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Turno de trabalho, cronotipo e desempenho de memória e atenção de profissionais da área da saúde de dois serviços de emergência da cidade de Porto Alegre/RS/BRASIL

Souza, Sônia Beatriz Cócaro de January 2004 (has links)
Trabalhadores forçados a alterar o ciclo sono/repouso em função do turno de trabalho tendem a dessincronizar seus ritmos fisiológicos (endógenos) em relação aos do meio ambiente (exógenos) acarretando transtornos na organização dos sistemas fisiológicos. Os objetivos deste estudo foram avaliar a relação do turno de trabalho (manhã, noite e rotativo) e perfil cronobiológico e seus efeitos sobre desempenho em testes de atenção e memória de profissionais (médicos, enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem) dos serviços de emergência de dois hospitais de Porto Alegre (RS/Brasil). Uma amostra aleatória de 140 profissionais, de ambos os sexos e idade entre 25 e 60 anos, foi avaliada num estudo transversal. Os sujeitos que relataram presença de doença (clínica, neurológica ou psiquiátrica), transtornos do sono prévios ao emprego atual, e uso de benzodiazepínicos nas 6 horas anteriores à testagem foram excluídos. Padrão cronobiológico (matutinidade/vespertinidade) foi definido pelo questionário de Hidalgo-Chaves (2002). Os testes de atenção e memória foram span de dígitos, span palavras, stroop, memória lógica, e Wisconsin Card Sorting Test (versão computadorizada). Déficit de atenção foi definido pela combinação de testes positivos (50%+1). Não se observou associação significativa entre cronotipo e turnos de trabalho. A freqüência de desempenho abaixo do ponto de corte em diversos testes foi maior no turno da noite. Déficit de atenção/memória foi observado em 51% dos profissionais do turno da noite, 21% do turno da manhã, e 22% do rotativo. O desempenho nos testes de atenção/memória entre os sujeitos distribuídos por cronotipo (tanto no total, como entre coincidentes com o turno de trabalho) não mostrou diferença estatisticamente significativa. Em conclusão, a discordância entre turno de trabalho e cronotipo pode ser explicada por diferentes motivos como a falta de opção para escolher o turno, questões financeiras, e desconhecimento quanto às características relacionadas ao perfil cronobiológico. Os déficits observados podem expressar efeitos de longo prazo do trabalho em turnos e especialmente no noturno. / Workers forced to change their sleep/resting cycle due to shift work tended to desynchronize their physiological rhythms (endogenous) in relation to those of the environment (exogenous), causing disorders of the organization of physiological systems. The objectives of the study were evaluation of distribution of chronotypes among shifts (morning, night, rotating) of emergency departments of two hospitals in the city of Porto Alegre (RS/Brazil), and their effect on performance in memory and attention tests. A random sample of 140 emergency workers (physicians, nurses, and nongraduate nursing assistances) of both sexes and age 25 to 50 y.o. was crosssectionaly analyzed. Chronotype definition was carried out by the Hörne-Ostberg questionnaire. Memory and attention tests were digit span, word span, stroop test, Wechsler logic memory, and the Wisconsin Card Sorting Test (computerized version). Attention deficit was defined by the combination of positive tests (50%+1). There was no significant association between chronotype and shift work. Frequency of under cutoff performances in different tests was higher among workers of night shift. Attention/memory deficit was observed in 51% of individuals of night shift, 21% of morning shift, and 22% of rotating shift-worker. Performance on memory tests of workers classified by chronotype (either as a whole or shift concurrent) did not show statistically significant difference. In conclusion, discordance between shift work and chronotype may be explained by various reasons as lack of options to choose shift, financial matter, and lack of knowledge on chronobiology. The observed deficits may express long term effect of work shift especially night shift.
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Avaliação da percepção da sensação térmica em uma sala de controle

Grandi, Mariele Stefani January 2006 (has links)
Este trabalho aborda a avaliação da percepção do conforto térmico em uma sala de controle, tendo como objetivo identificar quais os fatores que influenciam na sensação térmica dos operadores e se esta sensação difere estatisticamente entre os quatro turnos de trabalho. Foram medidas as variáveis ambientais (temperatura do ar, temperatura média radiante, umidade do ar e velocidade do ar), levantadas as variáveis pessoais (vestimenta e taxa metabólica) e aplicados questionários para coletar as sensações térmicas dos operadores a cada 1 hora. A taxa metabólica foi estimada em função da atividade, conforme os valores tabelados pela ASHRAE (2001), mas tal estimação pode apresentar imprecisões devido às diferenças individuais e às condições fisiológicas do ser humano, que são influenciadas pelo ritmo circadiano. O isolamento térmico médio das vestimentas foi de 0,5 a 0,8clo, sendo que os valores mais elevados ocorreram no turno da madrugada. Devido ao controle ambiental térmico da sala, a temperatura média do ar ao longo do dia permaneceu dentro de limites muito próximos. A sensação térmica predominantemente relatada pelos operadores, foi neutra, isto é, nem frio nem calor. Apenas em alguns períodos, principalmente no turno da madrugada, foi relatado desconforto devido ao frio. Não houve diferença significativa entre os resultados de conforto para os diferentes turnos de trabalho, mas o assunto merece estudos mais aprofundados. Os valores de PMV apresentaram baixa correlação estatística com as sensações relatadas pelos operadores, provavelmente em função dos valores da taxa metabólica e do isolamento térmico das vestimentas serem tabelados e não se ajustarem ao ambiente de trabalho. Devido a esta baixa correlação, a Anova não paramétrica de Kruskal-Wallis foi utilizada permitindo identificar que a temperatura do ar, a temperatura média radiante, a umidade do ar e a vestimenta utilizada influenciaram a sensação térmica dos operadores. Tendo em vista que o PMV não predisse a sensação térmica dos usuários, conclui-se que ele não é um bom parâmetro para uso em projetos de ambiente construído. / This present work approachs the evaluation of thermal comfort perception inside a control room, having the specific goal to identify which factors are important to the worker’s thermal sensation and if this sensation differs statistically among the four shifts work. Each environmental parameter (air temperature, mean radiant temperature, relative humidity and air velocity) were measured. The personal variables (clothing insulation and metabolic rate) were evaluated and questionnaires were applied to collect worker’s thermal sensation each hour. The metabolic rate was estimated through the activity, according to the ASHRAE table (2001). This estimative might not be precise due to individual differences and to physiological conditions of the human being, which are influenced by the circadian rhythm. The clothing insulation was 0,5 to 0,8 clo, and the highest values occurred in the early hours of the morning. Owing to the environmental control of the room, the mean air temperature through the day did not have significant changes. The thermal sensation predominantly reported by the workers was neutral, that is, neither cold nor warm. Only in a few periods, especially in the early hours of the morning, was related discomfort because of the cold. There is not a significative difference among the comfort results for the different shifts work, but the topic deserves deeper studies. The PMV values no small statistic correlation with the sensations related by the workers, probably due to the values of the metabolic rate and to the clothing insulation be tabled and were not to adjustable to the work environment. As a result of this weak correlation, the Kruskal-Wallis non parametric Anova was used to identify that air temperature, mean radiant temperature, air relative humidity and clothing insulation influenced the worker’s thermal sensation. Considering that the PMV did not predict the worker’s thermal sensation, the data suggest that the PMV is not a good parameter to be used in projects of buildings.
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Aspectos cronobiológicos do trabalho de turno

Antunes, Luciana da Conceição January 2009 (has links)
Objetivos: verificar a correlação entre trabalho de turno e circunferência abdominal, Índice de Massa corporal (IMC), cronotipo e sintomas depressivos. Material e Métodos: foi realizado um estudo caso-controle, compreendendo 13 trabalhadores do turno do dia e 14 em regime noturno. A amostra foi constituída por trabalhadores da área da saúde com idades entre 25-60 anos. A mensuração antropométrica englobou a verificação de peso, altura, cálculo do IMC e circunferência abdominal. Os transtornos psiquiátricos menores foram aferidos pela Self-Report Questionnaire (SRQ-20) e os sintomas depressivos pela Escala de Depressão de Beck (BDI). A determinação fenotípica do Cronotipo foi realizada por meio do Morningness- Eveningness Questionnaire (MEQ). Resultados: os trabalhadores de turno apresentaram maior IMC (P=0.03) e circunferência abdominal (P=0.004) em comparação aos trabalhadores diurnos no teste de Kolmogorov - Smirnov. Os anos em regime de turno foram correlacionados à circunferência abdominal (r=0.43; P=0.03) e idade (r=0.47; P=0.02) O IMC foi correlacionado à circunferência abdominal (r =0.87 ; P<0.01). O trabalho de turno não foi correlacionado com sintomas depressivos e cronotipo. O cronotipo foi inversamente correlacionado ao SRQ-20 (r=-0.4; P=0.04). SRQ foi correlacionado com BDI (r = 0.56; P=0.003). Conclusão: A correlação entre trabalho de turno e circunferência abdominal sugere que este tipo de jornada de trabalho possa desempenhar um papel como fator de risco no desenvolvimento da obesidade e da síndrome metabólica. Embora o trabalho de turno não tenha apresentado correlação com sintomas depressivos, foi encontrada correlação entre cronotipo e sintomas depressivos, sugerindo que os indivíduos com o fenótipo vespertino estejam predispostos a transtornos mentais.
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Fatores associados aos distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos de um frigorífico do sul do Brasil

Canuto, Raquel January 2012 (has links)
O trabalho em turnos tem crescido na sociedade moderna como um mecanismo importante para uma maior flexibilidade na organização dos horários de trabalho. Este termo refere-se a um horário de trabalho que envolve horários irregulares ou incomuns, como o trabalho noturno e por turnos rotativos, em contraste com trabalho diurno normal. Porém o trabalho em turnos é acompanhado por uma maior incidência de diversos problemas de saúde, tais como doenças cardiovasculares e metabólicas. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar os fatores associados à obesidade e à síndrome metabólica em trabalhadores de turnos de um frigorífico de frango do Sul do Brasil. Para tanto, foi conduzido um artigo de revisão da literatura e dois artigos originais. O artigo de revisão sistemática da literatura investigou a associação entre trabalho em turnos e síndrome metabólica. Os artigos incluídos foram escolhidos com base em critérios de inclusão estabelecidos; sua qualidade metodológica foi avaliada utilizando uma lista de verificação de qualidade validada, sendo que a maioria dos estudos foi classificada como tendo um baixo risco de viés. Entre os 10 estudos recuperados, oito encontraram uma associação positiva entre o trabalho por turnos e síndrome metabólica após o controle de fatores sócio-demográficos e comportamentais. Mas apenas três estudos incluíram duração do sono como um fator de confusão, e esses estudos apresentaram resultados discordantes. Assim, conclui-se que não existem provas suficientes sobre a associação entre trabalho por turnos e síndrome metabólica, especialmente quando os fatores de confusão são levados em conta. Os dois artigos originais foram elaborados através de um estudo transversal com uma amostra de 905 trabalhadores de ambos os sexos de um frigorifico, que funciona nas 24 horas do dia, no Sul do Brasil. O primeiro artigo teve por objetivo investigar a relação entre privação de sono e obesidade geral entre os trabalhadores, controlando na análise multivariável para possíveis fatores de confusão. A obesidade definida como índice de massa corporal 30 kg/m2 e a privação do sono definida através do número de horas de sono e eventuais cochilos. Como principais achados pode-se destacar que os diferentes níveis de privação de sono mostraram-se relacionadas à maior renda, ao número de refeições realizadas durante o dia e ao trabalho noturno. Após ajustes na análise multivariável, trabalhadores que reportaram privação severa de sono (dormiam ≤5 horas por noite e não realizavam cochilos) tiveram uma probabilidade 4,57 vezes maior de apresentar obesidade. Assim, nossos achados demonstram uma forte associação entre privação de sono e obesidade em trabalhadores de turnos. Além disso, evidencia que a privação do sono poder ser uma consequência direta do regime de trabalho noturno. O segundo artigo original investigou a prevalência de síndrome metabólica (SM) e a sua associação com fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais nos trabalhadores. O diagnóstico da SM foi realizado de acordo com as recomendações do “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. A distribuição de cada um dos componentes da SM foi avaliada de acordo com as características demográficas, socioeconômicas e comportamentais da amostra. A análise multivariável seguiu um modelo teórico de determinação da SM em trabalhadores de turnos. Dessa forma, a prevalência de SM mostrou-se positivamente associada às mulheres, trabalhadores com mais de 40 anos e que relataram dormir cinco ou menos horas por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Por outro lado, a SM mostrou-se negativamente associada ao maior nível de instrução e a realizar mais do que três refeições por dia. Já sexo, idade e escolaridade mostraram-se relacionados à maioria dos componentes da SM alterados. Entretanto, as variáveis comportamentais mostraram-se associadas apenas à CC e PA alteradas. Em suma, sexo, idade, escolaridade, hábitos alimentares e duração do sono mostraram-se como fatores de risco independentes para a ocorrência da SM em trabalhadores de turnos. / Shift work is increasing in modern society as an important mechanism for greater flexibility in the organization of work schedules. This term refers to a work schedule that involves irregular or unusual hours, such as night work and rotating shift work, in contrast to normal daytime work. Shift work is accompanied by a greater incidence of several health disorders, such as cardiovascular and metabolic disorders. The aim of this study was to examine the factors associated with obesity and metabolic syndrome in shift workers among a poultry processing plant in southern Brazil. For this, we conducted a systemic review of the literature and two original articles. The aim of this systematic review was to examine the association between shift work and Metabolic Syndrome. The included articles were chosen based on established inclusion criteria; their methodological quality was assessed using a validated quality checklist. A total of 10 articles were included in this review. Among the ten studies, eight found a positive association between shift work and MetS after controlling for socio-demographic and behavioral factors. Only three studies included sleep duration as a confounder, and these studies presented discordant results. We conclude that there was insufficient evidence regarding the association between shift work and prevalent MetS when the confounders are taken into account. The two original articles were developed by a cross-sectional study was conducted on a sample of 902 shift workers of both sexes in a poultry processing plant in Southern Brazil that functions 24 hours per day. The objective of first manuscript was to explore the association between sleep deprivation and obesity among shift workers, controlling for possible confounders. Obesity was defined as body mass index ≥ 30 kg/m2. Sleep deprivation were associated with increased income, number of meals consumed throughout the day and nightshift work. After controlling, the prevalence ratios of obesity were 4,57 in the workers with sleep deprivation compared to the reference group. These results show a strong association between sleep deprivation and obesity in shift workers, and that sleep deprivation may be a direct consequence of working at night. The second original manuscript investigated the prevalence of metabolic syndrome (MS) and its association with demographic, socioeconomic and behavioral factors in shift workers. The diagnosis of SM was determined according to the recommendations from “Harmonizing the Metabolic Syndrome”. The distribution of each of the components of MS was evaluated according to the demographic, socioeconomic and behavioral characteristics of the sample. The multivariate analysis followed a theoretical framework for determining MS on shift workers. The prevalence of MS was positively associated with women, workers of over 40 years of age and those who reported sleeping five or less hours per day. On the other hand, MS was negatively correlated with higher educational level and having more than three meals per day. In conclusion, sex, age, educational level, eating habits and duration of sleep appeared as independent risk factors for MS
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Sonolência e consumo de carboidratos entre motoristas de caminhão / Sleepiness and carbohydrate consumption among truck drivers

Andressa Juliane Martins 09 May 2013 (has links)
Introdução - Há evidências de que o aumento do consumo de carboidratos esteja associado à sonolência. Quando realizado à noite, o consumo de carboidratos parece ser um fator que afeta o desempenho no trabalho. Paradoxalmente, o trabalho noturno levaria ao aumento da ingestão de alimentos ricos em carboidratos como consequência da privação de sono. Objetivo - Verificar a existência de correlação entre a sonolência e consumo de carboidratos entre motoristas de caminhão. Métodos - Participaram da primeira etapa do estudo 71 motoristas de caminhão com idade média de 41 anos (DP=9,5), divididos em dois grupos: transferência (turno irregular de trabalho) e distribuição (turno diurno). Esta etapa consistiu na aplicação de um questionário com questões sociodemográficas, hábitos de vida, consumo alimentar e questões relacionadas ao trabalho. Na segunda etapa 49 motoristas (24 da transferência com idade média de 41 anos DP=8,3 e 25 da distribuição com idade média de 39 anos DP=11,4) responderam ao recordatório alimentar de 24h em dois dias de trabalho e um de folga, à escala de sonolência de Karolinska (KSS), o protocolo de atividade diária e usaram actimetros por 10 dias consecutivos. Resultados - Cerca de 70 por cento dos motoristas encontravam-se sobrepesos ou obesos. O teste de Kruskal Wallis demonstrou que os motoristas da transferência apresentaram uma média significativamente maior de consumo de carboidratos (91,8 g DP=53,7) na refeição anterior ao início do trabalho em relação aos motoristas da distribuição (51,3g DP=32,6) (p<0,05). A ANOVA de medidas repetidas que analisou a sonolência segundo área de trabalho revelou um efeito do horário (p<0,001) e uma interação entre horário e área de trabalho (p<0,05). O teste de correlação de Spearman entre o consumo de carboidratos na refeição anterior ao início do trabalho e a medida de KSS imediatamente após esta refeição não foi estatisticamente significante para nenhuma das duas áreas de trabalho. Conclusões - Embora não tenha sido possível estabelecer associação entre o consumo de carboidratos e a sonolência dos motoristas estudados, observou-se que os motoristas da transferência consomem mais carboidratos na refeição que antecede o início do trabalho em comparação aos do turno diurno. De modo geral, pode-se dizer que os motoristas apresentam padrões distintos de sonolência, cuja manifestação parece variar em função da pressão social dos horários de trabalho / Introduction - There is evidence that increased consumption of carbohydrates is associated with sleepiness. When performed at night, carbohydrate intake might be a factor that affects alertness. Paradoxically, night work could lead to increased intake of carbohydrate-rich foods as a result of sleep deprivation. Objective - To verify whether there is a correlation between carbohydrate intake and sleepiness in truck drivers. Methods -The first phase of this study included 71 truck drivers with a mean age of 41 years (SD = 9.5), divided into two groups: long haul drivers (irregular shift work) and short haul drivers (day shift). In this phase, a questionnaire about sociodemographic aspects, lifestyle, food intake and work was filled out. In the second phase, 49 drivers (24 long haul drivers with a mean age of 41 years SD = 8.3 and 25 short haul drivers with a mean age of 39 years SD = 11.4) responded to a 24hr food intake recall (for two working days and one day off) and the Karolinska Sleepiness Scale (KSS). The workers also filled out an activity diary and wore actigraphs for 10 consecutive days. Results - About 70 per cent of the drivers were overweight or obese. The Kruskal Wallis test showed that long haul drivers had a mean consumption of carbohydrates in the meal preceding the work onset (91.8 g ; SD = 53.7) significantly higher than the short haul drivers (mean = 51.3 g ; SD = 32.6) (p <0.05). A repeated measurement ANOVA, revealed an effect of time (p <0.001) and an interaction effect of time and work area (p <0.05) on sleepiness. The Spearman correlation test, between the consumption of carbohydrates in the meal prior to work onset and the sleepiness levels immediately after this meal, was not significant for both groups. Conclusions - Although it was not possible to establish an association between carbohydrate intake and sleepiness, it was observed that, the long haul drivers consume more carbohydrates than the short haul drivers. This occurs in the meal that precedes the work onset. In conclusion, truck drivers have distinct patterns of sleepiness, whose expression seems to vary according to the social pressure of working hours
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Males do mundo contemporâneo : efeitos de perturbações de ritmicidade circadiana e de estresse crônico sobre saúde e comportamento

Beauvalet, Juliana Castilhos January 2018 (has links)
Objetivo: Identificar, através de revisão sistemática, o efeito de perturbações da ritmicidade circadiana sobre a saúde humana e, através de experimento animal, o efeito sobre a vulnerabilidade a eventos estressantes. Métodos: Estudo 1: Foi conduzida uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus, Embase e LILACS utilizando os termos “social AND (jet lag OR jetlag)”. A busca foi finalizada em 22 de agosto de 2016, resultando em 26 artigos incluídos na revisão. Estudo 2: Camundongos Balb/c foram submetidos a um protocolo de estresse crônico moderado (CMS), sozinho ou precedido de 4 ciclos claro-escuro de período encurtado (10h claro, 10h escuro), e foram comparados a animais submetidos apenas ao encurtamento do ciclo claro-escuro ou a nenhuma intervenção. Em um primeiro experimento, os animais dos grupos estressados foram submetidos a 3 semanas de CMS e foram avaliados parâmetros dos ritmos de atividade-repouso e temperatura central e o ganho de peso corporal. Em um segundo experimento, o período de CMS foi reduzido para 2 semanas e foram analisados parâmetros metabólicos séricos, teste de preferência por solução de sacarose (para aferir comportamento tipo-depressivo) e teste claro-escuro (para aferir comportamento tipo-ansioso). Resultados: Estudo 1: Os desfechos de saúde e comportamento associados ao jetlag social são diversos (epilepsia, sintomas psiquiátricos menores, agressão e problemas de conduta, transtornos de humor, prejuízo cognitivo, uso de substâncias, risco cardiometabólico e perfil endócrino adverso), mas há grande variabilidade de metodologias e populações e grande risco de viés dos estudos analisados. Estudo 2: A exposição ao CMS precedida de ciclos claro-escuro encurtados resultou em aumento na amplitude do ritmo de temperatura, mantido mesmo após o término do protocolo de estresse, e redução do peso corporal no período do CMS, havendo uma clara associação entre estes desfechos. Não foram observadas alterações significativas no comportamento, possivelmente devido a problemas metodológicos, nem nos parâmetros metabólicos avaliados. Conclusões: Este trabalho contribui para o conhecimento sobre o papel da cronorruptura na vulnerabilidade ao desenvolvimento de patologias através de revisão das evidências associadas a um modelo de cronorruptura em humanos (jetlag social) e de demonstração de evidências em um modelo animal (encurtamento do ciclo claro-escuro). As evidências relacionadas ao jetlag social devem ser avaliadas com cautela devido à heterogeneidade metodológica e alto risco de viés, sendo necessários estudos longitudinais e com metodologia padronizada para estabelecer associações mais confiáveis. Em animais, a vulnerabilidade ao estresse parece ser aumentada pelo encurtamento do ciclo claro-escuro no que se refere a ritmos circadianos e metabolismo, mas resta determinar o efeito sobre comportamentos tipo-depressivo e tipo-ansioso. Apoio: FIPE/HCPA, CNPq e CAPES. / Objective: Identify through a systematic review the effect of circadian disturbances on human health and, through animal experimentation, the effect on vulnerability to stress. Methods: Study 1: A systematic review of the literature was conducted on PubMed, Scopus, Embase and LILACS electronic databases using the terms "social AND (jet lag OR jetlag)". The search was finalized on August 22, 2016, resulting in 26 research articles included in the review. Study 2: Balb/c mice were exposed to a chronic mild stress (CMS) protocol alone or preceded by 4 shortened light-dark cycles (10h light, 10h dark) and compared to animals exposed only to the shortened light-dark cycles or to no intervention. In one experiment, animals of stressed groups were exposed to 3 weeks of CMS for evaluation of rest-activity and core body temperature rhythms and body weight gain. In a second experiment, CMS was shortened to 2 weeks and serum metabolic parameters, sucrose preference test (to assess depressive-like behavior) and black and white test (to assess anxiety-like behavior) were evaluated. Results: Study 1: The health and behavioral outcomes associated to social jetlag are diverse (epilepsy, minor psychiatric symptoms, aggression and conduct problems, mood disorders, cognitive impairment, substance use, cardiometabolic risk and adverse endocrine profile), but there is great variation of methodologies and populations as well as high risk of bias in analyzed studies. Study 2: Exposure to CMS preceded by shortened light-dark cycles resulted in increased amplitude of core body temperature rhythm, sustained even after the end of CMS, and reduced body weight during CMS, with a clear association between these two outcomes. No significant alterations were observed either in behavior, likely due to methodological issues, or metabolic parameters assessed. Conclusions: This work contributes to the knowledge on the role of chronodisruption on the vulnerability to development of pathologies through a review of evidences associated with a model of chronodisruption in humans (social jetlag) and demonstration of evidences from an animal model of chonodisruption (shortened light-dark cycles). The evidence regarding social jetlag must be analyzed with caution due to methodological heterogeneity and high risk of bias of articles reviewed and longitudinal studies with standardized methodology are needed to establish reliable associations. In animals, it seems that vulnerability to stress is increased by the light-dark cycle shortening in what refers to circadian rhythms and metabolism, but the effect on depressive-like and anxiety-like behaviors remains to be determined. Financial support: FIPE/HCPA, CNPq and CAPES.
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Trabalhadores de enfermagem: compreendendo condições de vida e trabalho e ritmos biológicos / Nursing personnel shiftworkers: understanding working and living conditions and biological rhythms

Borges, Flavio Notarnicola da Silva 13 February 2007 (has links)
Objetivos. Este estudo teve como objetivos avaliar a capacidade para o trabalho, a estrutura temporal do sono, da 6-sulfatoximelatonina e do cortisol em trabalhadores em turnos da área de enfermagem. Métodos. Foram realizados dois estudos. Um estudo transversal para analisar a capacidade para o trabalho e o envelhecimento funcional precoce, através de questionários de condições de vida e trabalho e sintomas de saúde, da qual participaram 696 profissionais da área de enfermagem. E um cronobiológico com 19 trabalhadores do sexo feminino. Neste foram avaliados: o ciclo vigília-sono, através de actígrafos e protocolos diários de atividades; as concentrações da 6-sulfatoximelatonina e do cortisol; e a ritmicidade circadiana (avaliada utilizando a metodologia do ajuste dos parâmetros ritmométricos pela curva cosseno, método cosinor). Foi realizada coleta de urina em dois períodos de 4 dias consecutivos (com dias de trabalho e de folga,) para os trabalhadores noturnos, submetidos a turnos de 12 horas seguidas de 36 horas de descanso; e em um período de 8 dias consecutivos para os trabalhadores diurnos (6 dias de trabalho e 2 de folga). O grupo de 19 pessoas também foi analisado segundo a maior e menor tolerância ao trabalho em turnos. A tolerância ao trabalho em turnos foi avaliada utilizando 9 indicadores de saúde (escore de sonolência e fadiga, escore de concentração e atenção, escore da fadiga projetada sobre o corpo, escore geral da fadiga, SRQ20, escore de insônia, sonolência no trabalho, escore de problemas de sono) e disponibilidade do tempo livre. Resultados. A idade média da população era de 34,9 anos (dp + 9,5 anos), e esta era predominantemente feminina (87,8%), sendo que 40,6% começou a trabalhar antes dos 18 anos. As variáveis ligadas à capacidade para o trabalho inadequada foram: 1) sócio-demográficas: ter a responsabilidade pela renda familiar sozinho (OR=1,922), ter filhos ou menores sob a guarda (OR=1,558) e ter menos de 40 anos (OR=1,400). 2) ligadas ao trabalho: referir desconforto térmico (OR=1,548), referir ter sofrido abuso verbal pelo menos duas vezes no último ano (OR=1,670). 3) variáveis ligadas à saúde foram referir obesidade (OR=2,714), doenças de sono (OR=1,681), e fadiga (OR>3,771). No segundo estudo, as trabalhadoras noturnas apresentaram maior duração, e também melhor qualidade de sono noturno. Estas também referiram níveis de alerta significantemente mais elevados quando puderam cochilar durante o turno de trabalho. Foi encontrada uma grande variabilidade nos parâmetros rítmicos ao longo dos dias de trabalho e de folga. As concentrações médias de 6-sulfatoximelatonina e cortisol das trabalhadoras noturnas foram estatisticamente menores do que as encontradas em trabalhadores diurnos (p<0,001). Quando as trabalhadoras foram classificadas como mais e menos tolerantes ao trabalho em turnos, as trabalhadoras noturnas menos tolerantes referiram menor qualidade de sono e menores níveis de alerta. As concentrações médias de 6-sulfatoximelatonina e cortisol ao longo dos dias de trabalho e de folga variaram de modo distinto nos grupos de trabalhadoras mais e menos tolerantes ao trabalho em turnos. Conclusões. A capacidade de trabalho inadequada é resultado da associação de variáveis de múltiplas naturezas, tais como condições de vida e trabalho, hábitos e estilos de vida e à organização do trabalho. O cochilo durante o turno noturno de trabalho mostrou ser efetivo na manutenção dos níveis de alerta durante o trabalho noturno. As trabalhadoras noturnas apresentaram menores concentrações médias de 6-sulfatoximelatonina quando comparadas as trabalhadoras diurnas, o que pode estar relacionado à exposição à luz durante o turno noturno de trabalho. As trabalhadoras noturnas apresentaram menores concentrações de cortisol quando comparadas as trabalhadoras diurnas, o que pode estar relacionado à maior fadiga referida por estas trabalhadoras. Os ritmos de 6-sulfatoximelatonina e cortisol têm comportamentos diferentes nos grupos de trabalhadoras mais e menos tolerantes ao trabalho em turnos, mas nenhum padrão pode ser definido, uma vez que existe uma grande variabilidade individual. / Objectives. The aim of this study was to evaluate work ability and biological rhythms of health care shiftworkers. Methods. To evaluate the work ability it was designed an epidemiological approach using a comprehensive questionnaire which included working and living conditions and health symptoms. 696 health care shiftworkers participated in this study. A sub sample of 19 female registered nurses and nurse aides/technicians were invited and agreed to participate in the chronobiological evaluation. Workers answered daily logs and wore actigraphs (Ambulatory Monitoring) to monitor activity and evaluate rest and waking periods along data collection. Urine samples were collected and voided volumes were measured during two periods of four consecutive days (working days and days off) of night workers, submitted to 12 hour night shifts followed by 36 hour off, and during one period of 8 consecutive days (six working days and two days off). It was also evaluated the 6-sulphatoxymelatonin and cortisol concentration, and their circadian rhythmicity using the Cosinor method. These 19 nurses were evaluated as more or less tolerant to shiftwork. The tolerance to shiftwork was evaluated by 9 health scores(dull and sleepy score, decline of working motivation, projection of fatigue to some parts of the body, general fatigue score, Self-Report Questionnaire (SRQ-20 score), insomnia score, sleepiness score, sleep disturbances score) and availability of free time. Results. Mean age of the respondents was 34.9 years, most of them female (87.8%) and 40.6% entered labor force before 18 years old. The socio-demographic factors associated to inadequate work ability were: income responsibility - sole breadwinner (OR=1.922), raising kids (OR=1.558), age group (under 40 years old) (OR=1,400). Factors associated with working conditions were: thermal discomfort (OR=1.548), and verbal abuse (OR=1.670). Obesity (OR=2.14), sleep problems (OR=1.681) and fatigue (OR>3.771) were health outcomes associated to inadequate work ability. Night workers showed longer mean sleep duration and referred better sleep quality to nocturnal sleep. These workers also reported higher alertness level when they nap during the night shift. Mean concentration of 6-sulphatoxymelatonin and cortisol among night workers were significantly lower than the day workers concentrations (p<0,001). When workers were classified into more and less tolerant to shiftwork, the less tolerant night workers referred worst sleep quality and lower alertness levels. The mean concentration of 6-sulphatoxymelatonin and cortisol, during working days and days off, showed distinct behavior in the two groups. It was found a great variability of the rhythmic parameters during working days and days off. Conclusions. Inadequate work ability was associated with a number of variables present at work and living conditions. Strategy of taking naps during night work was effective to maintain the alertness levels during work. Night workers 6-sulphatoxymelatonin mean concentrations were lower than day workers concentration. This might be related to light exposure during the night shift. The higher reported fatigue by these workers might explain the lower cortisol mean concentration presented by night workers when compared to day workers. The rhythms of 6-sulphatoxymelatonin and cortisol showed different behaviors when compared more and less tolerant workers, but any standard behavior could be observed since there is a great individual variability.
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Trabalhadores de enfermagem: compreendendo condições de vida e trabalho e ritmos biológicos / Nursing personnel shiftworkers: understanding working and living conditions and biological rhythms

Flavio Notarnicola da Silva Borges 13 February 2007 (has links)
Objetivos. Este estudo teve como objetivos avaliar a capacidade para o trabalho, a estrutura temporal do sono, da 6-sulfatoximelatonina e do cortisol em trabalhadores em turnos da área de enfermagem. Métodos. Foram realizados dois estudos. Um estudo transversal para analisar a capacidade para o trabalho e o envelhecimento funcional precoce, através de questionários de condições de vida e trabalho e sintomas de saúde, da qual participaram 696 profissionais da área de enfermagem. E um cronobiológico com 19 trabalhadores do sexo feminino. Neste foram avaliados: o ciclo vigília-sono, através de actígrafos e protocolos diários de atividades; as concentrações da 6-sulfatoximelatonina e do cortisol; e a ritmicidade circadiana (avaliada utilizando a metodologia do ajuste dos parâmetros ritmométricos pela curva cosseno, método cosinor). Foi realizada coleta de urina em dois períodos de 4 dias consecutivos (com dias de trabalho e de folga,) para os trabalhadores noturnos, submetidos a turnos de 12 horas seguidas de 36 horas de descanso; e em um período de 8 dias consecutivos para os trabalhadores diurnos (6 dias de trabalho e 2 de folga). O grupo de 19 pessoas também foi analisado segundo a maior e menor tolerância ao trabalho em turnos. A tolerância ao trabalho em turnos foi avaliada utilizando 9 indicadores de saúde (escore de sonolência e fadiga, escore de concentração e atenção, escore da fadiga projetada sobre o corpo, escore geral da fadiga, SRQ20, escore de insônia, sonolência no trabalho, escore de problemas de sono) e disponibilidade do tempo livre. Resultados. A idade média da população era de 34,9 anos (dp + 9,5 anos), e esta era predominantemente feminina (87,8%), sendo que 40,6% começou a trabalhar antes dos 18 anos. As variáveis ligadas à capacidade para o trabalho inadequada foram: 1) sócio-demográficas: ter a responsabilidade pela renda familiar sozinho (OR=1,922), ter filhos ou menores sob a guarda (OR=1,558) e ter menos de 40 anos (OR=1,400). 2) ligadas ao trabalho: referir desconforto térmico (OR=1,548), referir ter sofrido abuso verbal pelo menos duas vezes no último ano (OR=1,670). 3) variáveis ligadas à saúde foram referir obesidade (OR=2,714), doenças de sono (OR=1,681), e fadiga (OR>3,771). No segundo estudo, as trabalhadoras noturnas apresentaram maior duração, e também melhor qualidade de sono noturno. Estas também referiram níveis de alerta significantemente mais elevados quando puderam cochilar durante o turno de trabalho. Foi encontrada uma grande variabilidade nos parâmetros rítmicos ao longo dos dias de trabalho e de folga. As concentrações médias de 6-sulfatoximelatonina e cortisol das trabalhadoras noturnas foram estatisticamente menores do que as encontradas em trabalhadores diurnos (p<0,001). Quando as trabalhadoras foram classificadas como mais e menos tolerantes ao trabalho em turnos, as trabalhadoras noturnas menos tolerantes referiram menor qualidade de sono e menores níveis de alerta. As concentrações médias de 6-sulfatoximelatonina e cortisol ao longo dos dias de trabalho e de folga variaram de modo distinto nos grupos de trabalhadoras mais e menos tolerantes ao trabalho em turnos. Conclusões. A capacidade de trabalho inadequada é resultado da associação de variáveis de múltiplas naturezas, tais como condições de vida e trabalho, hábitos e estilos de vida e à organização do trabalho. O cochilo durante o turno noturno de trabalho mostrou ser efetivo na manutenção dos níveis de alerta durante o trabalho noturno. As trabalhadoras noturnas apresentaram menores concentrações médias de 6-sulfatoximelatonina quando comparadas as trabalhadoras diurnas, o que pode estar relacionado à exposição à luz durante o turno noturno de trabalho. As trabalhadoras noturnas apresentaram menores concentrações de cortisol quando comparadas as trabalhadoras diurnas, o que pode estar relacionado à maior fadiga referida por estas trabalhadoras. Os ritmos de 6-sulfatoximelatonina e cortisol têm comportamentos diferentes nos grupos de trabalhadoras mais e menos tolerantes ao trabalho em turnos, mas nenhum padrão pode ser definido, uma vez que existe uma grande variabilidade individual. / Objectives. The aim of this study was to evaluate work ability and biological rhythms of health care shiftworkers. Methods. To evaluate the work ability it was designed an epidemiological approach using a comprehensive questionnaire which included working and living conditions and health symptoms. 696 health care shiftworkers participated in this study. A sub sample of 19 female registered nurses and nurse aides/technicians were invited and agreed to participate in the chronobiological evaluation. Workers answered daily logs and wore actigraphs (Ambulatory Monitoring) to monitor activity and evaluate rest and waking periods along data collection. Urine samples were collected and voided volumes were measured during two periods of four consecutive days (working days and days off) of night workers, submitted to 12 hour night shifts followed by 36 hour off, and during one period of 8 consecutive days (six working days and two days off). It was also evaluated the 6-sulphatoxymelatonin and cortisol concentration, and their circadian rhythmicity using the Cosinor method. These 19 nurses were evaluated as more or less tolerant to shiftwork. The tolerance to shiftwork was evaluated by 9 health scores(dull and sleepy score, decline of working motivation, projection of fatigue to some parts of the body, general fatigue score, Self-Report Questionnaire (SRQ-20 score), insomnia score, sleepiness score, sleep disturbances score) and availability of free time. Results. Mean age of the respondents was 34.9 years, most of them female (87.8%) and 40.6% entered labor force before 18 years old. The socio-demographic factors associated to inadequate work ability were: income responsibility - sole breadwinner (OR=1.922), raising kids (OR=1.558), age group (under 40 years old) (OR=1,400). Factors associated with working conditions were: thermal discomfort (OR=1.548), and verbal abuse (OR=1.670). Obesity (OR=2.14), sleep problems (OR=1.681) and fatigue (OR>3.771) were health outcomes associated to inadequate work ability. Night workers showed longer mean sleep duration and referred better sleep quality to nocturnal sleep. These workers also reported higher alertness level when they nap during the night shift. Mean concentration of 6-sulphatoxymelatonin and cortisol among night workers were significantly lower than the day workers concentrations (p<0,001). When workers were classified into more and less tolerant to shiftwork, the less tolerant night workers referred worst sleep quality and lower alertness levels. The mean concentration of 6-sulphatoxymelatonin and cortisol, during working days and days off, showed distinct behavior in the two groups. It was found a great variability of the rhythmic parameters during working days and days off. Conclusions. Inadequate work ability was associated with a number of variables present at work and living conditions. Strategy of taking naps during night work was effective to maintain the alertness levels during work. Night workers 6-sulphatoxymelatonin mean concentrations were lower than day workers concentration. This might be related to light exposure during the night shift. The higher reported fatigue by these workers might explain the lower cortisol mean concentration presented by night workers when compared to day workers. The rhythms of 6-sulphatoxymelatonin and cortisol showed different behaviors when compared more and less tolerant workers, but any standard behavior could be observed since there is a great individual variability.
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Percepçäo de comandantes de Boeing 767 da aviaçäo civil brasileira sobre as repercussöes das condiçöes de trabalho na sua saúde / Perception of Boeing 767 commander of the brazilian civil aviation on the repercussions of the work conditions in your health

Loterio, Claudia Paulich January 1998 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 117.pdf: 1157899 bytes, checksum: 6f6021820b6176fcba6db85081d29000 (MD5) Previous issue date: 1998 / O organismo humano apresenta uma ritmicidade de eventos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais durante as 24 horas do dia, fazendo com que o mesmo tenha peculiaridades distintas nos diferentes horários diurnos e noturnos. Esta ritmicidade circadiana encontra-se intimamente ligada a sincronizadores externos: ciclo claro/escuro; ritmos sociais; a organizaçäo temporal da atividade laborativa do indivíduo, dentre outros. A organizaçäo temporal do trabalho dos aeronautas caracteriza-se pela alternância dos seus turnos, o que em última análise, significa dizer que este trabalhador muitas vezes desempenha suas atividades profissionais em diferentes momentos do dia e da noite. Esta inversäo de horários de repouso por momentos de trabalho acarreta alteraçöes na ritmicidade biológica. Objetiva-se investigar a percepçäo de comandantes, da aviaçäo civil brasileira, que realizam jornadas transmeridionais sobre as repercussöes que estas condiçöes de trabalho podem ter sobre sua saúde. Para a coleta dos dados, foram distribuídos questionários para todos os comandantes de Boeing 767 da base Rio de Janeiro, das companhias VARIG e Transbrasil. Do total de 87 questionários enviados, obteve-se um retorno de 25. Os resultados demonstraram que as condiçöes de trabalho dos comandantes apresentam sérias e inúmeras implicaçöes sobre a sua saúde. A sensaçäo de fadiga, as alteraçöes do ciclo sono-vigília e dos hábitos alimentares e o afastamento familiar foram os fatores que mais apareceram no relato dos comandantes como sendo os mais comprometidos, causando consequências como sonolência, distúrbios gratrointestinais, comprometimentos na vida familiar como divórcios, dentre outros. Com o intuito de minimizar estes sintomas, os comandantes desenvolveram algumas estratégias como dormir assim que chegam ao local de destino, praticar algum tipo de atividade física e seguir os horários do local, que säo utilizadas com frequência e, segundo seus próprios relatos, com êxito no que se propöem. / The human body presents a rhythmicity of biochemical, physiological and behavioral events throughout the 24 hours of a day. It means that this body has different peculiarities during the day and others at night. This circadian rhythmicity is closely linked to “zeitgebers” (external synchronizers): sleep/wake cycle, social rhythms, shiftwork and so on. One of the most important characteristics within the aviation profession is the alternation of shifts, which means that the aeronauts have to develop their professional activities at different hours of the day and night. This inversion of work periods in lieu of resting ones results in rhythmicity changes. The aim of this study was to investigate the perception of Brazilian civil aviation captains and the influences of their type of work conditions upon their health. The data collection was made using questionnaires which were distributed to all Rio de Janeiro-based Boeing 767 captains employed by VARIG and Transbrasil during the research period. From all the 87 questionnaires sent, 25 returned. The results showed that flight captains` working conditions present several and serious implications on their health. The fatigue, the changes both in the sleep/wake cycle and in the eating habits and the deleterious effects on social events were the aspects cited by the captains as being the most affected ones causing consequences like sleepiness, gastro-intestinal disturbances, relationship difficulties, among others. In order to minimize these symptoms the captains developed some strategies like sleeping as soon as they arrive at their destination, practicing some physical activities and following the local time, which are used very often and successfully.
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Avaliação do estado nutricional de operadores de telemarketing submetidos a três turnos fixos de trabalho / Nutritional status among call center operators who work in 3 fixed schedules

Cristofoletti, Maria Fernanda 14 August 2003 (has links)
Objetivo. Realizou-se avaliação do estado nutricional e do consumo alimentar em operadores de telemarketing submetidos a 3 turnos fixos. Métodos. A amostra foi composta por 218 trabalhadores (Matutino=72; Vespertino= 97 e Noturno= 49) de duas centrais de atendimento telefônico, uma vinculada a planos de saúde (A) e outra a uma empresa aérea (B). Para avaliação antropométrica, foram obtidas as seguintes medidas: peso, estatura e circunferência da cintura (CC). Um questionário para autopreenchimento foi utilizado com os seguintes itens: identificação, hábitos de etilismo e tabagismo, freqüência de consumo alimentar (QFA) de alimentos estimulantes do sistema nervoso central e de lanches. Entrevistas foram realizadas para obtenção de 3 inquéritos recordatórios 24 horas (2 dias de trabalho e 1 dia folga). O índice de massa corporal (IMC) (Peso/Estatura2) e a CC foram classificados de acordo com o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O cálculo do valor nutricional da dieta (macronutrientes e energia) foi realizado com o auxílio do programa Virtual Nutri. Os testes estatísticos utilizados foram: ANOVA, Kruskal-Wallis, teste exato de Fisher e qui-quadrado de Pearson. Foi considerado nível de significância estatística p=0,05. Resultados. Os operadores eram: 74,2% do gênero feminino, 44% tinham curso superior incompleto e com média de idade igual a 28,9 anos (desvio padrão= 7,6 anos). Do total, 45,0 % referiram aumentar de peso após começar a trabalhar como operador e 28,9% alteraram o consumo alimentar devido a ansiedade no trabalho. A obesidade (IMC_30 kg/m2) atingiu 9,3% (13,0% em homens e 8,1% em mulheres). A CC identificou 14,4% dos operadores com aumento do risco para doenças crônicas associadas à obesidade (CC _ 80 cm para mulheres e _ 94 para homens) e com risco muito aumentado (CC_ 88 cm para mulheres e _ 102 para homens) em 11,6% dos casos. A média do consumo alimentar dos 3 dias evidencia em mulheres, consumo calórico igual a 1612,4 kcal, os valores da porcentagem do valor calórico total da deita (%VCT) para proteínas de 15,2%, carboidratos 49,3% (fibras 10,3 gramas), lipídios 30,6% (lipídios insaturados 22,8 gramas e colesterol 229,9 gramas). Em homens, o consumo calórico médio foi igual a 2741,7 kcal, com valores da %VCT para proteínas iguais a 16,9%, carboidratos 47,7% (fibras 14,7 gramas), lipídios 32,9% (insaturados 41,1 gramas e colesterol 433,9 gramas). Em relação as recomendações da FAO/OMS (1998) para energia a porcentagem de adequação atingiu 77% para mulheres e 100% em homens. Baseando-se nas recomendações FAO/OMS (2003) os percentis de lipídios estavam acima e para carboidratos, fibras e lipídios insaturados abaixo do prescrito. Em homens, verificou-se consumo elevado de colesterol e do valor do percentil de proteínas (%VCT) em relação ao recomendado pela FAO/OMS (2003). O QFA identificou maior consumo de café (44,5%) e café com leite (42,6%) em relação a substancias estimulantes. Os lanches mais ingeridos diariamente foram: bebidas lácteas (38,5%) e sucos de frutas prontos para beber (38,1%). O turno noturno apresentou diferenças significantes em relação à faixa etária, gênero, possuir outro emprego, fumo, IMC em mulheres e consumo de café, refrigerantes a base de cola, refrigerantes, chicletes e balas dietéticas, suco de frutas prontos para beber e salgadinhos e biscoitos.Conclusões. Sugerem-se evidências de ausência de dietas balanceadas e índices elevados do IMC e da obesidade abdominal em operadores de telemarketing, especialmente em homens do turno noturno. / Objective. The aim of this survey was to identify nutritional status and food intake among call center operators who work in 3-fixed Schedule. Methods. Two hundred and eighteen workers (Morning=72; Afternoon=97 and Evening= 49) of two call centers were studied (A dealing with health assitence services and B airplane company). For anthropometric assessment were used weight, height and waist circumference (WC). The operators filled self-aplicable questionnaire about identification, smoking and drink habits and food frequency (QFA) of snacks and stimulants consumption. Interviews were taken about dietary intake (24 hours recall in 2 workdays and 1 offday). Body mass index (BMI) and WC were classified according to the World Health Organizaton's (WHO) patterns. The nutritional values were calculated through the Virtual Nutri software. The statistics testes were: ANOVA, Kruskal-Wallis, Exact Fisher test and Pearson's chi-square. Statistic significance level was considered less than p=0.05. Results. The operators were: 74.2% women, 44% had incomplete undergraduate level and the average age was 28.9 (Std Dev=7.6 years old). In the total, 45% referred weight gain after start working in call centers and 28.9% changed dietary habits due to the anxiety during the working time. Obesity (BMI _ 30 kg/m2) was 9.3% (13% in men and 8.1% in women). WC identified 14.4% of operators in high risk of chronic diseases associated with obesity (WC _ 80cm for women and _ 94 cm for men) and in substantially high (WC _ 88 cm for women and _ 102 cm for men) 11,6% of the cases. The average in 3 days of dietary intake in women showed that caloric intake was 1612.4 kcal, the values of percentage of calories (%VPC) coming from protein was 15.2% carbohydrates, 49.3% (fiber 10.3 grams), lipids 30.6% (unsaturated lipids 22.8 grams and cholesterol 229.9 grams). In men, the caloric intake was 2741.7 kcal, with values of %VPC for protein of 16.9%, carbohydrates 47.7% (fiber 14.7 grams), lipids 32.9% (unsaturated lipids 41.4 grams and cholesterol 433.9 grams). Based on FAO/OMS (1998) recommendations of energy, women intakes were 77% and men 100% of recommendations. According to FAO/OMS (2003) recommendations, the values of %VPC for lipids were high and for carbohydrates, fiber and unsaturated lipids were low. In men, cholesterol intake and percentage of protein were high comparing to the FAO/OMS recommendations. The FFQ identified high daily intake of coffee (44.5%) and milk with coffee (42.6%) based on stimulants consumption. The daily intakes of milky drinks (38.5%) and fruit juices ready to drink (38.1%) were high. The night shift workers showed significances differences with age, gender, extra job, smoking, BMI in women and intakes of coffee, cola drinks, diet bubblegum and candy, fruit juices ready to drink and cookies. Conclusions. Study findings suggest that diets were inadequate; overall obesity and abdominal obesity were high among call center operators, especially in men that work at night.

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