Spelling suggestions: "subject:"mono."" "subject:"sono.""
321 |
Efeito anti-hipertensivo de CPAP em pacientes com hipertensão arterial resistente e apneia obstrutiva do sono : um ensaio clínico randomizadoOliveira, Ana Claudia Tonelli de January 2013 (has links)
Introdução Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica comum, insidiosa, assintomática, de fácil detecção e usualmente tratável que, se não controlada, pode levar a complicações letais. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo todo e seu tratamento adequado permanece sendo um desafio. Contribuindo para dificultar o controle desta condição e agravando seus desfechos, está a fração conhecida como hipertensão resistente. Hipertensos resistentes não alcançam os níveis pressóricos considerados alvo para prevenção de desfechos potencialmente fatais embora sejam tratados com múltiplos anti-hipertensivos. Esta resistência pode ser explicada por vários fatores, entre eles, está a apnéia obstrutiva do sono, doença de elevada prevalência entre hipertensos, e mais ainda entre hipertensos resistentes, cuja associação já está amplamente comprovada, havendo maior associação quanto maior a gravidade da apnéia do sono. Episódios de interrupção do fluxo aéreo durante o sono, levando a hipoxemia e múltiplos despertares, associados a sonolência diurna, caracterizam esta doença. O pilar do tratamento da apnéia do sono é a manutenção da perviedade da via aérea durante o sono. O principal e mais utilizado tratamento é o fornecimento de pressão contínua positiva na via aérea (CPAP) no período do sono. A literatura evidencia redução variável dos níveis pressóricos de pacientes com apnéia do sono e HAS tratados com CPAP. Mas há escassez de dados e de estudos com metodologia robusta para evidenciar eficácia do tratamento com CPAP como agente hipotensor no grupo mais grave e de difícil controle, verdadeiros hipertensos resistentes. Métodos Foi conduzido um ensaio clínico randomizado, duplo cego, paralelo, controlado por placebo (sham-CPAP) em pacientes hipertensos resistentes, consecutivos, procedentes do ambulatório de referência em hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), e da unidade de métodos não invasivos do HCPA. Pacientes verdadeiramente resistentes (com boa adesão, sem efeito do jaleco branco, com PA corretamente aferida e sem causa secundária conhecida), com apneia do sono no mínimo moderada, ou seja, com índice de apneias/hipopnéias (IAH) igual ou maior que 15 eventos por hora, foram randomizados para um de dois tratamentos, sham-CPAP (pressão máxima: 1cm de H2O) ou CPAP ativo (pressão variando entre 6 e 12 cm de H2O, auto ajustável), sendo realizadas aferições da pressão arterial (PA) no consultório, monitorização ambulatorial de 24 horas (MAPA) e medidas antropométricas antes e após oito semanas (2 meses) da randomização. Resultados Durante o período compreendido entre fevereiro de 2008 e abril de 2013, 47 pacientes foram randomizados para receber CPAP ativo ou sham-CPAP por 2 meses. A maioria dos participantes eram homens (57%), de meia-idade (média:59,4 ±7,7anos), com sobrepeso (IMC:29.8 ±4.4), com média da pressão arterial aferida no consultorio igual a 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, usando em 4±1 droga antihipertensiva e com apnéia do sono moderada, mediana do IAH igual a 20 eventos / hora (variação interquartil:18 – 31). As características basais dos pacientes em ambos os grupos foram semelhantes. A análise dos dados seguiu o princípio da intenção de tratar e, comparado ao sham-CPAP, o grupo tratado com CPAP ativo evidenciou diminuição na pressão arterial sistólica na média das 24 horas, significativamente maior. No grupo sham-CPAP houve redução de 0,7mmHg (IC 95% -5,3 ; 6,7), enquanto no grupo CPAP ativo a redução foi 10mmHg (IC 95% 3.8;16,2),P=0.035. Esta diferença deveu-se principalmente pelo efeito no período da noite. Conclusões Identificamos que HAS verdadeiramente resistente não parece ser tão frequente como descrito, possivelmente porque a maioria dos estudos de prevalência incluam pacientes com técnica inadequada de aferição da pressão, sem avaliação de adesão, ou mesmo em doses não otimizadas de fármacos anti-hipertensivos. Entre os principais achados desta tese está a redução da pressão arterial com uso de CPAP em hipertensos verdadeiramente resistentes com apnéia do sono no mínimo moderada. / Introduction Hypertension (HTN) is an asymptomatic insidious common chronic disease that is easily detected and usually treatable, but it can lead to fatal complications if not controlled. It is one of the main problems of public health worldwide and its proper treatment is still a challenge. Helping to make this condition’s control more difficult and worsening its outcome, there is the fraction known as resistant hypertension. Resistant hypertensive patients do not reach the blood pressure levels considered target for prevention of potentially fatal outcomes although they are treated with multiple antihypertensive drugs. This resistance can be explained by several factors such as obstructive sleep apnea (OSA), which is a disease of high prevalence among hypertensive people and even higher among people with resistant hypertension, whose association has been largely proved, and the more critical the OSA, the greater the association. The syndrome is characterized by episodes of upper airway obstruction during sleep leading to hypoxemia and multiple arousals, associated with day sleepiness. The pillar of the OSA treatment is keeping the airway’s patency during the sleep. The principal and most used treatment is providing continuous positive airway pressure (CPAP) during the sleep period. Literature shows variable reduction in blood pressure levels of patients with HTN and OSA treated with CPAP. However, there is scarcity of data and studies with strong methodology to show efficacy in the treatment with CPAP as a hypotensive agent in the most critical and of difficult control group, truly resistant hypertensive. Methods A randomized, double-blind parallel placebo-controlled clinical trial was carried out in consecutive resistant hypertensive patients from the Hypertension Unit and from the Noninvasive Method Unit from Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). Truly resistant patients (with good adherence, without white-coat effect, with blood pressure correctly measured and without known secundary cause), with OSA at least moderate, in other words, with apneahypopnea index (AHI) equal or higher than 15, were randomized for one out of two treatments: sham-CPAP (maximum pressure: 1cm H20) or active CPAP (pressure ranging from 6 and 12cm H20, self-adjustable). Blood pressure (BP) measured in the office, 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABP monitoring) and anthropometric measurement before and after eight weeks (two months) of randomization, were measured as well. Results During the period between February 2008 and April 2013, 47 patients were randomized to receive active CPAP or sham-CPAP for two months. Most of the participants were men (57%), middle-aged (average: 59.4 ± 7.7years), overweight (BMI: 29.8 ±4.4), with mean of measured blood pressure in office 165 ± 20/96 ± 16 mmHg, taking in average 4±1 antihypertensive drug and with moderate OSA , median of AHI: 20 (interquartile range 18-31).The patients’ basal characteristics in both groups were similar. The data analysis followed the intention-to-treat principle and, compared to the sham-CPAP, the group treated with active CPAP showed a decrease in the systolic blood pressure in the 24- hour average. The reduction in the sham-CPAP group was 0,7mmHg (CI 95% -5,3 ; 6,7) whereas the active CPAP group showed a reduction of 10mmHg (CI 95% 3.8;16,2), P=0.035. The difference was mostly due to the effect in the nighttime period. Conclusion We identify that true resistant HTN does not seem to be as frequent as described, possibly because most prevalence studies include patients with inadequate technics of blood pressure measurement, without adherence evaluation, or even knowing whether or not antihypertensive medication’s doses were optimized. Among the main findings in this thesis is the reduction of blood pressure with the use CPAP in truly resistant hypertensive people with OSA at least moderate.
|
322 |
Adesão ao tratamento anti-hipertensivo em serviço ambulatorial : qual a influência da apneia do sono?Righi, Camila Gosenheimer January 2013 (has links)
Introdução: Apneia obstrutiva do sono é causa identificável de hipertensão não controlada, de declínio cognitivo e de memória. Déficit cognitivo e de memória prejudicam a adesão à terapêutica medicamentosa. O presente estudo testa as hipóteses de que a apneia do sono prejudica a adesão ao tratamento anti-hipertensivo via déficit de memória e via sintomas de sonolência. A questão de pesquisa é avaliar se existe associação da apneia do sono com a má adesão ao tratamento medicamentoso. O objetivo é esclarecer essa possível associação. Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório de hipertensão do hospital de Clínicas de Porto Alegre. 416 participantes adultos com hipertensão foram entrevistados antes de sua consulta de seguimento. A adesão ao tratamento foi avaliada pelo questionário de Morisky de quatro itens. O risco para a apneia do sono foi estabelecido pelo instrumento STOP-BANG e a sonolência pela escala de Epworth. A memória foi avaliada pelo Questionário de Memória Prospectiva e Retrospectiva. Os pacientes foram examinados para obtenção de duas medições da pressão arterial e de medidas antropométricas. Os prontuários foram revisados para verificar a prescrição medicamentosa e os dados clínicos. Resultados: Foram incluídos 416 pacientes com idade média de 65 ± 12 anos, sendo 32% do sexo masculino. Na amostra, baixa adesão foi identificada em 50,2%, hipertensão não controlada em 58%, prejuízo de memória prospectiva em 40% e sonolência excessiva diurna em 32,7%. A prevalência do risco para a apneia do sono foi indicado pelo questionário em 74,8% dos casos e as apneias observadas identificadas em 34% da amostra. Pacientes que relataram apneias observadas tinham risco 1,9 vezes mais elevado para baixa adesão (intervalo de confiança95%: 1,3-2,9), risco de 2,3 (1,5-3,5) para prejuízo de memória prospectiva e risco para sonolência excessiva diurna de 3,5 (2,3 – 5,4). No modelo final da regressão de Poisson, apneia explicou 24% do comprometimento de memória prospectiva e ambos foram associados com baixa adesão, independentemente da pressão arterial, da duração da hipertensão, da frequência cardíaca e da etnia. Conclusão: O relato de apneias observadas, informação facilmente obtida, pode ser fator relevante na predição da baixa adesão ao tratamento anti-hipertensivo. A baixa adesão pode ser favorecida, em parte, pelo comprometimento de memória prospectiva. Nossos achados acrescentam à prática clínica a importância da avaliação da apneia em pacientes com hipertensão para tratar a doença e evitar a progressão das falhas de memória. O tratamento da apneia pode contribuir na obtenção de melhores níveis de adesão ao tratamento anti-hipertensivo. Este achado pode ser objeto de futuras pesquisas sobre os mecanismos que ligam a apneia do sono ao inadequado controle pressórico.
|
323 |
Avaliação clínica e polissonográfica de disfunção respiratória em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de fissura lábio palatinaSobral, Davi Sandes January 2012 (has links)
Fissura lábio palatina é a anomalia congênita craniofacial mais comum. A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença prevalente, ainda pouco diagnosticada, e frequentemente associada a malformações craniofaciais. Dessa forma este estudo busca melhor entendimento do perfil respiratório durante o sono num grupo de 23 crianças, entre 7 e 12 anos, submetidas a palatoplastia entre 12 e 15 meses de idade, sendo o principal enfoque a presença de apnéia do sono e suas correlações com os achados clínicos desta população. Foram realizadas polissonografias e um protocolo de exame físico para detectar alterações associadas à obstrução de vias aéreas superiores (VASs). Os dados obtidos foram tabulados e analisados, descritivamente, e através de gráficos Box-plot para associação entre variáveis qualitativas e quantitativas. Encontramos uma média e mediana de IAH de 1,11/h (DP=0,78) e 0,9/h, respectivamente. O IAO apresentou média de 0,27/h (DP=0,38) e mediana de 0,1/h. Cerca de 30% dos pacientes apresentaram IAH acima de 1,4/h. Não houve importantes dessaturações da oxihemoglobina no grupo estudado. Desvio septal, hipertrofia de conchas nasais e hipertrofia das tonsilas palatinas foram variáveis que elevaram a média dos índices de distúrbio respiratório do sono, enquanto a presença de disjunção da maxila reduziu a média destes índices. Neste grupo, a prevalência de SAOS foi maior do que em populações normais, quando comparado a controles históricos. Há poucos estudos, avaliando o padrão respiratório do sono em crianças com alterações nas VASs, sendo necessário melhor conhecimento deste problema. A polissonografia é fortemente recomendada na avaliação de crianças com alterações nas VASs. / Cleft lip and palate is the most common congenital craniofacial abnormality. Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is prevalent disease, poorly diagnosed and frequently associated with craniofacial malformations. This study aims to better understanding about respiratory profile of a 23 infant group, between 7 and 12 years, submited to palatoplasty about 12 to 15 months of age. The principal approach is OSAS presence and its clinicals correlations. Polissonografy and physical exam protocol to detect superior airway abnormalities were performed and the data were analized. The data were tabulated and analyzed descriptively and through Box-plot graphs for association between qualitative and quantitative variables. We found a mean and median AHI of 1.11/h (SD = 0.78) and 0.9/h, respectively. The IAO had an average of 0.27/h (SD = 0.38) and a median of 0.1/h. About 30% of patients had an AHI above 1.4/h. There was no significant oxyhemoglobin dessaturation in the study group. Septal deviation, turbinate hypertrophy and hypertrophy of the tonsils were variables that increased the average indices of sleep-disordered breathing, while the presence of maxillary disjunction, reduce the average of these indices. In this group the prevalence of OSA was higher than in normal populations when compared to historical controls. There are few studies describing the sleep breath pattern in children with alterations in superior airways, being necessary better understand of this problem. Polysomnography is strongly recommended for the assessment of children with airway abnormalities.
|
324 |
Efeitos do tratamento da síndrome da apnéia obstrutiva do sono através de pressão positiva contínua nas vias aéreas sobre a capacidade físicaMortari, Daiana Moreira January 2014 (has links)
OBJETIVO- Verificar os efeitos do tratamento da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) através de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) sobre a capacidade física. MÉTODOS- Indivíduos portadores de SAOS moderada a grave com indicação de tratamento com CPAP foram recrutados para teste de exercício cardiopulmonar máximo em esteira antes e após 3 meses em tratamento. O desfecho primário foi avaliar possíveis mudanças na capacidade física, enquanto secundariamente avaliou-se o impacto do CPAP sobre a qualidade de sono e sobre a sonolência diurna. RESULTADOS- Os valores de VO2pico não foram diferentes após o tratamento. Houve uma significativa melhora da qualidade de sono (p=0,001) e os níveis subjetivos de sonolência diurna foram menores (p=0,001) após o uso do CPAP. CONCLUSÃO- O tratamento da SAOS através de CPAP parece não exercer impacto sobre a capacidade física dos indivíduos, porém a qualidade de sono e os níveis de sonolência diurna melhoraram após o tratamento. / OBJECTIVE- To evaluate the effects of Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) treatment through continuous positive airway pressure (CPAP) on exercise capacity. METHODS- Patients with moderate to severe OSAS prescribed for CPAP usage were enrolled for maximum cardiopulmonary exercise test on treadmill before and after 3 months under treatment. The primary outcome was to evaluate possible changes in exercise capacity, while the secondary outcomes were to measure the CPAP impact on sleep quality and daytime sleepiness. RESULTS- Mean VO2peak values did not change after CPAP treatment. After three months, sleep quality improved (p=0,001) and daytime sleepiness decreased (p=0,001). CONCLUSION- Nocturnal CPAP for OSA treatment seems not to change exercise capacity, although sleep quality and daytime sleepiness are improved.
|
325 |
Avaliação comparativa do espaço aéreo orofaringeo através da tomografia computadorizada de feixe cônico de indivíduos asmáticos e com síndrome da apneia do sonoDultra, Fátima Karoline Araújo Alves January 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2015-07-17T18:59:08Z
No. of bitstreams: 1
DULTRA, Fátima Karoline Araújo Alves.pdf: 4093408 bytes, checksum: ca8cbb8dcba3aac0472bddc09f5a9434 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T18:59:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DULTRA, Fátima Karoline Araújo Alves.pdf: 4093408 bytes, checksum: ca8cbb8dcba3aac0472bddc09f5a9434 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Introdução: A Síndrome de apneia do sono (SAOS) é caracterizada pelo colabamento das
paredes da faringe durante o sono com interrupção ao fluxo aéreo, sendo uma comorbidade
frequentemente observada em asmáticos podendo contribuir para ausência de controle
dessa doença ou exacerbações. Diversos métodos de imagem têm sido utilizados para a
avaliação das vias aéreas superiores (VAS) em pacientes com SAOS. Objetivo. Avaliar
comparativamente o espaço orofaringeo de portadores de SAOS e asma através de imagens
por Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Metodologia. Foram
selecionados 10 indivíduos asmáticos com SAOS, 6 asmáticos sem SAOS, 6 nao asmáticos
com SAOS, todos previamente diagnosticados para SAOS através de polissonografia e
avaliação clínica específica; e 25 indivíduos saudáveis. Todos foram submetidos a exame
de imagem através da TCFC no aparelho i-CAT® (Imaging Sciences International,
Hatfield, PA, EUA), e as imagens exportadas para o software Dolphin Image 3D ®. Foram
realizadas medidas cefalométricas, medidas de comprimento (C), volume (VOL), área
sagital (AS) e a menor área transversa (MAT); avaliação do formato e contorno do espaço
aéreo superior nas três dimensões. Foi considerado significativo p<0,05. Resultados.
Foram 47 indivíduos; 33 (70,2%) mulheres e 14 (29,8%) homens com média da idade de
40,3 anos. Não houve diferença no comprimento do espaço aéreo entre os grupos
avaliados. Os pacientes com SAOS + Asma apresentaram medidas menores de VOL, AS e
MST, quando comparados ao grupo controle. Diferença significativa foi encontrada entre
as medidas lineares (AP), transversa (TR) e área média transversal (AT) no grupo dos
pacientes com SAOS + asma comparado ao grupo controle. A distância do tubérculo geni
ao osso hióide (GH) e a forma do espaço aéreo (AP/TR) não apresentou diferença entre os
grupos. A área de maior estreitamento esteve localizada em 63,8% dos casos na área
retropalatal e 36,2% na área retroglossal. No grupo controle, 48% teve maior estreitamento
na área retropalatal e 52% na área retroglossal; no grupo de SAOS + Asma 80% teve maior
estreitamento na área retropalatal e 20% na área retroglossal; no grupo de SAOS, 66,7%
teve maior estreitamento na área retropalatal e 33,3% na área retroglossal; no grupo de
Asma, 100% do estreitamento foi na área retropalatal. Não foi encontrado diferença
significativa entre os grupos quanto a localização do maior estreitamento (p = 0,057).
Conclusão. A associação entre SAOS e a asma reduziu substancialmente as medidas do
espaco aéreo superior, neste subgrupo de pacientes. / Introduction: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is characterized by a collapse of
the walls of the pharynx during sleep causing disruption of airflow. OSAS is a common
comorbidity observed in asthmatic subjects and may hamper asthma control or cause
exacerbations. Several imaging methods have been used to evaluate the upper airway in
patients with OSAS. Objective. Evaluate the oropharyngeal space in subjects with OSAS
and asthma through Cone-Beam Computed Tomography (CBCT) images. Methods.
Sample consisted of 10 asthmatic subjects with OSA, 6 asthmatics without OSAS, 6 non
asthmatic individuals with OSA, all previously diagnosed by polysomnography and
specific clinical evaluation; and 25 healthy individuals. Previously acquired CBCT exams
(i CAT®, Imaging Sciences International, Hatfield, PA, USA). Images were exported to
Dolphin Image 3D ® software. Cephalometric measurements and airspace length (L),
volume (VOL), sagittal area (CSA) and smallest cross-sectional area (MST) were assessed
and compared among groups (asthma+OSA; asthma; OSA; healthy/control). Significance
level was set at p <0.05. Results. The sample consisted of 47 individuals, 33 (70.2%)
females and 14 (29.8%) males, with a mean age of 40.3 years. There was no statistically
significant difference in the length of the air space between the four study groups. The
patients with OSA + Asthma had lower VOL, AS and MST when compared to the control
group. There were significant differences in linear measurements (AP), transverse
measurements (TR), and cross-sectional area (AT) between patients with OSAS + asthma
and control/healthy patients. The distance from genial tubercle to the hyoid bone (GH) and
shape of the airspace (AP / TR) was not different between groups. Overall, the area of
greatest narrowing of the air space was located in retropalatal area in 63.8% of cases,
and in 36.2% in retroglossal area. In the control group, 48% of subjects had greater
narrowing in retropalatal area, and 52% in retroglossal area; in patients with OSAS +
Asthma, in 80% of the cases the retropalatal area had the greatest narrowing; in patients
with OSA, 66.7% had greater narrowing in retropalatal area and 33.3% in retroglossal
area; in patients with asthma, retropalatal area had the greatest narrowing in 100% of the
cases. However, there was no statistically significant difference between the groups
regarding the location of greatest narrowing (p = 0.057). Conclusion. The association
between OSAS and asthma substantially reduced measures of upper air space in this
subgroup of patient.
|
326 |
Kant: uma herança no testamento de Michel Foucault / Kant: un héritage dans le testament de Michel FoucaultMarco Antônio Dias da Silva Gambôa 25 February 2013 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O presente trabalho tem por objetivo investigar a relação do pensamento de Michel Foucault com o de Immanuel Kant a partir das perspectivas encontradas em dois momentos específicos de suas obras em que localiza o pensador alemão no limiar de nossa modernidade: em As palavras e as coisas (1966) e nos textos tardios (1978 a 1984) que versam sobre a resposta dada por Kant à pergunta Was ist Aufklärung?, de 1784. Na primeira parte, analisamos tal perspectiva a partir da distinção kantiana entre o empírico e o transcendental em sua relação com a problematização do sono antropológico". Para tal, centramo-nos nos primeiros escritos de Foucault, tomando como pontos de ancoragem a Tese Complementar (1961) e As palavras e as coisas (1966). Na segunda parte, ela é abordada a partir da questão da Aufklärung em sua relação com a noção de governo, examinando a maneira pela qual Foucault vincula seu trabalho à tradição crítica de uma ontologia do presente que teria sido instaurada pelo pensador alemão. O resultado obtido através do entrecruzamento destas duas perspectivas permite reconhecer que o pensamento de Kant ocupa, para Foucault, um lugar de singularidade na história da filosofia, caracterizado pela reativação permanente de uma atitude que é em si mesma um êthos filosófico, isto é, uma crítica permanente de nosso ser histórico.
|
327 |
As necessidades humanas básicas de trabalhadores noturnos permanentes de um hospital geral frente ao não atendimento da necessidade de sono /Furlani, Dionice January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-18T16:48:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T03:17:27Z : No. of bitstreams: 1
138285.pdf: 3285304 bytes, checksum: 1f03557805a0ffcb201b48b8c014f176 (MD5)
|
328 |
Estagiamento automático do sono utilizando um canal de EEG e uma rede neural artificial com alta representação corticalTafner, Malcon Anderson January 1999 (has links)
Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-18T20:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
144774.pdf: 774662 bytes, checksum: 5c8e124ac926a1b34778c092ccec187b (MD5)
|
329 |
Avaliação fisioterapêutica para apnéia obstrutiva do sono na população curitibanaXavier, Marcelo Márcio January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-19T03:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
195732.pdf: 2421637 bytes, checksum: f37737b1e86b59c6f9541cdc16040131 (MD5) / O presente estudo tem como proposta estabelecer possíveis ligações entre a incidência de apnéia obstrutiva do sono com a atividade laboral, exercida por habitantes da cidade de Curitiba, estado do Paraná. Foram avaliados 919 transeuntes da #Boca Maldita#, Praça Osório # Centro da cidade, por ser reconhecidamente um local, com alto fluxo de pessoas, oriundas das mais distintas classes sociais e bairros da cidade. Os dados da pesquisa foram coletados pelo pesquisador e por um grupo de acadêmicos do curso de fisioterapia da Uniandrade e Universidade Tuiuti do Paraná, em um ambulatório, montado no local. Os transeuntes recebiam um folheto explicativo sobre a doença e, em seguida, passavam por um questionário, sendo abordados com perguntas objetivas, relacionadas a sintomas de portadores de apnéia do sono, aliado a mensurações, tais como: peso, altura, saturação de oxigênio, freqüência cardíaca, pressão arterial,
perimetria cervical e relação C/Q. Essas avaliações foram completadas com informações como sexo, idade, e atividade laboral, para que se pudesse traçar um perfil desses trabalhadores e a relação com a apnéia obstrutiva do sono. A escassa margem diferencial de 3,5%, detectada para correlacionar a incidência de SASO e a atividade laboral com maior e menor empenho físico, permite-nos concluir que, a ocorrência de SASO, não pode ser vinculada, em um primeiro momento a qualquer natureza de trabalho.
|
330 |
Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.
|
Page generated in 0.0428 seconds