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Influência do nível de atividade física na modulação condicionada da dor na região orofacial / Influence of physical activity on conditioned pain modulation at orofacial regionFiedler, Letícia Soares 10 May 2018 (has links)
O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do nível de atividade física e da qualidade do sono, de maneira isolada ou combinada, na capacidade de modulação inibitória endógena da dor na região orofacial. Noventa participantes saudáveis com idade entre 18 e 50 anos foram agrupados de acordo com o nível de atividade física em baixo nível (G1), moderado nível (G2) e alto nível (G3), com 15 homens e 15 mulheres em cada grupo. A classificação do nível de atividade física seguiu critérios modificados do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ, sigla em inglês), preconizando-se a duração e a frequência da atividade física. A qualidade do sono foi avaliada pelo Índice de Qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI, sigla em inglês). O paradigma da modulação condicionada da dor (CPM, sigla em inglês) utilizado foi o limiar de dor à pressão (PPT, sigla em inglês) como estímulo teste e imersão da mão em água quente como estímulo condicionante. A análise de variância (ANOVA) foi utilizada para comparação do PPT e do CPM entre os grupos e a interação com a qualidade do sono. O pós-teste de Tukey foi aplicado quando os efeitos principais ou interações se mostraram significantes (p=0,050). De maneira isolada não houve efeito principal significante do nível de atividade física nem da qualidade do sono na capacidade de modulação da dor (p>0,050). Entretanto, foi encontrada uma influência significativa da interação entre qualidade do sono e nível de atividade física na modulação de dor. O grupo com alto nível de atividade física e boa qualidade do sono apresentou maior modulação de dor quando comparado aos que tinham sono ruim, dentro do mesmo grupo (p=0,049), com uma média (DP) do CPM absoluto de, respectivamente, -0,60 (0,34) e -0,17 (0,41). O mesmo aconteceu nos grupos moderado e baixo nível de atividade física e boa qualidade do sono, com uma média (DP) do CPM absoluto de, respectivamente, -0,10 (0,25) e -0,10 (0,52), (Tukey: p<0,028). Pode-se concluir que, isoladamente, a modulação de dor não é significativamente impactada nem pelo nível de atividade física e nem pela qualidade do sono. Entretanto, essa modulação inibitória da dor é influenciada de maneira significativa quando a qualidade do sono e atividade física são consideradas em conjunto, sendo que a modulação inibitória de dor parece ser mais eficiente em indivíduos que apresentam boa qualidade de sono e um alto nível de atividade física. / The aim of this study was to evaluate the separate or combined influence of selfreported physical activity and sleep quality on conditioned pain modulation. Ninety healthy participants aged 18-50 years old were equally divided according to the level of physical activity into low level (G1), moderate level (G2) and high level (G3). The classification of physical activity followed the modified criteria of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), taking into account the duration and frequency of physical activity. The Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) assessed sleep quality. The paradigm of conditioned pain modulation (CPM) was the pressure pain threshold (PPT) as test stimulus and hand immersion in hot water as conditioning stimulus. Analysis of variance (ANOVA) was used to compare PPT and CPM between groups and interaction with sleep quality. Tukey\'s post-test was applied when the main effects or interactions were significant (p = 0.050). There was no significant main effect of either physical activity or sleep quality on pain modulation (p> 0.050). However, a significant interaction between sleep quality and level of physical activity on pain modulation was found. The group who reported high level of physical activity and good quality of sleep had a greater pain modulation when compared to: a) those who reported poor sleep, within the same group (p = 0.049), with an absolute CPM mean (SD) of, respectively, - 0.60 (0.34) and -0.17 (0.41); b) the moderate and low level of physical activity and good sleep quality, with an absolute CPM mean (SD) of, respectively, -0.10 (0.25) and -0.10 (0.52) (Tukey: p <0.028). We can conclude that neither the level of physical activity nor the sleep quality significantly affects pain modulation. However, pain inhibitory modulation is influenced significantly when sleep quality and physical activity are combined, and pain inhibitory modulation seems to be more efficient in individuals who have good sleep quality and a high level of physical activity.
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Análise da correlação entre as características sociodemográficas, acadêmicas e estilo de vida com os fatores de estresse, sintomas depressivos e qualidade do sono em graduandos de enfermagem / Analysis of the correlation between the sociodemographic, academic and lifestyle characteristics with stress factors, depressive symptoms and sleep quality in nursing undergraduate studentsPalladino, Juliana Thomaz 03 July 2017 (has links)
Introdução: Durante a trajetória acadêmica diferentes situações são vivenciadas pelos estudantes de enfermagem. Algumas são descritas como sendo de maior impacto e podem repercutir negativamente nas esferas física e emocional nestes estudantes. Conhecer o perfil destes indivíduos e os fatores de estresse, a presença de sintomas depressivos e a qualidade do sono torna-se fundamental para que estratégias de melhoria da qualidade de vida acadêmica sejam desenvolvidas. Objetivo: Verificar se existe correlação entre as características sociodemográficas, acadêmicas e estilo de vida com as variáveis fatores de estresse, sintomas depressivos e qualidade do sono de estudantes de enfermagem. Método: Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, quantitativa, realizada com 110 estudantes de enfermagem de uma instituição de ensino superior na cidade de Santo André, São Paulo. Para coleta de dados foi utilizado um questionário, contendo dados sociodemográficos, acadêmicos e estilo de vida, a Escala de Avaliação de Estresse em Estudantes de Enfermagem (AEEE), a Escala de Sintomatologia Depressiva do Center for Epidemiologic Studies Depression (CES-D) e a Escala de Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Para análise dos dados, utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson, a Análise de variância (ANOVA) e o Modelo de Regressão linear Múltipla. Resultados: Para 68,18% dos estudantes, a Formação Profissional representou alto nível de estresse, enquanto Atividades Práticas e Teóricas representaram médio nível de estresse. 78,18% da amostra estavam com sintomas depressivos, cuja média de escore de sintomatologia depressiva foi de 25,82, acima do ponto de corte 16, e os fatores Depressão e Somática/iniciativa obtiveram maior escore. Os acadêmicos foram considerados maus dormidores, por apresentarem média do escore de qualidade do sono de 8,89, acima do ponto de corte 5. Somado a isto, 83,5% dos acadêmicos dormem menos de 7 horas por noite. As variáveis sociodemográficas que correlacionaram-se significativamente com os fatores de estresse, sintomas depressivos e qualidade do sono foram idade, sexo, turno de trabalho, os estudantes com dependentes, os solteiros e os que moram sozinhos. Quanto às variáveis acadêmicas, evidenciou-se que o tempo utilizado pelo estudante para chegar à faculdade e ser estudante da terceira e da quarta séries correlacionam-se de forma significativa com os fatores de estresse e os sintomas depressivos. O tempo de tabagismo foi a variável referente ao estilo de vida que correlacionou-se significativamente com os fatores de estresse e sintomas depressivos. Na análise entre os instrumentos utilizados; verificou-se importante correlação entre os fatores de estresse, sintomas depressivos e qualidade do sono. Conclusão: Os fatores de estresse, a sintomatologia depressiva e a qualidade do sono ruim foram vivenciados na trajetória acadêmica dos estudantes de enfermagem investigados. E algumas variáveis presentes entre os dados sociodemográficos, acadêmicos e estilo de vida interferiram na existência desses fenômenos (fatores de estresse, sintomas depressivos e qualidade do sono). / Introduction: During the academic trajectory different situations are experienced by nursing students. Some of them are described as being of greater impact and may have negative repercussions in the physical and emotional spheres for these students. Knowing the profile of these individuals and the stress factors, the presence of depressive symptoms and the quality of sleep becomes fundamental for strategies to improve the quality of the academic life to be developed. Objective: To verify if there is correlation between the sociodemographic, academic and lifestyle characteristics with the variables stressors, depressive symptoms and sleep quality of nursing students. Method: This is an observational, cross-sectional, quantitative study of 110 nursing students from a higher education institution in the city of Santo André, São Paulo. For data collection, a questionnaire has been used, containing sociodemographic, academic and lifestyle data, the Nursing Student Stress Assessment Scale (NSSAS), the Depressive Symptomatology Scale of the Center for Epidemiologic Studies - Depression (CES-D) and The Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). For data analysis, we have used the Pearson correlation coefficient, the Analysis of Variance (ANOVA) and the Multiple Linear Regression Model. Results: For 68.18% of the students, \"Professional Training\" represented a high level of stress, while \"Practical and Theoretical Activities\" represented a medium level of stress. 78.18% of the sample had depressive symptoms, whose average of depressive symptomatology score was 25.82, above the cut-off point 16, and the \"Depression\" and \"Somatic/initiative\" factors obtained a higher score. Academics have been considered \"bad sleepers\" because they had an average sleep quality score of 8.89, above the cut-off point 5. In addition, 83.5% of the students slept less than 7 hours a night. The sociodemographic variables that correlated significantly with the stress factors, depressive symptoms and sleep quality were age, gender, work shift, students with dependents, single people and those living alone. Regarding the academic variables, it was evidenced that the time spent by the student to arrive at the university and to be a student of the third and fourth grades correlate significantly with the stress factors and depressive symptoms. Smoking time was the variable related to lifestyle that correlated significantly with the stress factors and depressive symptoms. In the analysis of the instruments used, there was an important correlation between stress factors, depressive symptoms and sleep quality. Conclusion: The stress factors, the depressive symptomatology and the poor sleep quality have been experienced in the academic trajectory of the nursing students investigated. In addition, some variables present between sociodemographic, academic and lifestyle data interfered in the existence of these phenomena (stress factors, depressive symptoms and sleep quality).
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Macroestrutura do sono em pacientes com fibromialgia, antes e após tratamento / Sleep macrostructure in patients with fibromyalgia, before and after treatment.Martori, Alexandre Henrique 27 May 2011 (has links)
MARTORI, AH. Macroestrutura do sono em pacientes com fibromialgia, antes e após tratamento. 2011. 59 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. Os objetivos do presente estudo foram: - avaliar a macroestrutura do sono de pacientes com Fibromialgia sem tratamento medicamentoso; - avaliar se há modificações na macroestrutura do sono, após a instituição de tratamento medicamentoso da síndrome com Amitripitilina ou Fluoxetina + Ciclobenzaprina; - avaliar a queixa de dor, através da Escala Analógica Visual (EVA), e de comprometimento do sono, utilizando escala semelhante adaptada para o sono (Escala de Qualidade do Sono EQS), antes e após o tratamento. Vinte pacientes (19 mulheres e 1 homem) foram selecionados do ambulatório de Reumatologia do HCFMRP-USP, entre aqueles com diagnóstico clínico definido de fibromialgia, sem tratamento medicamentoso atual para a síndrome. Os pacientes preencheram a EVA e a EQS, antes e após a introdução do medicamento de escolha, ao mesmo tempo em que foram submetidos a polissonografia (PSG), antes e após tratamento. As alterações da macroestrutura do sono na primeira PSG foram aumento de N1, redução de N3 e aumento do número de microdespertares, o que pode ser, em parte, atribuído a efeito de primeira noite. Após o tratamento, houve aumento significativo na latência de sono REM e na porcentagem de N1, com tendência a aumento na eficiência de sono. Observou-se expressiva frequência de padrão alfa-delta, antes do tratamento (9 de 20 pacientes = 45%), mantendo-se inalterada após o mesmo. Apesar disto, após o tratamento, houve melhora significativa das queixas de dor e da qualidade do sono, segundo os dados das respectivas escalas analógicas. Três pacientes exibiram movimentos periódicos durante o sono a partir do segundo exame, o que foi atribuído ao efeito da medicação, não se repercutindo em redução na qualidade do sono, segundo auto-avaliação do paciente. O distúrbio respiratório não se mostrou como um fator relacionado aos transtornos do sono em fibromiálgicos, tendo sido observada síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutivas do sono (SAHOS) em 3 dos 20 pacientes estudados (grau leve, em 2, e moderado em 1) Na segunda PSG, apenas 1 paciente se manteve com diagnóstico de SAOS. Em conclusão, observamos que o paciente com fibromialgia não exibe alterações significativas na macroestrutura do sono, antes de iniciar o tratamento, apesar de sua qualidade comprometida segundo a auto-avaliação do mesmo. A imposição do tratamento não modifica significativamente a macroestrutura do sono, porém, melhora as queixas dolorosas e a auto-avaliação da qualidade do sono. Entretanto, o padrão alfa-delta, sugestivo de sono não-reparador, ocorre em quase metade dos pacientes com fibromialgia, de forma independente do tratamento, e da referida melhora nos sintomas dolorosos e na qualidade subjetiva do sono, sugerindo a possibilidade deste ser um marcador cortical independente, cuja provável relação com a fisiopatologia da doença carece de maiores estudos. Palavras-chave: Fibromialgia. Sono. Polissonografia. Tratamento. / Our goals in the present study were: - to evaluate sleep macrostructure in patients with Fibromyalgia free from medication; - to investigate if there are changes in sleep macrostructure, after the institution of medical treatment either with Amitriptiline or a combination of Fluoxetin and Cyclobenzaprine; - to evaluate the complaint of pain through the Visual Analogical Scale (VAS) and sleep impairment through an analogous scale so called Sleep Quality Scale (SQS), before and after treatment. Twenty patients (19 women and 1 man) were selected from the Rheumatology Outpatient Clinic of Ribeirão Preto University Hospital University of São Paulo, among those classified as suffering from Fibromyalgia without any current medical treatment for the syndrome. They fulfilled VAS and SQS and were submitted to two polysomnographic recordings (PSG), before and after the introduction of either one of medical treatments, chosen by the Rheumatology staff. As a result, we did not find significant changes in sleep macrostructure, before and after treatment, but an expressive frequency of alpha-delta pattern, in the first PSG (9 out of 20 patients = 45%), which remained unchanged after treatment. Even though, after treatment, there was significant improvement in regard to pain and sleep quality, according to the respective analogical scales. There was a significant increase in both REM latency and N1 percentage, as well as a tendency to increase in sleep efficiency, in the second PSG. Three patients showed periodic limb movements in the second exam, which has been attributed to an effect of the medications, without repercussion in sleep quality according to SQS. Respiratory sleep disorders did not appear to be related to sleep disturbances in fibromyalgia patients, as obstructive sleep apnea (OSA) was found in 3 out of 20 patients studied (mild degree, in 2, and moderate, in 1). Only 1 of those patients remained with OSA in the second PSG. In conclusion, we observed that patients with fibromyalgia, before starting medical treatment, do not show significant changes in sleep macrostructure, despite of sleep bad quality as referred by SQS. Medical treatment does not significantly modify sleep macrostructure, although improves complaints of pain and auto-evaluated sleep quality. Alpha-delta pattern, a possible marker of non restorative sleep, occurs in fibromyalgia patients independently from the treatment and from the self-attributed improvement in pain and sleep quality, suggesting its possible role as an independent cortical marker, eventually related to the physiopathology of this syndrome, which demands further studies to be determined.
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Impacto da toracocentese de alívio sobre o sono em pacientes com derrame pleural volumoso / Sleep in patients with large pleural effusion: impact of thoracentesisMarcondes, Bianca Fernandes 30 May 2011 (has links)
Introdução: O acúmulo de líquido na cavidade pleural afeta a dinâmica do sistema respiratório repercutindo no seu comportamento funcional. Contudo, seus efeitos sobre o sono permanecem indefinidos. Objetivos: Determinar a qualidade do sono e o grau de hipoxemia durante a vigília e sono antes e após a toracocentese de alívio em portadores de derrame pleural. Casuística e Métodos: Dentre os pacientes atendidos no grupo de doenças pleurais do HC-FMUSP foram selecionados, de forma consecutiva pacientes clinicamente estáveis com derrame pleural volumoso unilateral no estudo radiológico do tórax. Todos responderam questionários de sono incluindo Epworth Sleepiness Scale, Pittsburgh Sleep Quality Index e Escala de Dispnéia Modificada de Borg. Os pacientes foram submetidos à polissonografia completa e questionários antes e após a punção esvaziadora. Resultados: Foram estudados 19 pacientes, com idade média de 55 ± 18 anos, sendo 11 do sexo masculino. Na presença de líquido pleural, a qualidade objetiva do sono basal não foi satisfatória (PSQI: 9,1 ± 3,5). Após a retirada de 1.624 ± 796 mL houve diminuição significante do índice de dispnéia (Escala Modificada de Borg: 2,3 ± 2,1 vs 0,8 ± 0,9; p < 0,001). As polissonografias pré e pós-toracocentese não demonstraram mudanças no índice apnéia-hipopnéia e no tempo de sono com saturação periférica de oxigênio inferior a 90 %. Houve, após a toracocentese, melhora significativa (p < 0,05) na eficiência do sono e aumento significativo da latência do sono, diminuição da latência do sono e do sono REM e no percentual de sono de estágio 1. Observou-se tendência no aumento do tempo total de sono, no tempo acordado após o início do sono e no percentual de sono REM. A melhora da qualidade do sono não se correlacionou com o volume de líquido pleural retirado, com mudanças no grau de dispnéia ou da SpO2 durante o sono. Conclusões: Pacientes com derrames pleurais volumosos têm qualidade de sono subjetiva e objetivamente insatisfatórias, que melhoram após o esvaziamento da cavidade pleural. Finalmente, não se observou influência da toracocentese no grau de hipoxemia durante a vigília e durante o sono, assim como não houve correlação entre volume de líquido retirado e a dispnéia avaliada pela escala de Borg modificada / Introduction: Large pleural effusion affects pulmonary physiology. However, the impact of pleural effusion on sleep remains unknown. Objectives: To determine the sleep quality and hypoxemia levels during awakeness and sleep before and after therapeutic thoracentesis in patients with pleural effusion. Methods: Among patients of Pleural Diseases Clinic at the Hospital das Clinicas da FMUSP, were recruited clinically stable consecutive patients with large unilateral pleural effusion documented by chest radiograph. All these patients were evaluated by Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) questionnaire, Epworth Sleepiness Scale (ESS) before polysomnography. Dyspnea Borg scale and full polysomnography were also performed before and after thoracentesis. Results: We studied 19 patients (11 males), age 55 ± 18 years and body mass index 26 ± 5 kg/m2. The baseline quality of sleep was poor (PSQI = 9.1 ± 3.5). The amount of pleural fluid removed was 1624 ± 796 mL and resulted in a significant decrease in dyspnea according to Borg scale (2.3 ± 2.1 vs 0.8 ± 0.9, p < 0.001). The polysomnography before and after thoracentesis showed no significant changes in apnea hypopnea index and sleep time with oxygen saturation (SpO2) < 90%. Significant improvements (p < 0.05) occurred in sleep efficiency, increase in sleep onset, decrease in rapid eye movement (REM) latency from sleep onset and percentage of stage 1 sleep. There was a trend improvement in total sleep time, wake time during sleep period and percentage of REM sleep. However, the improvement in sleep quality was not associated with volume of pleural fluid withdrawn, changes in dyspnea or SpO2 during sleep. Conclusions: Patients with large pleural effusions have poor subjective and objective sleep quality that improves after thoracentesis. Finally, there was no impact of thoracentesis on hypoxemia levels during sleep and awakeness and no relationship was observed between the amount of fluid withdrawn and dyspnea according to Borg scale
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Avaliação comparativa entre bruxômanos e não bruxômanos quanto à qualidade de vida e a presença de desarmonias orofaciais / Comparative evaluation between bruxists and non bruxists regarding life quality and the presence of orofacial disharmoniesPuliti, Elizabeth 22 November 2012 (has links)
O bruxismo, uma desordem funcional dentária complexa e destrutiva, é representado por duas entidades que possuem diferentes patogêneses, o Bruxismo diurno ou de vigília (BD), e o Bruxismo do Sono (BS). Este estudo objetivou avaliar as características clínicas apresentadas por indivíduos bruxômanos, comparando-os a não bruxômanos. De um universo de 85 indivíduos foram formados um grupo de bruxômanos, e outro de não bruxômanos (grupo controle), utilizando um questionário de auto-relato para o diagnóstico do bruxismo. Ao exame clínico foram observaddas a ocorrência de diferentes fatores referidos na literatura. Nos resultados, após Análise de Variância com medidas repetidas (ANOVA), foi observado que entre o grupo controle e o grupo de bruxômanos, não houve diferenças estatisticamente significantes para a presença de interferência oclusal em protrusiva; lateralidade direita/esquerda; presença de guia de incisivos; presença de guia de caninos bilateral; desvio de linha média; mobilidade dental; recessão gengival; mordida aberta anterior; mordida cruzada anterior; mordida cruzada posterior unilateral; sobremordida; sobressaliência; salto condilar; clicks/estalos na ATM (nos questionários de auto-relato e no exame clínico); ruídos na ATM; limitação da abertura bucal; assimetria facial e para outros hábitos bucais (onicofagia, morder lábios, morder objetos). Entre o grupo controle e o grupo de bruxômanos, houve diferenças estatisticamente significantes para a dor musculatura face; estresse funcional dental; guia de canino unilateral; ausência de guias de caninos; presença de facetas de desgaste; fratura de dentes e/ou restaurações; presença de abfração; hipertonia do músculo masseter. No questionário de qualidade de vida, proposto pela OMS, The WHOQOL Group (1998), Oral Health Impact Profile (OHIP-14) versão simplificada em português, o cansaço foi o único quesito que apresentou diferença estatisticamente significante, no que diferenciou o grupo de bruxômanos do de não bruxômanos. / Bruxism, a functional disorder and destructive dental complex, is represented by two entities that have different pathogenesis, as the Diurnal Bruxism (DB), and Sleep Bruxism (SB). This study aimed to evaluate the clinical characteristics displayed by bruxists, comparing them to non bruxists. From a universe of 85 individuals were selected a group of bruxists, and other non bruxists (control group), using a self-report questionnaire for the diagnosis of bruxism. On clinical examination were observaddas the occurrence of different factors reported in the literature. In the results, after Analysis of Variance with repeated measures (ANOVA), was observed between the control group and the bruxists group, there were no statistically significant differences in occlusal interference in protrusive; laterality right / left; guide incisors; canines bilateral guide; midline deviation; tooth mobility; gingival recession; anterior open bite; anterior crossbite; unilateral crossbite; overbite; overjet; jump condylar; clicks / TMJ clicking (on self-report questionnaires and clinical examination); TMJ sounds; limited mouth opening; facial asymmetry and other oral habits (onychophagia, biting lips, biting objects). Between the control group and the group of bruxists, statistically significant differences were observed for pain face muscles; functional dental stress; guide unilateral canine; absence of canine guides; presence of wear facets; broken teeth and / or restorations; presence of abfraction; masseter hypertony; lingual indentations and line Alba. In quality of life questionnaire, proposed by OMS, The WHOQOL Group, 1998, Oral Health Impact Profile (OHIP-14) simplified version in Portuguese, the factor fatigue was the only that showed statistically significant difference distinguishing the bruxists group of the group of non bruxists.
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Avalia??o do sono em crian?as nascidas prematuras e com muito baixo peso e sua rela??o com aspectos comportamentais na idade escolarSantos, Aline ?vila dos 29 September 2016 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-05-26T17:56:11Z
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Previous issue date: 2016-09-29 / Introduction: The rate of premature births has been increasing at significant way and due to the better technical conditions of Neonatal Intensive Therapy Units, the survival of these children has also had a raise. Premature birth is a theme of global priority in terms of public health and corresponds to approximately 10% of all births worldwide. Several studies have approached behavioral issues, which occur during the first years of life in these children; however, studies which evaluate sleep in this group when they reach scholar age are still scarce, period in which behavioral difficulties may develop in their scholar and social relations, as a consequence of the association to sleep alterations. In view of that, this work has proposed evaluating this group.
Goals: evaluating the prevalence of sleep disorders and behavioral alterations in patients born premature and with low weight at birth, currently at scholar age.
Methodology: Transversal study which has evaluated 25 premature children with low weight at birth (<1500g), without neurological comorbities, born at Hospital S?o Lucas da PUCRS in the period of 2007 to 2009, today at scholar age and compared to 25 children at term, linked to pediatric ambulatory of the same hospital. Those with neurological comorbities were excluded, under use of psychotropic substances or those showing IQ<70 by WASI scale (Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence). In order to evaluate sleep organization the Actigraph and the Sleep Diary were used in a 72-hour period. In actigraphy, the following variables were measured: Sleep Efficience, calculated automatically by the actigraphy; Total Sleep Time (TST), being calculated subsequently the Average of Total Sleep Time, referring to the 72 hours of use of the device and the Night Awakenings with above 5 minutes lasting (WASO >5: wake after sleep onset), where the presence of 3 or more night awakenings lasting over 5 minutes configures sleep alteration. In order to evaluate the presence of sleep disorders it was used the Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC), where values above cut point 39 indicate sleep alterations. The evaluation of behavior was performed by CBCL (Child Behavior Checklist), where the scoring is established by a software in which scores above 63 are classified as showing clinical manifestations of behavior alterations. Results: the total sleep time reported on SDSC for prematures ranged between 7 and 11 hours, for those at term 5 to 11 hours, where 60% of prematures and 68% of born at term showed sleep restriction (lasting below expected for age range). In this same scale, the total score of prematures ranged between 31 and 76 and neonates at term between 35 and 82, indicating the presence of sleep disorders in 88% of prematures and 76% of those at term. In actigraphy, the Average Sleep Time was 4,84 to 9,96 in prematures and 6,33 to 10,02 hours in those at term; ensuing 68% prematures and 76% of those at term. Sleep Efficiency ranged between 43,3 and 99,57 in prematures and 43,66 to 96,77 on those at term; where 60% of prematures and 72% of those at term showed improper sleep efficiency, which is, below 90. The average night awakenings lasting over 5 minutes ranged between 0 and 5,66 in prematures and 0 to 6,33 in those at term, where 56% prematures and 72% at term presented more than three night awakenings above 5 minutes duration, configuring sleep disorder. In CBCL behavioral variables there was a prevalence of behavioral alterations in 64% prematures and 56% in those at term. The comparison between groups has not highlighted a statistically significant difference to any variable.
Conclusion: It was observed an elevated prevalence of sleep alterations in both groups of study, however, it was not possible to perform associations between these disorders and behavioral alterations. / Introdu??o: O n?mero de nascimentos prematuros vem aumentando de forma significativa e devido ?s melhores condi??es t?cnicas das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, a sobrevida destas crian?as tamb?m aumentou. O nascimento prematuro ? um tema de prioridade global em termos de sa?de p?blica e corresponde a cerca de 10% de todos os nascimentos no mundo todo. Diversos estudos abordaram quest?es comportamentais, que ocorrem durante os primeiros anos de vida nestas crian?as; entretanto, ainda s?o escassos os estudos que avaliam o sono nesse grupo quando atinge a idade escolar, per?odo em que podem se desenvolver dificuldades comportamentais nas suas rela??es sociais e escolares, em virtude da associa??o a altera??es de sono. Em virtude disso, o trabalho se prop?s a avaliar esse grupo.
Objetivos: avaliar a preval?ncia de dist?rbios do sono e altera??es comportamentais em pacientes nascidos prematuros e com muito baixo peso, ao nascer, atualmente em idade escolar.
Metodologia: Estudo transversal que avaliou 25 crian?as prematuras de muito baixo peso ao nascer (<1500g), sem comorbidades neurol?gicas, nascidas no Hospital S?o Lucas da PUCRS no per?odo de 2007 a 2009, hoje em idade escolar e comparadas com 25 crian?as ? termo, vinculadas ao ambulat?rio de pediatria do mesmo hospital. Foram exclu?dos aqueles com comorbidades neurol?gicas, em uso de psicotr?picos ou que apresentaram QI<70 pela escala WASI (Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence). Para avaliar a organiza??o do sono foi utilizado o Actigrafo e o Di?rio de Sono pelo per?odo de 72 horas. Na actigrafia, foram medidas as seguintes vari?veis: Efici?ncia do sono (ES), calculado automaticamente pelo act?grafo; Tempo Total de Sono (TTS) , sendo calculado posteriormente a M?dia do Tempo de Sono Total , referente ?s 72 horas de uso do aparelho e os Despertares Noturnos com mais de 5 minutos de dura??o (WASO >5: wake after sleep onset), onde a presen?a de 3 ou mais despertares noturnos, com dura??o superior a 5 minutos configura altera??o do sono. Para avaliar a presen?a de dist?rbios do sono foi utilizada a Escala de Dist?rbios de Sono em Crian?as (EDSC), onde, valores acima do ponto de corte 39 indica altera??es do sono. A avalia??o do comportamento foi realizada pelo CBCL (CHild Behavior Checklist), onde a pontua??o ? estabelecida atrav?s de um software em que escores acima de 63 s?o classificadas como apresentando manifesta??es cl?nicas de altera??es de comportamento. Resultados: O tempo total de sono relatado na EDSC para os prematuros variou entre 7 e 11 horas e para os a termo, entre 5 e 11 horas, onde 60% dos prematuros e 68% dos nascidos a termo apresentaram restri??o de sono (dura??o inferior ao esperado pela faixa et?ria). Nesta mesma escala, o escore total dos prematuros variou entre 31 e 76 e o dos neonatos a termo variou entre 35 e 82, indicando a presen?a de dist?rbios do sono em 88% dos prematuros e 76% dos a termo. Na actigrafia, a M?dia de Tempo de Sono Total foi de 4,84 a 9,96 horas nos prematuros e de 6,33 a 10,02 horas nos a termo; resultando em 68% dos prematuros e 76% dos a termo. A Efici?ncia do Sono variou entre 43,3% e 99,57% nos prematuros e entre 43,66% a 96,77% nos a termo; onde, 60% dos prematuros e 72% dos a termo apresentaram efici?ncia do sono inadequada, ou seja, abaixo de 90%. A m?dia de despertares noturnos com dura??o maior que 5 minutos (WASO) variou entre 0 e 5,66 nos prematuros e 0 a 6,33 nos a termo, onde 56% dos prematuros e 72% dos a termo apresentaram mais que tr?s despertares noturnos com mais de 5 minutos de dura??o, configurando altera??o do sono. Nas vari?veis comportamentais da CBCL houve uma preval?ncia de altera??es comportamentais em 64% nos prematuros e 56% nos a termo. A compara??o entre os grupos n?o evidenciou diferen?a estatisticamente significativa para qualquer uma das vari?veis. Conclus?o: Foi observada uma elevada preval?ncia de altera??es de sono em ambos os grupos de estudo. Entretanto, n?o foi poss?vel realizar associa??es entre estes dist?rbios e altera??es comportamentais.
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Avalia??o da qualidade do sono em pacientes com Transtorno do D?ficit de Aten??o e Hiperatividade (TDAH) prim?rio e TDAH como comorbidade da epilepsiaKalil Neto, Felipe 05 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-05 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objective/Background: Either epilepsy or attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) can influence in different ways sleep organization. The aim of this study is to evaluate quality of sleep in children and adolescents with ADHD and epilepsy and to analyze the influence of methylphenidate on sleep organization.
Methods: This is an observational, cross sectional study, with children and adolescents with epilepsy, seizure free for at least 3 months, and with ADHD, selected from the epilepsy and child neurology outpatient clinic of a tertiary hospital in Brazil. Patients were divided into four different groups with 21 patients each: ADHD as comorbidity of epilepsy using methylphenidate; ADHD as comorbidity of epilepsy not using methylphenidate; only ADHD and a health control group. All participants were evaluated with the Sleep Disturbance Scale for Children and monitored with actigraphy for five nights.
Results: Actigraphic analysis showed a higher number of night awakenings at the epilepsy/ADHD groups, most prominent at the group without methylphenidate (p=0,001). Parental reports demonstrated a higher risk for sleep disturbances at the epilepsy/ADHD without methylphenidate and ADHD groups (p<0,001).
Conclusion: Primary ADHD or ADHD as a comorbidity of epilepsy impairs sleep organization in children. The use of methylphenidate seems to improve sleep quality. / Objetivo: Sabe-se que tanto a epilepsia quanto o Transtorno do d?ficit de aten??o e hiperatividade (TDAH) podem influenciar a organiza??o do sono de diferentes maneiras. O objetivo deste estudo ? avaliar a qualidade do sono em crian?as e adolescentes com TDAH e epilepsia e analisar a influ?ncia do metilfenidato sobre a organiza??o do sono.
M?todos: Estudo transversal, observacional, em crian?as e adolescentes com epilepsia, sem crises por pelo menos 3 meses, e com TDAH, selecionados dos ambulat?rios de epilepsia e neurologia infantil de um hospital terci?rio no Brasil. Os pacientes foram divididos em 4 diferentes grupos, cada um com 21 indiv?duos: TDAH como comorbidade de epilepsia em uso de metilfenidato; TDAH como comorbidade de epilepsia sem uso do metilfenidato; TDAH e grupo controle. Todos os participantes foram avaliados pela Escala de Dist?rbios de Sono em Crian?as e monitorados por actigrafia durante 5 noites.
Resultados: A an?lise da actigrafia demonstrou maior n?mero de despertares noturnos para os grupos epilepsia/TDAH, mais proeminentes no grupo sem metilfenidato (p = 0,001). Os relatos dos pais/cuidadores evidenciaram um maior risco de dist?rbios do sono nos grupos epilepsia/TDAH sem metilfenidato e TDAH (p <0,001).
Conclus?o: O TDAH prim?rio ou TDAH como comorbidade de epilepsia prejudicam a organiza??o do sono em crian?as. O uso de metilfenidato parece melhorar a qualidade do sono.
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Avaliação da qualidade de vida do estudante de medicina e da influência exercida pela formação acadêmica / Evaluation of quality of life of medical students and the influence of the medical graduationFiedler, Patrícia Tempski 30 April 2008 (has links)
Introdução: o curso de medicina é marcado por inúmeros fatores geradores de estresse que podem influenciar a qualidade de vida do estudante, exigindo dele adaptação e mudança de estilo de vida. É necessário conhecer esses fatores para poder prevenir e intervir sobre eles, visando à melhoria da qualidade de vida no curso de medicina. Objetivo: conhecer a qualidade de vida do estudante de medicina e os fatores interrelacionados que a influenciam. Métodos: o estudo foi realizado em duas fases. Na primeira fase foi realizada a modalidade de pesquisa qualitativa com grupos focais em seis escolas médicas, com grupos de estudantes heterogêneos em relação ao sexo e ano do curso. Os dados assim coletados nortearam a construção de um inventário de avaliação da qualidade de vida no curso de medicina (IQVEM), utilizado na segunda fase do estudo. Na segunda fase, realizada na modalidade de pesquisa quantitativa, foram estudados 800 estudantes oriundos de 75 escolas médicas brasileiras, públicas e privadas, matriculados entre o 1º e 6º anos, presentes ao Encontro Científico dos Estudantes de Medicina, no ano de 2004. Estes estudantes responderam a um caderno de respostas contendo os seguintes instrumentos de avaliação: auto-avaliação, WHOQOL - abreviado, escala de sonolência diurna de Epworth e IQVEM. Resultados: a nota atribuída à QV no curso foi mais baixa que a nota da QV geral, sendo inferior no sexo feminino e no grupo de estudantes do 3º e 4º anos. Também nesse grupo foram encontrados os piores escores no domínio psicológico e de relações sociais do WHOQOL - abreviado, quando comparados aos outros anos do curso. Muitos estudantes apresentaram escores altos de sonolência diurna (>10, 48,1%), sendo que a porcentagem de estudantes do sexo feminino com escores elevados (54,9%) foi maior do que no sexo masculino (42,5%, p = 0,002). A presença de sonolência diurna esteve associada à queda dos escores físico, psicológico e ambiental do WHOQOL - abreviado no grupo de estudante como um todo. Não foram encontradas diferenças entre estudantes de escolas públicas e privadas na nota de autoavaliação, nos domínios do WHOQOL - abreviado e no escore de sonolência diurna. No IQVEM foi observado que 45,4% dos estudantes estão insatisfeitos com o curso. Afirmaram que não aproveitam a vida como poderiam, não se alimentam bem e não cuidam da sua saúde. São comuns os sentimentos de tristeza e desânimo, insatisfação com a vida afetiva e sexual, principalmente nas mulheres e nos estudantes do 3º e 4º anos. Os estudantes de medicina afirmaram que ter supervisão em atividades práticas, participar de projetos de desenvolvimento social, boas aulas, professores com didática e o contato com o paciente melhoram a qualidade de vida no curso. Estudantes do 5º e 6º anos têm melhor relação com os professores, enxergam o curso como muito competitivo e apresentaram melhores escores no domínio de relação social do WHOQOL. A falta de tempo livre para estudo, lazer, relacionamentos e repouso foi expressa como um dos principais fatores de diminuição da qualidade de vida no curso. A análise fatorial mostrou como importantes fatores determinantes da qualidade de vida no curso os aspectos de qualidade de vida geral, gestão de tempo, interação social, satisfação com o curso, insegurança quanto ao futuro profissional e saúde mental. O grupo do 3º e 4º anos apresentou os piores escores de qualidade de vida no curso e nos domínios do IQVEM, o que sugere ser este um momento de crise durante o curso, notado principalmente no sexo feminino. Conclusão: melhorar a qualidade de vida no curso de medicina depende de medidas como ensinar o estudante a valorizar a vida, cuidar da sua saúde física e mental, estabelecer e manter relacionamentos e desenvolver resiliência, além de medidas institucionais como desenvolvimento docente, supervisão em atividades práticas, oferecer oportunidade de participar de projetos de desenvolvimento social e iniciação científica, garantir tempo livre para estudo, diminuir a competitividade, estabelecer programas de exercícios físicos, promoção de saúde, serviços de apoio e suporte ao estudante. Oferecer melhores condições de aprendizado resulta em melhoria na qualidade de vida no curso, possibilitando ao estudante amadurecer sem prejudicar a saúde física e mental no processo de vir a ser médico. / Introduction: medical course has several factors that generate stress and can influence quality of life of medical students. It is necessary to know better these factors in order to improve the quality of life of students during the medical course. Objective: To study quality of life of medical students in Brazil and the factors that influence quality of life. Methods: the study was developed in two phases. In the first study a qualitative approach was used, with focus groups in six medical schools, with groups that were heterogeneous considering gender and year of medical school. Data obtained in the focus groups was used to develop a questionnaire to evaluate the quality of life of medical student (QOLMS) that was used in the second phase of the study. In the second phase of the study 800 medical students, from 75 medical schools in Brazil, that were present in a medical students meeting (Encontro Científico de Estudantes de Medicina), in 2004, were interviewed. They filled the following questionnaires: self-evaluation of quality of life, WHOQOL - bref, Epworth daytime sleepiness scale and QOLMS. Results: The score attributed to quality of life in medical course was significantly lower than the score attributed to quality of life in general, and was lower in female students and in the students from the third and forth years of medical course. These students had also lower scores in the psychological and social relationship domains of WHOQOL - bref, when compared to students from the other years. Many students presented high scores of daytime sleepiness (>10, 48.1%), and the percentage of female students with high scores of daytime sleepiness (54.9%) was higher than male students (42.5%, p = 0.002). The presence of daytime sleepiness was associated to lower scores of physical health, psychological and environment domains of WHOQOL - bref, considering all medical students. There were no significant differences between students from public and private medical schools concerning self-evaluation of quality of life, domains of WHOQOL - bref and daytime sleepiness scores. In the QOLMS questionnaire it was shown that 45.4% medical students are not satisfied with medical course. They said that they did not enjoy life the way they wanted, did not have a healthy diet and did not take care of their health. Feelings of sadness and dissatisfaction with affective and sexual life were present, mainly in females and in students from the third and forth years. Factors that improve quality of life of medical students were the presence of a good supervision in practical activities, participation in projects of social development, good classes, good teachers and the contact with patients. Medial students from the fifth and sixty years have a better relationship with the teachers, see the medical course as very competitive and have better scores in the social relationships domain of WHOQOL - brief. The lack of free time to study, leisure, relationships and rest was considered a major factor in decreasing quality of life in medical course. Factor analysis of QOLMS showed that the following factors are important concerning quality of life in medical course: quality of life in general, management of time, social interaction, satisfaction with medical course, uncertainty concerning professional future and mental health. The group of medical students from the third and forth years showed the lowest scores of quality of life in medical course and in the domains of QOLMS, and these values were lower in females. Conclusion: In order to improve quality of life during medical course it is important to teach medical students how take care of their physical and mental health, establish and maintain relationships and develop resilience. It is also important to make changes in educational environment such as training of teachers, improvement in supervision of practical activities, offer opportunities of engagement in social projects and research and protected time to study, establish programs of health promotion and services of student support. Better learning environment results in an improvement of quality of life of students in medical course and allows the student to learn the medical profession without decreasing his/her physical and mental health.
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Qualidade do sono de adultos jovens com fissura labiopalatina / Sleep quality assessment in young adults with repaired cleft lip and palateSilva Junior, Walter da 01 October 2013 (has links)
Objetivo: Determinar a qualidade de sono de adultos jovens com fissura labiopalatina operada, aferida por meio de três modalidades de questionários validados na literatura, e sua correlação com as variáveis: sexo, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), circunferência cervical (CC), tipo de oclusão (classificação de Angle), cirurgia ortognática (CO), cirurgia nasal (CN), retalho faríngeo (RF) e tipo de fissura (TF). Método: Foram avaliados, prospectivamente, 90 pacientes, com fissura de palato±lábio reparada, com idade média de 24±3 anos (20 a 29), sendo 49 do sexo masculino e 41 do sexo feminino. Dados como raça, peso e altura (IMC), tipo de fissura e cirurgias realizadas (cirurgia nasal, ortognática e retalho faríngeo) foram coletados dos prontuários. Todos pacientes realizaram exame físico, com medidas de CA, CC e classificação de Angle. A qualidade do sono foi investigada pelos questionários: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e Questionário de Berlin (QB). A associação entre as variáveis foi feita por meio do teste do qui-quadrado, sendo aceitos como significantes valores de p<0,05. Local de execução: Laboratório de Fisiologia e Setor de Prótese do HRAC/USP. Resultados: Com a aplicação dos questionários IQSP, ESE e QB observou-se que 62% dos pacientes estudados apresentaram qualidade do sono ruim, 26% apresentaram sonolência diurna excessiva e 33% apresentavam alto risco para síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Observou-se correlação positiva entre alto risco para SAOS, avaliado pelo QB, e as variáveis IMC e RF. Para as demais, não se demonstrou correlação estatisticamente significante. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, conclui-se que uma parcela importante dos indivíduos com fissura labiopalatina operada apresentam qualidade do sono ruim, sonolência diurna excessiva e alto risco para SAOS. Os questionários se mostraram instrumentos de fácil aplicação e permitiram obter um panorama geral da qualidade de sono na população estudada, a ser investigada em maior profundidade com o uso da polissonografia, o método padrão-ouro para o diagnóstico das desordens respiratórias do sono / Objectives: To investigate sleep quality in young adults with repaired cleft lip and palate, measured by three different types of validated questionnaires, and its correlation with gender, body mass index (BMI), waist circumference (WC), neck circumference (NC), type of occlusion (Angle classification), orthognathic surgery (OS), pharyngeal flap (PF), nasal surgery (NS) and cleft type (CT). Methods: Ninety patients were analyzed, aged 20-29 years, 49 male and 41 female. The assessment of sleep quality was performed by applying three questionnaires: Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Epworth Sleepiness Scale (ESS) and Berlin Questionnaire (BQ). Results were correlated with gender, BMI, WC, NC, previous OS, PF, NS, CT and type of occlusion (Angle classification). The association between variables was performed using the chi-square test and p<0.05 was considered significant. Setting: Laboratory of Physiology and Clinics of Oral Rehabilitation, HRAC/USP. Results: PSQI, ESS and BQ have shown that 62% of the patients analyzed exhibited poor sleep quality, 26% had excessive daytime sleepiness and 33% had high risk for obstructive sleep apnea (OAS). Statistical analysis showed a positive correlation between high risk for OAS and BMI and PF was observed. The other variables analyzed did not correlate with the results obtained in the questionnaires. Conclusion: Based on these results, it is possible to conclude that a significant number of young adults with repaired cleft palate presented poor sleep quality, excessive daytime sleepiness and high risk for OSA. Questionnaires are tools for easy application and allowed to get an overall view of the sleep quality of the cleft population, to be further investigated by using polysomnography, the gold-standard method for the diagnosis of sleep respiratory disorders
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Narcolepsia: avaliação da qualidade de vida e impacto social / Narcolepsy: evaluation of the social impact and quality of lifeRovere, Heloisa Helena Dal 26 November 2007 (has links)
Narcolepsia é uma condição neurológica crônica, o principal sintoma é a sonolência diurna excessiva, associada a cataplexia, a paralisia do sono e as alucinações hipnagógicas. Paciente com narcolepsia apresenta dificuldade em manter a atenção e vigilância nas tarefas rotineiras e monótonas, com riscos de acidentes acarretando um sério prejuízo e impacto social nas suas relações de trabalho e sócio-familiares e na percepção da qualidade de vida.Foram avaliados 40 pacientes ( 28 mulheres e 12 homens) com idade média de 42 anos. O presente trabalho teve como objetivo: a) avaliar a percepção da QV em pacientes com narcolepsia b) Avaliar a percepção do impacto social. Este estudo demonstrou que: 1) A narcolepsia acarreta comprometimento na QV dos pacientes, com prejuízo das funções físicas e emocionais, interferindo nas condições de trabalho e dinâmica familiar; 2) A narcolepsia produz um impacto social em várias esferas da vida do pacientes, comprometendo atividades instrumentais da vida diária e a situação de trabalho / Narcolepsy is a chronic neurological condition, whose main symptom is excessive daytime sleepiness, associate the cataplexy, the hypnogogic hallucinations and sleep paralysis. The patient with narcolepsy presents difficulty in keeping the attention and monitoring in the routine and monotonous tasks, with risks of accidents, causing a serious prejudice and social impact its partner-familiar, relations of work and in the perception of the quality of life. The present work had as objective: ) to evaluate the perception of the quality of life in patients with narcolepsy b) To evaluate the perception of the social impact. This study it demonstrated that: 1) The narcolepsy compromises the quality of life of the patients, with prejudice of the physical and emotional functions, intervening with the conditions of work and familiar dynamics; 2) The narcolepsy produces a social impact in some areas of the life of the patients, compromising instrumental activities of the daily life and the situation of work
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