacarose (anedonia) durante os estressores. Uma das hipóteses levantadas foi que a manipulação neonatal tenha sido uma variável responsável por isso. O objetivo do presente estudo foi investigar se a manipulação neonatal, altera a ingestão e preferência de líquidos em ratos que passaram pelo protocolo de estressores (CMS) durante a fase adulta. Três grupos foram divididos entre as condições experimentais: 1) manipulação neonatal, 2) protocolo e 3) manipulação neonatal e protocolo. As medidas utilizadas foram: peso, consumo de ração e de água e testes semanais de ingestão e preferência de líquido. Os resultados encontrados mostram que o protocolo de estressores diminuiu o peso dos sujeitos tanto para o grupo que passou pela manipulação (MP) quanto para o que passou apenas pelo protocolo de estressores (P). O consumo de alimento e água também apresentou resultados semelhantes para os Grupos P e MP: todos apresentaram aumento na ingestão de água e diminuição do consumo de ração durante o protocolo. Para os testes de consumo e preferência de líquido, tanto o Grupo P quanto o MP apresentaram oscilação de preferência no período sem estressores e aumento da ingestão de sacarose durante as semanas de submissão ao protocolo, ou seja, não produziram anedonia. Os resultados permitem afirmar que o grupo que passou pelo procedimento de manipulação neonatal separados da mãe por 15min não apresentou diferença em comparação com o grupo que não foi manipulado, principalmente em relação aos testes de ingestão e preferência, quando submetidos ao CMS
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Avaliação do efeito em longo prazo do estresse neonatal causado pela separação ou privação materna em ratos sobre a expressão de comportamentos defensivos associados ao pânico / Evaluation of the long-term effect of neonatal stress caused by maternal separation or deprivation in rats on the expression of defensive behaviors associated with panic

Rosa, Daiane Santos 30 June 2017 (has links)
Diversos estudos demonstram que o estresse infantil, incluindo situações de perda dos pais, negligência e abusos, representa um forte fator de risco para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade, sendo de especial interesse para este trabalho, o transtorno do pânico. Modelos de estresse neonatal em animais de laboratório, que se baseiam na ruptura da relação mãe-filhote, como a separação materna e a privação materna, têm sido amplamente utilizados para avaliar as consequências desse estressor sobre a expressão de comportamentos defensivos associados à ansiedade na vida adulta. No entanto, pouco se sabe sobre seus efeitos em modelos animais de ataques de pânico, mais especificamente aqueles que associam esta condição emocional à resposta defensiva de fuga em animais. Diante disso, o objetivo inicial do presente trabalho foi o de estender as investigações dos efeitos do estresse neonatal sobre o comportamento de fuga de ratos adultos (após 60 dias de nascimento) observado no labirinto em T elevado (LTE), pela estimulação elétrica da substância cinzenta periaquedutal (SCPD) e durante a exposição a um ambiente em hipóxia (7% O2). Para efeitos comparativos, esses animais também foram testados em modelos animais associados à ansiedade generalizada e a depressão. Observamos que ratos Wistar submetidos à separação materna (3h/dia, do 2º ao 21º dia pós-nascimento) não diferiram de animais controles nos parâmetros comportamentais analisados nos modelos de pânico (fuga no LTE e pela estimulação elétrica da SCPD), nos de ansiedade (resposta de esquiva no LTE e o beber punido no teste de conflito de Vogel) ou no de depressão (tempo gasto em imobilidade no teste do nado forçado). Já em ratos privados da mãe (por 24h no 11º dia pós- nascimento), embora este estressor não tenha alterada a resposta de fuga no LTE, ele aumentou a expressão deste comportamento durante a exposição à hipóxia, sugestivo de um efeito panicogênico. Ainda empregando a privação materna, observamos que a administração intraperitoneal de um inibidor da síntese de serotonina, a pclorofenilalanina metil éster (p-CPA - 100mg/Kg/dia, por 4 dias antes dos testes comportamentais) facilitou a expressão do comportamento de fuga durante o teste da hipóxia nos animais controle, de maneira semelhante ao efeito obtido somente com a privação materna. Porém este tratamento não potencializou a fuga promovida pela privação materna. Já os níveis plasmáticos de corticosterona foram aumentados pela exposição à hipóxia, independentemente dos animais terem sido previamente privados da mãe ou terem recebido o pCPA antes do teste. Por fim, também observamos, através de uma análise por Western Blotting, que nem a privação materna ou a exposição à hipóxia altera a concentração de receptores serotonérgicos do tipo 5-HT1A na SCPD ou na amígdala. Em suma, nossos resultados mostram que a privação materna promove uma facilitação da resposta de fuga na hipóxia, sugerindo uma relação entre esse estresse neonatal e o desencadeamento de ataques de pânico de um subtipo específico, o pânico respiratório. Contudo, no que diz respeito ao envolvimento da neurotransmissão serotonérgica, mais estudos são necessários para entender sua participação nessa resposta. / Early life stress (ELS), including parental loss due to death, neglect or abuse, represents a major risk factor for the late development of psychiatric disorders, such as anxiety disorders. Animal models of ELS that are based on the disruption of mother-infant relationship, such as the repeated maternal separation or maternal deprivation, have been extensively used for the investigation of the longterm effects of these stressors on the expression of defensive behaviors associated with anxiety. However, little is known about their effects on animal models of panic attacks, more specifically in those that associate this emotional condition with escape behavior in animals. Therefore, the aim of the present study was to extend the investigation on the long-term consequences of neonatal stress on the escape response of adult rats (60 days after birth) evoked by the elevated T maze (ETM), electrical stimulation of the dorsal periaqueductal gray (DPAG) or hypoxia (7% O2). For comparative reasons, these animals were also tested in animal models of anxiety and depression. The results showed that the repeated maternal separation of male Wistar (3 hours/day from day 2 to 21 after birth) did not affect the behavioral indexes measured in the panic (escape in the ETM or after DPAG electrical stimulation), anxiety (ETM inhibitory avoidance or punished licking in the Vogel conflict test) or depression (time in immobility in the forced swimming test) models. On the other hand, rats submitted to maternal deprivation (24 hs in the 11th day after birth), although not differing from the control animals on escape expression in the ETM, showed a pronounced escape response during hypoxia, indicating a panicogenic-like response. Also, using this maternal deprivation protocol, we observed that systemic administration of a 5-HT synthesis inhibitor, p-chlrophenilalanine metylester (p-CPA - 100mg/Kg/day, for 4 days before the behavioral tests), facilitated escape expression during hypoxia in non-deprived animals to a level observed in non-pharmacologically treated deprived animals. We also observed that plasma corticosterone levels were increased 30 minutes after hypoxia exposure, independently of the previous condition of the animals (deprivation or drug treatment). Finally, we observed that the number of 5-HT1A receptors in the DPAG or amygdala, measured by Western Blotting, was not affect by previous maternal deprivation or exposure to hypoxia. Taken together, our results show that a single maternal deprivation episode facilitates the expression of escape behavior during hypoxia, suggesting a relationship between this ELS with the observation of a specific subtype of panic attack, the respiratory panic. Further studies are required in order to clarify the 5- HT involvement on these responses.

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