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Terapia cognitivo-comportamental em grupo e sertralina no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo

Sousa, Marcelo Basso de January 2005 (has links)
Fundamentação: A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) e os inibidores da recaptação da serotonina (IRS) apresentam eficácia comprovada em reduzir os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ainda é uma questão em aberto qual destas modalidades de tratamento é a mais efetiva. Este estudo foi conduzido para avaliar a eficácia da TCCG em relação à da sertralina na redução dos sintomas do TOC. Metodologia: Cinqüenta e seis pacientes com diagnóstico de TOC, de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram do ensaio clínico randomizado: 28 recebendo 100 mg/dia de sertralina e 28 realizando TCC em grupo por 12 semanas. A eficácia dos tratamentos foi avaliada pela redução nos escores das escalas Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impression (CGI). Resultados: Ambos os tratamentos foram efetivos, havendo uma tendência de superioridade da TCCG em relação à sertralina na redução dos sintomas obsessivo-compulsivos (F= 3,1; GL= 1; p= 0,083). Os pacientes tratados com TCCG obtiveram uma redução percentual média dos sintomas de 43%, enquanto os tratados com sertralina obtiveram somente 28% de redução (p= 0,039). A TCCG também foi significativamente mais eficaz na redução na intensidade das compulsões (p= 0,030). Além disso, oito pacientes (32%) tratados com TCCG apresentaram remissão completa de sintomas do TOC (Y-BOCS ≤8) contra apenas 1 (4%) entre os que receberam sertralina (p= 0,023).
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para o transtorno obsessivo-compulsivo : 2 anos de acompanhamento

Braga, Daniela Tusi January 2004 (has links)
Objetivo: Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), conforme diversos estudos longitudinais, é uma doença crônica com índice alto de recaídas. O objetivo principal deste estudo foi verificar se os resultados obtidos com a Terapia Cognitivo- Comportamental em Grupo (TCCG) são mantidos ao longo de dois anos. Método: Quarenta e dois pacientes com TOC, que completaram 12 sessões de TCCG, foram acompanhados por dois anos. As medidas de gravidade dos sintomas foram obtidas no final do tratamento, 3, 6, 12, 18 e 24 meses após a TCCG usando a Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impressions (CGI). Os desfechos estudados foram: manutenção dos resultados; recaídas; remissão completa e parcial. Critérios para manutenção dos resultados: não ocorrer mudança estatisticamente significativa nos escores da Y-BOCS e CGI. O grupo de pacientes que melhorou com a TCCG (redução>35% na Y-BOCS e CGI<2) (n=31), foi considerado para avaliação de recaídas. Recaídas: aumento > 35% na Y-BOCS e CGI > 2 durante o período de acompanhamento. Remissão completa: escore < 8 na Y-BOCS e CGI < 2. Remissão parcial: escore na Y-BOCS > 8, em pacientes que haviam melhorado com a TCCG. Resultados: A redução na gravidade dos sintomas observada no final do tratamento foi mantida durante os dois anos (F2;41=0,999; P=0,409). Dois anos depois da TCCG, 13 pacientes (31%) obtiveram remissão completa dos sintomas. Treze pacientes (41.9%) recaíram no período de seguimento. A intensidade da melhora (Log Rank=13,39, GL=1, P*=0.0003) e a remissão completa (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) foram preditores fortes para não recaídas. Conclusão: A TCCG pode ser considerada um tratamento efetivo para o TOC, e os resultados se mantiveram ao longo de dois anos de acompanhamento / Objective: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic disorder with high rates of relapse according to longitudinal studies. The aim of this study is to evaluate the results of Cognitive Behavioral Group Therapy (CBGT) for OCD over a 2-years follow-up period. Method: Forty-two OCD patients, who completed 12 sessions of CBGT, were followed for 2-years. Measures of the severity of symptoms were obtained after the acute treatment, and at 3, 6,12, 18 and 24 months after CBGT using the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Clinical Global Impressions (CGI). The group of patients that improved with CBGT (n=31) (reduction > 35% in Y-BOCS), was evaluated for maintenance of therapeutic response and relapse at 3, 6, 12, 18 and 24 months after the end of the treatment. It was considered maintenance of therapeutic response if the patient had no changes in Y-BOCS and CGI, and relapse if the patient that improved with the therapy had an increase > 35% in Y-BOCS and CGI > 2 during the follow-up period. Full remission was considered if the patient present score<8 in the Y-BOCS and CGI<2, and partial remission if there was a reduction > 35% in the Y-BOCS, but the total score of this rating scale was > 8. Results: The reduction on the severity of symptoms observed at the end of the treatment was maintained during 2 years (F2;41=0,999; P=0,409). Two years afer CBGT 13 patients (31%) showed full remission. Thirteen patients (41,9%) relapsed in the follow up period. The intensity of improvement (Log Rank=13,39, GL=1, P=0.0003) and full remission (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) were strong predictors for non-relapsing. Conclusions: CBGT can be considered an effective treatment for OCD, and its results are maintained for 2-years period follow-up.
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Impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na qualidade de vida de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo : acompanhamento de um ano

Niederauer, Kátia Gomes January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença mental crônica e incapacitante, caracterizada pela presença de obsessões e/ou compulsões que tomam boa parte do tempo do paciente, causando angústia e desconforto acentuados. Os estudos sobre a terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para o TOC vêm crescendo, pois trata-se de uma modalidade de tratamento que, além de ser efetiva, apresenta vantagens de acessibilidade e de um menor custo, sendo que um número maior de pacientes pode beneficiar-se em menor espaço de tempo. Todavia, faltam pesquisas que avaliem o impacto e os benefícios a curto e longo prazo dessa intervenção na qualidade de vida dos pacientes.O objetivo deste estudo é avaliar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) na qualidade de vida dos pacientes ao longo de um ano e verificar se existe associação entre a intensidade da melhora dos sintomas e a qualidade de vida. As áreas mais afetadas pelos sintomas também foram investigadas.Oitenta e dois pacientes diagnosticados com TOC, provenientes do ambulatório de ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foram acompanhados ao longo de um ano após completarem um protocolo de 12 sessões de TCCG. Foram utilizados os instrumentos World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF), para avaliação da qualidade de vida, e Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), para investigação da gravidade do TOC. Estes foram aplicados em três momentos distintos: antes da TCCG, logo após o término e um ano depois. A TCCG melhorou significativamente (p<0,001) a qualidade de vida dos pacientes, e essa melhora manteve-se ao longo de um ano de acompanhamento. Nesse sentido, aqueles que tiveram uma redução maior dos sintomas obsessivos-compulsivos apresentaram escores mais altos de qualidade de vida ao final do período. As obsessões exerceram maior interferência com relação à qualidade de vida dos pacientes do que as compulsões, sendo que os pacientes que tiveram remissão das obsessões apresentaram melhora maisexpressiva na qualidade de vida geral. As áreas mais comprometidas foram o bem-estar psicológico seguido pelas relações sociais.A TCCG teve um impacto considerável na qualidade de vida dos pacientes, promovendo uma melhora significativa e duradoura desta e dos sintomas obsessivo-compulsivos. As obsessões mostraram estar mais fortemente associadas à qualidade de vida dos portadores; portanto, focalizar o tratamento nesse tipo de sintoma e desenvolver estratégias que possibilitem a sua remissão auxiliará na melhora da qualidade de vida dos pacientes. / Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a disabling chronic disorder characterized by the presence of obsessions and/or compulsions that occupies great part of the individual’s day. OCD symptoms cause high distress and discomfort to patients. Studies about cognitive-behavioral group therapy (CBGT) in OCD patients have increased, as besides being effective it is also very accessible and low-cost, allowing a higher number of patients to benefit in a shorter period of time. However, there is a lack of studies assessing its short and long term impacts and benefits on the quality of life of OCD patients.To assess the impact of CBGT on the quality of life of patients for one year and to verify if there is an association between the intensity in the improvement of symptoms and quality of life of patients. Most affected areas were also investigated.Eighty-two outpatients meeting DSM-IV criteria for OCD recruited from the Anxiety Disorders Program, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), were followed for one year after completing twelve CBGT sessions. Quality of life was assessed through the World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF) and OCD severity was assessed with the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS). Such instruments were applied in three different moments: before CBGT, soon after and after one year of completion. CBGT significantly (p<0.001) improved domains of quality of life, and such an improvement persisted during the following year after therapy completion. Patients with higher reduction of obsessive-compulsive symptoms were shown to have higher quality of life scores after the period. Obsessions had higher interference on quality of life than compulsions, and patients with obsessions remission had higher quality of life improvement. Most affected areas were psychological well-being, followed by social relations.CBGT had a considerable impact on the quality of life of patients, promoting significant and longlasting improvement of patients’ quality of life and obsessive-compulsive symptoms. Obsessions were shown to be more deeply associated to quality of life; therefore, focusing on the treatment of obsession and developing strategies to remit its symptoms will help improve the quality of life of OCD patients.
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O uso da orientação em intervenções clínicas por terapeutas comportamentais experientes e pouco experientes / The use of orientation in clinical interventions by experienced and inexperienced behavior therapists.

Juliana Cristina Donadone 06 August 2004 (has links)
Há interesse crescente não só no estudo dos resultados de psicoterapias, mas também nos processos responsáveis pelos resultados obtidos. De uma perspectiva analítico-comportamental discute-se se o processo de mudança psicoterápica se dá por formulação (e seguimento) de novas regras ou pela conseqüenciação direta de comportamentos emitidos na interação terapêutica. Mudanças ocorridas devido a orientação do terapeuta seriam governadas por regras. Por orientação entende-se uma descrição do comportamento feita pelo falante a ser executada pelo ouvinte com descrição explícita ou implícita das conseqüências da ação. A auto-orientação seria uma descrição feita pelo o cliente a ser executado pelo próprio cliente. A pesquisa teve por objetivo analisar quatro variáveis sobre o comportamento de orientar: a) formação teórica comportamental; b) experiência; c) clientes; d) flutuações entre sessões. Participaram desta pesquisa seis terapeutas comportamentais pouco experientes e três experientes. Cada um gravou três sessões com três clientes adultos com diagnóstico variado. As sessões foram transcritas e categorizadas, tendo sido contados o número de palavras e de falas com orientação e auto-orientação e seus subtipos. Os terapeutas comportamentais experientes orientaram significativamente mais seus clientes que os pouco-experientes. No entanto os terapeutas experientes apresentaram maior variabilidade em relação ao uso dessa estratégia. Apenas um dos terapeutas experientes orientou bastante todos seus clientes em todas as sessões. Os clientes de outro dos terapeutas experientes se auto-orientaram significativamente mais que os clientes dos outros terapeutas experientes e pouco-experientes. Quanto aos subtipos de orientações tanto terapeutas experientes como pouco-experientes orientaram mais para ação específica do que para ação genérica, encobertos ou tarefas. Entre os experientes e pouco-experientes ocorreram diferenças significativas referentes aos subtipos orientação para ação específica e orientação para tarefa, mas não houve diferenças significativas para os subtipos orientação para ação genérica e orientação para encoberto. Os terapeutas experientes emitiram significativamente mais orientação para ação específica e os terapeutas pouco-experientes significativamente mais orientação para tarefa. Os resultados sugerem que terapeutas comportamentais tendem a ser diretivos, ou seja, utilizam a estratégia de orientar seus clientes, mas em média menos de 20% das sessões dos terapeutas experientes e menos de 10% das sessões dos terapeutas pouco-experientes são usados com a estratégia de orientação / Increasing interest is being evinced not only in the study of psychotherapeutic results but also in the processes responsible for those outcomes. From a behavior analytical standpoint, discussions are focusing on whether the process of psychotherapeutic change takes place through the formulation (and following) of new rules or through the consequences for behaviors occurring in therapeutic interaction. Changes that take place just the therapist´s orientation are assumed to be governed by rules. Orientation refers to a description of the behavior made by the speaker to be executed by the listener, with an explicit or implicit description of the consequences of the action. Self-orientation is a description made by the client to be executed by himself. The purpose of the research was to analyze the effect of four variables on the behavior of giving orientation: a) a behavioral theoretical education; b) experience; c) clients; and d) fluctuations between sessions. Six inexperienced and three experienced behavior therapists participated in this research. Each of these therapists recorded three sessions with three adult clients with varied diagnosis. The sessions were transcribed and categorized, counting the number of words and of dialogues containing orientation and self-orientation and their subtypes. The experienced behavior therapists oriented their clients significantly more than the inexperienced ones did, although the former displayed a greater variability in relation to the use of this strategy. Only one of the experienced therapists gave substantial orientation to all his clients in every session. The clients of another experienced therapist self-oriented themselves significantly more than the clients of the other two experienced and the inexperienced therapists. As for the subtypes of orientation, both experienced and inexperienced therapists gave more orientation for specific action than for generic action, covert behavior or tasks. The experienced and inexperienced therapists displayed significant differences regarding the subtypes of orientation for specific action and for tasks, but no significant differences in the subtypes of orientation for generic action and covert behavior. The experienced therapists gave more orientation for specific action while the inexperienced ones gave more task-related orientation than the experienced. The findings suggest that behavior therapists tend to be directive, i.e., they use strategies to orient their clients, but that, on average, less than 20% of the experienced therapists´ sessions and less than 10% of the inexperienced therapists´ sessions make use of orientation strategy.
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Efeitos de análises de contingências sobre comportamentos clinicamente relevantes e sobre mudanças extra sessão / Effects of analyses of contingencies on clinically relevant behaviors and out of session changes

Hartmann, Alessandra Villas Bôas 16 June 2015 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) tem o objetivo de trabalhar com as dificuldades do cliente através da relação terapêutica, reconhecendo três principais tipos de comportamento do cliente que podem ocorrer em sessão: CCR1 (comportamento-problema), CCR2 (comportamento de melhora) e CCR3 (comportamento de análise). Durante a interação terapêutica, o terapeuta deve estar atento aos CCRs do cliente (Regra 1), evocá-los (Regra 2) e responder a eles de forma natural, principalmente ao reforçar os CCR2s (Regra 3), verificar o efeito do seu comportamento sobre os CCRs (Regra 4) e utilizar estratégias de generalização através de análises funcionais sobre o comportamento do cliente, ou através da solicitação de tarefas de casa que ajudem a promover mudanças no dia a dia do cliente (Regra 5). É possível dividir a interação terapêutica realizada na FAP em duas partes: experiencial (que englobaria Regras 1 a 4; CCR1 e CCR2 do cliente); e analítica (que englobaria a Regra 5 bem como CCR3 do cliente). O objetivo do presente trabalho foi o de verificar se as análises existentes na parte analítica são necessárias, ou ao menos auxiliares, na condução da FAP e, em especial, na transferência de aprendizagem ocorrida em sessão para fora dela. Para isso, foi realizado com duas clientes um delineamento experimental de caso único, do tipo A-B-BC-B-BC, no qual A correspondeu a terapia comportamental sem o uso sistemático da FAP; B correspondeu a inserção das Regras 1 a 4 da FAP; e BC a manutenção das Regras 1 a 4 e acréscimo da Regra 5. Foi realizada uma sessão de follow-up, com condução semelhante a Fase A, cerca de seis meses depois de encerrado o procedimento, a fim de se verificar a manutenção dos ganhos obtidos com o procedimento. As sessões foram filmadas e posteriormente categorizadas com o sistema FAPRS, analisando-se o comportamento de terapeuta e clientes dentro da sessão experimental. Além disso, dados foram coletados fora da sessão terapêutica, através de registro externo das clientes, de um observador externo para uma das clientes e da aplicação do instrumento EAS-40. Melhoras intra e extra sessão foram alcançadas com a condução do procedimento e mantidas até a sessão de follow-up. Foi observado que emissões de Regra 5 na Fase BC, influenciaram o comportamento das clientes de analisar seus próprios comportamentos, incluindo a relação terapêutica. No entanto, não foi observado um efeito diferencial da Regra 5 sobre CCR1 e CCR2 das clientes e tampouco sobre os comportamentos problema e de melhora fora da sessão. Discute-se que diante de um processo claro de modelagem como o conduzido na FAP, análises emitidas por terapeuta ou cliente não pareceram ser necessárias. Talvez tais análises auxiliem nas melhoras obtidas, mas ao menos na presente pesquisa, não o fizeram de forma expressiva e inquestionável. Discussões ainda são levantadas a respeito de instrumentos de coleta sobre melhoras externas e as vantagens que que podem ser alcançadas ao se realizar coletas de dados por diversas fontes, incluindo relatos em sessão de episódios de melhora ou problema externo / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a behavior analytic, therapeutic approach that addresses the client\'s difficulties through the therapeutic relationship, recognizing three main kinds of client behaviors that can occur in session: CRB1 (problem behaviors), CRB2 (behavioral improvements) and CRB3 (analytic behavior). During the therapeutic interaction, the therapist should watch for the client\'s CRBs (Rule 1), evoke them (Rule 2) and respond to them in a natural way, specially reinforcing CRB2s (Rule 3), observing the effects of his/her own behavior on CRBs (Rule 4) and working on generalization strategies, which include analyses of the client\'s behavior or asking him/her to do homework, promoting changes in the client\'s daily life (Rule 5). It is possible to break the FAP therapeutic interaction into two parts: experiential (including Rules 1 to 4 and the client\'s CRB1s and CRB2s) and analytic (including Rule 5 and the client\'s CRB3s). The goal of this investigation was to verify if the analytic part is indeed needed or at least helpful in conducting FAP, especially with respect to the transfer of learning from in-session to out-of-session (generalization). For this purpose, two clients were submitted to a single-case experimental procedure, A-B-BC-B-BC, in which A corresponded to behavior therapy without using FAP systematically; B corresponded to the introduction of Rules 1 to 4; and BC to the maintenance of Rules 1 to 4 and the addition of Rule 5. A follow-up session, similar to Phase A, was conducted around six months after the procedure was finished, to verify the maintenance achieved with the procedure. The sessions were taped and coded with the FAPRS system, which analyzes the therapist\'s and client\'s behaviors in the experimental session. In addition, out-of-session data were collected, using a client diary card, recordings from an external observer for one of the clients, and by administering the EAS-40. Improvements in and out of session were achieved with the experimental procedure and were maintained until the follow-up sessions. Instances of Rule 5 in the BC phases influenced the clients\' analyses of their own behavior, including analyses of the therapeutic relationship. However, a differential effect of Rule 5 on the rates of CRB1 and CRB2 or out-of-session improvements or problems was not observed. It was discussed analyses made by therapists or clients do not seem to be necessary in addition to the clear shaping process conducted by FAP. Maybe these analyses can be helpful for the improvements, but with this research they did not appear to be helpful in an explicit and unquestionable way. In addition, the external measurement of outside improvements and the advantages that can be achieved by the collecting data from different sources, including in session reports of problems or improvements, was discussed.
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Efeitos de análises de contingências sobre comportamentos clinicamente relevantes e sobre mudanças extra sessão / Effects of analyses of contingencies on clinically relevant behaviors and out of session changes

Alessandra Villas Bôas Hartmann 16 June 2015 (has links)
A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) tem o objetivo de trabalhar com as dificuldades do cliente através da relação terapêutica, reconhecendo três principais tipos de comportamento do cliente que podem ocorrer em sessão: CCR1 (comportamento-problema), CCR2 (comportamento de melhora) e CCR3 (comportamento de análise). Durante a interação terapêutica, o terapeuta deve estar atento aos CCRs do cliente (Regra 1), evocá-los (Regra 2) e responder a eles de forma natural, principalmente ao reforçar os CCR2s (Regra 3), verificar o efeito do seu comportamento sobre os CCRs (Regra 4) e utilizar estratégias de generalização através de análises funcionais sobre o comportamento do cliente, ou através da solicitação de tarefas de casa que ajudem a promover mudanças no dia a dia do cliente (Regra 5). É possível dividir a interação terapêutica realizada na FAP em duas partes: experiencial (que englobaria Regras 1 a 4; CCR1 e CCR2 do cliente); e analítica (que englobaria a Regra 5 bem como CCR3 do cliente). O objetivo do presente trabalho foi o de verificar se as análises existentes na parte analítica são necessárias, ou ao menos auxiliares, na condução da FAP e, em especial, na transferência de aprendizagem ocorrida em sessão para fora dela. Para isso, foi realizado com duas clientes um delineamento experimental de caso único, do tipo A-B-BC-B-BC, no qual A correspondeu a terapia comportamental sem o uso sistemático da FAP; B correspondeu a inserção das Regras 1 a 4 da FAP; e BC a manutenção das Regras 1 a 4 e acréscimo da Regra 5. Foi realizada uma sessão de follow-up, com condução semelhante a Fase A, cerca de seis meses depois de encerrado o procedimento, a fim de se verificar a manutenção dos ganhos obtidos com o procedimento. As sessões foram filmadas e posteriormente categorizadas com o sistema FAPRS, analisando-se o comportamento de terapeuta e clientes dentro da sessão experimental. Além disso, dados foram coletados fora da sessão terapêutica, através de registro externo das clientes, de um observador externo para uma das clientes e da aplicação do instrumento EAS-40. Melhoras intra e extra sessão foram alcançadas com a condução do procedimento e mantidas até a sessão de follow-up. Foi observado que emissões de Regra 5 na Fase BC, influenciaram o comportamento das clientes de analisar seus próprios comportamentos, incluindo a relação terapêutica. No entanto, não foi observado um efeito diferencial da Regra 5 sobre CCR1 e CCR2 das clientes e tampouco sobre os comportamentos problema e de melhora fora da sessão. Discute-se que diante de um processo claro de modelagem como o conduzido na FAP, análises emitidas por terapeuta ou cliente não pareceram ser necessárias. Talvez tais análises auxiliem nas melhoras obtidas, mas ao menos na presente pesquisa, não o fizeram de forma expressiva e inquestionável. Discussões ainda são levantadas a respeito de instrumentos de coleta sobre melhoras externas e as vantagens que que podem ser alcançadas ao se realizar coletas de dados por diversas fontes, incluindo relatos em sessão de episódios de melhora ou problema externo / Functional Analytic Psychotherapy (FAP) is a behavior analytic, therapeutic approach that addresses the client\'s difficulties through the therapeutic relationship, recognizing three main kinds of client behaviors that can occur in session: CRB1 (problem behaviors), CRB2 (behavioral improvements) and CRB3 (analytic behavior). During the therapeutic interaction, the therapist should watch for the client\'s CRBs (Rule 1), evoke them (Rule 2) and respond to them in a natural way, specially reinforcing CRB2s (Rule 3), observing the effects of his/her own behavior on CRBs (Rule 4) and working on generalization strategies, which include analyses of the client\'s behavior or asking him/her to do homework, promoting changes in the client\'s daily life (Rule 5). It is possible to break the FAP therapeutic interaction into two parts: experiential (including Rules 1 to 4 and the client\'s CRB1s and CRB2s) and analytic (including Rule 5 and the client\'s CRB3s). The goal of this investigation was to verify if the analytic part is indeed needed or at least helpful in conducting FAP, especially with respect to the transfer of learning from in-session to out-of-session (generalization). For this purpose, two clients were submitted to a single-case experimental procedure, A-B-BC-B-BC, in which A corresponded to behavior therapy without using FAP systematically; B corresponded to the introduction of Rules 1 to 4; and BC to the maintenance of Rules 1 to 4 and the addition of Rule 5. A follow-up session, similar to Phase A, was conducted around six months after the procedure was finished, to verify the maintenance achieved with the procedure. The sessions were taped and coded with the FAPRS system, which analyzes the therapist\'s and client\'s behaviors in the experimental session. In addition, out-of-session data were collected, using a client diary card, recordings from an external observer for one of the clients, and by administering the EAS-40. Improvements in and out of session were achieved with the experimental procedure and were maintained until the follow-up sessions. Instances of Rule 5 in the BC phases influenced the clients\' analyses of their own behavior, including analyses of the therapeutic relationship. However, a differential effect of Rule 5 on the rates of CRB1 and CRB2 or out-of-session improvements or problems was not observed. It was discussed analyses made by therapists or clients do not seem to be necessary in addition to the clear shaping process conducted by FAP. Maybe these analyses can be helpful for the improvements, but with this research they did not appear to be helpful in an explicit and unquestionable way. In addition, the external measurement of outside improvements and the advantages that can be achieved by the collecting data from different sources, including in session reports of problems or improvements, was discussed.
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Relação entre mudanças de peso e competência social em dois adolescentes obesos durante intervenção clínica comportamental. / Relation between weight and changes in social competence of two obese adolescents during a behavioral clinical intervention.

Barbosa, Débora Regina 30 March 2001 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo estudar a relação entre mudanças na competência social e no peso em dois adolescentes obesos. Os casos foram atendidos individualmente dentro do modelo de terapia comportamental e os dados obtidos foram descritos em forma de estudo de caso. Os clientes foram avaliados em relação às mudanças ocorridas através de diferentes escalas e inventários e de categorias de comportamento criadas pela pesquisadora para observação e análise do processo terapêutico. Para os dois clientes ocorreram ganhos referentes à competência social. Em relação ao peso, um cliente apresentou uma forte relação inversa com competência social no decorrer do tratamento e perdeu peso. O outro cliente precisou de um tratamento mais longo mas apresentou no final do tratamento (últimas 10 sessões) uma tendência semelhante. Os resultados também indicaram que ambos desenvolveram estratégias de comportamento para lidar com os aspectos aversivos do ambiente relacionados à obesidade, apontando para a necessidade de associar essa modalidade de tratamento que enfoca o desenvolvimento da competência social a outros procedimentos utilizados nos tratamentos de perda de peso. / This research evaluated the relationship between changes in social competence and weight loss in two obese adolescents. Both cases were treated with individual behavioral therapy and the results were presented as a case report. The clients were evaluated by changes obtained on different scales and inventories, as well as by the analysis of behavioral categories created by the therapist. In this analysis, both clients were observed to improve in terms of social competence. One of the clients demonstrated a significant inverse correlation between improvement of social competence and weight loss during treatment (16 sessions) and lost weight. The other client required longer treatment (40 sessions), but also demonstrated at the end of intervention, the same tendency of results. Based on this evaluation, it was postulated that behavioral therapy targeted to issues of social competence should be an integral part of treatment for weight loss, and should be combined with other therapeutic modalities.
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Variáveis moderadoras do resultado da intervenção com alarme para a enurese noturna

Pereira, Rodrigo Fernando 10 June 2010 (has links)
A enurese é uma condição caracterizada pela perda de urina durante o sono, em crianças com mais de cinco anos sem outra condição clínica que explique os episódios. A enurese pode ser primária, no caso das crianças que nunca obtiveram controle prévio, ou secundária, em que a enurese cessou por pelo menos seis meses. Também é classificada como monossintomática, na ausência de sintomas diurnos do trato urinário inferior ou não-monossintomática, quando está associada a tais sintomas, como a urgência miccional. A enurese, cujas causas apresentam componentes hereditários ainda pouco claros, tem sua etiologia baseada na combinação de três fatores: a poliúria noturna ou a hiperatividade detrusora ligada á incapacidade de despertar em resposta aos sinais da bexiga cheia. Há tratamentos medicamentosos e psicológicos, sendo que a desmopressina, análogo sintético da vasopressina, que atua na poliúria noturna e o alarme, que atua na incapacidade de despertar, apresentam os níveis mais altos de recomendação e evidência. Embora tais tratamentos estejam consolidados, ainda não há total clareza sobre seus mecanismos de funcionamento e o porquê de não alcançarem todos os casos. Este trabalho teve como objetivo verificar se um conjunto de variáveis atuaria como moderador do resultado do tratamento com alarme, ou seja, em que medida influenciava, positiva ou negativamente, o desempenho dos participantes atendidos. As variáveis avaliadas foram: tipo de acompanhamento (presencial e à distância), frequência inicial de episódios, nível de problemas de comportamento, escolaridade dos pais, sexo e idade. Foram incluídos na amostra 61 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos que receberam tratamento com alarme, sendo que 34 foram acompanhados à distância e 27 presencialmente. No total, 37 participantes obtiveram sucesso, caracterizado por 14 noites consecutivas sem episódios, num período de 28 semanas. Doze participantes não obtiveram sucesso e outros 12 desistiram. Caracterizaram-se como moderadoras do resultado do tratamento as seguintes variáveis: tipo de acompanhamento (grupo acompanhado à distância obteve mais sucessos), frequência inicial de episódios (participantes que obtiveram sucesso tinham menos episódios, em média, no início do tratamento) e nível de problemas de comportamento (participantes que não obtiveram sucesso tinham escores maiores de problemas de comportamento externalizantes). Os resultados indicam a efetividade do alarme e apontam para os aspectos que devem receber atenção do clínico ao administrar esse tipo de tratamento / Enuresis is a condition in which children of at least five years of age lose urine during sleep, without another clinical condition that could explain the wetting episodes. Enuresis may be primary, when the child has not obtained previous bladder control, or secondary, when such control was achieved for at least six months. It is also classified as monosymptomatic, when it is not associated with other lower urinary tract symptoms or non monosymptomatic, when these symptoms, such as urgency, are present. Enuresis etiology has unclear hereditary aspects. Its physiology is based on a combination of at least two of three malfunctioning systems: incapacity to wake in response to the full bladder signals plus nocturnal polyuria or detrusor hyperactivity. There are evidence based pharmacological and psychological treatments. Desmopressin, a synthetic version of hormone vasopressin that reduces nocturnal polyuria is the first line pharmacological treatment, whereas the alarm, which acts in the incapacity to wake is the first line psychological treatment. Both have the higher levels of evidence and recommendation by the specialized literature. However, the mechanisms underlying these treatments results and the reasons they are not successful with every enuretic children are not entirely clear. The objective of this work was to verify to what stand a series of variables are moderators of alarm treatment outcome. These variables were: type of support (face-to-face versus long distance), initial bedwetting frequency, behavior problems scores, level of parents education, gender and age. Sixty-one children with ages from 6 to 17 were included. All received full spectrum home training. Thirty-four received long distance support during treatment and 27 received face-to-face support. Success was defined by 14 consecutive dry nights within a 28 weeks treatment period. Success was obtained by 37 children, while 12 did not succeed and other 12 dropped out. Three variables were observed as moderators of treatment outcome: type of support (long distance had better results), initial bedwetting frequency (participants who succeeded had fewer initial wet nights) and behavior problem scores (participants who did not succeed had higher externalizing problems scores). Results indicate alarm effectiveness and aspects that should be focuses of attention when this kind of treatment is administered
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Estudo controlado de terapia cognitivo comportamental em grupo no tratamento de pacientes com transtorno bipolar / Controlled study of cognitive behavioral therapy in group format for the treatment of patients with bipolar disorder

Gomes, Bernardo Carramão 24 June 2010 (has links)
A Terapia Cognitivo-Comportamental é o tratamento de primeira linha para uma série de quadros dentro da Psiquiatria e é hoje a abordagem psicoterápica que reúne o maior número de ensaios controlados no tratamento do Transtorno Bipolar. Seu uso em formato de grupo para o Transtorno Bipolar já foi testada anteriormente em ensaios abertos que demonstraram boa aplicabilidade. Tal formato não foi aplicado em um ensaio controlado até o momento. Este foi um estudo realizado em duas fases. Inicialmente, ingressaram pacientes com Transtorno Bipolar do tipo I e II, com escores inferiores ou iguais a 8 na Escala de Hamilton para Depressão-17 itens, e inferiores ou iguais a 6 na Escala de Young para Mania. Os mesmos foram distribuídos randomicamente para receber tratamento padrão medicamentoso para Transtorno Bipolar (N = 27) ou a este acrescido Terapia Cognitivo- Comportamental em grupo (N = 23). A Terapia Cognitivo-Comportamental em grupo foi constituída de 18 sessões de 90 minutos cada, com duração total de seis meses, baseada em um protocolo experimental desenvolvido para este estudo. Na segunda fase, iniciada após o tratamento, todos os pacientes foram avaliados por entrevista telefônica, que foi repetida a cada três meses. As medidas de desfecho foram o intervalo de tempo até o primeiro episódio de humor e a presença de novos episódios no seguimento, de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais - Quarta Edição (DSM-IV). Oitenta e um pacientes foram incluídos neste estudo, sendo que 50 já completaram a fase de intervenção e doze meses de acompanhamento e seus dados são apresentados neste estudo. A análise de intenção de tratar mostrou que não houve diferença entre os grupos para tempo até a primeira recaída (Wilcoxon = 0,667, p = 0,414). Quando considerada a polaridade da primeira recaída, este resultado manteve-se tanto para mania (Wilcoxon = 1,498, p = 0,221), quanto para depressão (Wilcoxon = 3,328, p = 0,068). A presença de episódios também não diferiu entre os grupos (2 = 0,28, p = 0,6). Neste estudo pioneiro, não conseguimos demonstrar aumento significativo na profilaxia de novos episódios de humor quando incluímos sessões de Terapia Cognitivo Comportamental em grupo ao tratamento usualmente oferecido a pessoas com Transtorno Bipolar / Cognitive Behavioral Therapy (CBT) is the first-line treatment for a wide number of psychiatry disorders and it is, nowadays, the psychotherapeutic approach with the largest number of controlled trials for the treatment of bipolar disorder. Its use in group format for bipolar disorder has already been tested in open trials, demonstrating good feasibility. Such format has not yet been applied in a controlled trial. This is a two-phase study. For the initial phase, we selected bipolar I and II patients, with scores equal or lower to 8 in the Hamilton Depression Rating Scale 17 items, and equal or lower to 6 in the Young Mania Rating Scale. They were then randomly selected for receiving pharmacological treatment alone (N = 27), or added to 18 sessions of group CBT (N = 23). The sessions were based on an experimental manual developed for this study and lasted 90 minutes each, for a total of six months. The second phase, initiated after the treatment was completed, all patients were evaluated by telephone interview, repeated every three months. The outcome measures were the interval until the first new episode and the presence of new episodes following the treatment, according to the criteria defined by the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - Fourth Edition (DSM IV). Eighty one patients were included in this study, of which fifty have completed the intervention phase and a twelve-month follow-up. Their results are presented in this study. Intention-to-treat analysis showed that there was no difference between groups in terms of time until the first relapse (Wilcoxon = 0.667; p= 0.414). When considering the polarity of the first relapse, this result remained the same for both depressive (Wilcoxon = 3.328; p=0.068), and mania (Wilcoxon =1.498; p=0.221) episodes. The presence of episodes was not statistically different between groups (2 = 0.28, p= 0.6) either. In this pioneer study, we could not demonstrate a significant improvement in the prophylaxis of new mood episodes when adding group CBT sessions to the treatment commonly offered to people with bipolar disorder
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Efeitos de workshop de psicoterapia analítica funcional sobre habilidades terapêuticas / Not informed by the author

Fonseca, Natalia Mingione da 08 July 2016 (has links)
Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) tem como proposta a análise e intervenção de comportamentos que ocorrem durante a sessão, através de modelagem direta dos comportamentos do cliente. Para realizar a FAP de forma sistemática, alguns repertórios são requeridos do terapeuta, que o conhecimento teórico em si pode não ser capaz de produzir. Por isso, tem-se estudado formas de treino ao terapeuta FAP e sua eficácia. Além de leituras, a maneira mais comum de treino é por meio de supervisões, mas uma forma adicional tem sido utilizada mais recentemente, a de workshops experienciais, com objetivo maior de desenvolver as habilidades desejáveis ao terapeuta FAP. O objetivo do presente estudo foi investigar se esta forma de treino é capaz de produzir aquisições no repertório do terapeuta e se estas mudanças são mantidas três meses após a intervenção. Para isso, dois terapeutas participaram de delineamento experimental de linha de base múltipla, e passaram por um workshop (variável independente - VI). Foram utilizados para análise dos dados os instrumentos Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) e a Escala de Impacto da FAP (FAPIS). A análise dos dados mostrou que, após o workshop, ambos os terapeutas passaram a prover consequências (TRB2) aos comportamentos de melhora do cliente (CCR2) com maior eficiência, e um dos terapeutas passou a evocar mais comportamentos problema (CCR1) após o treino. A Cliente 1 emitiu mais CCR1 na fase experimental, enquanto o Cliente 2 passou a emitir mais CCR2 após a introdução da VI. Os dados da FAPIS mostraram que ambos os terapeutas relataram ter adquirido habilidades relacionadas à aplicação principalmente das Regras 2 e 3 da FAPA / Functional Analytic Psychotherapy proposes to analyze and do interventions in behaviors that occur during sessions, through direct shaping of clients behaviors. To do FAP in a systematic way, some repertoires are required of the therapist that theoretical knowledge may not be able to provide. Therefore, studies have been carried out on training methods for FAP therapists and its efficacy. Besides readings, the most common form of training is through supervisions, but a new additional way is through experiential workshops, whose goal is to develop desirable skills in FAP therapists. The aim of this study was to investigate if this form of training is capable of producing repertoire acquisitions to therapists and if these changes maintain three months after the intervention. For this, two therapists participated in a multiple-baseline experimental design, and did a workshop (independent variable IV). To analyze the data, two instruments were used: the Functional Analytic Psychotherapy Rating Scale (FAPRS) and the FAP Impact Scale (FAPIS). Results show that, after the workshop, both therapists provided consequences (TRB2) to clients improvement behaviors (CRB2) more effectively, and one of the therapists evoked more problem behaviors (CRB1). Client 1 emitted more CRB1 in experimental phase, whereas C2 emitted more CRB2. FAPIS data showed that therapists reported that they have acquired more FAP-related skills, especially the ones related to Rules 2 and 3

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