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Sentindo ideias, germinando saberes : movimentos de Apropriação (Afetiva) da Política de Territórios Etnoeducacionais por Professores Kaingang e Guarani no RS

Sousa, Fernanda Brabo January 2017 (has links)
A educação escolar indígena específica, diferenciada, bilíngue e intercultural é legalmente um direito assegurado aos povos indígenas no Brasil. Na prática, tal direito ainda enfrenta dificuldades para se efetivar, seja pela relação colonialista do estado e suas instituições para com os povos indígenas, seja pela morosidade e burocracia dos processos e instrumentos técnico-administrativos. É preciso considerar também os dissensos entre as reivindicações dos movimentos indígenas e o modo moderno ocidental majoritário de fazer e pensar as políticas públicas. Neste cenário, a política de territórios etnoeducacionais – TEE é uma das criações mais recentes na história da educação escolar indígena no país, sendo implementada gradualmente desde o ano de 2009 e gerando discussões, interesses, dúvidas e questionamentos acerca de sua efetivação. A partir de vivências com professoras e professores kaingang e guarani no Rio Grande do Sul, em especial da atuação na Ação Saberes Indígenas na Escola – núcleo UFRGS entre os anos de 2014 e 2017, constatei que, para a implementação de uma política indigenista ser efetiva, é necessário, entre outros movimentos, que ela seja apropriada afetivamente pelos povos indígenas envolvidos. Para a elaboração desta pesquisa, a política de TEE surgiu como semeadora de discussões e reflexões, com os (des)conhecimentos, (in)compreensões, estranhamentos e sentimentos que essas professoras e professores expõem e compartilham sobre o assunto. . Dentro de uma perspectiva de tese como acontecimento, busquei perceber como se dão os movimentos de apropriação (afetiva) da política de territórios etnoeducacionais pelos povos indígenas, tomando os encontros de formação continuada dos professores kaingang e guarani do RS como campos de reflexão coletiva e colaborativa. Utilizei as noções de pensamento seminal (Rodolfo Kusch), a dimensão do coração no pensamento ameríndio (Rodolfo Kusch e tradições indígenas) e o corazonar (Patrício Guerrero Arias) para compor um estudo denso e situado dos movimentos de apropriação afetiva indígena das políticas educacionais indigenistas, com base no vivido e nos sentipensamentos (Orlando Fals Borda) compartilhados em campo. Assumindo a imprevisibilidade de deixar- me estar e deixar-me afetar pelos campos de vivência, sabendo-me também afetando, adotei posturas e (dis)posições metodológicas que possibilitassem o estar junto com as pessoas indígenas, coautoras das reflexões desta pesquisa. Atuei conforme minhas sensibilidades de mundo, considerando a intuição e o acaso, no estar sendo estudante-universitária-mãe-pesquisadora- formadora e de acordo com as relações de parceria estabelecidas com os professores indígenas observando, registrando, participando e intervindo quando me foi solicitado. Dessa forma, esta pesquisa buscou evidenciar os movimentos fecundos de apropriação afetiva de políticas por meio do corazonamiento germinal da política de territórios etnoeducacionais. / The indigenous school education, specific, differentiated, bilingual and intercultural is legally a right assured to indigenous peoples in Brazil. In practice, this right still faces difficulties to be realized, either by the colonialist relationship of the state and its institutions with indigenous peoples, or by the bureaucracy of the processes and technical-administrative instruments. It is also necessary to consider the differences between the claims of the indigenous movements and the modern Western majority way of making and thinking public policies. In this scenario, the policy of ethnical educational territories - TEE is one of the most recent creations in the history of indigenous school education in the country, being implemented gradually since 2009 and generating discussions, interests, doubts and questions about its effectiveness. Based on experiences with kaingang and guarani teachers in Rio Grande do Sul, especially in the Action Indigenous Knowledge in the School - UFRGS nucleus between 2014 and 2017, I found that for the implementation of an indigenous policy to be effective , it is necessary, among other movements, that it be affectively appropriated by the indigenous peoples involved. In order to elaborate this research, the TEE policy emerged as a sower of discussions and reflections, with the (dis) knowledge, (in) understandings, estrangement and feelings that these teachers expose and share on the subject. From a perspective of thesis as an event, I tried to understand how the movements of appropriation (affective) of the politics of ethnical educational territories by the indigenous peoples take place, taking the meetings of continuous formation of teachers kaingang and Guarani of RS as fields of collective and collaborative reflection. I used the notions of seminal thinking (Rodolfo Kusch), the dimension of the heart in Amerindian thought (Rodolfo Kusch and indigenous traditions) and the corazonar (Patrício Guerrero Arias) to compose a dense and situated study of the movements of indigenous affective appropriation of indigenist educational policies, based on the lived and sentipensamento (Orlando Fals Borda) shared in the fieldwork. Assuming the unpredictability of letting me be and letting myself be affected by the fields of living, knowing myself also affecting, I adopted postures and methodological positions that would make it possible to be together with the indigenous people, co-authors of the reflections of this research. I acted according to my world sensibilities, considering intuition and chance, being a student-university-mother-researcher-trainer and according to established partnership relationships with indigenous teachers observing, registering, participating and intervening when I was asked. Thus, this research sought to highlight the fecund movements of affective appropriation of policies through the germinal heart of the politics of ethnical educational territories. / La educación escolar indígena específica, diferenciada, bilingüe e intercultural es legalmente un derecho asegurado a los pueblos indígenas en Brasil. En la práctica, tal derecho aún enfrenta dificultades para hacer efectivo, sea por la relación colonialista del estado y sus instituciones hacia los pueblos indígenas, sea por la morosidad y burocracia de los procesos e instrumentos técnico-administrativos. Es necesario considerar también los disensos entre las reivindicaciones de los movimientos indígenas y el modo moderno occidental de hacer y pensar las políticas públicas. En este escenario, la política de territorios etnoeducacionales – TEE es una de las creaciones más recientes en la historia de la educación escolar indígena en el país, siendo implementada gradualmente desde el año 2009 y generando discusiones, intereses, dudas y cuestionamientos acerca de su efectivación. A partir de vivencias con profesoras y profesores kaingang y guaraní en Rio Grande do Sul, en especial de mi actuación en lo Ação Saberes Indígenas na Escoela – núcleo UFRGS entre los años 2014 y 2017, he constatado que, para la implementación de una política indigenista ser efectiva, es necesario, entre otros movimientos, que sea apropiada afectivamente por los pueblos indígenas involucrados. Para la elaboración de esta investigación, la política de TEE surgió como planteadora de discusiones y reflexiones, con los (des) conocimientos, (in) comprensiones, asombros y sentimientos que esas profesoras y profesores exponen y comparten sobre el asunto En una perspectiva de tesis como acontecimiento, busqué percibir cómo se dan los movimientos de apropiación (afectiva) de la política de territorios etnoeducacionales por los pueblos indígenas, tomando los encuentros de formación continuada de los profesores kaingang y guaraní del RS como campos de reflexión colectiva y colaborativa. He utilizado las nociones de pensamiento seminal (Rodolfo Kusch), la dimensión del corazón en el pensamiento amerindio (Rodolfo Kusch y tradiciones indígenas) y el corazonar (Patrício Guerrero Arias), para componer un estudio denso y situado en los movimientos de apropiación afectiva indígena de las políticas educativas indigenistas, con base en lo vivido y en los sentimientos (Orlando Fals Borda) compartidos en el campo. Asumo lo imprevisible de dejarme estar y dejarme afectar por los campos de vivencia, sabiéndo que también afecto, he adoptado posturas y (dis) posiciones metodológicas que posibilitan el estar junto con las personas indígenas, co-actoras de las reflexiones de esta investigación. Yo actué de acuerdo com mis sensibilidades de mundo, en el estar siendo universitaria-madre-investigadora-formadora y con las relaciones de asociación establecidas con los profesores indígenas, observé, registré, participé e intervine cuando se me pidió. De esta forma, esta investigación buscó evidenciar los movimientos fecundos de apropiación afectiva de políticas por medio del corazonamiento germinal de la política de territorios etnoeducacionales.
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Produção de territórios na interface da saúde com a segurança pública : cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade

Dalmaso, Tatiana Fraga January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se no Campo da Saúde Coletiva, tem como tema o direito à saúde para a população privada de liberdade e foi realizada em uma instituição penitenciária feminina no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo qualitativo, descritivo, cujo objetivo geral é analisar como a penitenciária se constitui território de saúde na interface entre saúde e segurança pública. Buscou-se também compreender como, no contexto desse território, define-se e implementa-se o cuidado em saúde e, de forma específica, o cuidado em saúde para mulheres usuárias de drogas. Para a produção do material empírico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com doze trabalhadoras/res integrantes da equipe de saúde da instituição, a observação do cotidiano desta equipe e a produção de um diário de campo no qual foram realizadas anotações referente às observações e também à vivência da pesquisadora em um projeto desenvolvido com mulheres privadas de liberdade no sistema prisional. A leitura em profundidade desse conjunto de textos - entrevistas e diário de campo - possibilitou a criação de duas unidades analíticas: a saúde e o território-prisão e o cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade. Operou-se com alguns conceitos como ferramentas analíticas, entre eles: território(s), identidade(s), saúde, determinantes sociais da saúde e cuidado em saúde. Com o exercício analítico realizado pode-se afirmar que a penitenciária é constituída de diferentes territórios que, desde a implementação da Unidade Básica de Saúde, se modificam e se recriam, cotidianamente; foi possível, ainda, descrever e analisar efeitos do discurso da saúde enquanto um direito da população privada de liberdade na (re)constituição de identidades na instituição - agente penitenciária, profissional da saúde e prisioneiras. A pesquisa realizada permite dizer que, com a implementação da equipe de saúde e da Unidade Básica de Saúde, parece ter havido uma ampliação significativa do acesso a algumas práticas assistenciais e a oferta do cuidado em saúde para as prisioneiras. De forma prevalente, a perspectiva biomédica segue dando sustentação ao saber-fazer das/os profissionais da equipe de saúde e as ações desta equipe estão mais que tudo voltadas para lidar com a manifestação de doenças e sua 'medicação', de forma semelhante ao contexto vivenciado em muitas Unidades Básicas de Saúde, inclusive naquelas fora de instituições prisionais. / Este trabajo se inscribe en el ámbito de la Salud Colectiva, tiene como tema el derecho a la salud para la población privada de esa libertad. Se llevó a cabo en una institución penitenciaria femenina en la provincia del Rio Grande do Sul, en el sur de Brasil. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, cuyo objetivo general es analizar cómo la prisión se constituye territorio de salud, en la intersección entre la salud y la seguridad públicas. Se trató de entender también cómo, en el contexto de ese territorio, se define y se implementa el cuidado a la salud y, en concreto, la atención a las mujeres usuarias de drogas. Para la producción de los datos empíricos, se han realizado entrevistas semiestructuradas con doce trabajadoras y trabajadores miembros del equipo de salud de la institución, la observación del cotidiano de este equipo y la producción de un diario de campo en el cual realizaron apuntes referentes a las observaciones y también a la vivencia de la investigadora en un proyecto desarrollado con mujeres privadas de liberdad. La lectura en profundidad de esta colección de textos – entrevistas y diario de campo - permitió la creación de dos unidades de análisis: la salud en el territorio-prisión y el cuidado en salud a las mujeres privadas de libertad. Se ha trabajado algunos conceptos como herramientas de análisis, entre ellos: territorio (s), identidad (s), salud, determinantes sociales de la salud y cuidado en salud. Con el ejercicio de análisis llevado a cabo, se puede afirmar que la prisión está compuesta por diferentes territorios, desde la implementación de la Unidad Básica de Salud, que se están cambiando y recreándose, todos los días; también fue posible describir y analizar los efectos del discurso sobre la salud como un derecho de las personas privadas de la libertad en la (re) constitución de identidades en la institución - guardia de la prisión, profesional de la salud y las detenidas. La investigación realizada permite decir que, con la implementación del equipo de salud y de la Unidad Básica de Salud, parece haberse dado una ampliación significativa del acceso a algunas prácticas asistenciales y la oferta del cuidado en salud para las prisioneras. La forma predominante es la perspectiva biomédica que sigue sosteniendo la experiencia de los profesionales del equipo de salud y las acciones de ese equipo están más que nada dirigidas atratar la manifestación de enfermedades y su consecuente medicalización, de manera similar al contexto vivo en muchas Unidades Básicas de Salud, incluidos las que están fuera de los cárceles.
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La ‘argentinización’ de los Territorios Nacionales a través de la educación formal e informal. Estudio de caso Río Negro (1908-1930)

Zaidenwerg, Cielo 12 June 2013 (has links)
El objetivo principal de este trabajo es abordar las estrategias de ‘argentinización’ que, desde el espacio de lo simbólico, desplegó el Estado central en Argentina para afianzar el proyecto nacional en los llamados Territorios Nacionales (T.N.). En particular, el interés se centra en estudiar el papel desempeñado por la institución escolar, las festividades patrias y la opinión pública local en la trasmisión de una conciencia nacional al interior de la gobernación norpatagónica de Río Negro, que sirve en esta investigación como estudio de caso. El eje fundamental de la investigación gira en torno a las dinámicas de apropiación y adhesión a lo nacional por parte de la población rionegrina para, por un lado, estudiar la implementación en el ámbito local de las disposiciones generales dictadas por las instituciones estatales; y por otro, analizar las prácticas de los habitantes rionegrinos referidos a la ‘argentinización’. La producción de los sujetos en el ámbito escolar y, especialmente, en la opinión pública atravesaron las diferentes formas de vivir los conceptos de nación, patria, a partir de las historias, deseos, intereses y necesidades de los individuos en cuestión. En la Argentina la institución escolar ha estado atravesada por numerosas doctrinas y rituales patrios desde los sumamente estructurados -la currícula y los materiales didácticos- hasta los “actos escolares” y otras formas ritualizadas que resignificaban lo cotidiano, tales como las formaciones, la jura de la bandera, el saludo a las autoridades, los premios y castigos, etc. Niños y jóvenes fueron expuestos a un conjunto de conductas estereotipadas y generalmente transmitidas de un modo repetitivo, que si bien insistía en la reflexión consiente del hecho, apelaba constantemente al sentimiento de pertenencia. Sin embargo fueron necesarios otros elementos a la hora de despertar el amor a la patria en estas localidades, pues la escuela como agente único no terminaba de cumplir con las expectativas. En este sentido, la glorificación de la Patria mediante las celebraciones de las efemérides patrias, actuó también como un fuerte dispositivo emotivo-nacionalizador. En igual medida, sostenemos que la prensa local jugó un papel fundamental como agente/actor pedagógico argentinizador difundiendo valores y una marcada conciencia nacional al interior del Territorio. / The main objective of this work is to address the 'argentinization' strategies that were deployed by the central state in Argentina to strengthen the national project in the National Territories. In particular, the focus is on studying their symbolic impact in education, patriotic festivities and local public opinion in the construction of a national consciousness in the northern Patagonian department of Río Negro, which serves in this research as a case study. The core of this research focuses on the dynamics of appropriation and adherence to the national project by the population of Rio Negro, firstly, in studying the implementation at the local level of the general provisions issued by state institutions and secondly, in analyzing the practices of this population under the auspices of 'Argentinization'. The influence of this in schools and especially public opinion traversed different ways of living, the concepts of nationhood and homeland from the stories, desires, interests and needs of the communities.
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Um novo jeito de organizar. A nova organicidade em/do Movimento; Luta pela terra, Luta na terra e Identidade Sem Terra na área de influência da Brigada Salvador Allende-MST (Paraná, Brasil)

Giribet Bernat, Isaac 20 July 2012 (has links)
El treball es centra en l’estudi de la nova forma d’organització interna amb que s’ha dotat el Moviment dels Treballadors Rurals Sense Terra - MST, representada en el territori per les conegudes com a ‘brigades’; en concret es tracta del cas de la Brigada Salvador Allende, que té el seu radi d’actuació en la Regió Nord-oest de l’estat meridional de Paraná. Els treballs de camp en assentaments i campaments, ens han permès dimensionar de quina manera la nova forma d’organització ha suposat un increment en el grau d’implicació i de participació de les famílies Sense Terra, i com d’aquest fet se’n deriva un augment significatiu en el grau de qualificació dels processos antagonistes que el MST protagonitza contra l’avanç del projecte capitalista per a l’agricultura brasilera. Ambdós models entren en conflicte al intentar implementar, en uns mateixos territoris, els respectius projectes de societat; ja sigui per continuar dedicant grans extensions de terra a la ramaderia bovina i al cultiu de canya de sucre o per reconvertir-les en petites explotacions familiars on es produeix aliments saludables. / El trabajo se centra en estudio de la nueva forma de organización interna con que se ha dotado el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra - MST, representada en el territorio por las conocidas como ‘brigadas’; en concreto se trata del caso de la Brigada Salvador Allende, que tiene su rayo de actuación en la Región Noroeste del estado meridional de Paraná. Los trabajos de campo en asentamientos y campamentos, nos han permitido dimensionar de que manera la nueva forma de organización ha supuesto un incremento en el grado de implicación y de participación de las familias Sin Tierra, y como de este hecho se deriva un aumento significativo en el grado de cualificación de los procesos antagonistas que el MST protagoniza contra el avance del proyecto capitalista para la agricultura brasileña. Los dos modelos entran en conflicto al intentar implementar, en unos mismos territorios, los respectivos proyectos de sociedad; ya sea para continuar dedicando grandes extensiones de tierra a la pecuaria bovina y al cultivo de caña de azúcar o para reconvertirlos en pequeñas explotaciones familiares donde se producen alimentos saludables. / The work focuses on studying the new form of internal organization that the Movement of Landless Rural Workers – MST has adopted, that is represented in the territory by what is known as the 'brigades', in particular, the case of the Brigade Salvador Allende, which has its strongest performance in the Northwest Region of the southern state of Parana. The field work in settlements and camps, has allowed us to dimensionate which is the new form of organization has led in to an increase in the degree of involvement and participation of landless families, and as of this fact results in a significant increase in the degree of qualification of the adversarial process that the MST stars against the advance of the capitalist project for Brazilian agriculture. The two models are in conflict cause they are trying to implement, in the same territories, the respective projects of society, either to continue to devote large tracts of land to livestock cattle and the cultivation of sugar cane or converting them into small family farms where they produce healthy food.
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Protagonismo de la ausencia. Interpretación urbanística de la formación metropolitana de Lisboa desde lo desocupado

Alexandrino Pereira Morgado, Carla Sofia 30 July 2005 (has links)
La ausencia es el protagonista contemporáneo de las metrópolis. No obstante, ante la invitación de varios autores se verificó que no se había interpretado todavía una metrópoli concreta averiguando las circunstancias de ocurrencia de los espacios desocupados. Había que justificar que los espacios desocupados realmente determinan varios estadios de evolución urbanística hacia una condición efectivamente metropolitana y elegir una metrópoli donde esa premisa fuera incuestionable, lo que sucede en la de Lisboa, que se constituye alrededor de un gran espacio central desocupado: el Estuario del Tejo. El transcurso de la investigación determinó un abordaje de estructura muy simple y extraordinariamente flexible.La reflexión sobre la formación metropolitana de Lisboa desde lo desocupado se organizó en cinco momentos significativos en los que a partir de tres claves - el agua, la tierra, la creación artificial-se identificaron morfologías de espacios desocupados, utilizando los mismos criterios conceptuales, expresados según idénticos criterios cartográficos. Razonando los motivos y las formas de ocupación y el modo cómo se interrelacionan se caracteriza no sólo la metrópoli de Lisboa actual sino tendencias inmediatas de desarrollo. Además, se pudo verificar como los tres elementos se relacionaron entre sí caracterizando el estado territorial así como cada uno, a lo largo del tiempo, se fue adaptando a las circunstancias de la propia formación metropolitana:1. 1860 | el fundamento de la metrópoli: las formas del agua y de la tierra eran en este período las más determinantes de la formación urbanística, resultando directamente de ellas la creación artificial que definitivamente marcó las evoluciones subsecuentes;2. 1940 | la base infraestructural de la metrópoli: el territorio donde se estaban empezando a formar las pautas de la futura metrópoli de Lisboa se transforma a partir de las grandes líneas infraestructuradas, con particular incidencia para el ferrocarril y el puerto de Lisboa;3. 1965 | el espacio máquina: empezó a formarse una conurbación pre-metropolitana así como la explotación intensiva del territorio, implicando una funcionalización del espacio expresada en las formas de máxima producción;4. 1992 | una metrópoli de oportunidades: se estaba ante el primer estado realmente metropolitano cuando se asistió a una renovación de las oportunidades del suelo comparativamente al período anterior;5. 2001 | una transformación supra-metropolitana: la integración en las redes de rangos superiores determinó una reducción aparentemente homogénea del espacio desocupado lo que contribuye para un paisaje indiferente y de pocos referentes urbanos.El análisis de cada período mostró una estructura territorial en progreso, desde su fundamento hasta su condición actual de integrante en una formación supra metropolitana. Resultó que a cada estado correspondió una lectura perfectamente autónoma pero cuya secuencia temporal explica la actual configuración de la metrópoli de Lisboa desde los espacios desocupados y permite enunciar algunas tendencias de evolución. El conocimiento progresivo de la formación de la metrópoli permitió justificadamente cualificarla en cada momento, mostrando que el espacio desocupado es su determinante esencial en el territorio de Lisboa.Esta contribución tiene un particular interés porque propone una interpretación innovadora de un territorio concreto a partir de la caracterización del espacio que no se ocupa, fundamentándose en una metodología propia.La utilización de algunas técnicas GIS aplicadas a un territorio específico permite constituir una cartografía inédita sobre el tema, con potencialidades de uso futuro, así como un detallado archivo cartográfico sobre el territorio en estudio. La metodología y conclusiones pueden, eventualmente, ser aplicadas a la interpretación de otras metrópolis. / Absence is the contemporary protagonist in the metropolis. Nevertheless, no author has attempted to interpret a concrete metropolis from this point of view, examining the circumstances in which unoccupied spaces occur. It would be necessary to show that unoccupied spaces really determine the various stages of urban development that lead to an effectively metropolitan status and also to choose a metropolis where this premise is unquestionable. Such a premise is true of Lisbon, which is formed around a large unoccupied central space: the Tagus Estuary. The progress of the research determined a simply and extraordinarily flexibly structured approach.Analysis of the metropolitan formation of Lisbon around the unoccupied is based on five significant moments in which three principles - water, land, and artificial creation - are used to identify morphologies of unoccupied spaces, using the same conceptual criteria, expressed according to identical cartographic criteria. Considering the motives and forms of occupation, as well as how they inter-relate with each other, the metropolis of Lisbon is not only described, but trends for future development are also outlined.This reading matrix made it possible to establish an analytic criterion which was coherent at all stages of metropolitan development discussed here. In addition, it was possible to see how the three elements related to each other, characterising the territory as a whole, as well as how each element over time has adapted to the circumstances of the metropolitan formation itself:6. 1860 | the founding of the metropolis: the shapes of water and land were the main factors determining formation, resulting directly in the artificial creation which definitively marked later development of the ways of occupying territory;7. 1940 | the infrastructural base of the territory: the territory where the lines of development of the future metropolis of Lisbon were taking shape was transformed by large-scale infrastructures, particularly the railways and the port of Lisbon;8. 1965 | the machine-space: a pre-metropolitan conurbation began to be formed, and territory began to be more intensively exploited, involving functionalisation of space expressed in maximum-productivity forms;9. 1992 | a metropolis of opportunities: this was when Lisbon first achieved real metropolitan status, with renewal of land-use opportunities in comparison with the foregoing period;10. 2001 | a supra-metropolitan transformation: insertion into larger networks has led to an apparently homogeneous reduction of unoccupied space, which contributes to an undifferentiated landscape and few urban reference-points.Analysis of each period showed a territorial structure under construction, from its foundation to its current status as part of a supra-metropolitan formation. Each stage has been dealt with in a completely autonomous reading but the time-sequence explains the present configuration of the Lisbon metropolis around unoccupied spaces, and allows us to draw some conclusions concerning the trend of future development. Progressive knowledge of the formation of the metropolis has made it possible to describe and classify it at every stage, showing that unoccupied space is the essential determining factor in the territory of Lisbon.This study is particularly interesting because it proposes an innovative interpretation of a concrete territory starting from a discussion of a space which remains unoccupied, based on a specific methodology. The use of some GIS techniques applied to a specific territory also led to the production of new cartography on this theme, with potential future use, together with a new detailed cartographic archive on the territory under analysis. The methodology and conclusions may be used to interpret other metropolitan realities
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Sentindo ideias, germinando saberes : movimentos de Apropriação (Afetiva) da Política de Territórios Etnoeducacionais por Professores Kaingang e Guarani no RS

Sousa, Fernanda Brabo January 2017 (has links)
A educação escolar indígena específica, diferenciada, bilíngue e intercultural é legalmente um direito assegurado aos povos indígenas no Brasil. Na prática, tal direito ainda enfrenta dificuldades para se efetivar, seja pela relação colonialista do estado e suas instituições para com os povos indígenas, seja pela morosidade e burocracia dos processos e instrumentos técnico-administrativos. É preciso considerar também os dissensos entre as reivindicações dos movimentos indígenas e o modo moderno ocidental majoritário de fazer e pensar as políticas públicas. Neste cenário, a política de territórios etnoeducacionais – TEE é uma das criações mais recentes na história da educação escolar indígena no país, sendo implementada gradualmente desde o ano de 2009 e gerando discussões, interesses, dúvidas e questionamentos acerca de sua efetivação. A partir de vivências com professoras e professores kaingang e guarani no Rio Grande do Sul, em especial da atuação na Ação Saberes Indígenas na Escola – núcleo UFRGS entre os anos de 2014 e 2017, constatei que, para a implementação de uma política indigenista ser efetiva, é necessário, entre outros movimentos, que ela seja apropriada afetivamente pelos povos indígenas envolvidos. Para a elaboração desta pesquisa, a política de TEE surgiu como semeadora de discussões e reflexões, com os (des)conhecimentos, (in)compreensões, estranhamentos e sentimentos que essas professoras e professores expõem e compartilham sobre o assunto. . Dentro de uma perspectiva de tese como acontecimento, busquei perceber como se dão os movimentos de apropriação (afetiva) da política de territórios etnoeducacionais pelos povos indígenas, tomando os encontros de formação continuada dos professores kaingang e guarani do RS como campos de reflexão coletiva e colaborativa. Utilizei as noções de pensamento seminal (Rodolfo Kusch), a dimensão do coração no pensamento ameríndio (Rodolfo Kusch e tradições indígenas) e o corazonar (Patrício Guerrero Arias) para compor um estudo denso e situado dos movimentos de apropriação afetiva indígena das políticas educacionais indigenistas, com base no vivido e nos sentipensamentos (Orlando Fals Borda) compartilhados em campo. Assumindo a imprevisibilidade de deixar- me estar e deixar-me afetar pelos campos de vivência, sabendo-me também afetando, adotei posturas e (dis)posições metodológicas que possibilitassem o estar junto com as pessoas indígenas, coautoras das reflexões desta pesquisa. Atuei conforme minhas sensibilidades de mundo, considerando a intuição e o acaso, no estar sendo estudante-universitária-mãe-pesquisadora- formadora e de acordo com as relações de parceria estabelecidas com os professores indígenas observando, registrando, participando e intervindo quando me foi solicitado. Dessa forma, esta pesquisa buscou evidenciar os movimentos fecundos de apropriação afetiva de políticas por meio do corazonamiento germinal da política de territórios etnoeducacionais. / The indigenous school education, specific, differentiated, bilingual and intercultural is legally a right assured to indigenous peoples in Brazil. In practice, this right still faces difficulties to be realized, either by the colonialist relationship of the state and its institutions with indigenous peoples, or by the bureaucracy of the processes and technical-administrative instruments. It is also necessary to consider the differences between the claims of the indigenous movements and the modern Western majority way of making and thinking public policies. In this scenario, the policy of ethnical educational territories - TEE is one of the most recent creations in the history of indigenous school education in the country, being implemented gradually since 2009 and generating discussions, interests, doubts and questions about its effectiveness. Based on experiences with kaingang and guarani teachers in Rio Grande do Sul, especially in the Action Indigenous Knowledge in the School - UFRGS nucleus between 2014 and 2017, I found that for the implementation of an indigenous policy to be effective , it is necessary, among other movements, that it be affectively appropriated by the indigenous peoples involved. In order to elaborate this research, the TEE policy emerged as a sower of discussions and reflections, with the (dis) knowledge, (in) understandings, estrangement and feelings that these teachers expose and share on the subject. From a perspective of thesis as an event, I tried to understand how the movements of appropriation (affective) of the politics of ethnical educational territories by the indigenous peoples take place, taking the meetings of continuous formation of teachers kaingang and Guarani of RS as fields of collective and collaborative reflection. I used the notions of seminal thinking (Rodolfo Kusch), the dimension of the heart in Amerindian thought (Rodolfo Kusch and indigenous traditions) and the corazonar (Patrício Guerrero Arias) to compose a dense and situated study of the movements of indigenous affective appropriation of indigenist educational policies, based on the lived and sentipensamento (Orlando Fals Borda) shared in the fieldwork. Assuming the unpredictability of letting me be and letting myself be affected by the fields of living, knowing myself also affecting, I adopted postures and methodological positions that would make it possible to be together with the indigenous people, co-authors of the reflections of this research. I acted according to my world sensibilities, considering intuition and chance, being a student-university-mother-researcher-trainer and according to established partnership relationships with indigenous teachers observing, registering, participating and intervening when I was asked. Thus, this research sought to highlight the fecund movements of affective appropriation of policies through the germinal heart of the politics of ethnical educational territories. / La educación escolar indígena específica, diferenciada, bilingüe e intercultural es legalmente un derecho asegurado a los pueblos indígenas en Brasil. En la práctica, tal derecho aún enfrenta dificultades para hacer efectivo, sea por la relación colonialista del estado y sus instituciones hacia los pueblos indígenas, sea por la morosidad y burocracia de los procesos e instrumentos técnico-administrativos. Es necesario considerar también los disensos entre las reivindicaciones de los movimientos indígenas y el modo moderno occidental de hacer y pensar las políticas públicas. En este escenario, la política de territorios etnoeducacionales – TEE es una de las creaciones más recientes en la historia de la educación escolar indígena en el país, siendo implementada gradualmente desde el año 2009 y generando discusiones, intereses, dudas y cuestionamientos acerca de su efectivación. A partir de vivencias con profesoras y profesores kaingang y guaraní en Rio Grande do Sul, en especial de mi actuación en lo Ação Saberes Indígenas na Escoela – núcleo UFRGS entre los años 2014 y 2017, he constatado que, para la implementación de una política indigenista ser efectiva, es necesario, entre otros movimientos, que sea apropiada afectivamente por los pueblos indígenas involucrados. Para la elaboración de esta investigación, la política de TEE surgió como planteadora de discusiones y reflexiones, con los (des) conocimientos, (in) comprensiones, asombros y sentimientos que esas profesoras y profesores exponen y comparten sobre el asunto En una perspectiva de tesis como acontecimiento, busqué percibir cómo se dan los movimientos de apropiación (afectiva) de la política de territorios etnoeducacionales por los pueblos indígenas, tomando los encuentros de formación continuada de los profesores kaingang y guaraní del RS como campos de reflexión colectiva y colaborativa. He utilizado las nociones de pensamiento seminal (Rodolfo Kusch), la dimensión del corazón en el pensamiento amerindio (Rodolfo Kusch y tradiciones indígenas) y el corazonar (Patrício Guerrero Arias), para componer un estudio denso y situado en los movimientos de apropiación afectiva indígena de las políticas educativas indigenistas, con base en lo vivido y en los sentimientos (Orlando Fals Borda) compartidos en el campo. Asumo lo imprevisible de dejarme estar y dejarme afectar por los campos de vivencia, sabiéndo que también afecto, he adoptado posturas y (dis) posiciones metodológicas que posibilitan el estar junto con las personas indígenas, co-actoras de las reflexiones de esta investigación. Yo actué de acuerdo com mis sensibilidades de mundo, en el estar siendo universitaria-madre-investigadora-formadora y con las relaciones de asociación establecidas con los profesores indígenas, observé, registré, participé e intervine cuando se me pidió. De esta forma, esta investigación buscó evidenciar los movimientos fecundos de apropiación afectiva de políticas por medio del corazonamiento germinal de la política de territorios etnoeducacionales.
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Produção de territórios na interface da saúde com a segurança pública : cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade

Dalmaso, Tatiana Fraga January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se no Campo da Saúde Coletiva, tem como tema o direito à saúde para a população privada de liberdade e foi realizada em uma instituição penitenciária feminina no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo qualitativo, descritivo, cujo objetivo geral é analisar como a penitenciária se constitui território de saúde na interface entre saúde e segurança pública. Buscou-se também compreender como, no contexto desse território, define-se e implementa-se o cuidado em saúde e, de forma específica, o cuidado em saúde para mulheres usuárias de drogas. Para a produção do material empírico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com doze trabalhadoras/res integrantes da equipe de saúde da instituição, a observação do cotidiano desta equipe e a produção de um diário de campo no qual foram realizadas anotações referente às observações e também à vivência da pesquisadora em um projeto desenvolvido com mulheres privadas de liberdade no sistema prisional. A leitura em profundidade desse conjunto de textos - entrevistas e diário de campo - possibilitou a criação de duas unidades analíticas: a saúde e o território-prisão e o cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade. Operou-se com alguns conceitos como ferramentas analíticas, entre eles: território(s), identidade(s), saúde, determinantes sociais da saúde e cuidado em saúde. Com o exercício analítico realizado pode-se afirmar que a penitenciária é constituída de diferentes territórios que, desde a implementação da Unidade Básica de Saúde, se modificam e se recriam, cotidianamente; foi possível, ainda, descrever e analisar efeitos do discurso da saúde enquanto um direito da população privada de liberdade na (re)constituição de identidades na instituição - agente penitenciária, profissional da saúde e prisioneiras. A pesquisa realizada permite dizer que, com a implementação da equipe de saúde e da Unidade Básica de Saúde, parece ter havido uma ampliação significativa do acesso a algumas práticas assistenciais e a oferta do cuidado em saúde para as prisioneiras. De forma prevalente, a perspectiva biomédica segue dando sustentação ao saber-fazer das/os profissionais da equipe de saúde e as ações desta equipe estão mais que tudo voltadas para lidar com a manifestação de doenças e sua 'medicação', de forma semelhante ao contexto vivenciado em muitas Unidades Básicas de Saúde, inclusive naquelas fora de instituições prisionais. / Este trabajo se inscribe en el ámbito de la Salud Colectiva, tiene como tema el derecho a la salud para la población privada de esa libertad. Se llevó a cabo en una institución penitenciaria femenina en la provincia del Rio Grande do Sul, en el sur de Brasil. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, cuyo objetivo general es analizar cómo la prisión se constituye territorio de salud, en la intersección entre la salud y la seguridad públicas. Se trató de entender también cómo, en el contexto de ese territorio, se define y se implementa el cuidado a la salud y, en concreto, la atención a las mujeres usuarias de drogas. Para la producción de los datos empíricos, se han realizado entrevistas semiestructuradas con doce trabajadoras y trabajadores miembros del equipo de salud de la institución, la observación del cotidiano de este equipo y la producción de un diario de campo en el cual realizaron apuntes referentes a las observaciones y también a la vivencia de la investigadora en un proyecto desarrollado con mujeres privadas de liberdad. La lectura en profundidad de esta colección de textos – entrevistas y diario de campo - permitió la creación de dos unidades de análisis: la salud en el territorio-prisión y el cuidado en salud a las mujeres privadas de libertad. Se ha trabajado algunos conceptos como herramientas de análisis, entre ellos: territorio (s), identidad (s), salud, determinantes sociales de la salud y cuidado en salud. Con el ejercicio de análisis llevado a cabo, se puede afirmar que la prisión está compuesta por diferentes territorios, desde la implementación de la Unidad Básica de Salud, que se están cambiando y recreándose, todos los días; también fue posible describir y analizar los efectos del discurso sobre la salud como un derecho de las personas privadas de la libertad en la (re) constitución de identidades en la institución - guardia de la prisión, profesional de la salud y las detenidas. La investigación realizada permite decir que, con la implementación del equipo de salud y de la Unidad Básica de Salud, parece haberse dado una ampliación significativa del acceso a algunas prácticas asistenciales y la oferta del cuidado en salud para las prisioneras. La forma predominante es la perspectiva biomédica que sigue sosteniendo la experiencia de los profesionales del equipo de salud y las acciones de ese equipo están más que nada dirigidas atratar la manifestación de enfermedades y su consecuente medicalización, de manera similar al contexto vivo en muchas Unidades Básicas de Salud, incluidos las que están fuera de los cárceles.
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O devir Clarice e o animal- escrita na literatura infantil

Silva, Maria Eliane Souza da 31 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:06:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaESS_DISSERT.pdf: 2261579 bytes, checksum: c02245d1f4ec03585ef096cf8722bc9d (MD5) Previous issue date: 2011-08-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / La escritura de Clarice Lispector fue consagrada por la academia a trav?s de sus libros direccionados al p?blico adulto . Este trabajo pretende entre sus objetivos compartir sus obras infantiles con el medio acad?mico y desvincular, desde la escritura clariciana, el ?mbito de una menoridad literaria de la literatura infantil. Repensar la infancia y problematizar sus lugares de escrita. De ese modo, el corpus te?rico de las obras de Deleuze y Guattari nos conducir? en la desconstrucci?n de tales territorios hacia un desterritorializar y al reterritorializar de la literatura infantil a trav?s de un reinvento narrativo clariciano, lo cual llamamos de F?bula de la Modernidad / A escritura de Clarice Lispector foi consagrada pela academia atrav?s de seus livros direcionados ao p?blico adulto . Este trabalho pretende entre seus objetivos partilhar suas obras infantis com o meio acad?mico e desvincular, a partir da escritura clariciana, o ?mbito de uma menoridade liter?ria da literatura infantil. Repensar a inf?ncia e problematizar seus lugares de escrita. Desse modo, o corpus te?rico das obras de Deleuze e Guattari nos conduzir? na desconstru??o de tais territ?rios em dire??o a um desterritorializar e ao reterritorializar da literatura infantil atrav?s de um reinventar narrativo clariciano, o qual chamamos de F?bula da Modernidade
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Produção de territórios na interface da saúde com a segurança pública : cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade

Dalmaso, Tatiana Fraga January 2016 (has links)
Esta dissertação inscreve-se no Campo da Saúde Coletiva, tem como tema o direito à saúde para a população privada de liberdade e foi realizada em uma instituição penitenciária feminina no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo qualitativo, descritivo, cujo objetivo geral é analisar como a penitenciária se constitui território de saúde na interface entre saúde e segurança pública. Buscou-se também compreender como, no contexto desse território, define-se e implementa-se o cuidado em saúde e, de forma específica, o cuidado em saúde para mulheres usuárias de drogas. Para a produção do material empírico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com doze trabalhadoras/res integrantes da equipe de saúde da instituição, a observação do cotidiano desta equipe e a produção de um diário de campo no qual foram realizadas anotações referente às observações e também à vivência da pesquisadora em um projeto desenvolvido com mulheres privadas de liberdade no sistema prisional. A leitura em profundidade desse conjunto de textos - entrevistas e diário de campo - possibilitou a criação de duas unidades analíticas: a saúde e o território-prisão e o cuidado em saúde para mulheres privadas de liberdade. Operou-se com alguns conceitos como ferramentas analíticas, entre eles: território(s), identidade(s), saúde, determinantes sociais da saúde e cuidado em saúde. Com o exercício analítico realizado pode-se afirmar que a penitenciária é constituída de diferentes territórios que, desde a implementação da Unidade Básica de Saúde, se modificam e se recriam, cotidianamente; foi possível, ainda, descrever e analisar efeitos do discurso da saúde enquanto um direito da população privada de liberdade na (re)constituição de identidades na instituição - agente penitenciária, profissional da saúde e prisioneiras. A pesquisa realizada permite dizer que, com a implementação da equipe de saúde e da Unidade Básica de Saúde, parece ter havido uma ampliação significativa do acesso a algumas práticas assistenciais e a oferta do cuidado em saúde para as prisioneiras. De forma prevalente, a perspectiva biomédica segue dando sustentação ao saber-fazer das/os profissionais da equipe de saúde e as ações desta equipe estão mais que tudo voltadas para lidar com a manifestação de doenças e sua 'medicação', de forma semelhante ao contexto vivenciado em muitas Unidades Básicas de Saúde, inclusive naquelas fora de instituições prisionais. / Este trabajo se inscribe en el ámbito de la Salud Colectiva, tiene como tema el derecho a la salud para la población privada de esa libertad. Se llevó a cabo en una institución penitenciaria femenina en la provincia del Rio Grande do Sul, en el sur de Brasil. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, cuyo objetivo general es analizar cómo la prisión se constituye territorio de salud, en la intersección entre la salud y la seguridad públicas. Se trató de entender también cómo, en el contexto de ese territorio, se define y se implementa el cuidado a la salud y, en concreto, la atención a las mujeres usuarias de drogas. Para la producción de los datos empíricos, se han realizado entrevistas semiestructuradas con doce trabajadoras y trabajadores miembros del equipo de salud de la institución, la observación del cotidiano de este equipo y la producción de un diario de campo en el cual realizaron apuntes referentes a las observaciones y también a la vivencia de la investigadora en un proyecto desarrollado con mujeres privadas de liberdad. La lectura en profundidad de esta colección de textos – entrevistas y diario de campo - permitió la creación de dos unidades de análisis: la salud en el territorio-prisión y el cuidado en salud a las mujeres privadas de libertad. Se ha trabajado algunos conceptos como herramientas de análisis, entre ellos: territorio (s), identidad (s), salud, determinantes sociales de la salud y cuidado en salud. Con el ejercicio de análisis llevado a cabo, se puede afirmar que la prisión está compuesta por diferentes territorios, desde la implementación de la Unidad Básica de Salud, que se están cambiando y recreándose, todos los días; también fue posible describir y analizar los efectos del discurso sobre la salud como un derecho de las personas privadas de la libertad en la (re) constitución de identidades en la institución - guardia de la prisión, profesional de la salud y las detenidas. La investigación realizada permite decir que, con la implementación del equipo de salud y de la Unidad Básica de Salud, parece haberse dado una ampliación significativa del acceso a algunas prácticas asistenciales y la oferta del cuidado en salud para las prisioneras. La forma predominante es la perspectiva biomédica que sigue sosteniendo la experiencia de los profesionales del equipo de salud y las acciones de ese equipo están más que nada dirigidas atratar la manifestación de enfermedades y su consecuente medicalización, de manera similar al contexto vivo en muchas Unidades Básicas de Salud, incluidos las que están fuera de los cárceles.
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Sentindo ideias, germinando saberes : movimentos de Apropriação (Afetiva) da Política de Territórios Etnoeducacionais por Professores Kaingang e Guarani no RS

Sousa, Fernanda Brabo January 2017 (has links)
A educação escolar indígena específica, diferenciada, bilíngue e intercultural é legalmente um direito assegurado aos povos indígenas no Brasil. Na prática, tal direito ainda enfrenta dificuldades para se efetivar, seja pela relação colonialista do estado e suas instituições para com os povos indígenas, seja pela morosidade e burocracia dos processos e instrumentos técnico-administrativos. É preciso considerar também os dissensos entre as reivindicações dos movimentos indígenas e o modo moderno ocidental majoritário de fazer e pensar as políticas públicas. Neste cenário, a política de territórios etnoeducacionais – TEE é uma das criações mais recentes na história da educação escolar indígena no país, sendo implementada gradualmente desde o ano de 2009 e gerando discussões, interesses, dúvidas e questionamentos acerca de sua efetivação. A partir de vivências com professoras e professores kaingang e guarani no Rio Grande do Sul, em especial da atuação na Ação Saberes Indígenas na Escola – núcleo UFRGS entre os anos de 2014 e 2017, constatei que, para a implementação de uma política indigenista ser efetiva, é necessário, entre outros movimentos, que ela seja apropriada afetivamente pelos povos indígenas envolvidos. Para a elaboração desta pesquisa, a política de TEE surgiu como semeadora de discussões e reflexões, com os (des)conhecimentos, (in)compreensões, estranhamentos e sentimentos que essas professoras e professores expõem e compartilham sobre o assunto. . Dentro de uma perspectiva de tese como acontecimento, busquei perceber como se dão os movimentos de apropriação (afetiva) da política de territórios etnoeducacionais pelos povos indígenas, tomando os encontros de formação continuada dos professores kaingang e guarani do RS como campos de reflexão coletiva e colaborativa. Utilizei as noções de pensamento seminal (Rodolfo Kusch), a dimensão do coração no pensamento ameríndio (Rodolfo Kusch e tradições indígenas) e o corazonar (Patrício Guerrero Arias) para compor um estudo denso e situado dos movimentos de apropriação afetiva indígena das políticas educacionais indigenistas, com base no vivido e nos sentipensamentos (Orlando Fals Borda) compartilhados em campo. Assumindo a imprevisibilidade de deixar- me estar e deixar-me afetar pelos campos de vivência, sabendo-me também afetando, adotei posturas e (dis)posições metodológicas que possibilitassem o estar junto com as pessoas indígenas, coautoras das reflexões desta pesquisa. Atuei conforme minhas sensibilidades de mundo, considerando a intuição e o acaso, no estar sendo estudante-universitária-mãe-pesquisadora- formadora e de acordo com as relações de parceria estabelecidas com os professores indígenas observando, registrando, participando e intervindo quando me foi solicitado. Dessa forma, esta pesquisa buscou evidenciar os movimentos fecundos de apropriação afetiva de políticas por meio do corazonamiento germinal da política de territórios etnoeducacionais. / The indigenous school education, specific, differentiated, bilingual and intercultural is legally a right assured to indigenous peoples in Brazil. In practice, this right still faces difficulties to be realized, either by the colonialist relationship of the state and its institutions with indigenous peoples, or by the bureaucracy of the processes and technical-administrative instruments. It is also necessary to consider the differences between the claims of the indigenous movements and the modern Western majority way of making and thinking public policies. In this scenario, the policy of ethnical educational territories - TEE is one of the most recent creations in the history of indigenous school education in the country, being implemented gradually since 2009 and generating discussions, interests, doubts and questions about its effectiveness. Based on experiences with kaingang and guarani teachers in Rio Grande do Sul, especially in the Action Indigenous Knowledge in the School - UFRGS nucleus between 2014 and 2017, I found that for the implementation of an indigenous policy to be effective , it is necessary, among other movements, that it be affectively appropriated by the indigenous peoples involved. In order to elaborate this research, the TEE policy emerged as a sower of discussions and reflections, with the (dis) knowledge, (in) understandings, estrangement and feelings that these teachers expose and share on the subject. From a perspective of thesis as an event, I tried to understand how the movements of appropriation (affective) of the politics of ethnical educational territories by the indigenous peoples take place, taking the meetings of continuous formation of teachers kaingang and Guarani of RS as fields of collective and collaborative reflection. I used the notions of seminal thinking (Rodolfo Kusch), the dimension of the heart in Amerindian thought (Rodolfo Kusch and indigenous traditions) and the corazonar (Patrício Guerrero Arias) to compose a dense and situated study of the movements of indigenous affective appropriation of indigenist educational policies, based on the lived and sentipensamento (Orlando Fals Borda) shared in the fieldwork. Assuming the unpredictability of letting me be and letting myself be affected by the fields of living, knowing myself also affecting, I adopted postures and methodological positions that would make it possible to be together with the indigenous people, co-authors of the reflections of this research. I acted according to my world sensibilities, considering intuition and chance, being a student-university-mother-researcher-trainer and according to established partnership relationships with indigenous teachers observing, registering, participating and intervening when I was asked. Thus, this research sought to highlight the fecund movements of affective appropriation of policies through the germinal heart of the politics of ethnical educational territories. / La educación escolar indígena específica, diferenciada, bilingüe e intercultural es legalmente un derecho asegurado a los pueblos indígenas en Brasil. En la práctica, tal derecho aún enfrenta dificultades para hacer efectivo, sea por la relación colonialista del estado y sus instituciones hacia los pueblos indígenas, sea por la morosidad y burocracia de los procesos e instrumentos técnico-administrativos. Es necesario considerar también los disensos entre las reivindicaciones de los movimientos indígenas y el modo moderno occidental de hacer y pensar las políticas públicas. En este escenario, la política de territorios etnoeducacionales – TEE es una de las creaciones más recientes en la historia de la educación escolar indígena en el país, siendo implementada gradualmente desde el año 2009 y generando discusiones, intereses, dudas y cuestionamientos acerca de su efectivación. A partir de vivencias con profesoras y profesores kaingang y guaraní en Rio Grande do Sul, en especial de mi actuación en lo Ação Saberes Indígenas na Escoela – núcleo UFRGS entre los años 2014 y 2017, he constatado que, para la implementación de una política indigenista ser efectiva, es necesario, entre otros movimientos, que sea apropiada afectivamente por los pueblos indígenas involucrados. Para la elaboración de esta investigación, la política de TEE surgió como planteadora de discusiones y reflexiones, con los (des) conocimientos, (in) comprensiones, asombros y sentimientos que esas profesoras y profesores exponen y comparten sobre el asunto En una perspectiva de tesis como acontecimiento, busqué percibir cómo se dan los movimientos de apropiación (afectiva) de la política de territorios etnoeducacionales por los pueblos indígenas, tomando los encuentros de formación continuada de los profesores kaingang y guaraní del RS como campos de reflexión colectiva y colaborativa. He utilizado las nociones de pensamiento seminal (Rodolfo Kusch), la dimensión del corazón en el pensamiento amerindio (Rodolfo Kusch y tradiciones indígenas) y el corazonar (Patrício Guerrero Arias), para componer un estudio denso y situado en los movimientos de apropiación afectiva indígena de las políticas educativas indigenistas, con base en lo vivido y en los sentimientos (Orlando Fals Borda) compartidos en el campo. Asumo lo imprevisible de dejarme estar y dejarme afectar por los campos de vivencia, sabiéndo que también afecto, he adoptado posturas y (dis) posiciones metodológicas que posibilitan el estar junto con las personas indígenas, co-actoras de las reflexiones de esta investigación. Yo actué de acuerdo com mis sensibilidades de mundo, en el estar siendo universitaria-madre-investigadora-formadora y con las relaciones de asociación establecidas con los profesores indígenas, observé, registré, participé e intervine cuando se me pidió. De esta forma, esta investigación buscó evidenciar los movimientos fecundos de apropiación afectiva de políticas por medio del corazonamiento germinal de la política de territorios etnoeducacionales.

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