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O discurso das trabalhadoras domésticas em formação

Laurentino Brito Da Cruz, Joseane 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3562_1.pdf: 1481230 bytes, checksum: 6cf1c29e4ca35ccb6c9651fbbe07868a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O presente trabalho de caráter dissertativo tem por objetivo analisar o discurso das trabalhadoras domésticas que passaram por um processo de qualificação profissional. No Brasil, atualmente, a categoria trabalhadora doméstica apesar de já ter conquistado direitos importantes, ainda é uma categoria que apresenta um elevado grau de informalidade nas relações de trabalho estabelecidas entre empregadorempregado. Além disso, essa categoria também enfrenta uma precariedade nas condições de trabalho.(MELO, 1998). Há ainda um outro fator além desses que contribui para o agravamento dessa precarização: o fato das trabalhadoras domésticas possuírem um baixo grau de escolaridade e pouca qualificação para exercer o trabalho doméstico. Diante desse contexto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em conjunto com a FENATRADE (Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos) e o Sindicato das Domésticas elaboraram um projeto de qualificação profissional intitulado Trabalho Doméstico Cidadão (TDC), cuja finalidade é promover formação educacional e profissional visando conscientizar essa categoria profissional acerca do valor social do seu trabalho, incentivandoos a lutar por condições mais dignas de trabalho. Estudar o discurso das trabalhadoras domésticas submetidas a essa formação numa perspectiva enunciativodiscursiva pressupõe analisálo a partir de uma construção histórica, social e discursiva, como um conjunto de enunciados que não podem ser estudados fora de sua dimensão intersubjetiva (BAKHTIN, 2000). Sendo assim, interessanos analisar como essas trabalhadoras domésticas reagem a essa palavra trazida pelo discurso de formação educativa, ou seja, como se dá a construção identitária dessas trabalhadoras enquanto classe à luz dos novos conceitos introduzidos pelo TDC. Foram aqui analisadas as entrevistas de treze trabalhadoras que passaram pelo processo de qualificação profissional. Os corpora foram descritos, analisados e interpretados à luz dos pressupostos teóricometodológicos da filosofia da linguagem postulados pelo filósofo russo Mikail Bakhtin (BAKHTIN, 1997, 2000, 2004), as teorias sociológicas a respeito da identidade (HALL, 2000; CASTELLS, 2002; BERGER & LUCKMANN, 2003; e GARCIA 2005; entre outros) o Método de Análise Lexical, textual e discursivo de Camlong (1996). À luz das relações dialógicas que constituem o todo desse grande diálogo compreendido entre os discursos enunciados e entrelaçados nas quatro temáticas, descritos e interpretados nos gráficos correspondentes, chegamos à conclusão inacabada de que as trabalhadoras domésticas encontramse em um processo de construção identitária que lhes possibilita reconhecerem a si mesmas, tanto em relação aos seus próprios valores, como em relação aos valores e o olhar do outro , o patrão, o discurso da formação, o discurso da sociedade. Como diria Bakhtin (1997a) toda a vida do eu consiste em conduzirme no universo onde vivem as palavras do outro, reagindo às palavras do outro. Essas reações, segundo Bakhtin (1997a), podem variar infinitamente, e isso pode ser observado nos discursos analisados que ora se assemelhavam ao da formação, ao do sindicato, ora se opunham entre si e reproduziam o discurso da desvalorização da trabalhadora doméstica. Podemos concluir também que a palavra do projeto de formação propôs às trabalhadoras a tarefa de compreendêla, de ressignificála, de reavaliála, de reagir a ela durante todo esse processo de qualificação. Tal processo, como ato único, nesse evento social e histórico, ainda vai gerar uma série de atos ininterruptos e contínuos que se projetam num devir, numa transformação da visão dessas trabalhadoras através desse excedente de visão a partir do qual elas vêem o outro, e aos poucos, vão se apropriando das palavras do outro e concordando e discordando do que fora dito, nesse diálogo inconcluso e ininterrupto entre elas e todo esse universo vivo de palavras que se encontram nos discursos que circulam nas estruturas sociais nas quais estão inseridas
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O discurso das trabalhadoras domésticas em formação

Laurentino Brito Da Cruz, Joseane 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3771_1.pdf: 1481230 bytes, checksum: 6cf1c29e4ca35ccb6c9651fbbe07868a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / O presente trabalho de caráter dissertativo tem por objetivo analisar o discurso das trabalhadoras domésticas que passaram por um processo de qualificação profissional. No Brasil, atualmente, a categoria trabalhadora doméstica apesar de já ter conquistado direitos importantes, ainda é uma categoria que apresenta um elevado grau de informalidade nas relações de trabalho estabelecidas entre empregadorempregado. Além disso, essa categoria também enfrenta uma precariedade nas condições de trabalho.(MELO, 1998). Há ainda um outro fator além desses que contribui para o agravamento dessa precarização: o fato das trabalhadoras domésticas possuírem um baixo grau de escolaridade e pouca qualificação para exercer o trabalho doméstico. Diante desse contexto, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) em conjunto com a FENATRADE (Federação Nacional dos Trabalhadores Domésticos) e o Sindicato das Domésticas elaboraram um projeto de qualificação profissional intitulado Trabalho Doméstico Cidadão (TDC), cuja finalidade é promover formação educacional e profissional visando conscientizar essa categoria profissional acerca do valor social do seu trabalho, incentivandoos a lutar por condições mais dignas de trabalho. Estudar o discurso das trabalhadoras domésticas submetidas a essa formação numa perspectiva enunciativodiscursiva pressupõe analisálo a partir de uma construção histórica, social e discursiva, como um conjunto de enunciados que não podem ser estudados fora de sua dimensão intersubjetiva (BAKHTIN, 2000). Sendo assim, interessanos analisar como essas trabalhadoras domésticas reagem a essa palavra trazida pelo discurso de formação educativa, ou seja, como se dá a construção identitária dessas trabalhadoras enquanto classe à luz dos novos conceitos introduzidos pelo TDC. Foram aqui analisadas as entrevistas de treze trabalhadoras que passaram pelo processo de qualificação profissional. Os corpora foram descritos, analisados e interpretados à luz dos pressupostos teóricometodológicos da filosofia da linguagem postulados pelo filósofo russo Mikail Bakhtin (BAKHTIN, 1997, 2000, 2004), as teorias sociológicas a respeito da identidade (HALL, 2000; CASTELLS, 2002; BERGER & LUCKMANN, 2003; e GARCIA 2005; entre outros) o Método de Análise Lexical, textual e discursivo de Camlong (1996). À luz das relações dialógicas que constituem o todo desse grande diálogo compreendido entre os discursos enunciados e entrelaçados nas quatro temáticas, descritos e interpretados nos gráficos correspondentes, chegamos à conclusão inacabada de que as trabalhadoras domésticas encontramse em um processo de construção identitária que lhes possibilita reconhecerem a si mesmas, tanto em relação aos seus próprios valores, como em relação aos valores e o olhar do outro , o patrão, o discurso da formação, o discurso da sociedade. Como diria Bakhtin (1997a) toda a vida do eu consiste em conduzirme no universo onde vivem as palavras do outro, reagindo às palavras do outro. Essas reações, segundo Bakhtin (1997a), podem variar infinitamente, e isso pode ser observado nos discursos analisados que ora se assemelhavam ao da formação, ao do sindicato, ora se opunham entre si e reproduziam o discurso da desvalorização da trabalhadora doméstica. Podemos concluir também que a palavra do projeto de formação propôs às trabalhadoras a tarefa de compreendêla, de ressignificála, de reavaliála, de reagir a ela durante todo esse processo de qualificação. Tal processo, como ato único, nesse evento social e histórico, ainda vai gerar uma série de atos ininterruptos e contínuos que se projetam num devir, numa transformação da visão dessas trabalhadoras através desse excedente de visão a partir do qual elas vêem o outro, e aos poucos, vão se apropriando das palavras do outro e concordando e discordando do que fora dito, nesse diálogo inconcluso e ininterrupto entre elas e todo esse universo vivo de palavras que se encontram nos discursos que circulam nas estruturas sociais nas quais estão inseridas0
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Beleza que põe mesa : a relação de trabalhadoras domésticas com mídia, beleza e consumo / Beauty that makes table: the ratio of domestic workers with the media, beauty and consumption

JORDÃO, Janaína Vieira de Paula 18 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:22:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao janaina.pdf: 2369881 bytes, checksum: 679ad650c23e6468623313f97174c5b0 (MD5) Previous issue date: 2008-12-18 / This dissertation analyzes the relationship between popular segments of society - especially the category of domestic workers - with the media, consumerism and beauty. The reason for our choice of domestic workers is because this profession has, simultaneously, many characteristics that allow it to be considered as subaltern: its undervaluation due to hybridizations that come from the times of legal slavery; the current labor laws, very different from the ones regarding other professions; the low income and the mainly feminine character of the profession. Our idea, therefore, is to look at consumers culture - especially the part of it connected to beauty, which comprehends fashion, body and beautifying strategies in general, all of those concepts intimately intertwined with women s history - from the viewpoint of a subaltern group. One of the ways through which consumers culture and hegemonic concepts such as the need for beauty are spread through society is the media, nowadays practically ubiquitous, due to its great accessibility through TV, radio, movies, newspapers, internet, cellphones, graffiti, billboards, waiting rooms etc. Wherever there is a potential consumer to be found, there will be at least one media vehicle. Its ability for content coverage and repetition allows media to be considered a very important intermediator between individuals and the world, becoming a relevant builder and repeater of cultural concepts, which will influence the subjectifying processes in people. In order to investigate this influence, 31 domestic workers in Goiânia were interviewed, with questions about their beauty concepts and their favorite mediatic programs. Both discourses were related to the objective of understanding whether there is a beauty concept carried out by the media, how the domestic workers perceive it, and what are their strategies to comply (or not) to them, assuming that domestic workers may relate to these contents in different ways: by making them their own, by negotiating with them, or even by denying them. That is because it is understood that lower segments of society are in constant relationship with the hegemonic contents, and are therefore co-participants in the forces that build culture day by day. / Esta dissertação analisa a relação de setores populares, mais especificamente as trabalhadoras domésticas, com mídia, consumo e beleza. A escolha da categoria de trabalhadoras domésticas se deu por esta profissão carregar, ao mesmo tempo, várias características que fazem com que se possa considerá-la como subalternidade: a desvalorização devido a hibridações desde a escravidão, as diferenças jurídicas em relação a outras profissões, o baixo poder aquisitivo e o caráter prioritariamente feminino da profissão. A idéia então é de lançar um olhar a partir da subalternidade para a cultura de consumo, especialmente o ligado à beleza, que compreende moda, corpo e estratégias de embelezamento em geral, conceitos intimamente ligados à história das mulheres. Uma das formas pelas quais a cultura de consumo e os conceitos hegemônicos - como o da necessidade de beleza - são disseminados na sociedade é por meio da mídia, que hoje tem um caráter quase onipresente , devido à facilidade ao seu acesso, como TV, rádio, cinema, revistas, jornais, internet, celulares, muros, outdoors, salas de espera, enfim, há mídia onde há um possível consumidor. A capacidade de abrangência e de repetição de conteúdos faz com que a mídia possa ser considerada como um importante mediador entre as pessoas e o mundo, se tornando um importante construtor e reprodutor de conceitos culturais, que vão influenciar nos processos de subjetivação dos indivíduos. Para se averiguar esta influência, entrevistaramse 31 trabalhadoras domésticas em Goiânia, investigando quais os seus conceitos de beleza, e qual a programação midiática mais consumida por elas. Ambos os discursos foram relacionados com o objetivo de se entender se há um conceito de beleza veiculado pela mídia, como as profissionais o percebem, e quais são as estratégias para se adequar ou não a eles. Parte-se do pressuposto de que as trabalhadoras domésticas podem se relacionar com esses conteúdos de várias formas: se apropriando deles, negociando com eles, e também os negando. Isso porque entende-se que os setores populares estão em constante relação com os conteúdos hegemônicos, e, portanto, são interlocutores e co-participantes nas forças que constroem diariamente a cultura.
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Trabalho em domicílio: quotidiano de trabalhadoras domésticas e donas-decasa no triângulo mineiro (1950-2005)

Ferreira, Jorgetânia da Silva 23 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:31:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_arquivo_unico-jsf-restrito.pdf: 984739 bytes, checksum: 092156e955781c9c0253ccd67c22fdb9 (MD5) Previous issue date: 2006-06-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta pesquisa objetivou analisar as experiências sociais de mulheres, majoritariamente, pobres, do Triângulo Mineiro, que têm como principal ocupação o trabalho em domicílio, seja como trabalhadoras domésticas e ou donas-de-casa. O estudo teve como principal suporte documental as entrevistas orais realizadas e, buscou contribuir para tornar visíveis suas experiências, histórica e socialmente invizibilizadas. O trabalho se organizou a partir das narrativas das entrevistadas, nas quais foram retratados aspectos de suas vidas, infância, relações familiares e seu fazer-se como dona-de-casa e trabalhadoras domésticas. Analisa as transformações no domicílio, relacionando-o a um contexto de mudanças sociais, destacando elementos como urbanização, eletrificação, eletrodomésticos, relações de gênero e especialmente a relação das depoentes com o cozinhar e a cozinha. Discute, ainda, as relações de trabalho no âmbito doméstico; as condições de vida das trabalhadoras domésticas e as transformações dessa modalidade de trabalho ao longo do tempo. Tem destaque à discussão da trabalhadora doméstica como uma pessoa, quase , da família, ao mesmo tempo aborda as tensões, ambigüidades e conflitos presentes nas relações entre patroas e empregadas. Por último, analisa as experiências organizativas dessas mulheres, nas associações profissionais em Uberlândia e Monte Carmelo e articulação nacional de donas-de-casa e trabalhadoras domésticas, na perspectiva de reconhecimento do trabalho que realizam e da conquista de novos direitos
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De escrava a cidadã: educação, trabalho e emancipação das trabalhadoras domésticas

Alves, Francisca Elenir 16 December 2013 (has links)
Submitted by PPGE PPGE (pgedu@ufba.br) on 2014-03-12T17:43:09Z No. of bitstreams: 1 TESE FINAL.pdf: 2397958 bytes, checksum: 319366415d0061567eeda48c542f5752 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2014-07-30T20:08:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE FINAL.pdf: 2397958 bytes, checksum: 319366415d0061567eeda48c542f5752 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-30T20:08:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE FINAL.pdf: 2397958 bytes, checksum: 319366415d0061567eeda48c542f5752 (MD5) / Nesta tese busco entender a realidade de um grupo de trabalhadoras domésticas, educandas egressas do Programa Trabalho Doméstico Cidadão (Elevação de escolaridade e qualificação profissional), desenvolvido pelo Governo Federal, no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego. Assim, através de um estudo qualitativo, proponho-me a discutir as interpretações e significados do processo de escolaridade e qualificação profissional vivido por essas mulheres, a partir dos pertencimentos sociais de classe, gênero, e raça, como estratégia na afirmação da cidadania e da construção dos vieses emancipatórios. Por se tratar de um estudo de egressas, procuro identificar nas suas trajetórias de vida, quais as mudanças e contribuições que essa prática educativa trouxe para a sua condição de mulher, negra, trabalhadora. A análise se concentra nas experiências de um grupo da turma do Programa, desenvolvido em Salvador, no bairro da Mata Escura. Assim, busco refletir, neste contexto, sobre como essa experiência de trabalhadora doméstica vem sendo conformada em face da articulação interseccional dos pertencimentos sociais (classe, gênero, raça) e as possíveis interconexões entre os sistemas de opressão e subordinação. Nessa perspectiva, arrisco-me a discutir sobre a necessidade das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos, bem como de Programas de qualificação profissional, que atendam as mulheres trabalhadoras, no sentido de romperem com as amarras do patriarcalismo e do escravismo, desconstruindo o lugar “doméstico” como um espaço da não cidadania, do não pertencimento e do não direito, e tornando assim num espaço visível. / ABSTRACT In this thesis, I seek to understand the reality of a group of domestic workers, graduating students from the Housework Citizen Prog ram (Elevation of education and professional qualification), developed by the F ederal Government, in the scope of the Ministry of Labour and Employment. Thus, thr ough a qualitative study, I propose to discuss the interpretations and meanings of the process of education and professional training experienced by these women, f rom the belongings of social class, gender, and race, as a strategy in the affir mation of citizenship and the construction of emancipatory biases. As it is a stu dy about discharged students, I try to identify, in the course of their lives, what cha nges and contributions that educational practice brought to their condition of womanhood, black and worker. The analysis focuses on the experiences of a group of c lass of the Program, developed in Salvador, into Mata Escura district. So, I try to r eflect in this context how this experience of domestic workers has been formed agai nst the articulation of intersectional social affiliations (class, gender, race) and the possible interconnections between the systems of oppression and subordination. In this perspective, I venture to discuss the need for publ ic policies to Youth and Adults Education, as well as professional training program s that meet women workers, in order to break out from the braces of patriarchy an d slavery, deconstructing the “domestic” place as a space of non citizenry, non m embership and non right, and thus turning into a citizen and visible space.
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Trabalhadoras domésticas e o Estado Brasileiro: o racismo institucional, a teoria do reconhecimento e os direitos trabalhistas - a luta do SINDOMÉSTICO-BA no período 2010-2016

Silva, João Victor Marques da 12 December 2016 (has links)
Submitted by Jamile Barbosa da Cruz (jamile.cruz@ucsal.br) on 2017-02-13T13:36:02Z No. of bitstreams: 1 Dissertação.versão para CD.pdf: 976522 bytes, checksum: 9aa4247dfadeced806749039bffd2c54 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Emília Carvalho Ribeiro (maria.ribeiro@ucsal.br) on 2017-02-13T15:29:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação.versão para CD.pdf: 976522 bytes, checksum: 9aa4247dfadeced806749039bffd2c54 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-13T15:29:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação.versão para CD.pdf: 976522 bytes, checksum: 9aa4247dfadeced806749039bffd2c54 (MD5) Previous issue date: 2016-12-12 / A presente pesquisa tem como principal eixo analisar como a luta por reconhecimento das trabalhadoras domésticas, no campo do Direito do Trabalho, evidencia o racismo institucional do Estado Brasileiro, por meio de uma inclusão incompleta. Para tanto, inicialmente, discutimos o desenvolvimento histórico do trabalho doméstico no país, partindo dos fundamentos da sociedade brasileira, da confluência de raça, classe e gênero na sua conformação e do debate teórico consolidado, com o intuito de perceber o seu quadro atual de exclusão social. Em seguida, enfocamos a constituição das relações de trabalho no Brasil e o papel que o Estado assumiu para a inserção do país no sistema capitalista e para a formação do trabalho livre como realidade ampla e concreta, com a finalidade de compreender como emerge na sociedade brasileira a temática da cidadania e os seus efeitos para a classe trabalhadora e, mais precisamente, para as trabalhadoras domésticas. Nessa linha, as teorias do reconhecimento, partindo-se de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser, surgem como substrato teórico consistente para compreender, de um lado, como se estruturam na contemporaneidade as desigualdades históricas incidentes sobre a dinâmica das relações de trabalho doméstico e, por outro lado, como enfrentar os seus dilemas para a desconstrução simbólica e material dessa realidade. Tais teorias articulam desigualdades de cunho socioeconômicos e valores culturais que reproduzem e tornam legítimas o reconhecimento denegado das trabalhadoras domésticas, razão pela qual o debate acerca do racismo institucional se faz necessário. Por fim, cotejamos as mudanças na sua inserção sociojuridica com a agenda de representação sindical, com o propósito de demonstrar como tal agenda se move pelo binômio redistribuição - reconhecimento, sendo que a inclusão incompleta das trabalhadoras domésticas é uma construção cujo substrato regulatório está no Estado brasileiro. / The current research has as its main axis the analysis of how the fight for the female domestic workers’ recognition, in the field of labor law, showcases the institutional racism of the Brazilian State through an incomplete inclusion. To do so, at first we discussed the historical development of domestic labor in the country, from the fundamentals of the Brazilian society, confluence of race, class and gender in its formation; and from the consolidated theoretical debate, aiming to notice its current state of social exclusion. Then, we focused on the constitution of the work relations in Brazil and the role that the State assumed towards the insertion of the country in the capitalist system and for the formation of free labor as a wide and concrete reality. The goal was to understand how the theme of citizenship comes up in the Brazilian society as well as its effects for the working class and, more precisely, for the female domestic workers. Thus, the theories of recognition, from Charles Taylor, Axel Honneth and Nancy Fraser emerge as a consistent theoretical framework to understand, on the one hand, how the historical iniquities that strike the dynamics of domestic labor relations are structured. On the other hand, they help us understand how to face their dilemmas for the symbolic and material deconstruction of such reality. Those theories articulate socioeconomic iniquities and cultural values that reproduce and legitimize the recognition that is denied for the female domestic workers – which is the reason why the debate about institutional racism is necessary. Lastly, we connected the changes in the sociojuridical insertion of the female domestic workers with their agenda of union representation, aiming to show how such agenda moves through the binomial redistribution-recognition. The incomplete inclusion of those workers is a construction whose regulatory framework lies in the Brazilian State.
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De casa para outras casas: trajetórias socioespaciais de trabalhadoras domésticas residentes em Aparecida de Goiânia e trabalhadoras em Goiânia / House for others houses: sociogeographic trajectories of domestics workers resident in Aparecida of Goiânia and workers in Goiânia

LOPES, Renata Batista 12 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:32:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 De casa para outras casas.pdf: 4123337 bytes, checksum: e89c1b907c7d941f89edf08dcc779fe5 (MD5) Previous issue date: 2008-12-12 / The origin of female domestic labor in Brazil is linked to the slavery period, in this way; it is marked by racial bias. Despite the remote origin, domestic workers as workers remain stigmatized marginally included in society and the world of work. Negative social representations relating to the origin and nature of the occupation (work servile, degrading, naturalized women, disqualified, "service in black", etc.). Have always been part of the collective imagination and the social life of women, who perform this function, it was expressed covertly in various locations and social situations. For this it is essential question: How social representations on women, and poor domestic worker, crystallized in the social imaginary collective (society sexist, racist and class) influence on the various dimensions of life of this group of women, whether in social, affective, professional ,...? And yet: What are the ties they establish with the local daily basis by which they move? In particular regarding the establishment of the place - "the extent appropriate space and lived through the body? The guiding lines of study are the categories gender, race, corporality, domestic workers, social representations, trajectories sociogeographic, segregation / exclusion and place. Considering the above, the purpose of this study is to analyze the phenomenon of segregation / exclusion socio in view of domestic workers who work and live in Goiânia in the city of Aparecida de Goiânia, trying to identify their sociogeographic trajectories - "Spacely differential" - and understand that the bonds they establish with the local women who attend, and the main elements in the establishment of such ties. The path opened by the Human Geography in the 1970s, with the introduction of new issues on the production of space by mankind, required expansion and diversification of its theoretical and methodological until the "new geographies" current, neglected geographies in fact, taken and informal look at the scientific tradition, that in the contemporary beginning to gain visibility, which this work aims to contribute. The search (multi / trans / inter) disciplinary approach to quality, flexible and multi methodological, had the contribution of workers who daily move from their homes to the workplace whose life stories were recorded by means of semi-structured individual interviews recorded. The content of the interviews sought to seize the items "subjective" account for the displacements and corporality of workers, that is, their condition of poor women, domestic workers, black or white. / A origem do trabalho doméstico feminino no Brasil está vinculada ao período escravagista, deste modo é marcado pelo viés racial. Apesar da origem remota, trabalhadoras domésticas persistem como trabalhadoras estigmatizadas, incluídas marginalmente na sociedade e no mundo do trabalho. Representações sociais negativas relacionadas à origem e natureza da profissão (trabalho servil, aviltante, naturalizadamente feminino, desqualificado, serviço de preto , etc.) sempre fizeram parte do imaginário social coletivo e do cotidiano das mulheres que desempenham esta função, se manifestando dissimuladamente em vários locais e situa-ções sociais. Para tanto é imprescindível questionar: Como as representações sociais sobre a mulher, pobre e trabalhadora doméstica, cristalizadas no imaginário social coletivo (sociedade sexista, racista e de classes) influenciam nas várias dimensões da vida deste grupo de mulhe-res, seja na vida social, afetiva, profissional,...? E ainda: Quais os vínculos que elas estabele-cem com os locais pelos quais quotidianamente se deslocam? Em especial no que diz respeito à constituição do lugar a dimensão espacial apropriada e vivida através do corpo ? Os ei-xos norteadores do estudo são as categorias gênero, raça, corporeidade, trabalhadoras domés-ticas, representações sociais, trajetórias socioespaciais, segregação/exclusão e lugar. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo é analisar o fenômeno da exclusão/segregação socioes-pacial na perspectiva de trabalhadoras domésticas que trabalham em Goiânia e residem na cidade de Aparecida de Goiânia, buscando identificar suas trajetórias socioespaciais espa-cialidade diferencial - e compreender quais os vínculos que estas mulheres estabelecem com os locais que freqüentam, bem como os elementos principais no estabelecimento destes víncu-los. O caminho aberto pela Geografia Humanista na década de 1970, com a introdução de novos temas relativos à produção do espaço pelo homem, exigiu ampliação e diversificação do seu arcabouço teórico e metodológico até chegar as novas geografias atuais, na verdade geografias negligenciadas, tidas como informais pelo olhar científico tradicional, que na con-temporaneidade começam a ganhar visibilidade, ao qual este trabalho pretende contribuir. A pesquisa (multi/trans/inter)disciplinar de abordagem qualitativa, flexível e multimetodológica, contou com a contribuição de trabalhadoras que diariamente se deslocam de suas casas ao local de trabalho cujas histórias de vida foram registradas por meio de entrevistas individuais semi-estruturadas gravadas. No conteúdo das entrevistas buscou-se apreender os elementos subjetivos relativos aos deslocamentos e a corporeidade das trabalhadoras, isto é, a sua con-dição de mulher pobre, trabalhadora doméstica, negra ou branca.

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