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Fatores associados à transmissão maternoinfantil do vírus da imunodeficiência humana (HIV) em crianças assistidas em uma unidade de referência no Recife de 2000 a 2009

GOUVEIA, Pedro Alves da Cruz 29 February 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T14:11:34Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Mest.PedroGouveia.pdf: 1031644 bytes, checksum: bf02becfc8546b95c22de31e208afac1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T14:11:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Mest.PedroGouveia.pdf: 1031644 bytes, checksum: bf02becfc8546b95c22de31e208afac1 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Pernambuco. No Brasil utiliza-se protocolo para eliminação da transmissão materno-infantil do HIV com eficácia mundialmente reconhecida, porém há incapacidade de aplicação do mesmo em sua plenitude em algumas regiões do país. Infecção pelo HIV em crianças permanece um problema de saúde pública. Este estudo tem como objetivo determinar a taxa de transmissão materno-infantil do HIV e identificar os fatores de risco em uma unidade de referencia do Recife. Foi realizado estudo de coorte retrospectivo no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira de 2000 a 2009 com 1200 crianças expostas ao HIV. Realizou-se análise de regressão logística uni e multivariada das características maternas, periparto e de medidas preventivas para identificar fatores de risco para a transmissão materno-infantil do HIV. A taxa de transmissão foi de 9,16% (IC95%: 7,4-10,9). Os seguintes fatores de risco permaneceram independentemente associados à transmissão: não utilizar antirretroviral durante a gestação (OR 7,84; IC 95% 4,1-15); parto vaginal (OR 2,02; IC 95% 1,2-3,4); prematuridade (OR 2,49; IC 95% 1,3-4,7); aleitamento materno (OR 2,58; IC 95% 1,4-4,6). A taxa de transmissão materno-infantil do HIV encontrada é inadmissivelmente alta, já que no Brasil há gratuidade das medidas preventivas, como antirretroviral e aleitamento artificial. Identificação precoce das gestações expostas e instituição de medidas preventivas em tempo hábil são os principais desafios para o controle da transmissão maternoinfantil, visto que a ausência de antirretroviral para as gestantes foi o fator de risco com medida de associação de maior magnitude. Enquanto algumas regiões do país encontraram sucesso no controle de fatores que causam transmissão periparto e pós-natal, em Pernambuco o aleitamento materno e a via de parto permanecem como determinantes da transmissão do HIV.
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Validação de teste rápido dual path plataform (dpp®) sífilis biomanguinhos em pacientes obstétricas internadas nas maternidades públicas e filantrópicas do Recife

ROMAGUERA, Luciana Maria Delgado 22 February 2017 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-11T20:08:44Z No. of bitstreams: 1 TESE Luciana Maria Delgado Romaguera.pdf: 2877691 bytes, checksum: 96a6ac4848e08a67d1bf48bfaeaa461d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-11T20:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Luciana Maria Delgado Romaguera.pdf: 2877691 bytes, checksum: 96a6ac4848e08a67d1bf48bfaeaa461d (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / CAPES / CNPQ / Testes não treponêmicos, como o “Veneral Disease Research Laboratory”(VDRL), podem apresentar muitos falso negativos e baixa reprodutibilidade. Em locais de recursos limitados também não permitem diagnóstico e tratamento precoces. Nestes, os testes rápidos (TRs) apresentaram maior número de gestantes diagnosticadas e tratadas e maior redução de sífilis congênita (quando utilizados na primeira consulta de pré-natal com simultâneo tratamento da gestante). Este estudo validou o TR DPP® Sífilis e comparou a sua performance com a do VDRL em pacientes obstétricas internadas em maternidades públicas e filantrópicas do Recife-PE, em relação a um padrão de referência (PR) da pesquisa para diagnóstico da sífilis. Metodologia: a seleção foi pelo VDRL realizado nas maternidades. Ingressaram todas as pacientes internadas com VDRL (+) e uma a duas internadas com VDRL (-) imediatamente após. Todas as participantes realizaram pela pesquisa o DPP e os testes do PR: imunoenzimático (ELISA) + hemaglutinação (TPHA) e absorção de anticorpos treponêmicos fluorescente (FTA-ABS) quando ELISA e TPHA discordantes. Resultados: Foram analisadas 1228 pacientes. O DPP® apresentou sensibilidade de 92,9% (IC 95% 90,2-95), especificidade de 99,2% (98,3-99,6), razão de verossimilhança (+) de 120 (86,6-166,5), (-) de 0,07 (0,07-0,08) e “odds ratio” de 1686 (699,4-4065). Os valores preditivos (+) e (-) corrigidos pela prevalência real de sífilis gestacional da população foram 73,9% (70,1-77,3) e 99,8% (99,8-99,9). Porém, a sensibilidade do TR foi significantemente inferior nas pacientes PR (+) / VDRL (-) (39%: 25,66-54,3) que nas com PR (+) / VDRL (+) < 1:8 (97,1%: 93,5-98,8) e ≥ 1:8 (99,1%: 96,7-99,7). Na comparação com o VDRL, O DPP® apresentou maior razão de verossimilhança (+) e “odds ratio” nas duas maternidades em que foi possível a comparação, melhor especificidade em todas e melhor sensibilidade e razão de verossimilhança (-) em cinco, no geral sem significância estatística. O VDRL apresentou maior variação de sensibilidade e especificidade nas maternidades, no geral com significância estatística. Foi observado queda na sensibilidade do TR nas pacientes PR (+) / VDRL (-) nas maternidades em que os cálculos foram possíveis, porém com pequena casuística impedindo extrapolações conclusivas. Conclusão: o DPP® Sífilis apresentou boa performance, porém com sensibilidade diretamente relacionada à prevalência de PR (+) /VDRL (+) (sífilis ativa). Portanto, a seleção nas maternidades pelo VDRL superestimou a real prevalência de sífilis da população estudada, superestimando também a sensibilidade do DPP®, ficando a real entre 39 e 92,9%. Em comparação com o VDRL, o DPP® apresentou melhor performance e menor variação de sensibilidade e especificidade, no geral sem significância estatística. A execução do VDRL pelas maternidades e do DPP® pela pesquisa pode ter superestimado a performance do TR. A baixa sensibilidade do TR em populações com baixa prevalência de sífilis ativa não inviabiliza (a princípio) o seu uso, uma vez que são indicados em áreas de recursos limitados, com grande prevalência de sífilis ativa. Os ganhos em diagnóstico e tratamento oportunos de gestantes e redução de sífilis congênita ocorrerão se uso compulsório do TR com tratamento da gestante na primeira consulta de pré-natal. / Non-treponemal tests (NTTs), like the Veneral Disease Research Laboratory (VDRL), can present many false (-) and low reproducibility. In limited resources, it’s also unable to allow early diagnosis and treatment. In this places, the rapid tests (RTs) present the highest number of pregnant women diagnosed and treated and the greater reduction of congenital syphilis (when done at the first prenatal visit with simultaneous pregnant women treatment). This study validated the TR DPP® Sífilis and compared his performance with the VDRL in obstetric patients hospitalized in public and philanthropic maternity hospitals in Recife-PE, in relation to the reference standard (RS) of the research syphilis diagnosis. Methodology: the selection was done by VDRL performed in the maternity hospitals. All hospitalized patients with VDRL (+) and one to two hospitalized with VDRL (-) admitted immediately after were ingressed. All participants performed by the research the DPP and the tests from the RS: immunoenzymatic (ELISA) + haemagglutination (TPHA) and fluorescent treponemal antibody absorption (FTA-ABS) when TPHA and ELISA were discordants. Results: 1228 patients were analyzed. The DPP® showed sensitivity of 92.9% (95% CI 90.2-95), specificity of 99.2% (98.3-99.6), likelihood (+) ratio of 120 (86,6-166.5), likehood (-) ratio of 0.07 (0.07-0.08) and odds ratio of 1686 (699.4-4065). Predictive values (+) and (-) corrected by the real prevalence of gestational syphilis study population were 73.9% (70.1-77.3) and 99.8% (99.8-99.9). However, the sensitivity of RT was significantly lower in RS (+) / VDRL (-) patients (39%: 25.66-54.3) than RS (+) / VDRL (+) < 1:8 (97.1%: 93.5 -98.8) and ≥ 1:8 (99.1%: 96.7-99.7) patients. In the comparison with the VDRL, DPP ® showed a greater likelihood ratio (+) and odds ratio in the two maternity hospitals where the comparison was possible, better specificity in all of them and better sensitivity and likelihood (-) ratio in five of them, generally without statistical significance. The VDRL present greater sensitivity and specificity variation, generally with statistical significance. There was also a decrease in the sensitivity of RT in RS (+) / VDRL (-) patients in the maternity hospitals where the calculations were possible, but the small casuistry preventing conclusive extrapolations. Conclusion: The DPP ® Sifilis showed good performance, but sensitivity directly related to the prevalence of RS (+) with VDRL (+) (active syphilis). Therefore, the selection by VDRL overestimated the real syphilis prevalence of the study population, overestimating the sensitivity of 92.9% of the DPP®, being the real test sensitivity between 39 and 92.9%. Compared to VDRL, the RT showed better performance and lower sensitivity and specificity variation, generally without significance. The execution of VDRL by maternity hospitals and DPP® by research may have overestimated the RT performance. The low RT sensitivity in low prevalence of active syphilis populations doesn’t make the test unfeasible (at first), since it’s indicated in limited resources, with high prevalence of active syphilis. The gains in the timely diagnosis and treatment of pregnant women with reduction of congenital syphilis will occur if the RT is used compulsorily, with treatment during the first prenatal visit.
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Fatores associados à transmissão maternoinfantil do vírus da imunodeficiência humana (HIV) em crianças assistidas em uma unidade de referência no Recife de 2000 a 2009

GOUVEIA, Pedro Alves da Cruz 31 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9501_1.pdf: 1031932 bytes, checksum: 21cb7d3b5e476df98248b5def633777c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 / No Brasil utiliza-se protocolo para eliminação da transmissão materno-infantil do HIV com eficácia mundialmente reconhecida, porém há incapacidade de aplicação do mesmo em sua plenitude em algumas regiões do país. Infecção pelo HIV em crianças permanece um problema de saúde pública. Este estudo tem como objetivo determinar a taxa de transmissão materno-infantil do HIV e identificar os fatores de risco em uma unidade de referencia do Recife. Foi realizado estudo de coorte retrospectivo no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira de 2000 a 2009 com 1200 crianças expostas ao HIV. Realizou-se análise de regressão logística uni e multivariada das características maternas, periparto e de medidas preventivas para identificar fatores de risco para a transmissão materno-infantil do HIV. A taxa de transmissão foi de 9,16% (IC95%: 7,4-10,9). Os seguintes fatores de risco permaneceram independentemente associados à transmissão: não utilizar antirretroviral durante a gestação (OR 7,84; IC 95% 4,1-15); parto vaginal (OR 2,02; IC 95% 1,2-3,4); prematuridade (OR 2,49; IC 95% 1,3-4,7); aleitamento materno (OR 2,58; IC 95% 1,4-4,6). A taxa de transmissão materno-infantil do HIV encontrada é inadmissivelmente alta, já que no Brasil há gratuidade das medidas preventivas, como antirretroviral e aleitamento artificial. Identificação precoce das gestações expostas e instituição de medidas preventivas em tempo hábil são os principais desafios para o controle da transmissão maternoinfantil, visto que a ausência de antirretroviral para as gestantes foi o fator de risco com medida de associação de maior magnitude. Enquanto algumas regiões do país encontraram sucesso no controle de fatores que causam transmissão periparto e pós-natal, em Pernambuco o aleitamento materno e a via de parto permanecem como determinantes da transmissão do HIV
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Projeto transmissão vertical zero: expectativas e ações de pais soropositivos para o HIV à espera do diagnóstico do filho / Zero vertical transmission project: HIV seropositive parents\' expectations and actions while waiting for their child\'s diagnosis

Almeida, Janie Maria de 28 March 2008 (has links)
O trabalho realizado pelo Projeto Transmissão Vertical Zero de Sorocaba, SP, e o elevado número de crianças expostas ao vírus da aids, no país, motivaram a realização deste estudo quanti-qualitativo que teve como objetivo geral compreender a vivência da mãe-pai enquanto aguardam o diagnóstico definitivo do lactente exposto à transmissão vertical do HIV. Esta pesquisa teve como referencial teórico a Antropologia Médica e a Narrativa como referencial metodológico. Os dados foram coletados em 2006. O momento quantitativo do estudo constou de caracterização das gestantes matriculadas no citado Projeto, no período de 1998 a 2004. O momento qualitativo contou com a participação de 11 mães e sete pais de lactentes expostos ao HIV. Os dados nessa fase foram coletados por meio de técnica projetiva (colagem) com gravação dos relatos sobre o sentido atribuído à construção. Com o tratamento dos dados qualitativos, emergiram seis temas: Sentimentos de esperança e confiança; ansiedade e expectativa; Espiritualidade e Religiosidade; Apoio; Preocupação com a saúde do filho; Preconceito e Fazendo analogia, que possibilitaram identificar as expectativas e as ações adotadas pelos pais enquanto aguardavam a confirmação do diagnóstico da criança. Os resultados mostraram que a vivência do núcleo familiar é marcada por intensa mobilização de sentimentos, preocupação com a saúde da criança e crença no tratamento. O preconceito e o estigma à aids revelaram-se como principais fontes estressoras, acarretando sofrimento e sentimento de culpa, que exigem empenho dos pais para se adaptarem ao Enfrentamento a cada nova situação cotidiana. Portanto, o Enfrentamento emergiu como tema central e mostrou que o cotidiano do binômio mãe-pai é vivido com ambigüidade de sentimentos. A tolerância às adversidades e aos transtornos é motivada pela afetividade e dedicação ao filho. A maneira de encarar e resistir ao infortúnio constituiu-se no Enfrentamento que gera atitudes paliativas ou de afastamento do convívio social, representadas pela busca de apoio espiritual e religioso, e também suporte social. Para os binômios atendidos no Projeto Transmissão Vertical Zero, o principal sustentáculo do Enfrentamento diante da indefinição do diagnóstico do filho é representado pela fé religiosa e pela crença em um Ser superior. As implicações destes achados são importantes para a enfermagem, que pode implementar cuidados culturalmente embasados, com a possibilidade de intervenções mais adequadas à clientela / The work carried out by the Zero Vertical Transmission Project in Sorocaba, SP, and the high number of children exposed to the aids virus in the country motivated this quantitative/qualitative study whose general objective is to understand the experience the parents live while waiting for the definite diagnosis of the infant exposed to the HIV vertical transmission. This research had the Medical Anthropology as theoretical reference and the Narrative as methodological reference. The data were collected in 2006. The study quantitative moment was when we characterized the pregnant women enrolled in the above mentioned project, from 1998 to 2004. The qualitative moment counted on the participation of 11 mothers and 7 fathers of infants exposed to the HIV. The data in this phase were collected through the projective technique (collage) with recording of the reports about the meaning attributed to the construction. When treating the qualitative data, six topics came up : Hope and confidence feelings; Anxiety and expectation; Spirituality and religiosity; Support; Concerns about the child\'s health; Prejudice and Making an analogy, which enabled us to identify the expectations and actions adopted by the parents while waiting for the child\'s diagnosis confirmation. The results showed that the family nucleus experience is characterized by an intense mobilization of feelings, concern about the child\'s health and belief in the treatment. The prejudice and stigma to aids turned out to be the main stressful sources, causing suffering and a sense of guilt that the parents have to struggle against to adjust to the Coping in each daily new situation. Therefore, the Coping came up as the central theme and showed that the daily life of the binomial mother-father is lived with ambiguity of feelings. Accepting the adversity and the disorders is motivated by the affection and dedication to the child. The way to face and withstand the misfortune made up the Coping that generates palliative attitudes or social isolation, represented by the search for spiritual and religious support, besides the social support. For the binomial attended in the Zero Vertical Transmission Project, the main strength for the Coping while the child\'s diagnosis is not defined is represented by the religious faith and by the belief in a Superior Being. These findings\' implications are important for the nursing which may implement a care based on the culture, with the possibility of interventions more suitable to the customers
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Estudo evolutivo das crianças expostas ao HIV e notificadas pelo núcleo de vigilância epidemiológica do HCFMRP-USP / Evolutive study of children exposed to HIV and notified by the Nucleus of Epidemiological Surveillance of HCFMRP-USP

Silva, Adriana Nunes Fernandes da 23 December 2004 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução de crianças nascidas de mães positivas para o HIV ou com AIDS no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, durante o período compreendido entre 1986 e 2001. Foram levantadas informações relativas a profilaxia pré-natal e da criança ao nascer, assim como à reversão sorológica, soropositividade e sobrevida. Dos 680 participantes, 67 (9,8%) se infectaram, 520 (76,5%) não se infectaram e 93 (13,7%) ficaram sem informação devido ao abandono de seguimento. Profilaxia durante a gestação ocorreu em 144 mulheres com o uso de uma droga (21,2%) e em 77 com a utilização de duas ou mais drogas (11,3%), não tendo se verificado em 459 gestantes (67,5%). Entre os recém nascidos, 205 (30,1%) receberam apenas AZT, 134 (19,7%) foram medicados com AZT+SMX/TMP e 341 (50,1%) não foram tratados. Ocorreu óbito de 39 crianças (5,7%), com 559 (82,2%) tendo permanecido vivas e 82 (12,0%) cuja informação foi perdida. O percentual de óbito foi consideravelmente mais elevado entre os que não receberam profilaxia (9,7%), em relação aos que receberam apenas AZT (2,9%). Não se verificou nenhuma morte entre as 134 crianças em uso AZT+SMX/TMP. As proporções de óbitos variaram de acordo com o tempo, atingindo 9,5% no período pré-profilaxia (1986/1995) e caindo para 2,7% entre os anos de 1996 e 2001. Entre os 67 indivíduos infectados pelo HIV foram verificadas 22 mortes (33,8%), valor muito superior ao encontrado entre os 520 não infectados, nos quais ocorreram apenas 4 óbitos (0,8%). Os tempos medianos de reversão sorológica foram iguais a 589 dias para os nascidos de 1986 a 1995, e 451 dias, para os que nasceram no período 1996 a 2001. As curvas de sobrevivência demonstraram o evidente favorecimento dos indivíduos que foram submetidos a algum tipo de profilaxia, indicando que a intervenção terapêutica trouxe ganhos inquestionáveis para os recém nascidos de gestantes positivas para o HIV ou com AIDS. / The objective of the present study was to evaluate the evolution of children born to HIV-positive mothers or mothers with AIDS at the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, during the period from 1986 to 2001. Information was obtained about prenatal prophylaxis and infant prophylaxis at birth, and about serologic reversal, seropositivity and survival. Of the 680 participants, 67 (9.8%) were infected, 520 (76.5%) were not infected, and no information was available for 93 (13.7%) infants who were lost to follow-up. Prophylaxis during pregnancy occurred in 144 women with the use of mono prophylaxis (21.2%) and in 77 with the use of two or more drugs (11.3%), and 459 (67.5%) received no prophylaxis. Among the newborns, 205 (30.1%) received only AZT, 134 (19.7%) were medicated with AZT+SMX/TMP, and 341 (50.1%) had not carried trough prophylaxis. Thirty-nine children died (5.7%), 559 (82.2%) continued to live, and for 82 (120%) the information was lost. The death rate was considerably more elevated among the children who did not receive prophylaxis (9.7%) compared to those who received only AZT (2.9%). No death occurred among the 134 children had prophylaxis with AZT+SMX/TMP. Death rates varied according to time, reaching 9.5% during the preprophylaxis period (1986/1995) and falling to 2.7% between 1996 and 2001 Twenty-two deaths occurred among the 67 HIV-infected individuals (33.8%), a much higher value than detected among the 520 non-infected individuals (4 deaths, 0.8%). The median times for serological reversal were 589 days for the infants born between 1986 and 1995 and 451 days for those born from 1996 to 2001. The survival curves demonstrated an evident favoring of individuals submitted to some type of prophylaxis, indicating that therapeutic intervention has brought unquestionable gains for infants born to HIV-positive mothers or mothers with AIDS.
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Avaliação da diversidade microbiana intestinal de populações naturais do mosquito aedes aegypti

Jarusevicius, Jaqueline. January 2018 (has links)
Orientador: Jayme Augusto de Souza Neto / Resumo: Aedes aegypti (Ae. aegypti) é o principal vetor de dengue e é também responsável por transmitir outras arboviroses de importância em saúde pública, como as febres zika e chikungunya. Devido a falhas no controle da transmissão destas arboviroses, que tem como base a eliminação do mosquito vetor, o Brasil é um país endêmico para a dengue e a cada ano nos deparamos com epidemias cada vez mais graves. Ao se alimentar de sangue humano infectado o primeiro local de interação do vírus com o organismo do mosquito é o intestino. Além das respostas imunológicas antivirais para conter a infecção, neste ambiente também está presente a microbiota intestinal do mosquito, um importante modulador na infecção de patógenos. Compreender como a microbiota intestinal de mosquitos é definida e se modifica em uma determinada população é de grande interesse uma vez que isso pode elucidar a relação entre mosquitos e seus organismos simbiontes, e consequentemente auxiliar em processos de paratransgênese. A principal forma de aquisição das bactérias intestinais é através do contato com o ambiente, mas outros mecanismos como transmissão transestadial e vertical também devem influenciar no estabelecimento da microbiota intestinal. Neste estudo, nós analisamos a composição da microbiota intestinal de mosquitos Ae. aegypti de uma população de campo, coletados na cidade de Botucatu, SP, através do sequenciamento em larga escala da região hipervariavel V4 do gene 16S rRNA, e acompanhamos como esta composição... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Iniciação sexual de mulheres jovens vivendo com HIV/Aids no município de São Paulo / Sexual Initiation of young women living with HIV/Aids in the city of São Paulo

Silva, Raquel Zanelatto Alves da 15 December 2017 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo examinar especificidades no processo de iniciação sexual de jovens mulheres vivendo com HIV. Utilizaram-se dados do estudo transversal GENIH: gênero e infecção pelo HIV, com amostra probabilística, que entrevistou mulheres de 18 a 49 anos, usuárias dos serviços públicos de saúde no município de São Paulo. Analisaram-se variáveis referentes às características sociodemográficas, à primeira relação sexual e às trajetórias reprodutivas das jovens de 18 a 24 anos: 130 mulheres vivendo com HIV/Aids (MVHA) e 257 mulheres não vivendo com HIV/Aids (MNVHA). As MVHA foram estratificadas em infectadas por transmissão vertical (TV) e infectadas por outras vias (OV). Observou-se associação (p<0,05) entre iniciação sexual tardia e ser infectada por TV, possuir religião, ter cursado ensino médio completo ou mais e não ter feito uso de drogas na vida. As jovens infectadas por outras vias iniciaram-se mais cedo do que as demais, com parceiros bem mais velhos e relataram menor uso de preservativo na primeira relação sexual. Há diferenças significativas entre os grupos com relação ao tempo de vida sexual ativa, conjugalidade, número de gestações e aborto. Apesar de mais tardias, jovens infectadas por transmissão vertical (TV) apresentaram menor intervalo entre a primeira relação sexual e a primeira gravidez do que as demais, logo o adiamento do início da vida sexual não implica na postergação da trajetória reprodutiva. A multiplicidade de trajetórias sexuais e reprodutivas evidencia a diversidade de intercâmbios entre as experiências de socialização que se dão no âmbito da escola, família, trabalho e demais instituições a que as jovens pertencem. O processo de iniciação sexual das jovens vivendo com HIV carrega marcas das hierarquias de gênero que modulam a socialização juvenil / The present dissertation aimed at examining the specificities of the sexual initiation process of young women living with HIV. Data from the cross-sectional study called GENIH: Gender and HIV infection were used. A probabilistic sample included interviewing women aged 18-49, who were users of the public health services in the city of São Paulo. Variables relating to sociodemographic characteristics, first sexual intercourse, and reproductive trajectories of young women aged 18-24 130 women living with HIV (WLHIV) and 257 not living with HIV (WNLHIV) were analysed. The WLHIV were stratified either by vertical transmission infection (VT) or by other routes infection (OR). Association (p<0,05) between late sexual initiation and getting infected by (VT), having a religion, having attended high school or college, not having used drugs was noticed. Young women who got infected by other routes had an earlier initiation than the others, with significantly older partners, and reported less frequent use of condoms in the first sexual intercourse. There are significant differences between the groups concerning active sexual life length, conjugality, number of pregnancies and abortions. Though having a later initiation, young women infected by VT reported shorter time span between the first sexual intercourse and the first pregnancy than the others. Therefore the postponement of the sexual initiation does not imply in postponing the reproductive trajectory. The multiplicity of sexual and reproductive trajectories shows the diversity of interchanges among socializing experiences that take place in the context of school, family, work place and other institutions to which the young women belong. The process of sexual initiation of young women living with HIV is marked by the gender hierarchy that shapes the youth socialization
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Estudo evolutivo das crianças expostas ao HIV e notificadas pelo núcleo de vigilância epidemiológica do HCFMRP-USP / Evolutive study of children exposed to HIV and notified by the Nucleus of Epidemiological Surveillance of HCFMRP-USP

Adriana Nunes Fernandes da Silva 23 December 2004 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução de crianças nascidas de mães positivas para o HIV ou com AIDS no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, durante o período compreendido entre 1986 e 2001. Foram levantadas informações relativas a profilaxia pré-natal e da criança ao nascer, assim como à reversão sorológica, soropositividade e sobrevida. Dos 680 participantes, 67 (9,8%) se infectaram, 520 (76,5%) não se infectaram e 93 (13,7%) ficaram sem informação devido ao abandono de seguimento. Profilaxia durante a gestação ocorreu em 144 mulheres com o uso de uma droga (21,2%) e em 77 com a utilização de duas ou mais drogas (11,3%), não tendo se verificado em 459 gestantes (67,5%). Entre os recém nascidos, 205 (30,1%) receberam apenas AZT, 134 (19,7%) foram medicados com AZT+SMX/TMP e 341 (50,1%) não foram tratados. Ocorreu óbito de 39 crianças (5,7%), com 559 (82,2%) tendo permanecido vivas e 82 (12,0%) cuja informação foi perdida. O percentual de óbito foi consideravelmente mais elevado entre os que não receberam profilaxia (9,7%), em relação aos que receberam apenas AZT (2,9%). Não se verificou nenhuma morte entre as 134 crianças em uso AZT+SMX/TMP. As proporções de óbitos variaram de acordo com o tempo, atingindo 9,5% no período pré-profilaxia (1986/1995) e caindo para 2,7% entre os anos de 1996 e 2001. Entre os 67 indivíduos infectados pelo HIV foram verificadas 22 mortes (33,8%), valor muito superior ao encontrado entre os 520 não infectados, nos quais ocorreram apenas 4 óbitos (0,8%). Os tempos medianos de reversão sorológica foram iguais a 589 dias para os nascidos de 1986 a 1995, e 451 dias, para os que nasceram no período 1996 a 2001. As curvas de sobrevivência demonstraram o evidente favorecimento dos indivíduos que foram submetidos a algum tipo de profilaxia, indicando que a intervenção terapêutica trouxe ganhos inquestionáveis para os recém nascidos de gestantes positivas para o HIV ou com AIDS. / The objective of the present study was to evaluate the evolution of children born to HIV-positive mothers or mothers with AIDS at the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, during the period from 1986 to 2001. Information was obtained about prenatal prophylaxis and infant prophylaxis at birth, and about serologic reversal, seropositivity and survival. Of the 680 participants, 67 (9.8%) were infected, 520 (76.5%) were not infected, and no information was available for 93 (13.7%) infants who were lost to follow-up. Prophylaxis during pregnancy occurred in 144 women with the use of mono prophylaxis (21.2%) and in 77 with the use of two or more drugs (11.3%), and 459 (67.5%) received no prophylaxis. Among the newborns, 205 (30.1%) received only AZT, 134 (19.7%) were medicated with AZT+SMX/TMP, and 341 (50.1%) had not carried trough prophylaxis. Thirty-nine children died (5.7%), 559 (82.2%) continued to live, and for 82 (120%) the information was lost. The death rate was considerably more elevated among the children who did not receive prophylaxis (9.7%) compared to those who received only AZT (2.9%). No death occurred among the 134 children had prophylaxis with AZT+SMX/TMP. Death rates varied according to time, reaching 9.5% during the preprophylaxis period (1986/1995) and falling to 2.7% between 1996 and 2001 Twenty-two deaths occurred among the 67 HIV-infected individuals (33.8%), a much higher value than detected among the 520 non-infected individuals (4 deaths, 0.8%). The median times for serological reversal were 589 days for the infants born between 1986 and 1995 and 451 days for those born from 1996 to 2001. The survival curves demonstrated an evident favoring of individuals submitted to some type of prophylaxis, indicating that therapeutic intervention has brought unquestionable gains for infants born to HIV-positive mothers or mothers with AIDS.
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo HIV em população de indivíduos testados em centros de aconselhamentos do sul do Brasil

Barcellos, Nêmora Tregnago January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Características clínicas e epidemiológicas do adulto contagiante da criança com tuberculose

Lima, João Antônio Bonfadini January 2003 (has links)
Introdução - A tuberculose é responsável na criança por casos de maior gravidade e de evolução rápida. As estratégias de controle desta doença na faixa pediátrica freqüentemente esbarram na incerteza diagnóstica. Por isso, a história epidemiológica de um adulto contagiante é fundamental na suspeita diagnóstica com vista à proposta terapêutica. Objetivo - Procurou-se determinar o perfil do adulto contagiante da criança com tuberculose identificada na rede pública de saúde. Local - Rede pública de saúde do município de Porto Alegre Delineamento - Estudo de casos Resultados - No período de 20 de julho de 2001 a 10 de agosto de 2002 foram selecionadas 50 crianças com média de idade de 76 meses, 60% do sexo feminino. A maioria das crianças (65%) apresentava formas pulmonares, fez o diagnóstico a nível hospitalar , vivia em famílias com 6 pessoas e renda familiar inferior a 2 salários mínimos regionais. A coinfecção pelo HIV foi identificada em 25% dos pacientes que realizaram teste de ELISA. Mais da metade das crianças freqüentava regularmente outro local além de sua residência. Um terço das crianças apresentava peso menor que o percentil 10 para a idade. O teste tuberculínico foi de bom rendimento, sendo reator forte em 67% dos pacientes. O indivíduo contagiante foi identificado em 78% dos casos, sendo principalmente do sexo masculino (56%), com idade média de 32 anos e na maioria das vezes um parente (79%), pai e mãe principalmente. Neste grupo de adultos, a co-infecção pelo HIV foi identificada em 43% dos testados. Mais de dois terços dos adultos contactantes foram diagnosticados após a criança doente, no processo de investigação do contato. Conclusão - Os familiares das crianças continuam, em Porto Alegre, a serem os prováveis contagiantes de crianças com tuberculose, dentre estes principalmente os pais. A co-infecção pelo HIV é um importante achado tanto na criança, quanto no adulto. È necessária uma reavaliação das rotinas de investigação e tratamento da infecção latente em crianças, pois muitos adultos contagiantes estão sendo diagnosticados a partir da identificação de uma criança doente.

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