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Correlações entre sono-vigília, memória e melatonina em Síndrome de Williams-Beuren /Santoro, Stella Donadon. January 2014 (has links)
Orientador: Luciana Pinato / Banca: Renata Frazão / Banca: Célia Maria Giacheti / Resumo: A síndrome de Williams-Beuren (SWB), causada por uma microdeleção na região cromossômica 7q.11.23, apresenta como fenótipo: características faciais típicas, baixa estatura, anormalidades cardiovasculares e do tecido conjuntivo, perfil cognitivo e personalidade ímpar, além de deficiência intelectual em diferentes graus. Recentes estudos relatam alta prevalência de distúrbios do sono nesta população os quais podem indicar uma possível disfunção em sua ritmicidade biológica, agravando seus problemas comportamentais e de aprendizagem. Apesar das consequências negativas dos distúrbios do sono sobre o desempenho cognitivo e aspectos comportamentais, poucos estudos exploraram esta questão e ainda não está claro se o padrão de sono-vigília apresenta correlação com o padrão comportamental na SWB. O sono é um fenômeno biológico controlado por uma complexa rede neural composta por vias de sinalização e processos regulatórios nos níveis molecular, celular e organísmico. Neste cenário, a melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal na fase de escuro, apresenta comprovada importância para o início, manutenção e qualidade do sono, sendo que, alterações em sua síntese estão muitas vezes associadas às causas dos distúrbios de sono. Distúrbios do sono, por sua vez, podem estar relacionados com alterações de memória, que compõem o fenótipo da SWB. Assim sendo, este estudo teve o intuito de caracterizar o padrão de 10 sono-vigília, de comportamento e avaliar os níveis de atenção e memória na SWB, e correlacioná-los aos níveis de melatonina em SWB. O grupo pesquisa (GP) foi composto por 15 crianças de 6 a 17 anos, com SWB, e o grupo controle (GC) composto por 15 crianças pareadas ao GP por idade, com ausência de histórico para doenças genéticas, neurológicas ou alterações de desenvolvimento cognitivo e motor. Foram utilizados para a coleta de dados a Escala de... / Abstract: The Williams-Beuren syndrome (WBS), caused by a microdelection in the chromosomal region 7q.11.23, shows a phenotype as typical facial features, short stature, cardiovascular abnormalities and connective tissue disorders, cognitive profile and unique personality, besides intellectual disability in different degrees. Recent studies reported high prevalence of sleep problems in this population which may indicate a possible biological rhythm disorder in these individuals, worsening their behavior and learning problems. Despite the negative consequences of sleep disorders on cognitive performance and behavioral aspects, few studies have explored this issue and it is unclear whether the sleep-wake pattern is correlated with behavioral patterns in WBS. Sleep is a biological phenomenon controlled by a complex neural network consisting of signaling pathways and regulatory processes in molecular, cellular and organismic levels. In this scenario, melatonin, a hormone produced by the pineal gland during the dark, has been showed important for the initiation, maintenance and quality of sleep, and that changes in its synthesis are often associated with the causes of sleep disorders. Sleep disorders can be related with memory problems, component of the WBS phenotype. Therefore this study is aimed at characterizing the pattern of sleep-wake behavior, assess levels of attention and memory, and correlate them to melatonin levels in WBS. The study group (GP) consisted of 15 children 6-17 years old with WBS, and the control group (GC) composed of 15 children matched for age, with no history to genetic disorders, or neurological changes in cognitive and motor development. For data collection, were used the Sleep Disturbance Scale for Children (EDSC), the Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL) parents version, WISC-III and WAIS-III for the characterization of cognitive abilities, visual sequential memory subtest of the brazilian 13 version of the Illinois... / Mestre
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Impacto da toracocentese de alívio sobre o sono em pacientes com derrame pleural volumoso / Sleep in patients with large pleural effusion: impact of thoracentesisBianca Fernandes Marcondes 30 May 2011 (has links)
Introdução: O acúmulo de líquido na cavidade pleural afeta a dinâmica do sistema respiratório repercutindo no seu comportamento funcional. Contudo, seus efeitos sobre o sono permanecem indefinidos. Objetivos: Determinar a qualidade do sono e o grau de hipoxemia durante a vigília e sono antes e após a toracocentese de alívio em portadores de derrame pleural. Casuística e Métodos: Dentre os pacientes atendidos no grupo de doenças pleurais do HC-FMUSP foram selecionados, de forma consecutiva pacientes clinicamente estáveis com derrame pleural volumoso unilateral no estudo radiológico do tórax. Todos responderam questionários de sono incluindo Epworth Sleepiness Scale, Pittsburgh Sleep Quality Index e Escala de Dispnéia Modificada de Borg. Os pacientes foram submetidos à polissonografia completa e questionários antes e após a punção esvaziadora. Resultados: Foram estudados 19 pacientes, com idade média de 55 ± 18 anos, sendo 11 do sexo masculino. Na presença de líquido pleural, a qualidade objetiva do sono basal não foi satisfatória (PSQI: 9,1 ± 3,5). Após a retirada de 1.624 ± 796 mL houve diminuição significante do índice de dispnéia (Escala Modificada de Borg: 2,3 ± 2,1 vs 0,8 ± 0,9; p < 0,001). As polissonografias pré e pós-toracocentese não demonstraram mudanças no índice apnéia-hipopnéia e no tempo de sono com saturação periférica de oxigênio inferior a 90 %. Houve, após a toracocentese, melhora significativa (p < 0,05) na eficiência do sono e aumento significativo da latência do sono, diminuição da latência do sono e do sono REM e no percentual de sono de estágio 1. Observou-se tendência no aumento do tempo total de sono, no tempo acordado após o início do sono e no percentual de sono REM. A melhora da qualidade do sono não se correlacionou com o volume de líquido pleural retirado, com mudanças no grau de dispnéia ou da SpO2 durante o sono. Conclusões: Pacientes com derrames pleurais volumosos têm qualidade de sono subjetiva e objetivamente insatisfatórias, que melhoram após o esvaziamento da cavidade pleural. Finalmente, não se observou influência da toracocentese no grau de hipoxemia durante a vigília e durante o sono, assim como não houve correlação entre volume de líquido retirado e a dispnéia avaliada pela escala de Borg modificada / Introduction: Large pleural effusion affects pulmonary physiology. However, the impact of pleural effusion on sleep remains unknown. Objectives: To determine the sleep quality and hypoxemia levels during awakeness and sleep before and after therapeutic thoracentesis in patients with pleural effusion. Methods: Among patients of Pleural Diseases Clinic at the Hospital das Clinicas da FMUSP, were recruited clinically stable consecutive patients with large unilateral pleural effusion documented by chest radiograph. All these patients were evaluated by Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) questionnaire, Epworth Sleepiness Scale (ESS) before polysomnography. Dyspnea Borg scale and full polysomnography were also performed before and after thoracentesis. Results: We studied 19 patients (11 males), age 55 ± 18 years and body mass index 26 ± 5 kg/m2. The baseline quality of sleep was poor (PSQI = 9.1 ± 3.5). The amount of pleural fluid removed was 1624 ± 796 mL and resulted in a significant decrease in dyspnea according to Borg scale (2.3 ± 2.1 vs 0.8 ± 0.9, p < 0.001). The polysomnography before and after thoracentesis showed no significant changes in apnea hypopnea index and sleep time with oxygen saturation (SpO2) < 90%. Significant improvements (p < 0.05) occurred in sleep efficiency, increase in sleep onset, decrease in rapid eye movement (REM) latency from sleep onset and percentage of stage 1 sleep. There was a trend improvement in total sleep time, wake time during sleep period and percentage of REM sleep. However, the improvement in sleep quality was not associated with volume of pleural fluid withdrawn, changes in dyspnea or SpO2 during sleep. Conclusions: Patients with large pleural effusions have poor subjective and objective sleep quality that improves after thoracentesis. Finally, there was no impact of thoracentesis on hypoxemia levels during sleep and awakeness and no relationship was observed between the amount of fluid withdrawn and dyspnea according to Borg scale
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Efeito de anti-hipertensivos na apneia do sono : ensaio clínico randomizadoCichelero, Fábio Tremea January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) e hipertensão são prevalentes, associadas aaumento do risco cardiovascular e relacionadas com hiperativação simpática e retenção hídrica. Há evidência de baixa qualidade que redução da retenção hídrica pode melhorar SAHOS. Nós exploramos a hipótese que diuréticos, que reduzem a água corporal, são mais eficazes que anlodipino, um anti-hipertensivo implicado com edema, para controlar SAHOS em pacientes hipertensos.MÉTODOS: Ensaio clínico comparando Clortalidona/Amilorida 25/5mg (C)versus Anlodipino 10mg (A)na SAHOS medida por monitor portátil e pressão arterial medida por monitorização ambulatorial 24h. Foram selecionados pacientes acima de 40 anos, com hipertensão estágio I (140-159/90-99mmHg) e SAHOS moderada (10-40 apneias/hora). Os desfechos primários forama variação do número de apneias/hora (IAH) e da pressão arterial (PA) em 8 semanas.RESULTADOS: Os pacientes randomizados para diurético ou anlodipino foram semelhantes na idade, sexo e demais características. Não houve diferença na variação do IAH após 8 semanas (C26,1 versusA24,1; P=0,578). Não houve diferença PA sistólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) ou diastólica (C 122,2 versus A 125,3; P=0,184) de 24h.Houve redução do IAH no subgrupo de SAHOS grave de 12,3 eventos/h (95% IC: 2,0-22,7; P=0,028), sem diferença entre os fármacos.CONCLUSÕES: Clortalidona/Amiloridaou Anlodipino não têm efeito no IAH em pacientes com SAHOS moderada e possuem semelhante eficácia de curto prazo na redução da pressão arterial. A eficácia em SAHOS mais grave necessita ser demonstrado em futuros ensaios clínicos randomizados.
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Perturbações do sono em doentes com limitação crônica ao fluxo aéreoMarchiori, Roseane Cardoso January 1992 (has links)
Este estudo foi realizado prospectivamente, para descrever o quadro polissonográflco de pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo e para testar a hipótese de que a qualidade do sono destes pacientes é semelhante à de pessoas sem pneumopatia mas com queixas de sono perturbado. Foi criado um índice de qualidade do sono, composto por escores atribuídos a cinco variáveis polissonográflcas, totalizando de zero a dez pontos. Foram estudados 22 pacientes consecutivos (16 homens, sete mulheres), portadores de limitação crônica ao fluxo aéreo, com sintomas há mais de três anos, idade mínima de 18 anos. O grupo controle foi composto por 11 pacientes (oito homens, três mulheres), que procuraram o Laboratório do Sono da Santa Casa de Misericórdia, para avaliação de distúrbio do sono. Os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tinham idade (média ± um desvio padrão) de 54 ± 16 anos, com variação de 21 a 73 anos: a altura foi de 1,68 ± 0,07 metro, com variação de 1,68 a 1,84 metro: o peso foi de 71 ± 14 quilogramas, com variação de 54 a 108 quilogramas e o índice de massa corporal foi 25,0 ± 3,6 Kg / m2, com variação de 20,4 a 34,0 Kg/m2. A relação VEF1 / CVF foi, em média, 47 ± 18 %, com variação de 24 a 67%. O volume expiratório forçado em um segundo foi, em média, 1,30 ± O,71 litro, com variação de 0,39 a 3,43 litro, o que correspondeu a 39 ± 17 % do previsto, com variação de 12 a 69%. Houve 39 ± 27 % de melhora do VEF1, 15 minutos após o uso de broncodUatador, com variação de 14 a 120 %. Nos pacientes em estudo, a dificuldade em iniciar o sono esteve associada à dificuldade em manter o sono ( p O,Ol), à hipoxemia em vigília (p=0,04), bem como à presença de disritmias respiratórias (p=0,006). A presença de disritmias respiratórias associou-se, também, a uma latência ao sono REM prolongada. A menor percentagem de sono de ondas lentas correlacionou-se com maior número de movimentos corpóreos (p=0,02) e maior número de despertares com mais de cinco minutos (P= 0,03). O índice de qualidade do sono correlacionou-se com a eficiência do sono (p= 0,06) e com a dessaturação durante o sono (p=0,006). Não se observou correlação entre a saturação máxima de oxigênio arterial e o índice de qualidade do sono (p= 0,30). Assim, é difícil prever, pela oximetria da vigília, a qualidade do sono de um paciente com limitação crônica ao fluxo aéreo. Dois dos 22 pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo tiveram o diagnóstico polissonográfico de síndrome da apnéia do sono. Os grupos diferiram quanto aos dados de saturação máxima, média e mínima de oxigênio, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram valores inferiores aos dos controles. Houve diferença, também, quanto aos dados de índice de qualidade do sono e percentagem de estágio 1, sendo que os pacientes com limitação crônica ao fluxo aéreo apresentaram mais sono superficial e índice de qualidade do sono inferior aos dos pacientes do grupo controle. As diferenças persistiram mesmo após a remoção dos dois casos com apnéias. Conclui-se que pneumopatas tem sono mais perturbado do que pacientes que consultaram por distúrbio do sono e que esta perturbação é relacionada à hipoxemia noturna.
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Hábitos do sono, estresse e ansiedade de crianças com bruxismo / Sleeping habits, stress and anxiety in children with bruxismMariana Fernandes Calderan 18 November 2015 (has links)
Ainda não existe consenso sobre os aspectos etiológicos e sinais e sintomas do bruxismo, especialmente em crianças. Poucas são as evidências que demonstraram a relação entre estresse, ansiedade e bruxismo. Além disso, a força de mordida pode ser alterada em pacientes com este tipo de manifestação. O presente estudo teve por objetivos avaliar a relação do bruxismo com: ansiedade, estresse, hábitos do sono, força máxima de mordida, a presença de sinais de DTM, características morfológicas e funcionais de oclusão de crianças e de crianças de 6 a 8 anos. A amostra foi dividida e dois grupos: Grupo I: Crianças com Bruxismo e Grupo II: Crianças sem bruxismo. O diagnóstico de bruxismo foi realizado de acordo com os critérios da American Academy of Sleep Medicine e pela observação de facetas de desgaste dentários. Os níveis de estresse e ansiedade, assim como os hábitos do sono foram avaliados por meio da aplicação de questionários específicos sobre os mesmos aos pais (Childrens Anxiety Scale-SCAS-Brasil/ Childrens Sleep Habits Questionnaire- CSHQ-PT) e às crianças (Child Stress Scale- CSS-Brasil). A força máxima de mordida foi determinada por meio de um gnatodinanômetro digital. A presença de sinais de DTM e características morfológicas e funcionais de oclusão foram verificadas de acordo com exame clínico realizado em cadeira odontológica. Os dados desse estudo foram submetidos à análise estatística pelo teste T não pareado para comparar as médias e a presença de diferenças estatísticas das variáveis como idade, força de mordida direita e esquerda e IMC dos grupos I e II. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre as variáveis presentes e os grupos estudados. O coeficiente V de Cramer foi utilizado para verificar se há associação entre sinais e sintomas de DTM, Classificação de máoclusão de Angle e a presença de mordida cruzada com o perfil dos grupos estudados. O U de Cronbach foi calculado para cada questionário e para cada domínio de cada questionário para verificar o valor de confiabilidade dos mesmos.Valor de P<0,05 foi considerado para diferenças estatisticamente significativas. Os resultados mostraram que as crianças do Grupo II: crianças sem bruxismo obtiveram maiores índices de ansiedade do que as crianças Grupo I: crianças com bruxismo. Quanto ao estresse e hábitos do sono, não houve diferenças estatísticas entre os Grupos I e II. Em relação as variáveis de sinais e sintomas de DTM, o único que obteve diferença estatística entre os grupos foi a presença de hábitos bucais, onde todas as crianças do Grupo I apresentaram pelo menos um tipo de hábito. A força de mordida tanto do lado esquerdo quanto do lado direito foi estatisticamente significante maior para o Grupo I. A conclusão foi de que o Grupo I não apresentou maiores índices de estresse e ansiedade e os hábitos do sono não diferem do Grupo II. Entretanto, os hábitos orais foram associados com o bruxismo e a força máxima de mordida foi mais intensa para o Grupo I. / There is no consensus in the literature on bruxism etiological aspects, signs and symptoms, especially in children. Little evidence shows the relation among stress, anxiety and bruxism. Besides, the bite strength may be altered in these patients. The purpose of this study was to evaluate the relationship of bruxism with: anxiety, stress, sleeping habits, maximum bite strength, presence of TMD, morphological and functional characteristics of occlusion in children aging 6 to 8 years old. The sample was divided in two groups: Group I: Children with bruxism and Groups II: Children without bruxism. Bruxism diagnosis was made according to the American Academy of Sleep Medicine criteria and by the observation of attrition facets. Stress and anxiety levels, as well as sleeping habits were evaluated through questionnaires applied to the parents (Childrens Anxiety Scale-SCAS-Brasil/ Childrens Sleep Habits Questionnaire- CSHQ-PT) and to the children (Child Stress Scale- CSSBrasil). Maximum bite strength was measured by a digital dynanometer. The presence of TMD signs and occlusion morphological and functional characteristics were verified according to clinical exam. Data was submitted to statistical analysis: Non-paired student t test to compare average and the presence of statistical differences of variables such as age, right and left bite strength and BMI of groups I and II. Chi-square test was used to evaluate the relation between the variables present and the groups. The CramersV was used to verify the association of signs and symptoms of TMD, Angles occlusion classification and the presence of crossbite with the groups outline. The Cronbachs alpha was calculates to each questionnaire and to each questionnaires domain in order to verify their trust value. P<0,05 was considered to significant statistical differences. Results show that Children from Group II: no bruxism, presented higher levels of anxiety than children from Group I: bruxism. There was no difference between the groups in relation to stress and sleeping habits. In relation to TMD signs and symptoms, the only significant difference was buccal habits, every Group I child presented at least one buccal habit. Left and right bite strength was significantly higher for Group I. In conclusion, group I did not present higher anxiety and stress level and the sleeping habits do not differ from Group II. However, oral habits were associated to bruxism and the maximum bite strength was more intense in Group I.
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Avaliação clínica e polissonográfica de disfunção respiratória em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico de fissura lábio palatinaSobral, Davi Sandes January 2012 (has links)
Fissura lábio palatina é a anomalia congênita craniofacial mais comum. A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença prevalente, ainda pouco diagnosticada, e frequentemente associada a malformações craniofaciais. Dessa forma este estudo busca melhor entendimento do perfil respiratório durante o sono num grupo de 23 crianças, entre 7 e 12 anos, submetidas a palatoplastia entre 12 e 15 meses de idade, sendo o principal enfoque a presença de apnéia do sono e suas correlações com os achados clínicos desta população. Foram realizadas polissonografias e um protocolo de exame físico para detectar alterações associadas à obstrução de vias aéreas superiores (VASs). Os dados obtidos foram tabulados e analisados, descritivamente, e através de gráficos Box-plot para associação entre variáveis qualitativas e quantitativas. Encontramos uma média e mediana de IAH de 1,11/h (DP=0,78) e 0,9/h, respectivamente. O IAO apresentou média de 0,27/h (DP=0,38) e mediana de 0,1/h. Cerca de 30% dos pacientes apresentaram IAH acima de 1,4/h. Não houve importantes dessaturações da oxihemoglobina no grupo estudado. Desvio septal, hipertrofia de conchas nasais e hipertrofia das tonsilas palatinas foram variáveis que elevaram a média dos índices de distúrbio respiratório do sono, enquanto a presença de disjunção da maxila reduziu a média destes índices. Neste grupo, a prevalência de SAOS foi maior do que em populações normais, quando comparado a controles históricos. Há poucos estudos, avaliando o padrão respiratório do sono em crianças com alterações nas VASs, sendo necessário melhor conhecimento deste problema. A polissonografia é fortemente recomendada na avaliação de crianças com alterações nas VASs. / Cleft lip and palate is the most common congenital craniofacial abnormality. Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is prevalent disease, poorly diagnosed and frequently associated with craniofacial malformations. This study aims to better understanding about respiratory profile of a 23 infant group, between 7 and 12 years, submited to palatoplasty about 12 to 15 months of age. The principal approach is OSAS presence and its clinicals correlations. Polissonografy and physical exam protocol to detect superior airway abnormalities were performed and the data were analized. The data were tabulated and analyzed descriptively and through Box-plot graphs for association between qualitative and quantitative variables. We found a mean and median AHI of 1.11/h (SD = 0.78) and 0.9/h, respectively. The IAO had an average of 0.27/h (SD = 0.38) and a median of 0.1/h. About 30% of patients had an AHI above 1.4/h. There was no significant oxyhemoglobin dessaturation in the study group. Septal deviation, turbinate hypertrophy and hypertrophy of the tonsils were variables that increased the average indices of sleep-disordered breathing, while the presence of maxillary disjunction, reduce the average of these indices. In this group the prevalence of OSA was higher than in normal populations when compared to historical controls. There are few studies describing the sleep breath pattern in children with alterations in superior airways, being necessary better understand of this problem. Polysomnography is strongly recommended for the assessment of children with airway abnormalities.
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Fragmentação do sono e adaptação ao trabalho noturno / Sleep fragmentation and adaptation to night workMoreno, Claudia Roberta de Castro 30 April 1998 (has links)
Este estudo é parte de um projeto mais amplo que investiga as diferenças individuais no processo de adaptação de trabalhadores aos esquemas temporais de trabalho a que estão submetidos. As diferentes estratégias dos trabalhadores para se adaptar ao trabalho noturno têm sido amplamente investigadas com o objetivo de se conhecer modos de lidar melhor com a organização temporal do trabalho. Neste trabalho foi realizado um estudo de uma possível estratégia de adaptação ao débito de sono provocado pelo trabalho noturno em uma população de mulheres: a fragmentação do sono, ou seja, a realização de mais de um episódio de sono ao longo das 24 horas. A princípio, foram identificadas trabalhadoras que se auto-avaliaram como bem adaptadas ao esquema de trabalho. A avaliação da adaptação foi realizada através de um formulário construído a partir dos depoimentos das próprias trabalhadoras acerca do impacto do trabalho noturno. O acompanhamento do ciclo vigília-sono das trabalhadoras, por dez semanas consecutivas, através de protocolos de atividades preenchidos por elas, permitiu identificar aquelas que fragmentavam o sono e posteriormente confrontar esse resultado com a autoavaliação da adaptação das trabalhadoras. Nessa última etapa, a amostra desse estudo consistia de 24 mulheres que trabalhavam em uma indústria farmacêutica de segunda a sexta-feira das 22:00 às 06:00. Na ocasião da pesquisa elas tinham entre 20 e 40 anos de idade. Para verificar a influência da fragmentação regular do sono foi realizado um segundo estudo, em laboratório, onde foi possível controlar a fragmentação do sono. Neste estudo foram avaliados sujeitos submetidos a um regime simulado de emergência de trabalho, envolvendo drástica redução do sono. Esta avaliação foi realizada com voluntários submetidos a uma fragmentação forçada de sono. Os resultados do estudo em laboratório mostraram que a fragmentação regular do sono não causa sonolência maior do que um único episódio de sono. O estudo no campo revelou que para a maioria das trabalhadoras que dormem mais de um episódio de sono ao longo das 24 horas e que se auto-avaliaram como bem-adaptadas, a fragmentação do sono pode ser interpretada como uma estratégia de adaptação. Entretanto, há trabalhadoras que apesar de se auto-avaliarem como bem-adaptadas não fragmentam o sono. Conclue-se, portanto, que não há um único padrão de sono adequado para todos os trabalhadores e a variabilidade individual deve ser levada em consideração antes de propor uma específica estratégia de sono como estratégias de adaptação ao trabalho. / This work is part of a larger project designed to search for individual differences relevant to adaptation of workers submitted to unusual work schedules. The different strategies of adaptation have been investigated in order to improve coping with nightwork. In this present study we report an investigation about sleep fragmentation (more than one sleep episode a day) as a strategy of adaptation to the sleep deficit caused by work schedule in female nightworkers. First of all, female nightworkers who evaluated themselves as well adapted were identified. This evaluation was made through a form based on interviews. The follow-up of workers\' sleep-wake cycle with sleep logs filled out by themselves for ten consecutive weeks permitted the identification of workers who showed sleep fragmentation. This result was compared with the adaptation\' scores obtained from the forms. In this last part of the study the sample was composed by 24 females who worked at a pharmaceutical plant from Monday to Friday from 22:00 to 06:00. They were between 20 and 40 years old. To verify the influence of regular sleep fragmentation on work adaptation a lab study was carried out. In this study we analyzed subjects submitted to a simulation of an emergency work condition with sleep reduction. This evaluation was done with volunteers submitted to a forced sleep fragmentation. The results from this lab study showed that the sleepiness caused by regular sleep fragmentation is not greater than when it is caused by a single sleep episode. The field study showed that sleep fragmentation can be understood as an adaptation strategy for women who both fragmented their sleep and identified themselves as well adapted. However, there were women who in spite of considering themselves well adapted, did not show sleep fragmentation. It can be concluded that there is not an ideal sleep pattern for all of the subjects and that individual variability should be taken in to account before proposing a specific sleep strategy as recommendation to cope with nightwork.
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Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.
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Prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono em adultos em uma cidade do sul do BrasilGuerra, Flávia Corrêa January 2016 (has links)
É crescente a preocupação com as doenças do sono e o seu impacto na saúde da população em geral. Pouco ainda é conhecido e explorado na região Sul de Santa Catarina. Embora a literatura reforce a necessidade de uma avaliação objetiva, existem bons instrumentos clínicos que podem ser utilizados em estudos epidemiológicos. Foi realizado um estudo transversal e observacional com o objetivo de estimar a prevalência de sintomas relacionados a apneia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes atendidos no Ambulatório de Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, um ambulatório geral secundário, na cidade de Criciúma. Foram avaliados 101 pacientes através da aplicação de questões de sintomas de apneia validadas pelo estudo PLATINO e da Escala de Sonolência de Epworth. A amostra estudada tinha 73 (72,3%) mulheres; 47 (48,6%) indivíduos estudados tinham entre 40 e 59 anos. O ronco esteve presente em 65 (64,4%) pacientes e 20 (19,8%) relataram apneias. Dos indivíduos entrevistados, 31 (30,7%) relataram já terem sido questionados pelo seu médico a respeito do seu sono. Quanto ao resultado da ESE, 14 (13,9%) tiveram pontuação superior a 10. No sexo masculino, foi encontrada uma relação entre a presença de ronco e apneia e escores na ESE acima de 10 (p< 0,01). Concluímos que em uma população não selecionada o ronco foi um sintoma bastante prevalente, assim como o relato de apneias. As questões referentes ao sono, sobretudo relacionadas à apneia do sono, ainda são pouco abordadas pelos médicos em consultas gerais. / This observational cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of symptoms related to obstructive sleep apnea in a group of patients attending Clínicas Integradas da Universidade do Extremo Sul Catarinense Ambulatory, a secondary ambulatory, in Criciuma, Brazil. Inclusion criteria was age 18 years or older. 101 patients were interviewed, and it were apllied questions related to obstructive apnea symptoms, previously validated in the PLATINO study and Epworth Sleepiness Scale. The sample was compounded by 73 (72,3%) women. 47 (48,6%) individuals were between 40 and 59 years old. Snores were present in 65 (64,4%) patients and 20 (19,8%) referred witnessed apneas during sleep. Thirty one (30,7%)of the participants said their physician have ever asked about sleep. The result on Epworth Sleepiness Scale was greater than 10 in 14 (13,9%) individuals. There was a significant relation between snore, witnessed apneas and Epworth Sleepiness Scale results greater than 10 in males (p<0,01). The prevalence of obstructive sleep apnea symptoms are high in this population, but Epworth Sleepiness Scale values are low. Besides, physicians still don’t ask much about sleep.
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Avaliação do efeito de um programa de exercícios do método Pilates na qualidade do sono e na qualidade de vida de pacientes com SAOS, em uso adequado de CPAP / Evaluation of the effect of an exercise program of the Pilates method on sleep quality and quality of life of patients with OSAS, in an adequate use of CPAPRöpke, Lucilene Maria [UNESP] 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é o segundo mais frequente distúrbio do sono na população, com prevalência estimada em 30%. O paciente mesmo com tratamento ideal com CPAP pode manter queixas diurnas como sonolência excessiva e fadiga. Hipotetizou-se que exercício físico do método Pilates pode melhorar a qualidade do sono e a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade do sono e a qualidade de vida de portadores de SAOS (moderada e grave) em uso adequado de CPAP, antes e depois da aplicação do programa de exercícios do método Pilates e compará-los a indivíduos sem SAOS. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de caso-controle, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa local (protocolo nº 41/2013). Foram convidados adultos de ambos os sexos, de 30 a 65 anos. Todos os pacientes realizaram polissonografia para diagnóstico ou exclusão de SAOS. Todos realizaram sequência de exercícios de Pilates sob supervisão uma vez por semana por um período de 12 semanas. Foram aplicados os questionários PSQI, ESE, SF - 36 e IPAQ para avaliar a qualidade do sono e a qualidade de vida, antes e após a realização do programa de exercícios. Os resultados foram apresentados para cada grupo e cada momento, comparando-os entre si. Resultados: 60 indivíduos participaram do estudo, sendo 19 do grupo SAOS. A percepção da qualidade do sono pelo questionário de PSQI mostrou presença de distúrbio do sono em ambos os grupos com melhora após a intervenção semelhante. Quanto a sonolência diurna (ESE) observou-se redução mais significativa no grupo SAOS após a intervenção. O questionário sobre atividade física IPAQ, mostra aumento do tempo de atividade física em todos os componentes avaliados, para os dois grupos, porém o grupo SAOS tem ganhos maiores. A qualidade de vida avaliada pelo questionário SF-36, mostra ganhos para os dois grupos, nos componentes: limitação por aspectos físicos, vitalidade e limitação por aspectos emocionais. Sendo os ganhos mais significativos para o grupo SAOS. Conclusão: O programa de exercícios do método Pilates mostrou melhora na qualidade de vida e na qualidade do sono de todos os participantes, com ganhos maiores para o grupo SAOS na sonolência diurna, limitação por aspectos físicos e limitação por aspectos emocionais. Pacientes com SAOS se beneficiam de programas supervisionados de atividade física, que devem ser incluídos na proposta terapêutica. / Introduction: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is the second most frequent sleep disorder in the adult population, its prevalence being estimated in 30%. Patients even those with ideal CPAP treatment may keep diurnal disturbances as daytime sleepiness and fatigue. We hypothesized that an intervention with a supervised program of physical activity based on the Pilates method would improve sleep quality and quality of life. Aims: To evaluate the quality of life and sleep quality in moderate and severe OSAS patients in ideal use of CPAP, before and after a supervised program of physical activity of Pilates exercises and compare the results to those of non-OSAS subjects. Methods: This prospective case-control study was approved by the local ethic committee (protocol nº 41/2013). Adults of both genders were invited. All participants had at least one polysomnography to diagnose presence or absence of OSAS. All subjects realized a sequence of Pilates exercises under supervision, once a week during a 12-week period. All participants answered the questionnaires PSQI, ESS, SF-36 and IPAQ before and after intervention. Results were described for both groups and compared between the groups and the moments. Results: 60 subjects, of which 19 OSA patients entered the study. Perception of sleep quality based on PSQI results showed impaired sleep in both groups, with similar improvement after intervention for both groups. Daytime sleepiness (ESS) reduced more significantly in OSA patients. The physical activity questionnaire (IPAQ) showed increase in time spent with activities in both groups; however OSA patients had greater gains. Quality of life (SF-36) improved for both groups, OSA patients showing significant higher improvement for limitation due to physical aspects, vitality and limitation due to emotional aspects. Conclusion: The program of physical exercises based on the method Pilates showed improvement in quality of life and in sleep qualityof all participants. However, OSA patients experienced a greater improvement in some aspects as daytime sleepiness, limitation due to physical aspects and emotional aspects. OSA patients benefit from supervised programs of physical activity, what should be included in the therapeutic approach.
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