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Implicações Ósseas na Sepse Sistêmica Aguda: Uma análise química e estrutural / Acute Systemic Sepsis Bone Implications: A chemical and structural analysis

Aguiar, Emília Maria Gomes 27 February 2018 (has links)
FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A sepse é uma resposta inflamatória do hospedeiro à uma infecção, associada a alta mortalidade, causada por danos em múltiplos órgãos, associados a alterações na calcemia. Já se sabe que as doenças inflamatórias afetam a saúde do tecido ósseo, no entanto, o efeito da sepse sistêmica aguda no tecido ósseo ainda não está bem elucidado. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da sepse sistêmica aguda na atividade dos osteoclastos, nas propriedades mecânicas e estruturais do osso, na composição óssea e na rugosidade superficial da tíbia. Os animais foram aleatoriamente divididos em grupo SHAM (passaram pelo procedimento cirúrgico mas não tiveram a sepse induzida) e CLP (tiveram a sepse induzida pelo método de ligação e perfuração cecal (CLP) e vinte e quatro horas após a cirurgia, os animais foram eutanasiados e as tíbias removidas. Os dados foram analisados pelo teste paramétrico t-Student e não paramétrico de Mann-Whitney com um nível de significância de 5%. Não foram observadas diferenças significativas no conteúdo mineral da tíbia entre os ratos SHAM e CLP. A sepse induziu o aumento (p <0,05) no conteúdo de amida II, amida III e colágeno, que contribuiu para reduzir (p <0,05) o grau de mineralização total (relação entre total de matriz orgânica/total de matriz mineral) na tíbia de CLP em comparação com ratos SHAM. Os ratos CLP também apresentaram valores mais elevados de fenilalanina (62%, p <0,05) em comparação com ratos SHAM. Além disso, a sepse levou ao aumento da expressão de osteoclastos na tíbia cortical associada à redução da rugosidade superficial da tíbia. Em conjunto, mostramos que a sepse aguda promove a redução da rugosidade nanométrica associada à atividade aumentada de osteoclastos, sugerindo potencial efeito ósseo na concentração plasmática de cálcio na sepse. Finalmente, nosso estudo desvenda novos efeitos da sepse aguda na composição óssea e sugere que os pacientes acometidos pela sepse correm risco de danos ósseos. / Sepsis is a host inflammatory response to infection associated with high mortality that is caused by multiple organs damages associated with changes in calcemia. It is already known that inflammatory diseases impact on the health of the bone tissue, however, the effect of systemic sepsis on bone tissue has not yet been well elucidated. The aim of this study was to investigate the effect of sepsis on osteoclast activity, bone mechanical, bone composition and surface roughness of cortical tibia. The animals were randomly divided into SHAM (passed by the surgical procedure but did not have sepsis induced) and CLP (underwent cecal ligation and puncture procedure) and twenty-four hours after surgery, animals were anesthetized to remove tibia. Data were analyzed by non-paired student t-test and Mann-Whitney non-parametric test with a significant level of 5%. No significant differences in mineral compartments of the cortical tibia could be observed between SHAM and CLP rats. Sepsis induced (p < 0.05) increase in amide II, amide III and collagen, which contributes to reduce (p < 0.05) total mineralization degree (total mineral-to-total matrix ratio) in tibia of CLP compared with SHAM rats. CLP rats also showed higher values of phenylalanine (62%, p <0.05) as compared with SHAM rats. Besides, sepsis led to increased expression of osteoclasts on cortical tibia associated with reduction in surface roughness of cortical tibia. In summary, we showed that acute sepsis promotes reduction in nanometric rugosity associated with increased osteoclasts activity, suggesting a potential bone effect in plasma calcium concentration in sepsis. Finally, our study unravels new effects of acute sepsis on bone composition and suggests that septic patients are at risk of bone damage. / Dissertação (Mestrado)
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Consumo de óleo de peixe na resposta inflamatória em ratos submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico e à indução de sepse abdominal / Consumption of fish oil in inflamatory response in animals submitted to total splenectomy alone or combined with spleen autotransplantation and the induction of sepsis

Luciane Pires da Costa 17 July 2012 (has links)
Em órgãos potencialmente importantes na resposta imune, como o baço, alternativas como o autoimplante de segmentos esplênicos, quando a esplenectomia total torna-se necessária, e a utilização de nutrientes com funcionalidade imunomoduladora vêm sendo estudadas, objetivando minimizar o efeito pró-inflamatório persistente da sepse abdominal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do consumo de óleo de peixe na modulação da resposta inflamatória em animais submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico e à indução de sepse abdominal, verificando a possível otimização na resposta pró-inflamatória e a regeneração funcional do autoimplante. Utilizamos 64 ratos machos da linhagem Wistar, com peso variando entre 140-200 g, aleatoriamente distribuídos em oito grupos: quatro grupos-controle (100% óleo de soja) e quatro grupos-intervenção (35% de óleo de peixe), cada um com oito animais. Os dos grupos-controle (animais alimentados com ração purificada, segundo AIN-93, com conteúdo lipídico constituído por 100% óleo de soja) foram: I sem intervenção cirúrgica e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; II esplenectomia total isolada e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; III esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, 16 semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal; e IV esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico e, oito semanas após, submetidos à indução de sepse abdominal. Os dos grupos-intervenção (V a VIII) foram submetidos a procedimentos similares aos executados nos grupos I a IV, respectivamente, sendo a única modificação fundamentada na substituição de 35% do conteúdo lipídico da alimentação dos animais por óleo de peixe. Todos os animais foram submetidos a sepse induzida por ligadura e perfuração cecal (CLP). Coletamos amostras sanguíneas de todos os animais antes da indução da sepse (período 1) e 2 e 4 horas (períodos 2 e 3) após a indução da sepse abdominal. Verificou-se, a cada três dias, massa corporal (MC) e ingestão alimentar (IA). Analisamos as citocinas INF-&#947;, IL-6 e IL-10 por meio da tecnologia Luminex. Utilizamos o teste T de Student para análise estatística, considerando significativo com p&#8804;0,05. Os dos grupos V, VI e VIII apresentaram maior consumo alimentar que seus controles. Os do grupo V apresentaram menores concentrações de IFN-&#947; em todos os períodos e maior IL-10 nos períodos 2 e 3. Os do grupo VI apresentaram menores concentrações de todas as citocinas: IFN-&#947; nos períodos 2 e 3; IL-6 nos períodos 1 e 2; e maior IL-10 nos períodos 1 e 2. Os do grupo VIII apresentaram menor IFN-&#947; no período 3, IL-6 no período 2, e maior IL-10 no período 1. Não observou-se diferenças nos do grupo VII em nenhuma das citocinas estudadas. Este estudo demonstrou que a utilização do óleo de peixe em pequena dose, consumido cronicamente, como parte do teor lipídico total da dieta e não de forma suplementar, é capaz de manter a massa corporal adequada e reduzir a resposta inflamatória à sepse abdominal induzida por CLP, aumentando a IL-10 plasmática em ratos que não sofreram intervenção cirúrgica, e parece favorecer a regeneração funcional precoce do autoimplante esplênico. / In organs potentially important in the immune response, like the spleen, alternatives such as autotransplantation of splenic segments, when the total splenectomy becomes necessary, and the use of nutrients with immunomodulatory function have been studied, trying to minimize the effect of pro-inflammatory persistent abdominal sepsis. The aim of this study was to evaluate the effect of consumption of fish oil in modulating the inflammatory response in animals submitted to total splenectomy alone or combined with spleen autotransplantation and the induction of sepsis, verifying the possible optimization in the proinflammatory response and the functional regeneration of the autotransplant. We used 64 male Wistar rats, weighing between 140-200 g, were randomly distributed into eight groups: four control-groups (100% soybean oil) and four intervention-groups (35% fish oil), each one with ten animals. The rats in control groups (animals fed with purified according to the AIN-93 with lipid content consisting of 100% soybean oil) : I without surgical intervention, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis II total spleenectomy alone, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis; III total splenectomy combined with spleen autotransplantation, and 16 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis; and IV total splenectomy combined with spleen autotransplantation, and 8 weeks after, submitted to the induction of abdominal sepsis. The rats in intervention groups (V to VIII) were subjected to similar procedures performed in groups I to IV, respectively, being the only modification based on the substitution of 35% of the lipid content of animal feed for fish oil. All animals were subjected to sepsis induced by cecal ligation and puncture (CLP). We collected blood samples from all animals before the induction of sepsis (period 1) and 2 and 4 hours (periods 2 and 3) after the induction of abdominal sepsis. We checked every 3 days corporal mass (MC) and alimentary ingestion (AI). We analyzed the cytokines IFN-&#947;, IL-6 and IL-10 by Luminex technology. We used the T-test of Student for statistical analysis, considering significant with a p &#8804; 0.05. The animals in groups V, VI, and VIII showed higher food intake than their controls. The animals in group V showed lower IFN-&#947; in all, IL-6 in periods 1 and 2; and higher IL-10 in periods 2 e 3. The animals in group VI showed lower concentration of all cytokines: IFN-&#947; in periods 2 and 3; IL-6 in periods 1 and 2 and higher IL-10 in periods 1 e 2. The animals in group VIII showed lower IFN-&#947; in period 3, IL-6 in period 2, and higher IL-10 in period 1. No differences were observed with the concentration of cytokines in those of group VII. This study demonstrated that the use of fish oil in small doses, chronically consumed as part of total dietary fat and not as a supplement, is able to maintain the adequate corporal mass and to reduce the inflammatory response to abdominal sepsis induced by CLP, increasing IL-10 concentration in health rats and seems to promote early functional regeneration of the spleen autotransplants.
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Aktivita antioxidačních enzymů za různých patofyziologických stavů. / Aktivita antioxidačních enzymů za různých patofyziologických stavů.

Vávrová, Lucie January 2013 (has links)
Background: Oxidative stress is supposed to be implicated in the pathogenesis of several diseases which are connected with increased formation of reactive oxygen and nitrogen species (RONS). Oxidative stress could play an important role in the pathogenesis of inflammation and sepsis, acute and chronic pancreatitis or in the development of cancer. Organisms are protected against RONS from antioxidant system that is composed of antioxidant enzymes and non-enzymatic antioxidants. To the most important antioxidant enzymes belong superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase, glutathione reductase and paraoxonase (PON). The aim of this Doctoral Thesis was to investigate the behaviour of three of these antioxidant enzymes - CuZnSOD, CAT and PON1 in different pathophysiological states. Materials and methods: The activities of CuZnSOD, CAT and PON1 were measured in six different pathophysiological states. Forty patients with metabolic syndrome (MetS), 35 women with depressive disorder (DD), 30 septic patients (SP), 50 patients with pancreatic cancer (PC), 50 patients with chronic pancreatitis (CP) and 13 patients with acute pancreatitis (AP) were included in different studies together with sex- and age-matched healthy controls (CON). Patients with AP and SP were observed in the course...
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SEPSE V INTENZIVNÍ PÉČI, PREVENTIVNÍ OPATŘENÍ ZE STRANY OŠETŘOVATELSKÉHO PERSONÁLU A MANAGEMENTU ODDĚLENÍ / Sepsis in intensive care, precautionary measures on the part of nursing personnel and department management

JANOUŠKOVÁ, Ludmila January 2011 (has links)
Sepsis represents a serious medical, but also social problem. Hundreds of thousands of patients die from serious sepsis and septic shock every year. Patients with serious sepsis are treated at intensive care units and their treatment is long, costly and low efficient. These are the reasons why prevention of sepsis focused on prevention and effective treatment of nosocomial infections or timely solution of another problem, e.g. a shock is so much stressed. Nosocomial infections affect about 30 per cent of patients at intensive care units and may cause serious diseases, sepsis or even death. This thesis deals with the possibilities nurses have to influence sepsis, particularly by adherence to aseptic procedures and prevention of nosocomial infection, which might consequently develop in nosocomial sepsis. Combination of quantitative and qualitative methods was used for the research. There were two goals set for the quantitative research. 1. To find whether obstacles occur in adherence to proper aseptic procedures in nursing work as prevention of nosocomial infection occurrence and subsequent septic conditions in patients hospitalized at intensive medicine workplaces. 2. To map the weak points in adherence to proper aseptic procedures in nursing work in intensive care. The goals led to hypotheses H1 Obstacles obstructing thorough adherence to proper aseptic procedures in nursing work exist in intensive care. H2 Non-adherence to aseptic procedures occurs in nursing work at intensive medicine workplaces as a consequence of lack of time for particular interventions. The research sample consisted of nurses from the intensive care workplaces ARD and ICU from 8 hospitals. Questioning method through the questionnaire technique was used for data collection. 342 questionnaires were distributed in total. Hypothesis 1 was refuted, hypothesis 2 was refuted. We found that no obstacles obstructing adherence to proper aseptic methods occur, we mapped the weak points in adherence to proper aseptic procedures in nursing work in intensive care. There were two goals set for the qualitative research. GOAL 3 To find what measures preventing occurrence of nosocomial infection and subsequent septic conditions in patients hospitalized at intensive medicine workplaces are taken by department managements. GOAL 4 To find out how department management deals with possible occurrence of nosocomial infection and subsequent septic conditions in patients hospitalized at intensive medicine workplaces. The following research questions were set. 1. What are the measures preventing occurrence of nosocomial infection and subsequent septic conditions in patients hospitalized at intensive medicine workplaces taken by department managements? 2. How does department management solve possible occurrence of nosocomial infection and subsequent septic conditions in patients hospitalized at intensive medicine workplaces? The research sample consisted of 5 departmental nurses and 5 head nurses from intensive care workplaces from the same hospitals where the quantitative research took place. The research was performed by semi-standardized interview. The research questions were answered. A manual for nurses called ?Recommendation for nurses in prevention of nosocomial infection and nosocomial sepsis not only at intensive care units? was elaborated upon study of these issues and the performed research. A thought map for department management illustrating prevention and solution of nosocomial infection and nosocomial sepsis was also elaborated. Both the document and the research results will be provided particularly to the managements of the hospitals that took part in our research. The thesis may also be helpful to nurses, students and other interested people to gain overall insight into the issue.
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Características dos recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g e sepse neonatal tardia / Characteristics of newborn preterm infants who weigh less than 1,500 g and late-onset neonatal sepsis / Características de los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1500g y sepsis neonatal tardía

Silva, Stella Marys Rigatti January 2014 (has links)
O aumento da sobrevida dos recém-nascidos de muito baixo peso elevou a taxa de sepse tardia nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Esses recém-nascidos necessitam de longos períodos de internação e são submetidos a diversos tratamentos que os colocam em risco de adquirir infecção. Na sepse tardia, os sintomas ocorrem a partir do quarto dia de vida ─ ou com mais de 72 horas de vida ─ e está relacionada com fatores neonatais, acometendo mais frequentemente recém-nascidos prematuros de baixo peso, que se encontram internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, sendo os agentes responsáveis de origem hospitalar. Este estudo teve o objetivo de caracterizar os recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g identificando a incidência de sepse neonatal tardia. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e prospectivo, cuja amostra foi composta por 30 recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital de Universitário de Porto Alegre. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento, registrando-se prospectivamente os dados dos pré-termos do período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Instituição em que se desenvolveu a pesquisa. Os resultados demonstraram que dentre os 30 neonatos incluídos no estudo, 14 desenvolveram sepse neonatal tardia, representando 47% do total de RNMBP, prevalecendo o S. coagulase negativo em 12 recém nascidos, o que representou 86% de hemocultura positiva com S. coagulase negativo na amostra com sepse neonatal tardia. A maioria dos neonatos nasceu de cesariana (78%), com média de 28 ± 2 semanas de idade gestacional, sendo que 50% dos pré-termos foi classificado como pequeno para idade gestacional. O tempo de hospitalização dos recém-nascidos teve uma média de 62 ± 27 dias. O presente estudo sugere que incidência de sepse neonatal tardia em RN com peso inferior a 1.500g representa uma preocupação constante dos profissionais devido a vulnerabilidade desses pré-termos por necessitarem de tecnologias de intensivismo. Estudos futuros são necessários para investigar a população de pré-temos com peso inferior a 1.500g, buscando os fatores de riscos associados e sepse neonatal tardia a fim de elaborar e testar estratégias que promovam a prevenção da infecção nosocomial. / The increased survival of preterm low birth weight infants, results in ongoing risk of infection on Neonatal intensive care units. Very low birth weight (VLBW) neonates are in need of extra care for longer time in Neonatal intensive care units due to higher risk of infection. Late-onset sepsis’s symptoms can be detected 72 hours after the birth. This type of sepsis is healthcare-associated and is especially more easily acquired by low birth weight preterm infants. Its objective was to evaluate risk factors of late-onset sepsis in 30 preterm newborns who weigh less than 1.500g. This is an observational, prospective and descriptive study which was held in a University hospital’s Neonatal intensive care units. It was used a research tool to prospectively collect preterm neonates’ data from January, 01 2013 to December, 01 2013. The study was approved by the Institution’s Ethics and Research Committee. Results demonstrate that 14 of 30 newborns developed late-onset sepsis, which represents 47% of the Very low birth weight infants. Presence of Coagulasenegative staphylococci prevailed in 12 Very low birth weightneonates, which depicts 86% of positive blood culture for Coagulase-negative staphylococci. The majority of the infants (78%) were born by cesarean section at 28 ± 2 weeks average of gestational age. Half of the newborns (50%) were classified as small for gestational age. Neonates were hospitalized for 62 ± 27 days average. Future studies should continue investigating Very low birth weight newborns in order to develop the research on risk factor associated to late-onset sepsis, which also aims at preventing nosocomial infections in that population. / El aumento de la supervivencia de los recién nacidos con muy bajo peso elevó la taja de sepsis tardía en las Unidades de cuidados intensivos neonatales. Estos recién nacidos necesitan de períodos de internación prolongados y suelen ser sometidos a varios tratamientos que los ponen en riesgo de contraer infecciones. En la sepsis tardía, los síntomas se producen a partir del cuarto día de vida – o con más de 72 horas de vida – y están relacionados con factores neonatales, que acometen más a menudo los niños prematuros de bajo peso al nacer, que son hospitalizados en las Unidades de cuidados intensivos neonatales, siendo los agentes responsables de origen hospitalario. Este estudio tuve el objetivo de caracterizar los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g cuanto a los factores de riesgo para la sepsis neonatal tardía. Se trata de un estudio observacional, descriptivo y prospectivo, cuya amuestra fue compuesta por 30 recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g, hospitalizados en la Unidades de cuidados intensivos neonatales de un Hospital Universitario de la ciudad de Porto Alegre. La captura de dados fue realizada por medio de un instrumento que registraba prospectivamente los dados de los prematuros, el periodo comprendido entre el 01 Enero 2013 hasta 31 de diciembre 2013. El estudio fue aprobado por la Comisión de Ética y Pesquisa de la institución donde la pesquisa fue desenvuelta. Los resultados mostraron que entre los 30 recién nacidos, 14 desarrollaron sepsis neonatal tardía, lo que representa 47% del total de recién nacidos con muy bajo peso, con prevalencia de S. coagulase negativo en 12recién nacidos con muy bajo peso, que representó 86% de hemocultivo positivo en las amuestras de sangre con sepsis neonatal tardía. La mayoría de los prematuros nació por cesárea (78%), con edad gestacional media de 28 ± 2 semanas y 50% de estos niños fueron clasificados como pequeños para la edad gestacional. El tiempo de hospitalización de los recién nacidos con muy bajo peso tuve una duración media de 62 ± 27 días. Otros estudios futuros son necesarios para investigar la población de prematuros con peso inferior a 1.500g, buscando los factores de riesgo asociados a la sepsis neonatal tardía, con la intención de elaborar y testar estrategias para la promoción de la prevención de la infección hospitalaria.
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Estudo das alterações da variabilidade da freqüência cardíaca e troponina no paciente séptico / Heart rate variability and troponin in septic patients

Antonio Carlos Nogueira 24 April 2006 (has links)
CONTEXTO: Estudos observacionais têm demonstrado alterações na variabilidade da freqüência cardíaca em pacientes em sepse, embora não exista publicação correlacionando lesão cardíaca causada pela inflamação sistêmica e redução da variabilidade da freqüência cardíaca. OBJETIVOS: Determinar, em pacientes em sepse, se a lesão cardíaca é causa das alterações da variabilidade da freqüência cardíaca e sua correlação com a mortalidade. Analisar também a associação entre evolução clínica e variabilidade da freqüência cardíaca, troponina, lesão celular à microscopia eletrônica e óptica e variáveis hemodinâmicas. MÉTODO: Estudo observacional, prospectivo, entre pacientes que desenvolveram sepse grave ou choque séptico, analisando sobrevida. Foram analisados: variabilidade da freqüência cardíca (alta e baixa freqüência, através da monitorização cardíaca contínua), dosagem dos níveis séricos de troponina, creatinofosfoquinase e creatinofosfoquinase fração MB, proteína C-reativa, alterações morfológicas e funcionais das células cardíacas por microscopia óptica e eletrônica e imunoistoquímica. Os dados hemodinâmicos foram obtidos por ecocardiograma e medida direta por cateter de artéria pulmonar. RESULTADOS: Dos 31 pacientes incluídos, 12 (38,7%) morreram durante o acompanhamento de 6 dias e 13 sobreviveram até o 28o dia (41,9%); 6 pacientes (19,4%) morreram nas primeiras 6 horas do estudo. O índice APACHE, utilizado como marcador prognóstico, foi igual nos dois grupos (27 +/- 2,6 nos sobreviventes e 26 +/- 2 nos não sobreviventes). A troponina plasmática se mostrou marcador de disfunção miocárdica na sepse (sobreviventes: 0,53 +/- 0,13 mg/ml, e não-sobreviventes: 2,31 +/- 1,01 mg/ml, p < 0,05), com informação prognostica, e se correlacionou com os piores dados hemodinâmicos do grupo de não-sobreviventes (índice de trabalho sistólico do ventrículo esquerdo no grupo de sobreviventes de 48,1 +/- 6,7 g.m/m2 e no de não-sobreviventes de 34,0 +/- 6,7 g.m/m2, p < 0,05). A variabilidade da freqüência cardíaca diminuída se correlacionou com pior prognóstico e a análise multivariada apontou a baixa freqüência cardíaca como uma variável independente para predizer alta da unidade de terapia intensiva (280 +/- 25 ms2 nos sobreviventes e 84 +/- 7,2 ms2 nos pacientes que evoluiram a óbito, freqüência mínima 129 +/- 19 ms2 e 65 +/- 9 ms2 na freqüência máxima, p < 0,05). A microscopia do coração evidenciou infiltrado inflamatório difuso e aumento do número de mitocôndrias e destruição destas organelas. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que a alteração da variabilidade da freqüência cardíaca está relacionada com a evolução para óbito, e correlaciona-se com a lesão cardíaca diagnosticada pela dosagem de troponina sérica e alteração do índice do trabalho sistólico do ventrículo esquerdo por sístole. A histologia do coração demonstrou importante lesão celular do coração, com destruição e aumento do número de mitocôndrias. / CONTEXT: Observational studies have shown alterations in the variability of heart rate in patients with sepsis, although there is not a published study showing correlation to cardiac lesion caused by systemic inflammation and reduction on the heart rate variability. OBJECTIVE: To determine, in patients in sepsis, if the cardiac lesion is caused by the alteration on the heart rate variability and access its correlation with mortality; and also, to analyze the association between clinical evolution and cardiac rate variability, plasmatic troponin, cellular lesion on electronic microscopy and optic and the patients\' hemodynamic data. METHOD: Observational study among patients that developed sepsis or septic shock, analyzing the survivors\' rate. The heart rate variability was analyzed (high and low rate through continuous cardiac monitorization), as well as plasma levels of troponin, CK, CK-MB, C-reactive protein, the morphologic alterations and of cardiac cells function, through electronic and optic microscopy and through immunohistochemistry. The hemodynamics\' data were analyzed though echocardiogram and pulmonary artery catheter. RESULTS: Among 31 patients included, 12 (38.7%) of them died during the course of 6 days and 13 (41.9%) survived until the 28th day, 6 (19.4%) died within the first 6 hours of the study. The APACHE index, used as a prognostic marker, was the same in both groups (27 +/- 2.6 in the survivor group and 26 +/- 2.0 in the non-survivors group). The plasmatic troponin became a marker in the myocardial dysfunction in sepsis (survivors 0.53 +/- 0.13 mg/ml and non-survivors 2.31 +/- 1.01 mg/ml, p < 0.05), with prognostic information, and it correlated with the worst hemodynamic parameters among non-survivors group (left ventricle systolic index was 48.1 +/-6.7 g.m/m2 in survivors and 34.0 +/- 6.7 g.m/m2 in non survivors group, p < 0.05). The decrease on the heart rate variability was correlated with the worst prognoses and analyses pointed to a low rate as an independent variable to predict the patients discharge from the intensive care unit (280 +/- 25 ms2 among survivors and 84 +/-7.2ms2 among non-survivors). The heart microscopy showed diffused inflammatory infiltration and increase in the number of mitochondrias and lesions in these organelles. CONCLUSION: Our results suggest that the alteration of the variability on the heart rate is related with the evolution to death, and correlated to cardiac lesion, evidenced through the dosage of troponin, and to alteration of the systolic workload of the left ventricle by systole. The heart histology demonstrated important cellular lesion of the heart, with a raise in number of and damage to mitochondrias.
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Mecanismos de hipoperfusão tecidual na sepse experimental e efeitos da reposição volêmica com solução salina hipertônica-isoncótica e pentoxifilina / Mechanisms of tissue hypoperfusion in experimental sepsis and effects of volume resuscitation with hypertonic-isoncotic saline solution and pentoxiphylline

Carolinne Torres Silva Dias 24 May 2011 (has links)
A instabilidade hemodinâmica que é verificada no choque séptico tem como componente a redução da perfusão dos tecidos, que conhecidamente agrava a sua morbi-mortalidade. Sabendo-se disso, a escolha precoce e correta da terapia a ser instituída, incluindo o tipo e o tempo de administração de fluidos, é importante para que se aumente a taxa de sobrevivência desses pacientes. Deste modo, este experimento foi delineado para melhor compreender macro e micro hemodinamicamente esta síndrome, com o intuito de verificar os efeitos do tratamento precoce com a solução hipertônica-isoncótica e pentoxifilina em suínos em choque séptico experimental. Para tanto, avaliou-se os efeitos da solução hipertônica-isoncótica (Hyperhaes®) frente a sua associação ou não à pentoxifilina, em comparação ao cristalóide Ringer lactato. Foram utilizados 29 suínos machos e fêmeas com 29 kg em média. O choque séptico foi induzido por solução intravascular (0,6 x 1010 ufc/kg) da cepa O55 enteropatogênica de Escherichia coli, administrada durante 60 minutos. Os animais foram observados sem intervenção por 30 minutos e o tratamento foi escolhido randomicamente: grupo Ringer lactato (32ml/kg em 20 minutos, n=9); solução hipertônica-isoncótica (4 ml/kg em 5 minutos, n=7); solução hipertônica-isoncótica com pentoxifilina (4ml/kg e 25mg/kg, respectivamente, em 5 minutos, n=8) e grupo Controle (sem tratamento, n=5). Os animais receberam solução fisiológica 0,9% como fluidoterapia de manutenção (10 ml/kg/hora) sem qualquer outra intervenção além dos tratamentos estipulados em cada grupo, ao longo do período de avaliação. Foi realizada avaliação hemodinâmica bem como da ventilação e oxigenação. Nos tempos 120 e 150 minutos observou-se a saturação venosa mista de oxigênio dos animais e no caso desta se encontrar abaixo de 70% fez-se novo fluido de resgate (grupos HS e HSPTX receberam 32 ml/kg de solução fisiológica 0,9% em 20 minutos e grupo RL, 32 ml/kg de Ringer Lactato, também em 20 min.). Amostras de tecido para exame histopatológico foram colhidas do coração, pulmão, jejuno, cólon, fígado e rins, e mantidos em solução 10% de formol tamponado. A inoculação de E. coli resultou em estado rápido e progressivo de deterioração hemodinâmica dos animais, com a presença de hipertensão pulmonar e sua conseqüente disfunção cardíaca (baixo débito cardíaco e fração de ejeção). Houve, em todos os grupos, a redução progressiva da pressão arterial média e sua estabilização em valores próximos a 50 mmHg aos 90 minutos, com a pressão arterial média pulmonar seguindo esta mesma tendência. Já em relação ao índice de resistência vascular sistêmica, ao longo do tempo, observou-se uma diminuição significativa entre os grupos Controle e HSPTX (p < 0,01) e entre os grupos Controle e RL (p < 0,05), com os valores do grupo Controle ficando acima dos demais. Quanto ao índice de fluxo portal houve diferença significativa entre os grupos HS e RL ao longo do tempo (p 0,05) (decréscimo de 2,08 ml/min. do grupo HS em relação ao grupo RL). Já entre os grupos RL e HSPTX verificou-se uma diferença significativa (p < 0,001) de comportamento ao longo do tempo em relação aos valores de lactato, com o grupo HSPTX sofrendo aumento de 0,02 mmol/dl/min. em relação ao grupo RL. Os grupos HS e HSPTX mostraram redução dos valores do gradiente veno-arterial de CO2 em relação aos grupos Controle e RL (-0,08 a -0,05 mmHg/min.), mas houve, em contrapartida, um acréscimo dos valores do gradiente jejuno-arterial de CO2 dos grupos HS e HSPTX em relação ao RL (0,01 e 0,04 mmHg/min., respectivamente). A saturação venosa mista de oxigênio sofreu redução em seus valores durante a infusão de bactérias em todos os grupos e após a instituição dos tratamentos apresentou melhora em seus níveis apenas nos grupos HS e HSPTX, ficando acima de 70%, porém sem diferença estatística quando comparados aos grupos RL e Controle. Com isso, as soluções de HS e HSPTX provaram serem opções para a terapia alvo-dirigida na fase inicial da sepse experimental em suínos, embora haja a necessidade de maior investigação sobre a origem dos altos níveis de lactato encontrados no grupo HSPTX / The septic shock hemodynamic instability has as major component the reduction of tissue perfusion, which is known to aggravate morbidity and mortality. Knowing this, the early and correct choice of therapy to be instituted, including the type and time of fluid inoculation is an important step to help increase the survival rate of these patients. Thus, this experiment was designed to better understand the macro and micro-hemodynamic events of this syndrome, in order to verify the perfusion effects of early treatment with hypertonic-isoncotic saline solution and pentoxiphylline in septic shocked pigs. We studied the effects of hypertonic-isoncotic saline solution (Hyperhaes ®) compared to its association or not to pentoxiphylline, and compared to crystalloid Ringer lactate. We used 29 male and female pigs of 29kg on average. Septic shock was induced by an intravascular solution (0.6 x 1010 cfu/kg) of an enteropathogenic strain (O55) of Escherichia coli for 60 minutes. The animals were observed without intervention for 30 minutes and treatment was chosen randomly: group Ringer lactate (32ml/kg in 20 minutes, n = 9); hypertonic-isoncotic saline solution (4 ml/kg in 5 minutes, n = 7); hypertonic-isoncotic saline solution with pentoxiphylline (4ml/kg and 25mg/kg, respectively, in 5 minutes, n = 8) and Control group (no treatment, n = 5). The animals received maintenance fluid (10 ml/kg/hour 0.9% saline solution) without any other intervention than the treatments of each group during the evaluation period. Hemodynamic, ventilation and oxygenation assessments were performed. The mixed venous oxygen saturation was observed at 120 and 150 minutes and when it was below 70% a new fluid therapy was given (HSPTX and HS groups received 32 ml/kg of saline solution 0.9% in 20 minutes and RL group 32 ml/kg Ringer\'s lactate also in 20 min.). Tissue samples of the heart, lungs, jejunum, colon, liver and kidneys were collected for histopathological examination and kept in 10% buffered formaldehyde. Inoculation of E. coli resulted in a state of rapid and progressive hemodynamic deterioration with pulmonary hypertension and its consequent cardiac dysfunction (low cardiac output and ejection fraction). There was, in all groups, a progressive reduction of mean arterial pressure that stabilized close to 50 mmHg at 90 minutes, with the mean pulmonary arterial pressure following the same trend. In relation to systemic vascular resistance index, over time, there was a significant differentiation between HSPTX and Control groups (p 0.01) and Control and RL groups (p 0.05), with the Control group values above the others. In the rate of portal blood flow there was significant difference between HS and RL groups over time (p 0.05) (decline of 2.08 ml/min. by HS group when compared to RL group). HSPTX and RL groups showed a significant behavior difference (p < 0.001) over time in their lactate levels, with the group HSPTX increasing their values 0.02 mmol/dl/min in relation to the RL group. Both HSPTX and HS groups dropped the veno-arterial gradient of CO2 in relation to the RL and Control groups (-0.08 to -0.05 mmHg / min.). However, there was an increase in the jejunum-arterial gradient of CO2 values on HSPTX and HS groups compared to RL (0.01 and 0.04 mmHg / min., respectively). The mixed venous oxygen saturation had a decreasing in its values during the bacteria infusion in all groups, but only the HS and HSPTX groups, after treatment, showed improvement in their levels (above 70%), nevertheless, there was no statistical difference among groups. HS and HSPTX solutions proved to be options for targeted therapies in the early phase of sepsis in pigs, although exist the need of more research to find out the origin of high lactate levels in the HSPTX group
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Efeitos da estimulação tátil e cinestésica em recém-nascidos de muito baixo peso

Mendes, Eliane Norma Wagner January 2007 (has links)
Estudar os efeitos da estimulação tátil e cinestésica materna durante a hospitalização de recém-nascidos de muito baixo peso. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego onde foram incluídos recémnascidos pré-termo com peso de nascimento entre 750 g e 1500 g e idade gestacional ≤ 32 semanas. Os critérios de exclusão foram: óbito antes de completar 48 horas de vida, presença de malformações maiores e recusa dos pais em participar do estudo. Os recém-nascidos foram divididos em dois grupos: o grupo intervenção (GI), que recebeu o cuidado padrão e a estimulação tátil e cinestésica, até quatro sessões por dia de 15 minutos de duração cada uma, e o grupo controle (GC), que recebeu exclusivamente o cuidado padrão.Participaram do estudo 104 recém-nascidos, 52 em cada grupo. Os grupos foram similares quanto à idade gestacional (GI: 29,7 1,6 sem.; GC:29,4 1,6 sem.), ao peso de nascimento (GI:1186 194 g; GC:1156 198 g), ao sexo, à incidência de PIG, à mediana do SNAPPE-II e ao número de óbitos. Os ganhos de peso, de comprimento e de perímetro cefálico foram semelhantes nos grupos. A ocorrência de sepse tardia foi significativamente superior no grupo controle (GI: 10,8%, n=5; GC:38,3%, n=18, p=0.005). O grupo intervenção recebeu alta hospitalar 7 dias antes do grupo controle (GI: 42 dias; IC 95%: 38-46 dias; GC: 49 dias; IC 95%: 42-56 dias). Pela regressão de Cox, o grupo intervenção teve a Hazard Rate de 1,85 (IC95%:1,09-3,13; p=0,023) para alta precoce. Conclusão: A estimulação tátil e cinestésica realizada pela mãe diminui o tempo de hospitalização e a freqüência de sepse neonatal tardia em recém-nascidos de muito baixo peso. / Aim: To study the effect of maternal tactile-kinesthetic stimulation on hospital stay and incidence of sepsis in very low birth weight infants. Methods: A masked randomized study was performed including infants of birth weight ≥ 750 and ≤ 1500 grams and gestational age ≤ 32 weeks were included. Exclusion criteria were: death before completing 48 hours after birth, presence of major malformations and parents’ refusing to participate in the study. Neonates were divided into: intervention group (IG) (standard care plus maternal tactile-kinesthetic stimulation, up to four daily sessions of 15 minutes each) and control group (CG). Results: In total, 104 very low birth weight infants were included, 52 in each group. Both groups were similar in gestational age (IG: 29.7 1.6; CG: 29.4 1.6 weeks), birth weight (IG: 1186 194; CG: 1156 198 grams), gender, number of small for gestational age infants, SNAPPE-II median score, and number of deaths. Gains in weight, length and head circumference during hospital stay were similar when comparing both groups. The incidence of late-onset sepsis was significantly lower in the intervention group (IG: 10.8%, n=5; CG: 38.3%, n=18, p=0.005). The intervention group was discharged from hospital 7 days before the control group (GI: 42; CI 95%: 38 – 46; CG: 49; CI 95%: 42 – 56). Using Cox regression model, the intervention group presented 1.85 HR (CI 95%:1.09-3.13; p=0.023) for early discharge. Conclusions: Maternal tactile-kinesthetic stimulation in very low birth weight infants decreases the length of hospital stay and the incidence of late-onset neonatal sepsis.
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Colonização de gestantes pelo estreptococo do grupo B : prevalência, fatores associados e cepas virulentas

Carvalho, Rui Lara de January 2009 (has links)
Introdução: O estreptococo do grupo B (EGB) tem sido motivo de preocupação para obstetras e neonatologistas pela possibilidade de sepse neonatal, que apresenta um risco importante de mortalidade. O rastreamento do EGB entre 35-37 semanas associado com a profilaxia intra-parto com penicilina cristalina tem propiciado uma diminuição de sepse neonatal precoce por EGB. O índice de colonização por EGB é muito variável de acordo com região e condição social das gestantes. A freqüência de clones virulentos é desconhecida em nosso meio. Objetivos: 1 - Determinar a prevalência de EGB no trato genital-anal em gestantes que internam no Centro Obstétrico de um Hospital Universitário na Cidade de Porto Alegre, verificando também os fatores associados a esta colonização. 2- Verificar a presença de cepas invasivas do EGB nos casos positivos Métodos: O estudo envolveu 319 gestantes, com idade gestacional que variou entre24 e 41 semanas, que internaram na Maternidade do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Nestas pacientes foi feito um swab vaginal-anal e semeado em meio de cultura Todd-Hewitt. As amostras positivas para EGB foram enviadas para realização de reação em cadeia da polimerase (PCR) para extração do DNA e tipagem de cepas altamente virulentas do EGB. Resultados: A prevalência de EGB encontrada foi de 23,4% (IC 95%: 17,8- 27,2). Em relação aos possíveis fatores associados a colonização a variável idade mostrou uma tendência de maior colonização em pacientes com mais de 30 anos, quando comparada com idades mais jovens. Isso também aconteceu em relação a comparação com a cor da paciente onde apareceu uma tendência de maior colonização em pacientes de cor preta ou mista. As pacientes com idade gestacional abaixo de 35 semanas apresentaram um índice de colonização inferior às gestantes entre 35-37 semanas e também entre 37-39 semanas. A presença de ruptura prematura das membranas ovulares não apareceu como fator associado a índice maior de colonização pelo EGB. Em relação a freqüência de cepas virulentas a análise de 60 casos revelou 10 casos positivos (16,6%) para clone "sequence typing" - 17 (ST-17). Conclusões: A prevalência de EGB encontrado em nosso estudo é similar aos índices de países desenvolvidos, que realizam o rastreamento rotineiro no prénatal e fazem a intervenção com profilaxia intra-parto nos casos positivos. Houve um maior índice de colonização em gestações à termo comparadas com gestações de pré-termo. A freqüência de cepas "altamente virulentas" encontrada foi 16,6%. / Background: Group B Streptococcus (GBS) has been of concern to obstetrician and neonatologists to the possibility of neonatal sepsis, which presents a significant risk of mortality. Screening for GBS between 35-37 weeks associated with intrapartum prophylaxis with crystalline penicillin has resulted in reduction of neonatal sepsis by GBS. The rate of GBS colonization varies widely according to region and social status of women. The frequency of virulent clones is unknown in our contry. Objectives: 1. To determine the prevalence of GBS in the genital-anal tract of pregnant patients that are hospitalized at the obstetric center of a University Hospital of Porto Alegre, also check the factors associated with this colonization. 2. Verify the presence of invasive strains of GBS positive cases Methods: The study involved 319 pregnant women with gestational ages ranging from 24 and 41 weeks, who were hospitalized at the São Lucas Hospital of Catholic University of Rio Grande do Sul. These patients was done a vaginalanal swab and seeded un culture medium Todd-Hewitt. Samples positive for GBS were sent to carry out polymerase chain reaction (PCR) for DNA extraction and typing of higly virulent strains of GBS. Results: GBS prevalence found was 23.4% (CI 95%: 17.8-27.2). Regarding the possible factors associated with colonization of the age variable showed a trend of increased colonization in patients over 30 years compared with younger ages. This also happened for comparison with the color of the patient where it appeared a tend of increased colonization in patients of gestacional age below 35 weeks among pregnant women at 35-37 weeks and between 37-39 weeks. The presence of premature rupture of ovular membranes did not appear as a factor associated with higer rate of GBS colonization. Regarding the frequency of virulent strains analysis of 60 cases revealed 10 positive cases (16.6%) to clone sequence typing -17 (ST-17). Conclusions: GBS prevalence found in our study is similar to rates in developed countries, carrying out routine screening during prenatal care and make a intervention with intrapartum prophylaxis in positive cases. There was a higer rate of colonization in term pregnacies compared with preterm. The frequency of strains "highly virulent" found was 16.6%.
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Características dos recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g e sepse neonatal tardia / Characteristics of newborn preterm infants who weigh less than 1,500 g and late-onset neonatal sepsis / Características de los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1500g y sepsis neonatal tardía

Silva, Stella Marys Rigatti January 2014 (has links)
O aumento da sobrevida dos recém-nascidos de muito baixo peso elevou a taxa de sepse tardia nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Esses recém-nascidos necessitam de longos períodos de internação e são submetidos a diversos tratamentos que os colocam em risco de adquirir infecção. Na sepse tardia, os sintomas ocorrem a partir do quarto dia de vida ─ ou com mais de 72 horas de vida ─ e está relacionada com fatores neonatais, acometendo mais frequentemente recém-nascidos prematuros de baixo peso, que se encontram internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, sendo os agentes responsáveis de origem hospitalar. Este estudo teve o objetivo de caracterizar os recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g identificando a incidência de sepse neonatal tardia. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e prospectivo, cuja amostra foi composta por 30 recém-nascidos pré-termo com peso inferior a 1.500g, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital de Universitário de Porto Alegre. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento, registrando-se prospectivamente os dados dos pré-termos do período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Instituição em que se desenvolveu a pesquisa. Os resultados demonstraram que dentre os 30 neonatos incluídos no estudo, 14 desenvolveram sepse neonatal tardia, representando 47% do total de RNMBP, prevalecendo o S. coagulase negativo em 12 recém nascidos, o que representou 86% de hemocultura positiva com S. coagulase negativo na amostra com sepse neonatal tardia. A maioria dos neonatos nasceu de cesariana (78%), com média de 28 ± 2 semanas de idade gestacional, sendo que 50% dos pré-termos foi classificado como pequeno para idade gestacional. O tempo de hospitalização dos recém-nascidos teve uma média de 62 ± 27 dias. O presente estudo sugere que incidência de sepse neonatal tardia em RN com peso inferior a 1.500g representa uma preocupação constante dos profissionais devido a vulnerabilidade desses pré-termos por necessitarem de tecnologias de intensivismo. Estudos futuros são necessários para investigar a população de pré-temos com peso inferior a 1.500g, buscando os fatores de riscos associados e sepse neonatal tardia a fim de elaborar e testar estratégias que promovam a prevenção da infecção nosocomial. / The increased survival of preterm low birth weight infants, results in ongoing risk of infection on Neonatal intensive care units. Very low birth weight (VLBW) neonates are in need of extra care for longer time in Neonatal intensive care units due to higher risk of infection. Late-onset sepsis’s symptoms can be detected 72 hours after the birth. This type of sepsis is healthcare-associated and is especially more easily acquired by low birth weight preterm infants. Its objective was to evaluate risk factors of late-onset sepsis in 30 preterm newborns who weigh less than 1.500g. This is an observational, prospective and descriptive study which was held in a University hospital’s Neonatal intensive care units. It was used a research tool to prospectively collect preterm neonates’ data from January, 01 2013 to December, 01 2013. The study was approved by the Institution’s Ethics and Research Committee. Results demonstrate that 14 of 30 newborns developed late-onset sepsis, which represents 47% of the Very low birth weight infants. Presence of Coagulasenegative staphylococci prevailed in 12 Very low birth weightneonates, which depicts 86% of positive blood culture for Coagulase-negative staphylococci. The majority of the infants (78%) were born by cesarean section at 28 ± 2 weeks average of gestational age. Half of the newborns (50%) were classified as small for gestational age. Neonates were hospitalized for 62 ± 27 days average. Future studies should continue investigating Very low birth weight newborns in order to develop the research on risk factor associated to late-onset sepsis, which also aims at preventing nosocomial infections in that population. / El aumento de la supervivencia de los recién nacidos con muy bajo peso elevó la taja de sepsis tardía en las Unidades de cuidados intensivos neonatales. Estos recién nacidos necesitan de períodos de internación prolongados y suelen ser sometidos a varios tratamientos que los ponen en riesgo de contraer infecciones. En la sepsis tardía, los síntomas se producen a partir del cuarto día de vida – o con más de 72 horas de vida – y están relacionados con factores neonatales, que acometen más a menudo los niños prematuros de bajo peso al nacer, que son hospitalizados en las Unidades de cuidados intensivos neonatales, siendo los agentes responsables de origen hospitalario. Este estudio tuve el objetivo de caracterizar los recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g cuanto a los factores de riesgo para la sepsis neonatal tardía. Se trata de un estudio observacional, descriptivo y prospectivo, cuya amuestra fue compuesta por 30 recién nacidos prematuros con peso inferior a 1.500g, hospitalizados en la Unidades de cuidados intensivos neonatales de un Hospital Universitario de la ciudad de Porto Alegre. La captura de dados fue realizada por medio de un instrumento que registraba prospectivamente los dados de los prematuros, el periodo comprendido entre el 01 Enero 2013 hasta 31 de diciembre 2013. El estudio fue aprobado por la Comisión de Ética y Pesquisa de la institución donde la pesquisa fue desenvuelta. Los resultados mostraron que entre los 30 recién nacidos, 14 desarrollaron sepsis neonatal tardía, lo que representa 47% del total de recién nacidos con muy bajo peso, con prevalencia de S. coagulase negativo en 12recién nacidos con muy bajo peso, que representó 86% de hemocultivo positivo en las amuestras de sangre con sepsis neonatal tardía. La mayoría de los prematuros nació por cesárea (78%), con edad gestacional media de 28 ± 2 semanas y 50% de estos niños fueron clasificados como pequeños para la edad gestacional. El tiempo de hospitalización de los recién nacidos con muy bajo peso tuve una duración media de 62 ± 27 días. Otros estudios futuros son necesarios para investigar la población de prematuros con peso inferior a 1.500g, buscando los factores de riesgo asociados a la sepsis neonatal tardía, con la intención de elaborar y testar estrategias para la promoción de la prevención de la infección hospitalaria.

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