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Efeito dos acordares na monitorização ambulatorial da pressão arterial

Lenz, Maria do Carmo Sfreddo January 2006 (has links)
Objetivo: Investigar o efeito de se distinguir a pressão arterial noturna da pressão arterial no sono pelo registro simultâneo da monitorização ambulatorial da pressão arterial e da polissonografia. Métodos: Recrutaram-se 36 pacientes, 29 homens e 7 mulheres, com suspeita de síndrome das apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), encaminhados à clínica do sono para investigação diagnóstica e que concordaram usar o monitor ambulatorial de pressão arterial (MAPA) Spacelabs 90207 ABP durante a polissonografia (PSG). A média de idade dos indivíduos era 45 ± 11 anos; o índice de massa corporal (IMC), 30,8 ± 5,4 Kg/m2; o índice de apnéias e hipopnéias, 35 ± 29 AH/h. Um microfone acoplado ao monitor ambulatorial de PA registrou os sons característicos de sua atividade em um canal da polissonografia e permitiu determinar, de modo eletrográfico, se a PA foi medida em sono (e-sono) ou vigília (e-vigília).Resultados: Os pacientes encontravam-se dormindo durante (média+DP) 61+24% (variando de 0 a 100%), das 14+1 medidas de pressão arterial durante a noite. Leituras de pressão sistólica e diastólica na MAPA foram significativamente maiores durante o evigília (121 + 12 / 73 + 9 mm Hg) que durante o total do período noturno (119 + 11 / 70 + 8 mmHg) e e-sono (116 + 13 / 68 + 9 mm Hg). Baseado nas medidas do período noturno, 22 pacientes (61%) tinham hipertensão noturna; baseado nas medidas do período de e-sono, 12 pacientes tinham hipertensão noturna (33%; qui-quadrado= 5,54; p= 0,018). Um modelo de regressão linear múltipla mostrou que a percentagem de medidas feitas durante o e-sono foi a única variável que explicou significantemente a diferença entre os valores de PA noturna e PA em e-sono, controlando para gênero, idade, IMC, IAH, e SaO2 mínima. Conclusão: Durante a MAPA as leituras de PA noturnas são mais altas que as leituras durante e-sono. / Objective: Investigate the effect of distinguishing nighttime and sleep on nocturnal blood pressure results in ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Methods: We recruited 36 patients, 28 male, with suspected OSAHS attending a sleep clinic for diagnostic polysomnography (PSG) and who agreed to wear a Spacelabs 90207 ABP monitor during PSG. Their mean age was 45±11 years; body mass index (BMI), 30.8±5.4 kg/m2; apnea-hypopnea index (AHI), 35±29 AH/h; 13 had history of hypertension. A microphone attached to the ABP monitor recorded its sounds in the polygraph and allowed to classify each ABPM measurement as being made in electrographically-determined wake (e-wake) or sleep state (e-sleep). Results: Patients were asleep during (mean±SD) 61±24% (range 0 to 100%) of the 14±1 nighttime BP measurements. Systolic and diastolic ABPM readings were significantly higher during e-wake (121±12 / 73±9 mm Hg) than during total nighttime (119±11/70±8 m Hg) and e-sleep (116±13 / 68±9 mm Hg). Based on nighttime measurements 22 patients (61%) had nocturnal hypertension. Based on measurements made during e-sleep, nocturnal hypertension was diagnosed in 12 patients (33%; chisquare= 5.54; p= 0.018). A multiple linear regression model showed that the percentage of measurements made in e-sleep was the only variable that significantly explained the difference between nighttime and e-sleep BP figures, when controlling for gender, age, BMI, AHI, and lowest SaO2. Conclusion: During ABPM, nighttime BP readings are higher than during e-sleep and this changes dipping and nocturnal hypertension classification.
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Estudo comparativo da qualidade do sono, sonolÃncia diurna, dispneia e fadiga em pacientes com doenÃa pulmonar obstrutiva crÃnica com e sem apneia obstrutiva do sono

Cristiane Baima Taleires Oliveira 30 September 2014 (has links)
A DoenÃa Pulmonar Obstrutiva CrÃnica (DPOC) à uma condiÃÃo frequente no adulto, definida por obstruÃÃo crÃnica ao fluxo aÃreo, nÃo totalmente reversÃvel, e ocorre secundariamente a uma resposta inflamatÃria anormal dos pulmÃes à inalaÃÃo de partÃculas e gases tÃxicos, os quais sÃo oriundos primariamente do tabagismo. AlÃm dos sintomas pulmonares, a DPOC pode acompanhar-se de significativas manifestaÃÃes sistÃmicas, dentre as quais se destacam as alteraÃÃes do sono, aspecto importante, porÃm frequentemente negligenciado, tanto na prÃtica clÃnica quanto em estudos do impacto da doenÃa sobre a qualidade de vida desses pacientes. A SÃndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), caracteriza-se por pausas respiratÃrias repetitivas e à secundÃria ao colapso completo da via aÃrea superior durante o sono. Sua prevalÃncia tambÃm à elevada, de modo que as duas condiÃÃes clÃnicas, tanto a DPOC como a SAOS, podem acometer de forma simultÃnea e comprometer grande nÃmero de indivÃduos. A combinaÃÃo dos dois processos mÃrbidos, comumente denominada sÃndrome mista, apresenta importantes implicaÃÃes diagnÃsticas, terapÃuticas e prognÃsticas, que ainda nÃo foram suficientemente investigadas. Com o objetivo de avaliar, de forma comparativa, a qualidade do sono, sonolÃncia diurna e fadiga em pacientes com DPOC com e sem apneia obstrutiva do sono foram estudados consecutivamente 39 pacientes (27 homens; entre 53 e 81 anos com idade mÃdia+DP = 67,9Â7, 24 anos; IMC entre 18,83 e 41,41 igual a (26,3Â4,97 Kg/mÂ.) com diagnÃstico prÃvio de DPOC, clinicamente estÃveis, regularmente acompanhados em hospital terciÃrio da rede pÃblica de saÃde de Fortaleza. Todos os participantes realizaram estudo de sono tipo III (StardustÂ, Respironics Inc., USA), que à um exame multiparametrico realizado em domicÃlio composto por quatro canais: fluxo aÃreo oronasal, movimento respiratÃrio, registro de frequÃncia cardÃaca e saturaÃÃo da oxihemoglobina. Os indivÃduos que apresentaram Ãndice de apneia e hipopneia (IAH) > 15 foram classificados como portadores de apneia. A funÃÃo pulmonar foi avaliada por espirometria; a capacidade funcional respiratÃria mensurada pelo teste da caminhada de 6 minutos (TC6M); o grau de dispneia pela escala do Medical Research Council (MRC); a qualidade de vida, pelo Saint Georgeâs Respiratory Questionnaire (SGRQ); a qualidade de sono, pelo Ãndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); o grau de sonolÃncia diurna, pela Escala de SonolÃncia de Epworth (ESE); a fadiga, pela Escala de Gravidade de Fadiga (EGF) e os sintomas depressivos pelo InventÃrio de DepressÃo de Beck (IDB). Mà qualidade do sono (IQSP>5) foi observada em 29 (74,4%); sonolÃncia excessiva diurna (ESE > 10) em 24(61,5%) e fadiga (EGF > 28) em 28 (71,8%). Sintomas depressivos foram observados em 20 (51,3%) pacientes; Dos 17 (43,6%) pacientes que apresentaram sÃndrome das pernas inquietas (SPI),11 (28,2%) foram moderados e 4 (10,3%) grave. O grupo com sÃndrome mista apresentou IMC, perimetria cervical e circunferÃncia abdominal mais elevados, pior qualidade do sono e mais sonolÃncia excessiva diurna e fadiga. Em conclusÃo nossos resultados indicam que a alta frequÃncia de sono de mà qualidade e sonolÃncia diurna nos pacientes com DPOC indicam a importÃncia da identificaÃÃo da SAOS para o tratamento da DPOC de forma a permitir uma abordagem mais adequada e eficiente dos portadores da sÃndrome mista.
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Estudo cefalométrico computadorizado do espaço aéreo faríngeo de pacientes submetidos à cirurgia ortognática para correção de prognatismo mandibular / Computer based cephalometric study of the pharyngeal airway after surgical correction of mandibular prognatism

Eduardo Sanches Gonçales 04 December 2006 (has links)
A faringe é um órgão muscular que se sustenta nos ossos da face e crânio. Dividindo-se em naso, oro e hipofaringe, pode ser considerada um tubo colabável que atende aos sistemas respiratório e digestivo, participando da respiração, deglutição e fonação. Sua conformação anatômica permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS). Para os pacientes portadores de deficiência mandibular, o tratamento deve desobstruir a faringe por meio de avanço mandibular, aumentando as dimensões faríngeas. A determinação do local de obstrução é fundamental para o adequado tratamento, sendo a análise cefalométrica convencional ou computadorizada, ferramenta útil nesse processo. Da mesma forma que o avanço mandibular aumenta o espaço aéreo faríngeo, espera-se que o recuo de mandíbula reduza-o. Com o objetivo de avaliar as alterações cefalométricas do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática para correção de prognatismo mandibular, realizou-se a análise cefalométrica pré e pós-operatória de 19 pacientes submetidos a recuo de mandíbula pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada a avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 10.0. Os resultados obtidos com base nas características do grupo de pacientes estudado não evidenciaram alterações estatisticamente significativas nos espaços aéreos faríngeos superior ou nasofaríngeo, médio ou orofaríngeo e inferior ou hipofaríngeo, o que permitiu concluir que o Programa Dolphin Imaging 10.0 pode ser utilizado como ferramenta para análise cefalométrica do espaço aéreo faríngeo e que a cirurgia ortognática maxilo/mandibular, para correção de prognatismo mandibular, parece não alterar os espaços aéreos faríngeos. / Pharynx is a muscular organ with is sustained by craniofacial bones. It is divided into nasal, oral and hipopharynx, and can be considered as a tube that can be closed serving both respiratory and digestive systems, participating of breathing, swallowing and speech. Its anatomical morphology permits that factors such as obesity, muscular hipotony, and mandibular deficiency, among others, facilitate its obstruction, leading to the sleep apnea syndrome (OAS). The treatment consists of surgical mandibular advancement for the desobstruction of the pharynx, once this procedure increases pharyngeal dimensions. In this context, the determination of the site of the obstruction is essential for an adequate treatment, and conventional or digital cephalometries are useful tools for this diagnosis. If mandible advancement increases pharyngeal air space it is expected that mandible setback decreases such space. In order to evaluate cephalometric alterations of pharyngeal air space after orthognatic surgeries for the correction of mandibular prognatism, cephalometric analysis of 18 patients before and after surgical correction were performed using Dolphin Imaging 10.0 Program. The surgical technique consisted of bilateral mandibular sagital osteotomy associated to maxilla advancement and mentoplasty. Results did not reveal statistical differences for 142 the superior (naso), medium (oral), and inferior (hypopharynx) pharyngeal air spaces, leading to the conclusion that Dolphin Imaging 10.0 Program can be used for the analysis of the pharyngeal air space and that the surgical procedure seems not to interfere in the airway space.
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Efeito dos acordares na monitorização ambulatorial da pressão arterial

Lenz, Maria do Carmo Sfreddo January 2006 (has links)
Objetivo: Investigar o efeito de se distinguir a pressão arterial noturna da pressão arterial no sono pelo registro simultâneo da monitorização ambulatorial da pressão arterial e da polissonografia. Métodos: Recrutaram-se 36 pacientes, 29 homens e 7 mulheres, com suspeita de síndrome das apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), encaminhados à clínica do sono para investigação diagnóstica e que concordaram usar o monitor ambulatorial de pressão arterial (MAPA) Spacelabs 90207 ABP durante a polissonografia (PSG). A média de idade dos indivíduos era 45 ± 11 anos; o índice de massa corporal (IMC), 30,8 ± 5,4 Kg/m2; o índice de apnéias e hipopnéias, 35 ± 29 AH/h. Um microfone acoplado ao monitor ambulatorial de PA registrou os sons característicos de sua atividade em um canal da polissonografia e permitiu determinar, de modo eletrográfico, se a PA foi medida em sono (e-sono) ou vigília (e-vigília).Resultados: Os pacientes encontravam-se dormindo durante (média+DP) 61+24% (variando de 0 a 100%), das 14+1 medidas de pressão arterial durante a noite. Leituras de pressão sistólica e diastólica na MAPA foram significativamente maiores durante o evigília (121 + 12 / 73 + 9 mm Hg) que durante o total do período noturno (119 + 11 / 70 + 8 mmHg) e e-sono (116 + 13 / 68 + 9 mm Hg). Baseado nas medidas do período noturno, 22 pacientes (61%) tinham hipertensão noturna; baseado nas medidas do período de e-sono, 12 pacientes tinham hipertensão noturna (33%; qui-quadrado= 5,54; p= 0,018). Um modelo de regressão linear múltipla mostrou que a percentagem de medidas feitas durante o e-sono foi a única variável que explicou significantemente a diferença entre os valores de PA noturna e PA em e-sono, controlando para gênero, idade, IMC, IAH, e SaO2 mínima. Conclusão: Durante a MAPA as leituras de PA noturnas são mais altas que as leituras durante e-sono. / Objective: Investigate the effect of distinguishing nighttime and sleep on nocturnal blood pressure results in ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Methods: We recruited 36 patients, 28 male, with suspected OSAHS attending a sleep clinic for diagnostic polysomnography (PSG) and who agreed to wear a Spacelabs 90207 ABP monitor during PSG. Their mean age was 45±11 years; body mass index (BMI), 30.8±5.4 kg/m2; apnea-hypopnea index (AHI), 35±29 AH/h; 13 had history of hypertension. A microphone attached to the ABP monitor recorded its sounds in the polygraph and allowed to classify each ABPM measurement as being made in electrographically-determined wake (e-wake) or sleep state (e-sleep). Results: Patients were asleep during (mean±SD) 61±24% (range 0 to 100%) of the 14±1 nighttime BP measurements. Systolic and diastolic ABPM readings were significantly higher during e-wake (121±12 / 73±9 mm Hg) than during total nighttime (119±11/70±8 m Hg) and e-sleep (116±13 / 68±9 mm Hg). Based on nighttime measurements 22 patients (61%) had nocturnal hypertension. Based on measurements made during e-sleep, nocturnal hypertension was diagnosed in 12 patients (33%; chisquare= 5.54; p= 0.018). A multiple linear regression model showed that the percentage of measurements made in e-sleep was the only variable that significantly explained the difference between nighttime and e-sleep BP figures, when controlling for gender, age, BMI, AHI, and lowest SaO2. Conclusion: During ABPM, nighttime BP readings are higher than during e-sleep and this changes dipping and nocturnal hypertension classification.
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Correlação entre os achados da fibronasolaringoscopia e da polissonografia em pacientes com mucopolissacaridose Tipo VI

Pereira, Denise Rotta Ruttkay January 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As mucopolissacaridoses (MPSs) formam um grupo raro de doenças congênitas lisossômicas de depósito, relacionadas a desordens do metabolismo dos glicosaminoglicanos (GAG). Os GAG, parcialmente degradados, acumulam-se nos diversos tecidos do organismo, principalmente das vias aéreas superiores, levando a apneia obstrutiva do sono nesses pacientes. OBJETIVO: Descrever os achados em vias aéreas de pacientes com mucopolissacaridose tipo VI, identificados pela fibronasolaringoscopia (FNL), e compará-los com as alterações na polissonografia (PSG). DELINEAMENTO: Estudo transversal. MÉTODOS: Incluíram-se todos os pacientes com MPS tipo VI, com idade entre 14 e 24 anos, que fazem acompanhamento no Serviço de Genética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Coletaram-se informações clinico-epidemiológicas dos pais ou responsáveis por meio de entrevista. Realizou-se PSG de noite inteira, classificada em normal, leve, moderada ou gravemente alterada. FNL foi efetuada em consultório, sem sedação, entre 7 dias antes e 7 dias após a PSG. As fibronasolaringoscopias foram gravadas em DVD e analisadas com cegamento para os achados na PSG. A FNL foi classificada em 1- sem obstrução, 2- obstrução leve, 3 - obstrução moderada ou 4 - obstrução grave de vias aéreas, de acordo com o maior escore obtido nas diferentes regiões. RESULTADOS: Avaliaram-se 11 pacientes com MPS tipo VI, sendo 7 (63,6%) do sexo masculino. Na FNL, oito (72,7%) apresentaram obstrução grave, dois (18,2%) obstrução moderada e um (9,1%), obstrução leve de vias aéreas. Na PSG, nove pacientes (81,8%) apresentaram síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Destes, cinco (45,5%) apresentaram SAOS leve, três (27,2%) SAOS moderada e um (9,1%) SAOS grave. Encontrou-se hipertrofia moderada a grave das conchas nasais em 81,8% dos sujeitos e 64% apresentaram obstrução grave em região supraglótica. Não houve associação entre os achados da FNL e da PSG (p=0,454; kappa = - 0,09; IC 95%: - 0,34 a 0,17), demonstrando que não há concordância entre os métodos de avaliação. CONCLUSÃO: A apneia apresenta alta prevalência na amostra e não se correlaciona com o grau de obstrução da via aérea superior. / INTRODUCTION: Mucopolysaccharidosis (MPS) is a lysosomal storage disease that affects an enzyme responsible for the degradation of glycosaminoglycans (GAGs). Partially degraded GAGs accumulate in several tissues, such as the upper airways, which leads to the development of obstructive sleep apnea (OSA) in these patients. OBJECTIVE: To describe airway findings in mucopolysaccharidosis type VI patients, identified with flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL), and compare it with polysomnography (PSG) abnormalities. STUDY DESIGN: Cross-sectional study. METHODS: All MPS VI diagnosed patients, age ranging from 14 to 24 years, followed at the Genetic Division of Hospital de Clinicas de Porto Alegre were included. Clinical and epidemiological data were obtained by an interview with parents. Overnight PSG was performed, and results were classified as normal or mildly, moderately or severely abnormal. FFL was performed at the outpatient clinics, without sedation, between 7 days prior and seven days after PSG. Flexible fiberoptic laryngoscopies were recorded in DVD and analyzed by a blind researcher. FFL was classified as 1 - no obstruction, 2 - mild obstruction, 3 - moderate obstruction or 4 - severe obstruction of the airways, using the highest score obtained in all the regions. RESULTS: Eleven patients with MPS VI were included, and seven (63.6%) were males. Eight (72.7%) had severe obstruction of the airways, two (18.2%) had moderate obstruction, and one (9.1%) had mild obstruction at FFL. At PSG, nine (81.8%) patients had obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Of these, five (45.5%) were mild, three (27.2%) moderate, and one (9.1%) severe OSAS. Moderate to severe hypertrophy of the nasal turbinates was found in 81.8% of the patients, and 64% had severe infiltration of the supraglotic area. There was no association between FFL and PSG findings (p=0.454; kappa= -0.09; CI= -0.34 to 0.17), demonstrating no agreement between the two methods. CONCLUSIONS: In the present study, all patients with MPS showed some degree of airway obstruction. As there was no correlation between FFL and PSG findings, we suggest performing PSG in all subjects with MPS in order to determine disease severity.
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Avaliação das alterações metabólicas e pancreáticas em camundongos não obesos submetidos à hipóxia intermitente isocápnica

Vieira, Luciana Rodrigues January 2012 (has links)
Introdução: A apneia do sono causa hipóxia intermitente (HI), que tem sido implicada na resistência à insulina. A proteína desacopladora 2 (UCP2) no pâncreas é reguladora negativa da secreção de insulina. Objetivos do Estudo: Avaliar se a exposição animal ao modelo de apneia do sono influencia na produção de insulina via expressão do mRNA da UCP2. Desenho e intervenções: Camundongos C57BL machos foram expostos durante 35 dias à hipóxia intermitente (HI; n = 18) ou HI simulada (HIS; n = 18). Durante 8 horas diárias o grupo HI foi submetido a um total de 480 ciclos de 30 segundos de hipóxia progressiva a um nadir da fração inspirada de oxigênio de 8 ± 1%, seguido por 30 segundos de normóxia. Métodos e Resultados: A expressão do mRNA da UCP-2 no pâncreas, avaliada por PCR em tempo real, foi 18% mais baixa no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,14). Imunohistoquímica identificou maior número de células beta no grupo HI do que no HIS (P = 0,14). Os níveis de glicose no soro medidos por métodos colorimétricos enzimáticos foram menores no grupo HI do que no grupo HIS (P = 0,025). Níveis significativamente maiores de insulina no soro, quantificados por ELISA, e níveis significativamente mais baixos de glucagon, quantificados por EIA, foram observados no grupo HI, quando comparado ao grupo HIS. Os cálculos do modelo de avaliação da homeostase (HOMA) para a resistência à insulina sugerem maior sensibilidade em HI do que em camundongos HIS (P = 0,09). A função das células beta, avaliada por HOMA - β foi maior em camundongos HI do que nos HIS (P = 0,014). O peso corporal, ajustado ao consumo alimentar, foi relativamente estável durante o experimento. Não foram encontradas diferenças significativas no perfil lipídico. Conclusões: Estes resultados sugerem que a HI provoca alterações na função pancreática que não podem ser relacionadas com a expressão do mRNA da UCP2. / Background: Sleep apnea causes intermittent hypoxia (IH) that has been implicated in insulin resistance. Pancreatic uncoupling protein-2 (UCP2) is a negative regulator of insulin secretion. Study Objectives: To evaluate whether exposure to an animal model of sleep apnea influences insulin output via UCP2 expression. Design and interventions: Male C57BL mice were exposed during 35 days to intermittent hypoxia (IH; n=18) or to sham IH (SIH; n=18). During 8 hours daily the IH group underwent a total of 480 cycles of 30 seconds of progressive hypoxia to a nadir FIO2 of 8±1% followed by 30 seconds of normoxia. Measurements and Results: The expression of pancreatic UCP-2 mRNA assessed by real-time PCR was 18% lower (P=0.14) in the IH than in the SIH group. Immunohistochemistry identified higher number of beta cells in IH than in SIH group (P=0.14). Glucose levels measured in serum by enzymatic colorimetric methods was lower in IH than in SIH group (P=0.025). Significantly higher serum insulin quantified by ELISA and lower glucagon levels quantified by EIA were seen in the IH group when compared with SIH. Calculations of homeostasis model assessment (HOMA) for insulin resistance suggest higher sensitivity in IH than in SIH mice (P=0.09). HOMA for beta-cell function was higher in IH than in SIH mice (P=0.014). Body weight, adjusted for food intake, was relatively stable during the experiment. No significant differences in lipid profile were encountered. Conclusions: These results suggest that IH causes changes in pancreatic function that may be not related to expression of mRNA UCP2.
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Hepatoproteção dos antioxidantes melatonina e n-acetilcisteína na hipóxia intermitente

Rosa, Darlan Pase da January 2013 (has links)
Introdução: Apneia do sono é uma doença respiratória crônica com alta prevalência que causa múltiplas interrupções respiratórias, levando à hipóxia intermitente (HI). A HI culmina com a geração de radicais livres, estresse oxidativo, inflamação e esteatose hepática. A Melatonina (MEL) e N-acetilcisteína (NAC), são potentes antioxidantes, capazes de inibir esses radicais livres e o estresse oxidativo. Objetivos: Investigar o mecanismo de inflamação em um modelo de hipóxia intermitente que simule a apneia do sono, avaliando-se o fígado e o pulmão, as respostas aos tratamentos com MEL e NAC frente às alterações oxidativas e inflamatórias no fígado de camundongos. Métodos: Utilizamos 120 camundongos machos, adultos, divididos em três experimentos: avaliação do modelo experimental (n=36), avaliação inflamatória molecular em fígado e pulmão (n=12) e avaliação molecular em camundongos com uso de antioxidantes (n=72). Para a hipóxia intermitente foi utilizado o sistema de câmaras que mantêm os roedores em um equipamento que simula a apneia do sono, durante oito horas diárias. No primeiro experimento avaliaram-se as alterações hepáticas em dois momentos, com 21 dias de exposição e 35 dias de exposição à HI. Nos demais experimentos foram utilizados o mesmo sistema durante 35 dias de exposição. No terceiro experimento, a partir do 21° dia iniciaram-se a administração intraperitoneal dos antioxidantes (MEL-200uL/Kg) e NAC-10mg/Kg). Resultados: Foi verificado que o tempo de 21 dias de exposição, não foi encontrado alterações nos fígados dos camundongos. Nos animais expostos durante 35 dias à HI, contatou-se a presença de estresse oxidativo, com aumento de dano oxidativo a lipídios e ao DNA e a redução das defesas antioxidantes, e aumento significativo de metabólitos de óxido nítrico (NO), além da presença de lesão tecidual na histologia hepática. Nos pulmões e nos fígados dos camundongos submetidos à HI, contatou-se a presença de estresse oxidativo, e aumento de expressão de fatores de transcrição: hipóxia induzível (HIF-1α), nuclear (NF-κB) e necrose tumoral (TNF-α), como mediadores inflamatórios, bem como elevação da expressão da óxido nítrico sintase induzível (iNOS) e fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), como mediadores de resposta vascular, e Caspase 3 clivada, como enzima responsável pela apoptose. Nos animais que foram tratados com MEL e NAC, houve redução significativa, nos fígados, de todas proteínas que apresentaram-se elevadas expressões do grupo exposto sem tratamento, assemelhando-se aos controles. Conclusão: Sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simule a apneia do sono, para lesão hepática e estresse oxidativo seja de 35 dias, nesse tempo de exposição sabemos que tanto o pulmão quanto o fígado possuem estresse oxidativo, inflamação e apoptose, e que o uso de Melatonina e N-acetilcisteína foram capazes de proteger os fígados dessas agressões. / Introduction: Sleep apnea is a chronic respiratory disease with high prevalence causing multiple interruptions in breathing, leading to intermittent hypoxia (IH). The IH culminates with the generation of free radicals, oxidative stress, inflammation and hepatic steatosis. Melatonin (MEL) and N-acetylcysteine (NAC) are potent antioxidants, capable of inhibiting these free radicals and oxidative stress. Objectives: To investigate the mechanism of inflammation in a model of intermittent hypoxia that simulates sleep apnea, evaluating the liver and lung, responses to treatment with MEL and NAC front of oxidative and inflammatory changes in the liver of mice. Methods: We used 120 male mice, adults, divided into three experiments: evaluation of the experimental model (n = 36), inflammatory molecular assessment in liver and lung (n = 12) and molecular evaluation in mice with antioxidants (n = 72) . For intermittent hypoxia was used to maintain camera system rodents in a device that simulates sleep apnea during eight hours. The first experiment evaluated the hepatic changes in two stages, with 21 days of exposure and 35 days of exposure to IH. In other experiments we used the same system for 35 days of exposure. In the third experiment, from day 21 began intraperitoneally administration of antioxidants (MEL-200uL/Kg and NAC-10mg/Kg). Results: It was found that the time of exposure of 21 days, no changes were found in the livers of mice. In animals exposed for 35 days to IH, contacted the presence of oxidative stress, with increased oxidative damage to lipids and DNA and reduction of antioxidant defenses, and a significant increase of metabolites of nitric oxide (NO), and the presence of tissue injury in liver histology. In the lungs and livers of mice subjected to IH, contacted the presence of oxidative stress, and increased expression of transcription factors: hypoxia inducible (HIF-1α), nuclear (NF-κB) and tumor necrosis factor (TNF-α), such as inflammatory mediators and increase the expression of inducible nitric oxide synthase (iNOS) and vascular endothelial growth factor (VEGF), vascular response mediators, and cleaved Caspase 3 as enzyme responsible for apoptosis. In animals treated with NAC and MEL, a significant reduction in the livers of all proteins that were elevated expression of the exposed untreated, similarly to controls. Conclusion: We suggest that the time required for intermittent hypoxia, simulating sleep apnea, to liver damage and oxidative stress is 35 days exposure at this time we know that both the lungs and the liver have oxidative stress, inflammation and apoptosis, and the use of Melatonin and N-acetylcysteine were able to protect the livers of these aggressions.
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Avaliação do sono em pacientes com mucopolissacaridose tipo VI

John, Angela Beatriz January 2008 (has links)
Realizamos um estudo transversal prospectivo com o objetivo de determinar a prevalência de apnéia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes sul-americanos com mucopolissacaridose tipo VI sem tratamento prévio ou atual com terapia de reposição enzimática ou transplante de medula óssea. Os critérios de inclusão foram: ter 4 anos ou mais de idade e confirmação bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade da arilsulfatase B, aumento de glicosaminoglicanos (GAGs) urinários e atividade normal de outra sulfatase). Foram avaliados 28 pacientes através de anamnese, exame físico, ecocardiograma Doppler transtorácico e polissonografia realizada em noite inteira. A amostra estudada tinha 14 (50%) meninos. No momento da avaliação, a média de idade foi de 98,5 meses e a média de idade do diagnóstico de MPS VI foi de 48,4 meses. Em 88% da amostra os sintomas iniciaram com menos de 36 meses e em 27% das famílias houve relato de consangüinidade entre os pais. As manifestações clínicas mais freqüentes durante o sono foram roncos e apnéias observadas. Ao exame físico, 78,6% apresentavam macroglossia e 82,1% deformidade torácica tipo pectus carinatum. Três (10,71%) pacientes já tinham realizado adenotonsilectomia e 6 (21,42%) adenoidectomia isoladamente. Os dados polissonográficos evidenciaram apnéia obstrutiva do sono em 23 (85,1%) pacientes, sendo 4 com transtorno leve, 5 moderado e 14 grave. A média do índice de apnéia hipopnéia (IAH) foi de 19,84 ± 26,25 eventos/hora, da saturação periférica da oxihemoglobina (SpO2) 93,25 ± 5,06%, do nadir da SpO2 80,29 ± 10,01% e do pico do dióxido de carbono final exalado (EtCO2) 44,1 ± 6,01 mmHg. A ocorrência de apnéias centrais foi rara. Quatorze indivíduos da amostra (50%) tiveram evidência de hipertensão pulmonar (HP) documentada através de ecocardiograma. Foi observada associação positiva entre a média e o nadir da SpO2 mais baixos e a presença de HP. No grupo com HP, a média e o nadir da SpO2 foram de 91,2 ± 6,4% e 75,4 ± 10,9% respectivamente, enquanto que nos pacientes sem HP os valores de média e nadir da SpO2 foram 95,3 ± 1,8% e 85,2 ± 6,1% respectivamente (p=0,037 para média; p=0,007 para nadir). A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante em predizer HP nessa amostra (p=0,016; OR 9,9; IC 1,5 a 63,7). As manifestações clínicas sugestivas de alterações respiratórias durante o sono não apresentaram correlação significativa com o IAH, a média e o nadir de SpO2 e o pico de EtCO2. Também não houve correlação significativa entre a excreção urinária de GAGS e a atividade enzimática com resultado da polissonografia e do ecocardiograma. Concluímos que a prevalência de apnéia obstrutiva do sono nos pacientes com mucopolissacaridose tipo VI é elevada e o nível de dessaturação apresenta correlação positiva com a presença de hipertensão pulmonar. Os sintomas durante o sono não apresentaram associação com o resultado da polissonografia. A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante para predizer HP. / This prospective cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of obstructive sleep apnea in a group of South American patients with mucopolysaccharidosis type VI who had no previous or current treatment with enzyme replacement or bone marrow transplant. Inclusion criteria were: age 4 years or older; and biochemical confirmation of the disease – reduced arylsulfatase B activity, increased glycosaminoglycans (GAGs) in urine, and normal activity of at least one other sulfatase. Twenty-eight patients were examined and data were collected from clinical history, physical examination, transthoracic Doppler echocardiogram and overnight polysomnography. Of the 28 participants, 14 (50%) were boys; mean age at evaluation was 98.5 months, and mean age at MPS diagnosis, 48.4 months. Symptoms started before 38 months of age in 88% of the sample; 27% reported parental consanguinity. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. Three (10.71%) patients had already undergone adenotonsillectomy, and 6 (21.42%), isolated adenoidectomy. Polysomnography results showed that 23 (85.1%) patients had obstructive sleep apnea: 4 mild, 5 moderate, and 14 severe. Mean apnea-hypopnea index (AHI) was 19.84 ± 26.25 events/hour, oxygen saturation (SpO2), 93.25 ± 5.06%, SpO2 nadir, 80.29 ± 10.01%, and peak end-tidal carbon dioxide (EtCO2), 44.1 ± 6.01 mmHg. Central apneas were rare. Pulmonary hypertension (PH) was detected by echocardiography in 14 (50%) patients. Lower SpO2 mean and nadir were positively associated with PH. In the group of patients with PH, SpO2 mean and nadir were 91.2 ± 6.4% and 75.4 ± 10.9%, and in the group without PH, 95.3 ± 1.8% and 85.2 ± 6.1% (p=0.037 for mean; p=0.007 for nadir). Witnessed apneas during sleep were the most important variable to predict PH in this sample (p=0.016; OR 9.9; CI, 1.5 to 63.7). Clinical signs suggestive of respiratory abnormalities during sleep were not significantly correlated with AHI, SpO2 mean and nadir, or peak EtCO2. There was no significant correlation between GAGs in urine or enzyme activity and polysomnography or echocardiogram results. The prevalence of obstructive sleep apnea in patients with mucopolysaccharidosis type VI was high, and the level of desaturation was positively correlated with the presence of pulmonary hypertension. Symptoms observed during sleep were not associated with polysomnography results. Witnessed apneas during the sleep were the most important variable to predict PH.
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Efeito do tratamento da apneia do sono com CPAP sobre a circunferência da cintura

Simões, Débora Bohrer January 2013 (has links)
Objetivo: Verificar o efeito em longo prazo do tratamento da apneia do sono com CPAP na circunferência da cintura em pacientes com apneia do sono. Métodos: Foram incluídos indivíduos com apneia do sono de ambos os sexos, idade superior a 18 anos, com indicação de uso de CPAP que aderiram ou não ao tratamento. Todos foram submetidos à polissonografia de noite inteira pelo método convencional em laboratório do sono afiliado a universidade entre 01/01/2007 e 01/06/2012. O grupo com CPAP realizou pelo menos três polissonografias. O grupo controle foi composto por pacientes que repetiram a polissonografia após pelo menos seis meses, que relataram não receber qualquer tipo de tratamento e que mantinham o IAH na segunda polissonografia. Resultados: No grupo CPAP foram incluídos 77 pacientes e no grupo controle, 43 pacientes. O tempo de acompanhamento foi respectivamente de 2,5 e 2,3 anos. Foi observada uma redução significativa na circunferência abdominal no grupo CPAP, comparando com controles através do teste t de Student (P= 0,024). O modelo logístico binário para prever redução da circunferência abdominal após o período de acompanhamento foi significativo (P <0,001), utilizando-se como regressores: uso do CPAP, sexo, idade> 45 anos, IMC≥ 30 kg/m2 e IAH≥ 30. O R2 de Nagelkerke foi de 0,36, indicando que essas variáveis explicam 36% da variação da redução da circunferência abdominal. Conclusão: O uso de CPAP se associa à redução da circunferência abdominal, independentemente de sexo, idade e índice de apneia-hipopneia basais, bem como da diferença de índice de massa corporal. Este achado justifica pesquisas futura sobre o papel da apneia do sono no volume de gordura visceral. / Objective: Verify the long term effect of sleep apnea treatment with CPAP on waist circumference in patients with sleep apnea. Methods: Individuals of both genders, older than 18 years that adhered to CPAP use or not were included. All underwent a full-night polysomnography by the conventional method in a university-affiliated sleep laboratory between 01/01/2007 to 01/06/2012. The group using CPAP underwent at least three polysomnographies. The control group consisted of patients with moderate to severe OSA who repeated a polysomnography after at least six months. Only individuals who reported not receiving any treatment and in which the AHI continued in the same OSA categories at the second polysomnography were included. Results: The CPAP group included 77 and the control group, 43 patients. Follow up time was, respectively, 2.5 and 2.3 years. A significant reduction in waist circumference was observed in the CPAP group, comparing with controls by Student’s t test (P= 0.024). The binary logistic model to predict decreased waist circumference after follow up period was significant (P<0.001), using as regressors: CPAP use, gender, age>45 years, BMI≥30 Kg/m2, and AHI≥30. The Nagelkerke R Square was 0.36, indicating that these variable explain 36% of the variance of waist circumference reduction. Conclusion: Long-term CPAP therapy is associated with a reduction in waist circumference, regardless of sex, age and basal apnea-hypopnea as well as the difference in body mass index.
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Associação entre síndrome das apnéias-hipopnéias do sono e variabilidade da pressão arterial

Steinhorst, Ana Maria Pasquali January 2013 (has links)
Introdução: O desenvolvimento de hipertensão arterial e doença cardiovascular relacionado à síndrome das apnéia obstrutiva do sono (SAOS) parece estar relacionado a alterações sobre a regulação autonômica cardiovascular. Este estudo investigou se a SAOS influência a variabilidade da pressão arterial (PA). Métodos: Estudo transversal, com pacientes hipertensos que foram submetidos à polissonografia nível III, por meio de um monitor portátil de uso domiciliar para detectar SAOS (índice de apnéia-hipopnéia (IAH) ≥ 10). A variabilidade da PA foi avaliada pela taxa de variação da pressão arterial no tempo (índice “time rate” - a primeira derivada da pressão arterial ao longo do tempo) e desvio padrão (DP) da PA obtidos dos dados da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Análises univariadas e multivariadas foram utilizadas para testar a associação entre a SAOS, IAH e variabilidade da pressão arterial. Resultados: Os pacientes com SAOS (n = 57) eram mais velhos, apresentavam pressão arterial mais elevada e maior duração da hipertensão do que pacientes sem SAOS (n = 50). Não houve nenhuma associação consistente entre o diagnóstico de SAOS e variabilidade da PA aferida pelo DP e pela taxa de variação da PA no tempo, tanto na análise univariada como após o ajuste para idade, IMC e respectiva medida de PA na MAPA. Não houve correlação significativa entre o AIH e os índices de variabilidade da PA em um modelo de regressão linear múltipla, controlando para idade, IMC e PA correspondente. Conclusão: SAOS não influencou a variabilidade da pressão arterial, aferida por estes métodos, em pacientes com hipertensão. / Background The risk of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) for the development of hypertension and cardiovascular disease may be intermediate by influence over autonomic cardiovascular regulation. This study investigated if OSAS influences blood pressure (BP) variability. Methods In a cross-sectional study, patients with hypertension underwent level III polysomnography by means of a home portable monitor to detect OSAS, (apnea-hypopnea index (AHI) ≥10). BP variability was assessed by the time rate index (the first derivative of BP over time) and standard deviation (SD) of BP measured by 24-h ambulatory blood pressure measurement (ABPM). The association between OSAS, AHI and blood pressure variability was tested by univariate and multivariate methods. Results: Patients with OSAS (n = 57) were older, had higher blood pressure, and longer duration of hypertension than patients without OSAS (n = 50). There was no consistent association between the diagnosis of OSAS and BP variability assessed by the time-rate index and SD both in the univariate and after adjustment for age, BMI and the respective BP. There was no significant correlation between AIH and the indexes of BP variability in a multiple linear regression model controlling for age, BMI and the corresponding BP. Conclusion OSAS does not influence blood pressure variability in patients with hypertension.

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