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Epidemiologia dos subtipos de depressão: análise de classes latentes dos sintomas depressivos em uma amostra populacional da região Metropolitana de São Paulo / Epidemiology of subtypes of depression: latent class analysis of depressive symptoms in a population-based sample of São Paulo Metropolitan Area

Clovis Alexandrino da Silva Junior 31 August 2012 (has links)
Introdução. A depressão é uma síndrome clínica heterogênea caracterizada por perfis sintomatológicos distintos. Contudo, raros são os estudos que investigaram subtipos depressivos na comunidade e seus correlatos sociodemográficos e clínicos, diferenciando-os quanto à apresentação de acordo com o gênero. Métodos. Utilizou-se o banco de dados do Estudo São Paulo Megacity. Entraram na análise 1.212 sujeitos (869 mulheres e 343 homens) que responderam sobre a presença ou ausência dos sintomas constantes no módulo de depressão do questionário WMH-CIDI. Foi usado o método de análise de classes latentes (ACL). Critérios estatísticos (como o Critério de Informação Bayesiano [BIC] e a entropia) foram empregados para a determinação do número de classes que melhor classificava os sujeitos. Após a obtenção dos modelos mais adequados, as classes foram validadas por correlatos sociodemográficos e clínicos, utilizando-se regressão logística multinomial. Posteriormente, examinou-se a associação entre os subtipos depressivos e a utilização dos serviços de saúde ao longo da vida. Todas as análises foram realizadas no programa Mplus 6.12. Resultados. O melhor modelo de ACL para a amostra geral foi o de 3 classes denominadas Melancólica (37,8%), Atípica (17,83%) e Leve (44,37%). Os sujeitos da classe Atípica apresentaram elevada probabilidade de irritabilidade (81,8%) e ansiedade (90,7%). No modelo final ajustado, pertencer à classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; maior incapacitação; e maior escolaridade. Mulheres na classe Atípica foram mais propensas a ter maior escolaridade e comorbidade com transtorno do espectro bipolar e transtorno de ansiedade. Na análise da subamostra de mulheres, o melhor modelo de ACL foi o de 3 classes, semelhantes ao modelo da amostra total: Melancólica (39,34%), Atípica (19,53%) e Leve (41,13%). No modelo final ajustado para o sexo feminino, a classe Melancólica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; transtorno disfórico pré-menstrual; e maior incapacitação. Mulheres desta classe, comparadas com às das outras classes, foram mais propensas a ter maior escolaridade e estarem separadas, divorciadas ou viúvas. A classe Atípica associou-se significativamente com: transtorno do espectro bipolar; transtorno de ansiedade; dependência de álcool e drogas; e maior escolaridade. Para o sexo masculino, o melhor modelo de ACL foi também o de 3 classes: Melancólica (40,37%), Agitada (19,56%) e Leve (40,07%). Praticamente todos os homens pertencentes à classe Agitada apresentaram agitação e ansiedade, e uma grande proporção (ao redor de 84%), irritabilidade. Ainda, os sujeitos desta classe apresentaram as maiores proporções de pensamento acelerado (43,9%), aumento de energia (10,6%) e tentativa de suicídio (10,5%), em um perfil de sintomas semelhante aos estados mistos. A classe Agitada associou-se significativamente com os transtornos do espectro bipolar, embora esta associação não tenha permanecido no modelo ajustado. A classe Melancólica entre os homens associou-se com transtorno de ansiedade e dependência de nicotina. Mesmo os sujeitos das classes mais sintomáticas relataram baixo uso de serviços ao longo da vida. Conclusões. Nosso estudo confirma que subtipos depressivos, como melancólico, atípico e agitado podem ser identificados em amostras da população geral, corroborando a heterogeneidade sintomatológica do construto de depressão das classificações atuais. Tanto os perfis sintomatológicos, como as comorbidades com outros transtornos psiquiátricos, como espectro bipolar, ansiedade e dependência de substâncias, têm implicações na escolha do tratamento. Estes resultados podem também contribuir para a determinação de melhores critérios e especificadores dos subtipos depressivos nas próximas edições do DSM e da CID / Introduction. Depression is a heterogeneous clinical syndrome characterized by distinct symptom profiles. However, few studies have investigated depressive subtypes in the community and their sociodemographic and clinical correlates, differentiating them on the presentation according to gender. Methods. Data comes from the São Paulo Megacity Mental Health Survey. One thousand two hundred and twelve subjects (869 women and 343 men) entered in the analysis and responded to the presence or absence of symptoms of the depression module of the WMH-CIDI questionnaire. Latent class analysis (LCA) was used. Statistical criteria (such as the Bayesian Information Criteria [BIC] and entropy) were applied to the determination of the number of classes that best classified the subjects. After obtaining the most suitable models, the classes were validated by clinical and sociodemographic correlates, using multinomial logistic regression. We also later examined the association between depressive subtypes and lifetime health service utilization. All analyses were performed in the program Mplus 6.12. Results. The best LCA model for the overall sample was a 3-class model, which were named Melancholic (37.8%), Atypical (17.83%) and Mild (44.37%). Those in the Atypical class had a high probability of irritability (81.8%) and anxiety (90.7%). In the final adjusted model, being in the Melancholic class was significantly associated with: having a bipolar spectrum disorder; an anxiety disorder; alcohol and drug dependence; greater disability; and higher education. Women in the Atypical class were more likely to have higher education and comorbidity with bipolar spectrum disorder and anxiety disorder. In the analysis of the subsample of women, the best LCA model was a 3-class model, with classes similar to the model of the overall sample: Melancholic (39.34%), Atypical (19.53%) and Mild (41.13%). In the final adjusted model for females, the Melancholic class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; premenstrual dysphoric disorder; and greater disability. Women in this class, as compared to those in other classes, were more likely to have higher education and be separated, divorced or widowed. The Atypical class was significantly associated with: bipolar spectrum disorder; anxiety disorder; alcohol and drug dependence; and higher education. For males, the best LCA model was also a 3-class model: Melancholic (40.37%), Agitated (19.56%) and Mild (40.07%). Virtually all men belonging to Agitated class endorsed agitation and anxiety, and a large proportion (around 84%), irritability. In addition, respondents belonging to this class presented the highest proportions of racing thought (43.9%), increased energy (10.6%), and suicide attempt (10.5%), in a symptom profile similar to mixed states. The Agitated class was significantly associated with bipolar spectrum disorders, although this association did not remain in the adjusted model. The Melancholic class among men was associated with anxiety disorder and nicotine dependence. Even subjects of more symptomatic classes reported low lifetime use of services. Conclusions. Our study confirms that depressive subtypes such as melancholic, atypical and agitated can be identified in samples from the general population, corroborating the symptomatologic heterogeneity of the construct of depression of current classifications. Both symptom profiles and comorbidity with other psychiatric disorders, such as bipolar spectrum, anxiety and substance dependence, have implications for the choice of treatment. These results may also contribute to establishing better criteria and specifiers of depressive subtypes in future editions of DSM and ICD
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Indicadores comportamentais e de depressão infantil de uma coorte de escolares estratificada pelo peso ao nascer / Behavioral and child depression indicators of a school-age children cohort stratified by birth weight

Claudia Mazzer Rodrigues 15 March 2013 (has links)
O baixo peso ao nascer tem sido reconhecido como uma condição adversa ao desenvolvimento infantil, podendo, sob a perspectiva da psicopatologia do desenvolvimento, ser considerado uma condição de risco biológico. O impacto negativo para os desfechos comportamentais em escolares tem sido amplamente estudado, contudo os achados são escassos quando da avaliação da depressão infantil. Propôs-se um estudo prospectivo de coorte, com o objetivo geral de comparar e correlacionar os indicadores comportamentais e de depressão infantil de uma coorte de crianças em idade escolar, estratificada em cinco grupos de peso ao nascer, segundo os valores de referência da Organização Mundial da Saúde (OMS), a saber: muito baixo peso ao nascer (MBP), baixo peso ao nascer (BP), peso insuficiente ao nascer (PI), peso normal ao nascer (PN) e muito alto peso ao nascer (MAP). Foram avaliadas 665 crianças, aos 10-11 anos de idade, de ambos os sexos, nascidas em Ribeirão Preto-SP. Procedeu-se à avaliação dos indicadores comportamentais, por meio do Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) respondido pelos pais e à avaliação dos indicadores de depressão, por meio do Inventário de Depressão Infantil (CDI) respondido pelas próprias crianças. Para o levantamento das condições clínicas das crianças e das características sociodemográficas das famílias, foram utilizadas informações de um Questionário Complementar. Os dados foram codificados de acordo com as proposições dos instrumentos e analisados por procedimentos de estatística não-paramétrica (p0,05). Em relação aos indicadores comportamentais, o grupo MBP apresentou escores mais elevados referentes à hiperatividade em comparação a todos os outros grupos, e aos problemas de relacionamento com colegas em comparação ao grupo MAP. Quanto aos indicadores de depressão infantil, o grupo MBP apresentou escores mais elevados de indicadores de depressão quando comparado aos demais grupos. No que se refere à associação dos indicadores comportamentais, relatados pelos pais, aos indicadores de depressão infantil, relatados pelas crianças, verificou-se, para todos os grupos, exceto para o MBP, que as crianças que apresentaram escores mais elevados de depressão infantil na sua autoavaliação, obtiveram também escores de dificuldades comportamentais gerais mais elevados na percepção dos pais. Considerou-se que a sintomatologia depressiva relatada pelas crianças foi identificada pelos pais como a presença de dificuldades comportamentais com manifestações diversas. Observou-se, para todos os grupos, que as variáveis sociodemográficas relativas à menor qualificação da ocupação do pai/chefe da família, à menor escolaridade dos pais e à inclusão em classes econômicas menos favorecidas foram as que apresentaram maior número de associações à presença de problemas comportamentais. O mesmo não foi observado para a depressão. Constatou-se uma maior vulnerabilidade das crianças expostas ao fator de risco biológico relativo ao muito baixo peso ao nascer para as dificuldades comportamentais, especialmente a hiperatividade, e para a depressão infantil. Destaca-se a importância da avaliação dos indicadores de problemas infantis por diferentes informantes visando resultados mais consistentes. A identificação precoce de dificuldades comportamentais e de indicadores de depressão associados ao peso ao nascer pode contribuir para o planejamento de programas de prevenção e intervenção para a promoção da saúde mental infantil. / Low birth weight has been recognized as an adverse condition to child development and may be considered as a biological risk condition, from the perspective of developmental psychopathology. The impact of this risk factor for behavioral outcomes in school-age children has been widely studied, however the findings about the assessment of children depression are still scarce. In this context, a prospective cohort study was proposed, with the general aim to compare and correlate behavioral and depression indicators in a cohort of school-age children, stratified into five groups of birth weight, according to the reference values of the World Health Organization (WHO), namely: very low birth weight (VLBW), low birth weight (LBW), insufficient birth weight (IBW), normal birth weight (NBW) and high birth weight (HBW). For this purpose, 665 children were evaluated, between the ages of 10-11 years old, of both sexes, from Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. Proceeded thus to the assessment of behavioral indicators, using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) completed by parents, and the assessment of depression indicators, using the Childrens Depression Inventory (CDI) answered by children. Aiming to survey the childrens clinical conditions and the families sociodemographic characteristics, information from a supplementary questionnaire were used. Data were coded according to the instruments propositions and analyzed by non-parametric statistics (p0,05). In relation to behavioral indicators, the VLBW group had higher scores regarding hyperactivity compared to all other groups, and peer relationship problem compared to HBW group. For indicators of child depression, the VLBW group showed higher scores for child depression when compared to other groups. Regarding the association of behavioral indicators, reported by parents, to child depression indicators, reported by children, it was verified, in all groups, except in the VLBW, that children who had higher scores of depression indicators in self-assessment, also obtained higher scores to general behavioral difficulties in parents perception. It was considered that the depressive symptoms reported by children were identified by parents as the presence of behavioral difficulties with diverse manifestations. It was also observed, in all groups, that the sociodemographic variables related to less qualified occupation of father or householder, lower parental education and belong to disadvantaged economic classes showed the greatest number of associations to the presence of behavioral problems. The same was not observed for child depression. Therefore, it was noticed that there was a greater vulnerability in children exposed to the biological risk factor related to very low birth weight for behavioral difficulties, especially hyperactivity, and child depression. It is important to highlight the value of assessing indicators of child problems by different informants, with the goal to find results more consistent. Early identification of behavioral difficulties and depression indicators associated with birth weight may contribute for planning prevention and intervention programs, in order to promote childrens mental health.
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Associação entre sintomas depressivos e excesso de peso em adolescentes escolares: análise de inquéritos em 18 países / Association between depressive symptoms and overweight and obesity in scholar adolescents: analysis of surveys from 18 countries

Natalia Motta Altoé 12 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Depressão e obesidade atualmente são considerados dois grandes problemas de saúde pública e têm elevado os custos em saúde mundialmente. Por causa de suas altas prevalências e do fato de que ambas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, a associação entre elas vem sido investigada. O presente estudo tem por objetivo (a) estimar a prevalência de sintomas depressivos, sobrepeso e obesidade em adolescentes de diversos países, (b) ampliar conhecimentos prévios sobre a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade de países ou regiões específicas para um conjunto de países de diversas regiões, e (c) verificar se a associação varia de acordo com os diferentes contextos socioculturais. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, onde analisamos dados de 18 países que participaram da Global School-based Student Health Survey (GSHS) entre 2003 e 2008. Nossa amostra foi de 88587 adolescentes (49,3% do sexo masculino) com idades entre 11 e 17 anos. Calculamos o Índice de Massa Corporal (IMC) usando dados de peso e altura auto referidos. Classificamos sobrepeso e obesidade considerando valores de IMC de acordo com sexo e idade, conforme proposto por Cole & Lobstein (2012). Estimamos sintomas depressivos a partir de questão auto referida do módulo de Saúde Mental do questionário da GSHS. Realizamos análises estatísticas para determinar (a) a prevalência de sintomas depressivos, sobrepeso e obesidade em cada país, (b) a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade em cada país, e (c) se existe heterogeneidade da associação entre os diferentes países. Os Odds Ratios (ORs) utilizados para estimar as associações foram obtidos através de análises de Mantel-Haenszel. RESULTADOS: Encontramos grande variação nas prevalências de sintomas depressivos (de 15,9% no Myanmar a 49,6% na Jordânia), sobrepeso (de 5,4% no Sri Lanka a 40,0% nos Emirados Árabes) e obesidade (de 0,8% no Myanmar a 17,5% nos Emirados Árabes). Quando estimamos os ORs para cada país, encontramos associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade apenas na minoria dos países. Já nos dados da amostra total, composta por todos os adolescentes dos 18 países, encontramos associação de sintomas depressivos tanto com sobrepeso (OR = 1,20; IC 95%: 1,13- 1,26), quanto com obesidade (OR = 1,26; IC 95%: 1,15-1,38), apenas para o sexo feminino. CONCLUSÕES: Os resultados confirmam a associação entre sintomas depressivos e sobrepeso/obesidade em adolescentes do sexo feminino. O fato de a associação se mostrar homogênea entre os diferentes países, e de encontrarmos associação quando juntamos todos os países, pode sugerir que os contextos socioculturais específicos de cada país poderiam não exercer influência nessa associação. Estudos futuros que possam esclarecer melhor fatores causais e mediadores podem auxiliar na identificação e formulação de programas e políticas específicos para prevenção e tratamento de depressão e excesso de peso / INTRODUCTION: Depression and obesity are currently considered important public health issues, causing large burden of disease and economic costs worldwide. Because of their high prevalence, and the fact that both are associated with increased risk for cardiovascular diseases, a possible association between them has been examined. The present study aims to (a) estimate the prevalence of depressive symptoms, overweight and obesity in adolescents from many different countries, (b) extend previous research on the association between depressive symptoms and overweight/obesity from specific country or region to several countries, and (c) verify if the association varies across the different sociocultural contexts. METHOD: Is a cross-sectional study were we analyzed data from 18 countries that participated of the Global School-based Student Health Survey (GSHS) between 2003 and 2008. Our sample contained 88587 adolescents (49.3% males) aged 11 to 17 years. We calculated Body Mass Index (BMI) using selfreported weight and height. We classified overweight and obesity as proposed by Cole & Lobstein (2012), considering BMI values according to the adolescent\'s age and sex. We assessed depressive symptoms with a self-reported question from the Mental Health module of the GSHS questionnaire. We conducted analyses to determine (a) the prevalence of depressive symptoms, overweight and obesity among the countries, (b) country-specific associations between depressive symptoms and overweight/obesity, and (c) if there was heterogeneity of the association across countries. RESULTS: There was marked cross-national variability in the prevalence of depressive symptoms (from 15.9% in Myanmar to 49.6% in Jordan), overweight (from 5.4% in Sri Lanka to 40.0% in the United Arab Emirates) and obesity (from 0.8% in Myanmar to 17.5% in the United Arab Emirates). Adjusting for age, eating behavior and physical activity, country-specific Odds Ratios (OR) for the association between depressive symptoms and overweight/obesity were only significant in a minority of countries. In pooled data across countries we found depressive symptoms significantly associated with overweight (OR = 1.20; 95% CI: 1.13-1.26) and obesity (OR = 1.26; 95% CI: 1.15- 1.38), but only for females. CONCLUSIONS: These findings confirm the association between depressive symptoms and overweight/obesity among female adolescents. The fact that the association was homogeneous within the different countries and that we found association when examining pooled data across countries may suggest that country-specific sociocultural contexts could not make an influence on this association. Future studies that elucidate causal and mediating factors may help with identification and design of effective programs and policies for prevention and treatment of depression and overweight
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Fatores associados a sintomas depressivos em mães de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: 36 meses de seguimento / Factors associated with depressive symptoms in very low birth weight preterm mothers: 36 months follow-up

Bonini, Marília Martins Prado 15 December 2016 (has links)
A sobrevivência de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso (RNPT MBP) aumentou marcadamente nas últimas décadas, mas não acompanhada por redução das taxas de morbidade relacionadas à prematuridade. O parto prematuro é apontado como um importante fator de desajuste no equilíbrio emocional materno e nas suas relações familiares e sociais. O prejuízo emocional materno representa potencial risco ao desenvolvimento neuropsicológico da criança. Mães de RNPT MBP apresentam maior incidência de sintomas de ansiedade e depressão, bem como pior percepção de bem-estar, do que mães de recém-nascidos a termo (RNT). No entanto, ainda é pouco conhecida a associação entre as comorbidades relacionadas à prematuridade (displasia broncopulmonar, retinopatia e hemorragia peri-intraventricular) e a intensidade de sintomas depressivos maternos. O objetivo do presente estudo foi verificar a intensidade de sintomas depressivos em mães de RNPT MBP durante 36 meses após o parto e sua possível associação com características sociodemográficas, clínicas e qualidade de vida das mães e com características clínicas dos RNPT MBP. Setenta e cinco mães de RNPT (≤ 34 semanas de idade gestacional) MBP (peso ao nascer ≤ 1.500g) internados numa unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) participaram de um estudo longitudinal e responderam ao Inventário de Depressão de Beck (IDB) e ao WHOQOL-abreviado, em seis momentos ao longo de 36 meses após o parto. A análise fatorial foi utilizada para identificar possíveis clusters do IDB e a regressão linear múltipla para avaliar a contribuição de cada variável independente na variação do escore global do IDB. A análise fatorial do IDB identificou a presença de dois fatores: baixa autoestima / insatisfação e sintomas somáticos. As medianas dos escores do IDB foram maiores (p = 0,03) no momento da alta materna (9,0; 0-56) em comparação com os obtidos 6 meses pós-parto (6,0; 0-27), mantendo-se estáveis com doze (5,0; 0-36), dezoito (7,0; 0-33), 24 (7,0; 0-33) e 36 (6,5; 0-34) meses. As medianas dos escores do cluster sintomas somáticos foram maiores (p = 0,00) no momento da alta materna (6,0; 0-23) e aos seis meses (5,0; 0-17) do que doze (4,0; 0-11), dezoito (3,0; 0-13), 24 (3,5; 0-16) e 36 (3,0; 0-15) meses após o parto. Os modelos da regressão explicaram grande parte da variação dos escores do IDB em todos os períodos do estudo (0,19 ≤ R2 ajustado ≤ 0,64; p < 0,01). Os domínios do WHOQOL-abreviado (físico, psicológico, social e meio ambiente) foram as variáveis que explicaram as variações do escore global do IDB (-0,34 ≤β≤-0,12; p < 0,01). Mães de RNPT MBP apresentaram maior intensidade de sintomas depressivos no momento da sua alta hospitalar. A presença de sintomas depressivos associa-se, sobretudo, com pior qualidade de vida em mães de RNPT MBP. / The survival rate of very low birth weight preterm infants (VLBW) has increased markedly in recent decades but has not been accompanied by a reduction in prematurity related morbidities. Preterm birth is reported as an important factor of imbalance in maternal emotional health and in their family and social relationships. Maternal emotional impairment represents a potential risk to child's neuropsychological development. Mothers of VLBW infants have a higher incidence of anxiety and depression symptoms as well as a worse perception of well-being than mothers and full-term infants. However, the association between comorbidities related to prematurity (bronchopulmonary dysplasia, retinopathy and peri-intraventricular hemorrhage) and the severity of maternal depressive symptoms are still unknown. The objective of the present study was to verify the intensity of depressive symptoms in mothers of VLBW infants for 36 months after delivery and its possible association with mothers’ quality of life and sociodemographic and clinical characteristics and with VLBW infants’ clinical characteristics. Seventy five mothers of VLBW infants (≤ 34 gestational age weeks and birth weight ≤ 1,500g) admitted to a neonatal intensive care unit (NICU) participated in a longitudinal study and responded to the Beck Depression Inventory (BDI) and WHOQOL-Bref, at six times over 36 months postpartum. The factorial analysis was used to identify possible BDI clusters and multiple linear regression was used to evaluate the contribution of each independent variable in the variation of the overall BDI score. The BDI factorial analysis identified the presence of two factors: low self-esteem / dissatisfaction and somatic symptoms. Mothers’ median BDI scores were higher (p = 0.03) at discharge (9.0; 0-56) than 6 months postpartum (6.0; 0-27) and remained stable with twelve (5.0, 0-36), eighteen (7.0, 0-33), 24 (7.0, 0-33) and 36 (6.5, 0-34) months. The somatic symptoms cluster meadian scores were higher (p = 0.00) at the time of maternal discharge (6.0, 0-23) and at six months (5.0; 0-17) than twelve (4, 0, 0-11), eighteen (3.0; 0-13), 24 (3.5; 0-16) and 36 (3,0; 0-15) months postpartum. The regression models explained a large part of the BDI scores variation in all study periods (0.19 ≤ adjusted R2 ≤ 0.64, p <0.01). The WHOQOL-Bref domains (physical, psychological, social and environment) were the variables that explained the variations in the overall BDI scores (-0.34 ≤β≤-0.12; p <0.01). Mothers of VLBW infants present greater intensity of depressive symptoms at the moment of their hospital discharge. The presence of depressive symptoms is mainly associated with poorer quality of life in VLBW infants’ mothers. / Tese (Doutorado)

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