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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para o transtorno obsessivo-compulsivo : 2 anos de acompanhamentoBraga, Daniela Tusi January 2004 (has links)
Objetivo: Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), conforme diversos estudos longitudinais, é uma doença crônica com índice alto de recaídas. O objetivo principal deste estudo foi verificar se os resultados obtidos com a Terapia Cognitivo- Comportamental em Grupo (TCCG) são mantidos ao longo de dois anos. Método: Quarenta e dois pacientes com TOC, que completaram 12 sessões de TCCG, foram acompanhados por dois anos. As medidas de gravidade dos sintomas foram obtidas no final do tratamento, 3, 6, 12, 18 e 24 meses após a TCCG usando a Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impressions (CGI). Os desfechos estudados foram: manutenção dos resultados; recaídas; remissão completa e parcial. Critérios para manutenção dos resultados: não ocorrer mudança estatisticamente significativa nos escores da Y-BOCS e CGI. O grupo de pacientes que melhorou com a TCCG (redução>35% na Y-BOCS e CGI<2) (n=31), foi considerado para avaliação de recaídas. Recaídas: aumento > 35% na Y-BOCS e CGI > 2 durante o período de acompanhamento. Remissão completa: escore < 8 na Y-BOCS e CGI < 2. Remissão parcial: escore na Y-BOCS > 8, em pacientes que haviam melhorado com a TCCG. Resultados: A redução na gravidade dos sintomas observada no final do tratamento foi mantida durante os dois anos (F2;41=0,999; P=0,409). Dois anos depois da TCCG, 13 pacientes (31%) obtiveram remissão completa dos sintomas. Treze pacientes (41.9%) recaíram no período de seguimento. A intensidade da melhora (Log Rank=13,39, GL=1, P*=0.0003) e a remissão completa (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) foram preditores fortes para não recaídas. Conclusão: A TCCG pode ser considerada um tratamento efetivo para o TOC, e os resultados se mantiveram ao longo de dois anos de acompanhamento / Objective: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic disorder with high rates of relapse according to longitudinal studies. The aim of this study is to evaluate the results of Cognitive Behavioral Group Therapy (CBGT) for OCD over a 2-years follow-up period. Method: Forty-two OCD patients, who completed 12 sessions of CBGT, were followed for 2-years. Measures of the severity of symptoms were obtained after the acute treatment, and at 3, 6,12, 18 and 24 months after CBGT using the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Clinical Global Impressions (CGI). The group of patients that improved with CBGT (n=31) (reduction > 35% in Y-BOCS), was evaluated for maintenance of therapeutic response and relapse at 3, 6, 12, 18 and 24 months after the end of the treatment. It was considered maintenance of therapeutic response if the patient had no changes in Y-BOCS and CGI, and relapse if the patient that improved with the therapy had an increase > 35% in Y-BOCS and CGI > 2 during the follow-up period. Full remission was considered if the patient present score<8 in the Y-BOCS and CGI<2, and partial remission if there was a reduction > 35% in the Y-BOCS, but the total score of this rating scale was > 8. Results: The reduction on the severity of symptoms observed at the end of the treatment was maintained during 2 years (F2;41=0,999; P=0,409). Two years afer CBGT 13 patients (31%) showed full remission. Thirteen patients (41,9%) relapsed in the follow up period. The intensity of improvement (Log Rank=13,39, GL=1, P=0.0003) and full remission (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) were strong predictors for non-relapsing. Conclusions: CBGT can be considered an effective treatment for OCD, and its results are maintained for 2-years period follow-up.
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Efeitos da terapia cognitivo-comportamental na responsividade nociceptiva de mulheres com fibromialgiaChakr, Rafael Mendonça da Silva January 2011 (has links)
OBJETIVOS: Estudar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental administrada em seis entrevistas semanais consecutivas sobre responsividade à dor na fibromialgia. MÉTODOS: Mulheres portadoras de fibromialgia (n=32) foram randomizadas para receber terapia cognitivo-comportamental por 6 semanas ou tratamento usual. Avaliação dos desfechos foi feita no início do estudo e, também, em 6 e 12 semanas. RESULTADOS: Nas primeiras 6 semanas, o limiar do reflexo nociceptivo aumentou no grupo que recebeu terapia cognitivo-comportamental e diminuiu no grupo recebendo tratamento usual (média ± DP, 4,4 ± 13,7mA vs. -10,2 ± 9,9mA; P=0,005). Esta diferença também foi demonstrada na 12ª semana (média ± DP, 7,3 ± 9,2mA para terapia cognitivo-comportamental vs. -5,4 ± 13,5mA para tratamento usual; P=0,01). CONCLUSÃO: A terapia cognitivo-comportamental aumenta o limiar nociceptivo de mulheres com fibromialgia medido através do reflexo nociceptivo de flexão. / OBJECTIVES: To study the effects of cognitive-behavioral therapy administered in six weekly consecutive interviews on fibromyalgia pain responsiveness. METHODS: Fibromyalgia women (n=32) were randomized to either six weeks of cognitive-behavioral therapy or usual care. Outcome measures were assessed at baseline and weeks 6 and 12 visits. RESULTS: After six weeks of follow-up, nociceptive flexion reflex threshold was higher in cognitive-behavioral treatment group, and lower in usual care group (mean ± SD, 4,4 ± 13,7mA vs. -10,2 ± 9,9mA; P=0,005). This difference was also seen at week 12 (mean ± SD, 7,3 ± 9,2mA vs. -5,4 ± 13,5mA, in cognitive-behavioral therapy and usual care groups, respectively; P=0,01). CONCLUSION: Cognitive-behavioral therapy increases nociceptive flexion reflex threshold among women with fibromyalgia.
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Fisioterapia pélvica em infectados pelo HTLV 1 com disfunção Vésico- UretraAndrade, Rosana Cristina Pereira de January 2015 (has links)
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Tese_Med_Rosana Cristina Pereira de Andrade.pdf: 3572928 bytes, checksum: 846840a74d4ccae0f9eefebbb3125c37 (MD5) / CNPq / Embora o vírus linfotrópico das células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) seja
considerada de baixa morbidade, um grande número de pacientes apresentam
sintomas urinários isolados. As queixas urinárias normalmente apresentam-se
precocemente indicando que a bexiga neurogênica antecede o desenvolvimento
das demais alterações neurológicas do HTLV-1, e são consideradas um dos
maiores fatores de morbidade da doença. O tratamento da bexiga neurogênica
depende do quadro clínico e dos achados urodinâmicos. A fisioterapia urológica
tem se mostrado uma boa opção de tratamento com resultados satisfatórios nas
para sintomas urinários, através da terapia comportamental, eletroestimulação e
cinesioterapia, em disfunções miccionais de origem idiopáticas e neurogênica de
outras doenças de base. A necessidade do acompanhamento multidisciplinar se
torna fundamental quando são analisadas as consequências e sequelas trazidas
pelo HTLV-1, visto que, na maioria das vezes os danos são permanentes.
Objetivo: Avaliar a eficácia da fisioterapia pélvica em pacientes com disfunção do
trato urinário inferior associado ao HTLV-1. Métodos: ensaio clínico aberto foi
realizado com 21 pacientes atendidos na clínica de fisioterapia do Hospital
Universitário Professor Edgard Santos, em Salvador, Bahia, Brasil. Foram
utilizadas combinações de terapia comportamental, exercícios perineais e
eletroestimulação intra-vaginal/anal. Os instrumentos de avaliação foram estudo
urodinâmico, escore para sintomas de bexiga hiperativa, escore Oxford/ esquema
PERFECT e questionário King’s Health para medir a qualidade de vida (QV).
Resultados: A idade média dos pacientes foi de 54 ± 12 anos; 14 (67%) eram do
sexo feminino. Após o tratamento, houve melhora clínica dos sintomas de urgência
miccional, frequência urinária, incontinência urinária de urgência, noctúria e na
sensação de esvaziamento incompleto (p <0,001). Houve também uma redução no
escore do OABSS de 10 ± 4 para 6 ± 3 (p <0,001) e aumento na função da
musculatura perineal (p <0,001). Os parâmetros urodinâmicos apresentaram
redução na frequência de pacientes com hiperatividade do detrusor de 57,9% para
42,1%; dissinergia vésico-esfincteriana de 31,6% para 5,3%; hipocontratibilidade do
detrusor de 15,8% para 0% e arreflexia do detrusor de 10,5% para 0%. Houve
repercussões positivas sobre a qualidade de vida, na maioria dos domínios
avaliados. Após um ano de acompanhamento a mediana para o reaparecimento das manifestações foi de 270 dias, IC 95% (180-365 dias), no entanto, o retorno
dos sintomas urinários não repercutiu na piora da qualidade de vida dos pacientes,
exceto para o domínio medidas de gravidade. Conclusão: A fisioterapia pélvica foi
eficaz em casos de bexiga neurogênica associada ao HTLV-1 por reduzir os
sintomas clínicos, melhorar a função muscular perineal com repercussão positiva
sobre a qualidade de vida por até um ano de acompanhamento.
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Efeitos da terapia cognitivo-comportamental na responsividade nociceptiva de mulheres com fibromialgiaChakr, Rafael Mendonça da Silva January 2011 (has links)
OBJETIVOS: Estudar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental administrada em seis entrevistas semanais consecutivas sobre responsividade à dor na fibromialgia. MÉTODOS: Mulheres portadoras de fibromialgia (n=32) foram randomizadas para receber terapia cognitivo-comportamental por 6 semanas ou tratamento usual. Avaliação dos desfechos foi feita no início do estudo e, também, em 6 e 12 semanas. RESULTADOS: Nas primeiras 6 semanas, o limiar do reflexo nociceptivo aumentou no grupo que recebeu terapia cognitivo-comportamental e diminuiu no grupo recebendo tratamento usual (média ± DP, 4,4 ± 13,7mA vs. -10,2 ± 9,9mA; P=0,005). Esta diferença também foi demonstrada na 12ª semana (média ± DP, 7,3 ± 9,2mA para terapia cognitivo-comportamental vs. -5,4 ± 13,5mA para tratamento usual; P=0,01). CONCLUSÃO: A terapia cognitivo-comportamental aumenta o limiar nociceptivo de mulheres com fibromialgia medido através do reflexo nociceptivo de flexão. / OBJECTIVES: To study the effects of cognitive-behavioral therapy administered in six weekly consecutive interviews on fibromyalgia pain responsiveness. METHODS: Fibromyalgia women (n=32) were randomized to either six weeks of cognitive-behavioral therapy or usual care. Outcome measures were assessed at baseline and weeks 6 and 12 visits. RESULTS: After six weeks of follow-up, nociceptive flexion reflex threshold was higher in cognitive-behavioral treatment group, and lower in usual care group (mean ± SD, 4,4 ± 13,7mA vs. -10,2 ± 9,9mA; P=0,005). This difference was also seen at week 12 (mean ± SD, 7,3 ± 9,2mA vs. -5,4 ± 13,5mA, in cognitive-behavioral therapy and usual care groups, respectively; P=0,01). CONCLUSION: Cognitive-behavioral therapy increases nociceptive flexion reflex threshold among women with fibromyalgia.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo e sertralina no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivoSousa, Marcelo Basso de January 2005 (has links)
Fundamentação: A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) e os inibidores da recaptação da serotonina (IRS) apresentam eficácia comprovada em reduzir os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Ainda é uma questão em aberto qual destas modalidades de tratamento é a mais efetiva. Este estudo foi conduzido para avaliar a eficácia da TCCG em relação à da sertralina na redução dos sintomas do TOC. Metodologia: Cinqüenta e seis pacientes com diagnóstico de TOC, de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram do ensaio clínico randomizado: 28 recebendo 100 mg/dia de sertralina e 28 realizando TCC em grupo por 12 semanas. A eficácia dos tratamentos foi avaliada pela redução nos escores das escalas Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impression (CGI). Resultados: Ambos os tratamentos foram efetivos, havendo uma tendência de superioridade da TCCG em relação à sertralina na redução dos sintomas obsessivo-compulsivos (F= 3,1; GL= 1; p= 0,083). Os pacientes tratados com TCCG obtiveram uma redução percentual média dos sintomas de 43%, enquanto os tratados com sertralina obtiveram somente 28% de redução (p= 0,039). A TCCG também foi significativamente mais eficaz na redução na intensidade das compulsões (p= 0,030). Além disso, oito pacientes (32%) tratados com TCCG apresentaram remissão completa de sintomas do TOC (Y-BOCS ≤8) contra apenas 1 (4%) entre os que receberam sertralina (p= 0,023).
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Psicoterapia e bioética: a autonomia no processo psicoterápico na psicanálise e na psicologia cognitivo-comportamentalFerreira, Vinícius Renato Thomé January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Bioethics as a new subject area is related to many themes and the health care is one between them. Bioethics is concerned about the recent advances in the biotechnology; however, little has been researched regarding ethics aspects of psychotherapeutic process. Most of bioethical discussions have been treated about biotechnology, but there are almost any research relating it with psychotherapy. Bioethics has a great importance for psychology if we consider that psychotherapy is a practice with therapeutic purpose. Six clinical psychotherapists were interviewed, three oriented by psychoanalysis and three cognitive-behavioral psychology professionals, with the purpose of knowing what they understand about the bioethical concept of autonomy in psychotherapy. The interviews had a semi-structured frame, allowing asking for more comprehensive answers. Autonomy was considered a main goal of psychotherapy although sometimes it appears invisible. Psychoanalysis and Cognitive-Behavioral Therapy have common points concerning autonomy (i. e., patient autonomy is recognized as important factor in psychotherapy, and it is aimed as a process effect), but there are differences due the theoretical model. These differences modify the understanding and practice of autonomy in psychotherapy: in Psychoanalysis any patient question about psychotherapy process is linked with his/her analysis and mental structure, helping self-understanding and interpretations. In Cognitive-Behavioral Therapy, professionals informs patient about some aspects of psychotherapy, like aims, procedures and time, and these information helps him/her to improve therapeutic alliance. / A bioética como área recente de estudos, tem se preocupado com as questões da vida e da saúde, especialmente a humana. As discussões nesta temática abordam temas relacionados com a biotecnologia, e são ainda escassos ainda estudos que a relacionem com a psicoterapia. Contudo, a bioética tem uma inserção importante neste campo, se admitirmos que a psicoterapia trata-se de uma intervenção que visa a promoção da saúde e que possui características e questões éticas específicas. Com esse objetivo, através de entrevistas semidirigidas com três psicoterapeutas orientados pela teoria psicanalítica e três psicoterapeutas orientados pela psicologia cognitivo-comportamental, foi investigado como compreendem o conceito bioético de autonomia no atendimento clínico psicológico. Através das entrevistas realizadas verificou-se que os participantes apresentaram a autonomia como fundamental no processo psicoterápico, embora esta autonomia pareça ser invisível, subjacente à prática clínica. Mesmo havendo elementos comuns na vertente psicanalítica e na cognitivocomportamental (como o reconhecimento da autonomia do paciente, e que esta é conquistada através do processo psicoterápico), há diferenças importantes na prática e manifestação desta autonomia que são derivadas do modelo teórico adotado;. Na psicanálise as informações sobre a psicoterapia são fornecidas se o paciente questiona, e na terapia cognitivo-comportamental as informações sobre o processo psicoterápico são fornecidas mesmo que os pacientes não perguntem. Para a psicanálise, o questionar do paciente sobre o processo é integrado ao processo analítico, auxiliando a construir o entendimento da dinâmica psíquica; na psicologia cognitivo-comportamental, a compreensão objetiva do andamento da psicoterapia também é terapêutica, constituindo-se num elemento que ajudará o paciente na adesão ao tratamento.
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Terapias cognitivo-comportamentais em grupo para o transtorno do pânico: revisão sistemática e meta-análiseSoares, Tárcio January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Method: Two systematic reviews were made. We conducted a literature search on LILACS, PsycINFO, ISI Web of Knowledge and Pubmed. The selection criteria were different for each review. In the first review, intra-group Hedges (g) effect size calculations with data from randomized clinical trials were made. Publication bias and heterogeneity were assessed. In the second, data analysis was made through theory-guided thematic analysis of empiric studies.Results: In the meta-analysis, summary effect sizes were large for symptoms of panic and anxiety (g=1,39), moderate for symptoms of depression (g=0,79) and large for agoraphobic symptoms (g=0,92). Nevertheless, the data from the agoraphobic symptoms were heterogeneous (p<0,001). In the review of empiric studies, most used two therapists, one and a half hour or longer sessions (totaling 18 or more hours of treatment) and 4 to 8 subjects per group. Few studies investigated matters related to group process.Conclusions: It was possible to outline the basic structure used in empirical studies of group CBTs for PD. Our results suggest that group CBTs are effective for PD and constitute an interesting alternative of treatment. Future studies should investigate and consider group process. / Introdução: O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica que está associada à redução em qualidade de vida e intenso sofrimento. Ainda que as terapias cognitivocomportamentais (TCCs) sejam bastante estudadas para o TP, geralmente as revisões sobre o assunto agrupam indiscriminadamente modalidades individuais e em grupo. O presente estudo objetivou avaliar, através de revisão sistemática da literatura, a efetividade das TCCs em grupo para o TP, bem como sintetizar os dados sobre estrutura dos grupos e de processo grupal.Método: Duas revisões sistemáticas foram conduzidas. As buscas bibliográficas foram feitas na LILACS, PsycINFO, ISI Web of Knowledge e Pubmed. A estratégia de busca inicial foi à mesma para as duas revisões, mas os critérios de inclusão foram diferentes. Na primeira, foram empregadas técnicas de meta-análise com os dados de ensaios clínicos randomizados. Viés de publicação e heterogeneidade dos dados também foram avaliados. Na segunda, foi utilizada uma análise temática guiada pela teoria para lidar com os dados de qualquer estudo empírico sobre o assunto.Resultados: Na meta-análise, foram encontrados tamanhos de efeito sumário intra-grupos grande para sintomas de pânico e ansiedade (g=1,39), moderado para sintomas depressivos (g= 0,79) e grande para sintomas agorafóbicos (g=0,92). Houve heterogeneidade dos dados para sintomas agorafóbicos (p<0,001). Na revisão de artigos empíricos, a maioria dos tratamentos utilizou dois terapeutas, sessões de uma hora e meia ou maiores (perfazendo um total de 18 ou mais horas de tratamento) e grupos de 4 a 8 sujeitos. Poucos estudos investigaram questões relativas a processo grupal.Conclusões: Foi possível delinear a estrutura básica que tem sido utilizada em estudos empíricos de TCCG para o TP. Os resultados sugerem que as TCCs em grupo são efetivas para o TP e se constituem em uma alternativa interessante para o tratamento desta psicopatologia. É importante que estudos futuros não desconsiderem questões relativas a processo grupal.Introduction: Panic Disorder (PD) is a chronic condition that leads to reduction of quality of life and intense suffering. Although cognitive behavior therapies (CBTs) are vastly studied treatments for panic disorder (PD), reviews on the subject usually don’t discriminate between individual and group settings. This study aims to evaluate, through systematic review of literature, the effectiveness of group CBTs for PD and to synthesize matters of group structure and process.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para o transtorno obsessivo-compulsivo : 2 anos de acompanhamentoBraga, Daniela Tusi January 2004 (has links)
Objetivo: Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), conforme diversos estudos longitudinais, é uma doença crônica com índice alto de recaídas. O objetivo principal deste estudo foi verificar se os resultados obtidos com a Terapia Cognitivo- Comportamental em Grupo (TCCG) são mantidos ao longo de dois anos. Método: Quarenta e dois pacientes com TOC, que completaram 12 sessões de TCCG, foram acompanhados por dois anos. As medidas de gravidade dos sintomas foram obtidas no final do tratamento, 3, 6, 12, 18 e 24 meses após a TCCG usando a Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) e Clinical Global Impressions (CGI). Os desfechos estudados foram: manutenção dos resultados; recaídas; remissão completa e parcial. Critérios para manutenção dos resultados: não ocorrer mudança estatisticamente significativa nos escores da Y-BOCS e CGI. O grupo de pacientes que melhorou com a TCCG (redução>35% na Y-BOCS e CGI<2) (n=31), foi considerado para avaliação de recaídas. Recaídas: aumento > 35% na Y-BOCS e CGI > 2 durante o período de acompanhamento. Remissão completa: escore < 8 na Y-BOCS e CGI < 2. Remissão parcial: escore na Y-BOCS > 8, em pacientes que haviam melhorado com a TCCG. Resultados: A redução na gravidade dos sintomas observada no final do tratamento foi mantida durante os dois anos (F2;41=0,999; P=0,409). Dois anos depois da TCCG, 13 pacientes (31%) obtiveram remissão completa dos sintomas. Treze pacientes (41.9%) recaíram no período de seguimento. A intensidade da melhora (Log Rank=13,39, GL=1, P*=0.0003) e a remissão completa (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) foram preditores fortes para não recaídas. Conclusão: A TCCG pode ser considerada um tratamento efetivo para o TOC, e os resultados se mantiveram ao longo de dois anos de acompanhamento / Objective: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic disorder with high rates of relapse according to longitudinal studies. The aim of this study is to evaluate the results of Cognitive Behavioral Group Therapy (CBGT) for OCD over a 2-years follow-up period. Method: Forty-two OCD patients, who completed 12 sessions of CBGT, were followed for 2-years. Measures of the severity of symptoms were obtained after the acute treatment, and at 3, 6,12, 18 and 24 months after CBGT using the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS) and Clinical Global Impressions (CGI). The group of patients that improved with CBGT (n=31) (reduction > 35% in Y-BOCS), was evaluated for maintenance of therapeutic response and relapse at 3, 6, 12, 18 and 24 months after the end of the treatment. It was considered maintenance of therapeutic response if the patient had no changes in Y-BOCS and CGI, and relapse if the patient that improved with the therapy had an increase > 35% in Y-BOCS and CGI > 2 during the follow-up period. Full remission was considered if the patient present score<8 in the Y-BOCS and CGI<2, and partial remission if there was a reduction > 35% in the Y-BOCS, but the total score of this rating scale was > 8. Results: The reduction on the severity of symptoms observed at the end of the treatment was maintained during 2 years (F2;41=0,999; P=0,409). Two years afer CBGT 13 patients (31%) showed full remission. Thirteen patients (41,9%) relapsed in the follow up period. The intensity of improvement (Log Rank=13,39, GL=1, P=0.0003) and full remission (Log Rank=7,88; GL=1; P=0.005) were strong predictors for non-relapsing. Conclusions: CBGT can be considered an effective treatment for OCD, and its results are maintained for 2-years period follow-up.
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Impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na qualidade de vida de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo : acompanhamento de um anoNiederauer, Kátia Gomes January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença mental crônica e incapacitante, caracterizada pela presença de obsessões e/ou compulsões que tomam boa parte do tempo do paciente, causando angústia e desconforto acentuados. Os estudos sobre a terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) para o TOC vêm crescendo, pois trata-se de uma modalidade de tratamento que, além de ser efetiva, apresenta vantagens de acessibilidade e de um menor custo, sendo que um número maior de pacientes pode beneficiar-se em menor espaço de tempo. Todavia, faltam pesquisas que avaliem o impacto e os benefícios a curto e longo prazo dessa intervenção na qualidade de vida dos pacientes.O objetivo deste estudo é avaliar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) na qualidade de vida dos pacientes ao longo de um ano e verificar se existe associação entre a intensidade da melhora dos sintomas e a qualidade de vida. As áreas mais afetadas pelos sintomas também foram investigadas.Oitenta e dois pacientes diagnosticados com TOC, provenientes do ambulatório de ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foram acompanhados ao longo de um ano após completarem um protocolo de 12 sessões de TCCG. Foram utilizados os instrumentos World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF), para avaliação da qualidade de vida, e Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), para investigação da gravidade do TOC. Estes foram aplicados em três momentos distintos: antes da TCCG, logo após o término e um ano depois. A TCCG melhorou significativamente (p<0,001) a qualidade de vida dos pacientes, e essa melhora manteve-se ao longo de um ano de acompanhamento. Nesse sentido, aqueles que tiveram uma redução maior dos sintomas obsessivos-compulsivos apresentaram escores mais altos de qualidade de vida ao final do período. As obsessões exerceram maior interferência com relação à qualidade de vida dos pacientes do que as compulsões, sendo que os pacientes que tiveram remissão das obsessões apresentaram melhora maisexpressiva na qualidade de vida geral. As áreas mais comprometidas foram o bem-estar psicológico seguido pelas relações sociais.A TCCG teve um impacto considerável na qualidade de vida dos pacientes, promovendo uma melhora significativa e duradoura desta e dos sintomas obsessivo-compulsivos. As obsessões mostraram estar mais fortemente associadas à qualidade de vida dos portadores; portanto, focalizar o tratamento nesse tipo de sintoma e desenvolver estratégias que possibilitem a sua remissão auxiliará na melhora da qualidade de vida dos pacientes. / Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) is a disabling chronic disorder characterized by the presence of obsessions and/or compulsions that occupies great part of the individual’s day. OCD symptoms cause high distress and discomfort to patients. Studies about cognitive-behavioral group therapy (CBGT) in OCD patients have increased, as besides being effective it is also very accessible and low-cost, allowing a higher number of patients to benefit in a shorter period of time. However, there is a lack of studies assessing its short and long term impacts and benefits on the quality of life of OCD patients.To assess the impact of CBGT on the quality of life of patients for one year and to verify if there is an association between the intensity in the improvement of symptoms and quality of life of patients. Most affected areas were also investigated.Eighty-two outpatients meeting DSM-IV criteria for OCD recruited from the Anxiety Disorders Program, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), were followed for one year after completing twelve CBGT sessions. Quality of life was assessed through the World Health Organization Quality of Life – Bref Form (WHOQOL-BREF) and OCD severity was assessed with the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS). Such instruments were applied in three different moments: before CBGT, soon after and after one year of completion. CBGT significantly (p<0.001) improved domains of quality of life, and such an improvement persisted during the following year after therapy completion. Patients with higher reduction of obsessive-compulsive symptoms were shown to have higher quality of life scores after the period. Obsessions had higher interference on quality of life than compulsions, and patients with obsessions remission had higher quality of life improvement. Most affected areas were psychological well-being, followed by social relations.CBGT had a considerable impact on the quality of life of patients, promoting significant and longlasting improvement of patients’ quality of life and obsessive-compulsive symptoms. Obsessions were shown to be more deeply associated to quality of life; therefore, focusing on the treatment of obsession and developing strategies to remit its symptoms will help improve the quality of life of OCD patients.
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Efeitos da terapia cognitivo-comportamental na responsividade nociceptiva de mulheres com fibromialgiaChakr, Rafael Mendonça da Silva January 2011 (has links)
OBJETIVOS: Estudar os efeitos da terapia cognitivo-comportamental administrada em seis entrevistas semanais consecutivas sobre responsividade à dor na fibromialgia. MÉTODOS: Mulheres portadoras de fibromialgia (n=32) foram randomizadas para receber terapia cognitivo-comportamental por 6 semanas ou tratamento usual. Avaliação dos desfechos foi feita no início do estudo e, também, em 6 e 12 semanas. RESULTADOS: Nas primeiras 6 semanas, o limiar do reflexo nociceptivo aumentou no grupo que recebeu terapia cognitivo-comportamental e diminuiu no grupo recebendo tratamento usual (média ± DP, 4,4 ± 13,7mA vs. -10,2 ± 9,9mA; P=0,005). Esta diferença também foi demonstrada na 12ª semana (média ± DP, 7,3 ± 9,2mA para terapia cognitivo-comportamental vs. -5,4 ± 13,5mA para tratamento usual; P=0,01). CONCLUSÃO: A terapia cognitivo-comportamental aumenta o limiar nociceptivo de mulheres com fibromialgia medido através do reflexo nociceptivo de flexão. / OBJECTIVES: To study the effects of cognitive-behavioral therapy administered in six weekly consecutive interviews on fibromyalgia pain responsiveness. METHODS: Fibromyalgia women (n=32) were randomized to either six weeks of cognitive-behavioral therapy or usual care. Outcome measures were assessed at baseline and weeks 6 and 12 visits. RESULTS: After six weeks of follow-up, nociceptive flexion reflex threshold was higher in cognitive-behavioral treatment group, and lower in usual care group (mean ± SD, 4,4 ± 13,7mA vs. -10,2 ± 9,9mA; P=0,005). This difference was also seen at week 12 (mean ± SD, 7,3 ± 9,2mA vs. -5,4 ± 13,5mA, in cognitive-behavioral therapy and usual care groups, respectively; P=0,01). CONCLUSION: Cognitive-behavioral therapy increases nociceptive flexion reflex threshold among women with fibromyalgia.
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