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Caracterização do perfil de resposta do VO2 durante e após o desempenho de 200 metros máximo e sua aplicação na avaliação da aptidão aeróbia máxima (VO2max) de nadadores /Simionato, Astor Reis. January 2017 (has links)
Orientador: Dalton Müller Pessôa-Filho / Banca: Renato Aparecido Corrêa Caritá / Banca: Alessandro Moura Zagatto / Resumo: O objetivo do presente estudo foi diagnosticar a potência aeróbia máxima (VO2max) pela curva de recuperação do VO2 no desempenho máximo de 200m (v200m), com propósito de preservar a ecologia de nado devido uma menor perturbação contextual na avaliação do atleta. 13 nadadores (16,2 ± 2,0 anos, 172,9 ± 10,0 cm e 66,4 ± 11,3 kg) realizaram (1º) teste de desempenho máximo em v200m, (2º) protocolo incremental escalonado (TIE - 6 x 250m e 1 x 200m (TIE_200m) - baseados no melhor tempo de v200m), e (3º) teste de fase-constante à v90%ΔvLL-vVO2max para confirmação do VO2max. A permuta gasosa pulmonar foi analisada respiração-a-respiração durante e após o exercício por um analisador de gases portátil (K4b2, Cosmed, Itália), acoplada a um snorkel (new-AquaTrainer®, Cosmed, Itália), os dados foram utilizados para caracterização da cinética do VO2, determinação do VO2max (TIE) e VO2End-Exercise - VO2EE (TIE_200m v200m). Amostras de sangue (25 ul) foram coletadas nos testes TIE e à v90%Δ e lidas (YSI, 2300 STAT, Yellow Springs, Estados Unidos) para a análise do lactato sanguíneo pico, limiares lactacidêmicos e determinação dos parâmetros secundários de esforço máximo. O método de retro-extrapolação da curva de recuperação do VO2 foi utilizado para obter os valores de VO2pico (TIE_200m e v200m). Os valores obtidos foram apresentados em torno da média e desvio-padrão e averiguados, quanto à normalidade, pelo teste de Shapiro-Wilk. O teste de ANOVA (uma entrada, conjugado à "Scheffe" como post-hoc) comparou as médias dos parâmetros da cinética do VO2 durante e após o exercício. O coeficiente de determinação ajustado à amostra (R2Adj) e de correlação de Pearson (r) foram aplicados para analisar o poder de associativo do valor de VO2max, com os valores de VO2pico ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of the present study was to diagnose the 2max h 2 recovery curve in the all-out of 200m (v200m), in order to preserve the swimming ecology due to a less contextual disturbance in the athlete's evaluation. 13 swimmers (16.2 ± 2.0 years, 172.9 ± 10.0 cm and 66.4 ± 11.3 kg) performed (1st) maximum performance test in v200m, (2nd) incremental protocol (TIE - 6 x 250m and 1 x 200m (TIE_200m) - based on the best time at v200m), and (3rd) constant-phase test at v90% vLL-v 2max 2max confirmation. The gas exchange was analyzed breath-to-breath during and after exercise by a portable gas analyzer (K4b2, Cosmed, Italy), coupled to a snorkel (new-AquaTrainer®, Cosmed, Italy), data were used for ch 2 kinetics, determination of 2max 2End-Exercise - 2EE (TIE_200m and v200m). Samples of blood (25 ul) were collected in the TIE and v 90% tests and read (YSI, 2300 STAT, Yellow Springs, USA) for analysis of peak blood lactate, lactacidemic thresholds and determination of secondary parameters of maximal h k- h h 2 recovery curve was used to obtain the values of 2peak (TIE_200m and v200m). The values obtained were presented around the mean and standard deviation and were ascertained, as far as normality, by the Shapiro-W k h AN A " - " conjugated to Scheffe as post-hoc) compared the means of 2 kinetics parameters during and after exercise. The sample adjusted coefficient of determination (R2 Adj) and Pearson Correlation (r) were applied to analyze the associative power of the 2max h h 2peak (v200m and TIE_200m). The standard error of the estimation (EPE) verified the distortion in the prediction of the 2max by 2peak (v200m and TIE_200m). The linear and monoexponential functions associated with 2, blood lactate, swim speed and performance time employed the least squares method. The level of significance was set at ρ ≤ 5 S h h software SPSS 18.0® and O ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise comparativa de variáveis biomecânicas e da percepção de esforço do exercício leg work do Pilates realizado na Chair e no ReformerSantos, Artur Bonezi dos January 2010 (has links)
O método Pilates, o qual vem se difundindo muito nas últimas décadas, é um método de condicionamento físico que apresenta uma série de exercícios sistematizados os quais podem ser realizados com aparelhos, dotados de molas, submetendo os músculos a cargas externas. Um desses exercícios é o leg work que pode ser caracterizado como uma extensão de quadril e joelhos. Dessa maneira, o conhecimento das forças envolvidas no exercício, bem como seu comportamento, ao longo da amplitude de execução permite uma melhor definição do exercício, contribuindo para uma escolha mais criteriosa e uma melhor prescrição do exercício. Assim, este estudo tem como objetivo identificar a diferença no exercício leg work executado nos aparelhos Chair e Reformer levando em consideração a carga do equipamento (força das molas), a amplitude de movimento (ADM), o ritmo de execução, a atividade eletromiográfica (EMG) de músculos específicos se a sensação subjetiva de esforço das executantes. A amostra foi composta por 18 mulheres fisicamente ativas sem histórico de lesão e praticantes de Pilates há pelo menos 6 meses. Foi empregado diagrama de corpo livre e equações de Newton-Euler para calcular a variação da força externa nos aparelhos Chair e Reformer no movimento leg work. Foi utilizada cinemetria bidimensional (2D) e dois eletromiógrafos para aquisição dos dados. Os músculos analisados foram glúteo máximo (GM), bíceps femoral (BF), vasto lateral (VL), reto femoral (RF), gastrocnêmio medial (GAS), oblíquo externo (OE) e multífido (MU). Os resultados indicam que há diferenças significativas na ativação EMG do OE, VL e RF, no índice de co-contração de BF-RF, BF-VL e OE-MU bem como no índice de esforço percebido entre aparelhos Chair e Reformer durante o movimento leg work. Isso provavelmente se deve a diferenças na ADM e nas estratégias de recrutamento, uma vez que a carga do equipamento final imposta era a mesma em ambos os aparelhos. Essas informações devem ser levadas em consideração em um programa de condicionamento e reabilitação de Pilates. Pode-se concluir que há diferenças no exercício leg work executado nos aparelhos Chair e Reformer na atividade EMG de músculos específicos, ADM e sensação subjetiva de esforço das executantes. / The Pilates method, which has been popularized over the last decades, is a physical conditioning method that presents a series of systematized exercises that may be performed by apparatus with springs, loading the muscles to external loads. One of these exercises is the leg work, that may be characterized as hip and knee extension. The knowledge of forces involved in an exercise, as well as their behavior throughout the range of execution allows a better exercise definition, contributing to a more careful choice and a better prescription of the exercise. So, the main goal of this study is to identify the difference between legwork exercise performed on Chair and Reformer apparatus, taking into account external load (spring force), range of motion (ROM), rhythm of execution, specific muscles electromyography (EMG) and subject‟s perceived exertion effort sensation. Eighteen women took part of the study, all physically active, without injury history and practitioners of Pilates for at least six months. Free body diagram and Newton-Euler equations were used in order to calculate external force variation on Chair and Reformer apparatus during the legwork movement. Two-dimensional (2D) kinematics and two electromyography were used for data acquisition. The muscles analyzed were Gluteus Maximum (GM), Biceps Femoris (BF), Vastus Lateralis (VL), Rectus Femoralis (RF), Gastrocnemius (GAS), External Obliquies (EB) and Multifidus (MU). Results indicate that there are significant differences in EMG activation of EB, VL and RF, in co-contraction index BF-RF, BF-VL and EB-MU, as well as in perceived exertion sensation between Chair and Reformer apparatus during the legwork movement. This is probably due to differences in the ROM and recruiting strategies, once the imposed final external load was the same for both apparatus. This information should be considered in conditioning and rehabilitation program in Pilates. It‟s possible to conclude that there are differences between legwork exercise performed on Chair and Reformer apparatus in relation to EMG activity of specific muscles, ROM and related Borg perceived exertion scale.
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Efeitos da cimetidina na resposta cronotrópica ao teste cardiopulmonarRocha, Gicela Risso January 2002 (has links)
Introdução: A histamina exerce vários efeitos no desempenho cardíaco em humanos, os quais são mediados por receptores H1e H2. A ocorrência de bradicardia e distúrbio da condução atrioventricular tem sido descrita após a injeção intravenosa de cimetidina ou ranitidina, porém ainda não foi avaliado seu potencial efeito na resposta cronotrópica ao exercício com suas implicações sobre o valor prognóstico e diagnóstico do teste de esforço Objetivo: Testar a hipótese, através de ensaio clinico randomizado, de que a administração de cimetidina altera a resposta cronotrópica ao exercício. Material e Métodos: Foram submetidos a dois testes cardiopulmonares, 20 indivíduos, após uso de placebo e de cimetidina. Os testes foram realizados em esteira rolante, com protocolo de rampa com analises diretas dos gases expirados. Foi avaliada freqüência cardíaca máxima atingida, além da freqüência cardíaca de repouso e no limiar anaeróbio. Resultados: Os indivíduos estudados estavam igualmente distribuídos por sexo, com idade média (± desvio padrão) de 43 ±11 anos. Os exames com placebo e com cimetidina tiveram igual duração (578 ± 90 seg vs 603 ± 131 seg) e igual VO2 pico (35 ± 8 ml/Kg.min vs 35 ± 8 ml/Kg.min). A administração de cimetidina não apresentou efeito significativo na freqüência cardíaca de repouso (75 ± 10 vs 74 ± 8 bpm), no pico do esforço (176 ± 12 vs176±11 bpm) e, da mesma forma, também não houve diferença entre as freqüências cardíacas de pico e de repouso (101 ± 14 vs101 ± 13 bpm). Conclusão: A administração de cimetidina por sete dias não altera a resposta cronotrópica ao exercício. / Introduction: Histamine has several effects mediated by H1 and H2 receptors on human cardiac performance. Bradycardia and atrioventricular conduction disturbances have been reported after the IV administration of cimetidine or ranitidine. However, the potential effect of these drugs on the chronotropic response to exercise testing and the implications of this for the prognostic and diagnostic value of exercise testing are still to be determined. Aims. To test the hypothesis that the administration of cimetidine will modify the chronotropic response to exercise testing through a random clinical trial. Methods and materials: Twenty subjects underwent two cardiopulmonary tests after administration of a placebo and cimetidine. The tests were performed on a treadmill using a ramp protocol and direct analysis of the expired gases. Peak, resting and anaerobic threshold heart rate were recorded. Results: The twenty subjects studied were equally distributed across sex with mean (± SD) age 43 ± 11 years. Tests on placebo and on cimetidine presented similar duration (578 ± 90 sec vs 603 ± 131 sec) and similar peak oxygen uptake (35 ± 8 ml/kg.min vs 35 ± 8 ml/kg.min). Cimetidine administration had no significant effect on resting heart rate (75 ± 10 bpm vs 74 ± 8 bpm), heart rate at peak exercise (176 ± 12 bpm vs 176 ± 11 bpm), and on the difference between the peak and the resting heart rates (101 ± 14 bpm vs 101 ± 13 bpm). Conclusion: The administration of cimetidine for 7 days has no significant effect on the chronotropic response to exercise testing.
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Avaliação funcional e ecocardiográfica por ensaio clínico randomizado dos efeitos agudos de dois modos de ventilação não-invasiva nasal na insuficiência cardíaca agudaBalzan, Fernanda Machado January 2008 (has links)
Introdução: O CPAP tem sido retratado como efetivo tratamento para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e distúrbios relatados de sono. Em pacientes com IC pósdescompensação, os efeitos da VNI são conflitantes quanto aos resultados na capacidade funcional e função cardíaca. Objetivo: Avaliar os efeitos da VNI com dois modos ventilatórios em pacientes com IC na avaliação da capacidade funcional através do teste da caminhada dos 6 minutos (TC6m) e parâmetros ecocardiográficos da função cardíaca. Métodos: Ensaio clínico randomizado, 34 pacientes com diagnóstico de IC (critérios de Framinghan) receberam VNI por máscara nasal pelo modo contínuo (n=17) ou duplo nível (n=17). Após 60 minutos de aplicação de VNI, realizou-se Ecocardiografia para avaliação da função cardíaca e TC6m para avaliação da capacidade funcional. Resultados: A média de idade no grupo CPAP foi de 62,6±14,5 anos e duplo-nível de 63,4±11 anos. A pressão utilizada foi de 8cmH2O no modo contínuo e 8 e 4cmH2O no duplo-nível. Pacientes com função sistólica anormal (FEVE<50%) corresponderam a 61,8% da amostra (n=21) e pacientes com FEVE preservada (FEVE>= 50%) corresponderam a 38,2% (n=13). Aumento significativo de 5,2% foi observado na distância percorrida no TC6m pelos pacientes com FEVE<50% após o uso agudo VNI (pré:357,9±85,6 vs pós:376,4±72,9 metros, p=0,006). Foi verificado, além disso, redução significativa no diâmetro da veia cava inferior após uso do CPAP (pré:15,4±7,2 vs pós:12,1±6,4 p=0,046) e diminuição na sensação subjetiva de dispnéia através da escala de BORG. Esta diminuição na sensação de dispnéia foi relatada ao final da caminhada após o uso da VNI (de 4,4 ± 2,8 para 3,7 ± 2,5 n=34, p=,043). Nenhuma correlação foi observada entre a variação na distância percorrida no TC6m e a variação na FEVE pós-VNI (r= 0,088; p=0,619; n=34). Conclusão: O efeito benéfico na distância percorrida no TC6m após a VNI mostrou-se dependente de função contrátil ventricular anormal nos pacientes participantes de nosso estudo. Porém, houve diminuição na percepção subjetiva de dispnéia através da escala de BORG nos pacientes com FEVE anormal e também preservada. Dessa forma, concluímos que a aplicação aguda de VNI produziu alívio da dispnéia, mas somente nos pacientes com FEVE <50%, este achado se traduziu em melhora ao esforço submáximo. / Background: CPAP (Continuous positive airway pressure) has shown evidences of being a safe and effective adjunct night treatment for patients with heart failure (HF) and reported sleep disorders. However, regarding post decompensation patients without reported sleep disorders, the results of current studies are conflicting in terms of benefits provided by this technique on the functional capability and cardiac function. Objective: To assess the effects of nasal non-invasive ventilation (NIV) through CPAP ventilation mode comparing the double level in HF patients in the assessment of the functional capability through the 6- minute walk test (6MWT) and in echocardiographic parameters of the cardiac function. Methods, Measurements: Randomized clinical study, 34 patients that presented Framingham criteria for HF were randomized for CPAP ventilation mode (n=17) or Double level mode (n=17). After patients received a 60-minute intervention (NIV), was performed echocardiography again to assess the cardiac function and 6MWT to functional capability assessment. Main Results: The mean age of CPAP group was 62,6 ± 14,5 years and Double level was 63,4 ± 11 years. The airways pressure applied was 8 cmH2O of CPAP, and 8 cmH2O and 4 cmH2O of Double level. Patients with abnormal systolic function (LVEF<50%) corresponded to 61,8% of the sample (n=21) and patients with preserved systolic function (LVEF>=50%) corresponded to 38,2% of the sample. A significant increase of 5,2% was observed in the distance walked by patients with LVEF<50% after NIV (before=357.9 ± 85.6 meters vs. after=376.4 ± 72.9 meters, n=21, p=0.006). In addition, a significant reduction of the Inferior Vena Cava (IVC) diameter was observed in patients that utilized CPAP ventilation mode (before=15.4 ± 7.2 vs. after=12.1 ± 6.4, n=17, p=0.046) and in the subjective sensation of dyspnea through BORG Scale. This reduction in dyspnea sensation was reported at the end of the walk after the utilization of NIV (from 4.4 ± 2.8 to 3.7 ± 2.5, n=34, p=.043), however no difference was determined regarding the groups of ventilation modes compared. No correlation was observed between the variation of walked distance in the 6MWT and the variation of LVEF after NIV (r= 0.088; p=0.619; n=34). Conclusion: The positive effect on walked distance in the 6MWT of NIV showed to be dependent on a ventricular contractile function up to 50% in our patients. However, after the NIV, a reduction was observed in the subjective dyspnea perception reported by means of BORG scale in patients with abnormal and preserved LVEF. However, this improvement was not verified in cardiovascular hemodynamic variables through echocardiography, except for the IVC diameters. This way, additional studies involving larger samples are required to have a better understanding of NIV effects on functional capacity.
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Análise comparativa do consumo de oxigênio e da resposta da frequência cardíaca entre uma corrida em esteira ergométrica e uma corrida virtual, em adultos jovens do sexo masculino / Lara guérios ; orientador, Dalton Bertolim PrécomaGuérios, Lara January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2012 / Bibliografia: f. 71-76 / Introdução: Evidências indicam que o sedentarismo é um dos fatores de risco para a ocorrência de enfermidades coronarianas, acidentes vasculares cerebrais e doenças arteriais periféricas. Estratégias que conciliem gasto energético e diversão podem ser uma. / Introduction: Evidence suggests that a sedentary lifestyle is a risk factor for coronary artery disease, stroke, and peripheral arterial disease. Strategies that balance energy expenditure and fun can be an important alternative for combating the sedentar.
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Efeitos da cimetidina na resposta cronotrópica ao teste cardiopulmonarRocha, Gicela Risso January 2002 (has links)
Introdução: A histamina exerce vários efeitos no desempenho cardíaco em humanos, os quais são mediados por receptores H1e H2. A ocorrência de bradicardia e distúrbio da condução atrioventricular tem sido descrita após a injeção intravenosa de cimetidina ou ranitidina, porém ainda não foi avaliado seu potencial efeito na resposta cronotrópica ao exercício com suas implicações sobre o valor prognóstico e diagnóstico do teste de esforço Objetivo: Testar a hipótese, através de ensaio clinico randomizado, de que a administração de cimetidina altera a resposta cronotrópica ao exercício. Material e Métodos: Foram submetidos a dois testes cardiopulmonares, 20 indivíduos, após uso de placebo e de cimetidina. Os testes foram realizados em esteira rolante, com protocolo de rampa com analises diretas dos gases expirados. Foi avaliada freqüência cardíaca máxima atingida, além da freqüência cardíaca de repouso e no limiar anaeróbio. Resultados: Os indivíduos estudados estavam igualmente distribuídos por sexo, com idade média (± desvio padrão) de 43 ±11 anos. Os exames com placebo e com cimetidina tiveram igual duração (578 ± 90 seg vs 603 ± 131 seg) e igual VO2 pico (35 ± 8 ml/Kg.min vs 35 ± 8 ml/Kg.min). A administração de cimetidina não apresentou efeito significativo na freqüência cardíaca de repouso (75 ± 10 vs 74 ± 8 bpm), no pico do esforço (176 ± 12 vs176±11 bpm) e, da mesma forma, também não houve diferença entre as freqüências cardíacas de pico e de repouso (101 ± 14 vs101 ± 13 bpm). Conclusão: A administração de cimetidina por sete dias não altera a resposta cronotrópica ao exercício. / Introduction: Histamine has several effects mediated by H1 and H2 receptors on human cardiac performance. Bradycardia and atrioventricular conduction disturbances have been reported after the IV administration of cimetidine or ranitidine. However, the potential effect of these drugs on the chronotropic response to exercise testing and the implications of this for the prognostic and diagnostic value of exercise testing are still to be determined. Aims. To test the hypothesis that the administration of cimetidine will modify the chronotropic response to exercise testing through a random clinical trial. Methods and materials: Twenty subjects underwent two cardiopulmonary tests after administration of a placebo and cimetidine. The tests were performed on a treadmill using a ramp protocol and direct analysis of the expired gases. Peak, resting and anaerobic threshold heart rate were recorded. Results: The twenty subjects studied were equally distributed across sex with mean (± SD) age 43 ± 11 years. Tests on placebo and on cimetidine presented similar duration (578 ± 90 sec vs 603 ± 131 sec) and similar peak oxygen uptake (35 ± 8 ml/kg.min vs 35 ± 8 ml/kg.min). Cimetidine administration had no significant effect on resting heart rate (75 ± 10 bpm vs 74 ± 8 bpm), heart rate at peak exercise (176 ± 12 bpm vs 176 ± 11 bpm), and on the difference between the peak and the resting heart rates (101 ± 14 bpm vs 101 ± 13 bpm). Conclusion: The administration of cimetidine for 7 days has no significant effect on the chronotropic response to exercise testing.
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Avaliação cardiopulmonar em pacientes com narcolepsia: estudo controlado / Cardiopulmonary evaluation in narcoleptic patients: controlled studyRios, Lais França [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Pacientes com narcolepsia apresentam sonolência excessiva e
fadiga. Esses sintomas parecem ser a causa da baixa capacidade de exercício
físico nesta população. Sonolência excessiva, fadiga e baixa capacidade de
exercício também tem sido relatadas em pacientes com apneia obstrutiva do
sono (AOS). O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade cardiopulmonar
ao exercício físico em pacientes com narcolepsia, comparado a pacientes com
AOS e controles.
Métodos: Onze pacientes com narcolepsia foram selecionados e pareados a
sexo e idade a 11 pacientes com AOS e 11 controles. Narcolepsia foi definida
com história clínica típica associada a teste de múltiplas latências do sono
positivo, presença de cataplexia, redução de hipocretina no líquor, presença do
alelo HLA-DQB1*0602 e índice de apneia e hipopneia (IAH) < 5. AOS foi
definida como IAH ≥ 5. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliação
clínica, teste cardiopulmonar sintoma limitado, ecocardiograma 2D e
espirometria. O consumo máximo de oxigênio foi obtido por meio de análise de
gases expirados. Pacientes com narcolepsia foram novamente submetidos, em
um segundo momento, a outro teste cardiopulmonar após a retirada da
medicação estimulante.
Resultados: Não houve diferença nas características antropométricas entre os
3 grupos. Pacientes com narcolepsia apresentaram piores valores de consumo
de oxigênio, produção de gás carbônico, limiar anaeróbio, fração expirada de
oxigênio e gás carbônico, equivalentes ventilatórios de oxigênio e gás
carbônico e reserva ventilatória comparados a pacientes com AOS e controles.
Além disso, pacientes com narcolepsia apresentaram pressão diastólica de
pico e no primeiro minuto de recuperação maiores em relação aos outros dois
grupos. Após a retirada da medicação, pacientes com narcolepsia mantiveram
piores parâmetros ventilatórios e metabólicos no teste de exercício
cardiopulmonar. Mantiveram também perfil de maior pressão diastólica.
Conclusões: Narcolepsia foi associada a baixa capacidade de exercício físico
quando comparada a indivíduos com AOS e controles. O potencial papel dos
estimulantes do sistema nervoso central é discutido. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos de um programa de exercícios sobre a capacidade funcional de pacientes com cardiopatia chagásica crônicaFialho, Paloma Hargreaves January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-05T18:36:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2014-11-17 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: Mesmo com todos os esforços para interrupção de sua transmissão, a doença de Chagas permanece como grave problema de saúde pública na América Latina, onde atinge entre 8 e 12 milhões de indivíduos. A cardiopatia chagásica crônica, principal responsável pela elevada morbimortalidade da doença, chega a acometer mais de meio milhão de brasileiros. Sua evolução pode atingir estágios graves de insuficiência cardíaca associada à perda de capacidade funcional e qualidade de vida, com grande impacto social e médico-trabalhista. Muitos estudos demonstram o resultado benéfico da prática regular de exercícios em cardiopatas, porém, há escassez de investigações em cardiopatia chagásica. Métodos: O presente estudo avaliou efeitos de um programa de exercícios sobre a capacidade funcional de 18 pacientes (13 mulheres) com cardiopatia chagásica crônica, com idade entre 30 e 72 anos, atendidos nos ambulatórios do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas e do Instituto Nacional de Cardiologia, na cidade do Rio de Janeiro
Os exercícios foram executados 3 vezes por semana, durante 1 hora (30 minutos de atividade aeróbica e 30 minutos de exercícios contra-resistência e alongamentos), ao longo de 6 meses, no ano de 2010. A avaliação da capacidade funcional foi realizada pela comparação da medida direta do VO2 obtido pelo Teste de Exercício Cardiopulmonar, antes e depois do programa. Para análise estatística foi utilizado o teste T de Student pareado e de Wilcoxon. Resultados: Os resultados mostram aumento médio do VO2pico acima de 10% (p=0,01949). Conclusões: Os resultados sugerem melhora estatisticamente significativa da capacidade funcional com a prática regular de exercícios na população amostral / Despite all efforts to interrupt transmission, Chagas disease remains a
severe public health probl
em in Latin America, affecting between 8 and 12 million
individuals.
The main cause for the high mortality of
the disease is chronic Chagas'
heart disease, which comes to affect more than half a million Brazilians.
Its evolution
may reach severe stages of
heart failure associated with loss of functional capacity and
quality of life, with enormous social and labor impact.
Several
studies have shown the
beneficial effect of regul
ar exercise in cardiac patients, but few of them study
Chagas'
heart disease
.
Met
hods
:
This study evaluated the effects of an exercise program on
functional capacity of
18
patie
nts
(13 women)
with
chronic
Chagas'
heart
disease,
aged
between 30 and 72 years,
treated in outpatient clinics of the Evandro Chagas
Institute of
Clinical Resea
rch and the National Institute of Cardiology in the city of Rio de Janeiro.
The exercise
s were performed three times a week for one
hour (30 minutes of aerobic
activity and 30 minutes of resistance exercise and stretching) over 6 months in the year
2010. T
he functional capacity evaluation was performed by comparing direct
measurement of VO
2
obtained by Cardiopulmonary Exercise Test before and after the
program.
The
t Student
and Wilcoxon
test
s
were
used to
statisti
cal analysis.
Results:
The results show an
average increase in VO
2
peak above 10%
(
p = 0.01949
)
.
Conclusions
:
The result
s suggest statistical
significant improvement in functional
capacity with regular exercise of the sample population.
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Impacto de um programa de reabilitação pulmonar sobre a qualidade de vida relacionada à saúde e a capacidade funcional em indivíduos portadores de fibrose pulmonar idiopáticaFontoura, Fabrício Farias da January 2013 (has links)
Introdução: A fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma grave doença pulmonar crônica com sintomas de dispneia progressiva, resultando na diminuição da capacidade de exercício, impactando negativamente na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A reabilitação pulmonar (RP) melhora a capacidade funcional (CF) com redução dos sintomas, porém na FPI avançada seus efeitos e magnitudes são pouco conhecidos. Objetivo: Avaliar o impacto da RP sobre a QVRS e a CF em pacientes portadores de FPI. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva em que foram revisados dados de 56 prontuários de pacientes em lista de transplante de pulmão com diagnóstico de FPI de acordo com o consenso da American Toracic Society 2011, submetidos a 12 semanas (36 sessões) de RP ambulatorial entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2012. Foram avaliadas a CF e a QVRS através do teste de caminhada de seis minutos (TC6) e do questionário 36-item short-form survey, SF36, respectivamente, antes e imediatamente após a RP. Resultados: Vinte e sete pacientes foram incluídos no estudo, 16 (61%) gênero masculino com idade média de 53 ±13 anos. Dezoito pacientes (68%) tinham diagnóstico histológico por biópsia pulmonar com padrão de pneumonia intersticial usual (PIU), com tempo médio de diagnóstico de 3 ±1,7 anos. Quanto à classificação da dispneia pela escala modified Medical Research Council (mMRC) basal, 59% dos pacientes foram classificados entre 3-4. Houve aumento significativo na distância percorrida de 393 ±88 metros para 453 ±90 metros (p<0,001). As medianas de dispneia sofreram diminuição significativa (p=0,01) na escala do mMRC de 2 (IC95%: 1-4) para 1 (IC95%: 1-4) e de 5 (Mín/Máx:1-10) para 3 (Mín/Máx:0-10) no BORG de dispneia no final do TC6. Apesar de caminharem maiores distâncias, a fadiga em membros inferiores foi menor com uma mediana de 2 (Mín/Máx:0-10) para 1 (Mín/Máx:0-9) (p=0,02). Houve aumento em 5 dos 8 domínios, porém somente a capacidade funcional foi significativa de 26 (IC95%: 19-33) para 37 (IC95%: 27-48) (p<0,05); os demais domínios não tiveram significância estatística. Conclusão: Observaram-se nestes pacientes aumentos da CF, com diminuição dos sintomas dispneia e fadiga; o que não se refletiu em melhora clínica na QVRS em portadores de FPI em lista de transplante de pulmão após um programa de RP. / Introduction: Idiopathic pulmonary fibrosis (IPF) is a chronic lung disease with severe symptoms of progressive dyspnea, resulting in decreased exercise capacity, negatively impacting the health-related quality of life (HRQL). Pulmonary rehabilitation (PR) improves functional capacity (FC) with reduction in symptoms, but in advanced IPF, its effects and magnitudes are unknown. Objective: To evaluate the impact of PR and in HRQL and in FC of patients with IPF. Methods: Coorte study with a retrospective review of data from 56 medical records of patients on lung transplant list diagnosed with IPF according to the American Toracic Society 2011 consensus, submitted to 12 weeks (36 sessions) of outpatient RP between January 2008 and October 2012. The FC and the HRQL were assessed through a six-minute walk test (6MWT) and the 36-item short-form survey (SF36) respectively before and immediately after PR. Results: Twenty-seven patients were included in the study, 16 (61%) male with a mean age of 53 ± 13 years. Eighteen patients (68%) had histologic diagnosis by lung biopsy compatible with usual interstitial pneumonia (UIP), with median time from diagnosis of 3 ± 1.7 years. Regarding the classification of the dyspnea in the modified Medical Research Council (mMRC) scale, 59% of patients were classified between 3-4. There was a significant increase in the distance covered from 393 ± 88 meters to 453 ± 90 meters (p <0.001). The baseline medians of dyspnea had a significant decrease (p = 0.01) in the mMRC scale from 2 (CI 95%: 1-4) to 1 (CI 95%: 1-4) and the median decreased from 5 (Min/Max: 1-10) to 3 (Min/Max :0-10) in the Borg dyspnea index at the end of the 6MWT. Although the patients walked greater distances, they had less fatigue in the legs, with a median decrease from 2 (Min/Max: 0-10) to 1 (Min/Max: 0-9) (p = 0.02). There was an increase in 5 of the 8 domains, but only the functional capacity was significant: from 26 (CI95%: 19-33) to 37 (CI95%: 27-48) (p <0.05), while the remaining areas were not statistically significant. Conclusion: We observed increases of FC in these patients, with decreased symptoms of dyspnea and fatigue; which were not reflected in clinical improvement in HRQL of patients with IPF on lung transplant list after a PR program.
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Novas evidências para doença pulmonar obstrutiva crônica : efeito do treinamento de força, muscular respiratório e da eletroestimulação neuromuscularVieira, Paulo José Cardoso January 2015 (has links)
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam uma função muscular alterada com prejuízo na capacidade de exercício. Na tentativa de reverter esse quadro, tem-se recomendado o uso de treinamento de força, de musculatura respiratória e mais recentemente da utilização de estimulação elétrica neuromuscular (EEN). No entanto, os estudos não demonstraram, o efeito sobre a hiperinsuflação dinâmica (HD) e qual a relação entre a presença do componente de fraqueza muscular respiratória e periférica na intolerância ao exercício. Métodos: Um programa de treinamento muscular respiratório (TMR, n = 51), treinamento de força (TF, n = 53) ou controle (n = 50), foi instituído. Função pulmonar, força muscular respiratória (PImax e PEmax), consumo de oxigênio (VO2pico), teste de caminhada de 6 minutos (TC6’), torque do músculo quadríceps (TMQ) e resistência (RMQ) foram avaliados. Em outro estudo com EEN (n = 11) e controles (n = 9). Foram avaliados, tolerância ao exercício (Tlim), função pulmonar, fator de necrose tumoral (TNF-α) e níveis de β-endorfina. Principais achados: O VEF1, CVF e VEF1/CVF aumentaram significativamente no TF. PImax (P <0,001) e TC6’ (P <0,01) aumentaram nos grupos TMR e TF. PEmax (P <0,001) foi maior no grupo TF vs. TMR. VO2pico (P <0,001) aumentou nos 2 grupos (TMR e TF) vs. controles. TMQ e RMQ (P <0,01) aumentou significativamente no grupo TF vs. TMR. O grupo EEN aumentou o VEF1, VEF1 /CVF, TC6’ e Tlim (P <0,01) e reduziu os valores na escala de Borg (P <0,01). Além disso, o Tlim foi positivamente correlacionado com melhorias no VEF1 (rho = 0,48; P <0,01), reduzindo os níveis de TNF-α e aumentando β-endorfina, em comparação com o grupo controle (P <0,001) Conclusão: O TMR e TF melhoram o desempenho do músculo esquelético periférico e respiratório em pacientes com DPOC. A EEN reduziu a dispnéia durante o exercício, acompanhado por melhorias no VEF1, tolerância ao exercício e HD.
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