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Avaliação da evolução respiratória em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne submetidos à corticoterapia / Evalutation of respiratory evolution in patients with Duchenne muscular dystrophy in corticosteroids therapy

Machado, Darlene Lessa 27 October 2010 (has links)
Além do comprometimento motor, os pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne cursam com queda da função respiratória que está associada à fraqueza muscular. O objetivo do estudo foi avaliar a evolução da função pulmonar e a força dos músculos respiratórios em diferentes estágios da doença, comparando-os com o tempo e idade de início da corticoterapia e com o quadro motor. A função pulmonar e as pressões respiratórias de 87 pacientes com idade entre sete e 23 anos foram avaliadas durante dois anos, totalizando cinco visitas para função pulmonar e três para as pressões respiratórias. Além disto, parte da amostra (n: 21) completou três avaliações de função pulmonar com aproximadamente um ano de intervalo. Para a comparação, considerouse: idade cronológica; idade de início e tempo de duração da corticoterapia, e se o paciente deambulava ou não. Na avaliação transversal, observou-se que em valores absolutos a CVF, o VEF1 e a PImáx, mantiveram-se até a faixa etária de 13 a 14 anos e a PEmáx até nove a 10 anos; em valores relativos (aos valores de pacientes saudáveis) notou-se queda constante da função pulmonar e das pressões respiratórias. No acompanhamento longitudinal, a função pulmonar e a força muscular respiratória mostraram aumento em valores absolutos, principalmente nos pacientes deambuladores, sendo este aumento influenciado pelo crescimento; em valores relativos houve manutenção pelo período de dois anos. Em conclusão, durante o tempo de estudo, a corticoterapia pode ter contribuído para o retardo da progressão da doença, através da intervenção na musculatura respiratória da mesma forma que atua na musculatura proximal dos membros. O tempo e a idade de início do medicamento não mostraram relação clara com a manutenção da função respiratória, porém o início da corticoterapia abaixo de sete anos de idade parece ser mais efetivo para a preservação da força dos músculos respiratórios e da função pulmonar / Besides motor impairment, patients with DMD show loss of respiratory function which one is associated to muscle weakness. The aim of the study was to evaluate the pulmonary function evolution and the respiratory muscle strength in different stages and then to compare them to duration and initial age of corticostheroids treatment age as well as the function motor. The pulmonary function and the maximal respiratory pressure of the 87 patients aged 7-23 years were evaluated over the course of two years. The patients\' pulmonary function was assessed over five visits and their maximum respiratory pressure was assessed during three visits. Moreover, the sample (n = 21) completed three assessments of lung function with approximately one year apart. For comparison, we considered: chronological age, age of onset and duration of corticosteroid therapy, and if patient were ambulant or not. In the transversal evaluation we noticed that CVF, VEF1and PImax in absoluts values showed no changes until age of 13-14 years and no changes for the PEmax until age of 9-10 years. In predicted for their actual height values we noticed a constant decline for loss of pulmonary function and maximal respiratory pressure. In the longitudinal follow, the pulmonary function and the respiratory muscle strength raised in absolutes values, mainly in ambulatory patients due to the growth. In relatives values the pulmonary function and maximal respiratory pressure showed stability for 2 years. In conclusion, during the study, corticosteroid treatment may have contributed to the delay of disease progression, through intervention in the respiratory muscles in the same way that acts in the proximal muscles of limbs. Both time and the initial age of corticosteroids treatment didn´t show relationship with respiratory function. But the beginning of corticosteroids bellow seven years old seems to be more effective for preserving respiratory muscle strength and pulmonary function
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Análise dos fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos / Limiting factors during exercise in obese asthmatics

Ferreira, Palmira Gabriele 14 June 2016 (has links)
Introdução: Indivíduos obesos e pacientes asmáticos eutróficos apresentam, frequentemente, hiperinsuflação dinâmica (HD) e redução da capacidade de exercício. No entanto, não há estudos que tenham investigado a causa da redução da tolerância ao exercício em asmáticos obesos. Objetivo: Verificar os fatores limitantes do exercício físico em asmáticos obesos. Métodos: Esse estudo transversal incluiu mulheres asmáticas com obesidade grau II (G-Ob; IMC 35,0 - 39,9 kg/m2) e não obesas (G-NOb; IMC 18,5 - 29,9 kg/m2). Os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar máximo para verificar a potência aeróbia (VO2 pico) e um teste submáximo para avaliar a HD. Medidas antropométricas, força e endurance muscular do quadríceps e função pulmonar também foram avaliadas. O teste qui-quadrado foi utilizado para comparar os dados categóricos e os teste-t e Mann-Whitney para comparar os dados numéricos. Uma regressão forward stepwise foi utilizada para avaliar a associação entre a tolerância ao exercício físico e os fatores limitantes do exercício. Resultados: Cinquenta e quatro pacientes completaram o estudo (G-Ob, n=36; G-NOb, n=18). A tolerância ao exercício apresentou correlação linear com endurance de quadríceps (r=0,65; p < 0, 001), pulso de oxigênio (r=0,52; p < 0,05) e HD (r=-0,46; p < 0,05). Embora o G-Ob (72,2%) tenha apresentado maior frequência de HD quando comparado ao G-NOb (38,9%; p < 0,05) e maior redução na capacidade inspiratória (respectivamente, -18,0% vs. -4,6%; p < 0,05), a regressão forward stepwise mostrou que o endurance muscular de quadríceps foi o único preditor da tolerância ao exercício nos pacientes do G-Ob (r=0,82; r2=0,67; p < 0,001). Conclusão: Apesar da hiperinsuflação dinâmica ser frequente nos asmáticos obesos, a limitação periférica foi o principal fator associado com a redução da tolerância ao exercício físico em asmáticos obesos. Uma possível implicação clínica destes achados é a necessidade de treinamento muscular de membros inferiores nos programas de reabilitação pulmonar em asmáticos obesos / Background: Obese individuals and patients with asthma can present dynamic hyperinflation (DH) and reduction of capacity exercise. However, no previous study has investigated the cause of intolerance exercise in obese asthmatics. Aim: To verify the limiting factors during exercise in obese asthmatics. Methods: This cross sectional study included asthmatic women with either obesity grade II (Ob-G; BMI 35.0 -39.9kg/m2; n=36) and non-obese (NOb-G; BMI 18.5 - 29.9kg/m2). Patients performed a cardiopulmonary test to quantify peak VO2 and a submaximal exercise test to assess DH. Anthropometric measurement, quadriceps muscle endurance and lung function were also evaluated. Chi-square test was used to compare categorical and t-test and Mann-Whitney test for numerical outcomes. A forward stepwise regression was used to evaluate the association between exercise tolerance and limiting exercise factors. Results: Fifty four patients completed the protocol (Ob-G; n=36; NOb-G; n=18). The exercise tolerance was associated with quadriceps endurance (r=0.65; p < 0.001), oxygen pulse (r=0.52; p < 0.05) and DH (r=-0.46; p < 0.05). Although Ob-G (72.2%) had showed a higher frequency of DH than NOb-G (38.9%; p < 0.05) and a greater reduction in the inspiratory capacity (-18.0% vs. -4.6%, respectively; p < 0.05), the forward stepwise regression showed that the exercise tolerance could be predicted from a linear association only for muscular endurance (r=0.82; r2=0.67; p < 0.001). Conclusion: In spite of DH to be a common condition in obese asthmatics, the peripheral limitation was the main factor associated with exercise intolerance in these patients. A possible clinical implication of these findings is the need for lower limb training in obese asthmatics
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Avaliação da função respiratória em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne / Evaluation of the respiratory function in patients with Duchenne Muscular Dystrophy/Avaliação da função respiratória em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne

Claudia de Castro Selestrin 26 March 2014 (has links)
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a distrofia muscular mais comum e severa da infância, resultando em fraqueza e perda de massa muscular progressiva, que leva a múltiplas incapacidades e diminuição da sobrevivência. Os tratamentos disponíveis incluem corticoterapia e gerenciamento das funções ventilatória e motora com o objetivo de postergar os acometimentos provocados pela doença. Objetivo: Avaliar a função respiratória de crianças com DMD. Método: Foi realizado um estudo do tipo transversal, sendo coletados dados referentes a avaliações de função respiratória realizadas em 101 pacientes com DMD. Foram considerados elegíveis, todos os pacientes, do sexo masculino, que estavam em seguimento clínico pelo Ambulatório de DMD e com diagnóstico confirmado por método molecular ou por análise imunohistoquímica da distrofina na biópsia muscular e que tivessem passado por avaliação da função respiratória durante as visitas de seguimento clínico entre janeiro de 2012 e junho de 2013. Resultados: Os pacientes avaliados tinham em média 14,4 anos (dp=4,4 anos), 147cm de altura (dp=17,1), com mediana de peso de 45kg e capacidade vital forçada de 65,1 por cento (dp=24,6) em média em relação ao predito e aproximadamente 45 por cento dos avaliados possuiam entre 60 a 89 por cento de capacidade vital forçada em relação ao seu predito. Sobre as demais variáveis espirométricas, os valores mais altos foram obtidos na faixa etária de 13 e 15 anos, seguida de um declínio da função respiratória. Após os 18 anos de idade, todos os parâmetros foram menores do que 50 por cento em relação ao predito. Conclusão: a casuística estudada apresentou resultados de avaliação da função respiratória semelhantes aos de grandes centros de pesquisa e seguimento de pacientes com DMD em países desenvolvidos, demonstrando a boa qualidade do serviço oferecido aos pacientes. / Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is the most common and severe muscular dystrophy of childhood, resulting in weakness and progressive loss of muscle mass, which leads to multiple disabilities and decrease of the survival. The available treatments include corticosteroids and management of respiratory and motor functions in order to postpone the damages caused by the disease. Objective: To evaluate the respiratory function of children with DMD. Method: A cross-sectional study was made in order to collect data based on the evaluation of the respiratory function applied in 101 patients with DMD. It was considered eligible all the patients, males, who were being followed up by the clinical ambulatory DMD, with the diagnosis confirmed by molecular method or by the immunohistochemical analysis of dystrophin in muscle biopsy and for the once who had passed by an evaluation of the respiratory function during the visits between January 2012 and June 2013. Results : All patients had an average of 14.4 years ( SD = 4.4 years ) , height 147cm ( SD = 17.1 ) with a median weight of 45kg and forced vital capacity of 65.1 per cent (SD = 24.6) related to the predicted and approximately 45 per cent of the evaluated had 60 per cent to 89 per cent FVC related to its predicted. About the other spirometric variables, the highest values were obtained from the age of 13 to 15 years, followed by a decline in respiratory function. After the age of 18, all parameters were lower than 50 per cent compared to predicted. Conclusion: the population studied showed similar results of respiratory function assessment with major centers of research and follow-up of patients with DMD in developed countries, showing the good quality of the service offered to the patients
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Avaliação da função respiratória em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne / Evaluation of the respiratory function in patients with Duchenne Muscular Dystrophy/Avaliação da função respiratória em pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne

Selestrin, Claudia de Castro 26 March 2014 (has links)
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é a distrofia muscular mais comum e severa da infância, resultando em fraqueza e perda de massa muscular progressiva, que leva a múltiplas incapacidades e diminuição da sobrevivência. Os tratamentos disponíveis incluem corticoterapia e gerenciamento das funções ventilatória e motora com o objetivo de postergar os acometimentos provocados pela doença. Objetivo: Avaliar a função respiratória de crianças com DMD. Método: Foi realizado um estudo do tipo transversal, sendo coletados dados referentes a avaliações de função respiratória realizadas em 101 pacientes com DMD. Foram considerados elegíveis, todos os pacientes, do sexo masculino, que estavam em seguimento clínico pelo Ambulatório de DMD e com diagnóstico confirmado por método molecular ou por análise imunohistoquímica da distrofina na biópsia muscular e que tivessem passado por avaliação da função respiratória durante as visitas de seguimento clínico entre janeiro de 2012 e junho de 2013. Resultados: Os pacientes avaliados tinham em média 14,4 anos (dp=4,4 anos), 147cm de altura (dp=17,1), com mediana de peso de 45kg e capacidade vital forçada de 65,1 por cento (dp=24,6) em média em relação ao predito e aproximadamente 45 por cento dos avaliados possuiam entre 60 a 89 por cento de capacidade vital forçada em relação ao seu predito. Sobre as demais variáveis espirométricas, os valores mais altos foram obtidos na faixa etária de 13 e 15 anos, seguida de um declínio da função respiratória. Após os 18 anos de idade, todos os parâmetros foram menores do que 50 por cento em relação ao predito. Conclusão: a casuística estudada apresentou resultados de avaliação da função respiratória semelhantes aos de grandes centros de pesquisa e seguimento de pacientes com DMD em países desenvolvidos, demonstrando a boa qualidade do serviço oferecido aos pacientes. / Duchenne Muscular Dystrophy (DMD) is the most common and severe muscular dystrophy of childhood, resulting in weakness and progressive loss of muscle mass, which leads to multiple disabilities and decrease of the survival. The available treatments include corticosteroids and management of respiratory and motor functions in order to postpone the damages caused by the disease. Objective: To evaluate the respiratory function of children with DMD. Method: A cross-sectional study was made in order to collect data based on the evaluation of the respiratory function applied in 101 patients with DMD. It was considered eligible all the patients, males, who were being followed up by the clinical ambulatory DMD, with the diagnosis confirmed by molecular method or by the immunohistochemical analysis of dystrophin in muscle biopsy and for the once who had passed by an evaluation of the respiratory function during the visits between January 2012 and June 2013. Results : All patients had an average of 14.4 years ( SD = 4.4 years ) , height 147cm ( SD = 17.1 ) with a median weight of 45kg and forced vital capacity of 65.1 per cent (SD = 24.6) related to the predicted and approximately 45 per cent of the evaluated had 60 per cent to 89 per cent FVC related to its predicted. About the other spirometric variables, the highest values were obtained from the age of 13 to 15 years, followed by a decline in respiratory function. After the age of 18, all parameters were lower than 50 per cent compared to predicted. Conclusion: the population studied showed similar results of respiratory function assessment with major centers of research and follow-up of patients with DMD in developed countries, showing the good quality of the service offered to the patients
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Perfil celular do lavado broncoalveolar em crianças e adolescentes com asma de difícil controle / Bronchoalveolar lavage cell profile in children and adolescents with severe asthma

Ferreira, Flávia de Aguiar 13 November 2007 (has links)
Nós investigamos o perfil inflamatório do lavado broncoalveolar (LBA) em crianças portadoras de asma de difícil controle apesar do tratamento com corticóide oral e sua relação com parâmetros clínicos e funcionais. O LBA foi realizado em 24 crianças com asma de difícil controle (13M/11F; idade média de 13 anos) e 5 controles. Houve aumento do número de neutrófilos em 15 das 24 crianças (60%) portadoras de asma de difícil controle (mediana 15%, 5-43%) e aumento de eosinófilos em 5 pacientes (mediana 9%, 6.5%-18.5%). Observou-se uma correlação entre a necessidade de corticóide oral e o número de internações e o percentual de eosinófilos no LBA. Ocorreu uma tendência de maiores números de neutrófilos no lavado e uma pior função pulmonar. Nós identificamos dois subgrupos de crianças portadoras de asma de difícil controle com características clínicas e funcionais distintas. Pacientes com aumento do percentual de neutrófilos tendem a apresentar uma pior função pulmonar. Um pequeno número de pacientes apresentou um padrão eosinofílico no lavado broncoalveolar com função pulmonar normal, porém sinais de instabilidade clínica. / Therapy resistant asthma is a major clinical problem in childhood. We investigated the inflammatory cell profile in the airways of children with severe asthma despite systemic steroid treatment and the relationship with clinical and functional severity. Bronchoalveolar lavage (BAL) was performed in 24 children with severe asthma (13M/11F; mean age 12.5 yrs, range 5-l4 yrs), and 5 controls. All received prednisolone prior to BAL. Neutrophils were the predominant inflammatory cell type in BAL in 15/24 (60%) children with asthma (median 15%, 5-43%).and only 5 patients had increases in eosinophils (median 9%, 6.5%-18,5%). There was a correlation between higher BAL eosinophils and more admissions Patients with higher BAL neutrophils showed a trend for lower pre-BAL lung function. We identified subgroups of children with severe asthma presenting different clinical and functional characteristics. Patients with increased percentages in BAL neutrophils showed a trend for lower lung function. A small number of patients presented eosinophilic airway inflammation in BAL with virtually normal lung function but showing signs of clinical instability.
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Perfil celular do lavado broncoalveolar em crianças e adolescentes com asma de difícil controle / Bronchoalveolar lavage cell profile in children and adolescents with severe asthma

Flávia de Aguiar Ferreira 13 November 2007 (has links)
Nós investigamos o perfil inflamatório do lavado broncoalveolar (LBA) em crianças portadoras de asma de difícil controle apesar do tratamento com corticóide oral e sua relação com parâmetros clínicos e funcionais. O LBA foi realizado em 24 crianças com asma de difícil controle (13M/11F; idade média de 13 anos) e 5 controles. Houve aumento do número de neutrófilos em 15 das 24 crianças (60%) portadoras de asma de difícil controle (mediana 15%, 5-43%) e aumento de eosinófilos em 5 pacientes (mediana 9%, 6.5%-18.5%). Observou-se uma correlação entre a necessidade de corticóide oral e o número de internações e o percentual de eosinófilos no LBA. Ocorreu uma tendência de maiores números de neutrófilos no lavado e uma pior função pulmonar. Nós identificamos dois subgrupos de crianças portadoras de asma de difícil controle com características clínicas e funcionais distintas. Pacientes com aumento do percentual de neutrófilos tendem a apresentar uma pior função pulmonar. Um pequeno número de pacientes apresentou um padrão eosinofílico no lavado broncoalveolar com função pulmonar normal, porém sinais de instabilidade clínica. / Therapy resistant asthma is a major clinical problem in childhood. We investigated the inflammatory cell profile in the airways of children with severe asthma despite systemic steroid treatment and the relationship with clinical and functional severity. Bronchoalveolar lavage (BAL) was performed in 24 children with severe asthma (13M/11F; mean age 12.5 yrs, range 5-l4 yrs), and 5 controls. All received prednisolone prior to BAL. Neutrophils were the predominant inflammatory cell type in BAL in 15/24 (60%) children with asthma (median 15%, 5-43%).and only 5 patients had increases in eosinophils (median 9%, 6.5%-18,5%). There was a correlation between higher BAL eosinophils and more admissions Patients with higher BAL neutrophils showed a trend for lower pre-BAL lung function. We identified subgroups of children with severe asthma presenting different clinical and functional characteristics. Patients with increased percentages in BAL neutrophils showed a trend for lower lung function. A small number of patients presented eosinophilic airway inflammation in BAL with virtually normal lung function but showing signs of clinical instability.
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Avaliação da capacidade de exercício em adolescentes e adultos com bronquiolite obliterante pós-infecciosa

Fröhlich, Luiz Felipe January 2012 (has links)
Introdução: A capacidade de exercício tem sido pouco estudadaem pacientes combronquiolite obliterante pós-infecciosa (BOPI). Além disso, há poucos estudos avaliando indivíduos após a infância. Objetivos: Avaliar a capacidade aeróbia máxima em pacientes adolescentes e adultos com diagnóstico prévio de BOPI e identificar os mecanismos de limitação ao exercício. Métodos: Estudo transversal com recuperação retrospectiva de testes espirométricos de 4-6 anos antes dos atuais. Foram estudados 16 pacientes com BOPI (10-23 anos), acompanhados em um ambulatório de atendimento terciário. Todos os indivíduos realizaram teste de função pulmonar em repouso e teste de exercício cardiopulmonar com pesquisa de broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE). Um grupo composto de 10 indivíduos saudáveis, pareado por sexo, idade e altura, foi usado como controle. Resultados: Quando comparados ao grupo controle, os pacientes com BOPI apresentaram pior função pulmonar em repouso, com moderada a grave obstrução ao fluxo de ar e aprisionamento aéreo. Capacidade aeróbica de pico foi significativamente menor nos pacientes ( O2 pico: 87±22 vs 110±21% previsto; p=0,01), com uma maior proporção de pacientes com capacidade aeróbica abaixo do normal [ O2 pico<84% previsto: 7/16(44%) vs 1/10(10%); p= 0,09]. A capacidade aeróbica máxima (expressa tanto em valores absolutos como em % previsto) dos pacientes foi significativamente associada com idade (r=0,59, p=0,02), índice de massa corpórea (IMC) (r=0,55, p=0,03), capacidade difusiva pulmonar (DLCO% previsto) (r=0,66, p=0,01), capacidade inspiratória (CI) / capacidade pulmonar total (CPT) (r=0,52, p=0,04) e volume residual (RV) / CPT (r=-0,56, p=0,03). Nenhuma associação foi encontrada, no entanto, entre a O2 de pico e os valores finais de exercícios e variação da oximetria de pulso (SpO2), relação ventilação de pico/ventilação voluntária máxima( E/VVM) e outros valores da função pulmonar em repouso quando expresso em % do previsto. Por outro lado, o volume expiratório forçado no 1ºs (VEF1) foi moderadamente correlacionado com DLCO (r=0,59, p=0,03) e fortemente com CI/CPT (r=0,90, p=0,00) e VR/CPT (r=-0,89, p=0,00). Valores espirométricos atuais não foram diferentes dos de 4-6 anos atrás, quando expresso em % do previsto [VEF1: 60±30 vs 60±22; capacidade vital forçada (CVF): 73±22 vs 69±14], embora, quando expresso em litros, valores atuais foram maiores (VEF1: 1,94±0,93 vs 1,14±0,50; CVF: 2,79±0,89 vs 1,52±0,45, p<0,01). Conclusão: Pacientes adolescentes e adultos com BOPI apresentaram uma capacidade aeróbia de pico reduzida em comparação comcontroles saudáveis, sendo que aproximadamente metade dos pacientes tiveram redução da capacidade aeróbica quando expresso em porcentagem do previsto. A capacidade aeróbica de pico foi diretamente relacionada com a idade, a capacidade de difusão pulmonar e os parâmetros de hiperinflação pulmonar e aprisionamento aéreo. Quanto maior a limitação do fluxo de ar (menor VEF1) maior foi a hiperinsuflação e aprisionamento aéreo. / Introduction: Repercussion in exercise capacity has been poorly studied in patients with post-infectious bronchiolitis obliterans (PBO). Additionally, studies have mainly evaluated children and a follow-up in older subjects is lacking. Aims: Evaluate with maximal incremental cardiopulmonary exercise tests older adolescents and adults with previous diagnosis of PBO and indentify the mechanisms of exercise limitation. Methods: The study has a cross-sectional design with retrospective retrieval of the available spirometric data of 4-6 years ago. We studied 16 patients with POB (10 to 23 yrs old), followed up inan outpatient tertiary care clinic. All subjects underwent resting lung function testingand exercise testing. A control group, composedbysex, age and height, was usedcontaining 10subjects. Results: When compared PBO patients with control group, patients presented worse resting lung function, with moderate-to-severe air flow obstruction and air trapping. Peak exercise capacity was significantly lower in patients (peak O2: 87±22 vs 110±21% pred; P=0.01) with a greater proportion than in patients presenting reduced aerobic capacity [peak O2<84% pred: 7/16(44%) vs 1/10(10%); p= 0.09]. In correlations analyses, peak aerobic capacity (expressed both as absolute values and %pred) was significantly correlated with age in patients (r= 0.59, p= 0.02), body mass index (BMI) (r= 0.55, p= 0.03), lung diffusion capacity (DLCO% pred) (r= 0.66, p= 0.01), rest inspiratory capacity(IC)/total lung capacity(TLC) (r= 0.52, p=0.04) and residual volume (RV)/TLC (r= -0.56, p= 0.03). No association was found, however, between peak O2 and final exercise values and change from rest of SpO2 (p=0.79 and 0.76, respectively) peak ventilation/maximal ventilatory ventilation ratio ( E/MVV) (p=0.82) and other resting lung function values [forced expiratory volume in 1s (FEV1), forced vital capacity (FVC), FEV1/FVC, IC, TLC and RV) when expressed as %pred. On the other hand, FEV1 were moderately correlated with DLCO (r= 0.59, p= 0.03), and strongly with IC/TLC (r= 0.90, p= 0.00) and RV/TLC (r= -0.89, p= 0.00). Current spirometric values were not different from those of 4-6 years ago when expressed as % of pred (FEV1: 60±30 vs 60±22; FVC: 73±22 vs 69±14), although when expressed in liters, current values are greater (FEV1: 1.94±0.93 vs 1.14±0.50; FVC: 2.79±0.89 vs 1.52±0.45; p= 0.00 and 0.00, respectively). Conclusion: We have shown in a sample of adolescent and adult patients with PBO that peak aerobic capacity is reduced compared to healthy controls and almost half of the patients had reduced aerobic capacity when expressed as percent of predict. Peak aerobic capacity was directly correlated with age, lung diffusion capacity and parameters of rest hyperinflation and air trapping. The greater the air flow limitation (lower FEV1), the greater the hyperinflation and air trapping were.
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Relação entre a massa livre de gordura e a hiperinsuflação pulmonar dinâmica durante o exercício em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica

Silva, Leonardo Silveira da January 2013 (has links)
Introdução: A característica clínica principal da DPOC é a intolerância ao exercício físico. O mecanismo dessa limitação é complexo e multifatorial. Os principais mecanismos considerados responsáveis são a hiperinsuflação pulmonar dinâmica (HD) e disfunção muscular periférica. A hipótese principal do presente estudo é que a diminuição da massa livre de gordura (MLG) nesses pacientes, além de diretamente contribuir para redução da capacidade aeróbia, poderia contribuir indiretamente causando acentuação da HD durante o exercício. Objetivo: Investigar se a quantidade de MLG tem efeitos diretos na hiperinsuflação pulmonar dinâmica, durante o exercício em pacientes com DPOC. Métodos: 38 pacientes em estádio moderado a grave realizaram teste de exercício cardiopulmonar incremental até o limite da tolerância com medidas seriadas de capacidade inspiratória (CI). A MLG foi medida pelo teste de bioimpedância elétrica de corpo inteiro. Foram coletados também dados de função pulmonar (espirometria). Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 66,5 ± 7,3 anos de idade, com média de VEF1 de 0,98 ± 0.05L (42 ± 15% do previsto). Valores de CI no pico do exercício (uma variável inversamente relacionada com os volumes pulmonares operacionais, ou seja, quanto maior a CI menor é hiperinflação pulmonar) foram significativamente (p <0,05) correlacionados com a CI de repouso (r = 0,78), VEF1 (r = 0,66), CVF (r = 0,56), MLG (r = 0,46) e com o índice de massa livre de gordura (IMLG) (r = 0,39). No entanto, na análise multivariada apenas o VEF1 e a CI em repouso permaneceram preditivos da CI de pico de exercício. A CI de pico foi um preditor significativo da capacidade aeróbia máxima. Conclusão: A MLG apresentou relação direta com as medidas de hiperinsuflação dinâmica durante o exercício. Contudo, a associação não se manteve quando foram feitos ajustes para indicadores de limitação do fluxo aéreo expiratório (VEF1) e hiperinflação pulmonar em repouso (CI de repouso). / Purposes: Investigate if the amount of fat free mass (FFM) has direct effects in dynamic hyperinflation during exercise in COPD patients. Methods: 38 patients with moderate to severe COPD performed treadmill incremental cardiopulmonary exercise test to the limit of tolerance with serial measurements of inspiratory capacity (IC). FFM was measured by whole-body bioelectrical impedance. Results: Patients were 66.5±7.3 years-old with mean FEV1 of 0.98±0.05L (42±15% of predicted). Peak exercise values of IC (a variable inversely related with operational lung volumes, i.e. the greater IC lower is pulmonary hyperinflation) was significantly (p<0.05) correlated with IC at rest (r=0.78), FEV1 (r=0.66), FVC (r=0.56), FFM (r=0.46) and FFM index (r=0.39). However, in multivariable analyzes only FEV1 and IC at rest remained predictive of peak IC. Peak IC was a significant predictor of peak aerobic capacity. Conclusion: FFM was directly related with measurements of dynamic hyperinflation. Nonetheless, this association disappeared when adjustments were made for indicators of expiratory airflow limitation (FEV1) and lung hyperinflation at rest (rest IC).
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Repetibilidade da avaliação do grau de dispnéia através de um sistema de cargas resistivas inspiratória em indivíduos normais

Fernandes, Andreia Kist January 2010 (has links)
Introdução: Estudos têm mostrado a magnitude das cargas resistivas inspiratórias adicionadas externamente segue uma relação previsível com a percepção de dispneia, na qual a magnitude psicológica cresce conforme o aumento das cargas adicionadas. O efeito de medidas repetidas de percepção de dispneia utilizando o sistema de cargas resistivas não está claro na literatura. Objetivo: Estudar a repetibilidade da percepção da dispneia avaliada através de um sistema de carga resistiva inspiratória em indivíduos normais. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado em indivíduos sadios com idade ≥ 18 anos. A percepção da dispneia foi avaliada através de um sistema de cargas resistivas inspiratórias, utilizando dispositivo que compreende uma válvula unidirecional (Hans-Rudolph) e um circuito de reinalação. A sensação de dispneia foi mensurada durante ventilação com o aumento na carga resistiva inspiratória (≅0, 6,7, 15, 25, 46,7, 67, 78 e ≅0 L/s/cmH2O) para um fluxo de 300 mL/s. Após respirar em cada nível de resistência por dois minutos, o indivíduo expressava sua sensação de falta de ar (dispneia) usando a escala de Borg modificada. Os indivíduos foram submetidos a dois testes (intervalos de 3 a 7 dias). Resultados: Foram incluídos no estudo 16 indivíduos sadios, sendo 8 homens e 8 mulheres, todos da raça branca. A média de idade foi 36,3 ± 11,9 anos. A média do índice de massa corporal foi de 23,9 ± 2,8 kg/m2. As medianas dos escores da Escala de Borg no primeiro teste foram 0, 2, 3, 4, 5, 7, 7 e 1 ponto, respectivamente para os momentos de aplicação de carga resistiva de ≅ 0, 6,7,15, 25, 46,7, 67, 78 e ≅ 0 L/s/cmH2O. As medianas dos escores no segundo teste foram, respectivamente, 0, 0, 2, 2, 3, 4, 4 e 0,5 pontos. A concordância pelo coeficiente de correlação intraclasse foi, respectivamente para cada momento, 0,57, 0,80, 0,74, 0,80, 0,83, 0,86, 0,91 e 0,92. Observou-se diferença estatisticamente significativa entre momentos de cargas resistiva (p < 0,001) e entre os testes (p = 0,003), através do modelo de análise linear generalizada. Os valores dos escores de dispneia entre os diferentes momentos foram significativamente menores no segundo teste. As pressões inspiratórias resistivas (p=0,59) e as frequências respiratórias (p=0,81) não foram diferentes entre os testes. Conclusão: A concordância entre os dois testes de percepção de dispneia foi apenas moderada e os escores de dispneia foram menores no segundo teste. Estes resultados sugerem um efeito de aprendizagem. A sensação de dispneia pode ser modificada por uma experiência prévia. O indivíduo poderia controlar melhor o sentido de aferência cortical e/ou aprender a ventilar no sistema com medidas repetidas. / Introduction: Studies have shown that the magnitude of externally added inspiratory resistive loads follows a predictable relationship with dyspnea perception, in which the psychological magnitude grows as a power of the added loads. The effect of repeated measures of dyspnea perception using resistive loading system is not clear in literature. Objective: To study the repeatability of the dyspnea perception using an inspiratory resistive loading system in normal subjects. Methods: Cross sectional study conducted in healthy individuals aged ≥ 18 years, with data collected prospectively. Dyspnea perception was assessed using an inspiratory resistive load system previously described that comprises a unidirectional valve (Hans-Rudolph) and a rebreathing circuit. The sensation of dyspnea was assessed during ventilation with increasing in inspiratory resistive loads (≅ 0, 6.7, 15, 25, 46.7, 67, 78 and ≅ 0 L/s/cmH2O), for a flow 300 ml/s, returning to the resistance of 0. After breathing in each level of resistance for two minutes, the subject expressed the feeling of shortness of breath (dyspnea) using the modified Borg scale. Subjects were tested twice (intervals from 3 to 7 days). Results: The study included 16 healthy individuals, 8 men and 8 women and all were white. The mean age was 36.3 ±11.9 years. The body mass index averaged 23.9±2.8 kg/m2. The median scores dyspnea perception in the first test were 0, 2, 3, 4, 5, 7, 7 and 1 point, respectively, during ventilation with resistive loads of ≅ 0, 6.7,15, 25, 46.7, 67, 78 and ≅ 0 L/s/cmH2O. The median scores in the second test were, respectively, 0, 0, 2, 2, 3, 4, 4 and 0.5 points. The agreement assessed by intraclass correlation coefficient was, respectively, for each resistive load, 0.57, 0.80, 0.74, 0.80, 0.83, 0.86, 0.91, and 0.92. In a generalized linear model analysis, there was a statistically significant difference between the moments of resistive loads (p<0.001) and between tests (p=0.003). Dyspnea scores were significantly lower in the second test. There were no difference for inspiratory pressures (p=0.59) and respiratory frequency (p=0.81) between two tests. Conclusion: The agreement between the two tests of dyspnea perception was only moderate and dyspnea scores were lower in the second test. These findings suggested an evidence for a learning effect. Dyspnea perception may be modified by previous experience. The subject could control better the sense of cortical afference and/or learn to ventilate in the system with repeated measures.
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Análise dos tempos de apneia voluntária máxima como teste de função pulmonar em pacientes com distúrbios ventilatórios obstrutivos e normais / Analysis of the maximal voluntary breath-holding time as pulmonary function tests in patients with obstructive ventilatory defects and normal controls

Viecili, Raqueli Biscayno January 2011 (has links)
Introdução: O teste de apneia respiratória tem sido testado e demonstrou ser de utilidade clínica. Objetivos: Determinar o tempo de apneia voluntária máxima em pacientes com distúrbios ventilatórios obstrutivos (DVO) e em indivíduos normais e correlacionar os tempos de apneia com os testes de função pulmonar. Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle incluindo pacientes com DVO (casos) e um grupo controle, composto por voluntários com espirometria normal, recrutados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A espirometria foi realizada com espirômetro computadorizado e o teste de apneia respiratória utilizando-se um sistema eletrônico microprocessado e um pneumotacógrafo ((Hans Rudolph ® – Kansas OH, EUA)– Kansas OH, EUA) como transdutor de fluxo. As curvas de fluxo respiratório foram exibidas em tempo real em um computador portátil e os tempos máximos de apneia voluntária inspiratória e expiratória (TAVIM e TAVEM) foram determinados a partir do sinal adquirido. Resultados: Um total de 35 pacientes com DVO (casos) e 16 controles foram incluídos no estudo. O TAVIM foi significativamente menor nos casos (22,3 ± 11,8 s) do que no grupo controle (31,5 ± 15,7 s) com p = 0,025. O TAVEM também foi significativamente menor nos casos (16,9 ± 6,6 s) do que no grupo controle (22,1 ± 7,9 s) com p = 0,017. Foram encontradas correlações positivas moderadas entre TAVIM e CVF (r = 0,476, p = 0,004) e entre TAVIM e VEF1 (r = 0,383, p = 0,023). Conclusões: As medidas de TAVIM e TAVEM foram significativamente menores nos casos do que nos controles, e o TAVIM teve correlação moderada com a CVF e VEF1. Estes resultados fornecem uma evidência adicional da utilidade clínica do tempo de apneia como teste de função pulmonar. / Introduction: Breath-holding test has been tested in some clinical scenarios and has proved to be of clinical utility. Objectives: To determine the maximum voluntary breath-holding time in patients with obstructive ventilator defects and in normal subjects and to correlate the breathholding times with pulmonary function tests. Methods: We conducted a case-control study including patients with obstructive ventilator defects and a control group consisted of volunteers recruited in the same hospital, with normal spirometry. Spirometry was performed using a computerized spirometer. The Breath-holding test was conducted using an electronic microprocessor and a (Hans Rudolph ® – Kansas OH, EUA)pneumotachograph and flow transducer. Respiratory flow curves were displayed in real time on a portable computer. The maximal voluntary apnea inspiratory and expiratory times (MVAIT and MVAET) were determined from the acquired signal. Results: A total of 35 patients with obstructive ventilatory defects and 16 controls met the inclusion criteria and were included in the analysis. The MVAIT was lower in cases (22.3 ± 11.8 seconds) than in controls (31.5 ± 15.7 seconds) (p=0.025). MVAET was also lower in cases than in controls (16.9 ± 6.6 vs. 22.1 ± 7.9; p=0.017). We found positive and significant correlations between MVAIT and FVC (L) (r=0.476; p=0.004) and between MVAIT and FEV1 (L) (r=0.383; p=0.023). Conclusions: MVAIT and MVAET were significant lower in patients with obstructive ventilatory defects than in controls, and that MVAIT was correlated positively with FVC and FEV1 in cases. Our results provide additional evidence of usefulness of MVAIT as a pulmonary function test.

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