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Eficácia da psicoterapia analítica funcional para o transtorno de oposição desafiante: Experimento de caso único / Not informed by the authorRodrigo Nunes Xavier 09 February 2018 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) é uma abordagem clínica que objetiva a melhora dos relacionamentos do cliente por evocação e reforçamento de progressos terapêuticos em sessão. O transtorno de oposição desafiante (TOD) é um problema disruptivo, manifestado pela primeira vez na infância, sendo caracterizado por um padrão de humor raivoso e irritável, um padrão de comportamento de desafio e oposição a normas sociais e figuras de autoridade e uma índole vingativa. Está associado ao desenvolvimento posterior de outros transtornos mentais e carece de tratamentos com resultados satisfatórios para crianças acima de oito anos. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados de uma aplicação da FAP para o tratamento de crianças com TOD. Para isso, foi realizada uma pesquisa de intervenção com delineamento experimental de caso único com linha de base múltipla entre participantes. Fizeram parte do estudo Carlos, Brandão e Júlio, com respectivamente nove, 10 e 11 anos e com diagnóstico de TOD, sendo os dois primeiros com nível clínico de sintomas e o terceiro, limítrofe. Júlio recebeu um tratamento de 32 sessões com a FAP, Carlos, 10 sessões de Análises de Contingências Externas (ACE) seguidas de 28 de FAP, e Brandão, 20 de ACE e 29 de FAP. As sessões foram agendadas com frequência semanal e duração estimada de 50 minutos. No tratamento ACE, as análises de contingências não deveriam envolver os comportamentos ocorridos durante a sessão, além de serem realizadas também orientações e brincadeiras livres. A frequência de comportamentos clinicamente relevantes (CCRs) durante as sessões foi verificada com a Escala de Avaliação da Psicoterapia Analítica Funcional (FAPRS); o funcionamento global e o nível de estresse com o Questionário Infanto-Juvenil de Resultados (Y-OQ 30.2); e os sintomas de TOD com o Inventário de Comportamentos da Criança e do Adolescente de 6 a 18 anos (CBCL). Os resultados demonstram aumento de CCRs de melhora relacionados à aplicação da FAP. Também foi registrada melhora no funcionamento global e no nível de estresse ao longo do tratamento para todos os clientes, mas não foi possível identificar efeitos diferenciais da ACE ou da FAP sobre estes resultados. A avaliação da mudança no nível de sintomas de TOD apresentou resultados inconsistentes, isto é, Júlio manteve o nível limítrofe nas avaliações anterior e posterior ao tratamento; Carlos mudou de nível clínico para normal; e Brandão de clínico para limítrofe. Ainda, foi verificado que as intervenções que caracterizam a FAP ocorreram com maior frequência na fase correspondente do que na ACE, indicando adesão ao protocolo. Também foram incluídas vinhetas clínicas com transcrições de falas do terapeuta e dos clientes destacando as intervenções centrais / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a clinical approach that aims to improve client relationships by evoking and reinforcing therapeutic progresses in session. Oppositional defiant disorder (ODD) is a disruptive problem manifested with onset at infancy characterized by an angry and irritable mood pattern, a pattern of challenging behavior and opposition to social norms and authority figures, and a vindictive nature. It is associated with the further development of other mental disorders and lacks treatments with satisfactory results. The objective of this study was to evaluate the results of an application of FAP to the treatment of children with ODD. Thus, a single-case intervention research with multiple baseline design between participants was done. Participated Charles, Brandon and Julian, respectively aged nine, 10 and 11 year-old, all diagnosed with ODD, being the first couple boys at clinical level of symptoms and the third, at borderline level. Julian received a treatment with 32 sessions of FAP, Charles, 10 sessions of External Contingency Analysis (ECA) followed by 28 of FAP, and Brandon, 20 of ECA and 29 of FAP. Sessions were scheduled on a weekly basis and with estimated duration of 50 minutes each. In ECA treatment, contingency analyzes should not mention behaviors occurred during session, being also delivered counseling and free play. Frequency of clinically relevant behaviors (CRBs) during sessions was evaluated with Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS); overall functioning and level of stress were also evaluated, using the Youth Outcome Questionnaire (Y-OQ 30.2); and ODD symptoms, with Child Behavior Checklist (CBCL). Results demonstrated increasing in behavioral progresses (i.e., CRB2s) related to FAP condition. Also, improvement in overall functioning and stress level were observed for all clients throughout treatment, however it was not possible to identify differential effects of ECA or FAP to these results. ODD symptoms level registered inconsistent results; that is, Julian maintained a borderline level of symptoms at assessments pre and post-treatment; Charles changed from clinical to normal level; and Brandon from clinical to borderline. Furthermore, it was verified that FAP defining interventions occurred more frequently at the proper condition than in ECA, indicating adherence to the protocol. Clinical vignettes with transcriptions of therapist and client interactions highlighting central interventions were included
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Psicoterapia analítico-comportamental com adolescentes infratores de alto-risco: modificação de padrões anti-sociais e diminuição da reincidência criminal / Behavior-Analytic Psychotherapy with high-risk juvenile offenders: antisocial patterns modification and criminal recidivism decreaseGiovana Veloso Munhoz da Rocha 02 October 2008 (has links)
O presente estudo objetivou verificar se intervenções terapêuticas analítico-comportamentais com adolescentes infratores de alto-risco estariam relacionadas à diminuição dos comportamentos indesejáveis de hostilidade, mentir e culpar o outro e ao aumento de comportamentos adequados de auto-revelação, expressão de sentimentos positivos e expressão de arrependimento. Visou também identificar as intervenções mais utilizadas pelo psicoterapeuta e verificar se as mudanças estariam relacionadas à diminuição da reincidência criminal, permanência na escola, manutenção do trabalho e promoção de auto-sustento. / This study aimed to verify whether behavioral analytic therapeutic intervention with high-risk juvenile offenders would be related to the decrease of undesirable behaviors such as hostility, lying, and blaming others, as well as the increase of desirable behaviors like self-disclosure, expression of positive feelings, and regrets. It also aimed to identify which interventions the psychotherapist used, and verify whether changes were related to the following measures of social reintegration: decrease in criminal recidivism, remaining at school, job maintenance, and self-sustenance.
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Objetivos analítico-comportamentais e estratégias de intervenção nas interações com a criança em sessões de duas renomadas terapeutas infantis / Behavior-analytic objectives and intervention strategies on interactions with child in sessions of two renowned child therapistsGiovana Del Prette 23 February 2011 (has links)
Pesquisas de processo em psicoterapia utilizam categorização de sessões como uma maneira de compreender as relações terapeuta-cliente no contexto clínico, sistematizando a descrição da prática terapêutica e identificando variáveis críticas do processo e o impacto sobre sua efetividade. A presente pesquisa buscou relacionar resultados de categorização (molar) de objetivos analítico-comportamentais, estratégias (molares) para atendimento da criança e comportamentos de terapeuta e cliente (molecular), para análise da interação em sessões de atendimento analítico-comportamental. Participaram duas renomadas terapeutas infantis. Foram realizadas filmagens de oito sessões da díade Alice-Alex, seis da díade Bertha-Bia e de entrevistas com as terapeutas doutoras em análise do comportamento com mais de 30 anos de experiência clínica infantil. As sessões foram categorizadas segundo quatro sistemas, os dois primeiros elaborados na presente pesquisa: (1) Sistema de Categorização de Objetivos Terapêuticos (SICOT), (2) Sistema de Estratégias de Conversas e Atividade Terapêuticas (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e (4) Categorias do terapeuta e do cliente (SMCCIT), além da categorização do foco da fala (dentro ou fora da sessão). Foram obtidos índices Kappa satisfatórios de concordância entre observadores (K>0,630 em três sistemas, p<0,05 em todos) e realizadas análises de associação entre categorias nominais (chi-quadrado), intra e entre sistemas, e análise qualitativa sobre os dados, relacionando-os com os relatos das terapeutas nas entrevistas. Os resultados indicaram que as terapeutas enfatizaram estratégias diferentes, mas coerentes com o perfil das crianças e seus objetivos: no atendimento de Alex, buscou-se ensiná-lo a relatar, engajar-se em tarefas e seguir instruções como alternativa a opor-se e distrair-se; no caso de Bia, visou-se ensiná-la a se expressar de modo assertivo e aprimorar análises. As estratégias de Alice se basearam principalmente em: (1) fazer tarefas terapêuticas, manejando o comportamento de Alex na sessão, para ensino de leitura e escrita e (2) derivar conversas a partir de brincadeiras e fantasias, manejando o controle verbal para ensiná-lo a relatar. As estratégias de Bertha foram: (1) utilizar fantasia, manejando o comportamento de Bia na sessão, para ensino de outras formas de se relacionar com a família e (2) conversar derivado ou paralelo ao brincar e fantasiar, manejando o controle verbal para que as análises suplementassem as contingências fora da sessão. Os dois atendimentos tiveram maior porcentagem de interações com foco dentro da sessão, com ênfase em diferentes atividades para favorecer a adesão, manejar os comportamentos diretamente e conversar com as crianças. Discute-se que: (a) o uso dos diferentes sistemas, molares e moleculares, foi essencial para realizar diferentes níveis de análise e combiná-las entre si; (b) o uso de atividades não é terapêutico em si, mas auxiliar de intervenções com uma população cujo desenvolvimento verbal e seu controle por regras ainda é incipiente, em que as atividades auxiliam o manejo dos comportamentos em sessão e das conversas para a promoção do controle verbal. São apontadas algumas questões de pesquisa decorrentes deste estudo e, considerando a experiência das terapeutas, as implicações e questões práticas para a formação profissional em terapia analítico-comportamental infantil / Research process in psychotherapy use categorization of sessions as a way of understanding the therapist-client relationship in the clinical setting, systematizing description of the therapeutic practice and identifying critical process variables and the impact on their effectiveness. This research related the results of a molar categorization of behavior-analytic objectives, a molar system of strategies for treating the child, and therapist and client behaviors (molecular) for analysis of interaction in behavior analytic sessions. Filming was done in eight sessions of Dyad Alice-Alex and six of Dyad Bertha-Bia and of interviews with therapists, doctors in behavior analysis with more than 30 years of clinical experience with children. The sessions were categorized according to four systems, the first two developed in this research: (1) Categorization System for Therapeutic Objectives (SICOT) (2) System of Strategies of Conversations and Activities (SECAT), (3) Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and (4) Categories of Therapist and Client Behavior (SMCCIT), besides the categorization of the focus of conversation (in or out of session). Satisfactory Kappa rates of agreement were obtained between observers ((K>0,630 in three of those, with p<0,05 in every system)) and correlation analysis was carried out among nominal categories (Chi-square), within and between systems, as well as qualitative analysis on the data, relating them to reports of therapists during the interviews. Results indicated that therapists have emphasized different strategies, but consistent with the profile of children and their therapeutic goals. In Alex case the therapist attempted to teach him to report, engage and follow instructions as an alternative to opposing and distracting himself. In case Bias case the therapist aimed to teach her to express herself assertively and improve analysis. Alices strategies were based primarily on: (1) assigning therapeutic tasks, managing behavior in the session for teaching to read and write, and (2) deriving conversations from fantasy and games, managing verbal control to teach him to report. The strategies with Bertha were: (1) using fantasy, managing the behavior of Bia in the session for teaching other forms of relationships with family and (2) talking derived from or parallel to playing and make believe, managing verbal control so that the analysis of B would supplement the contingencies out of the session. The two treatments had the highest percentage of interactions with focus on the session, an emphasis on different activities to promote adhesion, to manage behavior directly and converse with children. Conclusions: (a) the use of different systems, molecular and molar, was essential to achieve different levels of analysis and combine them together, (b) the use of activities is not therapeutic in itself, but helps interventions with a population whose verbal development - and its control by rules is still incipient. The activities are important for the management of behaviors in session and conversation for enhancing verbal control. Some research questions are raised considering the experience of participating therapists, and practical implications for professional training in child behavior analytic therapy are discussed
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Prática controlada: medidas continuadas e produção de evidências empíricas em terapias analítico-comportamentais / Controlled Practice: continued measurements and production of empirical evidences in behavior-analytic therapies.Roosevelt Riston Starling 19 March 2010 (has links)
Buscando estabelecer controles públicos e empiricamente indexados para o comportamento verbal clínico do terapeuta de serviços, um modelo de Prática Psicológica por Evidências, chamado Prática Controlada, foi adaptado, testado e explorado quanto a algumas de suas possibilidades, em condições reais de aplicação. Esse modelo se fundamenta num arranjo específico dos procedimentos terapêuticos e em cinco instrumentos utilizados para a coleta de informações qualitativas e quantitativas pré-intervenção e na coleta continuada de dados empíricos referentes ao nível de perturbação psicológica do cliente, à qualidade da relação terapêutica e ao seu nível de engajamento nas tarefas terapêuticas, ao longo das primeiras 20 sessões de tratamentos de orientação analítico-comportamental para 34 clientes (10 homens, 33,3 ± 14,2 anos, e 24 mulheres, 35,6 ± 9,9 anos) em três cidades diferentes. As terapias foram conduzidas por três terapeutas experientes e quatro inexperientes. Os resultados indicaram que esse modelo de prática controlada produz indexadores empíricos que podem ancorar o comportamento verbal do terapeuta de serviços (suas interpretações e julgamentos teóricos e clínicos) e que são sensíveis à evolução de curto, médio e longo prazo da terapia, além de permitir a produção de evidências públicas clínica e socialmente relevantes dos resultados intermediários e finais do tratamento. Através da análise das séries temporais obtidas, os resultados também sugerem que a avaliação do cliente do seu nível de perturbação psicológica, do seu engajamento nas tarefas terapêuticas e na sua apreciação da qualidade da relação terapêutica pode responder a controles independentes e/ou a variáveis idiossincráticas. Apresenta-se uma discussão sobre teoria da mensuração, escalas de medidas e medidas em psicologia e em psicoterapia e algumas sugestões para pesquisas futuras são oferecidas. / Aiming to establish public and empirically based controls for the therapist-practitioner\"s clinical verbal behavior, a model of Evidence Based Psychological Practice, called Controlled Practice, was adapted, tested and explored in real-world conditions of application. This model is based on a specific arrangement of the therapeutic procedures and on five instruments for collecting qualitative and quantitative pre-intervention information and empirical data and for collecting continued empirical data on the client\"s level of psychological distress, on the therapeutic relationship\"s quality and on the client\"s level of performance at therapeutic tasks along the first 20 sessions of behavior-analytic oriented psychological treatments of 34 clients (10 males, 33,3 ± 14,2 yrs., and 24 females, 35,6 ± 9,9 yrs.) in three different towns. The therapies were delivered by three experienced therapists and four inexperienced. Results indicates that this model of controlled practice may anchor the practitioner verbal behavior (his/her clinical and theoretical interpretations and judgments) on empirically based indexers that are, at the same time, sensitive to the short, medium and long-term evolution of the therapy and may provide clinically and socially relevant public evidences of the treatment\"s intermediate and outcome results. Through the analysis of the time-series collected results also suggested that the client\"s evaluation of his/her level of psychological distress, his/her engagement in the therapeutic tasks and his/her appraisal of the therapeutic relationship may respond to independent controls and/or to idiosyncratic variables. A discussion of the theory of measurement, measurement scales and measures in psychology and psychotherapy is presented and some suggestions for future researches are offered.
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Eletroestimulação nervosa transcutânea parassacral na enurese primária monossintomáticaOliveira, Liliana Fajardo 16 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-16 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A enurese é uma perda intermitente e involuntária de urina durante o sono. É classificada como monossintomática, quando apenas há perda urinária noturna e não-monossintomática, que além de perda noturna, ocorrem sintomas urinários durante o dia. Acredita-se que a eletroestimulação nervosa transcutânea parassacral (ENTP) tem um efeito de recondiocionamento fisiológico, possibilitando a remodulação de sinapses através da neuroplasticidade, afim de um recondicionamento neural definitivo. Seu uso em crianças com disfunção do trato urinário inferior (DTUI) é bem conhecido, entretanto, nenhum estudo avaliou seus efeitos sobre a enurese monossintomática.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia da ENTP no tratamento da na enurese primária monossintomática associada à terapia comportamental.
O desenho do estudo foi um ensaio clínico controlado prospectivo. 45 pacientes, sendo 29 meninas, acima de 6 anos com enurese monossintomática primária, atendidos no ambulatório de Urologia Pediátrica do HU/CAS-UFJF foram divididos aleatoriamente em 2 grupos, controle (GC), tratado com terapia comportamental, e experimental (GE), tratado com terapia comportamental e ENTP. No GE, os eletrodos foram colocados na região sacral (S2/S3) do paciente. A sessão teve sempre o mesmo formato, com duração de 20 minutos, frequência 10Hz, largura de pulso de 700μS e intensidade determinada pelo limiar de sensibilidade da criança. Foram aplicadas 10 sessões, três vezes por semana e em dias alternados. Os pacientes de ambos os grupos foram acompanhados com intervalos de 2 semanas no primeiro mês e mensalmente por 6 meses consecutivos.
O percentual de noites secas no início do tratamento foi de 23% no GC e 22% no GE (p=0,82) e ao final do tratamento passou a 51% e 69% (p=0,02) respectivamente. Na estratificação por faixa etária, o GC apresentou uma melhora significativa após a terapia comportamental, passando de 31,4% nas crianças maiores de 10 anos a 67,6% (p=0,108) e de 17,6% nas crianças com idade menor ou igual a 10 anos a 39,7% (p=0,02) após 180 dias. A avaliação por sexo demonstrou que no GE havia uma diferença estatística significativa apenas antes do tratamento (11,9% nos meninos e 27,4% nas meninas p=0,03), o que se tornou
semelhante ao final do acompanhamento (63,3% e 71,9%, respectivamente p=0,39). Ao analisar o incremento de noites secas do GE em relação ao gênero, observa-se que não houve diferença significativa entre os sexos. Analisando a quantidade de noites secas em um intervalo de 30 dias, observou-se que houve um aumento significantemente maior no grupo submetido à ENTP quando comparado ao GC (14,11 ± 6,63 noites secas no GE e 8,28 ± 6,42 noites secas no GC por 30 dias p=0,0054). Quando subdividimos o grupo experimental por faixa etária (maior e menor que 10 anos), observamos que esse incremento no número de noites secas é semelhante (p=0,971), o mesmo acontece quando o GE é subdividido de acordo com sexo (p=0,312).
A aplicação de ENTP por 10 sessões associada ao tratamento comportamental, apesar de não ter levado a cura, mostrou-se eficaz no tratamento da enurese monossintomática quando comparada ao tratamento comportamental. Entretanto, nenhum paciente apresentou remissão completa dos sintomas. / Nocturnal enuresis (NE) is an intermittent and involuntary loss of urine during sleep. It is classified as monosymptomatic, when only nocturnal loss of urine is present and non-monosymptomatic nocturnal, besides nocturnal loss of urine daytime lower urinary tract symptoms occur. It is believed that transcutaneous parasacral electrical stimulation (TCPSE) has a physiological recondition effect redesigning synapses by neuronal plasticity. Its use in children with lower urinary tract dysfunction is well known, however, no study has evaluated its effects on monosymptomatic nocturnal enuresis. To assess the effectiveness of TCPSE in the treatment of primary monosymptomatic enuresis.
This prospective controlled clinical trial enrolled 45 children (29 girls) over 6 years of age with primary enuresis treated in the Pediatric Urology Clinic of HU/CAS-UFJF. The children were divided at random into 2 groups, control (GC), treated with behavioral therapy and experimental (GE), treated with behavioral therapy and 10 session of TCPSE. TCPSE were performed with the electrodes placed in the sacral region (S2/S3) of the patient. Sessions had always the same pattern, with 20 minutes duration, frequency of 10 Hz with a generated pulse of 700μs and intensity determined by the child's sensitivity threshold. Sessions were done three times a week on alternate days. Patients of both groups were accompanied with intervals of 2 weeks in the first month and monthly for 6 consecutive months.
The percentage of dry nights at the onset of treatment was 23% in GC and 22% in GE (p = 0,82) and 51% and 69% at the end of the treatment, respectively (p = 0,02). Separating the groups in children younger and older than 10 years of age, it was observed a significant improvement in dry nights in children younger than 10 in GC (17,6 to 39.7% p=0,02) and no improvement in the group older than 10 years of age (32,4 to 67,6% - p=0,108) after 6 months follow-up. When we evaluated each gender individually we found a statistical difference in GE just before treatment (11,9% in boys and 27,4% in girls p=0,03), which became similar at the end of follow-up (63.3% and 71,9%, respectively p=0,39). Analyzing the amount of dry nights in an interval of 30 days, it was observed that there was a significantly greater increase in the group undergoing TCPSE when compared to CG (14,11 ± 6,63 dry
nights in GE and 8,28 ± 6,42 dry nights in GC for 30 days p = 0.0054). Subdividing the experimental group by age (greater and less than 10 years), we observed that this increase in the number of dry nights was similar (p=0,971), and the same similarity occurred when GE was subdivided according to sex (p=0,312).
Treatment of monosymptomatic enuresis with 10 sessions of TCPSE associated with behavioral treatment proved to be effective although no patient was cured after 6 months follow-up. However, no patient had complete remission of symptoms.
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Efeito da terapia cognitivo-comportamental e exercícios versus programa de exercícios supervisionados em pacientes com dor lombar crônica não específica: estudo controlado aleatorizado / Effect of cognitive behavioral therapy plus exercise versus supervised exercise program in patients with chronic nonspecific low back pain: a randomized controlled trialMauricio Oliveira Magalhães 06 May 2016 (has links)
Objetivo: Comparar a efetividade da atividade gradual versus programa de exercícios supervisionados em pacientes com dor lombar crônica não específica para os desfechos intensidade da dor, qualidade da dor, incapacidade funcional, qualidade de vida, percepção do efeito global, retorno ao trabalho, atividade física, capacidade física e cinesiofobia. Método: Participaram do estudo 66 indivíduos com idade entre 18 a 65 anos com dor lombar crônica não específica, randomizados em dois grupos: Grupo atividade gradual (n=33) e Grupo fisioterapia (n=33). Os desfechos primários foram: intensidade da dor (Escala Numérica de dor) e incapacidade funcional (Questionário de Incapacidade de Roland Morris) e os defechos secundários: Qualidade da dor (Questionário de dor de McGill) qualidade de vida (Short-Form Health Survey Questionnaire), Percepção do Efeito Global (Escala de Percepção do Efeito Global), retorno ao trabalho, atividade física (Questionário de atividade física habitual de Baecke), capacidade física (Teste sentado para de pé e Teste de Caminhada de 15,2 metros), cinesiofobia (Escala Tampa para Cinesiofobia). As intervenções foram individualizadas, com duração de uma hora, por seis semanas e frequência de duas vezes por semana. Cada indivíduo foi avaliado na linha de base e no follow up de seis semanas, três e seis meses após o tratamento. O nível de significância estabelecido foi de ?=0,05. Resultados: Após seis meses, ambos os grupos melhoraram, porém não houve diferença significante entre os grupos para intensidade da dor (média da diferença de 0,1 pontos; IC a 95% -1,1 a 1,5) e incapacidade funcional (média da diferença de 0,0; IC a 95% -2,9 a 3,0). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significante entre os grupos para os demais desfechos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que atividade gradual e fisioterapia apresentam efetividade similar na redução da intensidade da dor e melhora da incapacidade funcional em pacientes com dor lombar crônica não específica / Objective: To compare the effectiveness of graded activity versus physiotherapy in patients with chronic nonspecific low back pain for pain intensity, quality of pain, disability, quality of life, global perceive effect, return to work, physical capacity and kinesiophobia. Methods: Sixty-six patients between 18 to 65 years old with chronic nonspecific low back pain were randomized into two groups: Graded activity group (n=33) and physiotherapy group (n = 33). The primary outcomes were: Intensity pain (Numerical Pain Scale) and disability (Roland Morris Disability Questionnaire). The secondary outcomes were: Quality of pain (McGill Pain Questionnaire), quality of life (Short-Form Health Survey Questionnaire), Global perceived effect (Global perceived effect scale), return to work, physical activity (Baecke Questionnaire of Habitual Physical Activity), physical capacity (sit-to-stand test and 15.24m walk test) and kinesiophobia (Tampa Scale of Kinesiophobia) The intervention was individualized, twice a week, one hour for six weeks. The participants were assessment for a blind assessor in the baseline and six weeks, three and six month\'s follow-up. The level of significance was established in ?=0.05. Results: After six weeks, both groups improved, but we not observed significance difference between groups (mean difference 0.1 points; CI 95% -1.1 a 1.5) and disability (mean difference 0.0; IC a 95% -2.9 a 3.0). We not observed statistical difference between groups for all outcomes. Conclusion: Our study provide high quality evidence that graded activity and physiotherapy have similar effectiveness reducing intensity pain and disability in patients with chronic nonspecific low back pain
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[en] GENERAL INTELLIGENCE AND BORDERLINE PERSONALITY DISORDER: EFFECTS AND TREATMENT OUTCOMES / [pt] INTELIGÊNCIA GERAL E TRANSTORNO DE PERSONALIDADE LIMÍTROFE: EFEITOS E RESULTADOS DO TRATAMENTOFELIPE DE DIOS ALMEIDA 28 October 2024 (has links)
[pt] Este artigo examina dois aspectos inter-relacionados do transtorno de
personalidade borderline (TPB): sua ligação com a inteligência geral e a eficácia da
Terapia Comportamental Dialética (DBT) para indivíduos com dificuldades de
aprendizagem. Em comparação com os grupos de controle, os indivíduos com TPB
apresentaram pontuações de QI significativamente mais baixas. Além disso, foram
identificadas deficiências cognitivas distintas, potencialmente impactando a
regulação emocional e comportamental. Os resultados mostraram que os cursos de
terapia adaptada de DBT podem trazer melhorias significativas nas habilidades
essenciais da DBT, como regulação emocional, eficácia interpessoal e tolerância ao
sofrimento. Compreender os aspectos cognitivos do TPB pode informar
intervenções mais eficazes, enquanto terapias adaptáveis como a DBT podem
atender às necessidades específicas de indivíduos com dificuldades de
aprendizagem. Esta dissertação incentiva uma maior exploração da interação entre
o funcionamento cognitivo e os resultados terapêuticos, particularmente em
populações com transtornos de personalidade. / [en] This paper examines two interrelated aspects of borderline personality
disorder it s link to general intelligence and the effectiveness of Dialectical Behaviour
Therapy for individuals with learning disabilities. Compared to control groups,
individuals with BPD displayed significantly lower IQ scores. Additionally, distinct
cognitive impairments were identified, potentially impacting emotional and
behavioural regulation. Results showed that adapted therapy courses of DBT can
have significant improvements in core DBT skills like emotional regulation,
interpersonal effectiveness, and distress tolerance. Understanding the cognitive
aspects of BPD can inform more effective interventions, while adaptable therapies
like DBT can address the unique needs of individuals with learning disabilities. This
dissertation encourages further exploration of the interplay between cognitive
functioning and therapeutic outcomes, particularly in populations with personality
disorders.
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Prática baseada em evidências em psicologia e a eficácia da análise do comportamento clínica / Evidence-based practice in psychology and the efficacy of clinical behavior analysisLeonardi, Jan Luiz 07 April 2016 (has links)
Tradicionalmente, a escolha pelo tipo de intervenção psicoterápica para diferentes quadros clínicos depende fundamentalmente da experiência profissional do terapeuta e de sua predileção por determinadas estratégias clínicas. Esse cenário, entretanto, tem se modificado no contexto da prática baseada em evidências, definida pela American Psychological Association como o processo individualizado de tomada de decisão clínica que ocorre por meio da integração da melhor evidência disponível com a perícia clínica no contexto das características, cultura e preferências do cliente. O paradigma de prática baseada em evidências está em perfeita harmonia com a ideologia da análise do comportamento aplicada, que, desde a sua origem, apresenta um forte comprometimento com a sustentação empírica de seus procedimentos terapêuticos. Apesar desse comprometimento, é de fundamental importância avaliar em que medida a área está ou não produzindo evidências de eficácia. Em vista disso, o presente trabalho teve por objetivo analisar a produção de evidências empíricas da terapia analítico-comportamental (TAC) e da psicoterapia analítica-funcional (FAP), na literatura nacional e internacional, de modo a complementar as revisões sistemáticas já realizadas sobre outras modalidades de análise do comportamento clínica terapia de aceitação e compromisso (ACT), terapia comportamental dialética (DBT) e ativação comportamental (BA). Para cumprir esse objetivo, foi realizada uma revisão da literatura conduzida de forma a localizar o maior número possível de estudos empíricos sobre TAC e FAP, publicados ou não, que abarcou onze bases de dados globais e três bases de dados específicas da análise do comportamento. A seleção dos estudos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: ser relato de caso, experimento de caso único ou pesquisa de grupo que descreve os resultados obtidos num processo de terapia individual; ter participantes com desenvolvimento típico e idade igual ou superior a 18 anos; ter ocorrido exclusivamente no ambiente de consultório; ser fundamentado no behaviorismo radical e utilizar conceitos da análise do comportamento na descrição do processo terapêutico. No total, foram selecionados 54 trabalhos que apresentaram 72 casos. As informações de cada um dos casos foram organizadas numa planilha do Microsoft Excel e diferentes categorias de análise foram construídas de modo a possibilitar dois tipos de análise. A primeira, descritiva, abarcou a denominação dada à terapia, idade, gênero e diagnóstico dos clientes, método de pesquisa, número de sessões, avaliação da fidelidade ao procedimento, apresentação de análise de contingências, alvos da intervenção, procedimentos utilizados, eficácia, medidas de resultado e follow-up. A segunda análise consistiu em diversos cruzamentos entre esses dados. Os resultados obtidos permitem concluir que a TAC e a FAP carecem de evidências empíricas que comprovem ou rejeitem sua eficácia. À luz desses dados e das revisões sistemáticas sobre ACT, DBT e BA, argumenta-se que terapeutas e pesquisadores brasileiros têm três opções: (1) utilizar apenas os princípios comportamentais básicos, isto é, a teoria, para guiar sua prática clínica, o que é insuficiente para garantir a eficácia da intervenção; (2) adotar um dos modelos internacionais de análise do comportamento clínica; (3) sistematizar a TAC para, posteriormente, pesquisá-la experimentalmente. Espera-se que, além de oferecer o estado da arte da pesquisa clínica sobre TAC e sobre FAP, este trabalho contribua para o desenvolvimento científico das terapias comportamentais e para o fortalecimento da análise do comportamento como ciência e profissão / Traditionally, the choice of the type of psychotherapeutic intervention for various clinical conditions fundamentally depends on the professional experience of the therapist and his/her predilection for certain clinical strategies. However, this scenario has been changing in the context of evidence-based practice, defined by the American Psychological Association as the individualized process of clinical decision-making that takes place through the integration of the best available evidence with clinical expertise in the context of the characteristics, culture and preferences of the client. The paradigm of evidence-based practice is in perfect harmony with the applied behavior analysis ideology, which, since its inception, has a strong commitment to the empirical support of its therapeutic procedures. Despite this commitment, it is of fundamental importance to assess to what extent the area is or is not producing evidence of efficacy. In view of this, this thesis aimed to analyze the production of empirical evidence of behavioral-analytic therapy (TAC) and functional-analytic psychotherapy (FAP), in national and international literature, in order to complement the systematic reviews already conducted on other modalities of clinical behavior analysis acceptance and commitment therapy (ACT), dialectical behavior therapy (DBT), and behavioral activation (BA). To achieve this goal, a review of the literature was conducted in order to find the largest possible number of empirical studies of TAC and FAP, published or not, which covered eleven global databases and three specific databases of behavior analysis. The selection of studies followed the following inclusion criteria: to be a case report, single-case experiment or group research that describes the results obtained in an individual therapy process; to have participants with typical development and age up to 18 years of age; to have taken place exclusively in the office environment; to be based on radical behaviorism and to use behavior analysis concepts in the description of the therapeutic process. In total, 54 works that presented 72 cases were selected. The information regarding each one of the cases has been organized in a Microsoft Excel worksheet and different analysis categories have been designed so as to enable two kinds of analysis. The first kind was a descriptive one, and embraced the name given to the therapy, age, gender and diagnosis of clients, research method, number of sessions, evaluation of procedure fidelity, description of analysis of contingencies, targets of intervention, procedures used, efficacy, outcome measures and follow-up. The second kind consisted of the analysis of different combinations of these data. The results lead to the conclusion that TAC and FAP lack empirical evidence to support or reject their efficacy. In light of these data and the systematic reviews on ACT, DBT and BA, it is argued that Brazilian therapists and researchers have three options: (1) use only the basic behavioral principles, i.e. the theory, to guide their clinical practice, which is insufficient to ensure the efficacy of the intervention; (2) adopt one of the international models of clinical behavior analysis; (3) systematize TAC so that it can be researched experimentally afterwards. It is expected that, in addition to offering the state of the art of clinical research on TAC and on FAP, this work will contribute to the scientific development of behavioral therapies and to the strengthening of behavior analysis as a science and profession
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Terapia analítico-comportamental: sistematização da definição com base em introduções de textos empíricos / Behavioral-analytic therapy: systematization of the definition based on the introductions of empirical textsSantos, Gabriela Alves Rodrigues dos 20 June 2018 (has links)
A Análise do Comportamento Clínica nasceu da transposição do modelo experimental do laboratório para a aplicação com humanos, logo, mostra-se comprometida com a ciência desde sua concepção. No Brasil, a Análise do Comportamento Clínica tem uma história particular, ela foi gradualmente construída pelos primeiros estudantes de Análise do Comportamento do país e atualmente é denominada como Terapia Analítico-Comportamental (TAC). Apesar da TAC ser comprometida com a ciência desde sua concepção, uma recente revisão integrativa da produção científica da área foi realizada com o objetivo de aproximar a TAC de uma Prática Baseada em Evidências em Psicologia. Os dados demonstraram que ela carece de evidências empíricas que comprovem sua eficácia, tanto pela quantidade quanto pela qualidade dos trabalhos. Uma vez que o ponto principal de qualquer esforço para definir uma prática como baseada em evidências é começar com uma definição rigorosa da prática, o presente trabalho buscou examinar as definições da TAC descritas por autores de pesquisas empíricas. Para isso foram realizados os seguintes passos: (1) atualização da revisão integrativa da literatura de pesquisas empíricas em TAC realizada por Jan Leonardi em 2016; (2) leitura e levantamento das definições à TAC dada pelos autores nas introduções da literatura empírica levantada; (3) categorização das definições em termos de pressupostos, processos, procedimentos e resultados; e (4) análise crítica das definições dadas pelos autores. Na busca foram selecionadas 24 introduções de textos empíricos e extraídos 141 trechos referentes à definição de TAC, totalizando 265 categorizações. Os dados encontrados mostraram que as definições de TAC utilizadas nas introduções contemplam descrições em termos de procedimento, processo, resultado e pressupostos, mas apenas uma pequena parte das definições abrangeu todas essas categorias. A maior parte das descrições encontradas estão relacionadas a procedimento e, em sua maioria, respostas inespecíficas do terapeuta. A categoria de respostas inespecíficas do terapeuta consiste em descrições de ações do terapeuta de forma que não permite que um leitor bem treinado as reproduza. Os dados mostraram uma descrição pouco precisa da TAC nas introduções e, a partir deles, são discutidas as implicações para o ensino, pesquisa e prática clínica. Por fim, sugere-se possíveis diretrizes para descrições de TAC em introduções de futuras publicações, a saber: (a) apresentar os pressupostos filosóficos e teóricos que embasam a TAC fazendo uma relação direta entre estes e as implicações na compreensão, análise do caso e a prática do terapeuta; (b) descrever os fenômenos, o máximo quanto possível, em termos de processos comportamentais; (c) ao descrever procedimentos padronizados, utilizar nomenclaturas já descritas na literatura e evitar nomenclaturas novas, a não ser que esteja propondo um procedimento inédito; (d) ao descrever respostas do terapeuta, especificar quais respostas devem ser emitidas pelos terapeutas diante de quais antecedentes, e quais as consequências esperadas. Essas diretrizes visam promover uma descrição mais precisa a fim de favorecer avanços na área e viabilizar pesquisas que avaliem a eficácia da TAC / Clinical Behavior Analysis was born from the transposition of the laboratorys experimental model to the application with humans, therefore, it has been committed with science from the beginning. In Brazil, Clinical Behavior Analysis has a particular history, it was gradually constructed by the countrys first students of Behavior Analysis and is currently denominated as Behavioral-Analytic Therapy (TAC). Although TAC has been committed to science since its inception, a recent integrative review of the areas scientific production was carried out with the aim of bringing TAC closer to Evidence Based Practice in Psychology. The data demonstrated that it lacks empirical evidence to prove its efficacy, both regarding the quantity and the quality of the work. Since the main point of any effort to define an evidence-based practice is to begin with a rigorous definition of practice, the present work sought to examine the definitions of TAC described by empirical research authors. In order to do that, the following steps were taken: (1) update the integrative review of the empirical research literature on TAC performed by Jan Leonardi on 2016; (2) read and retrieve the definitions of TAC given by the authors in the introductions of the empirical literature; (3) categorize the definitions in terms of assumptions, processes, procedures and results; and (4) critically analyze the definitions given by the authors. In the review, 24 introductions of empirical texts were selected and 141 excerpts referring to the definition of TAC were extracted, totaling 265 categorizations. The data showed that the definitions of TAC used in the introductions include descriptions in terms of procedures, processes, outcomes and assumptions, but only a small part of the definitions covered all of these categories. Most of the descriptions found are related to procedure and, for the most part, nonspecific responses of the therapist. The category of nonspecific responses of the therapist consists of descriptions of the therapist\'s actions in a way that it does not allow for a well-trained reader to reproduce them. The data showed a description of TAC in the introductions with low precision and, from them, the implications for teaching, research and clinical practice are discussed. Finally, it is suggested possible guidelines for descriptions of TAC in introductions of future publications, namely: (a) to present the philosophical and theoretical assumptions that underpin TAC, establishing a direct relation between them and the implications for the understanding, case analysis and the practice of the therapist; (b) describe the phenomena as much as possible in terms of behavioral processes; (c) to use nomenclatures already described in the literature and avoid new nomenclatures when describing standardized procedures, unless it is proposing an unpublished procedure; (d) when describing the therapist\'s responses, specify which responses should be emitted in relation to what antecedents, and what are the expected consequences. These guidelines aim to promote a more precise description in order to promote advances in the area and to enable researches that evaluate the effectiveness of TAC
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Terapia comportamental para controle de incontinência urinária de esforço em mulheres idosas: construção e validação de protocolo de intervenções de enfermagemSantos, Kamyla Félix Oliveira dos 29 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-29 / In recent decades has arisen interest in options of less invasive treatments, low
cost and proven efficiency for stress urinary incontinence, such as behavioral therapy. There
is currently a variety of care that does not follow a standardized and evidence-based practice.
Thus, the need for the development of specific nursing care protocols is justified to improve
the quality of care for incontinent elderly women. In order to support the care practice of
nurses in the empowerment process of elderly women as behavioral therapy, the Urinary
Control Theory was used as the theoretical framework of this study, derived from the Roy’s
Adaptation Theory. Objective: To create a protocol of nursing interventions about behavioral
therapy for the adaptation process of elderly women with stress urinary incontinence before
the urinary control. Method: This is a methodological study. The World Health Organization
guided the steps for the protocol creation. Data collection occurred from July 2015 to
February 2016. Initially, there was an integrative literature review for selection of clinical
guidelines, in addition to nursing interventions and activities proposed by the Nursing
Interventions Classification for the control of urinary incontinence. Immediately, there was
the synthesis of empirical material and critical and reflexive analysis for the selection of the
best clinical evidence. These findings supported the elaboration of the data collection tool to
the validation step by expert consensus. This study was appreciated by the Ethics Committee
of the Science and Health Center of the Federal University of Paraíba and approved under
protocol registration number 0561/15 and CAAE (Presentation Certificate for Ethical
Appreciation): 50061015.1.0000.5188. Results: 14 interventions were selected among the
best evidences about the behavioral therapy of three international clinical guidelines that were
addressed in 11 nursing interventions of the Nursing Interventions Classification. Also, 138
activities were enumerated, proposed by the Nursing Interventions Classification,
consensually validated by experts for implementation of nursing interventions. Interventions
and eligible Nursing activities were related to four guiding principles of behavioral therapy
that include Urinary Control Theory Adaptation modes. In the motivation axis for continence,
the behavior and education modification was addressed: individual; in the lifestyle change,
weight control and water monitoring; in control of micturition habits, control of urinary
elimination, urinary incontinence care, self-care assistance: toilet use, perineum care, bladder
retraining and control of medicines; while in the pelvic floor training, exercises for pelvic
muscles. Conclusion: The protocol in question generates, in the target-population, a
simultaneous adaptive answer between the adaptation modes supported by Urinary Control
Theory, supporting important contributions to research, teaching and the Nursing practice,
being applicable in Primary Care services, especially in the implementation of permanent
education that incorporates technical and scientific material resources to guarantee and an
effective nursing care with a view to the management of stress urinary incontinence. / En las últimas décadas ha surgido interés por opciones de tratamientos cada vez
menos invasivos, de bajo costo y de eficacia comprobada para la incontinencia urinaria, tales
como la terapia del comportamiento. Existen, en la actualidad, una variedad de cuidados que no
siguen una estandarización y la práctica basada en evidencia. Por lo tanto, se justifica, la
necesidad de elaboración de protocolos asistenciales específicos de enfermería para mejorar la
calidad de la atención para las mujeres mayores con incontinencia. Con el fin de apoyar el
cuidado de enfermeras en el proceso de potenciación de las mujeres mayores en la terapia del
comportamiento, se utilizó como marco teórico de este estudio, la Teoría de Control urinaria,
derivada de la Teoría de la Adaptación de Roy. Objetivo: Construir un protocolo de
intervenciones de enfermería relativo a la terapia del comportamiento para el proceso de
adaptación de las mujeres de edad avanzada con incontinencia antes del control urinario. Método:
Se trata de un estudio metodológico. Los pasos para la organización del protocolo fueron guiados
por la Organización Mundial de la Salud. Los datos fueron recolectados a partir de julio del año
2015 a febrero de 2016. Inicialmente, se realizó una revisión integradora para la selección de las
guías clínicas, además de las intervenciones y actividades de enfermería propuesto por la
Clasificación de Intervenciones de Enfermería para el control de la incontinencia urinaria de
esfuerzo. Enseguida se realizó la síntesis del material empírico y análisis crítico, reflexivo, para la
selección de las mejoras en la evidencia clínica. Estos hallazgos subvencionaron la elaboración de
la herramienta de recolección de datos para validar el paso por el consenso de expertos. Este
estudio fue evaluado por el Comité de Ética del Centro de Ciencias de la Salud de la Universidad
Federal de Paraíba y aprobado en virtud del protocolo de registro nº 0561 / 15 y CAAE
(Certificado de Presentación para Apreciación Ética): 50061015.1.0000.5188. Resultados: Se
seleccionaron 14 intervenciones entre las mejores evidencias acerca de la terapia del
comportamiento en las tres guías clínicas internacionales que fueron contempladas en 11
intervenciones de enfermería de la Clasificación de Intervenciones de Enfermería. Además, se
listaron 138 actividades propuestas por la Clasificación de Intervenciones de Enfermería que
fueron consensualmente validadas por expertos para la ejecución de las intervenciones de
enfermería. Las intervenciones y actividades de Enfermería elegibles se relacionan con los cuatro
principios rectores de la terapia de conducta que contemplan los modos Adaptación de la Teoría
de Control Urinario. En la guía motivación de la continencia se abordó la modificación del
comportamiento y la educación: individual; el cambio en el estilo de vida, el control del peso y el
monitoreo hídrico; en el control de los hábitos de micción, el control de la eliminación urinaria, el
cuidado de la incontinencia urinaria, la asistencia en el auto-cuidado: usar el W.C, cuidado con el
perineo, re-educación de la vejiga y el control de los medicamentos; mientras que en el
entrenamiento del suelo pélvico, ejercicios para los músculos pélvicos. Conclusión: El protocolo
en cuestión genera en las personas de la población objetivo una respuesta de adaptación
simultánea entre los modos de adaptación soportados por la Teoría de control urinario, apoyando
importantes contribuciones a la investigación, a la enseñanza y a la práctica de enfermería, siendo
aplicable en los servicios de Atención Primaria especialmente en la implementación de la
educación continuada que incorpore recursos materiales técnicos y científicos para garantizar la
atención eficaz de enfermería con miras a la gestión de la incontinencia urinaria de esfuerzo
continuo. / nas últimas décadas tem surgido o interesse por opções de tratamentos cada vez
menos invasivos, de baixo custo e com eficácia comprovada para incontinência urinária de
esforço, a exemplo da terapia comportamental. Verifica-se, atualmente, uma diversidade de
cuidados que não seguem uma padronização e a prática baseada em evidências. Assim,
justifica-se a necessidade da elaboração de protocolos assistenciais específicos de
enfermagem para melhoria da qualidade da assistência às mulheres idosas incontinentes. Com
o intuito de respaldar a prática assistencial do enfermeiro no processo de empoderamento de
mulheres idosas quanto à terapia comportamental, utilizou-se como referencial teórico deste
estudo a Teoria do Controle Urinário, derivada da Teoria de adaptação de Roy. Objetivo:
construir um protocolo de intervenções de enfermagem relativa à terapia comportamental para
o processo adaptativo de mulheres idosas com incontinência urinária de esforço perante o
controle urinário. Método: trata-se de um estudo metodológico. Os passos para construção do
protocolo foram norteados pela Organização Mundial de Saúde. A coleta dos dados ocorreu
no período de julho de 2015 a fevereiro de 2016. Inicialmente, realizou-se revisão integrativa
da literatura para seleção das diretrizes clínicas, além das intervenções e atividades de
enfermagem propostas pela Classificação de Intervenções de Enfermagem para o controle da
incontinência urinária de esforço. Em seguida, realizou-se a síntese do material empírico e
análise crítica e reflexiva para seleção das melhores evidências clínicas. Esses achados
subsidiaram a elaboração do instrumento de coleta de dados para etapa de validação por
consenso de especialistas. Este estudo foi apreciado pelo Comitê de Ética do Centro de
Ciências e Saúde da Universidade Federal da Paraíba e aprovado sob registro de Protocolo nº
0561/15 e CAAE: 50061015.1.0000.5188. Resultados: foram selecionadas 14 intervenções
entre as melhores evidências acerca da terapia comportamental das três diretrizes clínicas
internacionais que foram contempladas em 11 intervenções de enfermagem da Classificação
das Intervenções de Enfermagem. Além disso, elencaram-se 138 atividades propostas pela
Classificação das Intervenções de Enfermagem, que foram consensualmente validadas pelos
especialistas, para operacionalização das intervenções de enfermagem. As intervenções e
atividades de Enfermagem elegíveis foram relacionadas a quatro eixos norteadores da terapia
comportamental que contemplam os modos de Adaptação da Teoria do Controle Urinário. No
eixo motivação para continência, abordou-se a modificação do comportamento e ensino:
indivíduo; na mudança no estilo de vida, o controle do peso e monitorização hídrica; no
controle dos hábitos miccionais, o controle da eliminação urinária, cuidados na incontinência
urinária, assistência no autocuidado: uso do vaso sanitário, cuidado com o períneo,
reeducação vesical e controle de medicamentos; enquanto que no treinamento do assoalho
pélvico, os exercícios para musculatura pélvica. Conclusão: o protocolo em questão gera na
população-alvo uma resposta adaptativa simultânea entre os modos de adaptação sustentados
pela Teoria do Controle Urinário, subsidiando importantes contribuições para a pesquisa, para
o ensino e para a prática da Enfermagem, sendo aplicável nos serviços de Atenção Primária,
especialmente na implementação de educação continuada que incorpore recursos materiais
técnico-científicos para a garantia e um cuidado de enfermagem efetivo com vistas ao manejo
da incontinência urinária de esforço.
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