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Avaliação da posição vertical durante o trabalho de parto em nuliparas

Miquelutt, Maria Amelia 14 November 2006 (has links)
Orientadores: Maria Yolanda Makuch, Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T04:26:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miquelutt_MariaAmelia_M.pdf: 2442797 bytes, checksum: f21ee76a4f4504bdfdf7ba6be9323b26 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: O processo de humanização do nascimento traz à tona práticas atuais que necessitam ser repensadas. Um exemplo é a permanência da parturiente na posição horizontal durante o trabalho de parto, ou pelo incentivo desta posição pela equipe de saúde ou pelo não estímulo à mobilização. É de longa data a existência desta prática, sendo observada essencialmente nos países ocidentais, que a mantém apoiada em bases culturais, mas não científicas. A preocupação com o bem-estar materno-fetal leva a refletir se a mobilização e adoção de diferentes posições durante o trabalho de parto trazem benefícios para a parturiente e seu filho, seja no processo fisiológico do trabalho de parto ou nos aspectos psicológico e emocional. Objetivo: Avaliar o efeito da posição vertical em nulíparas durante a fase de dilatação do trabalho de parto, na dor e satisfação da parturiente, e sobre os resultados obstétricos e perinatais. Métodos: Inicialmente foi realizada uma revisão sistemática de todos os ensaios clínicos aleatorizados que avaliaram o efeito da posição vertical durante a fase de dilatação. Os estudos foram triados nas seguintes bases eletrônicas: MEDLINE, Popline, SciELO (Scientific Electronic Library On-line) e LILACS (Latin American and Caribbean Health Science Information). A elegibilidade e qualidade dos estudos foram avaliadas por dois revisores, independentemente, e a inclusão dos estudos deu-se mediante um consenso. Os estudos foram avaliados considerando a descrição e qualidade da alocação, a existência de vieses como o de desempenho e de seleção. A decisão pela inclusão dos dados foi baseada na similaridade entre os estudos. O segundo estudo realizado foi um ensaio clínico controlado, prospectivo e aleatorizado no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Dele participaram 107 gestantes aleatoriamente designadas ao grupo de estudo, com 54 primíparas que receberam orientações para permanecer na posição vertical, ou ao grupo-controle, com 53 primíparas que seguiram a rotina da maternidade. Foram avaliados a duração dos períodos de dilatação e expulsivo, tipo de parto, intervenções obstétricas, satisfação e dor da parturiente, e vitalidade do feto e neonato. Resultados: Na revisão sistemática foi encontrada uma menor duração da fase de dilatação no grupo de intervenção [WMD (random) = -0,83; 95% CI -1,60, -0,06; I²=88,4%]. O tipo de parto, uso de analgésicos, indução do parto e vitalidade do recém-nascido não mostraram diferenças atribuídas à intervenção. No ensaio clínico não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos na duração da fase de dilatação, tipo de parto, uso de uterotônicos, analgésicos e episiotomia, viltalidade do feto e recém-nascido. A avaliação da dor e satisfação não foi diferente entre os grupos. No entanto, a maioria das mulheres de ambos os grupos disse preferir adotar alguma posição vertical durante o trabalho de parto. Conclusão: A posição vertical adotada durante o trabalho de parto, apesar de não interferir de forma significativa na evolução do trabalho de parto e parto, mostrou-se uma intervenção segura e bem aceita pelas parturientes, podendo ser recomendada / Abstract: The humanization of the birthing process highlights current practices that are necessary to reconsider. An example is the horizontal position adopted by women during labor due to the orientation given by most health professionals to maintain this position or to the no stimulation for mobilization. This has become a common practice for a long time mostly in the western countries where this position is stimulated mainly due to cultural attitudes and not based on scientific evidence. The concern about maternal-fetal well-being leads us to reflect if mobilization and adoption of different positions during labor could bring physiological, psychological or emotional benefits for the parturient and her offspring. Objective: To evaluate the effect of the orientation for a vertical position in nuliparous women on labor length, pain, satisfaction, and on obstetric and perinatal outcomes. Methods: Initially a systematic review of randomized controlled trials evaluating the effect of the vertical position during the first stage of labor was performed. The identification of studies was based on the following electronic databases: MEDLINE, Popline, SciELO (Scientific Electronic Library On-line) and LILACS (Latin American and Caribbean Health Science Information). The eligibility and quality of the studies were independently assessed by two reviewers, and a trial under consideration was included only when consensus had been attained. Studies were appraised considering the allocation concealment and screening for the occurrence of attrition, performance and detection biases. The decision whether to perform data pooling was based on the clinical similarity of studies. A randomized controlled trial was also carried out at the maternity of the Center for Integral Attention to the Woman¿s Health of the State University of Campinas. The subjects were 107 pregnant women who were randomly assigned to a study group with 54 nuliparous women who had received orientation to adopt the vertical position during the first stage of labor or to a control group with 53 women who followed the maternity ward routine. The length of first and second stage of labor, type of delivery, obstetric interventions, satisfaction and pain of the woman in labor, and fetal and newborn well-being were evaluated. Results: The systematic review showed a shorter length of labor for the intervention [WMD (random) = -0.83; 95% CI -1.60, -0.06; I ² =88.4%]. There were no differences among groups attributed to the intervention in the type of delivery, use of analgesics, induction of labor and newborn well-being. In the randomized controlled trial no significant differences were found between groups regarding the duration of the first stage of labor, type of delivery, use of uterotonics and analgesics, episiotomy, fetal and newborn well-being. There were also no differences in pain assessment and satisfaction between both groups. However, the majority of the women of both groups expressed preference for a vertical position during labor. Conclusion: Vertical position adopted during the first stage of labor did not interfere significantly with labor progress and delivery, but showed to be a safe and well accepted practice by women, therefore it may be recommended. / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Intervenções obstétricas realizadas durante o trabalho de parto e parto em uma maternidade de baixo risco obstétrico, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo / Obstetric interventions performed during labor and delivery in a low-risk maternity hospital in Ribeirão Preto, State of São Paulo, Brazil

Karen Gomes 03 October 2011 (has links)
A Institucionalização da assistência ao parto colaborou muito para o avanço da obstetrícia. Foi possível acompanhar o desenvolvimento primeiro do parto e puerpério e depois do período gestacional, o que proporcionou aos profissionais detectar e tratar as complicações do período gravídico-puerperal, fazendo com que o principal objetivo da institucionalização da assistência ao parto fosse alcançado, a diminuição das taxas de mortalidade materna e neonatal. Mas com o avanço das práticas obstétricas, a maioria das gestações e partos, de baixo risco obstétrico, com evolução fisiológica, também foram encarados como de alto potencial para complicações. Isso fez com que procedimentos desnecessários e de rotina fossem introduzidos na assistência a gestação, parto e puerpério. O uso desenfreado desses procedimentos na assistência ao parto, no final do século passado, trouxe como consequência um aumento da morbimortalidade materna e perinatal, e a incorporação de intervenções danosas se tornou problemática. Objetivo: identificar a prevalência de intervenções obstétricas realizadas em mulheres durante o trabalho de parto e parto. Metodologia: trata-se de um estudo transversal descritivo, de caráter quantitativo, com coleta retrospectiva de dados em prontuário, sobre o emprego de intervenções obstétricas em parturientes atendidas no Centro de Referência da Saúde da Mulher - MATER, durante outubro, novembro e dezembro de 2009 e janeiro, fevereiro e março de 2010, totalizando 810 prontuários. Resultados: A maioria (83,6%) das mulheres apresentavam entre 18 e 34 anos de vida, realizaram pré-natal e estavam na primeira gestação. A amniotomia foi praticada em 41,7% das mulheres, sendo a maioria realizada (56,9%) na fase ativa do trabalho de parto; a infusão de ocitocina foi utilizada em 61,7% das parturientes e o início da infusão, em 63,4% das mulheres, aconteceu na fase ativa do trabalho de parto; 56,8% das mulheres receberam analgesia de parto, a maioria (75,4%) realizada na fase ativa do trabalho de parto e 77,6% das mulheres que receberam analgesia receberam apenas uma dose da medicação; a monitorização eletrônica fetal (cardiotocografia) foi realizada em 32,5% das mulheres, na maioria (65,4%) apenas uma vez; e a episiotomia esteve presente em 37,3% dos partos vaginais; a incidência de parto cesárea foi de 28,8% e de parto fórceps de 3,2%. Conclusão: considerando os resultados obtidos e a discussão realizada, podemos constatar que a maternidade em estudo possui índice da maioria das intervenções abaixo dos índices nacionais e, algumas vezes, índices próximos a de países desenvolvidos, porém a maioria das intervenções tem índices acima dos recomendados pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde brasileiro. Sendo assim, é necessária a revisão de alguns protocolos institucionais, assim como uma conscientização da equipe assistencial quanto aos riscos e benefícios reais das intervenções obstétricas empregadas durante o trabalho de parto e parto. / The institutionalization of delivery care contributed greatly to the advancement of obstetrics. It was possible to first follow the development of childbirth and later the period of pregnancy, which allowed professionals to detect and treat complications of the pregnancy and puerperal period, enabling the achievement of the main goal of institutionalization of labor care, to decrease maternal and neonatal mortality rates. The advancement of obstetrical practices, however, made most pregnancies and births with low obstetric risk, with physiological evolution, to be seen as with high potential risk for complications. This caused unnecessary and routine procedures to be introduced into pregnancy, childbirth and postpartum care. The rampant use of these procedures in delivery care, at the end of last century, caused an increase in maternal and perinatal morbidity and mortality, and the practice of damaging interventions has become problematic. Objective: to identify the prevalence of obstetric interventions performed on women during labor and delivery. Methods: this is a cross-sectional, quantitative and descriptive study, with retrospective data collection in patient files, about the use of obstetric interventions in pregnant women who receive care at the Reference Center for Women\'s Health - MATER, from October 2009 to March 2010, totaling 810 patient files. Results: Most (83.6%) women were aged between 18 and 34 years, received prenatal care and were at their first pregnancy. Amniotomy was performed in 41.7% of women, most (56.9%) were held in the active phase of labor, oxytocin infusion was used in 61.7% of pregnant women and start of infusion for 63.4% of women occurred at the active phase of labor. Of the total, 56.8% received labor analgesia, most (75.4%) were performed at the active phase of labor and 77.6% of women who underwent analgesia received only one dose of medication. Electronic fetal monitoring (cardiotocography) was performed in 32.5% of women, in most (65.4%) only once, and episiotomy was present in 37.3% of the vaginal deliveries, the incidence of cesarean section was 28.8% and of forceps deliveries was 3.2%. Conclusion: considering the results obtained and discussions held, it was noted that the studied hospital has rates for most interventions lower than the Brazilian rates, and sometimes levels are close to the ones found in developed countries, however, most interventions have rates above those recommended by the World Health Organization and the Brazilian Ministry of Health. Thus, there is need to review some institutional protocols, as well as raising awareness of the health care team regarding the real risks and benefits of obstetric interventions used during labor and delivery.
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Efetividade de duas apresentações e duas dosagens do misoprostol por via vaginal, para preparo cervical e indução do parto

Tedesco, Ricardo Porto 30 August 2002 (has links)
Orientadores : Jose Guilherme Cecatti, Anibal Faundes, Nelson L. Maia Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-02T05:04:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tedesco_RicardoPorto_D.pdf: 19922857 bytes, checksum: eb1bd9621d80b45d676a2e0db5fcdda1 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: o objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade e segurança do misoprostol, em duas diferentes apresentações, comprimidos vaginais de 25~g, fabricados no Brasil com o nome de Prostokos@,e 1/8 de comprimido oral de 200~g (Cytotec@)também administrado por via vaginal, e em duas diferentes dosagens (12,5~g e 25~g), administradas por via vaginal, para preparo cervical e indução do parto em gestações de termo com indicação de antecipação do parto. Trata-se, no primeiro caso, de um ensaio clínico aleatorizado, não cego, incluindo 120 gestantes tratadas com uma das duas diferentes apresentações e, no segundo caso, de um estudo piloto, ensaio clínico controlado aleatorizado não cego, incluindo 40 gestantes tratadas com uma das duas diferentes dosagens de misoprostol. As variáveis independentes foram a forma de apresentação e a dose de misoprostol administrada...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The purpose of this study was to evaluate the effectiveness and safety of misoprostol in two different presentations - vaginal tablets of 25Jlg produced in Brazil with the trade mark Prostokos@ and 1/8 of the oral tablet of 200Jlg (Cytotec@) also vaginally administered, and in two different doses (12,5Jlg and 25Jlg), for cervical ripening and labor induction of term pregnancies with indication of interruption. For the first case, a randomized controlled not blind clinical trial including 120 pregnant women that received one of the two presentations was performed and, for the second case, a pilot randomized controlled not blind clinical trial including 40 pregnant women that received one of the two different doses of misoprostol was also performed...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Misoprostol versus conduta expectante em gestantes de termo com rotura prematura de membranas

Suzano, Fabiana da Graça Krupa 11 September 2018 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-09-11T21:02:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Suzano_FabianadaGracaKrupa_M.pdf: 402256 bytes, checksum: 828540e00101d099b46e6e664c6e220b (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: A rotura prematura de membranas de termo é uma condição freqüente e a sua melhor condução é ainda controversa. A indução imediata do trabalho de parto com ocitocina após a rotura, conduta mais comum no Brasil, pode aumentar as taxas de cesárea. O uso de prostaglandinas está relacionado com melhores resultados, em comparação à conduta expectante, porém não existem estudos bem controlados utilizando especificamente o misoprostol versus a conduta expectante. O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de um ensaio clínico prospectivo e aleatorizado, os resultados maternos e perinatais relacionados à indução imediata do trabalho de parto com misoprostol vaginal ou à conduta expectante por período de 24 horas, seguida de indução com ocitocina, em gestantes com rotura prematura de membranas de termo, atendidas no Serviço de Obstetrícia do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. Estudaram-se 75 gestantes em cada grupo e os dados foram coletados através de ficha pré-codificada e analisados através dos testes qui-quadrado, exato de Fisher, teste t de Student e análise de sobrevivência para avaliar a significação estatística das diferenças encontradas entre os grupos. O grupo de indução imediata com misoprostol apresentou períodos significativamente menores de latência e da rotura ao parto, com uma incidência de parto por cesárea de 20%, enquanto o grupo expectante foi de 30,7%. Os grupos não diferiram quanto à vitalidade fetal, complicações no trabalho de parto e parto, complicações maternas puerperais e neonatais. No grupo de conduta expectante por 24 horas, 72,5% das gestantes desencadearam espontaneamente as contrações do trabalho de parto neste período expectante. A indução imediata com misoprostol nos casos de gestação de termo com rotura prematura de membranas tem desempenho semelhante à conduta expectante por 24 horas, seguida da indução com ocitocina com relação aos resultados maternos e perinatais e é responsável por um encurtamento do período de latência e tempo total desde a rotura até o parto / Abstract: Premature rupture of membranes at term (PROMT) is a frequently condition, but until now, there is no consensus about its best management. The immediate labor induction with oxytocin is one of the commonest procedures in Brazil, although it can be responsible for an increase in cesarean section rates. On the other hand, the induction of labor with prostaglandin seems to be related with better outcomes than expectant management. However actually there are no well controlled studies comparing expectant management versus misoprostol for labor induction. The purpose of this study was to asses, in a randomized controlled trial, the perinatal and maternal outcomes comparing immediate induction of labor with vaginal misoprostol versus expectant management until 24 hours followed by oxytocin induction in pregnant women with premature rupture of membranes at term who were cared at the Obstetric Unit of CAISM-UNICAMP. Data on seventy five PROMT cases allocated in each group were collected in a precoded form and the statistical analysis was performed applying the student ttest, the ?2 test, Fisher's exact test and survival analysis. Both groups had similar general characteristics, but the group that received immediate induction with misoprostol had significantly shorter latency and time from PROM to delivery compared with the expectant management group. The cesarean section rates were 20% and 30,7% respectively for misoprostol and expectant group. There were no differences between the groups regarding fetal well being, complications during labor and delivery and neonatal or post-partum maternal morbidity. Until 24 hours, 72,5% of women allocated to the expectant management group started spontaneous labor. The immediate labor induction with misoprostol in cases with premature rupture of membranes at term has a similar performance to the expectant management for 24h followed by labor induction with oxytocin regarding maternal and perinatal outcomes and is responsible for shortening latent period and the total time between PROM and delivery / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Avaliação do grau de satisfação materna na assistência ao parto do HC-FMB UNESP

Mauricio, Gabriela Fogagnolo. January 2017 (has links)
Orientador: José Carlos Peraçoli / Resumo: Avaliar o grau de satisfação das parturientes na assistência ao parto prestada no serviço da Maternidade do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Material e métodos: Realizou-se estudo observacional transverso com puérperas que receberam assistência ao parto. Foram aplicados dois questionários, sendo um referente a expectativa e o outro com relação a experiência das parturientes, ambos aplicados no puerpério, 48h após o parto, para avaliar a satisfação das pacientes em relação ao tratamento realizado e a expectativa prévia. Foi realizada ainda a análise quantitativa dos resultados apresentados em porcentagem, média e desvio padrão. Resultados: Das puérperas selecionadas, observamos uma população com idade média de 26 anos, uma porcentagem relevante tanto de nulíparas 33%, como de multíparas (um a cinco partos prévios) 58%. As pacientes apresentaram baixo grau de escolaridade, 53,49% encontravam-se no grupo que abrangia alfabetizada até o ensino fundamental completo, e 72,09% consideraram estar em um relacionamento estável. Ao realizarmos a analise das questões, estas foram subdivididas em três áreas abrangentes. Observamos na área abrangente um, relacionada ao estresse, uma ansiedade bem acentuada nas parturientes, bem como o relato destas terem se sentido angustiadas durante o parto, fatores que contribuem para piora no grau de satisfação das pacientes, o que pode estar relacionado a diversos fatores, tais como falta de informação e dor durant... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The purpose of this study was to evaluate the degree of satisfaction of parturients in childbirth care provided by the Maternity Service of the Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina de Botucatu. Material and methods: A prospective, cross-sectional study was carried out on parturients who received childbirth care. Two questionnaires were applied, one referring to expectation and the other regarding the experience of the parturients, both applied in the puerperium, 48 hours after the birth, in order to evaluate the patients' satisfaction regarding the treatment performed and the previous expectation. A quantitative analysis of the results was performed, presented as percentage, mean and standard deviation. Results: Of the pos partum selected, we observed a population with a mean age of 26 years, a relevant percentage of nulliparous 33%, and multiparous (one to five previous births) 58%. The patients had a low level of schooling, 53.49% were in the group that had literate until full elementary education, and 72.09% considered themselves to be in a stable relationship. When we analyzed the questioning, they were subdivided into three broad areas. We observed in the comprehensive area one, related to stress, a very accentuated anxiety in the parturient, as well as the report of these that they felt distressed during the birth, factors that contributes to bring down the level of satisfaction of the patients which can be related to several factors such as lack of i... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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REPERCUSSÕES, MATERNAS E PERINATAIS, DA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA À GESTANTE DURANTE O TRABALHO DE PARTO. / MATERNAL AND PERINATAL REPERCUSSIONS OF PHYSIOTHERAPEUTIC ASSISTANCE TO PREGNANCY DURING BIRTH LABOR.

Morin, Vanessa Lago 27 November 2013 (has links)
Introduction: Pregnancy and childbirth are considered complex and important for the woman and her family phenomena, since they involve psychological, physical, social, economic and cultural aspects. In childbirth, currently, there is a lack of attitudes, behaviors and decision making that benefit the maternal-fetal dynamics, regardless of the medical and nursing interventions that may occur. Thus, observing the complexity of events and changes that the pregnant woman experiences during pregnancy and especially during labor, it is believed that a greater emphasis should be given to multidisciplinary and multi-professional perspective on this tour, aimed at greater possibility of range of comprehensive care. In this sense, it highlights the importance of integrating physical therapist in obstetrics team may contribute significantly to pain relief, advising on the different positions that can be adopted, suggesting exercises and most suitable among other aspects breathing patterns. Objectives: To evaluate the influence of physiotherapy intervention in the progression of active phase of labor, in pain perception during labor in fetal and use of Transcutaneous Electrical stimulation during labor. Methods: Participants were 80 pregnant women divided into three groups, control (n=40), with experimental use of Transcutaneous electrostimulation (TENS, n=20) and without the use of experimental TENS (n=20). The two experimental groups received physical therapy during labor and delivery, but in one of them the use of TENS occurred in conjunction with other physiotherapy techniques. While the CG received routine care from inpatient obstetric unit. All participants were given general guidelines on labor and delivery provided by the physiotherapist. Results: It was observed that there was a decrease of approximately two hours at the time of the active phase in the GE group, with and without TENS, with respect to the GC, as well as decreased pain perception during labor, but not a significant difference was observed regarding the vitality of newborns in the three groups. Conclusion: The results suggest that physical therapy contributed to shorter labor without influencing conceptual vitality at birth, which occurred a decrease in pain perception of physiotherapy intervention in pregnant women during the active phase of labor (TP), that the mothers of GE, with and without TENS were more peaceful, confident and participatory during the TP, although this was an empirical observation, that the use of the TENS did not influence the time of PD as well as in fetal birth. / Introdução: A gestação e o parto são considerados fenômenos complexos e importantes para a mulher e a sua família, uma vez que envolvem aspectos psicológicos, físicos, sociais, econômicos e culturais. Na assistência ao parto verifica-se, atualmente, a falta de atitudes, comportamentos e tomadas de decisão que beneficiem a dinâmica materno-fetal, independentemente das intervenções médicas e de enfermagem que eventualmente ocorram. Sendo assim, observando-se a complexidade de acontecimentos e modificações que a gestante vivencia durante a gestação e, principalmente, durante o parto, acredita-se que uma maior ênfase deveria ser dada à perspectiva multidisciplinar e multiprofissional dessa assistência, visando uma maior possibilidade de alcance da integralidade do cuidado. Neste sentido, salienta-se a importância da inserção do fisioterapeuta na equipe obstétrica, podendo contribuir de forma significativa para o alívio da dor, orientando sobre as diferentes posturas que podem ser adotadas, sugerindo exercícios e padrões respiratórios mais adequados dentre outros aspectos. Objetivos: Avaliar a influência da intervenção fisioterapêutica na progressão da fase ativa do parto, na percepção dolorosa ao longo do trabalho de parto, na vitalidade fetal e no uso da Eletroestimulação Transcutânea durante o trabalho de parto. Metodologia: Fizeram parte do estudo 80 parturientes divididas em três grupos, Controle (n=40), Experimental com uso de Eletroestimulação Transcutânea (EET, n=20) e o Experimental sem o uso de EET (n=20). Os dois grupos experimentais receberam atendimento fisioterapêutico durante o trabalho de parto e parto, porém em um deles ocorreu o uso da EET juntamente com as demais técnicas de fisioterapia. Enquanto o GC recebeu os cuidados de rotina da unidade de internação obstétrica. Todas as participantes receberam orientações gerais sobre o trabalho de parto e parto prestadas pela fisioterapeuta. Resultados: observou-se que houve uma diminuição de, aproximadamente, duas horas no tempo de fase ativa nas parturientes do GE, com e sem EET, com relação ao GC, bem como uma menor percepção dolorosa ao longo do trabalho de parto, porém não se observou diferença significativa com relação a vitalidade dos recém-nascidos nos três grupos. Conclusão: Os resultados permitem concluir que a assistência fisioterapêutica contribuiu para um menor tempo de trabalho de parto sem influenciar na vitalidade conceptual ao nascimento; que ocorreu uma diminuição na percepção dolorosa das gestantes sob intervenção fisioterapêutica, durante a fase ativa do trabalho de parto (TP); que as parturientes dos GE, com e sem EET, mostraram-se mais tranquilas, confiantes e participativas durante o período de TP, embora esta tenha sido uma observação empírica; que o uso da EET não influenciou no tempo de TP assim como na vitalidade fetal ao nascimento.
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Indução do trabalho de parto na America Latina : inquerito hospitalar / Induction of labor in Latin America : a hospital survey

Guerra, Glaucia Virginia de Queiroz Lins 12 May 2008 (has links)
Orientador: Jose Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T09:14:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guerra_GlauciaVirginiadeQueirozLins_D.pdf: 2929113 bytes, checksum: 54c7b830383d166f725dcf970e08b726 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência da indução médica e eletiva do trabalho de parto, métodos utilizados, índice de sucesso, fatores associados e resultados maternos e perinatais em oito países da América Latina. Método: Foi realizada a análise referente à indução do trabalho de parto no banco de dados da Pesquisa "2005 WHO global survey on maternal and perinatal health", referente a oito países aleatoriamente selecionados da América Latina. Obtiveram-se os dados individuais de todas as mulheres que tiveram seus partos em 120 instituições, no período do estudo. Avaliaram-se as indicações de indução por país, a taxa de sucesso por método, os fatores associados à indução e os resultados maternos e perinatais comparativamente aos partos iniciados espontaneamente (primeira abordagem). Após foi feita uma análise independente da indução eletiva comparada com o início espontâneo do trabalho de parto entre gestações de baixo risco, para avaliar os fatores associados a essa prática e seus resultados maternos e perinatais (segunda abordagem). Foram estimados os odds ratios (OR) para os possíveis fatores associados à indução e as razões de risco (RR) para os resultados maternos e perinatais, com seus respectivos intervalos de confiança (IC95%). Posteriormente, foram aplicados os modelos de regressão logística múltipla para o ajuste dos riscos estimados. Resultados: Do total de 97.095 partos do inquérito, 11.077 (11,4%) foram induzidos. Os hospitais públicos foram responsáveis por 74,2% das induções. A ruptura prematura das membranas (25,3%) e a indução eletiva (28,9%) foram as indicações mais freqüentes. A taxa de sucesso de parto vaginal foi de 70.4%, com 69.9% para a ocitocina e 74.8% para o misoprostol, os principais métodos isoladamente utilizados. O risco de indução do parto foi maior em mulheres com mais de 35 anos, com companheiro, nulíparas, sem cesárea no parto anterior, com rotura de membranas, hipertensão arterial, baixa altura uterina, diabetes, anemia grave, com menor número de consultas de pré-natal, pós-datismo, apresentação cefálica e naquelas que deram a luz em hospitais do seguro social. As complicações maternas mais associadas com a indução do parto foram a necessidade de uterotônicos no período pós-parto, laceração perineal, histerectomia, admissão em unidade de terapia intensiva, permanência hospitalar maior que 7 dias e maior necessidade de procedimentos analgésicos. Já os resultados perinatais desfavoráveis mais freqüentes foram Apgar menor que sete ao quinto minuto, ocorrência de muito baixo peso, admissão em UTI neonatal e início mais tardio da amamentação. Em relação à análise da indução eletiva entre gestantes de baixo risco, não foi encontrada diferença na taxa de cesariana e nos resultados perinatais, porém ocorreu maior necessidade do uso de uterotônico no pós-parto, risco cinco vezes maior de histerectomia pós-parto e maior necessidade de procedimentos de anestesia/analgesia. Conclusão: Na América Latina a taxa global de indução do trabalho de parto foi um pouco maior que 10%, enquanto a de indução eletiva entre gestantes de baixo risco foi de 4,9%. A taxa de sucesso para o parto vaginal foi elevada independentemente do método e da indicação da indução. Há, contudo, alguns riscos maternos e perinatais associados com essa prática, seja ela eletiva ou não / Abstract: Objective: To evaluate the prevalence of both medical and elective labor induction as well as employed methods, success rates, associated factors and maternal and perinatal outcomes in eight Latin American countries. Methods: it was performed an analysis on labor induction in the database of the "2005 WHO global survey on maternal and perinatal health" on deliveries occurring in eight randomly allocated Latin American countries. Data of all women who gave birth to children in the 120 included institutions during the period of the study were collected. The indications for labor induction according to the country, the success rate for each method, the factors associated with labor induction as well as maternal and perinatal outcomes were compared with deliveries with spontaneous onset of labour (Approach 1). A second independent analysis on elective induction compared with spontaneous onset of labor in low-risk pregnancies was performed in order to evaluate factors associated with elective labor induction and also maternal and perinatal outcomes (Approach 2). The odds ratios (OR) for possible factors associated with labor induction and the risk ratios (RR) for maternal and perinatal outcomes, with respective confidence interval (95%CI) for all types of labor induction and for elective induction were estimated. Additionally, multiple logistic regressions were applied to adjust the estimated risks. Results: Among the total 97,095 deliveries included in the survey, 11,077 (11.4%) underwent labor induction. Public hospitals accounted for 74.2% of them. Premature rupture of membranes (25.3%) and elective induction (28.9%) were the most frequent indications. The success rate in obtaining vaginal delivery was 70.4%. Oxitocin and misoprostol - the most employed methods - had success rates of 69.9% and 74.8%, respectively. Labor induction occurred more frequently in women older than 35 years, with a partner, nulipara, without cesarean section in the last pregnancy, ruptured membranes, hypertension, low fundal height, diabetes, severe anemia, vaginal bleeding, few prenatal visits, post term, cephalic presentation and those who gave birth in social security hospitals. The most frequent maternal complications associated with labor induction were need for uterotonic agents in postpartum period, perineal laceration, need for hysterectomy, and admission to intensive care unit, length of hospital stay above seven days and increased need of anesthetic/analgesic procedures. The most frequent adverse perinatal outcomes were low 5-minute Apgar score, very low birth-weight, admission to neonatal intensive care unit and delayed initiation of breastfeeding. Concerning elective induction in low-risk pregnancies there was no difference in cesarean section rate or perinatal outcome. However, there were increased needs for uterotonic agents in the postpartum period and for analgesic/anesthetic procedures, and a further than fivefold risk for postpartum hysterectomy. Conclusions: In Latin America, the overall labor induction rate was slightly more than 10%, while for elective indication among low risk pregnancies it was 4.9%. The vaginal delivery rate was high irrespective of the method or indication. However, there are some maternal and perinatal risks associated with this intervention, in spite of medically or electively indicated. / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS POR PRIMÍPARAS EM RELAÇÃO À ASSITÊNCIA PRESTADA NO TRABALHO DE PARTO E PARTO

Veronesi, Camila Lucchese 31 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:53:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CAMILA LUCCHESE VERONESI.pdf: 1030208 bytes, checksum: 93e02a7f9aee0fc8aded8f183f86814c (MD5) Previous issue date: 2012-05-31 / The advancement in the treatment of puerperal primiparous in public health is directly related to the reception and the humanization process, that has been proclaimed by Ministry of Health and SUS Unque Health System for the past three decades. Thus, when developing this study the general objective was to acknowledge the assistance in labor and child birth experienced by primiparous related to the care given by the health team. To reach this objective it was realized a descriptive exploratory research with descriptive approach. The target public of the research was composed by a group of 11 (eleven) puerperal primiparous living in the City of Fernandópolis São Paulo, that agreed to participate as subjects to the research. A documental research guide, an interview guide and field diary, and yet a digital voice recorder for the analysis of the empirical data was directed by the analysis of thematic content. After the collection and analysis of data emerged three categories: to be cared; care less , de humanization and the experience of the first labor. With the collected data was observed that the primiparous that formed the group subject to the research felt in different moments subjugated to the condition of inferiority imposed to their gender, were treated by the medical power as instrument or coercion over the patients, in ways of physical, psychological and moral violence in labor and child-birth. It was observed that the trainees of the Nursing course showed greater care and respect towards the pregnant women, treating them with care in the pre-natal, labor and child birth. It was considered still, that the primiparous are not oriented by the doctors or nurses to their important role in the moment of the child birth, which is to apply force to expel the fetus, as well as, are no prepared to feel pain and recognize the moment when labor begins. Finally, the final consideration is that there is not communication between the doctors and nurses and the patients which makes the labor and the child birth more difficult, being important the existence or a humanizations process and the reception of this primiparous, in order to grant that this important moment in their lives shall not me covered in fear and loneliness. / O avanço do tratamento para as puérperas primíparas na saúde pública está diretamente relacionado com a forma de acolhimento e o processo de humanização, que vem sendo apregoado pelo Ministério da Saúde e o SUS Sistema Único de Saúde há mais de três décadas. Assim, ao desenvolver este estudo o objetivo geral foi conhecer a assistência ao trabalho de parto e parto vivenciada por primíparas em relação aos cuidados prestados pela equipe de saúde. Para o alcance do objetivo foi realizada uma pesquisa do tipo exploratória descritiva com abordagem qualitativa. O público alvo da pesquisa foi composto por um grupo de 11 (onze) puérperas primíparas residentes no Município de Fernandópolis São Paulo, que concordaram em participar como sujeitos da pesquisa. Como instrumento de cólera de dados foi utilizado um roteiro de pesquisa documental, roteiro de entrevista e diário de campo, além de um gravador digital de voz para a gravação das entrevistadas, sendo que a análise dos dados empíricos foi norteada pela análise de conteúdo temático. Após a coleta e análise dos dados emergiram três categorias: ser cuidada; des cuidadas, des umanização e experiência do primeiro parto. Com os dados coletados foi observado que as primíparas que formaram o grupo de sujeitos da pesquisa, sentiram-se em diversos momentos subjugadas a sua condição de inferioridade imposta pelo gênero, foi tratado o poder médico como um instrumento de coerção para com as pacientes, com formas de violência física, psicológica e moral no trabalho de parto e parto. Observou-se ainda que as estagiárias do curso de Enfermagem demonstraram maior carinho e respeito pelas gestantes, tratando-as com carinho no pré-natal, no trabalho de parto e parto. Considerou-se ainda, que as primíparas não são orientadas pelos médicos ou enfermeiros para o seu importante papel no momento do nascimento, que é a fazer força para expelir o feto, bem como, não são preparadas para sentir dor e reconhecer o momento de início do trabalho de parto. Por fim, a consideração final é que não existe comunicação entre os médicos e enfermeiro e as pacientes o que torna o trabalho de parto e parto mais difícil, sendo importante que haja um processo de humanização e acolhimento destas primíparas, para que este importante momento de suas vidas não seja envolto pelo medo e a solidão.
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Percepção das mulheres sobre a violência no trabalho de parto e parto

RENNÓ, Giseli Mendes 24 May 2016 (has links)
Este estudo teve como objetivo conhecer a ocorrência de violência na assistência ao trabalho de parto e parto vivenciado pelas mulheres de um município do sul de Minas Gerais. Pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritivo, exploratório e transversal, desenvolvido com 25 mulheres que pariram em serviço hospitalar. Os dados foram analisados utilizando a proposta de conteúdo de Bardin e duas categorias foram identificadas: violência institucional no trabalho de parto e parto e ações não farmacológicas na humanização da assistência no trabalho de parto e parto. Nas falas das mulheres foi possível identificar elementos que caracterizam a violência no trabalho de parto em física, psicológica, sexual, institucional e material. A violência é relatada como acolhimento e assistências inadequadas, o descumprimento de direitos básicos das mulheres, dos familiares e dos filhos, o uso de práticas consideradas inadequadas e prejudiciais para o trabalho de parto e parto e a ausência de métodos farmacológicos para alívio da dor. Porém, a maioria delas referiram que não foram vítimas de violência. Foram identificados elementos da humanização da assistência como acolhimento, cumprimento dos direitos das mulheres e uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor. Assim, a violência relatada pelas mulheres foi institucional e praticada por atendentes, por médicos e profissionais de enfermagem, pela infraestrutura e está ligada às relações de poder que colocam a mulher em situação de desigualdade e vulnerabilidade diante aqueles que deveriam ser cuidadores. Contudo, as estratégias de capacitação dos profissionais de enfermagem proposta pela OMS e aderida pelo MS ainda não proporcionou, nesses locais, uma mudança significativa das experiências no parto, prevalecendo uma obstetrícia clássica e intervencionista. / This study aimed to identify the occurrence of violence on the assistance to labor and delivery underwent by women of a city in the south of Minas Gerais. Qualitative research, descriptive, exploratory and cross-sectional developed with 25 women who gave birth in hospital service. The data were analyzed using the Bardin’s content proposal and two categories were identified: institutional violence during labor and delivery, and non-pharmacological actions in the humanization of assistance during labor and delivery. In the women’s speeches was possible to identify elements that characterize the violence in labor as physical, psychological, sexual, institutional and material. The violence is reported as inadequate reception and assists, the breach of basic rights of women, family and children, the use of practices considered inappropriate and harmful to labor and delivery, and the absence of pharmacological methods for pain relief. But most of them said they were not victims of violence. Humanization of assistance elements have been identified as reception, fulfillment of women’s rights and the use of non-pharmacological methods of pain relief. Thus, the violence reported by women was institutional and practiced by attendants, by doctors and nurses, by the infrastructure and is connected to the relations of power that put women in situation of inequality and vulnerability to those who should be caretakers. However, the training strategies of nursing professionals proposed by WHO and adhered by MS has not provided in these places a significant change on the labor experiences, prevailing a classic and interventional obstetrics.
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Educação para o parto: uma contribuição para o alcance da maternidade segura / Education for giving birth: a contribution to the achievement of safe motherhood.

Gongora Rodríguez, Patricia de La Cruz 14 December 2007 (has links)
A educação para o parto faz parte da promoção à saúde; engloba a gestante e seu companheiro ao longo de todo o processo de gestação de forma que estabeleçam um vínculo afetivo com seu filho. Essa educação é entendida como um momento privilegiado para a gestante, sua família e também como estratégia política de educação para a saúde. Este estudo teve como objetivo geral compreender a importância e o significado para as mulheres de participar de um programa de educação para o parto. Com uma abordagem qualitativa, se trabalhou com 9 mulheres e foi realizado no Hospital Rural No.7 \"Oportunidades\", pertenecente ao Instituto Mexicano de Seguro Social (IMSS) na Cidade de Hecelchakán, Campeche, México. A investigação realizou-se em dois momentos: implementação de um programa de educação para o parto e em uma entrevista semi-estruturada realizada durante o puerpério. Optou-se pela análise temática, segundo as etapas sugeridas por Minayo (2004), foram identificados três temas principais: preparação para o parto, vivências no hospital e influências para o preparo da mulher. Os resultados demonstraram os benefícios que a educação para o parto trouxe para as mulheres, proporcionando-lhes segurança para a utilização de recursos no controle da dor e ansiedade, desde o inicio do trabalho de parto, durante sua evolução e na sala de parto e centro cirúrgico; ainda que à internação hospitalar enfrentaram dificuldades para aplicarem o que aprenderam. Indicam a necessidade de companhia e ajuda para apoiar a aplicação do aprendizado, bem como mudanças nas rotinas hospitalares e nas atitudes da equipe de saúde. Um fator que influenciou na decisão assistir ao programa de educação foi a experiência do parto anterior, superando a opinião da familia. Assim, entendemos que a educação para o parto surge como uma alternativa viável para ser implementada na assistência hospitalar, uma vez que não implica em ônus financeiro e requer apenas a disponibilidade da equipe de saúde; não interfere na evolução da gestação e prepara a mulher para enfrentar o parto. A educação para o parto pode contribuir para o alcance da maternidade segura; para isso, é fundamental que a mulher seja conscientizada do importante papel que lhe cabe durante todo esse processo. / Education for giving birth is a part of health promotion; it includes the pregnant woman and her partner during the entire pregnancy process, with a view to affective bonding with their child. This education is considered a privileged moment for the pregnant woman, her family and also as a political strategy for health education. This study aimed to understand the importance and meaning women attribute to participating in an education program for giving birth. A qualitative approach was adopted, nine women participated and the research was carried out at the Rural Hospital No. 7 \"Oportunidades\", which is part of the Mexican Social Security Institute (IMSS) and located in Hecelchakán, Campeche, Mexico. The research took place at two moments: implementation of an education program for giving birth and a semistructured interview held during the puerperal period. Thematic analysis was chosen, according to the steps suggested by Minayo (2004). Three main themes were identified: preparation for giving birth, experiences at the hospital and influences for the woman\'s preparation. The results demonstrated how education for giving birth benefitted these women, offering them security to use pain and anxiety control resources at the start of delivery, during its evolution and in the delivery and surgical room; although they faced difficulties during hospitalization to apply what they had learned. They appoint the importance of having company and help to support them in the application of what they learned, as well as changes in hospital routines and in the health team\'s attitudes. One factor that influenced the decision to participate in the education program was an earlier birth experience, more important tan the family\'s opinion. Thus, we conclude that education for giving birth emerges as a potential alternative for implementation in hospital care, as it does not represent financial investments, but the mere availability of health staff; it does not interfere in the evolution of pregnancy and prepares the woman to cope with the delivery. Education for giving birth can contribute to the achievement of safe motherhood. Therefore, it is fundamental for women to become aware of the important role they play during this entire process.

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