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Fatores de estresse, sintomas depressivos, suporte social e resiliência associados ao desempenho acadêmico em estudantes de enfermagem / Stress factors, Depressive Symptoms, Social Support and Resilience associated with academic performance in nursing students

Fonseca, José Ricardo Ferreira da 21 February 2017 (has links)
Introdução: As adversidades da vida acadêmica trazem inúmeros desafios, o que pode refletir no pior desempenho acadêmico do estudante de enfermagem. Os fatores de estresse e sintomatologia depressiva tem impacto negativo na vida do estudante, por outro lado, o suporte social e resiliência são entendidos como fatores de proteção. No entanto pouco tem se investigado sobre a influência desse conjunto de fatores no desempenho acadêmico do estudante de enfermagem. Objetivo: Analisar a influência dos fatores de estresse, sintomatologia depressiva, suporte social e resiliência no desempenho acadêmico de estudantes de enfermagem. Casuística e método: Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, quantitativa, com 155 estudante de enfermagem de uma universidade pública no Estado do Amazonas, Brasil. Para coleta de dados foi utilizado caderno de questões contendo dados sociodemográficos, acadêmicos, desempenho acadêmico (Coeficiente de rendimento escolar CRE e Rendimento Semestral individual RSI), Escala de Avaliação de Estresse em Estudantes de Enfermagem (AEEE), Escala de sintomatologia depressiva do Center for Epidemiologic Studies Depression (CES-D) e a Escala de suporte social do Medical Outcomes Study (MOS) e Escala 14-itens Resilience Scale (RS-14). Para análise dos dados utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson, Análise de variância (ANOVA), teste de Tukey e regressão linear múltipla. Resultados: Para os estudantes foi predominante baixa pontuação de estresse em todos os domínios, com pontuação média para Realização das atividades práticas, Gerenciamento do tempo, Ambiente e Atividade teórica, pontuação alta para Comunicação profissional e Formação profissional. 72,9% estavam com sintomas depressivos, a média dos escore de sintomatologia depressiva foi de 21,08, acima do ponto de corte 16, e o fator Afetos positivos obteve maior escore padronizado. A dimensão do suporte social Apoio social afetivo foi predominante. Os estudantes foram classificados em alta e muito alta resiliência. As variáveis que se associaram significativamente com o RSI foram: Pessoas com as quais reside (morar sozinho); Semestre escolar (sétimo); Reprovação em disciplinas; Atividades complementares e Bolsista; A variável Reprovação em disciplina se associou significativamente com o CRE. As variáveis Número de disciplinas cursadas com aprovação, Número de disciplinas cursadas com reprovação correlacionaram-se significativamente com o RSI e CRE respectivamente. As variáveis que se correlacionaram-se significativamente com o RSI foram: Fatores de estresse (Realização das atividades práticas, Comunicação profissional, Formação profissional) com correlação positiva; Sintomatologia depressiva (Dimensões: Depressão; Interpessoal; Somática/iniciativa) com correlação negativa; Suporte social (Dimensão: Apoio social afetivo) com correlação positiva. Reprovação em disciplinas, intenção de continuidade nos estudos, prática de campo, idade, número de disciplinas cursadas com aprovação, número de disciplinas cursadas com reprovação e fatores de estresse Atividade teórica foram preditores do CRE. Reprovação em disciplinas, pessoas com as quais reside (morar sozinho), semestre escolar (sétimo), estar no sétimo semestre, número de disciplinas cursadas com aprovação, Sintomatologia depressiva Somática/iniciativa foram os preditores do RSI. Conclusão: A percepção de estresse nas atividades teóricas e a sintomatologia depressiva (Somática/iniciativa) impactaram negativamente no desempenho acadêmico. O estresse percebido na realização das atividades práticas, comunicação profissional e formação profissional correlacionou-se positivamente com o desempenho acadêmico, dado relevante que representa uma análise do estresse sob uma perspectiva positiva e não somente negativa. O suporte social foi um fator de proteção para o desempenho e a resiliência não apresentou influência. Esta pesquisa contribuiu para compreensão dos aspectos psicoemocionais investigados no desempenho acadêmico do estudante de enfermagem, além de trazer novos dados para compreensão do estresse sob uma perspectiva positiva. / Introduction: The adversities of academic life bring several challenges, which may reflect in the lower academic performance of the nursing student. The stress factors and depressive symptomatology have a negative impact on the student\'s life; on the other hand, social support and resilience are known as protective factors. However, little has been investigated about the influence of this group of factors on the academic performance of the nursing student. Objective: To analyze the influence of stress factors, depressive symptomatology, social support and resilience on the academic performance of nursing students. Casuistry and method: This is an observational, cross-sectional, quantitative study with 155 nursing students from a public university of the State of Amazonas, Brazil. Regarding data collection, it was used a questionnaire containing both socio-demographic and academic data, academic performance (Grade Point Average - GPA and Semi-annual Academic Progress - SAP), The Assessment of Stress in Nursing Students Scale (ASNS), The Center for Epidemiologic Studies Scale - Depression (CES-D) and The Social Support Survey of the Medical Outcomes Study (MOS), as well as The 14-item Resilience Scale (RS-14). For data analysis, it was used the Pearson product-moment correlation coefficient, Analysis of variance (ANOVA), Tukey\'s method and multiple linear regression. Results: For the students, there was a predominance of a low stress scores in all domains, with average scores for \"Practical activity\", \"Time management\", \"Environment\" and \"Theoretical activity\"; high score for \"Professional communication\" and \"Professional qualification\". 72.9% were at depression risk, the depressive symptomatology scores mean was 21.08, above the cutoff value 16, and the \"Positive affect\" factor obtained the highest standardized score. The dimension of social support \"Affective social support\" was predominant. Students were classified in \"high\" and \"very high\" resilience. The variables that were significantly associated with the SAP were: People you reside with (living alone); School semester (seventh); Failing grades; Complementary Activities and Scholarship; the variable Failing grades was significantly associated with the GPA. The variables Number of courses taken with passing grade \", \"Number of courses taken with failing grades\" correlated significantly with SAP and GPA, respectively. The variables, that correlated significantly with SAP were: Stress factors (\"Realization of practical activities\", \"Professional communication\", \"Professional qualification\") with positive correlation; Depressive symptomatology (Dimensions: \"Depression\", \"Interpersonal\", \"Somatic/initiative\") with negative correlation; Social support (Dimension: \"Affective social support\") with positive correlation. Failing grades, Intention to continue studies, field-practice, age, number of courses taken with passing grades, number of courses taken with falling grades and stress factors \"Theoretical activity\" were predictors of GPA. Failing grades, People you reside with (living alone), School semester (seventh), being at the seventh semester, number of courses taken with passing grades, Depressive symptomatology \"Somatic/initiative\" were the predictors of SAP. Conclusion: The perception of stress in theoretical activities and depressive symptomatology (Somatic/initiative) had a negative impact on academic performance. The perceived stress in the realization of practical activities, professional communication and professional qualification correlated positively with the academic performance, relevant data that represents a stress analysis from a positive perspective and not only negative. Social support was a protective factor for performance, and resilience did not show influence. This research contributed to the comprehension of the psychemotional aspects investigated in the academic performance of the nursing student as well as bringing new data to understand the stress from a positive perspective.
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Nível de estresse durante o atendimento às emergências: comparação entre realidade e cenários simulados / Stress levels during emergency care: a comparison between reality and simulated scenarios

Dias, Roger Daglius 16 December 2015 (has links)
Introdução: A simulação médica está se tornando um padrão no treinamento da área da saúde, seja na graduação, pós-graduação ou educação continuada. Embora existam significativos estudos avaliando os efeitos do estresse crônico na saúde física e mental de médicos, poucas são as pesquisas sobre os efeitos do estresse agudo na performance. A relação entre performance e estresse agudo é controversa. O objetivo primário desta pesquisa foi avaliar se cenários simulados podem induzir níveis de estresse equivalentes a emergências reais. Métodos: Vinte e oito residentes de clínica médica participaram de 32 atendimentos de emergência (16 reais e 16 simulados). Eles tiveram o nível de estresse medido no período basal (T1) e imediatamente após os atendimentos (T2). Parâmetros medindo estresse agudo foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), alfa-amilase salivar (AA), interleucina-1 beta salivar (IL-1beta) e o Inventário de Ansiedade Estado (IDA-E). Resultados: No grupo realidade, todos os parâmetros aumentaram significativamente entre T1 e T2. No grupo simulação, apenas a FC e IL-1beta aumentaram. A comparação entre os grupos (real versus simulação) demonstrou que a resposta de estresse agudo (T2-T1) e o IDA-E (T2) não diferiu entre os grupos. A correlação entre os diferentes parâmetros medindo estresse foi ruim. Discussão/Conclusão: Parâmetros medindo estresse aumentaram entre o T1 e T2 na realidade (FC, SBP, DBP, AA e IL-1beta) e no ambiente simulado (FC e IL-1beta). Resposta de estresse agudo, medida pelos valores T2-T1 e a pontuação no IDA-E não diferiram entre os grupos. Nossos resultados indicam que a simulação em medicina de emergência pode criar um ambiente de alta fidelidade psicológica equivalente à uma sala de emergência real. A simulação médica pode ser usada de maneira efetiva em medicina de emergência, especialmente quando treinamos elementos de fatores humanos, como o estresse / Introduction: Medical simulation is fast becoming a standard of health care training throughout undergraduate, postgraduate and continuing medical education. Although there has been significant research into the effects of chronic stress on both physical and mental health of physicians, there has been little research into the effects of acute stress on performance. The relation between performance and acute stress is highly controversial. Our aim in this research was to evaluate if simulated scenarios may induce stress levels equivalent to real emergency medical situations. Method: Twenty-eight internal medicine residents participated in 32 emergency situations (16 real-life emergencies and 16 simulated emergencies). They had their stress levels measured in baseline (T1) and immediately post-emergencies (T2). Parameters measuring acute stress were: heart rate (HR), systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), salivary alpha amylase (AA), interleukine-1 beta (IL-b) and State Anxiety Inventory (STAI-s). Results: In the real-life group, all parameters increased significantly between T1 and T2. In the simulation group, only HR and IL-1b increased after emergencies. The comparison between groups (real-life versus simulation) demonstrates that acute stress response (T2-T1) and STAI-s (T2) did not differ between both groups. The correlation between the different parameters measuring stress was poor. Discussion/Conclusion: Stress measuring parameters increased between T1 and T2 in real-life situations (HR, SBP, DBP, AA and IL-1b) and in the simulated setting (HR and IL-1b). Acute stress response, measured by T2 - T1 values and STAI-s scale, did not differ between both groups. Our results indicate that emergency medicine simulation may create a high psychological fidelity environment, similarly to what is observed in an actual emergency room. Medical simulation may be effectively used in emergency medicine, especially when training human factor elements
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A percepção do informante frente à funcionalidade do idoso com doença de Alzheimer / Influence of emotional aspects in informant\'s perception of the functionality of the elderly individual with Alzheimer\'s disease

Harder, Janaína 22 May 2018 (has links)
Introdução: Para muitos idosos a manutenção das habilidades funcionais é tão importante quanto a própria ausência de doença. No início do declínio cognitivo. a perda funcional relatada por familiares é importante para diagnóstico inicial das demências. A distorção da percepção da funcionalidade do idoso pode comprometer a terapêutica de modo a postergar o início do tratamento. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo comparar a avaliação da funcionalidade direta realizada com o idoso com a avaliação indireta realizada com o informante, e investigar se fatores emocionais como estresse, ansiedade e depressão do cuidador/informante podem interferir nesta avaliação. Metodologia: É um estudo controlado transversal, que avaliou a funcionalidade de 41 sujeitos com DA leve e moderada (CDR 1 e 2) e a de 40 sujeitos controles (CDR 0) emparelhados para faixa etária. Foram aplicadas avaliações indiretas da funcionalidade (IQCODE, FAQ, B-ADL, Lawton e Brody) preenchidas pelos familiares e o idoso foi avaliado de forma direta pela DAFS-BR. Investigou-se o perfil dos familiares e cuidadores, bem como se apresentavam sintomas depressivos, ansiosos, estresse e sobrecarga. A análise estatística foi realizada por meio da Análise de Variância a um fator com comparações múltiplas pelo teste de Bonferroni. As correlações foram avaliadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Com relação ao perfil cognitivo e emocional dos informantes/cuidadores observou-se que não há diferença significativa entre os grupos em relação aos sintomas depressivos, ansiosos e cognitivos. Observam-se diferenças entre os grupos em relação ao estresse do cuidador (Zarit e CBI p < 0,001). Na análise de correlações entre as avaliações indiretas e direta observam-se correlações significativas de todas as escalas, com boa sensibilidade e especificidade para DA leve e moderada. Entretanto, ao avaliar correlações dos sintomas depressivos, ansiosos e estresse do cuidador/informante com os escores das escalas indiretas nos diferentes grupos, observamos que nos controles e DA leve a performance do IQCODE foi o que mais se aproximou da avaliação direta e foi menos influenciado por esses sintomas. Já na DA moderada todos os questionários indiretos foram pouco influenciados pelos sintomas emocionais. Conclusão: A presença de sintomas emocionais influencia a avaliação indireta em quadros leves de declínio cognitivo, sendo nesses casos preferível uma avaliação direta. Já nos moderados, a avaliação indireta sofre menor influência do estresse do cuidador, uma vez que os prejuízos são mais evidentes / Background: For many senior individuals maintaining functional abilities is as important as the absence of disease itself. At the onset of cognitive decline, the functional loss reported by relatives is very important for the initial diagnosis of dementia. However, a distorted perception of the functionality of the elderly individual may compromise therapy by postponing the start of treatment. Objective: The objective of this study is to compare the direct functional assessment of the elderly with the functional indirect evaluation by the informant and to investigate whether caregiver/informant emotional factors, such as stress, anxiety and depression, interfere in this evaluation. Method: We adopt a controlled cross-sectional approach to evaluate the functionality of 41 subjects with mild to moderate (CDR 1 and 2) Alzheimer\'s Disease (AD) and 40 control subjects (CDR 0) matched for age. Indirect evaluations of functionality (the Informant Questionnaire on Cognitive Decline - IQCODE, the Pfeffer Functional Activities Questionnaire - FAQ, Bayer Activities of Daily Living Scale - B-ADL, the Lawton and Brody Instrumental Activities of Daily Living Scale) were answered by family members. The elderly individuals were directly evaluated using the Direct Assessment of Functional State (DAFS-BR). The cognitive profile of the family members and caregivers was investigated, as well as the presence of depressive, anxiety, and burden symptomatology. Statistical analysis was performed based on single-factor analysis of variance (ANOVA) with multiple comparisons using the Bonferroni test. Correlations were assessed using the Pearson correlation coefficient. Results: Regarding the cognitive and emotional profile of the informants/caregivers, no significant difference between the groups was observed in relation to depression and anxiety or cognitive symptoms. However, we observed differences between the groups in relation to the caregiver\'s buden (p < 0.001). In the analysis of correlations between indirect and direct evaluations, we observed significant correlations for all scales, with good sensitivity and specificity for mild and moderate AD. However, when assessing the correlations of the depressive, anxiety and stress symptoms of the caregiver/informant with the scores of the indirect scales for the different groups, we observed that in the control and mild AD groups, IQCODE was the indirect assessment that most closely approximated to the direct evaluation and was less influenced by these symptoms. In moderate AD, all indirect questionnaires were little influenced by emotional symptoms. Conclusion: The presence of emotional symptoms influences the indirect evaluation of mild conditions of cognitive decline, in which case direct evaluation is preferable. In moderate cases, indirect evaluation is less influenced by caregiver stress because the impairment is more evident
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O mal-estar na formacão médica: uma análise dos sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com resiliência e empatia / Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathy

Gannam, Silmar de Souza Abu 26 November 2018 (has links)
As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintoma / The demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and symptom
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Carga horária de trabalho dos enfermeiros de emergência e sua relação com estresse e cortisol salivar / Workload emergency nurses and relationship with stress and cortisol salivary

Dalri, Rita de Cássia de Marchi Barcellos 04 October 2013 (has links)
Objetivo: Analisar a existência de correlações entre carga horária de trabalho com níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar, entre enfermeiros atuantes em unidade de emergência hospitalar. Metodos: Estudo descritivo, correlacional, transversal, de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, sendo a coleta de dados realizada no segundo semestre de 2011 e no primeiro de 2012, por meio de um questionário para caracterização amostral, Inventário de Estresse em Enfermeiros, Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse e dispositivo Sallivette?. Houve aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa e compuseram a amostra 95 enfermeiros atuantes no período matutino. Utilizaram-se os Testes de Correlação de Spearmann e Pearson e o nível de significância considerado foi ?= 0,05. Para verificar a associação entre variáveis categorizadas, utilizou-se o Teste Exato de Fisher; a quantificação desta associação foi mensurada por meio de modelos de regressão logística em que se calculou odds ratio bruto com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Resultados: A maioria dos sujeitos eram mulheres, com faixa etária entre 23 e 61 anos, solteiras (44,2%) e casadas (43,2%). Com relação aos vínculos empregatícios, constatou-se que 80% dos enfermeiros tinham apenas um e 51,6% trabalhavam de 37 a 57 horas semanais. Quanto ao contrato na instituição, 68,4% foram contratados por meio de concurso público e tinham vínculo com o Estado, 55,8% não trabalhavam no período noturno e 80% desenvolviam suas atividades laborais em finais de semana e feriados. No tocante ao tempo de atuação na profissão, 51,6% referiram exercê-la de 0,1 a 10 anos e 56% atuavam no hospital em estudo pelo mesmo período. Quanto ao nível de estresse, 15,8% dos enfermeiros apresentaram níveis baixos, 69,5% moderados e 14,7% altos. As reações fisiológicas mais presentes foram dores lombares, fadiga/exaustão, rigidez no pescoço e acidez estomacal; tais reações apresentaram- se baixas em 46,3% dos sujeitos e moderadas em 42,1%. Com relação aos níveis de cortisol salivar, constatou-se que não houve resultados acima do valor de referência para a normalidade, sendo que 73,7% dos enfermeiros obtiveram valores dentro desta normalidade e 26,3% valores abaixo dela. A amplitude variou de 0,06 a 1,29 nm/ml. Não foi constatada correlação entre carga horária de trabalho e níveis de estresse ocupacional, reações fisiológicas do estresse e níveis de cortisol salivar. Conclusão: Embora a maioria dos enfermeiros trabalhasse por mais de 36 horas/semana, estes apresentaram níveis moderados de estresse ocupacional, fisiologicamente não estavam com reações elevadas de estresse e os níveis de cortisol não se mostraram aumentados; estes fatos podem ser explicados pela utilização de mecanismos de enfrentamento, levando em consideração suas histórias de vida, traços de personalidade, apoio social, clima organizacional, entre outros. Mesmo que a carga horária não se tenha correlacionado com o estresse, ela pode provocar fadiga e influenciar na ocorrência de erros interferindo na qualidade da assistência aos pacientes; portanto, a carga horária apresenta relevância no contexto da saúde do trabalhador / Objective: To analyze the correlations between workload and levels of occupational stress, physiological responses to stress and salivary cortisol levels among nurses working in an emergency unit. Methods: A descriptive, correlational and cross-sectional study with quantitative approach, performed in the Emergency Unit of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School; data collection was carried out in the second half of 2011 and in first half of 2012 through a questionnaire for sample characterization, Stress Inventory for Nurses, Physiological Responses to Stress Inventory and device Salivette?. The study was approved by the Research Ethics Committee and the sample was consisted of 95 nurses working in the morning. The Spearman correlation tests and Pearson were used and the level of significance was ? = 0,05. To investigate the association between categorized variables, the Fisher\'s exact test was used; and the quantifying of this association was measured by means of logistic regression models in which the crude odds ratio was calculated with their respective confidence intervals of 95%. P values less than 0,05 were considered significant. Results: Most subjects were women, aged between 23 and 61 years old, single (44,2%) and married (43,2%). With respect to employment relationships, it was found that 80% of nurses had just one job and 51,6% worked from 37 to 57 hours a week. As for the contract in the institution, 68.4% were hired through civil service exam and were linked with the state, 55,8% did not work at night and 80% developed their work activities on weekends and holidays regarding the period of time in the profession, 51,6% reported practicing it from 0,1 to 10 years and 56% worked in the hospital for the same period. Related to the stress level, 15.8% of nurses had low levels, 69,5% moderate and 14,7% high. The physiological responses more common were back pain, fatigue/exhaustion, stiff neck and stomach acidity; such responses presented themselves low in 46,3% of subjects and moderate in 42,1%. With regard to salivary cortisol levels, it was observed that there were no results above the reference value for normality, and 73,7% of nurses had values within this normality and 26,3% values below it. The amplitude ranged from 0,06 to 1,29 nm/ml. There was no correlation between workload and levels of occupational stress, physiological responses to stress and salivary cortisol levels. Conclusion: Although the majority of nurses worked for more than 36 hours/week, they showed moderate levels of occupational stress, physiologically showed no elevated responses to stress and cortisol levels had not increased; these facts can be explained by the use of coping mechanisms, taking into account their life histories, personality traits, social support, organizational climate, among others. Even though the workload has not been correlated with stress, it can cause fatigue and influence the occurrence of errors, which interferes with quality of patient care; thus the workload has relevance in the context of occupational health
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O mal-estar na formacão médica: uma análise dos sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com resiliência e empatia / Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathy

Silmar de Souza Abu Gannam 26 November 2018 (has links)
As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintoma / The demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and symptom
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Work-related stress and cardiovascular risk factors in Chinese. / CUHK electronic theses & dissertations collection / Digital dissertation consortium

January 2004 (has links)
Xu Liying. / "April 2004." / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2004. / Includes bibliographical references (p. 159-175) / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Electronic reproduction. Ann Arbor, MI : ProQuest Information and Learning Company, [200-] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Mode of access: World Wide Web. / Abstracts in English and Chinese.
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Nível de estresse durante o atendimento às emergências: comparação entre realidade e cenários simulados / Stress levels during emergency care: a comparison between reality and simulated scenarios

Roger Daglius Dias 16 December 2015 (has links)
Introdução: A simulação médica está se tornando um padrão no treinamento da área da saúde, seja na graduação, pós-graduação ou educação continuada. Embora existam significativos estudos avaliando os efeitos do estresse crônico na saúde física e mental de médicos, poucas são as pesquisas sobre os efeitos do estresse agudo na performance. A relação entre performance e estresse agudo é controversa. O objetivo primário desta pesquisa foi avaliar se cenários simulados podem induzir níveis de estresse equivalentes a emergências reais. Métodos: Vinte e oito residentes de clínica médica participaram de 32 atendimentos de emergência (16 reais e 16 simulados). Eles tiveram o nível de estresse medido no período basal (T1) e imediatamente após os atendimentos (T2). Parâmetros medindo estresse agudo foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), alfa-amilase salivar (AA), interleucina-1 beta salivar (IL-1beta) e o Inventário de Ansiedade Estado (IDA-E). Resultados: No grupo realidade, todos os parâmetros aumentaram significativamente entre T1 e T2. No grupo simulação, apenas a FC e IL-1beta aumentaram. A comparação entre os grupos (real versus simulação) demonstrou que a resposta de estresse agudo (T2-T1) e o IDA-E (T2) não diferiu entre os grupos. A correlação entre os diferentes parâmetros medindo estresse foi ruim. Discussão/Conclusão: Parâmetros medindo estresse aumentaram entre o T1 e T2 na realidade (FC, SBP, DBP, AA e IL-1beta) e no ambiente simulado (FC e IL-1beta). Resposta de estresse agudo, medida pelos valores T2-T1 e a pontuação no IDA-E não diferiram entre os grupos. Nossos resultados indicam que a simulação em medicina de emergência pode criar um ambiente de alta fidelidade psicológica equivalente à uma sala de emergência real. A simulação médica pode ser usada de maneira efetiva em medicina de emergência, especialmente quando treinamos elementos de fatores humanos, como o estresse / Introduction: Medical simulation is fast becoming a standard of health care training throughout undergraduate, postgraduate and continuing medical education. Although there has been significant research into the effects of chronic stress on both physical and mental health of physicians, there has been little research into the effects of acute stress on performance. The relation between performance and acute stress is highly controversial. Our aim in this research was to evaluate if simulated scenarios may induce stress levels equivalent to real emergency medical situations. Method: Twenty-eight internal medicine residents participated in 32 emergency situations (16 real-life emergencies and 16 simulated emergencies). They had their stress levels measured in baseline (T1) and immediately post-emergencies (T2). Parameters measuring acute stress were: heart rate (HR), systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), salivary alpha amylase (AA), interleukine-1 beta (IL-b) and State Anxiety Inventory (STAI-s). Results: In the real-life group, all parameters increased significantly between T1 and T2. In the simulation group, only HR and IL-1b increased after emergencies. The comparison between groups (real-life versus simulation) demonstrates that acute stress response (T2-T1) and STAI-s (T2) did not differ between both groups. The correlation between the different parameters measuring stress was poor. Discussion/Conclusion: Stress measuring parameters increased between T1 and T2 in real-life situations (HR, SBP, DBP, AA and IL-1b) and in the simulated setting (HR and IL-1b). Acute stress response, measured by T2 - T1 values and STAI-s scale, did not differ between both groups. Our results indicate that emergency medicine simulation may create a high psychological fidelity environment, similarly to what is observed in an actual emergency room. Medical simulation may be effectively used in emergency medicine, especially when training human factor elements
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Avaliação de depressão, estresse, apoio social e autoestima em gestantes com suspeita de restrição do crescimento fetal / Obstetric Clinic of HC-FMUSP and 92 pregnant women with low-risk prenatal with fetuses with normal growth

Mariana Gonçalves Rebello 23 August 2017 (has links)
Introdução: A restrição de crescimento fetal (RCF) é a condição na qual o peso fetal encontra-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Essa condição caracteriza a gestação como de alto risco e constitui causa de morbidade e mortalidade perinatal. Além de fatores biológicos fetais, maternos e placentários, a RCF é influenciada por fatores psicossociais como depressão e estresse. Esse estudo tem como objetivo comparar gestantes com suspeita de RCF e gestantes sem intercorrências clínicas em relação à depressão, estresse, apoio social e autoestima. Método: Estudo transversal realizado com 79 gestantes com suspeita de RCF, atendidas no Ambulatório de Baixo Peso Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP e 92 gestantes do Pré-Natal de baixo risco, com fetos de crescimento normal. O PRIME-MD foi utilizado para avaliar depressão e a PPP para avaliação de estresse, apoio social e autoestima. Análise quantitativa foi realizada por meio do teste t ou teste não paramétrico de Mann-Whitney e para comparação de mais de dois grupos foi considerado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O teste de Dunn com correção dos valores p foi utilizado para comparações 2 a 2. Os testes qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher foram utilizados para análise das variáveis qualitativas. Resultados: Neste estudo, as gestantes com suspeita de RCF apresentaram média de idade de 25,89(DP=6,11), média de idade gestacional de 33,33(DP=3,36) e média de números de gestação de 1,92(DP=1,22). As gestantes sem intercorrências clínicas apresentaram médias 27,27(DP=5,90), 32,55(DP=4,01) e 1,83(DP=0,93), respectivamente. Constatou-se diagnóstico de depressão entre 17,7% das gestantes com suspeita de RCF e 16,3% das gestantes sem intercorrências clínicas. Quanto ao estresse, apoio do companheiro, apoio de outras pessoas e autoestima, entre as gestantes com suspeita de RCF, foram constatados os escores médios de 18,27(DP=5,50), 55,15(DP=13,76), 53,77(DP=13,27) e 32,70(DP=4,60). Já entre as gestantes sem intercorrências clínicas, os escores médios foram 19,72(DP=5,16), 55,70(DP=11,37), 51,33(DP=13,26) e 34,22(DP=4,85), respectivamente. Na associação entre os grupos com suspeita de RCF e depressão(RCF+D) e com suspeita RCF sem depressão(RCF-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p < 0,01) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos sem intercorrências e com depressão(BR+D) e sem intercorrências e sem depressão(BR-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p=0,04) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos RCF+D e BR-D foi constatada significância estatística entre autoestima (p < 0,01). Entre os grupos BR+D e RCF-D foi encontrada significância estatística entre autoestima (p=0,03). Não foram verificadas diferenças estatísticas quanto ao estresse entre os grupos RCF+D e BR+D, RCF-D e BR-D, e BR-D e RCF+D e quanto à autoestima entre os grupos RCF+D e BR+D, e RCF-D e BR-D. Nenhum dos grupos estudados apresentou diferença estatística quanto aos escores de apoio do companheiro e de outras pessoas. Conclusão: Neste estudo, a presença de depressão durante a gestação mostrou-se associada à maior escore de estresse e menor escore de autoestima, tanto entre gestantes com suspeita de RCF como entre aquelas sem intercorrências clínicas / Evaluation of depression, stress, social support and self-esteem in pregnant woman with suspected fetal growth restriction [Dissertation]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2017. Introduction: Fetal Growth Restriction (FGR) is the condition in which fetal weight is below the 10th percentile for gestational age. This condition characterizes a high-risk pregnancy and is an important cause of perinatal morbidity and mortality. In addition to biological fetal, maternal and placental factors, the FGR is influenced by psychosocial factors such as depression and stress. This study aims to compare pregnant woman with suspected FGR and pregnant woman without clinical intercurrences in relation to depression, stress, social support and self-esteem. Methods: Cross-sectional study with 79 pregnant women with suspected FGR, met at the Low Fetal Weight Clinic of the PRIME-MD was used to evaluate depression and PPP for stress assessment, social support and self-esteem. Quantitative analysis was performed using the t-test or non-parametric Mann-Whitney test and for comparison of more than two groups was considered the nonparametric Kruskal-Wallis test. The Dunn test, with corrected p values, was used for 2 on 2 comparisons. The Pearson\'s chi-square tests or Fisher\'s exact tests were used for qualitative data analysis. Results: In the present study, pregnant women with a suspicion of FGR had a mean age of 25.89 (SD=6.11), mean gestational age of 33.33 weeks (SD=3.36 weeks) and average gestation numbers of 1.92 (SD=1.22). The pregnant woman without clinical intercurrences presented averages 27,27 (SD=5.90), 32.55 (SD=4.01) and 1.83 (SD=0.93), respectively. A diagnosis of depression was found among 17.7% of pregnant women with suspected FGR and 16.3% of pregnant women without clinical intercurrences. As for stress, peer support, support from other people and self-esteem was found among pregnant women with suspected FGR mean scores of 18.27 (SD=5.50), 55.15 (SD=13.76), 53.77 (SD=13.27) and 32.70 (SD=4.60). Among the pregnant women without clinical intercurrences, the mean scores were 19.72 (SD=5.16), 55.70 (SD=11.37), 51.33 (SD = 13.26) and 34.22 (SD = 4.85), respectively. The statistical significance of stress (p < 0.01) and self-esteem (p < 0.01) were found in the association between the groups with suspected FGR and depression (RCF+D) and with suspected FGR without depression (RCF-D). Among the groups without intercurrences and with depression (BR+D) and without intercurrences and without depression (BR-D), statistical significance was observed between stress (p=0.04) and self-esteem (p < 0.01). Among the RCF+D and BR-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p < 0.01). Among the BR + D and RCF-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p=0.03). Statistical differences were not found for stress among the RCF+D and BR+D, RCF-D and BR-D, and BR-D and RCF+D groups, and for self-esteem between the RCF+D and BR+D groups, And RCF-D and BR-D. None of the groups studied presented statistical difference regarding the support scores of the companion and the support of other people. Conclusions: In this study, the presence of depression during pregnancy was associated with a higher stress score and lower self-esteem score both among pregnant women with FGR suspicion and among pregnant women without clinical intercurrences
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Avaliação de depressão, estresse, apoio social e autoestima em gestantes com suspeita de restrição do crescimento fetal / Obstetric Clinic of HC-FMUSP and 92 pregnant women with low-risk prenatal with fetuses with normal growth

Rebello, Mariana Gonçalves 23 August 2017 (has links)
Introdução: A restrição de crescimento fetal (RCF) é a condição na qual o peso fetal encontra-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Essa condição caracteriza a gestação como de alto risco e constitui causa de morbidade e mortalidade perinatal. Além de fatores biológicos fetais, maternos e placentários, a RCF é influenciada por fatores psicossociais como depressão e estresse. Esse estudo tem como objetivo comparar gestantes com suspeita de RCF e gestantes sem intercorrências clínicas em relação à depressão, estresse, apoio social e autoestima. Método: Estudo transversal realizado com 79 gestantes com suspeita de RCF, atendidas no Ambulatório de Baixo Peso Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP e 92 gestantes do Pré-Natal de baixo risco, com fetos de crescimento normal. O PRIME-MD foi utilizado para avaliar depressão e a PPP para avaliação de estresse, apoio social e autoestima. Análise quantitativa foi realizada por meio do teste t ou teste não paramétrico de Mann-Whitney e para comparação de mais de dois grupos foi considerado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O teste de Dunn com correção dos valores p foi utilizado para comparações 2 a 2. Os testes qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher foram utilizados para análise das variáveis qualitativas. Resultados: Neste estudo, as gestantes com suspeita de RCF apresentaram média de idade de 25,89(DP=6,11), média de idade gestacional de 33,33(DP=3,36) e média de números de gestação de 1,92(DP=1,22). As gestantes sem intercorrências clínicas apresentaram médias 27,27(DP=5,90), 32,55(DP=4,01) e 1,83(DP=0,93), respectivamente. Constatou-se diagnóstico de depressão entre 17,7% das gestantes com suspeita de RCF e 16,3% das gestantes sem intercorrências clínicas. Quanto ao estresse, apoio do companheiro, apoio de outras pessoas e autoestima, entre as gestantes com suspeita de RCF, foram constatados os escores médios de 18,27(DP=5,50), 55,15(DP=13,76), 53,77(DP=13,27) e 32,70(DP=4,60). Já entre as gestantes sem intercorrências clínicas, os escores médios foram 19,72(DP=5,16), 55,70(DP=11,37), 51,33(DP=13,26) e 34,22(DP=4,85), respectivamente. Na associação entre os grupos com suspeita de RCF e depressão(RCF+D) e com suspeita RCF sem depressão(RCF-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p < 0,01) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos sem intercorrências e com depressão(BR+D) e sem intercorrências e sem depressão(BR-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p=0,04) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos RCF+D e BR-D foi constatada significância estatística entre autoestima (p < 0,01). Entre os grupos BR+D e RCF-D foi encontrada significância estatística entre autoestima (p=0,03). Não foram verificadas diferenças estatísticas quanto ao estresse entre os grupos RCF+D e BR+D, RCF-D e BR-D, e BR-D e RCF+D e quanto à autoestima entre os grupos RCF+D e BR+D, e RCF-D e BR-D. Nenhum dos grupos estudados apresentou diferença estatística quanto aos escores de apoio do companheiro e de outras pessoas. Conclusão: Neste estudo, a presença de depressão durante a gestação mostrou-se associada à maior escore de estresse e menor escore de autoestima, tanto entre gestantes com suspeita de RCF como entre aquelas sem intercorrências clínicas / Evaluation of depression, stress, social support and self-esteem in pregnant woman with suspected fetal growth restriction [Dissertation]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2017. Introduction: Fetal Growth Restriction (FGR) is the condition in which fetal weight is below the 10th percentile for gestational age. This condition characterizes a high-risk pregnancy and is an important cause of perinatal morbidity and mortality. In addition to biological fetal, maternal and placental factors, the FGR is influenced by psychosocial factors such as depression and stress. This study aims to compare pregnant woman with suspected FGR and pregnant woman without clinical intercurrences in relation to depression, stress, social support and self-esteem. Methods: Cross-sectional study with 79 pregnant women with suspected FGR, met at the Low Fetal Weight Clinic of the PRIME-MD was used to evaluate depression and PPP for stress assessment, social support and self-esteem. Quantitative analysis was performed using the t-test or non-parametric Mann-Whitney test and for comparison of more than two groups was considered the nonparametric Kruskal-Wallis test. The Dunn test, with corrected p values, was used for 2 on 2 comparisons. The Pearson\'s chi-square tests or Fisher\'s exact tests were used for qualitative data analysis. Results: In the present study, pregnant women with a suspicion of FGR had a mean age of 25.89 (SD=6.11), mean gestational age of 33.33 weeks (SD=3.36 weeks) and average gestation numbers of 1.92 (SD=1.22). The pregnant woman without clinical intercurrences presented averages 27,27 (SD=5.90), 32.55 (SD=4.01) and 1.83 (SD=0.93), respectively. A diagnosis of depression was found among 17.7% of pregnant women with suspected FGR and 16.3% of pregnant women without clinical intercurrences. As for stress, peer support, support from other people and self-esteem was found among pregnant women with suspected FGR mean scores of 18.27 (SD=5.50), 55.15 (SD=13.76), 53.77 (SD=13.27) and 32.70 (SD=4.60). Among the pregnant women without clinical intercurrences, the mean scores were 19.72 (SD=5.16), 55.70 (SD=11.37), 51.33 (SD = 13.26) and 34.22 (SD = 4.85), respectively. The statistical significance of stress (p < 0.01) and self-esteem (p < 0.01) were found in the association between the groups with suspected FGR and depression (RCF+D) and with suspected FGR without depression (RCF-D). Among the groups without intercurrences and with depression (BR+D) and without intercurrences and without depression (BR-D), statistical significance was observed between stress (p=0.04) and self-esteem (p < 0.01). Among the RCF+D and BR-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p < 0.01). Among the BR + D and RCF-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p=0.03). Statistical differences were not found for stress among the RCF+D and BR+D, RCF-D and BR-D, and BR-D and RCF+D groups, and for self-esteem between the RCF+D and BR+D groups, And RCF-D and BR-D. None of the groups studied presented statistical difference regarding the support scores of the companion and the support of other people. Conclusions: In this study, the presence of depression during pregnancy was associated with a higher stress score and lower self-esteem score both among pregnant women with FGR suspicion and among pregnant women without clinical intercurrences

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