• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 58
  • Tagged with
  • 59
  • 59
  • 49
  • 41
  • 22
  • 17
  • 16
  • 16
  • 14
  • 14
  • 14
  • 14
  • 12
  • 12
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Impacto da terapia nutricional sobre infecção e permanência hospitalar em pacientes cirúrgicos : estudo de coorte

Assis, Michelli Cristina Silva de January 2013 (has links)
Introdução: A terapia nutricional (TN) em pacientes cirúrgicos é fundamental para o manejo da desnutrição hospitalar, podendo reduzir as complicações pós-operatórias e a ocorrência de desfechos negativos durante a hospitalização. Não há evidências sobre o impacto da TN implementada na prática clínica, como período de jejum pós-operatório (PO) e ingestão de calorias e proteínas, sobre a incidência de infecção e tempo de internação. Objetivo: Verificar o efeito do jejum PO prolongado e da adequada TN sobre infecção e tempo de internação hospitalar. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo realizado em hospital terciário e universitário. Incluiu-se pacientes adultos submetidos à cirurgia eletiva. Excluíram-se aqueles sem condições de submeter-se à avaliação do estado nutricional, admitidos em unidades de cuidados mínimos e de terapia intensiva, com previsão menor ou igual a 72h de internação e para realização de exames. Os dados demográficos e clínicos, as variáveis de exposição e os desfechos de interesse foram coletados por meio dos registros informatizados da assistência. A avaliação do estado nutricional foi realizada na admissão e a cada sete dias até a alta hospitalar ou o óbito. Considerou-se jejum PO prolongado período maior ou igual a 5 dias e internação prolongada quando 1 dia a mais que a média de cada especialidade. O controle de ingestão foi realizado, pelos pesquisadores, seis vezes por semana em formulários específicos do estudo. Considerou-se TN adequada quando ingestão maior ou igual a 75% do prescrito. Realizou-se análise multivariada e um modelo de regressão logística para verificar as associações e ajustar para os fatores de confusão. Resultados: Os resultados demonstraram que 5,6% dos pacientes analisados ficaram em jejum PO prolongado e 16,2% receberam TN adequada. O jejum PO prolongado foi mais freqüente entre os pacientes da especialidade do aparelho digestivo e proctologia. Após ajuste para variáveis de confusão, verificamos que entre pacientes com jejum PO prolongado o risco para infecção é 2,88 vezes maior (IC95%:1,17–7,16) e o risco para internação prolongada é 4,43 vezes maior (IC95%:1,73–11,35). A TN adequada foi fator de proteção, com redução de 36% (RO=0,36; IC95%: 0,15-0,76) do risco de infecção e de 46% (RO=0,46; IC95%: 0,25-0,84) do risco de internação prolongada. Conclusão: O jejum PO prolongado foi fator de risco independente para infecção e internação hospitalar prolongada. A maioria dos pacientes recebeu inadequada TN e aqueles com adequada TN apresentaram redução do risco de infecção e tempo de internação prolongada. / Background: Nutrition therapy (NT) in surgical patients is important to the management of hospital malnutrition and may reduce postoperative complications and the occurrence of adverse outcomes during hospitalization. There is no evidence on the impact of NT implemented in clinical practice, such as fasting period postoperatively (PO) and intake of calories and proteins, on the incidence of infection and prolonged length of stay. Objective: The aim of this study is to determine the effect of prolonged fasting PO and proper NT on infection and prolonged length of stay. Methods: It is a prospective cohort study conducted in a tertiary, university hospital. Were included adult patients undergoing elective surgery. Those with no conditions for nutritional assessment were excluded, as weel as those admitted in minimal care and intensive care units, with the prediction of a shorter stay (less than 72 hours) or admitted for exams. Demographic and clinical data, the exposure variables, as well as the pertinent endpoints were collected from the electronic records. Nutritional status was assessed upon admission and every seven days until hospital discharge or death. A period equal or longer than 5 days was considered as prolonged PO fasting, and prolonged length of stay when there was 1 extra day as compared to the average of each specialty. Dietary intake control was carried out by researches six times a week. NT was considered adequate if dietary intake was equal to or greater than 75% of the prescribed amount. Data was analyzed using logistic multivariate regression. Results: The results showed that 5.6% of the patients studied, were in prolonged PO fasting and 16.2% had adequate NT. Prolonged PO fasting was more frequent among the patients of the digestive tract and colorectal surgeries. After adjustment for confounding variables, we verified that among patients with prolonged PO fasting the risk for infection is 2.88 times higher (CI 95%:1.17–7.16) and the risk for prolonged stay is 4.43 times higher (CI 95%:1.73–11.35). The adequate NT reduced infection risks by 36% (OR=0.36; 95%CI: 0.15-0.76) and reduced the rates of prolonged hospital length of stay by 46% (OR=0.46; 95%CI: 0.25-0.84). Conclusion: Prolonged PO fasting was an independent risk factor both for infection and prolonged hospital stay. Most patients received inadequate NT, those under adequate NT had reduced infection rates and were less likely to have prolonged hospital length of stay.
22

Fatores preditores de internação hospitalar prolongada após prostatectomia radical retropúbica em instituição de ensino de alto volume cirúrgico / Predictive factors for prolonged hospital stay after retropubic radical prostatectomy in a high-volume teaching center

Rafael Ferreira Coelho 26 April 2017 (has links)
OBJETIVOS: Avaliar o tempo de internação hospitalar e fatores preditores de internação prolongada após PRR realizada em instituição de ensino de alto volume cirúrgico. Objetivos secundários incluíram avaliar taxa de visitas não planejadas ao ambulatório e ao pronto-atendimento, readmissões hospitalares e taxa de complicações perioperatórias utilizando método de classificação padronizado. MÉTODOS: Foi realizada análise retrospectiva de dados prospectivamente coletados em base de dados padronizada para doentes portadores de câncer de próstata localizado submetidos a PRR no ICESP. Os procedimentos foram realizados por residentes do último ano de Urologia sob supervisão de um médico assistente (com experiência superior a 300 PRRs). Internação prolongada foi definida com internação > 2 dias (quartil superior). Um modelo de regressão logística incluindo apenas variáveis pré-operatórias foi inicialmente construído para determinar os fatores que predizem internação prolongada antes do ato cirúrgico; subsequentemente um segundo modelo incluindo tanto variáveis pré como intra e pós-operatórias foi analisado. As variáveis pré-operatórias incluídas no modelo foram: Idade, raça, IMC, PSA, índice de comorbidade de Charlson ajustado e não ajustado por idade, escore de ASA, cirurgias abdominais prévias, estádio clínico, volume prostático, Gleason da biópsia e porcentagem de fragmentos positivos, estratificação de risco NCCN. Os fatores intra e pós-operatórios incluídos na análise foram: tipo de anestesia, tempo operatório, sangramento estimado, transfusão sanguínea, preservação do feixe neurovascular, dissecção linfonodal, peso da próstata, volume tumoral, escore de Gleason do espécime, status da margem cirúrgica, estádio patológico e, finalmente, presença de complicações pós-operatórias (de acordo com o sistema de Clavien). RESULTADOS: Entre janeiro de 2010 e janeiro de 2012, 1011 pacientes foram submetidos a PRR em nossa instituição. A mediana de tempo de internação foi de 2 dias, sendo que 217 (21,5%) pacientes apresentaram internação prolongada. Os fatores preditores de internação prolongada dentre as variáveis pré-operatórias foram ICCa (OR. 1,317, IC95% 1,106-1,568, p=0,002) ou ICC não ajustado e idade separadamente (OR. 1,401, IC95% 1,118-1,756, p=0,003 e OR 1,050, IC95% 1,023-1,078, p < 0,001, respectivamente), escore de ASA 3 (OR. 3,260, IC95% 1,646-6,455, p < 0,001), volume prostático no USG-TR (OR, 1,005, IC95% 1,001-1,011, p=0,038) e raça negra (OR. 2,235, IC95% 1291-3,869, p=0,004); considerando-se também fatores intra e pós-operatórios na regressão, o tempo operatório (OR 1,007, IC95% 1,001-1,013, p=0,022) e presença de complicações de qualquer grau (OR 2,013, IC95% 1,192-3,399, p=0,009) ou complicações maiores (OR 2,357, IC95% 1,228-4,521, p=0,01) também foram correlacionados de maneira independente com internação prolongada. A taxa de readmissão hospitalar nesta série foi de 2,7%; visitas não programadas ao pronto atendimento ocorreram em 7,3% dos casos. A taxa global de complicações (intra e pós-operatórias) foi de 14,5%; a incidência de complicações pós-operatórias menores (graus 1 e 2) e maiores (Grau 3 ou 4) foi de 8,5% e 5,4%, respectivamente. CONCLUSÃO: Os fatores preditores independentes de internação prolongada dentre as variáveis pré-operatórias foram ICCa (ou ICC não ajustado e idade separadamente), escore de ASA 3, volume prostático no USG-TR e raça negra; considerando-se também fatores intra e pós-operatórios, o tempo operatório e presença de complicações de qualquer grau e complicações maiores foram correlacionados de maneira independente com internação prolongada. A identificação destes fatores permite não só auxiliar no planejamento de gastos e aconselhamento de pacientes, mas potencialmente promover modificações de variáveis que possam reduzir o tempo de admissão dos pacientes após PRR / OBJECTIVES: To evaluate the length hospital stay and predictors of prolonged hospitalization after RRP performed in a high-surgical volume teaching institution. Secondary objectives were to analyze the rate of unplanned visits to the office and emergency care, hospital readmissions and perioperative complications rates using a standardized classification system. METHODS: Retrospective analysis of prospectively collected data in a standardized database for patients with localized prostate cancer undergoing RRP in our institution. The procedures were performed by senior residents under the supervision of a staff surgeon (with prior experience larger than 300 RRPs). Prolonged hospitalization was defined as hospital stay longer than 2 days (upper quartile). A logistic regression model including only preoperative variables was initially built to determine the factors that predict prolonged hospital stay before the surgical procedure; subsequently, a second model including both pre and intraoperative variables was analyzed. Preoperative variables included in the model were age, race, BMI, PSA, Charlson comorbidity index (adjusted and not adjusted for age), ASA score, previous abdominal surgery, clinical stage, prostate volume, biopsy Gleason and percentage of positive cores, NCCN risk stratification. Intra and postoperative factors included in the analysis were: type of anesthesia, operative time, estimated bleeding loss, transfusion, nerve-sparing approach, lymph node dissection, prostate weight, tumor volume, Gleason score specimen, positive margin rates, pathologic stage, and, finally, the presence of postoperative complications (according to Clavien grading system). RESULTS: Between January 2010 and January 2012, 1011 patients underwent RRP at our institution. The median hospital stay was 2 days, and 217 (21.5%) patients had prolonged hospitalization. Predictors of prolonged hospital stay among the preoperative variables were ICCa (OR. 1.317, 95% CI 1.106 to 1.568, p = 0.002) or unadjusted ICC and age separately (OR. 1.401, 95% CI 1.118 to 1.756, p = 0.003 and OR 1.050, 95% CI 1.023 to 1.078, p < 0.001, respectively), ASA score of 3 (OR. 3.260, 95% CI 1.646 to 6.455, p < 0.001), prostate volume on USG-TR (OR, 1.005; 95% CI 1.001 -1.011, p = 0.038) and African-American race (OR 2.235, 95% CI 1291 to 3.869, p = 0.004).; considering also intra and postoperative factors, operative time (OR 1.007, 95% CI 1.001 to 1.013, p = 0.022) and the presence of any complications (OR 2.013, 95% CI 1.192 to 3.399, p = 0.009) or major complications (OR 2.357, 95% CI 1.228 to 4.521, p = 0.01) were also correlated independently with prolonged hospital stay. Hospital readmission rate in this series was 2.7%; unscheduled visits to emergency care occurred in 7.3% of cases. The complication rate was 14.5%; the incidence of minor (grades 1 and 2) and major complications (Grade 3 or 4) was 8.5% and 5.4%, respectively. CONCLUSION: The independent predictors of prolonged hospitalization among the preoperative variables were ICCa (or unadjusted ICC and age separately), ASA score of 3, prostate volume on USG-TR and African-American race; considering also intra and postoperative factors, operative time, presence of any complications and major complications were correlated independently with prolonged hospital stay. The identification of these factors allows not only better planning the institutional costs related to RRP but also proper counseling of patients undergoing RRP; potentially modifiable risk factors can be optimized to shorter length of hospital stay after RRP
23

O fluxo de paciente séptico dentro da instituição como fator prognóstico independente de letalidade / The route of septic patients as an independent prognostic factor for mortality

Shiramizo, Sandra Christina Pereira Lima 18 September 2014 (has links)
Sepse é causa comum de óbito, e vários fatores prognósticos têm sido identificados. Entretanto, é possível que a rota do paciente séptico no hospital também tenha efeito sobre o prognóstico. Nosso objetivo foi verificar se a rota do paciente séptico antes da admissão na UTI tem efeito sobre a letalidade hospitalar. Métodos Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva com 489 pacientes com sepse grave ou choque séptico (idade >=18 anos), internados na Unidade de Terapia Intensiva. Analisamos se a rota está associada a mortalidade hospitalar usando modelo de regressão de Cox com variância robusta. Resultados Dos 489 pacientes, 207 (42,3%) foram diagnosticados com sepse na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), 185 (37,8%) em unidade de internação clínica ou cirúrgica (Clínica Médica Cirúrgica - CMC), 56 (13,3%) em Unidade Semi-Intensiva (USI) e 32 (6,5%) em Unidade Terapia Intensiva.(UTI). A maioria (56,6%) dos pacientes era do sexo masculino, a idade média foi de 66,3 anos, 39,8% tinham APACHE II de 25 ou mais, e 77,5% tinham o diagnóstico de choque séptico. A letalidade foi 41,9%. Na análise multivariada com ajuste para diversos fatores prognósticos, incluindo tempo de internação hospitalar antes da admissão na UTI, não houve diferença estatisticamente significativa no risco de óbito entre pacientes com sepse grave diagnosticada na UPA ou CMC (risco relativo [RR] 1,36; intervalo de confiança [IC] 95% 1,00 a 1,83). Porém, o risco de óbito hospitalar foi maior nos pacientes em que a sepse grave foi diagnosticada na USI ou UTI (RR 1,64; IC 95% 1,20 a 2,25). Conclusão A mortalidade dos pacientes com sepse grave ou choque séptico atendidos na CMC é similar à de pacientes com sepse diagnosticada na UPA. Entretanto, o risco de óbito hospitalar foi maior nos pacientes que desenvolveram sepse na USI ou UTI / Sepsis is a common cause of death. Several predictors of hospital mortality have been identified. However, it is possible that the route the septic patient takes within the hospital may also affect endpoints. Thus, our main objective was to verify whether the routes of septic patients before being admitted to ICU affect their in-hospital mortality. Methods Retrospective cohort study of 489 patients with severe sepsis or septic shock (age >= 18 years) admitted to the Intensive Care Unit. We analyzed the impact of route on in-hospital mortality using Cox regression with robust variance. Results Of 489 patients, 207 (42.3%) presented with severe sepsis in the ED, 185 (37.8%) were diagnosed with severe sepsis in the ward, 56 (13.3%) in the step down unit and 32 (6.5%) in the ICU. The mortality rate was 41.9%. The mean age was 66.3 years, and 56.6% were men. APACHE II scores were >25 in 39.8% of patients, and 77.5% were diagnosed with septic shock. In the multivariate analysis, with adjustment for several prognostic factors including length of hospital stay before ICU admission, there was no statistically significant difference in the risk of death between patients who had severe sepsis diagnosed in the ED compared to CMC (relative risk [RR] 1,36; IC 95% 1,00 a 1,83). However, the risk of death was increased in patients who had severe sepsis diagnosed in the step-down unit or ICU (RR 1,64; IC 95% 1,20 a 2,25). Conclusion Patients who have severe sepsis or septic shock diagnosed in the CMC have in-hospital mortality similar to those who present with severe sepsis or septic shock in the ED. However, patients who develop severe sepsis in the step-down unit or ICU have higher mortality
24

Desempenho de testes de rastreamento e avaliação nutricional como preditores de desfechos clínicos negativos em pacientes hospitalizados / Screening and nutritional assessment tests performance as negative clinical outcomes predictors in hospitalized patients

Barbosa, Mariana Raslan Paes 10 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico do estado nutricional por rastreamento e avaliação nutricional permite detectar desnutrição e se associa com desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados. OBJETIVO: Identificar o teste mais adequado para avaliação de risco e estado nutricional em relação a desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados; e investigar a complementaridade existente entre os testes de rastreamento (NRS 2002) e avaliação nutricional (SGA). MÉTODOS: Estudo prospectivo, sequencial, não intervencionista, realizado em 705 pacientes adultos de ambos os sexos, de distintas enfermarias, no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em até 48 horas da admissão aplicou-se em todos os pacientes quatro testes de rastreamento e avaliação nutricional (NRS 2002: Triagem de Risco Nutricional 2002, MUST: Triagem Universal de Risco Nutricional, MNA-SF: Mini Avaliação Nutricional Reduzida, e SGA: Avaliação Subjetiva Global). Os pacientes foram seguidos até o desfecho final, obtendo-se as intercorrências clínicas de complicações, tempo de internação prolongado e mortalidade. Analisou-se o desempenho de todos os testes por curvas ROC (Receiver Operating Characteristic Curve) e razão de verossimilhança (LR). Verificou-se a complementaridade entre NRS 2002 e SGA por regressão logística e o número necessário de pacientes a avaliar para encontrar um desfecho negativo (NNS). RESULTADOS: NRS 2002 detectou 27,9% (n=197) de risco nutricional, MUST 39,6% (n=279), MNA-SF 73,2% (n=516) e SGA indicou 38,9% de desnutrição moderada e grave (n=274). Os testes NRS 2002 e SGA mostraram melhor desempenho em predizer desfechos clínicos negativos que MUST e MNA-SF pela curva ROC. NRS 2002 apresentou LR positiva maior que os demais testes para todos os desfechos clínicos. Segundo a regressão logística, 13% (IC 10,0- 17,0%) dos doentes podem ter tempo de internação prolongado, 9% (IC 7,0- 12,0%) complicação moderada ou grave e 1% (IC 0,3 - 2,1%) mortalidade. Para tempo de internação prolongado, os pacientes desnutridos por SGA, classe B (SGA B) aumentam esta probabilidade em 1,9 vezes (IC 1,2-3,2 vezes, p=0,008) e SGA classe C (SGA C) em 3,8 vezes (IC 2,0-7,2 vezes, p<0,0001). Para pacientes em risco nutricional por NRS 2002 (NRS+), a probabilidade de complicação moderada e grave aumenta em 1,9 vezes (IC 1,1-3,5 vezes, p=0,03), em 1,9 vezes (IC 1,1-3,4 vezes, p=0,02) para doentes SGA B e em 17,8 vezes (IC 1,4-5,8 vezes, p=0,003) para doentes SGA C. A probabilidade para mortalidade aumenta em 3,9 vezes (IC 1,2- 13,1 vezes, p=0,03) para pacientes NRS+. O NNS calculado para todos os desfechos clínicos negativos em pacientes NRS+ & SGA C (em risco nutricional por NRS 2002 e desnutridos graves pela SGA) foi menor que para os testes isolados. CONCLUSÕES: NRS 2002 é o melhor teste de rastreamento nutricional. A aplicação de SGA em doentes sob risco nutricional por NRS 2002 aumenta a capacidade de predição de desnutrição em relação a desfechos clínicos negativos. / INTRODUCTION: The diagnosis of nutritional status by nutritional screening and assessment tools detects malnutrition and is associated with negative clinical outcomes in adult hospitalized patients. OBJECTIVE: To identify the most appropriate tool for analysis of nutritional risk and malnutrition in relation to adverse clinical outcomes in adult hospitalized patients, and to investigate the complementarity of the nutritional screening (NRS 2002) and nutritional assessment (SGA) tests. METHODS: A prospective, sequential, non-interventional study, conducted in 705 adult patients of both sexes, from different wards in the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Within 48 hours of admission, all the patients were submitted to four nutritional screening and assessment tests (NRS 2002: Nutritional Risk Screening 2002, MUST: Malnutrition Universal Screening Tool, MNA-SF: Mini Nutritional Assessment Short Form and SGA: Subjective Global Assessment). Patients were followed until the final outcome, obtaining clinical outcomes of complications, length of hospital stay and death. The performance of the tests was analyzed by the ROC (Receiver Operating Characteristic) curve and likelihood ratio (LR). The complementarity of screening and assessment tools was analyzed by logistic regression, and the number of patients required to screen was obtained by calculating the number needed to screen (NNS). RESULTS: NRS 2002 detected 27.9% (n = 197) of nutritional risk, MUST 39.6% (n = 279), MNA-SF 73.2% (n = 516), and SGA detected moderate or severe malnutrition in 38.9% of the patients (n = 274). NRS 2002 and SGA had a better performance in predicting adverse clinical outcomes than MUST and MNA-SF confirmed by ROC curve. NRS 2002 had higher positive LR compared to the other tests for all the clinical outcomes. According to the logistic regression analysis, 13% (CI 10.0-17.0%) of the patients may have length of hospital stay, 9% (CI 7.0-12.0%) moderate or severe complications and 1% (CI 0.3 - 2.1%) mortality. For length of hospital stay, malnourished patients by SGA, class B (SGA B) increase this probability in 1.9 times (CI 1.2-3.2 times, p = 0.008) and SGA class C (SGA C) in 3.8 times (CI 2.0-7.2 times, p <0.0001). For patients nutritionally at risk by NRS 2002 (NRS +), the probability of moderate and severe complication increase in 1.9 times (CI 1.1-3.5 times, p = 0.03), in 1.9 times (CI 1.1-3.4 times, p = 0.02) for SGA B patients and 17.8 times (CI 1.4-5.8 times, p = 0.003) for SGA C patients. The probability of mortality increase in 3.9 times (CI 1.2-13.1 times, p = 0.03) for NRS+ patients. The NNS calculated for all adverse clinical outcomes in patients NRS+ & SGA C (at nutritional risk by NRS 2002 and severe malnourished by SGA), was lower than for the test separately. CONCLUSIONS: NRS 2002 is the best test for nutritional risk screening. The application of SGA in nutritionally at risk patients by NRS 2002 increases the predictive capacity of malnutrition in relation to adverse clinical outcomes.
25

Gerenciamento do fluxo de pacientes : criação de uma unidade de curta permanência em um Serviço de Medicina Interna

Barcelos, Daniel de Souza January 2013 (has links)
Diversos serviços de saúde no Brasil vem apresentado episódios de superlotação, em um contexto onde os recursos são limitados. A redução do tempo de permanência em internações hospitalares tem como consequência direta a disponibilização de mais leitos-dia. O gerenciamento e melhoria do fluxo de pacientes ao longo das internações hospitalares é importante, sendo que o uso eficiente dos leitos pode acontecer devido a uma série de fatores. Estudos demonstram que equipes multidisciplinares podem realizar uma assistência de qualidade, reduzindo custos e o tempo em que os pacientes permanecem internados, sem impacto na reinternação ou mortalidade. Também há trabalhos que apontam a eficácia de unidades dedicadas ao atendimento de doenças específicas. A admissão de pacientes dentro de critérios bem definidos aumenta o giro de leitos. Com o objetivo de analisar se a equipe multidisciplinar Medicina Interna – Emergência (MIE) poderia contribuir para a redução do tempo de permanência hospitalar dos pacientes portadores de doenças prevalentes, sem alterar os indicadores de reinternação e mortalidade, o presente estudo experimental, controlado, não-randomizado, comparou o período pré e pós-intervenção, ou seja, a criação de uma Unidade de Curta Permanência no Serviço de Medicina Interna, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram analisadas internações ocorridas através da Emergência do HCPA, de pacientes com 14 anos ou mais, com as doenças prevalentes classificadas conforme grupos do CID-10 (J09-J018; J40-J47; N30-N39; I30-I52; I60-I69; B20-B24; C15-C26; A30-A49; e E10-E14), no período compreendido entre 01 de dezembro de 2008 a 30 de novembro de 2010 (n = 11040). Os resultados do estudo demonstram que após a criação da equipe E-MEI e a sua unidade de curta permanência, houve uma redução do tempo de permanência dos pacientes internados pelas causas selecionadas (antes: 10,89 ± 13,17 dias, após: 9,47 ± 11,24 dias, p = 0,006), e uma diminuição mais acentuada nas internações do Serviço de Medicina Interna [antes (n = 680): 14,33 ± 14,57 dias, após (n = 1243): 9,77 ± 10,62 dias, p = 0,000]. Não ocorreu alteração na taxa de mortalidade de todos os pacientes admitidos para as causas selecionadas [antes (n = 3800): 11,3%, após (n = 3958): 11,8% p = 0,123]. Também não houve alteração na taxa de reinternação de 7 dias na amostra estudada [antes (n = 3369): 7,2%, depois de (n = 3491): 6,7%, p = 0,407]. / Several health services in Brazil has shown episodes of overcrowding, in a context where resources are limited. Reducing the length of stay in hospital has as a direct consequence the provision of more beds-day. Managing and improving the flow of patients throughout the hospital is important, and the efficient use of beds can happen due to a number of factors. Studies have shown that multidisciplinary teams can perform quality care, reducing costs and the time patients remain hospitalized, with no impact on mortality or rehospitalization. There are also studies that show the effectiveness of units dedicated to the treatment of specific diseases. The admission of patients into well-defined criteria increases the turnover of beds. With the objective of analyzing the multidisciplinary team Internal Medicine – Emergency, could help to reduce the length of hospital stay of patients with diseases prevalent, without changing the indicators of rehospitalization and mortality, the present study experimental, controlled, not -randomized study compared the pre-and post-intervention, ie the creation of a Short Stay Unit in the Department of Internal Medicine, Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). We analyzed hospital admissions through the Emergency HCPA, for patients aged 14 years or older with prevalent disease groups classified according to the ICD-10 (J09-J018, J40-J47, N30-N39, I30-I52, I60-I69; B20-B24, C15-C26, A30-A49, and E10-E14), during the period from December 1, 2008 to November 30, 2010 (n = 11,040). The study results show that after the creation of the multidisciplinary team, and its Short Stay Unit, there was a reduction in the length of stay of inpatients by selected causes (before: 10.89 ± 13.17 days after: 9 47 ± 11.24 days, p = 0.006) and a greater reduction in hospitalizations Service of Internal Medicine [before (n = 680): 14.33 ± 14.57 days after (n = 1243): 9, 77 ± 10.62 days, p = 0.000]. No change in the mortality rate of all patients admitted to selected causes [before (n = 3800): 11.3% after (n = 3958): 11.8% p = 0.123]. There was also no change in the rate of readmission than 7 days in our sample [before (n = 3369): 7.2% after (n = 3491): 6.7%, p = 0.407].
26

Impacto de um Centro de Informações Toxicológicas na redução do tempo de internação hospitalar de pacientes intoxicados: coorte retrospectiva / Impact of a Poison Control Center on the Length of hospital stay of poisoned patients: retrospective cohort

Galvão, Tais Freire [UNIFESP] 27 January 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-01-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) / Introdução: Centros de Informações Toxicológicas (CIT) prestam papel essencial na assistência de pacientes intoxicados, sem contar com financiamento seguro de suas atividades. Objetivo: verificar a diferença no tempo de internação dos pacientes intoxicados que receberam atenção remota de um CIT em comparação aos que não receberam. Métodos: foi organizada uma coorte retrospectiva incluindo todos pacientes intoxicados hospitalizados em um pronto-socorro de Manaus de 2005 a 2007, dos quais os pacientes selecionados (com agente tóxico conhecido, tempo de exposição inferior a 12 horas e sem comorbidades graves) tiveram a gravidade avaliada por dois revisores independentes e divergências resolvidas por outro revisor. A concordância foi calculada através do índice Kappa. Resultados: Foram incluídos 198 pacientes; aqueles com auxílio remoto do CIT ficaram em média 3,43 dias (- 6,10 a -0,77 IC 95%) a menos internados quando comparados a nenhum auxílio do CIT. Noventa pacientes tiveram gravidade avaliada; não houve diferença estatística na gravidade entre os pacientes com ou sem assistência do CIT (p > 0,5). A concordância entre os revisores foi significativa. Conclusão: Pacientes com assistência remota do CIT tiveram tempo de internação inferior a pacientes sem este auxílio. A análise de gravidade mostrou-se factível de ser incorporada à prática dos CIT brasileiros. / Introduction: Poison Control Centers (PCC) play an essential role in caring for poisoned patients, albeit without secure funding for their activities. Objective: to investigate differences in length of hospital stay among poisoned patients, between those who received remote assistance from a PCC and those who did not. Methods: a retrospective cohort including all poisoned patients hospitalized at an emergency service in Manaus between 2005 and 2007 was set up. Patients presenting a known toxic agent, with less than 12 hours elapsed since exposure and without severe comorbidities, were selected. Their severity of poisoning was evaluated by two independent reviewers and divergence was solved by another reviewer. Agreement was obtained by Kappa index. Results: 198 patients were included. Those who received remote assistance from a PCC stayed in hospital on average for 3.43 days less than those without PCC assistance (95% CI: -6.10 to -0.77). Severity was assessed in the cases of 90 patients: there was no statistical difference in severity between the patient groups (p > 0.5). Agreement between reviewers was substantial. Conclusion: Patients with PCC aid had a lower length of stay then patients without this aid. Severity assessment is likely to be incorporated into Brazilian PCC routine. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
27

Gerenciamento do fluxo de pacientes : criação de uma unidade de curta permanência em um Serviço de Medicina Interna

Barcelos, Daniel de Souza January 2013 (has links)
Diversos serviços de saúde no Brasil vem apresentado episódios de superlotação, em um contexto onde os recursos são limitados. A redução do tempo de permanência em internações hospitalares tem como consequência direta a disponibilização de mais leitos-dia. O gerenciamento e melhoria do fluxo de pacientes ao longo das internações hospitalares é importante, sendo que o uso eficiente dos leitos pode acontecer devido a uma série de fatores. Estudos demonstram que equipes multidisciplinares podem realizar uma assistência de qualidade, reduzindo custos e o tempo em que os pacientes permanecem internados, sem impacto na reinternação ou mortalidade. Também há trabalhos que apontam a eficácia de unidades dedicadas ao atendimento de doenças específicas. A admissão de pacientes dentro de critérios bem definidos aumenta o giro de leitos. Com o objetivo de analisar se a equipe multidisciplinar Medicina Interna – Emergência (MIE) poderia contribuir para a redução do tempo de permanência hospitalar dos pacientes portadores de doenças prevalentes, sem alterar os indicadores de reinternação e mortalidade, o presente estudo experimental, controlado, não-randomizado, comparou o período pré e pós-intervenção, ou seja, a criação de uma Unidade de Curta Permanência no Serviço de Medicina Interna, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram analisadas internações ocorridas através da Emergência do HCPA, de pacientes com 14 anos ou mais, com as doenças prevalentes classificadas conforme grupos do CID-10 (J09-J018; J40-J47; N30-N39; I30-I52; I60-I69; B20-B24; C15-C26; A30-A49; e E10-E14), no período compreendido entre 01 de dezembro de 2008 a 30 de novembro de 2010 (n = 11040). Os resultados do estudo demonstram que após a criação da equipe E-MEI e a sua unidade de curta permanência, houve uma redução do tempo de permanência dos pacientes internados pelas causas selecionadas (antes: 10,89 ± 13,17 dias, após: 9,47 ± 11,24 dias, p = 0,006), e uma diminuição mais acentuada nas internações do Serviço de Medicina Interna [antes (n = 680): 14,33 ± 14,57 dias, após (n = 1243): 9,77 ± 10,62 dias, p = 0,000]. Não ocorreu alteração na taxa de mortalidade de todos os pacientes admitidos para as causas selecionadas [antes (n = 3800): 11,3%, após (n = 3958): 11,8% p = 0,123]. Também não houve alteração na taxa de reinternação de 7 dias na amostra estudada [antes (n = 3369): 7,2%, depois de (n = 3491): 6,7%, p = 0,407]. / Several health services in Brazil has shown episodes of overcrowding, in a context where resources are limited. Reducing the length of stay in hospital has as a direct consequence the provision of more beds-day. Managing and improving the flow of patients throughout the hospital is important, and the efficient use of beds can happen due to a number of factors. Studies have shown that multidisciplinary teams can perform quality care, reducing costs and the time patients remain hospitalized, with no impact on mortality or rehospitalization. There are also studies that show the effectiveness of units dedicated to the treatment of specific diseases. The admission of patients into well-defined criteria increases the turnover of beds. With the objective of analyzing the multidisciplinary team Internal Medicine – Emergency, could help to reduce the length of hospital stay of patients with diseases prevalent, without changing the indicators of rehospitalization and mortality, the present study experimental, controlled, not -randomized study compared the pre-and post-intervention, ie the creation of a Short Stay Unit in the Department of Internal Medicine, Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). We analyzed hospital admissions through the Emergency HCPA, for patients aged 14 years or older with prevalent disease groups classified according to the ICD-10 (J09-J018, J40-J47, N30-N39, I30-I52, I60-I69; B20-B24, C15-C26, A30-A49, and E10-E14), during the period from December 1, 2008 to November 30, 2010 (n = 11,040). The study results show that after the creation of the multidisciplinary team, and its Short Stay Unit, there was a reduction in the length of stay of inpatients by selected causes (before: 10.89 ± 13.17 days after: 9 47 ± 11.24 days, p = 0.006) and a greater reduction in hospitalizations Service of Internal Medicine [before (n = 680): 14.33 ± 14.57 days after (n = 1243): 9, 77 ± 10.62 days, p = 0.000]. No change in the mortality rate of all patients admitted to selected causes [before (n = 3800): 11.3% after (n = 3958): 11.8% p = 0.123]. There was also no change in the rate of readmission than 7 days in our sample [before (n = 3369): 7.2% after (n = 3491): 6.7%, p = 0.407].
28

Gerenciamento do fluxo de pacientes : criação de uma unidade de curta permanência em um Serviço de Medicina Interna

Barcelos, Daniel de Souza January 2013 (has links)
Diversos serviços de saúde no Brasil vem apresentado episódios de superlotação, em um contexto onde os recursos são limitados. A redução do tempo de permanência em internações hospitalares tem como consequência direta a disponibilização de mais leitos-dia. O gerenciamento e melhoria do fluxo de pacientes ao longo das internações hospitalares é importante, sendo que o uso eficiente dos leitos pode acontecer devido a uma série de fatores. Estudos demonstram que equipes multidisciplinares podem realizar uma assistência de qualidade, reduzindo custos e o tempo em que os pacientes permanecem internados, sem impacto na reinternação ou mortalidade. Também há trabalhos que apontam a eficácia de unidades dedicadas ao atendimento de doenças específicas. A admissão de pacientes dentro de critérios bem definidos aumenta o giro de leitos. Com o objetivo de analisar se a equipe multidisciplinar Medicina Interna – Emergência (MIE) poderia contribuir para a redução do tempo de permanência hospitalar dos pacientes portadores de doenças prevalentes, sem alterar os indicadores de reinternação e mortalidade, o presente estudo experimental, controlado, não-randomizado, comparou o período pré e pós-intervenção, ou seja, a criação de uma Unidade de Curta Permanência no Serviço de Medicina Interna, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram analisadas internações ocorridas através da Emergência do HCPA, de pacientes com 14 anos ou mais, com as doenças prevalentes classificadas conforme grupos do CID-10 (J09-J018; J40-J47; N30-N39; I30-I52; I60-I69; B20-B24; C15-C26; A30-A49; e E10-E14), no período compreendido entre 01 de dezembro de 2008 a 30 de novembro de 2010 (n = 11040). Os resultados do estudo demonstram que após a criação da equipe E-MEI e a sua unidade de curta permanência, houve uma redução do tempo de permanência dos pacientes internados pelas causas selecionadas (antes: 10,89 ± 13,17 dias, após: 9,47 ± 11,24 dias, p = 0,006), e uma diminuição mais acentuada nas internações do Serviço de Medicina Interna [antes (n = 680): 14,33 ± 14,57 dias, após (n = 1243): 9,77 ± 10,62 dias, p = 0,000]. Não ocorreu alteração na taxa de mortalidade de todos os pacientes admitidos para as causas selecionadas [antes (n = 3800): 11,3%, após (n = 3958): 11,8% p = 0,123]. Também não houve alteração na taxa de reinternação de 7 dias na amostra estudada [antes (n = 3369): 7,2%, depois de (n = 3491): 6,7%, p = 0,407]. / Several health services in Brazil has shown episodes of overcrowding, in a context where resources are limited. Reducing the length of stay in hospital has as a direct consequence the provision of more beds-day. Managing and improving the flow of patients throughout the hospital is important, and the efficient use of beds can happen due to a number of factors. Studies have shown that multidisciplinary teams can perform quality care, reducing costs and the time patients remain hospitalized, with no impact on mortality or rehospitalization. There are also studies that show the effectiveness of units dedicated to the treatment of specific diseases. The admission of patients into well-defined criteria increases the turnover of beds. With the objective of analyzing the multidisciplinary team Internal Medicine – Emergency, could help to reduce the length of hospital stay of patients with diseases prevalent, without changing the indicators of rehospitalization and mortality, the present study experimental, controlled, not -randomized study compared the pre-and post-intervention, ie the creation of a Short Stay Unit in the Department of Internal Medicine, Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA). We analyzed hospital admissions through the Emergency HCPA, for patients aged 14 years or older with prevalent disease groups classified according to the ICD-10 (J09-J018, J40-J47, N30-N39, I30-I52, I60-I69; B20-B24, C15-C26, A30-A49, and E10-E14), during the period from December 1, 2008 to November 30, 2010 (n = 11,040). The study results show that after the creation of the multidisciplinary team, and its Short Stay Unit, there was a reduction in the length of stay of inpatients by selected causes (before: 10.89 ± 13.17 days after: 9 47 ± 11.24 days, p = 0.006) and a greater reduction in hospitalizations Service of Internal Medicine [before (n = 680): 14.33 ± 14.57 days after (n = 1243): 9, 77 ± 10.62 days, p = 0.000]. No change in the mortality rate of all patients admitted to selected causes [before (n = 3800): 11.3% after (n = 3958): 11.8% p = 0.123]. There was also no change in the rate of readmission than 7 days in our sample [before (n = 3369): 7.2% after (n = 3491): 6.7%, p = 0.407].
29

Desempenho de testes de rastreamento e avaliação nutricional como preditores de desfechos clínicos negativos em pacientes hospitalizados / Screening and nutritional assessment tests performance as negative clinical outcomes predictors in hospitalized patients

Mariana Raslan Paes Barbosa 10 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico do estado nutricional por rastreamento e avaliação nutricional permite detectar desnutrição e se associa com desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados. OBJETIVO: Identificar o teste mais adequado para avaliação de risco e estado nutricional em relação a desfechos clínicos negativos em pacientes adultos hospitalizados; e investigar a complementaridade existente entre os testes de rastreamento (NRS 2002) e avaliação nutricional (SGA). MÉTODOS: Estudo prospectivo, sequencial, não intervencionista, realizado em 705 pacientes adultos de ambos os sexos, de distintas enfermarias, no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Em até 48 horas da admissão aplicou-se em todos os pacientes quatro testes de rastreamento e avaliação nutricional (NRS 2002: Triagem de Risco Nutricional 2002, MUST: Triagem Universal de Risco Nutricional, MNA-SF: Mini Avaliação Nutricional Reduzida, e SGA: Avaliação Subjetiva Global). Os pacientes foram seguidos até o desfecho final, obtendo-se as intercorrências clínicas de complicações, tempo de internação prolongado e mortalidade. Analisou-se o desempenho de todos os testes por curvas ROC (Receiver Operating Characteristic Curve) e razão de verossimilhança (LR). Verificou-se a complementaridade entre NRS 2002 e SGA por regressão logística e o número necessário de pacientes a avaliar para encontrar um desfecho negativo (NNS). RESULTADOS: NRS 2002 detectou 27,9% (n=197) de risco nutricional, MUST 39,6% (n=279), MNA-SF 73,2% (n=516) e SGA indicou 38,9% de desnutrição moderada e grave (n=274). Os testes NRS 2002 e SGA mostraram melhor desempenho em predizer desfechos clínicos negativos que MUST e MNA-SF pela curva ROC. NRS 2002 apresentou LR positiva maior que os demais testes para todos os desfechos clínicos. Segundo a regressão logística, 13% (IC 10,0- 17,0%) dos doentes podem ter tempo de internação prolongado, 9% (IC 7,0- 12,0%) complicação moderada ou grave e 1% (IC 0,3 - 2,1%) mortalidade. Para tempo de internação prolongado, os pacientes desnutridos por SGA, classe B (SGA B) aumentam esta probabilidade em 1,9 vezes (IC 1,2-3,2 vezes, p=0,008) e SGA classe C (SGA C) em 3,8 vezes (IC 2,0-7,2 vezes, p<0,0001). Para pacientes em risco nutricional por NRS 2002 (NRS+), a probabilidade de complicação moderada e grave aumenta em 1,9 vezes (IC 1,1-3,5 vezes, p=0,03), em 1,9 vezes (IC 1,1-3,4 vezes, p=0,02) para doentes SGA B e em 17,8 vezes (IC 1,4-5,8 vezes, p=0,003) para doentes SGA C. A probabilidade para mortalidade aumenta em 3,9 vezes (IC 1,2- 13,1 vezes, p=0,03) para pacientes NRS+. O NNS calculado para todos os desfechos clínicos negativos em pacientes NRS+ & SGA C (em risco nutricional por NRS 2002 e desnutridos graves pela SGA) foi menor que para os testes isolados. CONCLUSÕES: NRS 2002 é o melhor teste de rastreamento nutricional. A aplicação de SGA em doentes sob risco nutricional por NRS 2002 aumenta a capacidade de predição de desnutrição em relação a desfechos clínicos negativos. / INTRODUCTION: The diagnosis of nutritional status by nutritional screening and assessment tools detects malnutrition and is associated with negative clinical outcomes in adult hospitalized patients. OBJECTIVE: To identify the most appropriate tool for analysis of nutritional risk and malnutrition in relation to adverse clinical outcomes in adult hospitalized patients, and to investigate the complementarity of the nutritional screening (NRS 2002) and nutritional assessment (SGA) tests. METHODS: A prospective, sequential, non-interventional study, conducted in 705 adult patients of both sexes, from different wards in the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Within 48 hours of admission, all the patients were submitted to four nutritional screening and assessment tests (NRS 2002: Nutritional Risk Screening 2002, MUST: Malnutrition Universal Screening Tool, MNA-SF: Mini Nutritional Assessment Short Form and SGA: Subjective Global Assessment). Patients were followed until the final outcome, obtaining clinical outcomes of complications, length of hospital stay and death. The performance of the tests was analyzed by the ROC (Receiver Operating Characteristic) curve and likelihood ratio (LR). The complementarity of screening and assessment tools was analyzed by logistic regression, and the number of patients required to screen was obtained by calculating the number needed to screen (NNS). RESULTS: NRS 2002 detected 27.9% (n = 197) of nutritional risk, MUST 39.6% (n = 279), MNA-SF 73.2% (n = 516), and SGA detected moderate or severe malnutrition in 38.9% of the patients (n = 274). NRS 2002 and SGA had a better performance in predicting adverse clinical outcomes than MUST and MNA-SF confirmed by ROC curve. NRS 2002 had higher positive LR compared to the other tests for all the clinical outcomes. According to the logistic regression analysis, 13% (CI 10.0-17.0%) of the patients may have length of hospital stay, 9% (CI 7.0-12.0%) moderate or severe complications and 1% (CI 0.3 - 2.1%) mortality. For length of hospital stay, malnourished patients by SGA, class B (SGA B) increase this probability in 1.9 times (CI 1.2-3.2 times, p = 0.008) and SGA class C (SGA C) in 3.8 times (CI 2.0-7.2 times, p <0.0001). For patients nutritionally at risk by NRS 2002 (NRS +), the probability of moderate and severe complication increase in 1.9 times (CI 1.1-3.5 times, p = 0.03), in 1.9 times (CI 1.1-3.4 times, p = 0.02) for SGA B patients and 17.8 times (CI 1.4-5.8 times, p = 0.003) for SGA C patients. The probability of mortality increase in 3.9 times (CI 1.2-13.1 times, p = 0.03) for NRS+ patients. The NNS calculated for all adverse clinical outcomes in patients NRS+ & SGA C (at nutritional risk by NRS 2002 and severe malnourished by SGA), was lower than for the test separately. CONCLUSIONS: NRS 2002 is the best test for nutritional risk screening. The application of SGA in nutritionally at risk patients by NRS 2002 increases the predictive capacity of malnutrition in relation to adverse clinical outcomes.
30

O fluxo de paciente séptico dentro da instituição como fator prognóstico independente de letalidade / The route of septic patients as an independent prognostic factor for mortality

Sandra Christina Pereira Lima Shiramizo 18 September 2014 (has links)
Sepse é causa comum de óbito, e vários fatores prognósticos têm sido identificados. Entretanto, é possível que a rota do paciente séptico no hospital também tenha efeito sobre o prognóstico. Nosso objetivo foi verificar se a rota do paciente séptico antes da admissão na UTI tem efeito sobre a letalidade hospitalar. Métodos Foi realizado um estudo de coorte retrospectiva com 489 pacientes com sepse grave ou choque séptico (idade >=18 anos), internados na Unidade de Terapia Intensiva. Analisamos se a rota está associada a mortalidade hospitalar usando modelo de regressão de Cox com variância robusta. Resultados Dos 489 pacientes, 207 (42,3%) foram diagnosticados com sepse na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), 185 (37,8%) em unidade de internação clínica ou cirúrgica (Clínica Médica Cirúrgica - CMC), 56 (13,3%) em Unidade Semi-Intensiva (USI) e 32 (6,5%) em Unidade Terapia Intensiva.(UTI). A maioria (56,6%) dos pacientes era do sexo masculino, a idade média foi de 66,3 anos, 39,8% tinham APACHE II de 25 ou mais, e 77,5% tinham o diagnóstico de choque séptico. A letalidade foi 41,9%. Na análise multivariada com ajuste para diversos fatores prognósticos, incluindo tempo de internação hospitalar antes da admissão na UTI, não houve diferença estatisticamente significativa no risco de óbito entre pacientes com sepse grave diagnosticada na UPA ou CMC (risco relativo [RR] 1,36; intervalo de confiança [IC] 95% 1,00 a 1,83). Porém, o risco de óbito hospitalar foi maior nos pacientes em que a sepse grave foi diagnosticada na USI ou UTI (RR 1,64; IC 95% 1,20 a 2,25). Conclusão A mortalidade dos pacientes com sepse grave ou choque séptico atendidos na CMC é similar à de pacientes com sepse diagnosticada na UPA. Entretanto, o risco de óbito hospitalar foi maior nos pacientes que desenvolveram sepse na USI ou UTI / Sepsis is a common cause of death. Several predictors of hospital mortality have been identified. However, it is possible that the route the septic patient takes within the hospital may also affect endpoints. Thus, our main objective was to verify whether the routes of septic patients before being admitted to ICU affect their in-hospital mortality. Methods Retrospective cohort study of 489 patients with severe sepsis or septic shock (age >= 18 years) admitted to the Intensive Care Unit. We analyzed the impact of route on in-hospital mortality using Cox regression with robust variance. Results Of 489 patients, 207 (42.3%) presented with severe sepsis in the ED, 185 (37.8%) were diagnosed with severe sepsis in the ward, 56 (13.3%) in the step down unit and 32 (6.5%) in the ICU. The mortality rate was 41.9%. The mean age was 66.3 years, and 56.6% were men. APACHE II scores were >25 in 39.8% of patients, and 77.5% were diagnosed with septic shock. In the multivariate analysis, with adjustment for several prognostic factors including length of hospital stay before ICU admission, there was no statistically significant difference in the risk of death between patients who had severe sepsis diagnosed in the ED compared to CMC (relative risk [RR] 1,36; IC 95% 1,00 a 1,83). However, the risk of death was increased in patients who had severe sepsis diagnosed in the step-down unit or ICU (RR 1,64; IC 95% 1,20 a 2,25). Conclusion Patients who have severe sepsis or septic shock diagnosed in the CMC have in-hospital mortality similar to those who present with severe sepsis or septic shock in the ED. However, patients who develop severe sepsis in the step-down unit or ICU have higher mortality

Page generated in 0.0208 seconds