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Construção de subconjunto terminológico da CIPE® para pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoOliveira, Sacha Jamille de 19 February 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It is a study that, in order to meet the proposed objectives, used two study designs, an integrative review and a methodological study with a quantitative approach that aimed to elaborate a Terminology Subset of the International Classification for Nursing Practice - ICNP® for patients with Systemic Lupus Erythematosus (SLE). To base the study was used as theoretical reference the Basic Human Needs Theory. For the review study, the sample consisted of articles on nursing care for SLE patients published in the last 10 years in the english, spanish and portuguese languages, and the following descriptors and connectives were used: lúpus eritematoso sistêmico, systemic lupus erythematosus, lupus eritematoso sistémico and/or; cuidados de enfermagem, nursing care, atención de enfermería and/or; avaliação em enfermagem, nursing assessment, evaluación en enfermería and/or. For the methodological design, the samples were composed of five and six judges who validated the terms extracted from the articles and the statements of diagnosis/results/nursing interventions for SLE patients, respectively. The study was carried out through the following steps: integrative review to obtain articles on nursing care for SLE patients; extraction of terms relevant to nursing practice related to SLE patients with subsequent validation of these terms; cross-mapping of validated terms with the terms of the Seven-Axis Model of ICNP® 2017; elaboration of diagnostic statements/results and nursing interventions for SLE patients; followed by the cross-mapping of the statements and their validation; distribution of statements according to the Theory of Basic Human Needs; and elaboration of the ICPN® terminology subset for SLE patients. The integrative review to identify the terms resulted in six articles selected in the LILACS and MEDLINE databases. After the process of extracting the terms of these articles and normalizing the terms, a list with 831 terms was generated, validating 794, which were mapped and crossed with those in ICPN® 2017, evidencing 376 constant terms and 418 non constant terms classification. Thus, the special language terms database for SLE patients was used, which was used in the elaboration of 129 diagnostic statements/results and 253 statements of interventions, which were mapped and crossed with the pre-coordinates of diagnoses/results and nursing interventions of ICPN® 2017, resulting in 76 constant statements and 53 non constant statements of diagnosis/results, and 17 constant statements and 236 non constant statements of nursing interventions. After that, these statements were submitted to the validation process, which resulted in 104 diagnoses/results statements and 240 statements of validated interventions, which were distributed according to the theoretical framework in 14 psychobiological needs, nine psychosocial needs and one psychospiritual, being, in this way, the terminological subset for patients with SLE. It is hoped that this subset can be configured as an instrument to facilitate the implementation of a systematized and individualized approach to the SLE patient.________________________________________________________________________________________________________________________________ / Se trata de un estudio que para atender a los objetivos propuestos utilizó dos diseños de estudio, una revisión integrativa y un estudio metodológico con abordaje cuantitativo que tuvo como objetivo elaborar un Subconjunto Terminológico de la Clasificación Internacional para la Práctica de Enfermería - CIPE® para pacientes con Lupus Eritematoso Sistémico (LES). Para fundamentar el estudio fue utilizado como referencial teórico la Teoría de las Necesidades Humanas Básicas. Para el estudio de revisión muestra está formada por elementos que se encontraban sobre el cuidado de enfermería para los pacientes con LES, publicados en los últimos 10 años, en inglés, español y portugués, y utilizó los siguientes descriptores y conectivo: lúpus eritematoso sistêmico, systemic lupus erythematosus, lupus eritematoso sistémico and/or; cuidados de enfermagem, nursing care, atención de enfermería and/or; avaliação em enfermagem, nursing assessment, evaluación en enfermería and/or. Para el diseño metodológico las muestras fueron compuestas por cinco y seis jueces que validaron los términos extraídos de los artículos y los enunciados de diagnósticos/resultados/ intervenciones de enfermería para pacientes con LES, respectivamente. El estudio fue realizado por medio de las siguientes etapas: revisión integrativa para la obtención de artículos sobre asistencia de enfermería a pacientes con LES; extracción de los términos relevantes para la práctica de enfermería relacionada a los pacientes con LES con posterior validación de esos términos; mapeo cruzado de los términos validados con los términos del Modelo de Siete Ejes de la CIPE® 2017; elaboración de los enunciados de diagnósticos/resultados e intervenciones de enfermería para pacientes con LES; seguido del mapeo cruzado de los enunciados y de la validación de los mismos; distribución de los enunciados de acuerdo con la Teoría de las Necesidades Humanas Básicas; y la elaboración del subconjunto terminológico de la CIPE® para pacientes con LES. La revisión integrativa para la identificación de los términos resultó en seis artículos seleccionados en las bases de datos LILACS y MEDLINE. Después de realizado el proceso de extracción de los términos de estos artículos y normalización de los términos se generó una lista con 831 términos, siendo validados 794, los cuales fueron mapeados y cruzados con los existentes en la CIPE® 2017, evidenciando 376 términos constantes y 418 términos no constantes en esa clasificación. De esta forma, se constituye el banco de términos del lenguaje especial de enfermería para pacientes con LES, el cual fue utilizado en la elaboración de 129 enunciados de diagnósticos/resultados y 253 enunciados de intervenciones, que fueron mapeados y cruzados con los conceptos pre-coordinados de diagnósticos/resultados e intervenciones de enfermería de la CIPE® 2017, resultando en 76 enunciados constantes y 53 enunciados no constantes de diagnósticos/resultados, y en 17 enunciados constantes y 236 enunciados no constantes de intervenciones de enfermería. Después de eso, estos enunciados fueron sometidos al proceso de validación, que resultó en 104 enunciados de diagnósticos/resultados y 240 enunciados de intervenciones validadas, los cuales fueron distribuidos de acuerdo con el referencial teórico en 14 necesidades psicobiológicas, nueve necesidades psicosociales y una psicoespiritual, y de esta manera se organizó el subconjunto terminológico para pacientes con LES. Se espera que este subconjunto pueda configurarse como un instrumento facilitador para la implantación de un enfoque sistematizado e individualizado al paciente con LES. / Trata-se de um estudo que para atender aos objetivos propostos utilizou dois desenhos de estudo, uma revisão integrativa e um estudo metodológico com abordagem quantitativa que teve como objetivo elaborar um Subconjunto Terminológico da Classificação Internacional para Prática de Enfermagem - CIPE® para pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Para fundamentar o estudo foi utilizado como referencial teórico a Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Para o estudo de revisão a amostra foi composta por artigos que versaram sobre assistência de enfermagem a pacientes com LES, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês, espanhol e português, e utilizados os seguintes descritores e conectivos: lúpus eritematoso sistêmico, systemic lupus erythematosus, lupus eritematoso sistémico and/or; cuidados de enfermagem, nursing care, atención de enfermería and/or; avaliação em enfermagem, nursing assessment, evaluación en enfermería and/or. Para o desenho metodológico as amostras foram compostas por cinco e seis juízes que validaram os termos extraídos dos artigos e os enunciados de diagnósticos/resultados/intervenções de enfermagem para pacientes com LES, respectivamente. O estudo foi realizado por meio das seguintes etapas: revisão integrativa para obtenção de artigos sobre assistência de enfermagem a pacientes com LES; extração dos termos relevantes para a prática de enfermagem relacionada aos pacientes com LES com posterior validação desses termos; mapeamento cruzado dos termos validados com os termos do Modelo de Sete Eixos da CIPE® 2017; elaboração dos enunciados de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem para pacientes com LES; seguido do mapeamento cruzado dos enunciados e da validação dos mesmos; distribuição dos enunciados de acordo com a Teoria das Necessidades Humanas Básicas; e elaboração do subconjunto terminológico da CIPE® para pacientes com LES. A revisão integrativa para identificação dos termos resultou em seis artigos selecionados nas bases de dados LILACS e MEDLINE. Depois de realizado o processo de extração dos termos desses artigos e normalização dos termos foi gerada uma lista com 831 termos, sendo validados 794, os quais foram mapeados e cruzados com os existentes na CIPE® 2017, evidenciando 376 termos constantes e 418 termos não constantes nessa classificação. Dessa forma, constitui-se o banco de termos da linguagem especial de enfermagem para pacientes com LES, o qual foi utilizado na elaboração de 129 enunciados de diagnósticos/resultados e 253 enunciados de intervenções, os quais foram mapeados e cruzados com os conceitos pré-coordenados de diagnósticos/resultados e intervenções de enfermagem da CIPE® 2017, resultando em 76 enunciados constantes e 53 enunciados não constantes de diagnósticos/resultados, e em 17 enunciados constantes e 236 enunciados não constantes de intervenções de enfermagem. Após isso, esses enunciados foram submetidos ao processo de validação, que resultou em 104 enunciados de diagnósticos/resultados e 240 enunciados de intervenções validados, os quais foram distribuídos de acordo com o referencial teórico em 14 necessidades psicobiológicas, nove necessidades psicossociais e uma psicoespiritual, sendo, dessa maneira, organizado o subconjunto terminológico para pacientes com LES. Espera-se que esse subconjunto possa configurar como um instrumento facilitador para implantação de uma abordagem sistematizada e individualizada ao paciente com LES. / Aracaju, SE
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Avaliação da função hormonal reprodutiva, parâmetros seminais e da fragmentação do DNA dos espermatozoides em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico / Evaluation of sexual reproductive hormones, seminal parameters and sperm DNA fragmentation in patients with systemic lupus erythematosusBruno Camargo Tiseo 25 June 2018 (has links)
Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica autoimune com predomínio no sexo feminino e com evidente impacto em sua fertilidade. Por sua vez, em homens com LES foi observado alterações nos parâmetros seminais e nos níveis de hormônios sexuais. A análise seminal somente apresenta baixa correlação com potencial de fertilidade dos pacientes. Recentemente, a análise da integridade do DNA do espermatozoide tem mostrado melhor capacidade prognóstica para predizer a fertilidade do que os parâmetros seminais convencionais. Objetivo: Avaliar a fragmentação do DNA espermático de homens com LES sem azoospermia. Métodos: Vinte e oito pacientes homens, consecutivos, com LES (pelos critérios da ACR) e 34 controles foram avaliados conforme dados demográficos e de exposição ambiental, avaliação urológica, perfil hormonal e avaliação seminal (incluindo a fragmentação do DNA espermático). Aspectos clínicos, escores de atividade e dano cumulativo da doença e aspectos do tratamento também foram analisados. Resultados: Mediana da idade [33(20-52) vs. 36.5(25-54) anos, p=0.329] e frequência de varicocele (25% vs. 32%, p=0.183) foram similares entre o grupo de pacientes e o grupo controle. Na análise da fragmentação do DNA do espermatozoide observou-se quantidades significativamente mais altas de células classe III [44(9-88) vs. 16.5(0-80)%,p=0.001] e células classe IV [10.5(3-86) vs. 7(0-36)%,p=0.039] no grupo com LES. O índice de fragmentação do DNA espermático também foi significativamente mais alto em pacientes com LES [62(31-97) vs. 25.5(0-100)%, p < 0.001]. Parâmetros seminais convencionais (incluindo contagem espermática, motilidade e morfologia) foram similares em ambos os grupos. Dentro de grupo de pacientes com LES não foi observada correlação entre o índice de fragmentação do DNA espermático com idade, duração da doença, SLEDAI-2K e SLICC/ACR-DI ou dose cumulativa de predinisona, hidroxicloroquina, metotrexato, azatioprina, micofenolato mofetil ou ciclofosfamida intravenosa (CIC) (p > 0.05). Análises adicionais evidenciaram que motilidade espermática total foi significativamente menor no grupo que fez uso de CIC [64%(15-83) vs. 72%(57-86)%, p=0.024]. O índice de fragmentação do DNA espermático foi semelhante nos dois grupos [52.5(31-95) vs. 67.5(34-97)%, p=0.185]. Conclusões: Homens com SLE sem azoospermia apresentam maior índice de fragmentação do DNA espermático sem alteração dos parâmetros seminais ou hormonal. CIC não parece ter papel significativo nesta alteração. Estudos prospectivos futuros são necessários para determinar o impacto desta alteração na fertilidade destes pacientes / Introduction: Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune disease with a female predominance and have clear impact on fertility. In male SLE has been shown to alter seminal parameters and sexual hormonal levels. Recently, sperm DNA integrity analysis has shown better prognostic performance to predicting male fertility than seminal parameters. Objective: To evaluate sperm DNA fragmentation in non-azoospermic male SLE patients. Methods: Twenty-eight consecutive male SLE patients (ACR criteria) and 34 healthy controls were evaluated for demographic/exposures data, urologic evaluation, hormone profile and seminal analysis (including sperm DNA fragmentation). Clinical features, disease activity/damage scores and treatment were also assessed. Results: Median age [33(20-52) vs. 36.5(25-54) years, p=0.329] and frequency of varicocele (25% vs. 32%, p=0.183) were similar in SLE patients and healthy controls. Sperm DNA fragmentation showed significantly higher levels of cells class III [44(9-88) vs. 16.5(0-80)%, p=0.001] and cell class IV [10.5(3-86) vs. 7(0-36)%,p=0.039] in SLE. Sperm DNA fragmentation Index was also significantly higher in SLE patients [62(31-97) vs. 25.5(0-100)%, p < 0.001]. Conventional sperm parameters (including sperm count, motility and morphology) were similar in both groups. In SLE patients no correlations were observed between sperm DNA fragmentation index with age, disease duration, SLEDAI-2K and SLICC/ACR-DI scores, and cumulative dose of prednisone, hydroxychloroquine, intravenous cyclophosphamide (IVCYC), methotrexate, azathioprine and mycophenolate mofetil (p > 0.05). Further analysis of SLE patients treated with and without IVCYC showed that total sperm motility was significantly lower in the former group [64%(15-83) vs. 72%(57-86)%, p=0.024]. Sperm DNA fragmentation index was alike in both groups [52.5(31-95) vs. 67.5(34-97)%, p=0.185]. Conclusions: To our knowledge, this is the first demonstration that male non-azoospermic SLE patients have increased sperm DNA fragmentation without evident gonadal dysfunction. IVCYC does not seem to be a major determinant for this abnormality. Future prospective study is necessary to determine the impact of this alteration in these patients\' fertility
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Peroxidação lipídica e antioxidantes no lúpus eritematoso sistêmico / Lipid peroxidation and antioxidants in Systemic Lupus ErythematosusCláudia Seely Rocco 26 March 2002 (has links)
O estresse oxidativo está relacionado ao Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e é provável que o desequilíbrio entre a geração de radicais livres e antioxidantes esteja envolvido com o agravamento do estado de saúde. Objetivo: Estudar a peroxidação lipídica e componentes de defesa antioxidante no LES. Casuística e métodos: Foram estudados 54 pacientes com LES, separados em dois grupos: Grupo Doença Ativa (n=25) e Grupo Doença Inativa (n=29) e 12 Controles. Para o Grupo Doença Ativa, dois subgrupos foram constituídos considerando o status do processo inflamatório: Agudo e Crônico. Foi analisada a oxidação de lipídios [malondialdeído (MDA)]; de proteínas (grupo carbonila) e de DNA (Teste do Cometa). A defesa antioxidante foi quantificada por superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px), α-tocoferol plasmático e vitamina C plasmática. A excreção urinária de α-tocoferol foi igualmente determinada. Os dados foram analisados pelo teste não-paramétrico de Kruskall-Wallis e referidos como mediana e valores mínimos e máximos. Resultados: Os níveis de MDA não diferiram entre os grupos e corresponderam a 0,71 (0,30-1,81); 0,61 (0,11-1,82) e 0,53 (0,34-1,04) µmol/L para os grupos Doença Ativa, Doença Inativa e Controle, respectivamente ( p > 0,05), embora incremento de peroxidação lipídica tenha sido observado para os pacientes com comprometimento renal (p > 0,05). A análise do grupo carbonila demonstrou medianas similares entre os grupos testados (p > 0,05) enquanto a freqüência do momento da cauda não mostrou haver variação importante quanto a esse parâmetro. Para os Grupos Doença Ativa, Doença Inativa e Controle os valores de SOD foram 1707,10 (853,52-2634,80); 1696,20 (909,35-2704,50) e 1870,40 (1506,60-2345,80) U/g Hb (p > 0,05) enquanto para GSH-Px os níveis da enzima equivaleram a 19,27 (10,15-44,13); 20,60 (5 ,90-41 ,59) e 16,84 (10,97-30,07) U/g Hb (p > 0,05), respectivamente. Quando comparados os dados de vitamina C plasmática, similaridade entre os grupos foi observada. As medianas para os Grupos Doença Ativa, Doença Inativa e Controle foram 36,01 ; 48,67 e 59,32 ) µmol/L (p > 0,05), respectivamente. A correlação entre os níveis da vitamina e o grau de atividade da doença foi significativa. A análise do α-tocoferol plasmático revelou valores de mediana normais ( p > 0,05). A excreção 120 urinária de α-tocoferol não diferiu entre os grupos (p > 0,05) exceto quando a comparação considerou o status do processo inflamatório pois a excreção urinária da vitamina foi de 0,79 ) µmo1/24 h para o Subgrupo Processo Inflamatório Agudo contra 0,31 ) µmo1/24 h do Subgrupo Processo Inflamatório Crônico (p > 0,05). Conclusão: A peroxidação lipídica não aumentou em conseqüência da atividade da doença porém mostrou-se maior na presença de acometimento renal. Ainda que excreção aumentada de α-tocoferol tenha sido observada, os dados não permitiram estabelecer a importância do achado em relação à defesa antioxidante. / Oxidative stress is related to Systemic Lupus Erythematosus (SLE) and imbalance between free radical and antioxidant generation is probably involved in the worsening of patient health. Objective: To study lipid peroxidation and the components of antioxidant defense in SLE. Cases and methods: The study was conducted on 54 patients with SLE divided into two groups: Active Disease Group (n=25) and Inactive Disease Group (n=29), and on 12 Controls. The Active Disease Group was subdivided into two subgroups, Acute and Chronic, according to inflammatory process status. Lipid [malondialdehyde (MDA)], protein (carbonyl group) and DNA (Comet Assay) oxidation was determined. The antioxidant defense was quantified on the basis of superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GSH-Px), plasma α-tocopherol, and plasma vitamin C. Urinary α-tocopherol excretion was also determined. Data were analyzed statistically by the nonparametric Kruskall-Wallis test and are reported as median and range. Results: MDA levels did not differ between groups and were 0.71 (0.30-1.81), 0.61 (0.11-1.82) and 0.53 (0 .34-1.04) µmol/L for the Active Disease, Inactive Disease and Control Groups, respectively (p > 0.05), although an increase in lipid peroxidation was observed in patients with impaired renal function (p > 0.05). Analysis of the carbonyl group demonstrated similar medians for all groups tested (p > 0.05), whereas no significant variation was detected in the frequency of tail moment. SOD values were 1707.10 (853.52-2634.80), 1696.20 (909.35-2704.50) and 1870.40 (1506.60-2345.80) U/g Hb for the Active Disease, Inactive Disease and Control Groups, respectively (p > 0.05), and GSH-Px levels were 19.27 (10.15-44.13); 20.82 (9 .68-41 .59) and 16.84 (10.97-30.07) U/g Hb (p > 0.05), respectively. Plasma vitamin C levels were similar for all groups, with medians of 36.01 , 48.67 and 59.32 µmol/L (p > 0.05) for the Active Disease, Inactive Disease and Control Groups, respectively. There was a significant correlation between vitamin C levels and degree of disease activity. Analysis of plasma α-tocopherol revealed normal median values (p > 0.05). Urinary α-tocopherol excretion did not differ between groups (p > 0.05) except when inflammatory process status was considered, with an excretion rate of 0.79 µmo1/24 h for the Acute Inflammatory Process Subgroup as opposed to 0.31 µmo1/24 h for the Chronic Inflammatory Process Subgroup (p > 0.05). Conclusion: Lipid peroxidation did not increase as a consequence of disease activity but was higher in the presence of renal involvement. Even though increased α-tocopherol excretion was observed, the data obtained did not permit us to establish the importance of this finding with respect to antioxidant defense.
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Perfil de variação no número de cópias do DNA e regiões de perda de heterozigose na susceptibilidade ao lúpus eritematoso sistêmico / DNA copy number variation and loss of heterozygosity profiles in susceptibility to systemic lupus erythematosusFernanda Bueno Barbosa 20 July 2017 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune com forte componente genético, caracterizada por inflamação crônica e produção de autoanticorpos. O objetivo deste trabalho foi determinar o perfil de variação no número de cópias (CNVs) e de regiões de perda de heterozigose (LOH) na patogênese do LES. A detecção de CNVs e LOH foi feita pela metodologia Cytoscan HD array em pacientes com LES (n = 23) e indivíduos saudáveis (n = 110). Devido à formação tri-híbrida da população brasileira, foi desenvolvido e validado um painel de 345 marcadores informativos de ancestralidade, a partir dados provenientes do próprio array, para estimar as proporções de ancestralidade individual e, em última instância, inseri-las nos modelos de regressão logística como variável de controle nas análises de distribuição de CNVs e LOH. O perfil de CNVs evidenciou que o número e o tamanho de duplicações são maiores nos indivíduos saudáveis do que nos pacientes com LES. Duplicações nos genes FCGR3B e ADAM3A foram descritas como fator de proteção ao LES, quando tais genes foram avaliados por PCR quantitativa em maior grupo amostral de pacientes (n = 135) e controles (n = 200). Além disso, mostrou-se o efeito sinérgico da presença da deleção em ambos os loci FCGR3B e ADAM3A no aumento do risco para desenvolver a doença. Deleções em pacientes com LES envolvendo os genes CFHR4, CFHR5 e HLA-DPB2, previamente descritos em associação com o LES na literatura, foram identificadas por array e confirmadas por PCR digital. O protocolo desenvolvido para identificação de variantes raras, resultou em um conjunto de 21 CNVs raras em pacientes com LES. Em relação às regiões de perda de heterozigose, não foram encontradas evidências de que o número médio e a extensão dos segmentos LOH seja diferente entre pacientes e indivíduos saudáveis. No entanto, os cromossomos 6 e 12 em pacientes exibem regiões de perda de heterozigose em maior quantidade e tamanho do que os de indivíduos saudáveis, além de apresentarem 17 segmentos LOH restritos ao grupo de pacientes com LES. Os resultados aqui descritos evidenciam que novos loci de susceptibilidade ao LES podem ser encontrados quando a distribuição de CNVs é analisada em todo o genoma, em que a investigação de sua relação com a patogênese pode contribuir para a compreensão da base genética da doença. / Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune disease with a strong genetic background characterized by chronic inflammation and autoantibody production. The purpose of this study was to determine the copy number variation (CNV) and loss of heterozygosity (LOH) profiles in the susceptibility to SLE. The detection of CNVs and LOH was performed by the Cytoscan HD array methodology in SLE patients (n = 23) and healthy subjects (n = 110). Due to the tri-hybrid composition of the Brazilian population, a panel of 345 ancestral informative markers was developed and validated, based on data from the array itself, to estimate the proportions of individual ancestry and, ultimately, to insert them into the logistic regression models as a control variable in the analysis of CNV and LOH distribution. The CNVs profile showed that the burden and the size of duplications are higher in healthy individuals than in SLE patients. Duplications in FCGR3B and ADAM3A genes were described as a protective factor for SLE, when these genes were evaluated by quantitative PCR in a larger SLE (n = 135) and control (n = 200) groups. In addition, the synergistic effect of the presence of deletion in both FCGR3B and ADAM3A loci increase the risk of developing the disease. Deletions in SLE patients encompassing the CFHR4, CFHR5 and HLA-DPB2 genes, previously described in the literature in association to SLE, were identified by the array and confirmed by droplet digital PCR. The pipeline developed here for the identification of rare variants resulted in a set of 21 rare CNVs in SLE patients. Regarding the loss of heterozygosity regions, no evidence was found that the mean number and extent of LOH segments is different between patients and healthy individuals. However, the chromosomes 6 and 12 in SLE patients exhibit greater quantity and size of LOH than those of healthy individuals, besides showing 17 LOH segments restricted to the group of SLE. The results described here show that novel susceptibility loci to SLE can be found once the distribution of variants is analyzed throughout the genome, in which the investigation of its relation to the pathogenesis may contribute to the understanding of the genetic basis of the disease.
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O sentido olfatório e manifestações neuropsiquiátricas no lúpus eritematoso sistêmico / The olfactory system and neurospychiatric manifestations in patients with systemic lupus erythematosusPeres, Fernando Augusto, 1988- 25 August 2018 (has links)
Orientadores: Simone Appenzeller, Lilian Tereza Lavras Costallat / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:51:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica e mutissistêmica, caracterizada por períodos de atividade e remissão. Manifestações neuropsiquiátricas ocorrem em 12-95% dos pacientes, dependendo dos critérios diagnósticos aplicados e estão associadas a uma elevada morbi-mortalidade. Vários anticorpos têm sido relacionados com manifestações neuropsiquiátricas no LES, os mais frequentemente associados são anticorpo antifosfolípides, um subtipo de dupla-fita DNA e anticorpo anti-P ribossomal. Estudos recentes têm demonstrado a alta especificidade do anti-P ribossomal para o LES podendo ser também um marcador para atividade de doença. Anti-P ribossomal são capazes de se ligar em células neuronais em áreas relacionadas com o sistema límbico que são associadas ao olfato. Os objetivos deste trabalho foram analisar a prevalência de distúrbio olfatório no LES, correlacionar essas alterações olfatórias a alterações de humor, ansiedade, presença de manifestações neuropsiquiátricas e atividade e dano da doença e associar os níveis de anti-P ribossomal com distúrbios olfatórios, presença de manifestações neuropsiquiátricas e atividade da doença. Foram selecionados pacientes com diagnóstico de LES, seguidos no ambulatório de reumatologia do HC-UNICAMP, no período de março de 2011 a dezembro de 2013. O grupo controle foi constituído por voluntários sadios com idade e gênero semelhantes aos do grupo de pacientes com LES, que não apresentavam histórico de doenças autoimunes ou alérgicas, sem alterações de vias aéreas superiores e sem histórico de uso de drogas inalantes. Foram incluídos 120 pacientes com LES, e 135 voluntários sadios. Ansiedade foi encontrada em 67,5% dos pacientes e em 39,2% dos controles e depressão foi identificada em 46,6% dos pacientes e em 28,8% dos controles. Alteração olfatória foi observada em 51,6% dos pacientes e em 29,6% dos controles. O anti-P ribossomal foi identificado exclusivamente em pacientes e estava presente em 13 (10,8%) deles. Alteração olfatória foi associada com LES; pacientes tiveram médias significativamente menores nas três fases da avaliação olfatória e, consequentemente, no somatório total do teste (LDI). A alteração olfatória ainda se associou inversamente com ansiedade (p=0,004; R= -0,18), depressão (p=0,01; R= -0,232), dano da doença (p=0,002; R=-0,282) e maior idade (p<0,001; R= -0.353). Não encontramos associação entre alteração olfatória, sexo ou atividade da doença (p=0,891 e p=0,914, respectivamente). O LDI se correlacionou com histórico de manifestações NP, sendo que pacientes com manifestações NP tinham média de LDI de 28,35 (DP±5,30) pontos, enquanto que pacientes sem manifestações NP tinham média de LDI de 30,8 (DP±4,51) pontos (p<0,05). O Anti-P ribossomal não foi associado com a presença de manifestações NP (p=0,730), porém quando analisamos os subitens classificatórios de manifestações NP separadamente, observamos associação entre anti-P ribossomal positivo e psicose (p<0,05). Observamos ainda associação do anti-P ribossomal com atividade da doença. Não observamos outras associações com anti-P ribossomal. Concluímos que pacientes apresentam uma significativa diminuição do olfato quando comparados a controles sadios, que se associa com histórico de manifestações neuropsiquiátricas, ansiedade, depressão, dano da doença e maior idade. Os anticorpos anti-P ribossomais estavam presentes exclusivamente em pacientes e se associou com psicose e atividade da doença / Abstract: Systemic lupus erythematosus (SLE) is an autoimmune, chronic, multisystemic disorder characterized by periods of activity and remission. Neuropsychiatric manifestations occur in 12-95 % of SLE patients, depending on the diagnostic criteria applied and are associated with a high morbidity and mortality. Several antibodies have been associated with neuropsychiatric manifestations in SLE. These antibodies are more often associated with antiphospholipid antibody, a subtype of double-stranded DNA and antiribosomal P antibodies. Recent studies have demonstrated the high specificity of antiribosomal P antibodies for SLE, suggesting that antiribosomal P antibodies may be a biomarker for disease activity. Antiribosomal P antibodies are able to bind to neuronal cells in areas of the limbic system which are responsible to the olfactory. The objectives of this study were to analyze the prevalence of olfactory disorder in SLE, to correlate olfactory changes to mood disorders, anxiety, presence of neuropsychiatric manifestations, disease activity and damage, and also to associate of the presence of antiribosomal P antibodies with olfactory disorders, presence of neuropsychiatric manifestations and disease activity. One hundred and twenty SLE patients included in the study were followed at the outpatient rheumatology UNICAMP, from March 2011 to December 2013. The control group was consisted of 135 healthy volunteers matched by age and sex. They had no history of autoimmune or allergic diseases, with no changes in upper airway and no history of use of inhalant drugs. Anxiety was observed in 67.5 % SLE patients and in 39.2% controls. Depression was identified in 46.6 % SLE patients and in 28.8% controls. Olfactory changes were observed in 51.6 % SLE patients and in 29.6 % controls. Anti-ribosomal P antibodies were identified exclusively in SLE patients and were present in 13 (10.8%) of them. Olfactory changes had significantly lower averages in all three phases of the olfactory evaluation and, consequently, in the total sum test (LDI). The olfactory also inversely associated with anxiety (p = 0.004, R = -0.18), depression (p = 0.01, R = -0.232), cumulative damage (p = 0.002 R = -0.282) and age (p <0.001 , R = -0.353). We did not observe an association between olfactory changes and gender or disease activity (p = 0.891 and p = 0,914), respectively. The TDI was correlated with a CNS involvement, and patients with NPC [mean of 28.35 (SD ± 5.30] points, whereas patients without CNS involvement had a mean TDI of 30.8 (SD ± 4.51) points (p < 0.05). Antiribosomal P antibodies were not associated with the presence of CNS involvemnt (p = 0.730), but when we analyzed each subitem of CNS involvement separately, we observed an association between the presence of antiribosomal P antibodies and psychosis (p < 0.05). We also observed an association between antiribosomal P antibodies and disease activity (p < 0.05). We concluded that SLE patients show a significant decrease of smell when compared to healthy controls. Olfactory changes are associated with a history of neuropsychiatric symptoms, anxiety, depression, cumulative damage, and older age. Antiribosomal P antibodies were exclusively observed in SLE patients compared to healthy controls and were associated with psychosis and disease activity / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Perda auditiva neurosensorial no lúpus eritematoso sistêmico / Sensorioneural hearing loss in systemic lupus erythematosusFerrari, Ana Luisa Vanalle, 1981- 08 December 2013 (has links)
Orientadores: Lilian Tereza Lavras Costallat, Simone Appenzeller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T07:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Introdução: Perda auditiva neurosensorial é conhecida como uma manifestação incomum do Lúpus Eritematoso Sistêmico(LES), podendo ocorrer como primeira manifestação de doença, já tendo sido associada com Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF) e doença cardiovascular. Objetivo: Determinar a frequência de perda auditiva em um grupo de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e avaliar a associação entre a perda auditiva e idade, tempo de doença, atividade de doença e dano, anticorpos antifosfolípides e fatores de risco para doença cardiovascular. Método: Foi realizado um estudo transversal que incluiu pacientes com LES do sexo feminino acompanhadas no ambulatório de Reumatologia da Unicamp de forma consecutiva. Em todas as pacientes foram realizadas avaliação clínica, laboratorial e audiometria. Análise Estatística: Foi realizada análise de componentes principais (PCA), correlação de Speaman e regressão logística. Resultados: Foram estudadas 89 pacientes, todas do sexo feminino e com média de idade de 38,98 (±7,77) anos. A média de duração de doença foi 10,29 (± 9,19). Perda auditiva neurosensorial avaliada por audiometria e avaliação clínica foi encontrada em 14 pacientes, o que corresponde a 16%. Não se observou associação entre a perda auditiva e idade, tempo de doença, atividade de doença (SLEDAI), dano de doença (SLICC) e anticorpos antifosfolípides. Quanto aos fatores de risco para doença cardiovascular observou-se associação entre perda auditiva e níveis elevados de LDL (p=0,008), corroborando a associação entre perda auditiva e dislipidemia. Não foram observadas associações com outros fatores de risco cardiovasculares estudados como triglicérides, HDL, hipertensão arterial, glicemia de jejum e índice de massa corporal (IMC). Conclusões: Apesar de considerada incomum, perda auditiva foi observada em 16% dos nossos pacientes. Não se observou associação entre a perda auditiva e idade, tempo de doença, atividade de doença, dano e anticorpos antifosfolípides. Foi encontrada associação com níveis elevados de LDL, apontando que a presença de dislipidemia pode ser responsável por estas alterações no LES / Abstract: Introduction: Sensorioneural hearing loss (SHL) is a uncommon condition in systemic lupus erythematosus (SLE) but it can occur as the first manifestation of disease. Some authors have associated this manifestation with Antiphospholipid Syndrome (APS), and cardiovascular disease. Objective: To determine the frequency of neurosensorial hearing loss in a group of SLE patients and the association between SHL and age, years of disease, activity and damage of SLE, antiphospholipid antibodies profile and cardiovascular comorbidities. Methods: We conducted a cross-sectional study including patients with SLE followed at the Rheumatic Clinic in UNICAMP in a consecutive way. We performed in all patients audiometry, clinical and laboratorial evaluation. Statistical Analysis: Our data were submitted to logistic regression. We also used principal component analysis (PCA) and Spearman correlation. Results: The study included 89 patients. They were all women with mean age 38,98 (± 7,77) years and mean disease's duration of 10,29 (± 9,19) years. We found neurosensorial hearing loss evaluated using audiometry test and clinical evaluation in 14 patients, representing 16%. It was not observed any association between hering loss and age, time of disease, disease activity (SLEDAI), and damage (SLICC), APS and antiphospholipid antibodies. Considering cardiovascular risk factors, significant association between hearing loss and LDL level (p=0,008) was found, corroborating the association of hearing loss and dyslipidemia as a predictor of vascular disease. Other risk factors were not associated, as HDL, triglycerides, hypertension and body mass index (BMI). Conclusion: Although uncommon, we found hearing loss in 16% of cases studied. Also, we found a positive association with LDL level, pointing that cardiovascular disease (not only immune) can be responsible for these alterations. It was not observed any association between hearing loss and age, time of disease, disease's activity, damage, APS and antiphospholipid antibodies. Our study indicates an important risk factor for neurosensorial hearing loss in SLE patients / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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Etude par génomique fonctionnelle de trois gènes surexprimés dans les lymphocytes B au cours du lupus érythémateux systémique / Functional genomic study of three B cells overexpressed genes during systemic lupus erythematosusLaventie, Julie 14 December 2012 (has links)
Le Lupus Erythémateux Systémique (LES) est une maladie autoimmune sévère dont laquelle les lymphocytes B (LB) jouent un rôle central. Afin de rechercher des anomalies génétiques propre à ces cellules, notre laboratoire a étudié l’expression des gènes dans les LB de patients atteints d’un LES, par rapport à des sujets témoins. Ce projet a pour but d’étudier un de ces gènes (FKBP11), surexprimé dans les LB au cours du LES. Pour cela nous avons créé, à l’aide de lentivirus, des souris transgéniques reproduisant de manière ubiquitaire la surexpression de ce gène. Ces souris développent une hyperplasie des organes lymphoïdes, une hyper gamma globulinémie de type IgG3, et présentent une réponse humorale augmentée après immunisation avec un antigène T-indépendant. Notre étude met en évidence que la surexpression de FKBP11 favorise le développement des plasmocytes dans leur phase initiale dépendante de l’expression de Pax5, après induction de la différenciation plasmocytaire in vitro. Enfin, les souris développent des autoanticorps variés. De plus, le rôle d’une surexpression de FKBP11 dans la rupture de tolérance B a été montré chez des souris transgéniques anti-ADN 56R, croisées avec notre modèle lentigénique, qui voient leur production d’autoanticorps augmentée. La surexpression de FKBP11 dans le modèle C57BL/6lpr/lpr accentue le caractère lymphoprolifératif et l’hyper gamma globulinémie présents dans ces souris. Au cours de ce projet de thèse, j’ai également initié l’étude de deux autres gènes surexprimés dans les LB de patients lupiques (PRDX4, TRIB1), par le développement de modèles transgéniques murins. / Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a severe autoimmune disease where B cells play a central role and carry intrinsic genetic abnormalities.Today, only a few SLE genes have been validated in humans. Looking for these intrinsic B cell abnormalities in SLE, we have performed a microarray analysis of the human transcriptoma in B cells from quiescent SLE patients, in comparison to normal subjects. The project proposes to explore the consequences of overexpression of one of these genes: FKBP11. For this purpose, a lentiviral construct allowing the ubiquitous overexpression of FKBP11 was produced, and has been used to generate lentigenic mice. These mice develop a hyperplasia of lymphoid organs, an IgG3 hypergammaglobulinemia and an increase of humoral immune response after immunisation with a T-independent antigen. Our study points out that the overexpression of FKBP11 promotes the plasmocyte development, at the initial stage which is dependent on Pax5 expression, after in vitro induction of the plasmacytic differentiation. Finally, these mice produce various autoantibodies. The role of FKBP11 overexpression in B cell central tolerance breakdown has been demonstrated in anti-DNA 56R transgenic mice crossed with our lentigenic model. These mice have an increase of autoantibody production. The FKBP11 overexpression in C57BL/6lpr/lpr model increases the lymphoproliferative syndrome and the hypergammaglobulinemia in this model. During this thesis, I have also initiated the study of two others genes which were found overexpressed in B cells of lupus patients (PRDX4, TRIB1), by the development of transgenic murine models.
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Etude approfondie des instruments de mesure et des déterminants de la qualité de vie au cours du lupus érythémateux systémique / Instruments and factors associated with quality of life in systemic lupus erythematosusDevilliers, Hervé 29 September 2015 (has links)
Le lupus érythémateux disséminé (LES) est une maladie systémique auto-immune chronique dont le retentissement sur la vie des patients est très lourd. Au cours de la décennie écoulée, des échelles de qualité de vie spécifique du lupus systémique ont été développées pour compléter les données obtenues avec les questionnaires génériques. Dans une première partie de ce travail, nous exposons la définition du concept de qualité de vie et les différentes manières de la mesurer. Nous présentons ensuite l’état des connaissances sur les facteurs influençant la qualité de vie au cours du LES. Dans une seconde partie, nous exposons les résultats obtenus sur une cohorte de 182 patients atteints de LES (étude FRESHQOLA) ayant pour but de valider la version française du questionnaire spécifique LupusQoL. La validité et la fiabilité du questionnaire étaient satisfaisantes. Dans une seconde partie, nous présentons les résultats de la sensibilité au changement du même questionnaire, et nous montrons que le LupusQoL permet de capter un changement dans l’état de santé des patients, et qu’il serait plus sensible au changement que le questionnaire générique SF-36 pour mesurer une amélioration de leur état de santé. Dans une troisième partie, nous présentons les résultats de l’étude EQUAL sur 330 patients ayant pour objectif la validation du questionnaire SLEQOL. Outre la fiabilité et la validité du questionnaire, nous avons réalisé une analyse de fonctionnement différentiel d’item entre les patients de notre cohorte et un échantillon de patients issus de la cohorte de développement de l’échantillon à Singapour. Le SLEQOL était fiable et valide malgré 4 items montrant un fonctionnement différentiel modéré. Dans une quatrième partie, nous présentons l’analyse des facteurs associés à la qualité de vie mesurée par les questionnaires spécifiques LupusQoL, SLEQOL et les questionnaires génériques SF-36 et WHOQOL dans cette même cohorte de 330 patients. La qualité de vie dans les domaines physique, mental et social était fortement associée aux facteurs socio-économiques et en particulier la précarité sociale, telle que mesurée par le score EPICES. Les femmes avaient une altération de la qualité de vie spécifique, tandis que le surpoids et le tabagisme influençaient les questionnaires génériques mais pas les questionnaires spécifiques, suggérant que dans ces situations, les patients n’attribuent pas la gêne à leur lupus. Enfin, l’atteinte articulaire était la manifestation clinique de la maladie la plus fortement associée à une diminution de la qualité de vie. Ces résultats ouvrent donc des perspectives dans la compréhension du retentissement du lupus systémique sur le quotidien des patients et nous permettront de mieux comprendre les résultats des essais cliniques et études épidémiologiques à venir. / Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a chronic systemic auto-immune disease that considerably impairs patients’ daily living. During the past 10 years, disease-specific health related quality of life questionnaires have been developed in order to complete the information obtained using generic questionnaires in SLE patients. In the first part of our work, we present the definition of the concept of quality of life and the different way to measure it. In the second part, we present the results of a cohort study of 182 SLE patients that aimed to validate the French version of the SLE-specific questionnaire LupusQoL. Validity and reliability of the questionnaire were found to be satisfactory. In the second part, we present the results concerning responsiveness of the same questionnaire. We showed that LupusQol was able to capture a change in patients’ health state, and that it could be more responsive than the generic SF-36 questionnaire in patients with improving symptoms. In the third part, we present the results of a study involving 330 patients that aimed to validate the SLEQOL questionnaire. Besides determining the validity and reliability of the questionnaire, we conducted a differential item functioning analysis between patients of our cohort and patients from the development cohort of the SLEQOL in Singapore. The SLEQOL was found to be reliable and valid despite 4 items showing a moderate differential item functioning. In the fourth part, we present the results of the analysis of factors associated with quality of life in SLE patients, as measured by SLEQOL and LupusQoL specific questionnaires, and WHOQOL and SF-36 generic questionnaires in the same cohort of 330 patients. Quality of life in physical, mental and social domains was strongly associated with socio-economic factors, especially the social precariousness, as measured by the EPICES score. Women had a lower generic quality of life, whereas overweight and smoking influenced the generic questionnaires but not the specific ones, suggesting that in those situation, patients did not attribute their problem to lupus. Finally, articular involvement of the disease was the clinical symptom with the strongest association with quality of life impairment. This study opens up new areas of research that will lead to better understanding of SLE burden and improve the interpretation of results from future clinical trials and epidemiological studies.
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Lipid associated biomarkers in patients with systemic lupus erythematosus and rheumatoid arthritisAlmohmedhusain, Awal January 2013 (has links)
Patients with chronic inflammatory conditions such as systemic lupus erythematosus (SLE) and rheumatoid arthritis (RA) experience premature cardiovascular mortality and morbidity compared with the general population. The increased risk of cardiovascular disease (CVD) may in part, result from an interaction between traditional and non-traditional risk factors, modulated by chronic inflammation. The aim of this project was to look at lipid associated biomarkers in patients with SLE/RA and the association between these markers and cardiovascular disease outcomes. We also aimed to study the effect of inflammation reduction on vascular biomarkers. In the first study we examined 168 SLE patients median (IQR) age was 53 (46-61) years and median disease duration 13 (7, 23) years and 56 healthy controls median age 50 (39-60) years. We demonstrated elevated level of oxidised-LDLin SLE patients compared with healthy controls (76 (57, 99) U/l vs 56 (42, 88)U/l P= 0.02). We further explored the association between oxidant stress and premature atherosclerosis as measured by carotid intima media thickness (cIMT) and plaque. In addition to age and systolic blood pressure, oxidised-LDL and urinary 8-isoprostane were significantly and independently associated with cIMTin SLE patients _ coefficient 95%CI [0.00007 (5.29−6, 0.0001) and 0.003 (0.0008,0.004)], respectively. In healthy controls, age was the only independent variable. In the Norfolk Arthritis Register, 1266 patients with early inflammatory polyarthritis (IP) were studied. A linear regression analysis revealed a significant negative association between CRP and lipid profile namely TC, LDL, TG and ApoA-1. During a median (IQR) follow up = 5.5 (3.7-7.7) years 100 (7%) patients died (all causes) of which 33% (33) deaths were attributed to CVD. Forward stepwise regression analysis demonstrated that a low total cholesterol was independently associated with all cause mortality HR (95%CI) 0.75 (0.61, 0.91) and CVD mortality HR (95%CI) 0.49 (0.29, 0.85). In a small cohort 27 SLE patients and 15 healthy controls. We measured endothelial function using flow mediated dilatation of the brachial artery. At baseline we found a significant increase in TG level [1.36 (0.9, 1.87) mmol/l vs0.88 (0.64, 1) mmol/l P= 0.009] and a significant impaired endothelial function in SLE patients compared to the healthy controls [2.86 (0.6, 5.3) vs 6.81 (3.46,8.57), P= 0.03]. After treatment, there was a trend towards reduced TG level and improved endothelial function. Oxidised-LDL did not change significantly. In conclusion, oxidant stress is increased in SLE patients and relates to some measures of subclinical atherosclerosis. Control of inflammation may not be sufficient to completely control this in routine practice. In early RA, active inflammationmay mask any tendency to hyperlipidemia in this population. Low total cholesterol may be the best biomarker of the overall metabolic and inflammatory status of the patients as well as indicating a group with increased risk of future mortality.
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Eventos arrítmicos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico: correlações eletrocardiográficas e laboratoriais / Arrhythmic events in patients with systemic lupus erythematosus: electrocardiographic and laboratory correlationsRicardo Alkmim Teixeira 10 June 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica que pode acometer qualquer órgão ou sistema. O acometimento do coração pode ocorrer em até 50% dos casos e não existem estudos de prevalência de eventos arrítmicos (EA) em pacientes com LES, nem de correlações laboratoriais preditoras de sua ocorrência. OBJETIVOS: Estabelecer a taxa de ocorrência de EA e identificar variáveis laboratoriais preditoras de sua ocorrência em pacientes com LES em seguimento em ambulatório de hospital terciário; estabelecer a associação entre o uso de cloroquina com a ocorrência de EA e óbitos (tipo, número e tempo de seguimento). MÉTODOS: Foi realizado um estudo clínico descritivo, observacional e aberto com pacientes em seguimento ambulatorial no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo que foram submetidos a avaliação clínica, exames laboratoriais, ECG de repouso e Holter de 24h. A associação entre as variáveis e os EA foi avaliada por meio dos testes qui-quadrado, razão de verossimilhança, teste exato de Fisher, teste t-Student, teste não-paramétrico de Mann-Whitney, regressão logística múltipla e curva ROC. RESULTADOS: Entre agosto/2005 e agosto/2006 foram estudados 325 pacientes consecutivos, sendo 8 excluídos. A idade média foi de 40,25 anos, 91% mulheres. O tempo médio do diagnóstico de LES foi de 11,36 anos e apenas 6 pacientes apresentaram critérios para atividade do LES (escore SLEDAI). Duzentos e vinte e um pacientes estavam em uso de cloroquina. Alterações ao ECG ocorreram em 66 pacientes (20,82%): 5 bloqueios atrioventriculares de 1º grau; 4 bradicardias sinusais; 4 taquicardias sinusais e 1 supraventricular; 6 bloqueios do ramo direito (BRD); 2 bloqueios do ramo esquerdo (BRE); 45 QT prolongados. Ao Holter foram identificados 4 pacientes com pausas > 2,0 segundos; 45 com FC mínima < 50bpm; 90 com extrassístoles supraventriculares (ESV); 26 com taquiarritmias supraventriculares (FA/TA); 65 com extrassístoles ventriculares (EV). Foram registrados 7 óbitos (2,47%). Idade acima de 40 anos foi preditora da ocorrência de EA (p=0,002; OR=2,523; IC 95%= 1,389-5,583). A presença do anticorpo anticardiolipina foi preditora da ocorrência de BRD/BRE (p = 0,005; OR 3,989; IC 95% = 1,615-9,852). Títulos de C3 abaixo de 105mg% foram preditores de menor probabilidade de ocorrência de FC mínima < 50bpm (p=0,016; OR=1,018; IC 95%=1,003-1,033). Os preditores para a ocorrência de EV foram a idade (p=0,002; OR=1,051; IC95%=1,018-1,085) e a duração do QRS (p=0,005; OR=1,061; IC95%=1,018-1,106); quanto mais avançada a idade e quanto mais largo o QRS, maior a probabilidade de ocorrência de EV. Para a ocorrência de TA/FA, os preditores foram a idade (p<0,001; OR=1,100; IC95%=1,050-1,154) e o tempo de uso cloroquina (p=0,035; OR=0,921; IC95%=0,853-0,994); quanto mais avançada a idade e quanto menor o tempo de uso de cloroquina, maior a probabilidade de ocorrência de TA/FA. Pacientes com mais de 50 anos e tempo de uso de cloroquina inferior a 8 anos tiveram mais TA/FA. CONCLUSÕES: Neste estudo, que avaliou pacientes com LES em seguimento ambulatorial em hospital terciário, a taxa de ocorrência de EA foi elevada; a sua correlação com variáveis laboratoriais identificou como preditores de maior ocorrência: idade acima de 40 anos, título de C3 abaixo de 105mg% e presença de anticorpo anticardiolipina. A cloroquina demonstrou efeito protetor cardíaco sobre a evolução da doença. / INTRODUCTION: Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory illness that can affect any organ and system. Up to 50% of patients have their heart affected and there are no prevalence studies of arrhythmic events (AE) in SLE patients and laboratory predictors are also unknown. OBJECTIVES: To establish the rate of occurrence of AE and to identify laboratory predictors in outpatients with SLE; to establish the association between chloroquine use and the occurrence of AE and death (type, number and time of follow-up). METHODS: A descriptive, observational and opened clinical study was carried out with SLE oupatients selected from the Rheumatology clinic of São Paulo University Medical School, Brazil. They were submitted to clinical evaluation, laboratory exams, resting-ECG and 24-hour Holter monitoring. Statistics: The association between the variables and the occurrence of AE was assessed by chi-square, likelihood ratio, Fishers test, t-Student, Mann-Whitney, ROC curve and logistic regressions. RESULTS: Between august/05-august/06, 325 consecutive patients were studied. Resting-ECG abnormalities were found in 66 patients, rate of 20.82%. The average age was 40.25yo, 91% female. The average time of SLE diagnosis was of 11.36y and only 6 presented criteria for diseases activity (SLEDAI score). There were 221 patients using chloroquine. ECG disturbances found: 5 1st degree AV-block; 4 sinus bradycardia; 4 sinus tachycardia and 1 supraventricular tachycardia; 6 RBBB; 2 LBBB; 45 long QT. At Holter monitoring: 4 pauses>2.0s; 45 HR<50bpm; 90 atrial ectopies; 26 atrial tachyarrhythmia; 65 ventricular ectopies. Seven death were registered (2.47%). Age above 40yo was predictor of AE (p=0.002; OR=2.5; 95%IC=1.4-5.6). Presence of anticardiolipine antibody was predictor of QRS>120ms occurrence (p = 0.005; OR 3.989; IC 95% = 1.615-9.852). C3 level bellow 105mg% was predictor of non-occurrence of HR<50bpm (p=0.02; OR=1.02;95% IC=1.003-1.03). The predictor for ventricular ectopies (VE) occurrence were age (p=0,002; OR=1,051; IC95%=1,018-1,085) and QRS duration (p=0,005; OR=1,061; IC95%=1,018-1,106); advanced age and longer QRS predicted greater probability of VE. For supraventricular tachyarrhythmia (AT/AF) the predictors were age (p<0,001; OR=1,100; IC95%=1,050-1,154) and time of Chloroquine use (p=0,035; OR=0,921; IC95%=0,853-0,994); advanced age and short time of Chloroquine use are related to greater probability of AT/AF. Patients older than 50y and using chloroquine for less than 8y had more AT/AF. CONCLUSIONS: The rate of AE occurrence was high (20%) and the correlation with laboratory variables identified predictors of occurrence of AE: age above 40 years, C3 level below 105mg% and anticardiolipin antibody. Chloroquine demonstrated cardiac protection effect.
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