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Influência do teste de esforço no refluxo gastroesofágico em portadores de doença do refluxo gastroesofágico / Influence of ergometric stress test in gastroesophageal reflux in patients with gastroesophageal reflux diseaseAntonio Moreira Mendes Filho 19 May 2011 (has links)
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), apresenta significativa variedade de sintomas e sinais esofagianos ou extra-esofagianas. Entre suas complicações, embora pouco freqüentes, estão o esôfago de Barrett e o adenocarcinoma, sendo, portanto, fundamental reconhecer os fatores implicados na etiologia e agravamento da DRGE. Nos últimos anos, tem sido dada maior importância à influência da atividade física na DRGE. Investigações recentes, embora com resultados conflitantes, em sua maioria, apontam para a exacerbação do refluxo gastroesofágico (RGE) durante o exercício físico. OBJETIVOS: Avaliar a influência da atividade física na DRGE, por meio do teste ergométrico de esforço (TE), em pacientes portadores de doença erosiva, bem como a relevância do tônus do esfíncter inferior do esôfago (EIE) e do índice de massa corporal (IMC), comparando com um grupo de pacientes portadores da forma não erosiva da doença. MÉTODOS: Foram avaliados prospectivamente 29 pacientes portadores de DRGE erosiva e, como grupo controle, 10 pacientes com a doença não erosiva. Todos foram submetidos à avaliação clínica, realização de endoscopia digestiva alta, manometria e pHmetria esofágica. Também realizaram TE precedendo a retirada da sonda de pH-metria. As seguintes variáveis foram avaliadas: eficácia do TE, consumo máximo de oxigênio (VO2max), tempo de refluxo ácido (TRA) e sintomas de RGE durante o TE, influência do tônus do EIE e do IMC na ocorrência de RGE no TE. RESULTADOS: A VO2max demonstrou correlação significativa somente no grupo de pacientes com esofagite erosiva quando esta foi maior ou igual a 70% (p=0,032) durante a realização do TE. As demais variáveis analisadas não demonstraram influência significativa entre a ocorrência de RGE e atividade física (p>0,05). CONCLUSÕES: 1) Atividade física de alta intensidade pode predispor a ocorrência de episódios de refluxo gastroesofágico em portadores de DRGE erosiva; 2) Atividade física de baixa intensidade ou de curta duração não exercem influencia, independentemente do IMC; 3) O tônus do EIE não exerce influência na ocorrência de episódios de RGE durante realização de TE / Gastroesophageal Reflux Disease (GERD) is a worldwide prevalent condition that exhibits a large variety of signs and symptoms of esophageal or extraesophageal nature and can be related to the adenocarcinoma of the esophagus. Therefore, its of crucial importance to recognize the etiologic and aggravating factors of GERD. In the last few years, greater importance has been given to the influence of physical exercises on GERD. Some recent investigations, though showing conflicting results, point to an exacerbation of gastroesophageal reflux during physical exercises. Objectives: To evaluate the influence that physical activities can have on GERD patients presenting with erosive and non erosive disease by means of an ergometric stress test and evaluate the influence of the lower esophageal sphincter tonus and body mass index (BMI) during this situation. METHODS: Twenty-nine GERD patients with erosive disease (group I) and 10 patients with non-erosive disease (group II) were prospectively evaluated. All the subjects were submitted to clinical evaluation, followed by upper digestive endoscopy, manometry and 24h esophageal pH monitoring. A stress test was performed 1 hour before removing the esophageal pH probe. During the ergometric stress test, the following variables were analyzed: test efficacy, maximum oxygen uptake (VO2 max), duration of acid reflux and gastroesophaeal reflux symptoms and the influence of the lower esophageal sphincter tonus and influence of body mass index (BMI) in the occurrence of GER during these physical stress. RESULTS: VO2 max showed significant correlation when it was 70% or higher only in the group of erosive disease, evaluating the patients with or without acid reflux during the stress test (p = 0,032). The other variables considered didnt show significant correlations between gastroesophageal reflux and physical activity (p > 0,05). CONCLUSIONS: 1) Highly intensive physical activity can predispose the occurrence of gastroesophageal reflux episodes in GERD patients with erosive disease. 2) Light or short sessions of physical activity have no influence on reflux, regardless of BMI. 3) The tonus of the lower esophageal sphincter does not influence the occurrence of episodes of GER during exercise testing
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Transtorno de pânico subtipo respiratório e não respiratório: diferenças na avaliação ergoespirométrica e esquiva de atividade física / Panic disorder respiratory and non-respiratory subtype: differences exercise test in the evaluation and avoidance of physical activityRicardo Willian Muotri 16 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A busca por subtipos clínicos com melhor resposta terapêutica a tratamentos específicos levou à descrição do transtorno de pânico subtipo respiratório. A qualidade de vida de pacientes com transtorno de pânico (TP) é prejudicada devido a agorafobia, a mais freqüente das conseqüências do TP não tratado. Apesar de ser uma forma de esquiva, há poucos estudos sobre esquiva de atividade física e TP. OBJETIVO: Identificar se uma população com sintomas predominantemente respiratórios apresenta esquiva de atividade física e verificar as diferenças fisiológicas no exame clínico de ergoespirometria desta população, em comparação a pessoas sem transtorno de pânico e com transtorno de pânico subtipo não respiratório. MÉTODOS: Foram selecionados casos novos consecutivos registrados no Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que apresentavam diagnóstico de transtorno de pânico. Foram submetidos a diferentes questionários e a um teste ergoespirométrico. Aqueles que preencheram os critérios de inclusão e sem os critérios de exclusão foram dispostos em três grupos: 1) grupo de participantes com transtorno de pânico respiratório (TPR), 2) grupo de participantes com transtorno de pânico não respiratório (TPNR) e 3) grupo de participantes sem diagnóstico psiquiátrico (C). RESULTADOS: 1) Observou-se uma proporção maior de mulheres (63,9%) e uma média de faixa etária de 34,14 anos. 2) Os grupos TPNR e TPR apresentam uma diferença na auto avaliação 3) Para qualidade de vida, o componente físico difere estatisticamente (p 0,001), nos dois grupos, TPNR e TPR em relação ao grupo controle (C). Entretanto entre os mesmos (TPNR e TPR) não houve diferenças, apresentando como médias +- desvio padrão (DP), de 64,94 +- 16,53 e 62,80 +- 17,89 respectivamente, (p = 0,906). 4) A maior diferença à esquiva de atividade física encontra-se entre o grupo C e os outros dois grupos: TPNR e TPR, (p 0,001) principalmente em relação ao medo de praticar exercícios. 5) Ocorreu um consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), inferior nos grupos TPNR e TPR em relação ao grupo C, valores de VO2máx. são menores no grupo TPR em comparação ao grupo C, (p = 0,029), com médias +- DP, de 27,47 +- 4,08 e 32,13 +- 5,81 respectivamente, de acordo com o nível de aptidão funcional cardiorrespiratória e metabólica. CONCLUSÕES: Existem evidências da utilidade do conceito de TPR para caracterizar um subgrupo de pacientes com transtorno de pânico. Esquiva de atividade física parece não ser um fator determinante para os subtipos de TP, embora se apresente como característica fundamental nos pacientes com transtorno de pânico. Isto sugere a utilização do exercício como uma alternativa de tratamento ainda a ser estudada, como uma exposição terapêutica. Diferenças fisiológicas de VO2máx. no teste ergoespirométrico entre os grupos TPR e TPNR, não foram significativas, mas em relação a indivíduos sem transtorno de pânico, apresentaram resultados piores no consumo máximo de oxigênio, principalmente por uma questão comportamental de condicionamento ao medo, do que em relação a fisiopatologia do TP. Como uma hipótese: os valores mais baixos de VO2máx., apresentados pelo TPR em relação ao C, devem-se ao fato de um possível aumento do grau de sedentarismo apresentado em TPR, como decorrência do TP e pela má interpretação da escala de Borg utilizada como identificação subjetiva de esforço, determinante na conclusão do teste ergoespirométrico, porém estas conclusões devem ser melhores analisadas em um projeto futuro / INTRODUCTION: The search for subtypes with better therapeutic response to specific treatments led to the description of the respiratory panic disorder subtype. The quality of life of patients with panic disorder (PD) is impaired due to agoraphobia, the most frequent consequences of untreated PD. OBJECTIVE: Identify whether a population with mainly respiratory symptoms presents avoidance of physical activity and verify physiological differences in clinical examination of ergoespirometry in this population, in comparison with people who do not have panic disorder and people with non-respiratory panic disorder subtype. METHODS: patients selected consecutive new cases recorded in Anxiety Outpatient Department of Psychiatry Institute at Hospital das Clínicas from University of São Paulo School of Medicine, who presented a diagnosis of panic disorder. They answered to different questionnaires and underwent an ergoespirometric test. Those who met the inclusion criteria and no exclusion criteria were assigned to three groups: 1) group of participants with respiratory panic disorder (RPD), 2) group of participants with non-respiratory panic disorder (NRPD), and 3) group of participants with no psychiatry diagnosis (C). RESULTS: 1) A higher ratio of women was observed (63,9%) and mean age group of 34,14 years old. 2) NRPD and RPD presented a difference in self-evaluation. 3) As regards to quality of life, the physical component statistically differs (p 0,001) in both groups, NRPD and RPD relative to control group (C). However between these groups (NRPD and RPD) there been no differences at all, showing as averages +- standard deviation (SD) 64,94 +- 16,53 and 62,80 +- 17,89 respectively, (p = 0,906). 4) The higher difference in avoidance of physical activity was found among group C and the order two groups: NRPD and RPD, (p 0,001) mainly related to fear of practicing physical activity. 5) It was observed lower maximum oxygen uptake (VO2 máx.) in NRPD and RPD groups relative to group C, VO2 máx. Is lower in RPD group in comparison to group C, (p = 0,029), with averages +- SD 27,47 +- 4,08 and 32,13 +- 5,81 respectively, according to the level of metabolic and cardiorrespiratory performance status. CONCLUSIONS: There are evidences of the utility of RPD concept to characterize a subgroup of patients with panic disorder. Avoidance of physical activity does not seen a determining factor to PD subtypes, although it is presented as an essential characteristic in panic disorder patients. This suggests the use of physical activity as a treatment alternative to be studied, as a therapeutic exposition. Physiological differences in VO2 máx during ergoespirometric test between RPD e NRPD groups were not significant, but as regards to individuals with no panic disorder, they presented worse results in maximum oxygen uptake mainly due to a behavioral reason of being conditioned to fear, rather than PD physiopathology. As a hypothesis: lower VO2 máx values observed in RPD, arising from PD and from misinterpretation of Borg scale, which is subjectively used to identify the effort, and is a determining factor to obtain a conclusion of ergoespirometric test, however such conclusions must be further analyzed in a future project
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Comparação entre corrida em esteira e hiperventilação isocápnica no diagnóstico do broncoespasmo induzido por exercício em crianças e adolescentes asmáticosSILVA, Marcelo José Chateaubriand do N. FILHO 27 August 2014 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-07-17T16:55:24Z
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Previous issue date: 2014-08-27 / CNPQ / O broncoespasmo induzido por exercício (BIE) é definido como o estreitamento agudo dos brônquios após exercícios físicos vigorosos. É um evento comum em pacientes asmáticos e ocorre em 50% a 90% deles, especialmente em crianças e adolescentes. As queixas respiratórias durante ou após atividades físicas (AF) também são muito comuns nestes indivíduos, mas nem sempre estão associados ao BIE, sendo necessária a comprovação através de testes objetivos. A corrida em esteira (CE) é o método de desencadeamento mais utilizado. Entretanto, a hiperventilação isocápnica (HIso) é sugerida como alternativa ao exercício, embora a utilidade dela na clínica diária para o diagnóstico de BIE em crianças e adolescentes ainda não esteja bem estabelecida. Assim, o objetivo principal deste estudo foi comparar as duas técnicas de broncoprovocação no diagnóstico do BIE em crianças e adolescentes asmáticos. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, inferencial, transversal, de comparação de métodos diagnósticos realizado com crianças e adolescentes, entre 08 e 18 anos de idade, com asma intermitente e persistente. Inicialmente, o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) basal dos pacientes foi determinado. Em seguida, as crianças e os adolescentes foram submetidos à CE ou à HIso em dias consecutivos e no mesmo horário, com a definição da ordem do primeiro exame realizada aleatoriamente. A CE foi realizada durante 8 minutos, sendo que nos últimos 6 minutos a velocidade foi o suficiente para manter a frequência cardíaca entre 80% e 90% da FC prevista. Na HIso, os pacientes foram estimulados a hiperventilar de modo a alcançar uma ventilação minuto 21 vezes o VEF1 basal. Novas medidas de VEF1 foram realizadas 3, 5, 7, 10, 15 e 30 minutos após as provocações. O diagnóstico do BIE foi definido como a redução do VEF1 ≥ 10% do basal em, pelo menos, dois momentos consecutivos de avaliação. Resultados: Em nosso estudo participaram 34 crianças e adolescentes com média de idade de 11,9 anos, sendo excluídos 5 deles. Dezenove indivíduos apresentaram BIE após CE (E+) e 17 após HIso (HIso+); em 6 houve redução no VEF1 apenas após o exercício e em 4 apenas após a HIso. Responderam a ambos os estímulos 13 asmáticos (κ = 0,41, p <0.05). Com relação a intensidade da redução do VEF1, não houve diferenças significativas entre as duas técnicas dentro de um mesmo
intervalo de tempo. Na análise da taxa de ventilação/minuto, a média calculada durante a CE foi maior do que a medida na HIso (44,0 L.min-1 versus 36.9 L/min-1, p<0,001), mas não entre os pacientes HIso+ e HIso- (35,2L.min-1 Versus 38,6L.min-1, p=0,09). Conclusão: A hiperventilação isocápnica pode ser utilizada como alternativa ao exercício em esteira, entretanto mais estudos necessitam ser realizados, sobretudo para avaliar a repetibilidade da técnica de HIso e comparar com a da corrida em esteira. Crianças e adolescentes com asma e queixas de dispneia aos exercícios com teste negativo devem ser submetidos a um segundo teste. / Exercise induced bronchoconstriction (EIB) is defined as the acute and transient increase in lower airway resistance that follows vigorous exercise. It is a common event in asthmatics with estimated prevalence between 50% and 90%, especially in the young. Respiratory symptoms are frequent complaints during or after physical activities (PA) in these individuals but, as they are highly variable and nonspecific, objective methods for EIB diagnosis are required, usually by serial one second Forced Expiratory Volume (FEV1) after exercise challenge (EC). Treadmill running (TR) is the most adopted EC method. Eucapnic Voluntary Hyperventilation (EVH) is a widely recommended surrogate to TR for EIB diagnosis, especially in athletes, although its clinical utility in young asthmatic is not established. Our objective was to compare both challenge methods for EIB diagnosis in asthmatic children and adolescents. Methods: Were recruited children and adolescents diagnosed with asthma, aged between 8 and 18 years, with basal FEV1 > 60% of predicted, from the Allergy and Immunology Clinic of Hospital das Clínicas/UFPE (Recife, Brazil) between September and December 2013. After basal FEV1 determination patients were randomly assigned to TR or EVH, in consecutive days at the same time. Treadmill running was performed for 8 minutes with the last six minutes at a speed to keep heart rate at 80% of maximum or higher. At EVH patients were instructed and coached to reach 60% of calculated MVV (21 X FEV1) for six minutes. Serial FEV1 measurements were taken at 3, 5, 7, 10, 15 e 30 minutes after both challenges. EIB diagnosis was defined as a fall > 10% from basal FEV1 in at least two consecutive moments. Results: Were recruited 39 individuals, 5 were excluded (3 not willing to participate and 2 due to a FEV1 < 60% of predicted). Completed the evaluations 34 subjects (18 male, mean age 11.8 + 2.3 years). EIB was diagnosed after both challenges in 13, in 6 only after EC and in 4 only after EVH (κ = 0.412, p=0.016). Estimated minute ventilatio
during the sixth minute of treadmill running was higher than that measured at EVH (44.0 L.min-1 versus 36.9 L/min-1 , p<0,001) but there was no difference between EVH positive and negative patients (35.2L.min-1 versus 38.6L.min-1, p=0,09). Conclusion: Our results show that EVH can be a surrogate for TR, but highlight the need for studies to compare the repetibility of the methods and appropriate minimum minute ventilation for EVH. Individuals with PA associated respiratory complaints but negative test should have a repeated challenge to exclude EIB.
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Efeito da suplementação com óleo de abacate (Persea americana Mill) sobre os parâmetros clínicos e metabólicos de equinos submetidos a exercício em esteira ergométricaMazzante, Nayara Maria Gil. January 2017 (has links)
Orientador: Marcos Jun Watanabe / Coorientador: Ana Liz Garcia Alves / Banca: Carlos Alberto Hussni / Banca: Tiago Marcelo Oliveira / Resumo: O óleo de avocado é rico em ácidos graxos monoinsaturados, sendo o ácido oleico o mais comum deles. É uma fruta de densidade energética média, pois aproximadamente 80% da polpa é composta de água (72%) e fibras (6,8%). Seu consumo foi relacionado a diferenças significativas na qualidade da dieta e nutrientes ingeridos, maiores níveis de HDL, menor peso corporal e menor risco de síndrome metabólica em humanos adultos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da suplementação com óleo de avocado sobre parâmetros clínicos e metabólicos de cavalos. Foram utilizados oito equinos adultos da raça Puro Sangue Árabe, machos castrados, com peso corporal de 341±15 kg, idade de 5±1 anos, hígidos e ao menos três meses sem atividade física controlada. Os equinos foram divididos aleatoriamente em dois grupos de quatro animais cada, que passaram por duas etapas, suplementados com óleo de avocado (GOAv, n=8) e controle (GC, n=8), com 30 dias de intervalo entre elas. A suplementação com óleo de avocado foi realizada diariamente durante o período de 6 semanas pelo do cálculo do volume de óleo correspondente a 5% da matéria seca da dieta, sendo que o volume foi misturado à ração e então oferecida em cochos individuais. O grupo controle recebeu somente a ração comercial para equinos. Para verificar o efeito da suplementação com óleo de avocado no exercício físico, os equinos realizaram o Teste Padrão de Exercício Progressivo (TPEP) e Teste de Exercício de Baixa Intensidade e Longa Duraç... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Avocado oil is rich in monounsaturated fatty acids, which is the most common of oleic acid. It is a fruit of average energy density, as approximately 80% of the pulp is composed of water (72%) and fibers (6.8%). Its consumption was related to significant differences in the quality of diet and ingested nutrients, higher levels of HDL, lower body weight and lower risk of metabolic syndrome in adult humans. The aim of the study will be to evaluate the effect of the avocado oil supplementation on clinical and metabolic parameters of horses over a period of 6 weeks. Eight adult Arabian horses were used, gelding males, with body weight of 341 ± 15 kg, age 5 ± 1 year, healthy and at least three months without controlled physical activity. The horses were randomly separated into two groups of four animals each, which passed through two stages, supplemented with avocado oil (GOAv, n=8) and control (GC, n=8), with 30 days of interval between them. Avocado oil supplementation was performed daily during a 6-week period by calculating the oil volume corresponding 5% of the dry matter of the diet, and the volume was mixed to the feed and then offered in the individual troughs. The control group received only the commercial feed for horses. To verify the effect of supplementation on physical exercise, the horses performed the Standardized Incremental Exercise Test (SIET) Low Intensity Exercise Test (LO). TPEP was performed on a 6% slope treadmill and consisted in sequential phases in progre... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos da suplementação de creatina na capacidade funcional e na composição corporal de pacientes com insuficiência cardíaca / Effects of creatine supplementation in the functional capacity and in the body composition of patients with heart failureCARVALHO, Ana Paula Perillo Ferreira 04 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-04 / Introduction: Heart failure is a progressive clinical syndrome in patients that generally, present alterations in their nutritional condition and loss in the functional capacity. objectives: Evaluating the effects of creatine supplementation on functional capacity and body composition of patients with heart failure. Methodology: Prospective, randomized, double-blind study performed at the Hospital das Clínicas of Federal University of Goiás, with 33 patients over 18 years old with heart failure. The selected patients were randomized in experimental group (CRE, n=17), supplemented with creatine monohydrate and placebo group (PLA, n=16), which received maltodextrin. For both groups, the instruction about taking the supplement or the placebo were 5 g dialy during the period of six months. The patients were submitted to evaluation of functional capacity by ergospirometry and the walking test per six minutes (6-MWT), anthropometry and the food consumption, before starting suplementation and at end of sixth month.The statistical model ANCOVA was used to analyze groups and treatment forms. Results: From the variables evaluated in the ergospirometry, the volume of the peak oxygen uptake (peak VO2 ), anaerobic threshold (AT), and the oxygen pulse (O2P) did not show significant differences between the groups (p>0,05). There was no significant difference in the distance travelled concerned to 6-MWT. The volunteers in the CRE groups presented average values of muscle circumference of the arm statistically superior from the PLA group (p=0,0413). The total of the body mass, lean body mass and the fat percentage did not present significant differences between groups. As for the total caloric value and macronutrients of the diet only medium amounts of lipids in the CRE group presented statistically lower (p=0.0120) than the PLA group. Conclusion: The creatine in patients with heart failure did not cause significant improvement in the functional capacity, in spite of the skeletal muscle enhancement in the CRE group, according to (MCA). / Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica progressiva na qual os pacientes, em geral, apresentam alterações no seu estado nutricional e perda da capacidade funcional. Objetivo: Avaliar os efeitos da
suplementação de creatina na capacidade funcional e composição corporal de pacientes com insuficiência cardíaca. Metodologia: estudo prospectivo, randomizado, duplo cego, realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, com 33 pacientes maiores de 18 anos com insuficiência
cardíaca. Os pacientes selecionados foram randomizados em grupo experimental (CRE, n =17), suplementado com creatina monoidratada e grupo placebo (PLA, n =16), que recebeu maltodextrina. Para ambos os grupos a instrução sobre a ingestão do suplemento ou do placebo foi de 5 g diárias durante o período de seis meses. Os pacientes foram submetidos à avaliação da capacidade funcional pela ergoespirometria e por teste de caminhada de seis minutos (TC6), antropometria e de consumo alimentar, antes de iniciarem a suplementação e ao final do sexto mês. O modelo
estatístico Ancova foi utilizado na análise dos grupos e nas formas de tratamento. Resultados: Das variáveis avaliadas na ergoespirometria, o volume de oxigênio pico (VO2 pico), o limiar anaeróbico (LA) e o pulso de oxigênio (PO2) não apresentaram diferenças significativas entre os grupos
(p>0,05). No TC6 não houve diferença significativa na distância percorrida. Os voluntários do grupo CRE apresentaram valores médios de circunferência muscular do braço (CMB) estatisticamente superiores aos do grupo PLA (p=
0,0413). A massa corporal total, a massa corporal magra e percentual de gordura não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Quanto ao valor calórico total e aos macronutrientes da dieta, apenas a quantidade média de lipídios no grupo CRE apresentou-se estatisticamente inferior (p = 0,0120) ao grupo PLA. Conclusão: A creatina em pacientes com insuficiência cardíaca não promoveu melhora significativa na capacidade funcional, apesar de ter ocorrido aumento da massa muscular esquelética no grupo CRE de acordo com a CMB.
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Comparação entre o teste ergométrico e a cintilografia miocárdica na avaliação do precondicionamento isquémico precoce. / The comparison between the exercise testing and myocardial scintigraphy in the assessment of early ischemic preconditiong.Buglia, Susimeire 19 April 2012 (has links)
O fenômeno do precondicionamento isquêmico é definido como o aumento da tolerância à isquemia e à lesão de reperfusão, induzida por curtos e sucessivos episódios de isquemia prévios a período de isquemia prolongada. A angina do aquecimento e a de pré-infarto são duas condições clínicas relacionadas ao precondicionamento. Este fenômeno apresenta duas fases distintas, clássica ou precoce e tardia. A atenuação do infradesnível do segmento ST provocada pelo precondicionamento precoce está bem documentada, porém sua expressão cintilográfica permanece controversa. O objetivo desta pesquisa foi avaliar se as atenuações eletrocardiográficas do precondicionamento durante testes sequenciais estão associadas a modificações simultâneas das imagens de cintilografia de perfusão miocárdica em indivíduos com doença coronariana. Vinte e três pacientes foram selecionados entre março de 2009 e julho de 2011. A média de idade foi 64,5 anos (dp=7,0), 19 (82,6%) do sexo masculino e todos tinham lesão coronária em pelo menos um vaso superior a 60%. A medicação antiisquêmica foi suspensa por três a cinco dias. Os pacientes foram submetidos a três testes ergométricos a partir do exame de seleção, sendo dois deles sequenciais e o terceiro realizado após sete dias. A injeção do radiofármaco sestamibi-Tc-99m no teste de precondicionamento e contraprova foi administrado no tempo de aparecimento do infradesnível de ST de -2,0 mm na derivação MC5 e/ou dor precordial anotados no teste inicial ou de seleção. A imagem cintilográfica foi adquirida entre 60 a 90 minutos após o esforço. Os resultados do segundo teste (precondicionamento) mostraram aumento significativo do tempo para o aparecimento da depressão do segmento ST de 1,0 mm (338±130) e 2,0 mm (431±126), em relação ao teste inicial (245±96; 366±103) p<0,001. A diferença na redução do valor máximo de infradesnível de ST entre os três testes foi significativa (3,8±0,8; 2,3±0,6; 3,1±1,0) p<0,001. Houve redução significativa nos escores de perfusão de estresse (p=0,045) entre o primeiro e o segundo testes, bem como para o escore da diferença entre o estresse e repouso (p= 0,03), sem diferença na extensão da área de isquemia entre as três etapas detectadas pela cintilografia (p=0,691). Em conclusão, houve redução significativa das alterações eletrocardiográficas induzidas pelo precondicionamento isquêmico precoce em maior proporção do que as observadas nas respectivas imagens de cintilografia de perfusão miocárdica; não se observou associação entre a redução da depressão do ST e a redução do escore de perfusão na fase de precondicionamento, nem correlação entre a magnitude do infradesnível máximo de ST e a redução do escore de perfusão (r=0,07 e p=0,75). / The phenomenon of ischemic preconditioning is defined as the increase of tolerance to ischemia and injury of reperfusion induced by short and consecutive episodes of isquemia prior to prolonged arterial occlusion. Warm-up and pre-infarction angina are two clinical conditions regarding this phenomenon. The ischemic preconditioning has two distinct windows designed as classical and late. The improvement of ST depression induced by classical preconditioning is well documented, however its scintigraphy expression is still controversial. The aim of this research was to assess whether the reduction of ST depression induced by preconditioning during these sequencial exercise testing are associated to simultaneous alterations of the scintigraphy images of myocardial perfusion in individuals with coronary artery disease. From March 2009 to July 2011, 23 patients were selected, mean age 64,5 (sd=7,0), 19(82,6%) male. All patients had coronary artery stenosis at least 60% in one vessel. The anti ischemic therapy was discontinued for three days. Patients underwent three exercises testing after screening process; two of these tests were in a sequence and the other one performed after seven days. Tc-99m-sestamibi radiotracer injection was applied in the preconditioning test as well as for the third test at the time of development of ST depression 2,0 mm in the CM5 lead and/or chest pain estabilished in the screening process or first test. The scintigraphy image was obtained from 60 to 90 minutes after exertion. The results of the preconditioning test showed a significant increase of time for manifestation of the ST depression 1,0 mm (338±130) and 2,0 mm (431±126) regarding the first test (245±96; 366±103), p<0,001. There was a significant difference in the decrease of maximum value of ST depression among the three tests (3,8±0,8; 2,3±0,6; 3,1±1,0), p<0,001. A significant reduction in stress perfusion score (p=0,045) occurred between the first and second test as well as for the difference score between stress and rest (p=0,03). However, there was not a significant difference in the total defect size among the three stages detected by myocardial scintigraphy (p=0,691). In conclusion, there was a significant decrease of electrocardiographic alterations resulting from early preconditioning in greater proportion than the observed in scintigraphy images. It was not observed an association between the decrease of ST depression with the stress perfusion score during the preconditioning period nor the correlation between the magnitude of the maximum value of ST depression and the decrease of perfusion score (r=0,07 and p=0,75).
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Respostas agudas e crônicas de portadores de diabetes mellitus tipo 1 às sessões de exercícios aeróbio e resistidos / Acute and chronic responses of type 1 diabetes patients submitted to aerobic and resistance exercises boutPerazo, Marcela Nunes de Almeida 16 April 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A atividade física faz parte do tratamento do portador de diabetes mellitus tipo 1 (DM1), devendo ser encorajada pelas mesmas razões que é em não portadores. Os portadores de DM1, como evidenciam os estudos, apresentam póstreino: redução dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, melhora do condicionamento físico, da sensibilidade à ação da insulina e do bem-estar. Mas é fundamental realizar a monitorização glicêmica, adequar alimentação e dose de insulina para a prática de exercícios, a fim de evitar hipo ou hiperglicemias antes, durante ou após as sessões, e consequentemente, obter melhora ou manutenção do controle glicêmico. Além disso, o nível de atividade física relaciona-se inversamente ao aparecimento de complicações do diabetes e risco de mortalidade em portadores de DM1. Porém, poucos estudos demonstram o comportamento da glicemia destes pacientes em diferentes tipos de exercícios. O conhecimento da variação glicêmica durante o exercício é fundamental para a conduta terapêutica do médico, para a prescrição e orientação segura de exercícios pelos professores de educação física. OBJETIVOS: Analisar a variação da glicose de DM1, submetidos às sessões de exercício aeróbio, exercícios resistidos e teste ergoespirométrico, utilizando o Sistema de Monitorização Contínua da Glicose (CGMS) e o glicosímetro portátil para monitorização da glicemia capilar. E como objetivo secundário, analisar a acurácia do CGMS e as respostas agudas e crônicas às sessões de exercícios aeróbio, resistidos e teste ergoespirométrico por portadores de DM 1. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Dez portadores de DM1, de ambos os sexos, com idade entre 16 e 45 anos, sem complicações da doença. Os pacientes foram submetidos ao teste ergoespirométrico máximo (TE) e a 40 sessões de exercícios aeróbios (A) ou resistidos (R). As sessões foram realizadas no período pós-prandial do almoço e nestes dias, os pacientes foram orientados pela equipe médica a reduzir: 1U (se dose <20U) ou 2U (se dose >20U) da insulina basal (NPH) da manhã e 50 a 75% da insulina pré-prandial ultra-rápida (UR) do almoço; não houve redução para o TE. Os pacientes mediam a glicemia capilar antes, durante (se, necessário) e após as sessões. RESULTADOS: Os exercícios aeróbios promoveram uma queda maior na GC (67 mg/dL), quando comparada a queda causada pelos exercícios resistidos (37mg/dL) (p=0,047). A correlação entre os dados obtidos pelo CGMS e pelo glicosímetro durante o exercício é significativa (p<0,001), positiva e direta (r=+0,925). A freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica apresentaram aumento durante A (p<0,001), não apresentando diferença para R. A pressão arterial diastólica não mostrou diferença em nenhum dos dois grupos. A freqüência média de consumo [(A=19,8) e (R=16,7)] e a quantidade de gel [(A=28,2) e (R=21,3)] utilizada durante o período de treinamento foram similares em ambos os grupos. A freqüência de hipoglicemias foi igual em ambos os grupos [(A=1,5) e (R=1,5)] durante o treinamento, não apresentando diferenças em relação às reduções de dose de insulina UR ou período de treinamento. As respostas crônicas foram obtidas ao final do período de treinamento (40 sessões): o controle glicêmico (HbA1c), o perfil lipídico (colesterol total, triglicérides, HDL, LDL, VLDL) e os parâmetros antropométricos não foram influenciados pelo treinamento. Os níveis médios de microalbuminúria em repouso não modificaram, mas os níveis médios de microalbuminúria induzida pelo exercício praticamente dobraram. CONCLUSÕES: O grupo A apresentou maior declínio da glicose quando comparado ao grupo R. O CGMS pode ser considerado um método acurado para a sua utilização durante o exercício. O comportamento da freqüência cardíaca e pressão arterial foram similares aos não portadores de diabetes. O protocolo de redução de insulina se mostrou efetivo durante o período de treinamento. Houve mudanças na composição corporal detectadas pelo DEXA / Background and Aims: For type 1 diabetes patients is essential self monitoring of blood glucose and adjustment of carbohydrate intake and insulin dose for exercise practice. The aim of this study was to assess glucose variability during: spiroergometric test (ST) and aerobic (A) and resistance exercises(R). Materials and Methods: 10 DM1 patients performed ST, and 40 A and R bouts and they reduced their insulin dose in A and R exercise days. Results: Glycemia variation groups were: A=67mg/dL and R=37mg/dL. Heart rate and systolic blood pressure increased during A. Diastolic blood pressure was not modified. Glycemic control, lipids and body measurements were not influenced by training. Conclusions: Aerobic and resistance exercise produced glycemia reduction but glycemia fall was higher during aerobic exercise bouts when compared with resistance exercise bouts
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Correlação entre a composição corporal e capacidade de caminhar em obesos graves / Correlation between body composition and walking capacity in severe obesitySantarém, Gabriela Correia de Faria 15 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade em seus diversos graus é um fator que diminuiu a capacidade de deslocamento motor, reduzindo a capacidade funcional. A utilização de índices de composição corporal total e segmentar em obesos poderá estimar com mais precisão, que o índice de massa corporal (IMC), a capacidade funcional durante deslocamento motor pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6). OBJETIVO: Correlacionar a distância percorrida no TC6 (DTC6) com o IMC e com a composição corporal total e segmentar de acordo com a gravidade da obesidade. MÉTODOS: A capacidade funcional foi avaliada em 90 pacientes com obesidade grave (grupo obesos mórbidos: OM e superobesos: SO, por meio da DTC6 e a composição corporal através da impedância bioelétrica (%). RESULTADOS: Na obesidade grave a DTC6 apresentou correlação positiva e significativa (p < 0,05) com a massa livre de gordura (MLG, r = 0,5), massa livre de gordura dos membros superiores (MLG_MS, r = 0,4), tronco (MLG_TR, r = 0,3), membros inferiores (MLG_MI, r = 0,5) e correlação negativa e significativa (p < 0,05) com o IMC (r = -0,3), massa de gordura (MG, r = -0,5), massa de gordura dos membros superiores (MG_MS, r = - 0,4), tronco (MG_TR, r = -0,3) e membros inferiores (MG_MI, r = -0,5). O grupo OM apresentou uma DTC6 superior (524,7 ± 44,0 m, p = 0,014) ao grupo SO (494,2 ± 57,0 m). Não foi encontrada correlação da DTC6 com o IMC quando os pacientes foram classificados de acordo com a gravidade da obesidade. No grupo OM a DTC6 apresentou correlação positiva e significativa (p < 0,05) com a MLG, MLG_MS, MLG_MI (r = 0,4), MLG_TR (r = 0,3) e correlação negativa e significativa (p < 0,05) com a MG, MG_MS (r = -0,4) e MG_TR (r = -0,3). No grupo SO foi encontrada correlação positiva e significativa (p < 0,05) com a MLG (r = 0,5), MLG_TR, MLG_MI (r = 0,4) e correlação negativa e significativa (p < 0,05) com a MG (r = -0,5), MG_TR e MG_MI (r = -0,4). CONCLUSÕES: A massa livre de gordura corporal total e segmentar indicam melhor capacidade funcional, enquanto a massa de gordura corporal total e segmentar indicam pior capacidade funcional na obesidade grave. O IMC não é o melhor preditor de desempenho funcional de acordo com a gravidade da obesidade. Melhor capacidade funcional é apontada pela MLG_MS, MLG_TR e MLG_MI no grupo OM e MLG_TR, MLG_MI no grupo SO e pior capacidade funcional esta correlacionada com a MG_MS e MG_TR no grupo OM e MG_TR, MG_MI no grupo SO / BACKGROUND: Obesity in various degrees is a factor that reduced the capacity of engine displacement, reducing the functional capacity. The use of variables of the total and segmental body composition in obese can estimate more accurately, than body mass index (BMI), functional capacity by the sixminute walk test (6MWT). OBJECTIVE: To correlate the distance walked during the six-minute walk test (6MWD) with body mass index and total and segmental body composition according to the severity of obesity. METHODS: Functional capacity was assessed with 6MWD and body composition (%) by bioelectrical impedance analysis in 90 patients with severe obesity (morbid obese group: MO and super obese group: SO). RESULTS: In severe obesity, 6MWD showed a significant positive correlation (p < 0.05) with fatfree mass (FFM, r = 0.5), fat-free mass of upper limbs (FFM_UL, r = 0.4), trunk (FFM_TR, r = 0.3), lower limbs (FFM_LL, r = 0.5) and a significant negative correlation (p <0.05) with BMI (r = -0.3), fat mass (FM, r = -0.5), fat mass of upper limbs (FM_UL, r = -0.4), trunk (FM_TR, r = -0.3) and lower limbs (FM_LL, r = -0.5). The MO group showed a higher 6MWD (524.7 ± 44.0 m, p = 0.014) than the SO group. There wasn\'t correlation between 6MWD and BMI when patients were stratified according to the severity of obesity. In the MO group there was a significant positive correlation (p < 0.05) with the FFM, FFM_UL, FFM_LL (r = 0.4), FFM_TR (r = 0.3) and a significant negative correlation (p < 0.05) with FM, FM_UL (r = -0.4) and FM_TR (r = - 0.3). In the SO group there was a significant positive correlation (p <0.05) with FFM (r = 0.5), FFM_TR, FFM_LL (r = 0.4) and a significant negative correlation (p < 0.05) was found with FM (r = -0.5), FM_TR and FM_LL (r = - 0.4). CONCLUSION: The total and segmental fat free mass indicates better functional capacity, while total and segmental body fat mass indicates worse functional capacity in severe obesity. BMI is not the best functional predictor according to the severity of obesity. Better functional capacity is correlated by FFM_UL, FFM_TR and FFM_LL in MO group and FFM_TR, FFM_LL in SO and worse functional capacity by FM_UL and FM_TR in MO and FM_TR and FM_LL in SO group
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Análise dos fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos / Limiting factors during exercise in obese asthmaticsFerreira, Palmira Gabriele 14 June 2016 (has links)
Introdução: Indivíduos obesos e pacientes asmáticos eutróficos apresentam, frequentemente, hiperinsuflação dinâmica (HD) e redução da capacidade de exercício. No entanto, não há estudos que tenham investigado a causa da redução da tolerância ao exercício em asmáticos obesos. Objetivo: Verificar os fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos. Métodos: Esse estudo transversal incluiu mulheres asmáticas com obesidade grau II (G-Ob; IMC 35,0 - 39,9 kg/m2) e não obesas (G-NOb; IMC 18,5 - 29,9 kg/m2). Os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar máximo para verificar a potência aeróbia (VO2 pico) e um teste submáximo para avaliar a HD. Medidas antropométricas, força e endurance muscular do quadríceps e função pulmonar também foram avaliadas. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar os dados categóricos e os teste-t e Mann-Whitney para comparar os dados numéricos. Uma regressão forward stepwise foi utilizada para avaliar a associação entre a tolerância ao exercício físico e os fatores limitantes do exercício. Resultados: Cinquenta e quatro pacientes completaram o estudo (G-Ob, n=36; G-NOb, n=18). A tolerância ao exercício apresentou correlação linear com endurance de quadríceps (r=0,65; p < 0, 001), pulso de oxigênio (r=0,52; p < 0,05) e HD (r=-0,46; p < 0,05). Embora o G-Ob (72,2%) tenha apresentado maior frequência de HD quando comparado ao G-NOb (38,9%; p < 0,05) e maior redução na capacidade inspiratória (respectivamente, -18,0% vs. -4,6%; p < 0,05), a regressão forward stepwise mostrou que o endurance muscular de quadríceps foi o único preditor da tolerância ao exercício nos pacientes do G-Ob (r=0,82; r2=0,67; p < 0,001). Conclusão: Apesar da hiperinsuflação dinâmica ser frequente nos asmáticos obesos, a limitação periférica foi o principal fator associado com a redução da tolerância ao exercício físico em asmáticos obesos. Uma possível implicação clínica destes achados é a necessidade de treinamento muscular de membros inferiores nos programas de reabilitação pulmonar em asmáticos obesos / Background: Obese individuals and patients with asthma can present dynamic hyperinflation (DH) and reduction of capacity exercise. However, no previous study has investigated the cause of intolerance exercise in obese asthmatics. Aim: To verify the limiting factors during exercise in obese asthmatics. Methods: This cross sectional study included asthmatic women with either obesity grade II (Ob-G; BMI 35.0 -39.9kg/m2; n=36) and non-obese (NOb-G; BMI 18.5 - 29.9kg/m2). Patients performed a cardiopulmonary test to quantify peak VO2 and a submaximal exercise test to assess DH. Anthropometric measurement, quadriceps muscle endurance and lung function were also evaluated. Chi-square test was used to compare categorical and t-test and Mann-Whitney test for numerical outcomes. A forward stepwise regression was used to evaluate the association between exercise tolerance and limiting exercise factors. Results: Fifty four patients completed the protocol (Ob-G; n=36; NOb-G; n=18). The exercise tolerance was associated with quadriceps endurance (r=0.65; p < 0.001), oxygen pulse (r=0.52; p < 0.05) and DH (r=-0.46; p < 0.05). Although Ob-G (72.2%) had showed a higher frequency of DH than NOb-G (38.9%; p < 0.05) and a greater reduction in the inspiratory capacity (-18.0% vs. -4.6%, respectively; p < 0.05), the forward stepwise regression showed that the exercise tolerance could be predicted from a linear association only for muscular endurance (r=0.82; r2=0.67; p < 0.001). Conclusion: In spite of DH to be a common condition in obese asthmatics, the peripheral limitation was the main factor associated with exercise intolerance in these patients. A possible clinical implication of these findings is the need for lower limb training in obese asthmatics
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Limiar ventilatório dois (LV2) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) como preditores de tolerância ao esforço em jogadores de futebol / Ventilatory threshold two (VT2) and maximal oxygen uptake (VO2max) as predictors of tolerance for effort in male soccer playersSilva, Paulo Roberto dos Santos 02 September 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o limiar ventilatório dois (LV2) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) como preditores de tolerância ao esforço em jogadores de futebol. O LV2 e o VO2max foram medidos a um terço de encerramento da temporada. Uma amostra de sessenta atletas futebolistas do sexo masculino, distribuídos nas seguintes posições: (14 zagueiros [23%], 14 laterais [23%], 19 meio campistas [32%] e 13 atacantes [22%]) menos os goleiros. A média de idade era de 20,8 ± 2,8 anos; massa corpórea de 71,9 ± 7,6 kg e estatura de 178 ± 6,5 cm foram avaliadas num estudo transversal. Todos eram assintomáticos, não fumantes, não faziam uso de qualquer medicamento e eram livres de qualquer tipo de distúrbio neuromuscular, cardiovascular, respiratório e circulatório. A média de treinamento no período competitivo consistiu de 10 horas semanais. Todos os jogadores eram de clubes profissionais da primeira divisão do Estado de São Paulo e estavam registrados na Federação Paulista de Futebol.Todos foram submetidos à avaliação cardiorrespiratória e metabólica, utilizando-se analisador metabólico de gases (CPX/D, MedGraphics, EUA) acoplado a eletrocardiógrafo (Max Personal, Marquette, EUA), ambos os sistemas computadorizados. A determinação da capacidade física máxima foi verificada em esteira rolante (Inbramed, ATL10200, BRA) utilizando-se protocolo escalonado contínuo (1 km.h-1 a cada dois minutos) e inclinação fixa de 3%. Os seguintes resultados verificados e os parâmetros utilizados foram: VO2max = 58,8 ± 4,48 mL.kg-1.min-1; VO2LV2 = 49,6 ± 4,96 mL.kg-1.min-1; TTMAX = 1073 ± 124,5s; TTLV2 = 713 ± 106,0s. Análise de regressão linear demonstrou correlação positiva entre o TTMAX vs. VO2max (r = 0,473;p<0,001); VO2LV2 vs. VO2max (r = 0,691; p<0,001); TTLV2 vs. VO2max (r = 0,545; p <0,001); TTMAX vs. TTLV2 (r = 0,560; p < 0,001) e entre TTLV2 vs. VO2LV2 (r = 0,610; p< 0,001). Concluindo, a potência aeróbia máxima associada ao aumento do consumo de oxigênio no LV2, são preditores de uma maior capacitação aeróbia em jogadores de futebol. O melhor parâmetro preditor de tolerância ao exercício em todas as posições foi à relação VO2LV2 vs. VO2max. / The aim of this study was to investigate the relationship between the ventilatory threshold two (VT2) and maximum oxygen consumption (VO2max) as predictors of exercise tolerance in soccer players. VT2 and VO2max were measured when one-third of the soccer season still remained. A sample of sixty male soccer players, distributed in the following position: (14 central-defenders [23%], 14 fullbacks [23%], 19 midfielders [32%] and 13 forwards [22%]) less the goalkeepers, were evaluated a cross-sectional study. The mean age was 20.8 ± 2.7 years, body mass: 71.9 ± 7.62 kg and height: 178.1 ± 6.5 cm. All were asymptomatic, non-smokers, they did not use any medication and were free from any kind of neuromuscular disorder, cardiovascular, respiratory and circulatory. In the competitive season, the average training week consisted of 10 hours practice and games. All the players were professional clubs of the first division of the State of Sao Paulo and were registered in the Paulista Football Federation. All of them underwent a cardiopulmonary and metabolic exercise test evaluation. To this end we used a gas explorer (CPX/D, breathbybreath Medgraphics, Saint Paul, MN, USA) coupled to an electrocardiograph (Max Personal, Exercise Testing System, Marquette, USA). Both systems were computerized. The maximum exercise test was performed on a motor-driven treadmill (Inbramed, ATL-10200, Porto Alegre, BRA), using the incremental continuous exercise protocol. The athletes started the race with 8 km.h-1 and increased speed of 1 km.h-1 every two minutes with fixed slope at 3%. In all tests there was verbal encouragement. The results verified and the parameters used were: VO2max = 58.8 ± 4.48 mL.kg-1.min-1; VO2VT2 = 49.6 ± 4.96 mL.kg-1.min-1; MAXTT = 1073 ± 124.5s; TTVT2 = 713 ± 106s. Linear regression analysis in male soccer players showed positive correlation between the VO2max vs. MAXTT to exercise (R = 0.473; p < 0.001); VO2VT2 vs. VO2max (R = 0.691; p < 0.001); TTVT2 vs. VO2max (R = 0.545; p < 0.001); MAXTT vs. TTVT2 (R=0.560; p < 0.01) and between TTVT2 vs. VO2VT2 (R=0.610; p < 0.001). The results allowed us to infer that the attainment of maximum aerobic power together with increased of VO2VT2 are predictors of a higher aerobic capacity in soccer players. The best predictive parameter of exercise tolerance in all positions was the relationship VO2VT2 vs. VO2max.
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