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Avaliação comparativa entre bruxômanos e não bruxômanos quanto à qualidade de vida e a presença de desarmonias orofaciais / Comparative evaluation between bruxists and non bruxists regarding life quality and the presence of orofacial disharmoniesElizabeth Puliti 22 November 2012 (has links)
O bruxismo, uma desordem funcional dentária complexa e destrutiva, é representado por duas entidades que possuem diferentes patogêneses, o Bruxismo diurno ou de vigília (BD), e o Bruxismo do Sono (BS). Este estudo objetivou avaliar as características clínicas apresentadas por indivíduos bruxômanos, comparando-os a não bruxômanos. De um universo de 85 indivíduos foram formados um grupo de bruxômanos, e outro de não bruxômanos (grupo controle), utilizando um questionário de auto-relato para o diagnóstico do bruxismo. Ao exame clínico foram observaddas a ocorrência de diferentes fatores referidos na literatura. Nos resultados, após Análise de Variância com medidas repetidas (ANOVA), foi observado que entre o grupo controle e o grupo de bruxômanos, não houve diferenças estatisticamente significantes para a presença de interferência oclusal em protrusiva; lateralidade direita/esquerda; presença de guia de incisivos; presença de guia de caninos bilateral; desvio de linha média; mobilidade dental; recessão gengival; mordida aberta anterior; mordida cruzada anterior; mordida cruzada posterior unilateral; sobremordida; sobressaliência; salto condilar; clicks/estalos na ATM (nos questionários de auto-relato e no exame clínico); ruídos na ATM; limitação da abertura bucal; assimetria facial e para outros hábitos bucais (onicofagia, morder lábios, morder objetos). Entre o grupo controle e o grupo de bruxômanos, houve diferenças estatisticamente significantes para a dor musculatura face; estresse funcional dental; guia de canino unilateral; ausência de guias de caninos; presença de facetas de desgaste; fratura de dentes e/ou restaurações; presença de abfração; hipertonia do músculo masseter. No questionário de qualidade de vida, proposto pela OMS, The WHOQOL Group (1998), Oral Health Impact Profile (OHIP-14) versão simplificada em português, o cansaço foi o único quesito que apresentou diferença estatisticamente significante, no que diferenciou o grupo de bruxômanos do de não bruxômanos. / Bruxism, a functional disorder and destructive dental complex, is represented by two entities that have different pathogenesis, as the Diurnal Bruxism (DB), and Sleep Bruxism (SB). This study aimed to evaluate the clinical characteristics displayed by bruxists, comparing them to non bruxists. From a universe of 85 individuals were selected a group of bruxists, and other non bruxists (control group), using a self-report questionnaire for the diagnosis of bruxism. On clinical examination were observaddas the occurrence of different factors reported in the literature. In the results, after Analysis of Variance with repeated measures (ANOVA), was observed between the control group and the bruxists group, there were no statistically significant differences in occlusal interference in protrusive; laterality right / left; guide incisors; canines bilateral guide; midline deviation; tooth mobility; gingival recession; anterior open bite; anterior crossbite; unilateral crossbite; overbite; overjet; jump condylar; clicks / TMJ clicking (on self-report questionnaires and clinical examination); TMJ sounds; limited mouth opening; facial asymmetry and other oral habits (onychophagia, biting lips, biting objects). Between the control group and the group of bruxists, statistically significant differences were observed for pain face muscles; functional dental stress; guide unilateral canine; absence of canine guides; presence of wear facets; broken teeth and / or restorations; presence of abfraction; masseter hypertony; lingual indentations and line Alba. In quality of life questionnaire, proposed by OMS, The WHOQOL Group, 1998, Oral Health Impact Profile (OHIP-14) simplified version in Portuguese, the factor fatigue was the only that showed statistically significant difference distinguishing the bruxists group of the group of non bruxists.
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Fragmentação do sono e adaptação ao trabalho noturno / Sleep fragmentation and adaptation to night workClaudia Roberta de Castro Moreno 30 April 1998 (has links)
Este estudo é parte de um projeto mais amplo que investiga as diferenças individuais no processo de adaptação de trabalhadores aos esquemas temporais de trabalho a que estão submetidos. As diferentes estratégias dos trabalhadores para se adaptar ao trabalho noturno têm sido amplamente investigadas com o objetivo de se conhecer modos de lidar melhor com a organização temporal do trabalho. Neste trabalho foi realizado um estudo de uma possível estratégia de adaptação ao débito de sono provocado pelo trabalho noturno em uma população de mulheres: a fragmentação do sono, ou seja, a realização de mais de um episódio de sono ao longo das 24 horas. A princípio, foram identificadas trabalhadoras que se auto-avaliaram como bem adaptadas ao esquema de trabalho. A avaliação da adaptação foi realizada através de um formulário construído a partir dos depoimentos das próprias trabalhadoras acerca do impacto do trabalho noturno. O acompanhamento do ciclo vigília-sono das trabalhadoras, por dez semanas consecutivas, através de protocolos de atividades preenchidos por elas, permitiu identificar aquelas que fragmentavam o sono e posteriormente confrontar esse resultado com a autoavaliação da adaptação das trabalhadoras. Nessa última etapa, a amostra desse estudo consistia de 24 mulheres que trabalhavam em uma indústria farmacêutica de segunda a sexta-feira das 22:00 às 06:00. Na ocasião da pesquisa elas tinham entre 20 e 40 anos de idade. Para verificar a influência da fragmentação regular do sono foi realizado um segundo estudo, em laboratório, onde foi possível controlar a fragmentação do sono. Neste estudo foram avaliados sujeitos submetidos a um regime simulado de emergência de trabalho, envolvendo drástica redução do sono. Esta avaliação foi realizada com voluntários submetidos a uma fragmentação forçada de sono. Os resultados do estudo em laboratório mostraram que a fragmentação regular do sono não causa sonolência maior do que um único episódio de sono. O estudo no campo revelou que para a maioria das trabalhadoras que dormem mais de um episódio de sono ao longo das 24 horas e que se auto-avaliaram como bem-adaptadas, a fragmentação do sono pode ser interpretada como uma estratégia de adaptação. Entretanto, há trabalhadoras que apesar de se auto-avaliarem como bem-adaptadas não fragmentam o sono. Conclue-se, portanto, que não há um único padrão de sono adequado para todos os trabalhadores e a variabilidade individual deve ser levada em consideração antes de propor uma específica estratégia de sono como estratégias de adaptação ao trabalho. / This work is part of a larger project designed to search for individual differences relevant to adaptation of workers submitted to unusual work schedules. The different strategies of adaptation have been investigated in order to improve coping with nightwork. In this present study we report an investigation about sleep fragmentation (more than one sleep episode a day) as a strategy of adaptation to the sleep deficit caused by work schedule in female nightworkers. First of all, female nightworkers who evaluated themselves as well adapted were identified. This evaluation was made through a form based on interviews. The follow-up of workers\' sleep-wake cycle with sleep logs filled out by themselves for ten consecutive weeks permitted the identification of workers who showed sleep fragmentation. This result was compared with the adaptation\' scores obtained from the forms. In this last part of the study the sample was composed by 24 females who worked at a pharmaceutical plant from Monday to Friday from 22:00 to 06:00. They were between 20 and 40 years old. To verify the influence of regular sleep fragmentation on work adaptation a lab study was carried out. In this study we analyzed subjects submitted to a simulation of an emergency work condition with sleep reduction. This evaluation was done with volunteers submitted to a forced sleep fragmentation. The results from this lab study showed that the sleepiness caused by regular sleep fragmentation is not greater than when it is caused by a single sleep episode. The field study showed that sleep fragmentation can be understood as an adaptation strategy for women who both fragmented their sleep and identified themselves as well adapted. However, there were women who in spite of considering themselves well adapted, did not show sleep fragmentation. It can be concluded that there is not an ideal sleep pattern for all of the subjects and that individual variability should be taken in to account before proposing a specific sleep strategy as recommendation to cope with nightwork.
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Distúrbios do sono em mulheres na transição menopausal e pós-menopausa / Sleep disorders in women during the menopausal transition and postmenopausal.Elaine Cri Pereira 10 August 2015 (has links)
Objetivo - Estimar a incidência dos distúrbios do sono e identificar seus fatores de risco em mulheres livres de problemas com o sono na primeira fase do Projeto de Saúde de Pindamonhangaba (PROSAPIN) realizado em 2007. Metodologia - Consiste da segunda etapa do PROSAPIN, realizada em 21 Unidades da Estratégia de Saúde da Família com 1.200 mulheres de 35 a 72 anos divididas entre participantes novas (sorteadas em 2014) e antigas (participantes do PROSAPIN 2007). Foram pesquisados por meio de questionários os seguintes distúrbios do sono: 1) sono ruim, pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; 2) insônia, também pelo questionário de Pittsburgh; 3) sonolência diurna excessiva, pela Escala de Sonolência de Epworth e 4) apnéia obstrutiva do sono, pelo Questionário de Berlin. Como variáveis independentes foram investigadas características sócio demográficas; história ginecológica; presença de morbidades; sintomas emocionais, climatéricos e musculoesqueléticos; hábitos de vida; uso de medicamentos; medidas antropométricas e exames de sangue. As análises, realizadas no Programa Stata versão 11.0, consistiram em: a) estimativa da prevalência de distúrbios do sono em geral e separada por tipos em 2014; b) comparação das prevalências entre os estudos de 2007 e 2014; c) identificação dos fatores associados a prevalência de distúrbios do sono em 2014; e d) estimativa da incidência dos distúrbios do sono em 2014 e seus fatores de risco. Resultados- A incidência de distúrbios do sono em sete anos foi de 75,0 por cento e os fatores de risco foram o triglicerídeo 150 mg/dl e a circunferência abdominal 100,5 cm; como proteção, o HDL 50 mg/dl e a escolaridade 1°colegial. As prevalências em 2007 e 2014 foram respectivamente: distúrbios do sono em geral 63,4 por cento e 82,7 por cento ; sono ruim 45,1 por cento e 54,9 por cento ; insônia 13,3 por cento e 19,0 por cento ; sonolência diurna excessiva 23,1 por cento e 24,1 por cento e apnéia obstrutiva do sono 25,1 por cento e 60,5 por cento . Os fatores associados a prevalência de distúrbios do sono em 2014 foram como risco a ansiedade intensa, o estresse relatado, o uso de antidepressivos e a glicose > 100mg/dl, como fatores de proteção, ser aposentada e considerada fisicamente muito ativa. Conclusão- A incidência dos distúrbios do sono em sete anos foi alta e seus fatores de risco foram metabólicos. A comparação das prevalências em dois pontos, 2007 e 2014, demonstrou aumento expressivo nos distúrbios do sono. / Objective - Estimate the incidence of sleep disorders and identify theirs risk factors in women without trouble sleeping this was the first step Pindamonhangaba Health Project (PROSAPIN) conducted in 2007. Methodology It was consist of in the second stage of PROSAPIN project realized on 21 units of the Family Health Strategy 1,200 women between 35 to 72 age was divided with brand new volunteers (chosen in 2014) and old (volunteers PROSAPIN 2007). They were surveyed by questionnaire the following sleep disorders:1) poor sleep by the Pittsburgh Sleep Quality Index; 2) insomnia, by the questionnaire Pittsburgh;3) excessive daytime sleepiness, the Epworth Sleepiness Scale and 4) obstructive sleep apnea, by Berlin Questionnaire. As independent socio demographic characteristics were investigated; gynecological history; presence of comorbidities; emotional symptoms, climatic and musculoskeletal; lifestyle; use of medications; anthropometric measurements and blood tests. These analysis, were performed for Stata version 11.0, were a)estimate the prevalence of sleep disorders separate for type during the year of 2014b) compare the prevalence studies between 2007 and 2014 c) identification of factors associated with prevalence of sleep disorders in 2014; d) estimate the incidence of sleep disorders during the year of 2014 and their risks factors. Results- The incidence of sleep disorders in seven years was 75.0 per cent and the risk factors were the triglycerides 150 mg / dl and waist circumference 100.5 cm; as protection, HDL 50 mg / dl and schooling 1 high school. The prevalence rates in 2007 and 2014 were as follows: sleep disorders in general 63.4 per cent and 82.7 per cent ; poor sleep 45.1 per cent and 54.9 per cent ; insomnia 13.3 per cent and 19.0 per cent ; EDS 23.1 per cent and 24.1 per cent and obstructive sleep apnea 25.1 per cent and 60.5 per cent . Factors associated with the prevalence of sleep disorders in 2014 were a risk to intense anxiety, stress reported, the use of antidepressants and glucose> 100 mg / dl, as protective factors be considered retired and physically very active. Conclusion - The incidence of sleep disorders in seven years was high and their risk factors were metabolic. Comparison of the prevalence of two points, 2007 and 2014 Showed a significant Increase in sleep disorders.
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Comportamentos alimentares noturnos inadequados: caracterização clínica e polissonográfica / Inadequate night eating behaviors: clinical and polysomnography characterizationAlexandre Pinto de Azevedo 17 May 2010 (has links)
Comportamentos alimentares noturnos inadequados (CANI) são caracterizados por comportamento alimentar desorganizado exclusivamente durante o período da noite. Seus portadores apresentam comportamento alimentar diurno normal sem evidência de sintomas típicos de bulimia nervosa, transtorno da compulsão alimentar periódica ou hiperfagia psicogênica. É possível diferenciar duas síndromes distintas: a síndrome alimentar noturna (SAN) e o distúrbio alimentar relacionado ao sono (DARS). Este estudo avaliou voluntários portadores de CANI clinicamente e polissonograficamente, objetivando a identificação da presença de co-morbidades psiquiátricas, de comportamento alimentar e o padrão de sono. Para tanto foram convocados através da mídia indivíduos portadores de comportamento alimentar noturno inadequado caracterizado por episódios de ingestão alimentar hipercalórica noturna ocorrendo após o jantar ou refeição equivalente e antes de iniciado o sono e/ou presença de episódios bem definidos de ingestão alimentar após o início do sono, contando com um ou mais despertares noturnos com objetivo de comer ou beber; com idades entre 18 e 50 anos e com disponibilidade para participar dos protocolos da pesquisa. Foram utilizados como instrumentos de investigação uma anamnese clínica inicial, a Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV - SCID-I/P, o Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ), os diários de registros alimentar e de sono, além da realização de polissonografia. Responderam espontaneamente à convocação 138 indivíduos que inicialmente foram entrevistados por telefone. Destes, identificou-se que 79 indivíduos (57%) possuíam sintomas sugestivos de comportamento alimentar noturno inadequado, sem co-morbidade clínica associada que justificasse os sintomas. Compareceram efetivamente para participação da pesquisa 38 indivíduos. Destes 78,95% eram do sexo feminino, com idades médias de 42,21 ± 8,89anos no momento as avaliação, com IMC médio de 32,21 ± 7,58 Kg/m2 e idade média de início dos sintomas de 30,47 ± 8,82 anos. Aproximadamente 78,8% dos pacientes apresentavam sobrepeso ou obesidade. Avaliação de padrão alimentar revelou que 76,32% dos participantes apresentavam-se nada ou pouco faminto ao acordar pela manhã e 76,32% deles fazem a primeira refeição após as 09h. Em torno de 42,1% dos entrevistados apresentavam bastante ou extremo desejo para fazer lanches no período entre o jantar e a hora de dormir. O consumo alimentar diário superior a 50% após o jantar foi referido por 31,77% dos participantes avaliados, sendo que 60,53% afirmam consumir entre 25 e 50% do total alimentar diário após o jantar. Em torno de 57,9% afirmaram apresentar bastante ou extremo desejo ou urgência para realizar lanches quando acorda no meio da noite e 71% referiram que apresentam pelo menos um tanto de necessidade de comer para conseguir voltar a dormir. Referem estar conscientes durante o evento 78,9% dos voluntários, sendo que 44,7% apresentam nenhum ou pouco controle sobre este comportamento. Na avaliação do padrão de sono, 84% referiram acordar no meio da noite de 3 a 7 dias por semana, apresentando pelo menos 2 despertares por noite 68,4% deles. Queixaram-se de sono de má qualidade 47,4% dos voluntários e 26,3% apresentam necessidade de cochilos diurnos em 3 a 7 dias por semana. A avaliação da polissonografia revelou um aumento do índice de micro-despertares em 81,8% dos participantes avaliados, com redução da eficiência do sono abaixo da faixa considerada normal em 45,45% deles. O tempo total de vigília após iniciado o sono esteve aumentado em cerca de 80% dos voluntários com tempo médio de 60,43 ± 39,87 minutos. Pelo menos um diagnóstico psiquiátrico foi realizado em 71% dos voluntários. Transtornos do humor foram os diagnósticos mais prevalentes (57,89%), seguido de transtorno de ansiedade (13,16%). Em torno de 34,21% dos participantes já fizeram uso de benzodiazepínicos, entre eles lorazepam, alprazolam, clonazepam, midazolam, diazepam e bromazepam, objetivando melhora da qualidade de sono. Foi possível identificar sintomas típicos de SAN na amostra de voluntários avaliados apresentando hiperfagia noturna, anorexia matinal e episódio recorrentes de despertares notunos para ingestão de alimentos. Além de apresentarem pior qualidade de sono, com aumento dos despertares noturnos e conseqüente redução da eficiência do sono. Não foi identificado nenhum indivíduo com sintomas sugestivos de DARS. Com o presente, apesar de a amostra ser limitada em números de participantes, foi possível identificar que portadores de SAN apresentam piora de qualidade de sono, redução da eficiência do sono, aumento do índice de micro-despertares, aumento da prevalência de co-morbidades psiquiátricas e aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade / Inadequate nocturnal eating behaviors (INEB) are characterized by disorganized feeding patterns occurring exclusively at night. These patients present a normal diurnal eating pattern without evidence of typical symptoms of bulimia nervosa, binge eating disorder or psychogenic overeating. It is possible to differentiate two distinct syndromes: night eating syndrome (NES) and sleep related eating disorders (SRED). This study evaluated volunteers with clinical and polysomnographic INEB, identifying the presence of psychiatric comorbidities, the behavior of food intake and sleep patterns. It was called individuals with night eating episodes characterized by inadequate intake of high calorie food at night after dinner and before the beginning of sleep and/or the presence of episodes of food intake after sleep, with at least one awakening in order to eat or drink, aged between 18 and 50 years and with availability to participate in protocols. Were used as research tools and an initial clinical history, the Structured Clinical Interview for Axis I Disorders DSM-IV - SCID-I / P, the Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ), the daily records of food and sleep, addition to polysomnography. Spontaneously responded to the call 138 individuals and then they were initially interviewed by telephone. Of these, we identified that 79 individuals (57%) had symptoms suggestive of inadequate nocturnal eating behavior. Third-eight individuals were effectively part of the research. Of these, 78.95% was female, mean age of 42.21 years at the time of evaluation, with an average BMI of 32.21 kg/m2 and mean age at onset of symptoms was 30.47 years. Approximately 78.8% of patients were overweight or obese. Evaluation of dietary habits revealed that 76.32% of participants had become nothing or a little hungry when they wake up in the morning and 76.32% of them make the first meal after 09h. Around 42.1% were very or extreme desire to make snacks at the period between dinner and bedtime. The daily food intake more than 50% after the dinner was reported by 31.77% of participants assessed, and 60.53% say that consume between 25 and 50% of total daily food intake after dinner. Around 57.9% said they have extreme urgency or desire to make snacks when wake up in the middle of the night and 71% said they have at least \"somewhat\" need to eat to get back to sleep. A report being conscious during the event 78.9% of the volunteers, and 44.7% says have no or little control over this behavior. In the assessment of sleep patterns, 84% reported waking up at night 3 to 7 days a week, with at least two awakenings per night was reported by 68.4% of them. The complaint of poor sleep quality was reported by 47.4% of the volunteers and 26.3% of them have need for daytime naps in 3 to 7 days a week. The evaluation of polysomnography showed an increase in the rate of micro-arousals in 81.8% of participants evaluated with reduced sleep efficiency below the range considered normal in 45.45% of them. The total time awake after falling asleep was increased by about 81% of volunteers with a mean of 60.43 minutes. At least one psychiatric diagnosis was performed in 71% of the volunteers. Mood disorders were the most prevalent diagnosis (57.89%), followed by anxiety disorder (13.16%). Around 34.21% of the participants have made use of benzodiazepines, including lorazepam, alprazolam, clonazepam, midazolam, diazepam and bromazepam, aiming at improving the quality of sleep. It was possible to identify symptoms of SAN in the sample of subjects studied as nocturnal hyperphagia, morning anorexia and recurrent episodes of awakenings for snacks. Associated with poor sleep quality with increased awakenings and consequent reduction of sleep efficiency. It was not find any individual with symptoms suggestive of SRED. With this, even though the sample is limited in numbers of participants, that patients with SAN have a lower quality of sleep, increased prevalence of psychiatric comorbidities and increased prevalence of obesity
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"Efeito tardio do ruído na audição e na qualidade do sono em indivíduos expostos a níveis elevados" / Delayed Effect of Elevated Noise Levels on Hearing and SleepRios, Ana Lúcia 24 February 2003 (has links)
Nos últimos vinte anos, os estudos sobre os efeitos do ruído na audição e conseqüente qualidade de vida do ser humano ganharam grande impulso, evidenciando sua importância. O propósito do presente estudo foi verificar o efeito do ruído persistente, decorrente das condições de trabalho, sobre a qualidade de vida, relativamente às repercussões sobre a audição e a qualidade do sono. Neste sentido visou contribuir para a valorização dos prejuízos do ruído excessivo e sistemático sobre a saúde. Foram estudados 20 trabalhadores do sexo masculino, da Seção de Engenharia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP), com idade entre 33 e 50 anos, expostos a ruído ambiental maior ou igual a 85 dB, em jornada de oito horas de trabalho diário, há pelo menos oito anos; sem alterações anatômicas de orelha externa/média e de vias aéreas superiores. Outros 20 trabalhadores da Seção de Atividades Complementares do mesmo hospital na mesma faixa etária e mesmas características físicas, sócio-econômico-culturais, expostos ao ruído ambiental habitual inferior a 85 dB na jornada de trabalho de 8 horas diárias, compuseram um grupo controle. Os dados de audiometria tonal limiar e imitanciometria foram correlacionados com a qualidade do sono observada através da polissonografia e com parâmetros clínicos gerais de saúde. Com os resultados dos testes de comparação aplicados a idade, estatura, peso, índice de massa corporal, circunferência do pescoço, cintura e quadril e indicadores do estado sócio-econômico-cultural obtidos em entrevista, verificamos que as amostras foram semelhantes nestes aspectos. A análise estatística da audiometria e imitanciometria, nos dois grupos, feita pelo teste exato de Fischer revelou perda auditiva leve e moderada, do tipo PAIR, significante (p < 0,001) no G1. O sono dos indivíduos dos dois grupos apresentou anormalidades nas medidas de continuidade do sono revelando sono de má qualidade. Dos 40 indivíduos, treze (32,5 %) apresentaram distúrbio respiratório do sono, dez dos quais tinham sonolência pela Escala de Epworth; doze outros (30 %) tinham sonolência sem distúrbio respiratório do sono. Os indicadores da quantidade de sono revelaram-se normais. As comparações mostraram que o sono dos dois grupos é igual, quando analisado pelo teste de Mann Whitney para dados independentes. Análise de contingência entre sono alterado e perda auditiva revelou ausência de interrelação (p = 0,4316). Concluimos que a permanência prolongada sob ruído ambiental superior aos níveis considerados seguros foi suficiente para produzir danos auditivos detectáveis laboratorialmente através dos testes usuais e que não há razão para crer que a má qualidade do sono do cidadão comum guarde relação com a convivência diurna em ambientes ruidosos. / In the last twenty years, the studies on the effect of noise in the hearing and consequently in the quality of life of the human have earned great impulse, evidencing its importance. The purpose of the present study was to verify the effect of persistent noise, occasioned by work conditions, on the quality of life, concerned to the repercussions on the hearing and on the quality of sleep. In this direction, this study aimed at contributing to the awareness of damages caused by extreme and systematic noise on health. Twenty male workers, from the Engineering Section of the Hospital of Clinics of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (HCFMRP-USP), with ages between 33 and 50 years old, exposed to environmental noise louder or equal 85 dB, on a daily eight-hour working week, for at least eight years, with no anatomical alterations of the extern/medium ear and upper airways; were studied. Other twenty workers from the Complementary Activities Section of the same hospital, in the same age range and equal physical, social-economical-cultural characteristics, exposed to usual environmental noise (lower than 85 dB), on a daily eight-hour working week, composed a control group. The data from the pure tone audiometry and the impedance measurements were correlated with the quality of sleep observed through the polysomnography and with the general clinical health parameters. The results showed that two groups had similar physical social-economic and cultural aspects, when comparison tests where applied to age, height, weight, body mass index, size of the neck, wrist and hips and socio-economic and cultural markers obtained by clinical interview. Statistical analysis of audiometria e imitanciometria by Fischers test has shown significant (p = 0,001) mild and moderate hearing loss in G1. The majority of the subjects had bad sleep quality as shown by analysis of sleep disruption markers. The 40 subjects, thirteen (32,5 %) have had sleep disordered breathing ten of whom had day-time sleepiness as measured by Epworth scale; twelve other subjects (30 %) had day-time sleepiness without sleep disordered breathing. The sleep amount markers where normal. At statistical analysis by Mann-Whitney test the sleep of the two groups was equal. Analysis of contingency between altered sleep and hearing loss has shown no correlation (p = 0,4316). Conclusion long stay under noisy condition was enough to produce hearing loss detectable through usual laboratorial tests the there is no reason to believe that sleep of bad quality of ordinary people keep relation with diurnal stay under noisy condition.
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Hábitos do sono, estresse e ansiedade de crianças com bruxismo / Sleeping habits, stress and anxiety in children with bruxismCalderan, Mariana Fernandes 18 November 2015 (has links)
Ainda não existe consenso sobre os aspectos etiológicos e sinais e sintomas do bruxismo, especialmente em crianças. Poucas são as evidências que demonstraram a relação entre estresse, ansiedade e bruxismo. Além disso, a força de mordida pode ser alterada em pacientes com este tipo de manifestação. O presente estudo teve por objetivos avaliar a relação do bruxismo com: ansiedade, estresse, hábitos do sono, força máxima de mordida, a presença de sinais de DTM, características morfológicas e funcionais de oclusão de crianças e de crianças de 6 a 8 anos. A amostra foi dividida e dois grupos: Grupo I: Crianças com Bruxismo e Grupo II: Crianças sem bruxismo. O diagnóstico de bruxismo foi realizado de acordo com os critérios da American Academy of Sleep Medicine e pela observação de facetas de desgaste dentários. Os níveis de estresse e ansiedade, assim como os hábitos do sono foram avaliados por meio da aplicação de questionários específicos sobre os mesmos aos pais (Childrens Anxiety Scale-SCAS-Brasil/ Childrens Sleep Habits Questionnaire- CSHQ-PT) e às crianças (Child Stress Scale- CSS-Brasil). A força máxima de mordida foi determinada por meio de um gnatodinanômetro digital. A presença de sinais de DTM e características morfológicas e funcionais de oclusão foram verificadas de acordo com exame clínico realizado em cadeira odontológica. Os dados desse estudo foram submetidos à análise estatística pelo teste T não pareado para comparar as médias e a presença de diferenças estatísticas das variáveis como idade, força de mordida direita e esquerda e IMC dos grupos I e II. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis presentes e os grupos estudados. O coeficiente V de Cramer foi utilizado para verificar se há associação entre sinais e sintomas de DTM, Classificação de máoclusão de Angle e a presença de mordida cruzada com o perfil dos grupos estudados. O U de Cronbach foi calculado para cada questionário e para cada domínio de cada questionário para verificar o valor de confiabilidade dos mesmos.Valor de P<0,05 foi considerado para diferenças estatisticamente significativas. Os resultados mostraram que as crianças do Grupo II: crianças sem bruxismo obtiveram maiores índices de ansiedade do que as crianças Grupo I: crianças com bruxismo. Quanto ao estresse e hábitos do sono, não houve diferenças estatísticas entre os Grupos I e II. Em relação as variáveis de sinais e sintomas de DTM, o único que obteve diferença estatística entre os grupos foi a presença de hábitos bucais, onde todas as crianças do Grupo I apresentaram pelo menos um tipo de hábito. A força de mordida tanto do lado esquerdo quanto do lado direito foi estatisticamente significante maior para o Grupo I. A conclusão foi de que o Grupo I não apresentou maiores índices de estresse e ansiedade e os hábitos do sono não diferem do Grupo II. Entretanto, os hábitos orais foram associados com o bruxismo e a força máxima de mordida foi mais intensa para o Grupo I. / There is no consensus in the literature on bruxism etiological aspects, signs and symptoms, especially in children. Little evidence shows the relation among stress, anxiety and bruxism. Besides, the bite strength may be altered in these patients. The purpose of this study was to evaluate the relationship of bruxism with: anxiety, stress, sleeping habits, maximum bite strength, presence of TMD, morphological and functional characteristics of occlusion in children aging 6 to 8 years old. The sample was divided in two groups: Group I: Children with bruxism and Groups II: Children without bruxism. Bruxism diagnosis was made according to the American Academy of Sleep Medicine criteria and by the observation of attrition facets. Stress and anxiety levels, as well as sleeping habits were evaluated through questionnaires applied to the parents (Childrens Anxiety Scale-SCAS-Brasil/ Childrens Sleep Habits Questionnaire- CSHQ-PT) and to the children (Child Stress Scale- CSSBrasil). Maximum bite strength was measured by a digital dynanometer. The presence of TMD signs and occlusion morphological and functional characteristics were verified according to clinical exam. Data was submitted to statistical analysis: Non-paired student t test to compare average and the presence of statistical differences of variables such as age, right and left bite strength and BMI of groups I and II. Chi-square test was used to evaluate the relation between the variables present and the groups. The CramersV was used to verify the association of signs and symptoms of TMD, Angles occlusion classification and the presence of crossbite with the groups outline. The Cronbachs alpha was calculates to each questionnaire and to each questionnaires domain in order to verify their trust value. P<0,05 was considered to significant statistical differences. Results show that Children from Group II: no bruxism, presented higher levels of anxiety than children from Group I: bruxism. There was no difference between the groups in relation to stress and sleeping habits. In relation to TMD signs and symptoms, the only significant difference was buccal habits, every Group I child presented at least one buccal habit. Left and right bite strength was significantly higher for Group I. In conclusion, group I did not present higher anxiety and stress level and the sleeping habits do not differ from Group II. However, oral habits were associated to bruxism and the maximum bite strength was more intense in Group I.
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Estudo da apneia do sono em pacientes obesos em programação de cirurgia bariátricaLopes Neto, Jose Mauricio [UNESP] 05 February 2013 (has links) (PDF)
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000750755.pdf: 1008474 bytes, checksum: cde1a5b02dad6c8027986aa31e699b86 (MD5) / A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada pelo colabamento parcial ou completo, repetido das vias aéreas superiores durante o período de sono que leva a uma fragmentação do sono, hipoxemia, hipercapnia, oscilações da pressão intratorácica e aumento da atividade simpática. No adulto, a obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de AOS e o fator de risco reversível mais importante da AOS. A exata fisiopatologia da AOS em pacientes obesos permanece pouco compreendida. Essa estreita relação entre AOS e obesidade é constatada nos números, onde aproximadamente 40%-45% dos obesos têm AOS e 70% dos pacientes com AOS são obesos. Entre 71-91% dos obesos mórbidos (IMC ≥ 40 kg/m²) possuem AOS. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência e classificar a gravidade da AOS em pacientes obesos em programação de cirurgia bariátrica. Além de avaliar a chance de AOS apontada pelo Questionário de Berlin (QB), a sonolência diurna excessiva através da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e se um ou ambos os questionários seriam instrumentos de screening nesta população. Foram incluídos pacientes do ambulatório de cirurgia bariátrica do serviço de gastrocirurgia com idade superior a 18 anos. Foram excluídos do estudo: usuários de medicamentos sedativos, portadores de doença pulmonar dependente de oxigênio ou descompensada e/ou insuficiência cardíaca congestiva descompensada, presença de sinais e/ou sintomas de outros distúrbios do sono (narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, insônia), portadores de deformidades craniofaciais, diagnóstico e/ou tratamento de AOS previamente. Esse mesmo grupo foi submetido à anamnese e exame físico específico e respondeu ao QB e a ESE. Do grupo citado, 35 pacientes foram submetidos à poligrafia noturna para pesquisa de AOS. O aparelho utilizado foi o Stardust II (Respironics, Inc.,USA). Os dados demográficos foram descritos em suas médias e ... / Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized by repetitive partial or complete upper airway collapse during sleep leading to sleep fragmentation, hypoxemia, hypercapnia, intrathoracic pressure oscillations and increased sympathetic activity. Obesity is the main risk factor for the development of OSA in adults as well as its most important reversible risk factor. The exact pathophysiology of OSA in obese patients remains poorly understood. Such narrow relationship between OSA and obesity can be observed in numbers, so nearly 40–45% of obese patients have OSA whereas 70% of patients with OSA are obese. Between 71–91% of the morbidly obese (BMI ≥ 40 kg/m2) present OSA. The purpose of this study was to evaluate the frequency and classify the severity of OSA in obese patients scheduled for bariatric surgery, also evaluating the risk for OSA pointed out by Berlin Questionnaire (BQ), excessive daytime sleepiness that was measured by Epworth Sleepiness Scale (ESS) and if one or both questionnaires would be tools for screening in such population. Patients (over 18 yrs) from the Outpatient Bariatric Surgery at Gastro-surgery Department were included. On the other hand, users of sedative medication, patients with oxygen-dependent lung disease or decompensated and/or congestive decompensated heart failure, presence of signs and/or other sleep disorders (narcolepsy, restless legs syndrome, insomnia), craniofacial deformities, diagnosis and/or previous OSA treatment were excluded. This group was submitted to anamnesis and specific physical examination and answered BQ and ESS. From such group, 35 patients were submitted to portable monitoring for OSA research and Stardust II (Respironics, Inc., USA) was used. The demographic data were described in their average and standard deviation as well as absolute number or percentage and compared for gender. BQ and ESS results were compared according to gender and BMI, being described in absolute numbers ...
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Estudo da apneia do sono em pacientes obesos em programação de cirurgia bariátrica /Lopes Neto, Jose Mauricio. January 2013 (has links)
Orientador: Silke Anna Theresa Weber / Banca: Walmar Kerche de Oliveira / Banca: Inge Elly Kiemie Trindade / Resumo: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada pelo colabamento parcial ou completo, repetido das vias aéreas superiores durante o período de sono que leva a uma fragmentação do sono, hipoxemia, hipercapnia, oscilações da pressão intratorácica e aumento da atividade simpática. No adulto, a obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de AOS e o fator de risco reversível mais importante da AOS. A exata fisiopatologia da AOS em pacientes obesos permanece pouco compreendida. Essa estreita relação entre AOS e obesidade é constatada nos números, onde aproximadamente 40%-45% dos obesos têm AOS e 70% dos pacientes com AOS são obesos. Entre 71-91% dos obesos mórbidos (IMC ≥ 40 kg/m²) possuem AOS. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência e classificar a gravidade da AOS em pacientes obesos em programação de cirurgia bariátrica. Além de avaliar a chance de AOS apontada pelo Questionário de Berlin (QB), a sonolência diurna excessiva através da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e se um ou ambos os questionários seriam instrumentos de screening nesta população. Foram incluídos pacientes do ambulatório de cirurgia bariátrica do serviço de gastrocirurgia com idade superior a 18 anos. Foram excluídos do estudo: usuários de medicamentos sedativos, portadores de doença pulmonar dependente de oxigênio ou descompensada e/ou insuficiência cardíaca congestiva descompensada, presença de sinais e/ou sintomas de outros distúrbios do sono (narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, insônia), portadores de deformidades craniofaciais, diagnóstico e/ou tratamento de AOS previamente. Esse mesmo grupo foi submetido à anamnese e exame físico específico e respondeu ao QB e a ESE. Do grupo citado, 35 pacientes foram submetidos à poligrafia noturna para pesquisa de AOS. O aparelho utilizado foi o Stardust II (Respironics, Inc.,USA). Os dados demográficos foram descritos em suas médias e ... / Abstract: Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized by repetitive partial or complete upper airway collapse during sleep leading to sleep fragmentation, hypoxemia, hypercapnia, intrathoracic pressure oscillations and increased sympathetic activity. Obesity is the main risk factor for the development of OSA in adults as well as its most important reversible risk factor. The exact pathophysiology of OSA in obese patients remains poorly understood. Such narrow relationship between OSA and obesity can be observed in numbers, so nearly 40-45% of obese patients have OSA whereas 70% of patients with OSA are obese. Between 71-91% of the morbidly obese (BMI ≥ 40 kg/m2) present OSA. The purpose of this study was to evaluate the frequency and classify the severity of OSA in obese patients scheduled for bariatric surgery, also evaluating the risk for OSA pointed out by Berlin Questionnaire (BQ), excessive daytime sleepiness that was measured by Epworth Sleepiness Scale (ESS) and if one or both questionnaires would be tools for screening in such population. Patients (over 18 yrs) from the Outpatient Bariatric Surgery at Gastro-surgery Department were included. On the other hand, users of sedative medication, patients with oxygen-dependent lung disease or decompensated and/or congestive decompensated heart failure, presence of signs and/or other sleep disorders (narcolepsy, restless legs syndrome, insomnia), craniofacial deformities, diagnosis and/or previous OSA treatment were excluded. This group was submitted to anamnesis and specific physical examination and answered BQ and ESS. From such group, 35 patients were submitted to portable monitoring for OSA research and Stardust II (Respironics, Inc., USA) was used. The demographic data were described in their average and standard deviation as well as absolute number or percentage and compared for gender. BQ and ESS results were compared according to gender and BMI, being described in absolute numbers ... / Mestre
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Padrão do ciclo vigília-sono de atletas catarinenses / Pattern of sleep wekeful cycle of athletes catarinensesBleyer, Fernanda Tolentino de Souza 09 October 2014 (has links)
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Dissertação Fernanda Tolentino Bleyer.pdf: 285176 bytes, checksum: c08ea6253570dabc5f6542eaaa9df1f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-30T23:23:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Fernanda Tolentino Bleyer.pdf: 285176 bytes, checksum: c08ea6253570dabc5f6542eaaa9df1f2 (MD5)
Previous issue date: 2014-10-09 / CAPES / O sono é apontado como importante fator biológico para a vida e pode modificar o grau de alerta e rendimento, principalmente no se refere a populações especiais como os atletas. Possíveis associações entre sono e saúde nesta população são ainda pouco conhecidas, especialmente em atletas brasileiros. Diante disso, os objetivos desde estudo foram: a) investigar algumas questões de sono, saúde e treinamento de atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC e b) investigar as associações entre a duração e qualidade do sono com o desconforto musculoesquelético em atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC. Para responder aos objetivos a amostra foi formada por 456 atletas de 14 ou mais anos, de ambos os sexos, inscritos na Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE), sendo a amostra representativa dos atletas de elite do estado de Santa Catarina. O instrumento utilizado para este estudo foi um questionário (anônimo) contendo os seguintes fatores: a) informações sociodemográficas, b) sono, c) sono na véspera de competição, d) saúde, e) modalidade, competição e treinamento. Foram realizadas análises descritivas (médias, frequências e desvios padrões). Para a comparação das variáveis contínuas utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e para comparação entre as proporções o teste do Qui-Quadrado. A correlação de Spearman foi utilizada para as análises de correlação. Para investigar os fatores associados com a baixa duração do sono e qualidade do sono ruim, utilizou-se a análise de regressão de Poisson em modelos ajustados. Para todas as análises considerou-se um nível de probabilidade de confiança de 5%. Os resultados apresentados no primeiro artigo indicam que 48,5% dos atletas apresentaram baixa duração do sono (<8h). Aqueles que receberam instruções sobre sono no treinamento apresentaram maior duração do sono (p<0,001) e melhor qualidade de sono (p=0,045). Atletas que não tiveram instruções sobre o sono apresentaram 1,35 (IC95%1,02-1,78) vez mais prevalência de baixa duração do sono. Considerando o segundo artigo é possível verificar que 38% dos atletas foram classificados com qualidade do sono ruim e que houve associação entre a quantidade de despertares noturnos com a dor noturna (p<0,001). Altas prevalências de desconforto musculoesqueléticos como, por exemplo, nos joelhos (50,6%), ombros (47,5%) e parte inferior das costas (45,7%) foram identificadas. Os atletas acometidos por desconforto musculoesqueléticos apresentaram pior qualidade do sono. Além disso, o número de partes com dor foi correlacionada com maiores pontuações no PSQI (p<0,001). Conclui-se, de forma geral, que os atletas apresentaram altas prevalências de baixa duração do sono, qualidade do sono ruim e de desconfortos musculoesqueléticos. Além disso, é possível inferir que as instruções sobre sono no treinamento podem levar a modificações no sono do atleta, e que atletas com pior qualidade do sono, apresentaram maiores prevalências de desconfortos musculoesqueléticos. / O sono é apontado como importante fator biológico para a vida e pode modificar o grau de alerta e rendimento, principalmente no se refere a populações especiais como os atletas. Possíveis associações entre sono e saúde nesta população são ainda pouco conhecidas, especialmente em atletas brasileiros. Diante disso, os objetivos desde estudo foram: a) investigar algumas questões de sono, saúde e treinamento de atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC e b) investigar as associações entre a duração e qualidade do sono com o desconforto musculoesquelético em atletas de elite do estado de Santa Catarina – SC. Para responder aos objetivos a amostra foi formada por 456 atletas de 14 ou mais anos, de ambos os sexos, inscritos na Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE), sendo a amostra representativa dos atletas de elite do estado de Santa Catarina. O instrumento utilizado para este estudo foi um questionário (anônimo) contendo os seguintes fatores: a) informações sociodemográficas, b) sono, c) sono na véspera de competição, d) saúde, e) modalidade, competição e treinamento. Foram realizadas análises descritivas (médias, frequências e desvios padrões). Para a comparação das variáveis contínuas utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e para comparação entre as proporções o teste do Qui-Quadrado. A correlação de Spearman foi utilizada para as análises de correlação. Para investigar os fatores associados com a baixa duração do sono e qualidade do sono ruim, utilizou-se a análise de regressão de Poisson em modelos ajustados. Para todas as análises considerou-se um nível de probabilidade de confiança de 5%. Os resultados apresentados no primeiro artigo indicam que 48,5% dos atletas apresentaram baixa duração do sono (<8h). Aqueles que receberam instruções sobre sono no treinamento apresentaram maior duração do sono (p<0,001) e melhor qualidade de sono (p=0,045). Atletas que não tiveram instruções sobre o sono apresentaram 1,35 (IC95%1,02-1,78) vez mais prevalência de baixa duração do sono. Considerando o segundo artigo é possível verificar que 38% dos atletas foram classificados com qualidade do sono ruim e que houve associação entre a quantidade de despertares noturnos com a dor noturna (p<0,001). Altas prevalências de desconforto musculoesqueléticos como, por exemplo, nos joelhos (50,6%), ombros (47,5%) e parte inferior das costas (45,7%) foram identificadas. Os atletas acometidos por desconforto musculoesqueléticos apresentaram pior qualidade do sono. Além disso, o número de partes com dor foi correlacionada com maiores pontuações no PSQI (p<0,001). Conclui-se, de forma geral, que os atletas apresentaram altas prevalências de baixa duração do sono, qualidade do sono ruim e de desconfortos musculoesqueléticos. Além disso, é possível inferir que as instruções sobre sono no treinamento podem levar a modificações no sono do atleta, e que atletas com pior qualidade do sono, apresentaram maiores prevalências de desconfortos musculoesqueléticos.
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Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.
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