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Trabalho e saúde mental no contexto de uma metalúrgica no sul do brasil

Borowski, Sílvia Batista Von 28 October 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-02-12T15:58:30Z No. of bitstreams: 1 Sílvia Batista Von Borowski_.pdf: 360629 bytes, checksum: 0311fa53aadb7e58717704cac1dc83eb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-12T15:58:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sílvia Batista Von Borowski_.pdf: 360629 bytes, checksum: 0311fa53aadb7e58717704cac1dc83eb (MD5) Previous issue date: 2015-10-28 / Nenhuma / A globalização provocou diversas mudanças no contexto do trabalho. A necessidade de constante inovação e agilidade atingiu a indústria metalúrgica, impactando na subjetividade do trabalhador e na gestão da organização. O presente trabalho objetivou analisar a Organização do Trabalho (OT) de uma metalúrgica, seus impactos no prazer e sofrimento, bem como na saúde mental dos trabalhadores. Além disso, buscou-se analisar a mobilização subjetiva e as estratégias defensivas utilizadas pelos trabalhadores diante do sofrimento psíquico no trabalho metalúrgico. Realizou-se uma pesquisa qualitativa exploratório-descritiva, com sete trabalhadores de uma indústria do sul do Brasil, que possui uma certificação internacional de saúde e segurança no trabalho. A coleta dos dados foi por grupo focal. Os dados foram tratados através de análise de conteúdo, com categorias a priori, baseadas no referencial da Psicodinâmica do Trabalho. A OT estudada possui algumas especificidades como a ausência formal de um chefe, oportunizando espaços de discussão e autonomia na gestão das atividades. Porém, muitos trabalhadores têm dificuldades para se adaptar a proposta e sofrem no período inicial, sendo que alguns desistem e saem da organização. Observou-se um “controle” dos colegas substituindo o “controle” do gestor. Conclui-se que a OT potencializa a autonomia dos trabalhadores, mas promove a idealização/encantamento pelo modelo de gestão. Sugere-se a necessidade de potencializar espaços genuínos de discussão e participação efetiva. / Globalization caused several changes on work context. The constant need for innovation and agility reached also the metallurgical industry, affecting the employee subjectivity and the organization management. The present study aimed to analyze the work organization of a metallurgical industry and the impacts on mental health of its employees. An exploratory and descriptive qualitative research was made with seven employees of an industry in the southern area of Brazil, which has an international certification for work health and safety. The data were collected through a focus group. Data were processed through content analysis with a priori categories, theoretically guided by the psychodynamic approach of work, and afterwards, by the content emerged from the group. The results demonstrated that the studied Work Organization (WO) has specificities such as the “zero boss”, formal absence of a manager in the sectors, providing space for discussion and autonomy for the management of activities. However, many employees have difficulties to adapt to this motion and they suffer in the initial stage, in which some of them leave the organization. It was noticed a coworker “control”, which replaced the manager “control”. Therefore, WO reinforces workers autonomy and on the other hand it promotes an idealization/enthusiasm for the management model. It indicates a need to strengthen genuine spaces of discussion and effective participation.
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Trabalhadores metalúrgicos de Juiz de Fora/MG: uma análise do movimento operário e sindical e do recurso à Justiça do Trabalho (1950-1960)

Pereira, Luisa de Mello Correard 27 August 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-17T10:54:28Z No. of bitstreams: 1 luisademellocorreardpereira.pdf: 2138457 bytes, checksum: 0ccc020cbdd130274bb116184ff6b826 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2015-12-17T11:14:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 luisademellocorreardpereira.pdf: 2138457 bytes, checksum: 0ccc020cbdd130274bb116184ff6b826 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-17T11:14:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luisademellocorreardpereira.pdf: 2138457 bytes, checksum: 0ccc020cbdd130274bb116184ff6b826 (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 / A presente dissertação tem por objetivo estudar o movimento operário à luz do movimento sindical e do recurso à Justiça do Trabalho entre 1950 e 1960, através do estudo de caso dos metalúrgicos de Juiz de Fora. A legislação trabalhista e sindical da década de 1930 foi lançada em uma tentativa, por parte do Estado, de conter a luta organizada dos trabalhadores. Pretendemos demonstrar que isto não aconteceu na prática. A principal tese defendida é que os meios reivindicatórios diretos, como greves e manifestações, não findaram com a fundação das instituições lançadas pelo Estado para conter o conflito industrial, como a Justiça do Trabalho. Estas instituições eram incorporadas ao movimento operário e utilizadas, junto com os meios diretos, como uma dupla frente de luta por direitos. As fontes utilizadas são documentos do Arquivo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas (STIM) de Juiz de Fora, os processos impetrados por metalúrgicos no período na Junta de Conciliação e Julgamento de Juiz de Fora e fontes jornalísticas. O estudo do caso de Juiz de Fora – uma cidade de grande importância industrial em Minas Gerais e no Brasil – pode ajudar a elucidar o papel da classe operária no período, de seus representantes classistas, e a relação destas com o Estado e suas instituições. / This paper‟s purpose is to deliberate on the labor movement in view of the labor unions and the demands to the Labor Courts (“Justiça do Trabalho”) during the period between 1950 and 1960, by surveying the metalworkers episode in Juiz de Fora/MG. The Brazilian labor legislation in the 30s was established by the government in an attempt to undermine the labor union‟s efforts. Our thesis intends to demonstrate that the goal was never actually accomplished. Our main proposition sustains that the direct means of claims and protest, such as strikes, were not vanquished by the State‟s legal constructs, such as the Labor Court. These constructs were actually incorporated to the union‟s mechanisms and used, along with the direct means, as a dual front of rights claim. For its sources, this papers used the documents from the “Arquivo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas (STIM)” of Juiz de Fora, and lawsuits issued by the metalworkers at that time, registered in the “Junta de Conciliação e Julgamento” of Juiz de Fora. The survey of Juiz de Fora – an important industrial center for Minas Gerais and for Brazil – may assist to clarify the role of the unionized workers‟ at that period, of their representative as a class, and their relations to the State and its institutions.
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O papel da escola básica nas lutas dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre

Rodrigues, Francisco Narbal Alves January 2001 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo colocar, no centro do debate, as relações sociais existentes entre o papel da Escola Básica e as lutas dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre, enquanto categoria representativa da classe trabalhadora. Para cumprir essa tarefa, foi necessário construir um cenário político-econômico e social, internacional e nacional e nele inserir os trabalhadores como sujeitos, visando trabalhar com a possibilidade histórica de transformação das relações sociais de produção/reprodução da sociedade e da escola. Para entender o comportamento dos trabalhadores no que se refere ao processo educacional atual, foi construída a trajetória do seu movimento e da educação, através de uma pesquisa, inter-relacionando-os. Para isso, tomei, como marco inicial o ano de 1889, por entender que, nessa época, os trabalhadores envolveram-se concretamente com a educação. Na construção dessa trajetória, surgiu a Escola José César de Mesquita, mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. Essa reflexão remeteu-me para um capítulo que denominei de A importância da escola para os trabalhadores, um diálogo entre a teoria e a prática, onde foram exploradas as contradições existentes entre o que os trabalhadores dizem e o que fazem sobre a importância da escola para as suas lutas. Considerando que os trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre são o sujeito de pesquisa desta Dissertação e, ainda, o fato de o seu Sindicato manter a Escola José César de Mesquita, dediquei-lhes um capítulo à parte, onde registrei a sua história Após a realização da pesquisa histórica, onde busquei em cada autor as suas idéias e reflexões sobre o tema, como também após a pesquisa empírica, através da qual consultei vinte trabalhadores, entre dirigentes sindicais e trabalhadores de base, fica como reflexão que, no período compreendido entre 1889 até o início dos anos 60, houve uma efetiva participação dos trabalhadores com as questões educacionais. No entanto, no período seguinte, ou seja, até o final dos anos 90, os trabalhadores passam a tratar contraditoriamente a escola pois, se, por um lado, afirmam que ela é importante para as suas lutas, por outro fazem muito pouco para implementar esse discurso. Ao contrário, quando têm oportunidade de fazê-lo, aprofundam essa contradição, exemplo claro é a Escola Mesquita. A força que o neoliberalismo globalizado assume em uma conjuntura de desemprego estrutural e tecnológico desestrutura as bases em que se construiu historicamente o movimento operário, atingindo os sindicatos e, em especial, o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. Nessa perspectiva é possível entender a prioridade dada aos cursos técnicos em detrimento da educação básica, na Escola Mesquita, como também destacar a importância em se discutir a relação entre a formação escolar e as lutas dos trabalhadores.
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O papel da escola básica nas lutas dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre

Rodrigues, Francisco Narbal Alves January 2001 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo colocar, no centro do debate, as relações sociais existentes entre o papel da Escola Básica e as lutas dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre, enquanto categoria representativa da classe trabalhadora. Para cumprir essa tarefa, foi necessário construir um cenário político-econômico e social, internacional e nacional e nele inserir os trabalhadores como sujeitos, visando trabalhar com a possibilidade histórica de transformação das relações sociais de produção/reprodução da sociedade e da escola. Para entender o comportamento dos trabalhadores no que se refere ao processo educacional atual, foi construída a trajetória do seu movimento e da educação, através de uma pesquisa, inter-relacionando-os. Para isso, tomei, como marco inicial o ano de 1889, por entender que, nessa época, os trabalhadores envolveram-se concretamente com a educação. Na construção dessa trajetória, surgiu a Escola José César de Mesquita, mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. Essa reflexão remeteu-me para um capítulo que denominei de A importância da escola para os trabalhadores, um diálogo entre a teoria e a prática, onde foram exploradas as contradições existentes entre o que os trabalhadores dizem e o que fazem sobre a importância da escola para as suas lutas. Considerando que os trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre são o sujeito de pesquisa desta Dissertação e, ainda, o fato de o seu Sindicato manter a Escola José César de Mesquita, dediquei-lhes um capítulo à parte, onde registrei a sua história Após a realização da pesquisa histórica, onde busquei em cada autor as suas idéias e reflexões sobre o tema, como também após a pesquisa empírica, através da qual consultei vinte trabalhadores, entre dirigentes sindicais e trabalhadores de base, fica como reflexão que, no período compreendido entre 1889 até o início dos anos 60, houve uma efetiva participação dos trabalhadores com as questões educacionais. No entanto, no período seguinte, ou seja, até o final dos anos 90, os trabalhadores passam a tratar contraditoriamente a escola pois, se, por um lado, afirmam que ela é importante para as suas lutas, por outro fazem muito pouco para implementar esse discurso. Ao contrário, quando têm oportunidade de fazê-lo, aprofundam essa contradição, exemplo claro é a Escola Mesquita. A força que o neoliberalismo globalizado assume em uma conjuntura de desemprego estrutural e tecnológico desestrutura as bases em que se construiu historicamente o movimento operário, atingindo os sindicatos e, em especial, o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. Nessa perspectiva é possível entender a prioridade dada aos cursos técnicos em detrimento da educação básica, na Escola Mesquita, como também destacar a importância em se discutir a relação entre a formação escolar e as lutas dos trabalhadores.
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O papel da escola básica nas lutas dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre

Rodrigues, Francisco Narbal Alves January 2001 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo colocar, no centro do debate, as relações sociais existentes entre o papel da Escola Básica e as lutas dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre, enquanto categoria representativa da classe trabalhadora. Para cumprir essa tarefa, foi necessário construir um cenário político-econômico e social, internacional e nacional e nele inserir os trabalhadores como sujeitos, visando trabalhar com a possibilidade histórica de transformação das relações sociais de produção/reprodução da sociedade e da escola. Para entender o comportamento dos trabalhadores no que se refere ao processo educacional atual, foi construída a trajetória do seu movimento e da educação, através de uma pesquisa, inter-relacionando-os. Para isso, tomei, como marco inicial o ano de 1889, por entender que, nessa época, os trabalhadores envolveram-se concretamente com a educação. Na construção dessa trajetória, surgiu a Escola José César de Mesquita, mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. Essa reflexão remeteu-me para um capítulo que denominei de A importância da escola para os trabalhadores, um diálogo entre a teoria e a prática, onde foram exploradas as contradições existentes entre o que os trabalhadores dizem e o que fazem sobre a importância da escola para as suas lutas. Considerando que os trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre são o sujeito de pesquisa desta Dissertação e, ainda, o fato de o seu Sindicato manter a Escola José César de Mesquita, dediquei-lhes um capítulo à parte, onde registrei a sua história Após a realização da pesquisa histórica, onde busquei em cada autor as suas idéias e reflexões sobre o tema, como também após a pesquisa empírica, através da qual consultei vinte trabalhadores, entre dirigentes sindicais e trabalhadores de base, fica como reflexão que, no período compreendido entre 1889 até o início dos anos 60, houve uma efetiva participação dos trabalhadores com as questões educacionais. No entanto, no período seguinte, ou seja, até o final dos anos 90, os trabalhadores passam a tratar contraditoriamente a escola pois, se, por um lado, afirmam que ela é importante para as suas lutas, por outro fazem muito pouco para implementar esse discurso. Ao contrário, quando têm oportunidade de fazê-lo, aprofundam essa contradição, exemplo claro é a Escola Mesquita. A força que o neoliberalismo globalizado assume em uma conjuntura de desemprego estrutural e tecnológico desestrutura as bases em que se construiu historicamente o movimento operário, atingindo os sindicatos e, em especial, o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre. Nessa perspectiva é possível entender a prioridade dada aos cursos técnicos em detrimento da educação básica, na Escola Mesquita, como também destacar a importância em se discutir a relação entre a formação escolar e as lutas dos trabalhadores.
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As práticas discursivas dos operários em empreendimentos de produção industrial autogestionária

Webler, Darlene Arlete January 2008 (has links)
Le présent travail analyse les pratiques discursives de travailleurs associés dans des entreprises de production industrielle fonctionnant sur la base de l’autogestion, dans l’État du Rio Grande do Sul (Brésil). Ces entreprises autogestionnaires sont apparues après le dépôt de bilan d’entreprises capitalistes et représentent actuellement des alternatives pour la génération d’emploi, de revenu et la construction de nouvelles relations sociales de production. L’objectif du travail est de démontrer que l’organisation ouvrière autogestionnaire institue un nouveau champ discursif, c’est-à-dire un événement discursif. L’observation des discours des et sur les sujets autogestionnaires révèle de nouvelles conceptions du travail, de nouvelles pratiques discursives traversées par des savoirs concordants, contradictoires ou même opposés à l’autogestion. L’analyse théorique s’inscrit dans la perspective de l’Analyse française du Discours de Michel Pêcheux, qui met l’accent sur les processus de production de sens et sur leurs déterminations historico-sociales, en partant du fait que l’idéologie est constitutive de ces processus et un élément déterminant des discours, des sujets et des sens. Pêcheux base sa théorie sur le marxisme althusserien, un choix ancré dans la théorie des idéologies sur la base de l’histoire des formations sociales et de ses modes de production, avec comme question importante la lutte des classes. C’est à la lumière de cette théorie que sont analysées les notions de Formation Sociale, Conditions de production, Formation Idéologique et Formation Discursive, afin de voir dans quelles conditions ont lieu les relations de production et de transformation au sein d’une production discursive. Sont également abordées des notions léninistes et gramsciennes telles que la catégorie de la contradiction, l’hégémonie, le bloc historique et les intellectuels organiques. Les questions théoriques du domaine de l’Analyse du Discours et du domaine des Sciences Sociales sont articulées aux nouveaux discours ouvriers, que l’on peut également rencontrer au cours de l’histoire : les discours des ouvriers dans les entreprises industrielles autogestionnaires dans l’État du Rio Grande do Sul. Le matériel discursif utilisé à des fins d’analyse se compose des productions discursives d’ouvriers autogestionnaires, d’assesseurs, de syndicalistes, de politiciens et de sympathisants, obtenues principalement à travers des entretiens, mais également de matériels de formation socio-politico-administrative et de matériels d’information – privés et publics. En analysant les processus de dicursivisation d’ouvriers insérés dans des entreprises industrielles autogestionnaires sur leurs pratiques sociales, la recherche met à jour un nouveau type singulier d’organisation des travailleurs, dans une dynamique contraire à celle des entreprises traditionnelles capitalistes. En partant du fait que la gestion ouvrière collective est née de l’échec administratif de la gestion entrepreneuriale, nous observons, à partir des Études du Langage, combien les formes d’exploitation capitaliste sont « désajustées » et « réajustées » pour l’obtention dans le coopérativisme autogestionnaire d’une dynamique solidaire, démocratique et autonome de planification, de gestion et de distribution des résultats économiques. Finalement, notre parcours théorico-analytique nous permet d’avancer que l’organisation autogestionnaire ne renvoie pas seulement à des espaces démocratiques de décision, mais également à l’appropriation du processus productif et de commercialisation de la part des travailleurs. Dans la perspective de l’Analyse du Discours, nous en concluons que l’organisation autogestionnaire ouvrière s’avère être un événement discursif et constitue une nouvelle forme discursive : la Formation Discursive des Ouvriers Autogestionnaires. / Esta tese apresenta nossa pesquisa acerca das práticas discursivas de trabalhadoresassociados em empreendimentos de produção industrial na modalidade da autogestão, no Rio Grande do Sul. Trata-se de empreendimentos autogestionários que se instauraram a partir de empresas de gestão capitalista – ou seja, de massas falidas – e que se apresentam atualmente como alternativas de geração de trabalho e renda e de construção de novas relações sociais de produção. Nosso propósito principal reside em comprovar que as práticas discursivas emergentes na organização operária autogestionária instituem um novo campo discursivo, o que significa dizer que se trata de um acontecimento discursivo. Assim, o estudo passa pela observação dos discursos que emergem dos e sobre os sujeitos autogestionários, revelando novas concepções de trabalho, novas práticas discursivas que são atravessadas por saberes confluentes, contraditórios e até antagônicos à autogestão. A opção teórica, para o presente estudo, está alicerçada na perspectiva da Análise do Discurso, de linha francesa, a partir de Michel Pêcheux, caracterizando-se pelo enfoque nos processos de produção de sentido e de suas determinações histórico-sociais, em uma compreensão de que a ideologia é constitutiva desses processos e determinante dos discursos, dos sujeitos e dos sentidos. Pêcheux apresenta sua teoria, inicialmente, na perspectiva do marxismoalthusseriano, o que significa uma opção ancorada na teoria das ideologias com base na história das formações sociais e nos seus modos de produção, considerando como questão relevante as lutas de classe. É à luz desta teoria que refletimos fundamentalmente sobre as noções de Formação Social, Condições de produção, Formação Ideológica e Formação Discursiva, com vistas a investigar sob que condições ocorrem relações de reprodução e de transformação no interior de uma formação discursiva. Trouxemos também, para nossas abordagens, noções leninistas e gramscianas como a categoria da contradição, a hegemonia, o bloco histórico e os intelectuais orgânicos. Articulamos as questões teóricas do campo da Análise do Discurso e do campo das Ciências Sociais aos novos discursos operários que, ao mesmo tempo, são possíveis de serem encontrados ao longo da história: os discursos dos operários em empreendimentos industriais autogestionários no Rio Grande do Sul. Relativamente à materialidade discursiva utilizada para fins de análise, tomamos as produções discursivas de operários da autogestão, assessores, sindicalistas, políticos e simpatizantes, que foram obtidas, prioritariamente, através de entrevistas, mas também através de materiais de formação sócio-político-administrativa e de materiais de informação – seja de circulação restrita, seja de circulação aberta à população. Ressaltamos que esta pesquisa, ao analisar os processos de discursivização de operários inseridos em empreendimentos industriais autogestionários sobre suas práticas sociais, desnuda um fascinante novo jeito de trabalhadores se organizarem em uma dinâmica adversa à das empresas tradicionais capitalistas. Considerando que a gestão coletiva operária tem seu surgimento a partir do fracasso administrativo da gestão empresarial, observamos, à luz dos Estudos da Linguagem, como e em que medida as formas de exploração capitalista são “desarranjadas” e “re-arranjadas” para ter, no cooperativismo autogestionário, uma dinâmica solidária, democrática e autônoma de planejamento, de gerenciamento e de distribuição dos resultados econômicos. Finalmente, nosso percurso teórico-analítico nos permite dizer que a organização autogestionária não remete apenas a espaços democráticos de decisão, mas à apropriação do próprio processo produtivo e de comercialização por parte dos trabalhadores. Na perspectiva da Análise do Discurso, concluímos que a organização de autogestão operária se revela um acontecimento discursivo e constitui uma nova formação discursiva: a Formação Discursiva dos Operários Autogestionários.
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As práticas discursivas dos operários em empreendimentos de produção industrial autogestionária

Webler, Darlene Arlete January 2008 (has links)
Le présent travail analyse les pratiques discursives de travailleurs associés dans des entreprises de production industrielle fonctionnant sur la base de l’autogestion, dans l’État du Rio Grande do Sul (Brésil). Ces entreprises autogestionnaires sont apparues après le dépôt de bilan d’entreprises capitalistes et représentent actuellement des alternatives pour la génération d’emploi, de revenu et la construction de nouvelles relations sociales de production. L’objectif du travail est de démontrer que l’organisation ouvrière autogestionnaire institue un nouveau champ discursif, c’est-à-dire un événement discursif. L’observation des discours des et sur les sujets autogestionnaires révèle de nouvelles conceptions du travail, de nouvelles pratiques discursives traversées par des savoirs concordants, contradictoires ou même opposés à l’autogestion. L’analyse théorique s’inscrit dans la perspective de l’Analyse française du Discours de Michel Pêcheux, qui met l’accent sur les processus de production de sens et sur leurs déterminations historico-sociales, en partant du fait que l’idéologie est constitutive de ces processus et un élément déterminant des discours, des sujets et des sens. Pêcheux base sa théorie sur le marxisme althusserien, un choix ancré dans la théorie des idéologies sur la base de l’histoire des formations sociales et de ses modes de production, avec comme question importante la lutte des classes. C’est à la lumière de cette théorie que sont analysées les notions de Formation Sociale, Conditions de production, Formation Idéologique et Formation Discursive, afin de voir dans quelles conditions ont lieu les relations de production et de transformation au sein d’une production discursive. Sont également abordées des notions léninistes et gramsciennes telles que la catégorie de la contradiction, l’hégémonie, le bloc historique et les intellectuels organiques. Les questions théoriques du domaine de l’Analyse du Discours et du domaine des Sciences Sociales sont articulées aux nouveaux discours ouvriers, que l’on peut également rencontrer au cours de l’histoire : les discours des ouvriers dans les entreprises industrielles autogestionnaires dans l’État du Rio Grande do Sul. Le matériel discursif utilisé à des fins d’analyse se compose des productions discursives d’ouvriers autogestionnaires, d’assesseurs, de syndicalistes, de politiciens et de sympathisants, obtenues principalement à travers des entretiens, mais également de matériels de formation socio-politico-administrative et de matériels d’information – privés et publics. En analysant les processus de dicursivisation d’ouvriers insérés dans des entreprises industrielles autogestionnaires sur leurs pratiques sociales, la recherche met à jour un nouveau type singulier d’organisation des travailleurs, dans une dynamique contraire à celle des entreprises traditionnelles capitalistes. En partant du fait que la gestion ouvrière collective est née de l’échec administratif de la gestion entrepreneuriale, nous observons, à partir des Études du Langage, combien les formes d’exploitation capitaliste sont « désajustées » et « réajustées » pour l’obtention dans le coopérativisme autogestionnaire d’une dynamique solidaire, démocratique et autonome de planification, de gestion et de distribution des résultats économiques. Finalement, notre parcours théorico-analytique nous permet d’avancer que l’organisation autogestionnaire ne renvoie pas seulement à des espaces démocratiques de décision, mais également à l’appropriation du processus productif et de commercialisation de la part des travailleurs. Dans la perspective de l’Analyse du Discours, nous en concluons que l’organisation autogestionnaire ouvrière s’avère être un événement discursif et constitue une nouvelle forme discursive : la Formation Discursive des Ouvriers Autogestionnaires. / Esta tese apresenta nossa pesquisa acerca das práticas discursivas de trabalhadoresassociados em empreendimentos de produção industrial na modalidade da autogestão, no Rio Grande do Sul. Trata-se de empreendimentos autogestionários que se instauraram a partir de empresas de gestão capitalista – ou seja, de massas falidas – e que se apresentam atualmente como alternativas de geração de trabalho e renda e de construção de novas relações sociais de produção. Nosso propósito principal reside em comprovar que as práticas discursivas emergentes na organização operária autogestionária instituem um novo campo discursivo, o que significa dizer que se trata de um acontecimento discursivo. Assim, o estudo passa pela observação dos discursos que emergem dos e sobre os sujeitos autogestionários, revelando novas concepções de trabalho, novas práticas discursivas que são atravessadas por saberes confluentes, contraditórios e até antagônicos à autogestão. A opção teórica, para o presente estudo, está alicerçada na perspectiva da Análise do Discurso, de linha francesa, a partir de Michel Pêcheux, caracterizando-se pelo enfoque nos processos de produção de sentido e de suas determinações histórico-sociais, em uma compreensão de que a ideologia é constitutiva desses processos e determinante dos discursos, dos sujeitos e dos sentidos. Pêcheux apresenta sua teoria, inicialmente, na perspectiva do marxismoalthusseriano, o que significa uma opção ancorada na teoria das ideologias com base na história das formações sociais e nos seus modos de produção, considerando como questão relevante as lutas de classe. É à luz desta teoria que refletimos fundamentalmente sobre as noções de Formação Social, Condições de produção, Formação Ideológica e Formação Discursiva, com vistas a investigar sob que condições ocorrem relações de reprodução e de transformação no interior de uma formação discursiva. Trouxemos também, para nossas abordagens, noções leninistas e gramscianas como a categoria da contradição, a hegemonia, o bloco histórico e os intelectuais orgânicos. Articulamos as questões teóricas do campo da Análise do Discurso e do campo das Ciências Sociais aos novos discursos operários que, ao mesmo tempo, são possíveis de serem encontrados ao longo da história: os discursos dos operários em empreendimentos industriais autogestionários no Rio Grande do Sul. Relativamente à materialidade discursiva utilizada para fins de análise, tomamos as produções discursivas de operários da autogestão, assessores, sindicalistas, políticos e simpatizantes, que foram obtidas, prioritariamente, através de entrevistas, mas também através de materiais de formação sócio-político-administrativa e de materiais de informação – seja de circulação restrita, seja de circulação aberta à população. Ressaltamos que esta pesquisa, ao analisar os processos de discursivização de operários inseridos em empreendimentos industriais autogestionários sobre suas práticas sociais, desnuda um fascinante novo jeito de trabalhadores se organizarem em uma dinâmica adversa à das empresas tradicionais capitalistas. Considerando que a gestão coletiva operária tem seu surgimento a partir do fracasso administrativo da gestão empresarial, observamos, à luz dos Estudos da Linguagem, como e em que medida as formas de exploração capitalista são “desarranjadas” e “re-arranjadas” para ter, no cooperativismo autogestionário, uma dinâmica solidária, democrática e autônoma de planejamento, de gerenciamento e de distribuição dos resultados econômicos. Finalmente, nosso percurso teórico-analítico nos permite dizer que a organização autogestionária não remete apenas a espaços democráticos de decisão, mas à apropriação do próprio processo produtivo e de comercialização por parte dos trabalhadores. Na perspectiva da Análise do Discurso, concluímos que a organização de autogestão operária se revela um acontecimento discursivo e constitui uma nova formação discursiva: a Formação Discursiva dos Operários Autogestionários.
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As práticas discursivas dos operários em empreendimentos de produção industrial autogestionária

Webler, Darlene Arlete January 2008 (has links)
Le présent travail analyse les pratiques discursives de travailleurs associés dans des entreprises de production industrielle fonctionnant sur la base de l’autogestion, dans l’État du Rio Grande do Sul (Brésil). Ces entreprises autogestionnaires sont apparues après le dépôt de bilan d’entreprises capitalistes et représentent actuellement des alternatives pour la génération d’emploi, de revenu et la construction de nouvelles relations sociales de production. L’objectif du travail est de démontrer que l’organisation ouvrière autogestionnaire institue un nouveau champ discursif, c’est-à-dire un événement discursif. L’observation des discours des et sur les sujets autogestionnaires révèle de nouvelles conceptions du travail, de nouvelles pratiques discursives traversées par des savoirs concordants, contradictoires ou même opposés à l’autogestion. L’analyse théorique s’inscrit dans la perspective de l’Analyse française du Discours de Michel Pêcheux, qui met l’accent sur les processus de production de sens et sur leurs déterminations historico-sociales, en partant du fait que l’idéologie est constitutive de ces processus et un élément déterminant des discours, des sujets et des sens. Pêcheux base sa théorie sur le marxisme althusserien, un choix ancré dans la théorie des idéologies sur la base de l’histoire des formations sociales et de ses modes de production, avec comme question importante la lutte des classes. C’est à la lumière de cette théorie que sont analysées les notions de Formation Sociale, Conditions de production, Formation Idéologique et Formation Discursive, afin de voir dans quelles conditions ont lieu les relations de production et de transformation au sein d’une production discursive. Sont également abordées des notions léninistes et gramsciennes telles que la catégorie de la contradiction, l’hégémonie, le bloc historique et les intellectuels organiques. Les questions théoriques du domaine de l’Analyse du Discours et du domaine des Sciences Sociales sont articulées aux nouveaux discours ouvriers, que l’on peut également rencontrer au cours de l’histoire : les discours des ouvriers dans les entreprises industrielles autogestionnaires dans l’État du Rio Grande do Sul. Le matériel discursif utilisé à des fins d’analyse se compose des productions discursives d’ouvriers autogestionnaires, d’assesseurs, de syndicalistes, de politiciens et de sympathisants, obtenues principalement à travers des entretiens, mais également de matériels de formation socio-politico-administrative et de matériels d’information – privés et publics. En analysant les processus de dicursivisation d’ouvriers insérés dans des entreprises industrielles autogestionnaires sur leurs pratiques sociales, la recherche met à jour un nouveau type singulier d’organisation des travailleurs, dans une dynamique contraire à celle des entreprises traditionnelles capitalistes. En partant du fait que la gestion ouvrière collective est née de l’échec administratif de la gestion entrepreneuriale, nous observons, à partir des Études du Langage, combien les formes d’exploitation capitaliste sont « désajustées » et « réajustées » pour l’obtention dans le coopérativisme autogestionnaire d’une dynamique solidaire, démocratique et autonome de planification, de gestion et de distribution des résultats économiques. Finalement, notre parcours théorico-analytique nous permet d’avancer que l’organisation autogestionnaire ne renvoie pas seulement à des espaces démocratiques de décision, mais également à l’appropriation du processus productif et de commercialisation de la part des travailleurs. Dans la perspective de l’Analyse du Discours, nous en concluons que l’organisation autogestionnaire ouvrière s’avère être un événement discursif et constitue une nouvelle forme discursive : la Formation Discursive des Ouvriers Autogestionnaires. / Esta tese apresenta nossa pesquisa acerca das práticas discursivas de trabalhadoresassociados em empreendimentos de produção industrial na modalidade da autogestão, no Rio Grande do Sul. Trata-se de empreendimentos autogestionários que se instauraram a partir de empresas de gestão capitalista – ou seja, de massas falidas – e que se apresentam atualmente como alternativas de geração de trabalho e renda e de construção de novas relações sociais de produção. Nosso propósito principal reside em comprovar que as práticas discursivas emergentes na organização operária autogestionária instituem um novo campo discursivo, o que significa dizer que se trata de um acontecimento discursivo. Assim, o estudo passa pela observação dos discursos que emergem dos e sobre os sujeitos autogestionários, revelando novas concepções de trabalho, novas práticas discursivas que são atravessadas por saberes confluentes, contraditórios e até antagônicos à autogestão. A opção teórica, para o presente estudo, está alicerçada na perspectiva da Análise do Discurso, de linha francesa, a partir de Michel Pêcheux, caracterizando-se pelo enfoque nos processos de produção de sentido e de suas determinações histórico-sociais, em uma compreensão de que a ideologia é constitutiva desses processos e determinante dos discursos, dos sujeitos e dos sentidos. Pêcheux apresenta sua teoria, inicialmente, na perspectiva do marxismoalthusseriano, o que significa uma opção ancorada na teoria das ideologias com base na história das formações sociais e nos seus modos de produção, considerando como questão relevante as lutas de classe. É à luz desta teoria que refletimos fundamentalmente sobre as noções de Formação Social, Condições de produção, Formação Ideológica e Formação Discursiva, com vistas a investigar sob que condições ocorrem relações de reprodução e de transformação no interior de uma formação discursiva. Trouxemos também, para nossas abordagens, noções leninistas e gramscianas como a categoria da contradição, a hegemonia, o bloco histórico e os intelectuais orgânicos. Articulamos as questões teóricas do campo da Análise do Discurso e do campo das Ciências Sociais aos novos discursos operários que, ao mesmo tempo, são possíveis de serem encontrados ao longo da história: os discursos dos operários em empreendimentos industriais autogestionários no Rio Grande do Sul. Relativamente à materialidade discursiva utilizada para fins de análise, tomamos as produções discursivas de operários da autogestão, assessores, sindicalistas, políticos e simpatizantes, que foram obtidas, prioritariamente, através de entrevistas, mas também através de materiais de formação sócio-político-administrativa e de materiais de informação – seja de circulação restrita, seja de circulação aberta à população. Ressaltamos que esta pesquisa, ao analisar os processos de discursivização de operários inseridos em empreendimentos industriais autogestionários sobre suas práticas sociais, desnuda um fascinante novo jeito de trabalhadores se organizarem em uma dinâmica adversa à das empresas tradicionais capitalistas. Considerando que a gestão coletiva operária tem seu surgimento a partir do fracasso administrativo da gestão empresarial, observamos, à luz dos Estudos da Linguagem, como e em que medida as formas de exploração capitalista são “desarranjadas” e “re-arranjadas” para ter, no cooperativismo autogestionário, uma dinâmica solidária, democrática e autônoma de planejamento, de gerenciamento e de distribuição dos resultados econômicos. Finalmente, nosso percurso teórico-analítico nos permite dizer que a organização autogestionária não remete apenas a espaços democráticos de decisão, mas à apropriação do próprio processo produtivo e de comercialização por parte dos trabalhadores. Na perspectiva da Análise do Discurso, concluímos que a organização de autogestão operária se revela um acontecimento discursivo e constitui uma nova formação discursiva: a Formação Discursiva dos Operários Autogestionários.

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