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Estudo auto-radiográfico e farmacológico sobre o envolvimento do sistema endocabinóide na memória emocional de ratos privados de sono / Effects of sleep deprivation on the acquisition and extinction of aversive memory and upon endocannabinoid system in Wistar ratsSoncini, Fernanda [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Eventos estressantes ou traumáticos são frequentemente seguidos por distúrbios de sono e, consequentemente, a persistência desses distúrbios de sono podem ser fatores preditivos para o desenvolvimento de futuros transtornos de ansiedade, como as fobias e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), caracterizado pela persistência das memórias aversivas e a incapacidade de extinção destas. Uma vez demonstrado que a ativação do sistema canabinóide facilita a extinção de memórias aversivas, além de modular a indução de sono, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da privação de sono sobre os processos de retenção, evocação e extinção de memórias aversivas, no condicionamento de medo ao contexto, além de avaliar a densidade de receptores CB1 no encéfalo de ratos privados de sono e os efeitos de um antagonista canabinóide na evocação da memória emocional. Os animais foram organizados em dois ou três grupos: Privação de Sono (PS), Rebote de Sono (REB) e Controle (CTRL). Os resultados mostram que a privação de sono pode ter causado tanto (1) prejuízo na evocação da memória de medo como (2) na expressão da resposta comportamental, devido ao aumento de atividade locomotora, entretanto, não prejudicou a extinção de memória, na tarefa do condicionamento de medo ao contexto. Mostrou também que a admininstração do AM251 antes do treino não reverteu o prejuízo na retenção da memória causado pela privação de sono, na mesma tarefa, pois independente da dose de droga administrada (0,5; 2,5; 5,0 mg/kg), o grupo PS continuou apresentando maior prejuízo na retenção de memória, em relação ao grupo CTRL e mesmo em relação ao grupo REB, que teve 24 horas de oportunidade de sono após a privação de 96 horas. Além disso, o estudo auto-radiográfico mostrou uma diminuição na densidade dos receptores canabinoides CB1 no grupo PS e REB. Concluímos que a privação de sono possa ter aumentado a atividade motora do animal, e também prejudicado a retenção e a evocação da memória no condicionamento de medo ao contexto. Por outro lado, a privação de sono não prejudicou o processo de extinção da memória eversiva. Concluímos também que o antagonista canabinóide AM251 não foi capaz de reverter o prejuízo na retenção de memória dos animais privados de sono e que estes apresentam uma diminuição na densidade de receptores CB1 nos núcleos amigdaloides basolateral, central e medial, o que pode diminuir a reação de medo do animal. Nossos resultados sugerem que o processo de extinção do condicionamento de medo ao contexto ocorra por mecanismos distintos do aprendizado original dessa tarefa, uma vez que a privação de sono afeta o aprendizado de tarefas contextuais, mas não a sua extinção. / FAPESP: 08/56053-7
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A privação de sono paradoxal em ratos está associada a atrofia muscular e déficit na recuperação muscular / Paradoxical sleep deprivation is related to muscle atrophy and damages muscle recoveryDattilo, Murilo [UNIFESP] 27 July 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-07-27 / Introdução: A privação de sono paradoxal (PSP) em ratos é capaz de induzir reduções da massa corporal e de gordura corporal, fato este atribuído ao aumento da secreção de hormônios do eixo hipófise-adrenal. Considerando que a PSP também está associada com diminuição de hormônios anabólicos, a musculatura esquelética também pode ser fortemente influenciada, respondendo com atrofia e podendo prejudicar sua recuperação após determinado dano. Objetivos: Avaliar a massa corporal, perfil de secreção hormonal e a histomorfometria do músculo tibialis anterior (TA) submetido ou não a criolesão. Material e método: Para alcançar os objetivos propostos, foram realizados dois experimentos. No primeiro, 9-10 ratos Wistar machos, com aproximadamente 3 meses de idade foram submetidos a PSP por 96 horas (Grupo PSP) ou ao período de sono por 96 horas (Grupo CTRL). No segundo experimento, 8-9 ratos Wistar machos, com aproximadamente 3 meses de idade foram submetidos ao protocolo de criolesão, para indução da lesão no músculo TA e, subsequentemente, submetidos a: 1) PSP por 96 horas (Grupo D-PSP) ou período de sono por 96 horas (Grupo D-CTRL); ou 2) PSP por 96 horas seguida de 96 horas de sono ad libitum (período de rebote de sono – Grupo D-RB) ou ao período de sono por 192 horas (Grupo D-CTRL-RB). Foram realizadas dosagens de corticosterona e testosterona sanguíneas e análise histomorfométrica do músculo TA sadio e danificado. Resultados: No experimento 1 foi possível observar redução da massa corporal, da massa muscular e da AST do TA no grupo PSP, além de aumento da concentração de corticosterona e diminuição da concentração de testosterona. Já no experimento 2, a histomorfometria do músculo TA sadio e os parâmetros hormonais foram similares ao experimento 1 no grupo D-PSP, enquanto que o TA danificado apresentou redução da sua massa somente no grupo D-PSP. Embora a AST da região danificada tenha sido menor em relação ao TA sadio no grupo D-PSP, a mesma não foi diferente do TA danificado do grupo D-CTRL. Por outro lado, o grupo D-RB apresentou massa e AST do TA maior que o grupo D-PSP, mas menor que os grupos D-CTRL e D-CTRL-RB. Conclusão: A PSP está associada com atrofia do músculo TA e prejuízo da sua capacidade de recuperação após dano induzido por criolesão, possivelmente pelas respostas hormonais associadas a PSP. / Introduction: Paradoxical sleep deprivation (PSD) in rats is able to induce reductions in body mass and body fat, due to increased secretion of pituitary-adrenal axis hormones. Considering that PSD is also associated with a decrease in anabolic hormones, skeletal muscle can also be strongly influenced, causing atrophy damaging its recovery after a lesion. Objectives: To evaluate body mass, hormone profile and tibialis anterior (TA) muscle histomorphometry after cryolesion or no damage. Method: To achieve the proposed objectives, two experiments were conducted. In the first, 3-month-old male Wistar rats (9 to 10 per group) were subjected to 96 hours of PSD (PSD group) or 96 hours of sleep (CTRL group). In the second experiment, 3-month-old male Wistar rats (8 to 9 per group) were first subjected to cryolesion and then divided in the following groups: PSD for 96 hours (Group D-PSD) or sleep for 96 hours (D-CTRL group); or 2) PSD for 96 hours followed by 96 hours of sleep ad libitum (sleep rebound – D-RB group) or sleep for 192 hours (D-CTRL-RB group). Blood corticosterone and testosterone levels and TA muscle histomorphometry were determined, both in damaged and healthy muscles. Results: In experiment 1, we observed reductions in body mass, muscle mass and cross-sectional area of TA in the PSD group, and increased levels of corticosterone and decreased levels of testosterone. In the second experiment, the histomorphometry of the TA not damaged and the hormonal parameters of D-PSD group were similar to experiment 1, while the TA damaged showed decreases in its mass in comparison to DCTRL and D-CTRL-RB groups. Although the cross-sectional area of the damaged area was lower compared to healthy TA on the D-PSD group, it was not different from the damaged TA of CTRL-D group. However, the D-RB group presented the TA mass and AST significantly higher than the PSD-group, but lower than the D-CTRL-RB and D-RB groups. Conclusion: PSD is associated with TA atrophy and impaired ability to recover from damage induced by cryolesion, possibly because of hormonal responses associated with PSD. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Escala de distúrbios do sono em crianças: tradução, adaptação cultural e validação / Sleep Disturbance Scale for Children: translation, cultural adaptation and validationFerreira, Vanessa Ruotolo [UNIFESP] 27 May 2009 (has links) (PDF)
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Publico-00193d.pdf: 899968 bytes, checksum: f23674414f4215749c45f33e0cea327e (MD5) / Introdução: A Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC) é um instrumento com 26 itens para a avaliação do sono em crianças com idades entre 3 e 18 anos. Ela é capaz de diferenciar os seguintes distúrbios: distúrbios de início e manutenção do sono, distúrbios respiratórios do sono, distúrbios do despertar, distúrbios da transição sono–vigília, sonolência excessiva diurna e hiperhidrose do sono. O objetivo deste estudo foi traduzir, adaptar culturalmente e validar a escala para o Português do Brasil. Método: O estudo foi realizado em duas fases: (1) tradução, retrotradução (back translation), pré-teste e cálculo do tamanho da amostra; (2) validação: confiabilidade (Alfa de Cronbach); validade convergente (Correlação de Pearson) e validade discriminante (comparação entre a pontuação da escala e os resultados polissonográficos). Cem crianças, com idades entre 3-18 anos, acompanhadas de seus pais e/ou responsáveis, participaram das fases. Polissonografias foram realizadas para o cálculo do tamanho da amostra e validação. Resultados: As instruções da escala e seus itens foram adaptados, levando-se em consideração as equivalências semânticas, conceituais, experienciais e culturais. A comunicação visual também foi adaptada para a preferência e hábitos da população brasileira, resultando em um questionário com instruções claras e de fácil reconhecimento das perguntas e das possíveis respostas. A análise de confiabilidade mostrou valor maior que 0,55. Há validade convergente razoável. A validade discriminante verificada através do uso do estudo polissonográfico para presença dos Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) foi 8,9 atestando a validade discriminante somente para DRS. As três perguntas da escala sobre DRS foram suficientes para predizer essa condição. Conclusão: A Escala de Distúrbios do Sono em Crianças foi traduzida, adaptada e validada para o português do Brasil, apresentando consistência interna, validade convergente e discriminante. Pode ser utilizada em estudos populacionais para predizer os DRS em crianças. / Introduction: The Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC) is a 26-item instrument for evaluating sleep among children aged 3-18 years. It differentiates among conditions such as disorders of initiating and maintaining sleep, sleep breathing disorders, disorders of arousal, sleep-wake transition disorders, excessive somnolence, and sleep hyperhydrosis. The aim os this study was to translate, culturally adapt, and validate it for Brazilian Portuguese. Method: The study was carried out in two phases: (1) forward translation, back translation, pretesting, and calculation of sample size; (2) validation: reliability (Cronbach´s alpha), convergent analysis (Pearson correlation), and discriminatory validity (comparing scores of the test with the results of polysomnography). One hundred children, aged 3-18 years, accompanied by their parents and/or guardians participated in the phases. PSG studies have been done to calculate the sample size and validation. Results: The scale instructions and items were adapted regarding semantic, experiential, conceptual, and cultural equivalence validation. The scale structure related to visual communication was also adapted to Brazilian population preference and habits, and this resulted in a chart with clear instructions and easy recognition of the statements and possible responses. Reliability analysis showed values greater than 0.55. There has been reasonable convergent validity only for SDB. Discriminatory validity using the PSG study for positive sleep-disordered breathing (SDB) was 8.9, attesting discriminatory validity only for SDB.The three questions of the scale can screen SDB. Conclusion: The SDSC was translated and validated for Brazilian Portuguese, and it presented internal consistency, convergent and discriminatory validity. It can be used in population-based studies in order to screen sleep-disordered breathing in children. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Padrão de sono em modelo experimental de osteoartrite / Sleep pattern in an experimental model of osteoarthritisSilva, Andressa [UNIFESP] 26 August 2009 (has links) (PDF)
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Publico-319.pdf: 1893095 bytes, checksum: 0ba8a04bbd0f3d30672393c06f832873 (MD5) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A osteoartrite (OA) é um dos grandes problemas de saúde e a sua prevalência tem aumentado nas últimas décadas. Ela se caracteriza pela degeneração da cartilagem articular e está associada com a dor crônica e os distúrbios de sono. Tem sido demonstrado que a relação entre a dor e o sono produz mudanças no padrão de sono e na percepção da dor. No entanto, os estudos eletrofisiológicos com modelos animais de dor ainda são limitados. Assim, o objetivo do presente estudo foi o de analisar a arquitetura do sono e a sensibilidade dolorosa frente a um estímulo térmico em um modelo experimental de OA em ratos machos Wistar (Artigo 1), além de também avaliar a influência do gênero no padrão de sono e no perfil hormonal (progesterona, estradiol e testosterona) no modelo experimental de OA, tanto em ratos machos como em fêmeas (Artigo 2). Foram implantados eletrodos para registro do eletrocorticograma e do eletromiograma. A OA foi induzida por meio da administração intra-articular de iodoacetato no joelho esquerdo. Os registros de sono, com a duração de 12 horas cada, foram monitorados durante o período claro e escuro, tendo sido avaliados no início do estudo (antes da administração) e nos dias 1, 10, 15, 20 e 28 após a injeção do iodoacetato. Os animais com a OA foram comparados aos grupos SHAM (administração de veículo) e controle (não manipulado). No Artigo 1, avaliou-se ainda, em um grupo adicional de animais e nos mesmos dias, o limiar de dor por meio do teste da placa quente. Os resultados do Artigo 1 demonstraram que a OA induziu a uma redução significativa no limiar da dor térmica a partir do 10º dia até ao final do experimento. As análises dos registros de sono mostraram que os ratos machos OA tiveram alterações no padrão de sono, como a redução da eficiência de sono, do sono de ondas lentas, do sono paradoxal, assim como um aumento do número de despertares durante o período claro, quando comparado com o período basal e com os grupos SHAM e controle. Os resultados do Artigo 2 demonstraram que os ratos OA, independentemente do gênero, apresentaram uma fragmentação no padrão de sono com uma redução da eficiência de sono, do sono de ondas lentas e do sono paradoxal, bem como uma menor duração nos episódios de sono paradoxal. No entanto, os machos, em comparação às fêmeas, apresentaram menor eficiência de sono e de ondas lentas do sono no período escuro. Além disso, a OA afetou os níveis hormonais nos machos, uma vez que as concentrações de testosterona foram significativamente reduzidas em comparação com os grupos controle e SHAM. Nas fêmeas, a progesterona e o estradiol permaneceram inalterados durante o estudo. Os resultados sugeriram que o modelo com a OA acarreta marcantes alterações da arquitetura de sono, tanto nos machos como nas fêmeas, associadas à menos limiar de dor e níveis de hormônios (sexuais). / Osteoarthritis (OA) is a major health issue and its prevalence has increased in the past decades. OA is characterized by the degeneration of joint cartilage, a condition associated to chronic pain and sleep disturbances. It has been shown that the relation between pain and sleep produces adverse effects in the sleep pattern and in pain perception. Because electrophysiological investigations in animal pain models are still limited the current study purported to examine sleep architecture and sensitivity to thermal stimulation within the framework of an experimental OA model in male rats (Paper 1). And also, to assess how this OA model influences the sleep pattern and hormonal profile (progesterone, estradiol and testosterone) in both genders (Paper 2). Wistar rats were used in all of the experimental protocols. Electrodes were implanted for the recording of electrocortigrams. OA was induced by means of intra-articular administration of iodineacetate in the left knee. Sleep recordings were monitored during the light and dark periods (12h each) and these were analyzed at the beginning of the study before administration iodineacetate and on days 1, 10, 15, 20 and 28 after the injection of iodineacetate. OA animals were compared to SHAM groups (vehicle) and controls (not manipulated). Paper 1 also assessed the threshold of pain in the hot plate test in and additional group of animals on the same days. The results of Paper 1 showed that OA induced a significant reduction in the threshold of thermal pain from the 10th day to the end of the experiment. Analysis of the sleep recordings showed that the male OA rats suffered alteration in the sleep pattern like reduction in the efficiency of sleep, slow wave sleep, paradoxical sleep, but increased number of awakenings during the light period when compared to the baseline period, SHAM groups and controls. Results collected from paper 2 show that OA rats, regardless of the gender, presented fragmentation in the sleep pattern with reduced sleep efficiency, slow wave sleep and paradoxical sleep, as well as shorter paradoxical sleep episodes. However, in the dark period, male rats presented lower sleep efficiency and slow wave sleep in comparison to females. In addition, OA affected concentrations of male hormones, once those of testosterone were significantly reduced in comparison to controls and SHAM. In females, progesterone and estradiol remained unaltered throughout the investigation. Our results suggest that the OA model does promote marked alterations in sleep architecture in males as well as in females, and is associated to lower pain thresholds and smaller levels of hormones in the blood. / FAPESP: 07/56620-6 / FAPESP: 98/14303-3 (CEPID) / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Transtornos do sono, alterações inflamatórias e fatores determinantes de morbidade e mortalidade na doença vascular cerebral isquêmicaMedeiros, Camila Andrade Mendes January 2010 (has links)
MEDEIROS, Camila Andrade Mendes. Transtornos do sono, alterações inflamatórias e fatores determinantes de morbidade e mortalidade na doença vascular cerebral isquêmica. 2010. 109 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T13:46:37Z
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Previous issue date: 2010 / Os transtornos do sono são comuns em pacientes com doença vascular cerebral (DVC) e podem manifestar-se como insônia, sonolência diurna e má qualidade do sono. Os objetivos desse estudo foram avaliar em pacientes com DVC isquêmica: os fatores envolvidos na mortalidade após um ano; o padrão de interleucinas nos casos com a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) na fase aguda; e a influência da Síndrome de Pernas Inquietas (SPI) e outros fatores clínicos na recuperação funcional. Na primeira fase do estudo, 89 pacientes consecutivos (57 homens, idade 64,39±8,51 anos) foram avaliados quanto à mortalidade após um ano. O risco elevado de SAOS (questionário de Berlim), a sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth, ESE), a qualidade do sono (Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, IQSP) e a capacidade funcional (Escala de Rankin modificada, ERm e Índice de Barthel, IB) foram estudados. A análise de regressão de Cox não demonstrou fatores associados ao óbito. Perímetro cervical de risco, mais comum em mulheres, associou-se a risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensão arterial. Na segunda fase, 50 pacientes consecutivos (31 homens, idade 64,3±7,7 anos) com DVC isquêmica aguda foram avaliados com um dispositivo portátil (Stardust, Respironic®) para diagnóstico de SAOS e uma coleta matinal de sangue para determinação de biomarcadores pró-inflamatórios e aterogênicos foi realizada. Quinze controles foram estudados. Todos os casos apresentaram Índice de Apnéia Hipopnéia (IAH)>5 e 70% (N=35) tinham SAOS grave (IAH 30). Os casos com SAOS grave tinham mais hipertensão arterial que os controles (85,7% e 40%, P=0,002) e o IB tendeu a ser mais grave (P=0,06). Pacientes com SAOS leve/moderada e com SAOS grave apresentaram níveis de interleucina-6 (IL-6) mais elevados que os controles (P=0,01 e P<0,005, respectivamente). Nos pacientes com SAOS grave, os valores de IL-6 correlacionaram-se inversamente com os níveis de saturação periférica de oxigênio (SpO2) mínima (r2=-0,30, P=0,001) e diretamente com o índice de dessaturação (r2=0,15, P=0,02) e estes resultados mantiveram-se após ajuste para idade, índice de massa corpórea, gravidade da DVC (IB), hipertensão arterial e diabetes. Na terceira fase do estudo, 96 pacientes com DVC aguda (59 homens, idade 64,0±8,9 anos) foram estudados. A SPI foi avaliada utilizando critérios diagnósticos clínicos. Os pacientes foram reavaliados após três e 12 meses. Doze pacientes (12,5%) apresentavam SPI, 43 (44,8%) sonolência excessiva diurna (ESE>10) e 60 (62,5%) tinham má qualidade do sono (IQSP>5). Os pacientes com SPI tinham maior perímetro cervical (P=0,04) e pior qualidade do sono (P=0,007). Diabetes tipo 2, presente em 32,2% dos casos, associou-se com SPI [OR=5,30 IC=1,45-19,31], permanecendo após controle para o risco de SAOS [OR=10,0 IC =1,93-51,7]. Casos com SPI apresentaram pior recuperação aos três (IB P<0,005 e ERm P=0,03) e 12 meses (IB e ERm P<0,005). Em conclusão, os fatores de risco estudados não se associaram com a mortalidade após um ano e o perímetro cervical de risco associou-se a risco elevado de SAOS, diabetes e hipertensão arterial; pacientes com DVC isquêmica apresentam SAOS moderada e grave com frequência e níveis aumentados de IL-6 que se correlacionam com a SpO2 e com o índice de dessaturação; e pacientes com SPI e DVC isquêmica têm menor recuperação funcional após três e 12 meses.
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Acidente vascular cerebral isquêmico e “wake-up stroke” : relações com a apneia obstrutiva do sono e com o estresse oxidativo / Ischemic stroke and "wake-up stroke" : relations with obstructive sleep apnea and oxidative stressDiniz, Deborath Lucia de Oliveira January 2014 (has links)
DINIZ, Deborath Lucia de Oliveira. Acidente vascular cerebral isquêmico e “wake-up stroke” : relações com a apneia obstrutiva do sono e com o estresse oxidativo. 2014. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-11T12:40:27Z
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Previous issue date: 2014 / Stroke is the main cause of disability in the world and one of the main causes of death. Among the subtypes of ischemic stroke, there is found the called “wake-up stroke” (WUS), defined as the ischemic stroke which is perceived by the patients upon waking and that occurs within 20 to 25% of strokes. Some studies show absence of differences between patients that wake up with deficits and patients that developed the deficit along the day. Patients from this subgroup tend to have an unfavorable evolution in relation to the other subtypes, being necessary depth on the study of the etiopathogenic mechanisms. Natural biological factors related to the circadian rhythm such as body temperature, hormonal levels and variability of the cardiac rhythm, among others, influences this process. The Obstructive Sleep Apnea syndrome (OSA) has appointed as an independent risk factor that worsens the prognostic. The study aims to evaluate the clinic-demographic characteristics from the cases with and without WUS e its relations with the OSA and the oxidative stress. Seventy patients, 57.1% being men with age between 32 and 80 years (58.5±13.3) had been studying. WUS has observed in 24.3% of the patients. Hypertension (67.1%), diabetes (27.1%) and disturb of the lipid metabolism (22.8%) were frequent. Diabetes and previous physical inactivity were more common with WUS (p<0.05). In the total sample, 62.3% of the cases showed mild to moderate stroke (NIHSS<5). Excessive daytime somnolence (SED, Epworth Scale>10) was identified in 20% of the patients. There has not been difference among the groups with and without WUS in relation to the severity of stroke and the somnolence. Patients with somnolence were younger and more physical inactive (p<0.05). The individuals with alcoholism had the highest rate of somnolence (p=0.03). In this study, 29.6% of the cases showed OSA of mild intensity (Apnea and Hypopnea Index – AHI: 530). The patients with OSA were older and showed large cervical perimeter and higher waist- hip index (p<0.05). It was observed a tendency for a greater severity of OSA on patients with WUS (p=0.05). The patients with WUS showed a tendency for higher levels of TBARS (p=0.05) and lower levels of nitrite (p=0.14). Shortly, approximately 50% of studied patients with ischemic stroke showed moderated/severe OSA. WUS was identified in 25% of the cases, and these patients were younger and diabetes more frequent. It has observed a tendency for a greater occurrence of OSA and high levels of TBARS on patients with WUS. / O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade no mundo e uma das principais causas de morte. Dentre os subtipos de AVC isquêmico, encontra-se o chamado wake-up stroke (WUS), definido como o AVC isquêmico que é percebido pelo paciente ao acordar, e que contam com aproximadamente 20 a 25% dos casos. Os dados de diversos estudos são divergentes quanto à presença de diferenças clínicas, radiológicas e evolutivas entre os pacientes que acordaram com déficits e pacientes que os desenvolveram ao longo do dia, sendo necessário aprofundamento no estudo do mecanismo etiopatogênico. Fatores biológicos naturais relacionados ao ritmo circadiano tais como temperatura corporal, níveis hormonais, variabilidade do ritmo cardíaco, entre outros, influenciam este processo. A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem sido apontada como um fator independente que piora o prognóstico dos pacientes acometidos pela doença cerebrovascular. O presente estudo tem por objetivo avaliar as características clínico-demográficas dos casos com e sem WUS e suas relações com a SAOS e o estresse oxidativo, medido pelos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e nitrito. Foram estudados 70 pacientes sendo 57,1% homens com idade entre 32 e 80 anos (58,5±13,3). Wake-up stroke foi observado 24,3% dos pacientes. Hipertensão arterial sistêmica (67,1%), diabetes (27,1%) e distúrbio do metabolismo lipídico (22,8%) foram as comorbidades mais freqüentes. Diabetes e sedentarismo foram mais comuns nos casos com WUS (p<0,05). Na amostra total, 62,3% dos casos apresentavam AVC, leve a moderado, (NIHSS<5). Sonolência excessiva diurna (SED, Escala de Epworth>10) foi identificada em 20% dos pacientes. Não houve diferença entre os grupos com e sem WUS quanto à gravidade do AVC e grau de sonolência. Pacientes com sonolência eram mais jovens e mais sedentários (p<0,05). Os indivíduos com etilismo tinham maior grau de sonolência (p=0,03). Neste estudo, 29,6% dos casos apresentavam SAOS de leve intensidade (Índice de Apneia e Hipopneia - IAH: 530). Os pacientes com SAOS eram mais idosos e apresentavam maior perímetro cervical e maior índice cintura quadril (p<0,05). Observou-se uma tendência para uma maior gravidade da SAOS nos pacientes com WUS (p=0,05). Os pacientes com WUS apresentaram uma tendência para níveis mais elevados de TBARS (p=0,05) e níveis menores de nitrito (p= 0,14). Em conclusão, mais de 50% dos pacientes estudados com AVC isquêmico apresentavam SAOS moderada/grave. Wake-up stroke foi identificado em 25% dos casos e esses pacientes eram mais jovens, mais sedentários e apresentavam mais diabetes. Observou-se uma tendência para maior ocorrência de SAOS e níveis elevados de TBARS nos pacientes com WUS.
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Estudo comparativo da qualidade do sono, sonolência diurna, dispneia e fadiga em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica com e sem apneia obstrutiva do sonoOliveira, Cristiane Baima Taleires January 2014 (has links)
OLIVEIRA, Cristiane Baima Taleires. Estudo comparativo da qualidade do sono, sonolência diurna, dispneia e fadiga em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica com e sem apneia obstrutiva do sono. 2014. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-04-29T12:59:36Z
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Previous issue date: 2014 / A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição frequente no adulto, definida por obstrução crônica ao fluxo aéreo, não totalmente reversível, e ocorre secundariamente a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas e gases tóxicos, os quais são oriundos primariamente do tabagismo. Além dos sintomas pulmonares, a DPOC pode acompanhar-se de significativas manifestações sistêmicas, dentre as quais se destacam as alterações do sono, aspecto importante, porém frequentemente negligenciado, tanto na prática clínica quanto em estudos do impacto da doença sobre a qualidade de vida desses pacientes. A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), caracteriza-se por pausas respiratórias repetitivas e é secundária ao colapso completo da via aérea superior durante o sono. Sua prevalência também é elevada, de modo que as duas condições clínicas, tanto a DPOC como a SAOS, podem acometer de forma simultânea e comprometer grande número de indivíduos. A combinação dos dois processos mórbidos, comumente denominada síndrome mista, apresenta importantes implicações diagnósticas, terapêuticas e prognósticas, que ainda não foram suficientemente investigadas. Com o objetivo de avaliar, de forma comparativa, a qualidade do sono, sonolência diurna e fadiga em pacientes com DPOC com e sem apneia obstrutiva do sono foram estudados consecutivamente 39 pacientes (27 homens; entre 53 e 81 anos com idade média+DP = 67,9±7, 24 anos; IMC entre 18,83 e 41,41 igual a (26,3±4,97 Kg/m².) com diagnóstico prévio de DPOC, clinicamente estáveis, regularmente acompanhados em hospital terciário da rede pública de saúde de Fortaleza. Todos os participantes realizaram estudo de sono tipo III (Stardust®, Respironics Inc., USA), que é um exame multiparametrico realizado em domicílio composto por quatro canais: fluxo aéreo oronasal, movimento respiratório, registro de frequência cardíaca e saturação da oxihemoglobina. Os indivíduos que apresentaram índice de apneia e hipopneia (IAH) > 15 foram classificados como portadores de apneia. A função pulmonar foi avaliada por espirometria; a capacidade funcional respiratória mensurada pelo teste da caminhada de 6 minutos (TC6M); o grau de dispneia pela escala do Medical Research Council (MRC); a qualidade de vida, pelo Saint George’s Respiratory Questionnaire (SGRQ); a qualidade de sono, pelo Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP); o grau de sonolência diurna, pela Escala de Sonolência de Epworth (ESE); a fadiga, pela Escala de Gravidade de Fadiga (EGF) e os sintomas depressivos pelo Inventário de Depressão de Beck (IDB). Má qualidade do sono (IQSP>5) foi observada em 29 (74,4%); sonolência excessiva diurna (ESE > 10) em 24(61,5%) e fadiga (EGF > 28) em 28 (71,8%). Sintomas depressivos foram observados em 20 (51,3%) pacientes; Dos 17 (43,6%) pacientes que apresentaram síndrome das pernas inquietas (SPI),11 (28,2%) foram moderados e 4 (10,3%) grave. O grupo com síndrome mista apresentou IMC, perimetria cervical e circunferência abdominal mais elevados, pior qualidade do sono e mais sonolência excessiva diurna e fadiga. Em conclusão nossos resultados indicam que a alta frequência de sono de má qualidade e sonolência diurna nos pacientes com DPOC indicam a importância da identificação da SAOS para o tratamento da DPOC de forma a permitir uma abordagem mais adequada e eficiente dos portadores da síndrome mista.
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Alterações do sono e do humor, níveis de atividade física, qualidade de vida e cortisol matinal em pacientes com diabetes Mellitus tipo 2 / Sleep disturbances and mood, physical activity levels, quality of life and morning cortisol in patients with diabetes mellitus type 2Daniele, Thiago Medeiros da Costa January 2012 (has links)
DANIELE, Thiago Medeiros da Costa. Alterações do sono e do humor, níveis de atividade física, qualidade de vida e cortisol matinal em pacientes com diabetes Mellitus tipo 2. 2012. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-08T16:37:54Z
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Previous issue date: 2012 / Trata-se de um estudo transversal com o intuito de avaliar a relação entre os níveis de atividade física, as comorbidades associadas, as alterações do sono, a qualidade de vida, os sintomas depressivos e o cortisol matinal em pacientes com DM2. Foram estudados 200 pacientes, 58% do sexo feminino, entre 40 e 60 anos (52,7±5,7) e tempo de doença entre um e 30 anos (11,7±7,5) e 50 sujeitos fizeram parte de um grupo controle. De forma previsível, hipertensão arterial (p= 0,05) e neuropatia periférica (p <0,005) foram mais frequentes nos pacientes diabéticos. A neuropatia periférica foi identificada em 65% dos casos (N=129), sem diferença significante entre os gêneros (Masculino = 38% e feminino= 62%, p =0,76). Conforme o Questionário Internacional de atividade física (IPAQ), 56 pacientes foram classificados como ativos, 65 irregularmente ativos e 79 sedentários. Os pacientes mais sedentários apresentavam maior circunferência do pescoço, da relação cintura-quadril e da circunferência abdominal. Além disso, pacientes sedentários apresentaram mais sintomas depressivos (p<0,005). A qualidade de vida avaliada pelo questionário SF-36 mostrou que os pacientes sedentários apresentam pior capacidade funcional, limitação física, percepção à dor, estado geral de saúde e limitações emocionais. Na segunda fase foi estudada a síndrome das pernas inquietas (SPI) e suas associações com as alterações do sono e atividade física. A SPI foi encontrada em 24% dos pacientes sendo mais comum no sexo feminino (72% vs. 28%, Teste exato de Fisher, p=0,002). Os casos com SPI apresentavam pior qualidade do sono (p<0,005) e mais hipertensão arterial (DM2 com SPI=85% vs. DM2 sem SPI=74%; p=0,04). Quanto à qualidade de vida, os pacientes diabéticos sedentários com SPI tiveram capacidade funcional, limitação física, percepção à dor e estado geral de saúde piores quando comparados ao grupo controle. Não houve diferença na gravidade dos sintomas da SPI entre os níveis de atividade física (IPAQ) (Escores do IPAQ, p= 0,36). Em uma terceira fase foi realizado a analise do cortisol matinal e suas relações com as comorbidades, atividade física e qualidade de vida. Entre os pacientes, a presença de neuropatia periférica foi identificada em 75% dos diabéticos (N= 39). Relatos de acidente vascular cerebral (AVC) foram encontrados em 19% dos casos (N= 10). Os sintomas depressivos e as comorbidades foram mais graves nos indivíduos com DM2 (p<0,05 e p<0,001, respectivamente). Não houve diferença nos níveis de cortisol entre pacientes e controles (p=0,56). Entretanto, uma diferença entre os gêneros foi registrada (Homens= 50,9±20,0 ng/mL vs. Mulheres= 32,9±10,2 ng/mL, p<0,0001). Tais achados são semelhantes a outros estudos que mostram uma diferença nos níveis de cortisol entre homens e mulheres. Em mulheres com DM2, ao contrário dos homens, os níveis de cortisol correlacionaram-se inversamente com os escores do IDB-II e com a duração da doença. O nível de cortisol dos pacientes tabagistas foi maior que os dos não tabagistas (58,2±10,3 Ng/mL vs. 38,3±16,6 Ng/mL, respectivamente, p<0,001). Em conjunto, esses resultados mostram que melhores índices de capacidade funcional associam-se com maior grau de capacidade física, sugerindo que um maior grau de independência entre os pacientes diabéticos o que influência positivamente na adesão aos exercícios físicos. Ademais, o sedentarismo associa-se a pior capacidade funcional, limitação física, percepção à dor e estado geral de saúde. As mulheres diabéticas apresentam níveis mais reduzidos do cortisol matinal e esses níveis correlacionam-se de forma inversa com os sintomas depressivos e com a duração da doença.
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Efeito de anti-hipertensivos na apneia do sono : ensaio clínico randomizadoCichelero, Fábio Tremea January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) e hipertensão são prevalentes, associadas aaumento do risco cardiovascular e relacionadas com hiperativação simpática e retenção hídrica. Há evidência de baixa qualidade que redução da retenção hídrica pode melhorar SAHOS. Nós exploramos a hipótese que diuréticos, que reduzem a água corporal, são mais eficazes que anlodipino, um anti-hipertensivo implicado com edema, para controlar SAHOS em pacientes hipertensos.MÉTODOS: Ensaio clínico comparando Clortalidona/Amilorida 25/5mg (C)versus Anlodipino 10mg (A)na SAHOS medida por monitor portátil e pressão arterial medida por monitorização ambulatorial 24h. Foram selecionados pacientes acima de 40 anos, com hipertensão estágio I (140-159/90-99mmHg) e SAHOS moderada (10-40 apneias/hora). Os desfechos primários forama variação do número de apneias/hora (IAH) e da pressão arterial (PA) em 8 semanas.RESULTADOS: Os pacientes randomizados para diurético ou anlodipino foram semelhantes na idade, sexo e demais características. Não houve diferença na variação do IAH após 8 semanas (C26,1 versusA24,1; P=0,578). Não houve diferença PA sistólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) ou diastólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) de 24h.Houve redução do IAH no subgrupo de SAHOS grave de 12,3 eventos/h (95% IC: 2,0-22,7; P=0,028), sem diferença entre os fármacos.CONCLUSÕES: Clortalidona/Amiloridaou Anlodipino não têm efeito no IAH em pacientes com SAHOS moderada e possuem semelhante eficácia de curto prazo na redução da pressão arterial. A eficácia em SAHOS mais grave necessita ser demonstrado em futuros ensaios clínicos randomizados.
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Prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono em adultos em uma cidade do sul do BrasilGuerra, Flávia Corrêa January 2016 (has links)
É crescente a preocupação com as doenças do sono e o seu impacto na saúde da população em geral. Pouco ainda é conhecido e explorado na região Sul de Santa Catarina. Embora a literatura reforce a necessidade de uma avaliação objetiva, existem bons instrumentos clínicos que podem ser utilizados em estudos epidemiológicos. Foi realizado um estudo transversal e observacional com o objetivo de estimar a prevalência de sintomas relacionados a apneia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes atendidos no Ambulatório de Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, um ambulatório geral secundário, na cidade de Criciúma. Foram avaliados 101 pacientes através da aplicação de questões de sintomas de apneia validadas pelo estudo PLATINO e da Escala de Sonolência de Epworth. A amostra estudada tinha 73 (72,3%) mulheres; 47 (48,6%) indivíduos estudados tinham entre 40 e 59 anos. O ronco esteve presente em 65 (64,4%) pacientes e 20 (19,8%) relataram apneias. Dos indivíduos entrevistados, 31 (30,7%) relataram já terem sido questionados pelo seu médico a respeito do seu sono. Quanto ao resultado da ESE, 14 (13,9%) tiveram pontuação superior a 10. No sexo masculino, foi encontrada uma relação entre a presença de ronco e apneia e escores na ESE acima de 10 (p< 0,01). Concluímos que em uma população não selecionada o ronco foi um sintoma bastante prevalente, assim como o relato de apneias. As questões referentes ao sono, sobretudo relacionadas à apneia do sono, ainda são pouco abordadas pelos médicos em consultas gerais. / This observational cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of symptoms related to obstructive sleep apnea in a group of patients attending Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense Ambulatory, a secondary ambulatory, in Criciuma, Brazil. Inclusion criteria was age 18 years or older. 101 patients were interviewed, and it were apllied questions related to obstructive apnea symptoms, previously validated in the PLATINO study and Epworth Sleepiness Scale. The sample was compounded by 73 (72,3%) women. 47 (48,6%) individuals were between 40 and 59 years old. Snores were present in 65 (64,4%) patients and 20 (19,8%) referred witnessed apneas during sleep. Thirty one (30,7%)of the participants said their physician have ever asked about sleep. The result on Epworth Sleepiness Scale was greater than 10 in 14 (13,9%) individuals. There was a significant relation between snore, witnessed apneas and Epworth Sleepiness Scale results greater than 10 in males (p<0,01). The prevalence of obstructive sleep apnea symptoms are high in this population, but Epworth Sleepiness Scale values are low. Besides, physicians still don’t ask much about sleep.
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