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Fatores associados ao tempo entre o nascimento e o início daamamentação entre mães soronegativas que realizaram teste rápidoanti-HIV em hospitais Amigos da Criança no município do Rio de Janeiro, 2006 / Factors associated with the time between birth and the initiation of breastfeeding involving mothers with HIV-negative rapid tests that have undergone anti-HIV tests at the Friends of Children Hospitals located in the municipal area of Rio de Janeiro, 2006Possolli, Glaucia Talita January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O teste rápido anti-HIV é um recurso importante de triagem em parturientes que apresentam sorologia desconhecida, para a prevenção da transmissão vertical. Os Hospitais Amigos da Criança se comprometem a prestar ajuda ao início do aleitamento materno na primeira meia hora de vida, porém a realização do teste rápido pode interferir neste procedimento. Objetivos: Avaliar os fatores associados ao tempo entre o nascimento e oinício da amamentação entre mães soronegativas que realizaram teste rápido anti-HIV em Hospitais Amigos da Criança no município do Rio de Janeiro, RJ. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte sendo a população do estudo composta por todas as mulheres que realizaram o teste rápido anti-HIV durante a internação para o parto. Depois de aplicados os fatores de exclusão, permaneceram no estudo 932 mulheres. Foi utilizada a análise desobrevida, sendo o tempo de sobrevivência contado a partir do nascimento até a primeira mamada. As curvas de sobrevida foram estimadas pelo método Kaplan-Meier e o teste dePeto foi utilizado para compará-las. Para avaliar o efeito conjunto das variáveis independentes foi utilizado o modelo de riscos proporcionais de Cox, através da análise hierarquizada. Por ferir o princípio de proporcionalidade de riscos o banco de dados foi desmembrado em dois: um com hospitais de condutas conservadoras e outro com hospitais de condutas facilitadoras do aleitamento materno ao nascimento. Os resíduos foram analisados pelos testes de Schoenfeld e de Martingale. Resultados: O tempo mediano de inicio da amamentação para os hospitais com condutas facilitadoras frente ao aleitamento materno foi de 30 minutos e para os hospitais com condutas restritivas o tempo mediano foi de 375 minutos. (...)Considerações Finais: Os achados mostram que fatores ligados à operacionalização do teste rápido postergam o inicio do aleitamento materno, independente do tipo de conduta do hospital. É necessária a revisão dessas práticas para que seja preservado o cumprimento do passo 4 nos Hospitais Amigos da Criança. / Introduction: The rapid anti-HIV test is an important resource in selecting pregnant women
who present unknown serumology to prevent vertical transmission. The Friends of Children
Hospitals are committed to promoting maternal feeding in the first half an hour of life, but
there is a realization that the rapid test can interfere with this procedure. Objectives: To
analyze the factors associated with the time between birth and the beginning of breastfeeding
involving mothers with HIV-negative rapid tests, mothers who have undergone the rapid anti-
HIV tests at the Friends of Children Hospitals in the municipal area of Rio de Janeiro, RJ.
Methodology: This is a cohort study of all women who have undergone the rapid HIV test from the time of their admission to the time of giving birth. After applying exclusion factors, 932 women remained in the study. The analysis utilizes survival, defined as the time of
survival from the moment of birth until the first feeding. The survival curves were estimates
based on the Kaplan-Meier method and the Peto test was utilized for comparison. To evaluate
the joint effect of independent variables, the Cox model of proportional risks was used across
the hierarchical analysis. By effecting the principle of proportionality of risks, the data base was divided into two: one of hospitals with conservative practices and the other with hospitals whose practices facilitated maternal feeding at the time of birth. The residuals were analyzed using the tests of Schoenfeld and of Martingale. Results: The median time from initiation of maternal feeding in the hospitals with facilitating practices was 30 minutes, and in the hospitals with restrictive practices, the median time was 375 minutes. Risk factors and
protection outcomes common to both facilitating and conservative conduct were found: level
of education, result of rapid test to be known after the birth (RR=1,454 (IC95% 1.116-1.894);
RR=1,649 (IC95% 1.346-2.020)) and Cesarian section (RR=1,750 (IC95% 1.381-2.217);
RR=3,381 (IC95% 3.030-4.854)). There were risk factors for mothers from maternity wards
with facilitating practices: non-whites (RR=1,203 (IC95% 0.952-1.520) to initiate the prenatal
in the third trimester (RR=1.857 (IC95% 1.163-2.967)), with less than four consultations in the pre-natal period (RR=1,096 (IC95% 0.744-1.613)), and who make the anti-HIV examination during the first trimester (RR=1,004 (IC95% 0.771-1.301)). Risk factors were found for child-bearing age mothers in maternity wards with conservative
practices (RR=1,011 (IC 95% 0.995-1.027)). Some Considerations: What was found shows that factors linked to the operationalisation of the rapid test postpone the beginning of maternal feeding, independent of the type of conduct in a hospital. It is necessary to revise these practices to preserve and fulfill the four steps at the Friends of Children Hospitals.
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Cuidado de mÃes aos filhos na vigÃncia do HIV mediante o uso da escala de avaliaÃÃo da capacidade para cuidar de crianÃas expostas ao HIV / Mothers care of the children in term of HIV using the scale of assessment of ability to care for children exposed to HIVJulyana Gomes Freitas 21 December 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A Escala de AvaliaÃÃo da Capacidade para Cuidar de CrianÃas Expostas ao HIV (EACCC-HIV) à um instrumento que estima o cuidado de mÃes Ãs crianÃas nascidas na vigÃncia do HIV. Objetivou-se avaliar a capacidade de mÃes para cuidar de crianÃas expostas ao HIV mediante a EACCC-HIV e verificar a associaÃÃo entre as dimensÃes da escala e as caracterÃsticas maternas. Estudo transversal desenvolvido em 2010 em Fortaleza-CE. Participaram 62 cuidadoras (mÃes) HIV+ com 64 filhos (dois gemelares) nascidos expostos ao HIV menores de 1 ano. Apreciaram-se as caracterÃsticas das mÃes e das crianÃas; as estratÃgias para reduÃÃo da transmissÃo vertical do HIV; Apgar familiar e a EACCC-HIV. A escala possui 52 itens e cinco fatores que sÃo utilizados para determinadas idades entre zero e 1 ano: Fator 1: capacidade para administrar o AZT xarope (crianÃas atà 42 dias de vida); Fator 2: capacidade para preparar e administrar o leite em pà (crianÃas atà 1 ano); Fator 3: capacidade para preparar e administrar alimentaÃÃo complementar (crianÃas > de 4 meses); Fator 4: capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetoprim (crianÃas > 42 dias); Fator 5: capacidade para garantir a adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo (todas as crianÃas). As respostas sÃo mediadas por fator ou pela somatÃria de todos os itens, indicando-se o grau de cuidado desenvolvido pela mÃe. Para anÃlise utilizou-se o STATA 11.0, empregando-se nÃvel de significÃncia de 5%. A idade materna oscilou entre 18 e 42 anos, 33,9% com aids, 61,3% integrantes das classes D e E. Das crianÃas uma tinha aids (1,6%), 98,4% iniciaram o AZT nas primeiras horas de vida, 3,1% foram amamentadas, 61,3% tiveram consumo inadequado de leite artificial e 36,2% consumo inadequado de alimentaÃÃo complementar. O Apgar familiar indicou 34,4% severamente funcional. Enquanto o fator 1 da EACCC-HIV avaliou 11 crianÃas, das quais 72,7% recebiam cuidados considerados adequados, o fator 2 avaliou 64 crianÃas e indicou que 86,0% das mÃes possuÃam alta capacidade de cuidar. Pelo fator 3, o cuidado concentrou-se entre moderado (44,4%) e alto (50%). O fator 4 estimou o cuidado oferecido para 51 crianÃas, indicando que 76,5% tiveram alta capacidade para o cuidado, e o fator 5 avaliou respostas das 62 mÃes sobre as 64 crianÃas. Destas, 95,3% possuÃam alta capacidade para adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo. Pela avaliaÃÃo global, 29,7% dos cuidados foram considerados como adequados (alta capacidade para o cuidado). A associaÃÃo de variÃveis indicou significÃncia entre Apgar da famÃlia e capacidade para administrar o leite em pà (fator 2); paridade e capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetropim; paridade e escolaridade e capacidade para garantir adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo; e estÃdio evolutivo e tempo de diagnÃstico com avaliaÃÃo global da escala. Com a EACCC-HIV favoreceu-se avaliar o cuidado materno dispensado Ãs crianÃas e realizar intervenÃÃes em prol da saÃde infantil para a manutenÃÃo da qualidade de vida na vigÃncia da exposiÃÃo ao HIV ou para aquelas infectadas pelo vÃrus. / A Escala de AvaliaÃÃo da Capacidade para Cuidar de CrianÃas Expostas ao HIV (EACCC-HIV) à um instrumento que estima o cuidado de mÃes Ãs crianÃas nascidas na vigÃncia do HIV. Objetivou-se avaliar a capacidade de mÃes para cuidar de crianÃas expostas ao HIV mediante a EACCC-HIV e verificar a associaÃÃo entre as dimensÃes da escala e as caracterÃsticas maternas. Estudo transversal desenvolvido em 2010 em Fortaleza-CE. Participaram 62 cuidadoras (mÃes) HIV+ com 64 filhos (dois gemelares) nascidos expostos ao HIV menores de 1 ano. Apreciaram-se as caracterÃsticas das mÃes e das crianÃas; as estratÃgias para reduÃÃo da transmissÃo vertical do HIV; Apgar familiar e a EACCC-HIV. A escala possui 52 itens e cinco fatores que sÃo utilizados para determinadas idades entre zero e 1 ano: Fator 1: capacidade para administrar o AZT xarope (crianÃas atà 42 dias de vida); Fator 2: capacidade para preparar e administrar o leite em pà (crianÃas atà 1 ano); Fator 3: capacidade para preparar e administrar alimentaÃÃo complementar (crianÃas > de 4 meses); Fator 4: capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetoprim (crianÃas > 42 dias); Fator 5: capacidade para garantir a adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo (todas as crianÃas). As respostas sÃo mediadas por fator ou pela somatÃria de todos os itens, indicando-se o grau de cuidado desenvolvido pela mÃe. Para anÃlise utilizou-se o STATA 11.0, empregando-se nÃvel de significÃncia de 5%. A idade materna oscilou entre 18 e 42 anos, 33,9% com aids, 61,3% integrantes das classes D e E. Das crianÃas uma tinha aids (1,6%), 98,4% iniciaram o AZT nas primeiras horas de vida, 3,1% foram amamentadas, 61,3% tiveram consumo inadequado de leite artificial e 36,2% consumo inadequado de alimentaÃÃo complementar. O Apgar familiar indicou 34,4% severamente funcional. Enquanto o fator 1 da EACCC-HIV avaliou 11 crianÃas, das quais 72,7% recebiam cuidados considerados adequados, o fator 2 avaliou 64 crianÃas e indicou que 86,0% das mÃes possuÃam alta capacidade de cuidar. Pelo fator 3, o cuidado concentrou-se entre moderado (44,4%) e alto (50%). O fator 4 estimou o cuidado oferecido para 51 crianÃas, indicando que 76,5% tiveram alta capacidade para o cuidado, e o fator 5 avaliou respostas das 62 mÃes sobre as 64 crianÃas. Destas, 95,3% possuÃam alta capacidade para adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo. Pela avaliaÃÃo global, 29,7% dos cuidados foram considerados como adequados (alta capacidade para o cuidado). A associaÃÃo de variÃveis indicou significÃncia entre Apgar da famÃlia e capacidade para administrar o leite em pà (fator 2); paridade e capacidade para administrar a profilaxia com sulfametoxazol e trimetropim; paridade e escolaridade e capacidade para garantir adesÃo ao acompanhamento clÃnico e vacinaÃÃo; e estÃdio evolutivo e tempo de diagnÃstico com avaliaÃÃo global da escala. Com a EACCC-HIV favoreceu-se avaliar o cuidado materno dispensado Ãs crianÃas e realizar intervenÃÃes em prol da saÃde infantil para a manutenÃÃo da qualidade de vida na vigÃncia da exposiÃÃo ao HIV ou para aquelas infectadas pelo vÃrus. / The Assessment Scale of the Ability to take Care of Children Exposed to HIV (EACCC-HIV) estimates mothersâ care delivery to children born in conditions of HIV. The goal was to assess mothersâ ability to take care of children exposed to HIV through the EACCC-HIV and to verify the association between scale dimensions and maternal characteristics. This cross-sectional study was carried out in Fortaleza-CE in 2010. Participants were 62 HIV+ caregivers (mothers) with 64 children (two twins) exposed to HIV at birth and younger than one year. The mothers and childrenâs characteristics were evaluated; strategies to reduce vertical HIV transmission: Family Apgar and EACCC-HIV. The scale contains 52 items and five factors, used for certain ages between zero and 1 year: Factor 1: ability to administer AZT syrup (children up to 42 days of life); Factor 2: ability to prepare and administer powder milk (children up to 1 year); Factor 3: ability to prepare and administer complementary feeding (children > 4 months); Factor 4: ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethoprim (children > 42 days); Factor 5: ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination (all children). Answers are mediated by a factor or by the sum of all items, indicating the degree of care the mother develops. STATA 11.0 software was used for analysis, with significance set at 5%. Maternal age ranged between 18 and 42 years, 33.9% suffering from aids, 61.3% in lower socioeconomic classes. One of the children had aids (1.6%), 98.4% had starting AZT in the first hours of life, 3.1% was breastfed, 61.3% showed inadequate artificial milk consumption and 36.2% inadequate complementary feeding consumption. The Family Apgar indicated 34.4% severely functional. While factor 1 of the EACCC-HIV assessed 11 children, 72.7% of whom received adequate care, factor 2 assessed 64 children and indicated high ability for care delivery in 86.0% of the mothers. According to factor 3, care was concentrated between moderate (44.4%) and high (50%). Factor 4 estimated the care offered to 53 children, indicating high ability for care delivery in 76.5%, and factor 5 assessed the 62 mothersâ answers on the 64 children. In total, 95.3% showed high ability for adherence to clinical monitoring and vaccination. According to the global assessment, 29.7% of care was considered adequate (high ability for care delivery). The association between variables indicated significance between family Apgar and ability to administer powder milk (factor 2); parity and ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethropim; parity and education level and ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination: and staging and diagnosis time with global assessment of the scale. Through the EACCC-HIV, maternal care for the children could be assessed and interventions could be made to enhance child health, with a view to maintaining quality of life in cases of exposure to or contamination by HIV. / The Assessment Scale of the Ability to take Care of Children Exposed to HIV (EACCC-HIV) estimates mothersâ care delivery to children born in conditions of HIV. The goal was to assess mothersâ ability to take care of children exposed to HIV through the EACCC-HIV and to verify the association between scale dimensions and maternal characteristics. This cross-sectional study was carried out in Fortaleza-CE in 2010. Participants were 62 HIV+ caregivers (mothers) with 64 children (two twins) exposed to HIV at birth and younger than one year. The mothers and childrenâs characteristics were evaluated; strategies to reduce vertical HIV transmission: Family Apgar and EACCC-HIV. The scale contains 52 items and five factors, used for certain ages between zero and 1 year: Factor 1: ability to administer AZT syrup (children up to 42 days of life); Factor 2: ability to prepare and administer powder milk (children up to 1 year); Factor 3: ability to prepare and administer complementary feeding (children > 4 months); Factor 4: ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethoprim (children > 42 days); Factor 5: ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination (all children). Answers are mediated by a factor or by the sum of all items, indicating the degree of care the mother develops. STATA 11.0 software was used for analysis, with significance set at 5%. Maternal age ranged between 18 and 42 years, 33.9% suffering from aids, 61.3% in lower socioeconomic classes. One of the children had aids (1.6%), 98.4% had starting AZT in the first hours of life, 3.1% was breastfed, 61.3% showed inadequate artificial milk consumption and 36.2% inadequate complementary feeding consumption. The Family Apgar indicated 34.4% severely functional. While factor 1 of the EACCC-HIV assessed 11 children, 72.7% of whom received adequate care, factor 2 assessed 64 children and indicated high ability for care delivery in 86.0% of the mothers. According to factor 3, care was concentrated between moderate (44.4%) and high (50%). Factor 4 estimated the care offered to 53 children, indicating high ability for care delivery in 76.5%, and factor 5 assessed the 62 mothersâ answers on the 64 children. In total, 95.3% showed high ability for adherence to clinical monitoring and vaccination. According to the global assessment, 29.7% of care was considered adequate (high ability for care delivery). The association between variables indicated significance between family Apgar and ability to administer powder milk (factor 2); parity and ability to administer prophylaxis with sulfamethoxazole and trimethropim; parity and education level and ability to guarantee adherence to clinical monitoring and vaccination: and staging and diagnosis time with global assessment of the scale. Through the EACCC-HIV, maternal care for the children could be assessed and interventions could be made to enhance child health, with a view to maintaining quality of life in cases of exposure to or contamination by HIV.
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"Epidemiologia de fatores sociais relacionados à saúde bucal relatados pelas mães ou pelos responsáveis por crianças HIV+/Aids atendidas no HCRP" / Epidemiologic study of social factors related to oral health using answers given by HIV+ child mothers or carers followed-up on HCRP.Balbo, Patrícia Lima 13 March 2006 (has links)
A entrada da mulher na causalidade da aids provocou o aumento da transmissão vertical. A assistência aos casos de aids pediátrica deve considerar o atendimento odontológico, para prevenir, promover e recuperar a saúde bucal destas crianças. O objetivo deste estudo foi abordar, de maneira descritiva/exploratória, os fatores sociais associados ao cotidiano das mães ou cuidadoras responsáveis, no que se refere aos cuidados bucais, de crianças HIV+ atendidas no HCRP. Foi realizado um estudo transversal, através de uma amostra de conveniência composta por mães/cuidadoras de crianças HIV+ que faziam acompanhamento no ambulatório da UETDI do HCRP, de maio a outubro de 2005, totalizando 50 voluntários. Uma sessão de aconselhamento sobre saúde bucal foi realizada, com todas as mães/cuidadoras individualmente, cujas informações foram coletadas através de um questionário, numa entrevista estruturada, coletando dados sobre qualidade de vida, nível socioeconômico e aspectos relacionados com a percepção, promoção e cuidados de saúde bucal. Estas informações somente foram usadas para a finalidade da pesquisa após a sessão de aconselhamento sobre saúde bucal e após o consentimento livre e esclarecido. Foi usada a metodologia do WHOQoL-bref, para avaliar os domínios de qualidade de vida (Físico, Psicológico, Social e Meio ambiente); o método CCEB foi empregado para obter uma categorização socioeconômica; e uma Escala Odontológica", que foi construída com a finalidade de mensurar os conhecimentos sobre saúde bucal deste estudo (Percepção, Promoção, Cuidados), à semelhança dos indicadores compostos. A análise estatística dos dados foi realizada pelo método multivariado de agrupamentos (análise de clusters), usando os domínios do WHOQoL-bref e da Escala Odontológica"; o método de Cronbach foi usado para a verificação da consistência interna dos instrumentos; tabelas e medidas descritivas foram usadas. Do ponto de vista da qualidade de vida, foram encontrados dois grupos distintos: o grupo com melhores níveis de qualidade de vida relatarou ter menos dificuldade no atendimento odontológico, uma maior parcela de residentes em casa própria e, dentre as informantes que já haviam levado seus filhos ao dentista, foi encontrado uma menor proporção de integrantes da categoria socioeconômica mais baixa (D+E). A Escala Odontológica" gerou seis grupos sendo que um dos grupos sempre se destacou por apresentar melhores níveis de satisfação com a saúde, de qualidade de vida, de percepção de necessidades e também foram os que receberam mais orientações relacionadas à saúde bucal. Os resultados deste estudo remetem à necessidade de se conhecer as demandas dos indivíduos HIV+, para adequar os serviços odontológicos dentro de programas multiprofissionais de assistência à saúde. / The inclusion of women into AIDS causality chain supported the increase of mother-to-child trasmition. The assistence to those paediatric ais cases must consider dental treatment because prevention, promotion and rehabilitation of oral health. The aim of present article was to perform a descriptive evaluation social determinants associated to motherhood experiences concerning to oral health care by HIV+ children assisted on HCRP. It was performed an transversal study using a sampleof convenience given by HIV+ children mothers or carers who were attending to therapeutic sessions on UETDI-HCRP, from may to october of 2005, in a total of 50 volunteers. One oral health couselling session was offered to every mother or carer independently when data was collect by questionnary in a strustured interview, asking questions about quality of life, socioeconomic category and informations concerned to perception, promotion and oral health care. Such data only were used by research purposes after couselling session and after their permittion. It was used WHOQoL-Bref to evaluate quality of life domains (Physical, Psychological, Social and Environment); CCEB method for brazillian socioeconomic categorization also was used; a dentistry scale" was built to measure the knowledge about oral health (Perception, Promotion and Health care), likely a synthetic index. The statistical analysis of data was done by multivariate method of cluster using WHOQoL-Bref and dentistry scale" domains; alpha-Cronbach method was applied to data to evaluate internal consistencies from WHOQoL-Bref, CCEB method and dentistry scale" scores; tables and descriptive measures were used to resume the data. By quality of life approach, it was found two clusters: one group, whose volunteers showed the better scores of quality of life reported fewer difficulties in having oral treatments; there were more volunteers with their own house into such cluster; and, among volunteers who had already driven their children to the dentist, there were fewer people from lower income strata (D" and C" CCEB-class). The dentistry scale" created six clusters: one cluster showed the greater percentage of positive satisfation with their own health condition, greater scores of quality of life, of needs perception and they had also advised about oral health. The results from this study emphasized the necessity of further knowledge concerning HIV+ patients demands to develop and organize oral health services according to multiprofessional programs of health assistency.
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Sífilis em gestantes e o tratamento do parceiro sexualDallé, Jessica January 2017 (has links)
Introdução: A sífilis em gestantes é um problema de saúde pública, com casos crescentes a cada ano. O tratamento do parceiro sexual da gestante com sífilis, é de suma importância, pois a falta de tratamento deste pode invalidar todas as medidas de controle instituídas durante o cuidado pré-natal. Objetivo: Descrever a ocorrência de tratamento do parceiro sexual e avaliar fatores maternos que favorecem a realização do tratamento do parceiro sexual das gestantes com sífilis gestacional atendidas no Hospital Fêmina (HFE). Método: Estudo transversal descritivo onde foram descritos os casos de pacientes com diagnóstico de sífilis gestacional atendidas no Serviço de Obstetrícia do HFE no período de 01 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2014, e seus respectivos parceiros. A coleta de dados foi realizada através dos dados encaminhados pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Fêmina à Vigilância em Saúde do Município de Porto Alegre em sífilis, em conjunto com os prontuários das pacientes estudadas. O projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Grupo Hospitalar Conceição com protocolo de número 47914815.2.0000.5530. Resultados: Foram identificados 771 casos de sífilis em gestantes, e desses 570 não tinham informações sobre o tratamento do parceiro sexual da gestante. Dos 201 casos de gestantes com informações sobre o tratamento do parceiro sexual, 25 (12,44%) parceiros foram adequadamente tratados. Na análise univariada comparando gestantes com parceiros tratados para sífilis e não tratados, identificaram-se características associadas à ocorrência de tratamento adequado do parceiro em relação a mulheres que apresentaram sífilis gestacional: a) mais de oito anos de estudo (p=0.022), b) acompanhamento pré-natal adequado (p=0.010) e diagnóstico da sífilis no pré-natal (p=0.003). Conclusão: Escolaridade, diagnóstico precoce de sífilis, e a realização de pré-natal adequado parecem ser fatores determinantes para o adequado tratamento do parceiro e prevenção da transmissão vertical da doença. / Introduction: Syphilis in pregnant women is a public health problem, with increasing cases each year. Treatment of the sexual partner of the pregnant women with syphilis is very important because the lack of treatment may invalidate all control measures imposed during prenatal care. Objective: to describe the occurrence of treatment of the sexual partner and evaluate maternal factors that favor the realization of the treatment of the sexual partner of pregnant women with gestational syphilis treated in Hospital Fêmina. Method: This is a cross-sectional descriptive study, in which were described the cases of patients diagnosed with gestational syphilis in the Obstetrics Department of Hospital Fêmina, and their partners, from January 1st 2007 to December 31st 2014. Data collection was done through the data sent by the Department of Infection Control to Department of Health Surveillance of Porto Alegre in syphilis, along with the records of patients. Ethical principles will be were respected. The project had approval of the ethics committee of Grupo Hospitalar Conceição under protocol number 47914815.2.0000.5530. Results: 771 cases of syphilis in pregnant women were identified. No information on the treatment of the sexual partners was available in 570 of these cases. Among the 201 cases presenting information about the partners treatment, 25 (12.44%) of them were adequately treated. In the univariate analysis comparing women whose partners were treated for syphilis with those untreated demonstrates the associated characteristics as: a) more than eight years of study (p =0.022); b) adequate prenatal care (p= 0.010) and diagnosis of syphilis in prenatal care (p= 0.003). Conclusion: The years of study, the early diagnosis of syphilis and an adequate prenatal care appear to be determining factors for appropriate partner treatment and prevention of the vertical transmission of the disease.
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Prevalência de infecção pelos vírus dengue em parturientes e neonatos, Goiânia-Goiás, 2009-2010 / Prevalence and incidence of dengue vírus infection in pregnant and neonates, Goiânia-Goiás, 2009-2010Argolo, Angela Ferreira Lopes de Teive e 21 December 2010 (has links)
Submitted by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-03-02T15:21:07Z
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Previous issue date: 2010-12-21 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The research about the epidemiology and the pathogeneses of dengue virus during the
gestational period is essential to the understanding of clinical dengue severity among
women and their offspring. It has been postulated that children born from women with
antidengue antibodies may develop severe dengue during the first viral dengue exposure.
The objectives were (a) to determine the prevalence and incidence of dengue infection in
pregnant women and their neonates in two public hospitals in the city of Goiania, Goias
State, Central Brazil, (b) to assess the percent of newborns with maternal IgG and DENV
vertical transmission, (c) to evaluate the association of maternal recent dengue infection
(IgM) with the characteristics of the delivery and neonates. A cross sectional study was
conducted to assess recent (IgM) and previous (IgG) markers of dengue infection among
pregnant women and newborns. The survey was conducted in two public hospitals in the
city of Goiania (~1.2 million inhabitants), Central Brazil, from December 2009 to May
2010. We recruited women after giving birth. Women were interviewed to collect data
about previous dengue infection, symptoms of dengue during gestational period, pregnancy
period, delivery mode and outcomes pregnancy. Blood samples were collected from
women and neonates (umbilical cord). Previous infection was defined by the positivity to
IgG serology (PAN BIO) and recent infection by IgM (PAN BIO). The detection of
NS1Ag and viral nucleic acid (RT-PCR) were performed in the subsample of participants
who reported specific symptoms of dengue fever ten days previous to the delivery time.
Prevalence and incidence estimates were calculated with 95% Confidence Intervals (95%
CI). The agreement between the positive and negative serological results of the pair of
women and their concepts was calculated (Kappa Index). Positive and Negative Predictive
values between the history of previous dengue and the results of serological markers were
calculated. A case-control analysis was performed to assess risk factors among IgM
positive women (cases) and the outcomes of pregnancy compared to the seronegative
women (controls). Analysis was performed using SPSS 17.0 e o Epi Info 6.04. The
investigation was approved by the regional Ethical Committee and all participants signed
informed consent according to the Brazilian regulation. A total of 505 women and 505
neonates were investigated. The mean age of women was 25.8 (SD = 6.4), 83.6% of
ABSTRACT
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deliveries were between 37 and 41 weeks of pregnancy. The prevalence of IgG dengue
antibody was 53.9% (95% IC 49.3% - 58.0%) among women. Maternal antibodies were
also found in 99.2% of the offspring (Kappa index = 0.96). NS1 antigen was negative
among women and one case of DENV-2 was detected. The incidence of recent dengue
infection (IgM positivity and RT-PCR) was 8.9% (95% CI 6.6% - 11.8%) among women
and 1.6% (95% IC 0.7%-3.2%) among children. Eight neonates had IgM antibodies with
evidence of vertical DENV transmission. The positive predictive value of the previous
history of dengue related to seropositivity (IgG) was 88%. The outcomes of pregnancy
were similar among seropositive and seronegative women in the case-control analysis. In
our setting, half of the pregnant women had dengue antibodies. There was high agreement
rates between the serological markers detected among the pair of women and their
concepts. Acute dengue infection among pregnant women was not associated with the
outcomes unfavorable of pregnancies. / A pesquisa sobre a epidemiologia e patogênese dos vírus dengue durante o período
gestacional é essencial para compreender a gravidade clínica da dengue entre mulheres e
seus filhos. Postula-se que crianças nascidas de mulheres com anticorpos antidengue
podem desenvolver formas graves da doença durante a primeira exposição aos vírus
dengue. Os objetivos foram: (a) determinar prevalência e incidência da infecção de dengue
em gestantes e seus neonatos em dois hospitais públicos na cidade de Goiânia - Goiás,
Centro-Oeste Brasil, (b) avaliar o percentual de recém-nascidos com anticorpos antidengue
IgG maternos e a transmissão vertical dos DENV, (c) avaliar a associação de infecção
materna recente por DENV (IgM) com as características do parto e dos recém-nascidos.
Um estudo transversal foi realizado para avaliar marcadores de infecção recente (IgM) e
prévia (IgG) de dengue em gestantes e recém-nascidos. A pesquisa foi realizada em dois
hospitais públicos na cidade de Goiânia (1,2 milhões de habitantes), Centro-Oeste do
Brasil, de dezembro de 2009 a maio de 2010. Foram recrutadas mulheres após o parto.
Estas foram entrevistadas para coletar dados sobre infecção prévia de dengue, sintomas de
dengue durante o período gestacional, tipo de parto e desfechos na gravidez. Amostras de
sangue foram coletadas das mulheres e recém-nascidos (sangue de cordão umbilical).
Infecção prévia por dengue foi definida pela positividade sorológica de IgG (PANBIO) e
infecção recente por IgM (PANBIO). A pesquisa de antígeno NS1 e ácido nucléico viral
(RT-PCR) foram realizadas em uma subamostra das participantes que relataram sintomas
específicos de dengue em até dez dias do parto. As estimativas de prevalência e incidência
foram calculadas com seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC 95%). A
concordância entre os resultados sorológicos positivos e negativos entre os pares de
gestantes e seus conceptos foi calculada (Índice Kappa), assim como os Valores Preditivos
(positivo e negativo) entre história prévia de dengue e resultados dos marcadores
sorológicos. Uma análise do tipo caso-controle foi realizada para avaliar os fatores de risco
no desfecho da gravidez entre mulheres IgM positivo (casos) comparadas às mulheres
soronegativas (controles). A análise foi realizada usando SPSS 17.0 e Epi Info 6.04. O
estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética regional e todas as participantes assinaram o
termo de consentimento informado de acordo com a regulamentação brasileira. Um total
xiii
de 505 mulheres e 505 recém-nascidos foram investigados. A idade média das mulheres foi
25,8 (dp = 6,4), 83,6% dos partos ocorreram entre 37 e 41 semanas de gestação. A
prevalência de anticorpos antidengue IgG foi de 53,9% (IC95% 49,3% - 58,0%) entre as
mulheres. Os anticorpos maternos também foram encontrados em 99,2% dos recémnascidos
(Índice Kappa = 0,96). A pesquisa do antígeno NS1 foi negativa entre as
mulheres e um caso de DENV-2 foi detectado. A incidência de infecção recente por
dengue (IgM positivo e RT-PCR) foi de 8,9% (IC95% 6,6% - 11,8%) entre as mulheres e
1,6% (IC95% 0,7% -3,2%) entre as crianças. Oito recém-nascidos apresentaram anticorpos
IgM com evidência de transmissão vertical de DENV. O Valor Preditivo Positivo da
história prévia de dengue relacionados à soropositividade (IgG) foi de 88%. Os desfechos
da gravidez foram semelhantes entre as mulheres soropositivas e soronegativas na análise
caso-controle. Nesse estudo, metade das gestantes possuía anticorpos antidengue. Houve
altas taxas de concordância de marcadores sorológicos detectados entre os pares de
mulheres e neonatos. A infecção aguda por dengue em gestantes não foi associada com
desfechos desfavoráveis na gravidez.
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Utilização das recomendações para profilaxia de transmissão vertical do HIV / Use the recommendations of the preventive therapy antiretroviral mother to child transmission of HIVAlmeida, Bruna Lígia Ferreira 05 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-05 / The feminization of the epidemic have many consequences, among them, the
increasing number of HIV-infected children with mother to child transmission as the
main route of infection. In 2010, the Ministry of Health created the recommended
prophylaxis manual of mother to child HIV transmission and antiretroviral therapy in
pregnant women and other behaviors related to prevention of mother to child HIV
transmission. The objective of this study was to analyze if the recommendations of
the Ministry of Health as control of mother to child HIV transmission are being taken
by pregnant women and health professionals of a public maternity hospital in
Goiânia. Research conducted between March and May 2012, divided into two
stages: cross-sectional study, which consisted in the analysis of medical records of
323 HIV positive pregnant women seen at a public hospital in the State of Goiás
between years 2006 to 2011, and second it is cross-sectional study involving 25
professionals working in maternity and obstetric center of this institution. Among the
323 records analyzed, 48.9% of pregnant women were included in the age group
between 25 to 34 years old, 68.7% were single, 65.6% brown, 50.5% had study time
between 4-7 years and 74.9% were unemployed. We checked the main risks related
to mother to child HIV transmission in the 323 analyzed records. Among of the
professionals surveyed, 76% have inadequate knowledge about HIV testing in
pregnant women, 80% unaware the gestational age in what is realized elective
caesarean, 66% do not know the dose to attack AZT and the elapsed time before
child-birth, 84% do not know which method is indicated for lactation inhibition. The
data observed in our study are alarming and show gaps in care for HIV positive
pregnant women and newborns exposed, through information obtained that
contradict this practice. / Nos últimos anos houve uma mudança do perfil da epidemia do HIV/aids, chamado
por feminização da epidemia de HIV, um número crescente de mulheres em todo o
mundo estão infectadas, sendo que mulheres e meninas constituem quase metade
de todas as pessoas que vivem com vírus. A feminização da epidemia têm
numerosas consequências, dentre elas, o aumento do número de crianças
infectadas pelo HIV tendo a transmissão vertical como principal via de infecção. Em
2010, o Ministério da saúde criou o manual de Recomendações de profilaxia de
transmissão vertical do HIV e terapia antirretroviral em gestantes e as demais
condutas relacionadas a profilaxia da transmissão vertical do HIV. Assim, o objetivo
geral deste estudo foi analisar se as medidas recomendadas pelo Ministério da
Saúde como controle da transmissão vertical do HIV estão sendo adotadas por
gestantes e profissionais de saúde de uma maternidade pública de Goiânia, Goiás.
Pesquisa realizada entre março a maio de 2012, dividida em duas etapas: a primeira
trata-se de estudo transversal, que consistiu na análise de 323 prontuários de
gestantes HIV positivo atendidas em uma maternidade pública do Estado de Goiás
entre os anos de 2006 a 2011, e a segunda trata-se de um estudo transversal
envolvendo 25 profissionais atuantes na Maternidade e Centro Obstétrico desta
Instituição. Dentre o 323 prontuários analisados, 48,9% das gestantes estavam
inseridas na faixa etária entre 25 a 34 anos de idade, 68,7% eram solteiras, 65,6%
pardas, 50,5% possuíam tempo de estudo entre 4 a 7 anos e 74,9% não possuíam
vínculo empregatício. Foram verificados os principais riscos relacionados à
transmissão vertical do HIV nos 323 prontuários analisados. Dos profissionais
investigados 76% apresentam conhecimento inadequado sobre o teste anti-HIV na
gestantes, 80% desconhecem com que idade gestacional realiza-se a cesárea
eletiva, 66% não sabem a dose para ataque do AZT e o tempo utilizado antes do
parto, 84% não conhecem qual o método indicado para inibição da lactação. Os
dados observados em nosso estudo são preocupantes e evidenciam lacunas
existentes na assistência prestada às gestantes HIV positivos e RN expostos,
através de informações obtidas que contradizem essa prática.
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"Epidemiologia de fatores sociais relacionados à saúde bucal relatados pelas mães ou pelos responsáveis por crianças HIV+/Aids atendidas no HCRP" / Epidemiologic study of social factors related to oral health using answers given by HIV+ child mothers or carers followed-up on HCRP.Patrícia Lima Balbo 13 March 2006 (has links)
A entrada da mulher na causalidade da aids provocou o aumento da transmissão vertical. A assistência aos casos de aids pediátrica deve considerar o atendimento odontológico, para prevenir, promover e recuperar a saúde bucal destas crianças. O objetivo deste estudo foi abordar, de maneira descritiva/exploratória, os fatores sociais associados ao cotidiano das mães ou cuidadoras responsáveis, no que se refere aos cuidados bucais, de crianças HIV+ atendidas no HCRP. Foi realizado um estudo transversal, através de uma amostra de conveniência composta por mães/cuidadoras de crianças HIV+ que faziam acompanhamento no ambulatório da UETDI do HCRP, de maio a outubro de 2005, totalizando 50 voluntários. Uma sessão de aconselhamento sobre saúde bucal foi realizada, com todas as mães/cuidadoras individualmente, cujas informações foram coletadas através de um questionário, numa entrevista estruturada, coletando dados sobre qualidade de vida, nível socioeconômico e aspectos relacionados com a percepção, promoção e cuidados de saúde bucal. Estas informações somente foram usadas para a finalidade da pesquisa após a sessão de aconselhamento sobre saúde bucal e após o consentimento livre e esclarecido. Foi usada a metodologia do WHOQoL-bref, para avaliar os domínios de qualidade de vida (Físico, Psicológico, Social e Meio ambiente); o método CCEB foi empregado para obter uma categorização socioeconômica; e uma Escala Odontológica, que foi construída com a finalidade de mensurar os conhecimentos sobre saúde bucal deste estudo (Percepção, Promoção, Cuidados), à semelhança dos indicadores compostos. A análise estatística dos dados foi realizada pelo método multivariado de agrupamentos (análise de clusters), usando os domínios do WHOQoL-bref e da Escala Odontológica; o método de Cronbach foi usado para a verificação da consistência interna dos instrumentos; tabelas e medidas descritivas foram usadas. Do ponto de vista da qualidade de vida, foram encontrados dois grupos distintos: o grupo com melhores níveis de qualidade de vida relatarou ter menos dificuldade no atendimento odontológico, uma maior parcela de residentes em casa própria e, dentre as informantes que já haviam levado seus filhos ao dentista, foi encontrado uma menor proporção de integrantes da categoria socioeconômica mais baixa (D+E). A Escala Odontológica gerou seis grupos sendo que um dos grupos sempre se destacou por apresentar melhores níveis de satisfação com a saúde, de qualidade de vida, de percepção de necessidades e também foram os que receberam mais orientações relacionadas à saúde bucal. Os resultados deste estudo remetem à necessidade de se conhecer as demandas dos indivíduos HIV+, para adequar os serviços odontológicos dentro de programas multiprofissionais de assistência à saúde. / The inclusion of women into AIDS causality chain supported the increase of mother-to-child trasmition. The assistence to those paediatric ais cases must consider dental treatment because prevention, promotion and rehabilitation of oral health. The aim of present article was to perform a descriptive evaluation social determinants associated to motherhood experiences concerning to oral health care by HIV+ children assisted on HCRP. It was performed an transversal study using a sampleof convenience given by HIV+ children mothers or carers who were attending to therapeutic sessions on UETDI-HCRP, from may to october of 2005, in a total of 50 volunteers. One oral health couselling session was offered to every mother or carer independently when data was collect by questionnary in a strustured interview, asking questions about quality of life, socioeconomic category and informations concerned to perception, promotion and oral health care. Such data only were used by research purposes after couselling session and after their permittion. It was used WHOQoL-Bref to evaluate quality of life domains (Physical, Psychological, Social and Environment); CCEB method for brazillian socioeconomic categorization also was used; a dentistry scale was built to measure the knowledge about oral health (Perception, Promotion and Health care), likely a synthetic index. The statistical analysis of data was done by multivariate method of cluster using WHOQoL-Bref and dentistry scale domains; alpha-Cronbach method was applied to data to evaluate internal consistencies from WHOQoL-Bref, CCEB method and dentistry scale scores; tables and descriptive measures were used to resume the data. By quality of life approach, it was found two clusters: one group, whose volunteers showed the better scores of quality of life reported fewer difficulties in having oral treatments; there were more volunteers with their own house into such cluster; and, among volunteers who had already driven their children to the dentist, there were fewer people from lower income strata (D and C CCEB-class). The dentistry scale created six clusters: one cluster showed the greater percentage of positive satisfation with their own health condition, greater scores of quality of life, of needs perception and they had also advised about oral health. The results from this study emphasized the necessity of further knowledge concerning HIV+ patients demands to develop and organize oral health services according to multiprofessional programs of health assistency.
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TRAJETÓRIA DE JOVENS ADULTOS COM HIV: MEMÓRIAS E EXPERIÊNCIAS DA ADOLESCÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR / Life stories of hiv young adults: teenage memories and experiences in the school environmentFIRMINO, BARBARA REGINA 31 May 2017 (has links)
Submitted by Noeme Timbo (noeme.timbo@metodista.br) on 2017-09-11T18:54:30Z
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Previous issue date: 2017-05-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research presents the memories of young adults living with the human immunodeficiency virus (HIV), infected by vertical transmission (from birth), about their adolescence period at school. The proposed problem in the research was based on a professional experience in the Health Care area, more specifically, in the attendance to the HIV positive young and teenage public. The objectives of the study were to identify and investigate, through young adults’ memories, the experiences of positive HIV teenage students, infected by vertical transmission. Using the qualitative methodology of the Oral History, the survey was conducted at the Extension Service to HIV/AIDS Patients of the Sao Paulo University’s Medicine College’s General Hospital. Hence, eight young adults born between January/1995 and January/1998, of both sexes, with HIV through mother-to-child transmission and graduated in high school were selected to the individual interview. The theoretical basis presents: Morin, (2003), Goffman (2004), Matida and Gianna (2014), Sommerhalder (2010), Lang, Campos and Demartini (2010), Toledo (2011), Meihy e Ribeiro (2011) among others. The discussion shows ten categories where was found, through the interviewees’ narratives, how the silence about health conditions set in the educational environment. The lack of information on the subject still prevails and the stigma created around the HIV/AIDS epidemic, started in the 80s, has not been overcome yet. The life paths of these young individuals living with the human immunodeficiency virus (HIV) are part of the trajectory of the fight against the HIV/AIDS infection either in Brazil as worldwide, not only in the biological aspect, but also in the social, family and cultural areas involving the daily lives of individuals with HIV. Respondents highlighted the need for media coverage serving for HIV prevention and strong update for teachers. The conclusions aim at the presentation of the study to the advertising campaigns area of the IST Department, AIDS and Viral Hepatitis, to the DST/AIDS-SP Reference Center and Training and to the dialogue between Education and Health in the teachers’ training area. / Esta pesquisa apresenta as memórias de jovens adultos com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) pela transmissão vertical (desde o nascimento) sobre o período da adolescência na escola. O problema foi pautado sobre uma experiência profissional na área da saúde, no atendimento ao público jovem e adolescente vivendo com HIV. Os objetivos foram os de identificar e investigar, a partir das memórias de jovens adultos, as experiências de adolescentes escolares soropositivos pela transmissão vertical. Por meio da metodologia qualitativa da História Oral a pesquisa foi realizada no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes HIV/Aids do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Foram selecionados para a entrevista individual, oito jovens adultos nascidos entre janeiro/1995 até janeiro/1998, de ambos os sexos, com HIV pela transmissão vertical e com o Ensino Médio concluído. A base teórica apresenta: Morin, (2003), Goffman (2004), Matida e Gianna (2014), Sommerhalder (2010), Lang; Campos e Demartini (2010), Toledo (2011), Meihy e Ribeiro (2011) e outros de igual relevância. A discussão apresenta dez categorias com as quais, pela narrativa dos entrevistados foi possível constatar como o silêncio sobre a condição de saúde se ajustou ao meio educacional. A falta de informação sobre o tema ainda impera e o estigma criado em torno da epidemia HIV/AIDS iniciada na década de 80 ainda não foi superado. A história da vida desses jovens adultos com HIV faz parte da trajetória do combate à infecção do HIV/AIDS tanto no Brasil como no mundo, não somente no aspecto biológico, mas também nas esferas social, familiar e cultural que envolvem o cotidiano das pessoas com HIV. Os entrevistados ressaltaram a necessidade da veiculação de informações na mídia para prevenção do HIV e uma sólida atualização dos professores. As conclusões visam a apresentação do estudo à área de campanhas publicitárias do Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais, ao Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP e à interlocução da educação com a saúde na área formação dos professores
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Avaliação da implementação do projeto nascer maternidades em Pernambuco / Evaluate the implementation of the Birth Project in Pernambuco MaternitiesSousa, Maria Goretti de Godoy January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Esta dissertação visa à avaliação da implementação do Projeto Nascer Maternidades no Estado de Pernambuco, que tem como principais objetivos a redução transmissão vertical do HIV e da morbimortalidade associada à sífilis congênita. No Brasil, as medidas para a eliminação da sífilis congênita fazem parte desde longa data, da rotina do pré-natal. Em relação à infecção pelo HIV, com o advento dos achados do PACT-076 em 1994, vêm sendo implementadas em todo o território nacional, as medidas que visam a prevenção da transmissão vertical do HIV e o controle da infecção/doença materna. Entretanto, as respostas ainda são diferenciadas entre as diversas regiões do país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. O Estado de Pernambuco, situado na região Nordeste, ainda apresenta elevadas taxas de prevalência da sífilis congênita e ainda não conseguiu a redução dos níveis de transmissão vertical do HIV para patamares abaixo dos 2,0 por cento, conforme parâmetros preconizados para o país. Esses fatos motivam o desenvolvimento desse processo de avaliação, com o propósito de apontar para as necessidades que promovam o aperfeiçoamento das ações de prevenção e controle dos agravos supracitados. Inicialmente nesta dissertação são discutidos os temas relacionados à temática do estudo, através da apresentação do problema da transmissão vertical do HIV e da sífilis, as medidas para a prevenção e controle, bem como a teorização acerca da avaliação de programas. Ela está estruturada na forma de dois artigos, organizados de forma a apresentar todo o processo de desenvolvimento da avaliação do Projeto Nascer Maternidades em Pernambuco. (...)
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Sífilis em gestantes e o tratamento do parceiro sexualDallé, Jessica January 2017 (has links)
Introdução: A sífilis em gestantes é um problema de saúde pública, com casos crescentes a cada ano. O tratamento do parceiro sexual da gestante com sífilis, é de suma importância, pois a falta de tratamento deste pode invalidar todas as medidas de controle instituídas durante o cuidado pré-natal. Objetivo: Descrever a ocorrência de tratamento do parceiro sexual e avaliar fatores maternos que favorecem a realização do tratamento do parceiro sexual das gestantes com sífilis gestacional atendidas no Hospital Fêmina (HFE). Método: Estudo transversal descritivo onde foram descritos os casos de pacientes com diagnóstico de sífilis gestacional atendidas no Serviço de Obstetrícia do HFE no período de 01 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2014, e seus respectivos parceiros. A coleta de dados foi realizada através dos dados encaminhados pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Fêmina à Vigilância em Saúde do Município de Porto Alegre em sífilis, em conjunto com os prontuários das pacientes estudadas. O projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Grupo Hospitalar Conceição com protocolo de número 47914815.2.0000.5530. Resultados: Foram identificados 771 casos de sífilis em gestantes, e desses 570 não tinham informações sobre o tratamento do parceiro sexual da gestante. Dos 201 casos de gestantes com informações sobre o tratamento do parceiro sexual, 25 (12,44%) parceiros foram adequadamente tratados. Na análise univariada comparando gestantes com parceiros tratados para sífilis e não tratados, identificaram-se características associadas à ocorrência de tratamento adequado do parceiro em relação a mulheres que apresentaram sífilis gestacional: a) mais de oito anos de estudo (p=0.022), b) acompanhamento pré-natal adequado (p=0.010) e diagnóstico da sífilis no pré-natal (p=0.003). Conclusão: Escolaridade, diagnóstico precoce de sífilis, e a realização de pré-natal adequado parecem ser fatores determinantes para o adequado tratamento do parceiro e prevenção da transmissão vertical da doença. / Introduction: Syphilis in pregnant women is a public health problem, with increasing cases each year. Treatment of the sexual partner of the pregnant women with syphilis is very important because the lack of treatment may invalidate all control measures imposed during prenatal care. Objective: to describe the occurrence of treatment of the sexual partner and evaluate maternal factors that favor the realization of the treatment of the sexual partner of pregnant women with gestational syphilis treated in Hospital Fêmina. Method: This is a cross-sectional descriptive study, in which were described the cases of patients diagnosed with gestational syphilis in the Obstetrics Department of Hospital Fêmina, and their partners, from January 1st 2007 to December 31st 2014. Data collection was done through the data sent by the Department of Infection Control to Department of Health Surveillance of Porto Alegre in syphilis, along with the records of patients. Ethical principles will be were respected. The project had approval of the ethics committee of Grupo Hospitalar Conceição under protocol number 47914815.2.0000.5530. Results: 771 cases of syphilis in pregnant women were identified. No information on the treatment of the sexual partners was available in 570 of these cases. Among the 201 cases presenting information about the partners treatment, 25 (12.44%) of them were adequately treated. In the univariate analysis comparing women whose partners were treated for syphilis with those untreated demonstrates the associated characteristics as: a) more than eight years of study (p =0.022); b) adequate prenatal care (p= 0.010) and diagnosis of syphilis in prenatal care (p= 0.003). Conclusion: The years of study, the early diagnosis of syphilis and an adequate prenatal care appear to be determining factors for appropriate partner treatment and prevention of the vertical transmission of the disease.
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